NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 25/09

[Bruno3429]

Guerreiros do Minho vencem em Tondela
Joana Russo Belo

Um presente de Ricardo Costa, em forma de auto-golo, ofereceu ao SC Braga a reviravolta diante do Tondela e três pontos determinantes que permitiram à equipa de Abel Ferreira saltar para o quinto lugar da I Liga. Diante de um Tondela ainda à procura da primeira vitória em casa, os bracarenses voltaram a sofrer primeiro, a ter de correr atrás do prejuízo para dar a volta à desvantagem, num jogo em que vale bem mais pelo resultado, do que pela exibição. Aliás, exigia-se bem mais a um SC Braga em superioridade numérica desde os quatro minutos...

História do encontro fica marcada por dois erros colossais da equipa de Pepa: técnico estreou o lateral Fahd Moufi, mas o marroquino primeiro perdeu a bola para Paulinho e depois acabou por derrubá-lo quando o avançado seguia isolado. Árbitro Tiago Martins não teve dúvidas e mostrou vermelho directo. Estavam jogados quatro minutos.
O Tondela tentou reorganizar-se após a expulsão, baixou as linhas, mas, mesmo assim, conseguiu equilibrar a posse de bola e chegou de forma surpreendente ao golo, num tiro de Murilo do meio da rua, perante a passividade de todo o sector defensivo dos guerreiros. Matheus estava mal posicionado e foi traído.

Até então, o melhor que o SC Braga tinha conseguido foi um remate de Sequeira ao poste. Depois do golo, a equipa tentou tomar as rédeas da partida, foi chegando à área, primeiro por Rosic e depois Vukcevic, adivinhando-se o empate. Que surgiu ao cair do pano para intervalo, após passe longo de Sequeira. Raúl Silva cabeceou na área e Hassan aparece ao segundo poste a encostar para o golo. Avançado sacrificou-se, quando o lance já parecia perdido e embateu contra o poste.

O segundo tempo começou da pior maneira para a equipa da casa, que viu Ricardo Costa oferecer a vitória ao SC Braga, logo nos segundos iniciais. Fransérgio cabeceou à barra, o central tentou aliviar, chutou para onde estava virado, acertando na própria baliza. Lance caricato do experiente jogador.

O golo embalou o SC Braga, mas o Tondela também não baixou os braços, com o jogo vivo até ao final. Houve tempo para a estreia de Dyego Sousa na Liga e para um remate de André Horta, ligeiramente por cima.

Abel Ferreira: "Tenho de ser intelectualmente honesto e valorizar o resultado"

Valeu mais o resultado, do que a exibição. "É exactamente isso. Tenho de ser intelectualmente honesto e valorizar o resultado. O positivo que levamos daqui é o resul- tado, porque era imperioso vencer aqui em Tondela", começou por sublinhar Abel Ferreira, no final do encontro da 7.ª jornada da I Liga.
O treinador do SC Braga lembra que "a equipa tem sofrido uma carga de intensidade de elevada exigência" e revelou o que disse aos jogadores: "disse-lhes que seria o jogo mais difícil, pelas dificuldades que o adversário ia criar".

Depois da exibição menos conseguida, da reviravolta e de um auto-golo a dar a vitória, "há que fazer as três perguntas mágicas: perceber o que o jogo significou para nós; o que vamos aprender e o que vamos fazer no próximo", frisou.
"Tenho de valorizar o resultado é importante, porque vivemos de pontos, de facto hoje [ontem] não fizemos uma boa partida", admitiu o treinador arsenalista.

Quanto ao jogo, "entrámos bem, pressionantes, aos quatro minutos estamos em vantagem numérica e não conseguimos explicar como sofremos um golo primeiro". "Sabíamos que o adversário ia baixar as linhas e fomos atrás do empate, fizemos o 1-2 e depois deixámos de fazer o que tínhamos de fazer, felizmente correu bem, mas ficámos a jeito, porque numa bola parada e num ressalto podíamos ter sido bastante penalizados".

Abel destaca o facto de serem a equipa com mais jogos, "temos utilizado todos os jogadores e, na quinta-feira, vamos ter outro jogo de intensidade máxima, técnica tática e psicológica".

Correio do Minho

[Bruno3429]

Reviravolta em triunfo difícil

O SC Braga venceu, este domingo, o CD Tondela e somou o segundo triunfo consecutivo na Liga NOS. Em jogo de elevado grau de dificuldade, os Gverreiros do Minho viram-se obrigado a operar mais uma reviravolta.
O jogo começou de forma positiva para os bracarenses, que aos 4 minutos viram o CD Tondela ficar reduzido a dez unidades. Engane-se quem pensar que, por isso, o jogo ficou mais fácil para o SC Braga. Com a agressividade e espírito de equipa para as quais Abel Ferreira havia alertado, os beirões foram sempre um grande incómodo, acabando mesmo por marcar primeiro por Murilo (18'). Em desvantagem, o SC Braga foi em busca de um empate que acabaria por chegar em cima do intervalo, por Hassan.
À semelhança do primeiro tempo, a etapa complementar começou da melhor forma para a equipa de Abel Ferreira. Com alguma felicidade, reconheça-se, consumou a reviravolta com um auto golo de Ricardo Costa no segundo minuto. A partir daí, em vantagem no marcador, o SC Braga limitou-se a gerir os tempos do jogo, embora tenha sido sempre bastante incomodado por um CD Tondela que nunca se deu por vencido.
Final de contas, nova vitória – a segunda consecutiva – para o SC Braga que assim alarga para quatro (três vitórias e um empate) a série de jogos sem perder. Segue-se o İstanbul Başakşehir – na quinta-feira às 20h05 – para a UEFA Europa League.

Ficha de Jogo
Onze inicial: Matheus, Goiano, Rosic, Raúl Silva, Sequeira, Fransérgio, Vukcevic (Danilo, 78′), Fábio Martins, João Teixeira (André Horta, 66′), Hassan (Dyego Sousa, 77′) e Paulinho
Suplentes: André Moreira, Ricardo Ferreira, Esgaio, André Horta, Danilo, Xadas e Dyego Sousa,
Golos: Murilo (17′), Hassan (43′) e Ricardo Costa (a.g 46′)

"Vitória importante para a recuperação"

No final do encontro com o CD Tondela, Abel Ferreira mostrou-se mais satisfeito com a vitória do que com a exibição dos seus jogadores. O técnico bracarense apontou algumas falhas na perfomance da sua equipa, num triunfo que considerou "fundamental" para um ciclo difícil de jogos.

A exibição: "Tenho de ser honesto e valorizar o resultado, porque de facto é o positivo que levamos daqui. Esta equipa tem sofrido uma carga de intensidade que tem que ver com a exigência dos jogos e disse-lhes logo que este jogo seria mais difícil. Sabíamos das dificuldades que nos iam criar e temos de fazer as três perguntas mágicas: o que o jogo significou, o que vamos aprender e o que vamos fazer no próximo. Há que valorizar o esforço e o resultado porque vivemos de pontos, mas não fizemos uma boa partida".

Dificuldade em jogar em superioridade numérica: "A verdade é que estando do lado de fora e sentindo o que os jogadores sentem, entramos bem no jogo, pressionantes, a fazer o que queremos, aos cinco minutos estamos por cima a nível numérico... Não consigo explicar porque sofremos primeiro. Logo ao iniciar a segunda parte fizemos o 2-1 e deixámos de fazer o que tínhamos de fazer. Com avançados na área, só quisemos ficar em gestão. Felizmente correu-nos bem, mas pusemo-nos a jeito porque uma bola parada, um ressalto... Os jogos nunca estão controlados e podíamos ter sido penalizados".

A importância de somar vitórias: "É claro que é uma vitória muito importante. Temos feito jogos uns atrás dos outros com apenas dois dias de recuperação e as vitórias são fundamentais para a recuperação dos jogadores. Outra coisa que também temos feito é utilizar todos os jogadores. Somos a equipa com mais jogos até ao momento e contamos com todos. Estamos focados em recuperar os jogadores e quinta-feira há mais outro jogo".

Magia e eficácia pairaram em Benfica

A equipa feminina do SC Braga realizou, este domingo, uma fantástica exibição na 2ª jornada da Liga Futebol Feminino Allianz. Com um futebol perfumado e atrativo, a formação liderada por João Marques goleou o CF Benfica por sete bolas a zero.
O SC Braga entrou confiante na partida, dominando o jogo desde o primeiro minuto. Após várias oportunidades de golo, as Gverreiras do Minho abriram o marcador, aos 15', por intermédio de Vanessa Marques. Na passagem do minuto 29', Adri estava no sítio certo e aumentou a vantagem. O conjunto arsenalista continuou a carregar, mas o resultado não sofreu alterações até ao intervalo.

Na segunda parte as Gverreiras juntaram o brio à eficácia. Mal começou a bola a rolar no segundo tempo o SC Braga foi à procura de dilatar o marcador e conseguiu. Laura Luís, aos 57', mostrou a sua veia goleadora e fez o terceiro do clube minhoto. Com o jogo controlado, João Marques refrescou a equipa e Melissa, Francisca e Babi saltaram do banco para dentro das quatro linhas. Após estas entradas o SC Braga ainda ganhou uma nova alma em campo. Nos últimos 25 minutos, as Gverreiras do Minho brindaram o público com quatro golos apontados por Melissa (76'), Francisca (83' e 87') e Diana Gomes aos 93'.

No próximo sábado, o SC Braga enfrenta o Sporting CP (16h00), em jogo correspondente à 3ªjornada da Liga Futebol Feminino Allianz.

Juvenis empatam em Vila Real

Os juvenis do SC Braga empataram (1-1), na manhã deste domingo, no terreno do Abambres SC, em encontro da 5ªjornada do Campeonato Nacional. Com o ponto somado, a turma orientada por Wender Said ocupa, neste momento, o terceiro lugar da prova.
O conjunto bracarense chegou à vantagem em cima do intervalo, com o golo de Di, aos 41 minutos, a fechar com um bom prenúncio a saída para o descanso.
O Abambres SC, contudo, não deu o jogo por perdido e entrou mais aguerrido no segundo tempo, empatando a partida aos 52 minutos, num tento apontado por João Tomás.
A igualdade a uma bola permaneceu até ao final e, agora, a formação minhota direciona o foco para o dérbi do próximo sábado, frente ao Vitória SC, que terá lugar no campo número 1 da Cidade Desportiva pelas 11h.

Iniciados sofrem primeira derrota

À quinta jornada, os iniciados do SC Braga cederam os primeiros pontos. No duelo realizado esta amanhã, na Cidade Desportiva, a derrota por 1-2 diante do Vitória SC fez com que os pupilos de Artur Jorge conhecessem, pela primeira vez esta época, o sabor da derrota.
O resultado pode ser explicado, em grande medida, por duas entradas distintas na partida. Contrastando com a timidez apresentada pelo SC Braga nos minutos iniciais, a turma visitante entrou com os níveis de confiança elevados e, aos 10 minutos, já levava dois golos de vantagem: o primeiro por intermédio de Pinto e o segundo da autoria de Resende.
A formação minhota apresentava dificuldades em sair com a bola e o intervalo chegou com o jogo a pedir mais engenho na equipa liderada por Artur Jorge. O técnico respondeu e introduziu Janeiro, Mateus e Rafa logo no início do segundo tempo.
E a verdade é que os bracarenses apresentaram-se com outro dinamismo na etapa complementar, conseguindo mesmo reduzir a desvantagem aos 65 minutos, num livre cobrado por Pereira e que recebeu a conclusão de cabeça do jovem Neto.
Com cinco minutos para jogar, o conjunto arsenalista acreditava que ainda ia a tempo dar outra cor ao placar, no entanto, a diferença por uma bola vigorou até ao apito final.
O SC Braga permanece, com este resultado, no segundo lugar, mas vê agora o Vitória SC distanciar-se na tabela com mais três pontos. Na próxima jornada, os sub-15 deslocam-se à casa do SC Vianense.

SCBraga

[Bruno3429]

Tondela-Sp. Braga, 1-2 (crónica)
Tiros nos pés do Tondela foram o melhor arsenal do Sp. Braga
Adérito Esteves

Nos dois anos que leva na I Liga, o Tondela tem mostrado ter muitas vidas. Mesmo quando muitos davam o clube como condenado à descida, o conjunto beirão salvou-se no último suspiro. Por duas vezes. Neste domingo, porém, a equipa de Pepa cometeu erros de principiante e complicou em muito o objetivo de conquistar pontos. Por duas vezes.

Resumindo: Moufi fez-se expulsar aos três minutos de jogo e Ricardo Costa marcou um autogolo incrível, no primeiro minuto da segunda parte. E com isto, um Sp. Braga que se limitou a aproveitar erros alheios, sai de Tondela com os três pontos e sobe ao 5.º lugar, à condição, ficando a aguardar pelo que faz o Rio Ave diante do Desportivo das Aves.
O Tondela, por seu turno, já sabe que vai acabar a jornada abaixo da linha de água e pode até cair para a última posição, dependendo também do que acontecer na Vila das Aves.

Com dez também se vai à luta

A historia do auto-flagelo beirão diante do Sp. Braga começou a escrever-se logo nos instantes iniciais da partida. Em estreia absoluta na Liga, o lateral direito marroquino Moufi perdeu uma bola a meio campo quando era o último defensor do Tondela e depois correu atrás do prejuízo – de Paulinho, leia-se – derrubando o adversário que lhe tinha roubado o esférico quando este seguia isolado para a área.
Com o jogo inteiro pela frente, o Tondela via-se em inferioridade numérica e parecia complicar o objetivo de conquistar a primeira vitória caseira neste campeonato.
Só que, apesar do cenário complicado, os homens de Pepa não se encolheram. A reorganização no terreno passou apenas pelo recuo de Miguel Cardoso, que passou a ficar responsável por todo o corredor direito, e o Tondela foi com o que tinha para cima do adversário.

E o atrevimento foi recompensado. Perante um Sp. Braga apático, Murilo aproveitou a falta de pressão e, aos 18 minutos, surgiu no corredor central a rematar de muito longe para fazer um golo de belo efeito e colocar os beirões na frente do marcador, algo que nem surpreendeu quem assistia à partida.
Os arsenalistas demoraram a acusar o toque e, só depois dos 30 minutos é que começou a superiorizar-se à equipa da casa para começar a incomodar Cláudio Ramos.

Os frutos desse crescimento foram colhidos mesmo a terminar a primeira parte, quando Raúl Silva subiu à área contrária para ganhar nas alturas a Cláudio Ramos - que parece ter hesitado na saída - e, apesar do mau cabeceamento do central bracarense, Hassan foi mais rápido do que toda a gente para encostar e fazer o empate.

O que foi isso, Ricardo Costa?

Se a 1.ª parte tinha acabado mal para os homens de Pepa, o que dizer do arranque da segunda? A repetir o tiro no pé que havia sido dado por Moufi no início da partida, Ricardo Costa cometeu um erro inacreditável, e desferiu o último golpe na esperança beirã. 
Mais uma vez com Hassan na jogada, o egípcio ganha nas alturas, cabeceia com estrondo à trave da baliza de Cláudio Ramos, e quando o capitão do Tondela parecia ter tudo para sacudir o perigo, chutou para onde estava virado - neste caso a própria baliza - e marcou um autogolo muito caricato.
Nos minutos que se seguiram o Tondela acusou uma segunda desconcentração individual, o Sp. Braga cresceu, mas não foi capaz de matar o jogo. 
E isso deu força ao Tondela que, até ao último momento do jogo tentou chegar ao empate, que, verdade seja dita, até fez por merecer. Faltou alguma sorte e uma melhor definição no último momento.
E, claro está, não ter dado dois tiros nos pés que, não matando a vontade de vencer, deu vida e força ao adversário. O Sp. Braga bem pode agradecer os brindes pois, pelo que se viu, dificilmente levaria os três pontos, se não fossem os erros alheios.

Tondela-Sp. Braga, 1-2 (destaques)
Hassan foi o espelho do Sp. Braga, Murilo o do Tondela
Adérito Esteves
 
A figura: Hassan

Marcou a fechar a primeira parte e cabeceou à barra a abrir a segunda, num lance que termina com um autogolo caricato de Ricardo Costa, que tentava afastar o perigo. O egípcio foi o espelho da equipa bracarense: oportuno a aproveitar erros alheios para somar. No golo do empate, tem o mérito de ter sido o único a acreditar que podia chegar a uma bola que sobra de um mau cabeceamento de Raúl Silva. No segundo, subiu mais alto do que toda a gente e está na origem dos dois golos. 

O momento: Autogolo de Ricardo Costa

O jogo fica marcado pela expulsão logo aos três minutos, mas o Tondela reagiu e só mesmo o momento negativo do capitão derrubou a equipa. Ainda para mais, numa partida em que o Sp. Braga esteve longe de apresentar grandes argumentos.

Negativo: Moufi só durou três minutos

Dificilmente o lateral direito marroquino poderia ter tido uma estreia mais negativa no campeonato. Três minutos em campo, perdeu uma bola para Paulinho quando era o último homem do Tondela e depois, com o avançado contrário a correr isolado para a baliza de Cláudio Ramos, Moufi derrubou-o, deixando Tiago Martins sem altenativa a não ser expulsar o jogador formado no Lyon. Para esquecer.

Outros destaques
Murilo

O camisola 77 dos auri-verdes é um talento puro. Depois de uma época de adaptação ao futebol europeu, o brasileiro de 21 anos está a realizar um excelente início de época, somando, diante do Sp. Braga, o seu primeiro golo, com um remate de muito longe que surpreendeu Matheus. Mas a sua exibição foi muito mais do que isso. O extremo procurou sempre a felicidade para a sua equipa e ficou a centímetros de o conseguir, num remate de livre direto. 

Miguel Cardoso

Apesar de ter sido o «sacrificado» pela expulsão de Moufi logo nos primeiros minutos, sendo obrigado a fazer todo o corredor direito, o extremo português não se encolheu e tentou sempre apoiar o ataque. Nas tarefas defensivas, o melhor elogio que se pode fazer é que Fábio Martins nunca conseguiu ser perigoso pelo seu corredor. Acabou o jogo esgotado mas com a certeza de que não foi por ele que o Tondela perdeu.

João Carlos Teixeira

Está a atravessar um bom momento o jovem jogador emprestado pelo FC Porto ao Sp. Braga. Diante do Tondela, foi dos mais esclarecidos e um foco constante de inquietação para a defesa contrária, nos melhores momentos da equipa da primeira parte. Perdeu fulgor no segundo tempo.

Goiano

O capitão bracarense cumpriu defensivamente e foi sempre mais um homem no ataque da equipa de Abel Ferreira. Foi dos seus pés que nasceram a maioria das jogadas de perigo na primeira parte.

Dyego Sousa

O brasileiro regressou aos jogos do campeonato, após um recurso com efeito suspensivo do castigo que lhe foi aplicado por agredir um árbitro. E foi numa casa onde jogou em 2012/13 que fez o seu regresso, sem, contudo, ter deixado a sua marca no jogo.

Matheus

O guardião brasileiro não atravessa o seu melhor momento e os erros fruto de desconcentrações sucedem-se. Em Tondela foram três, que por sorte sua e da sua equipa, não foram aproveitados pelo Tondela. E André Moreira está a espreitar uma oportunidade.

Abel Ferreira: «Com 1-2 pusemo-nos a jeito»
Tondela-Sp. Braga, 1-2 (reportagem)
Adérito Esteves
 
Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, em declarações após a vitória da sua equipa no terreno do Tondela, neste domingo.
«O resultado foi bem melhor do que o processo. O nosso adversário criou-nos algumas dificuldades, sobretudo, ao nível da decisão, porque em termos de posse de bola tivemos 70-30 a nosso favor. Só que, na segunda parte, depois de fazermos o golo logo no início, tivemos uma posse de bola passiva, nem sempre com a melhor decisão. Devíamos ter continuado mais em posse para fazer mexer o nosso adversário e continuar a agredir o nosso adversário por fora, através de cruzamentos, mas fomos passivos nessa posse. E com 1-2, frente a uma equipa que só podia apostar nas bolas paradas ou explorando a profundidade, pusemo-nos a jeito. De qualquer forma, tenho de valorizar que temos sido sujeitos a jogos de grande intensidade. Eu tinha dito aos jogadores que talvez este fosse o jogo mais difícil que íamos ter até agora, pelas circunstâncias do nosso adversário, e isso verificou-se. Mas temos de valorizar este resultado e aprender com o jogo, para perceber o que vamos fazer num desafio em que jogamos contra uma equipa com menos um jogador.»

[Qual foi a estratégia depois de estar a perder]
«Há situações que eu não consigo justificar. Nós temos sofrido sempre golos primeiro. Mas também temos tido o controlo emocional que permite continuar a discutir os resultados até ao fim. Nós sabíamos que o adversário ia fechar o meio e que teríamos de fazer cruzamentos exteriores, fomos tendo algum critério nesse tipo de jogo e o empate permitiu-nos voltar a discutir o resultado. Não há muito tempo, o Sp,. Braga perdeu com uma equipa com menos um jogador e nem sempre é fácil desbloquear equipas baixas bem organizadas. E nós, com os dois avançados que temos e com jogadores nas alas para cruzar, sabíamos que teria que ser por aí.»

Maisfutebol

[Bruno3429]

Braga recupera e conquista três pontos em Tondela
Erros condenam turma de Pepa
Texto por Rodrigo Coimbra

O jogo dificilmente poderia ter começado da pior maneira para o Tondela. Ou melhor. Da pior maneira para Fahd Moufi. O lateral marroquino, em estreia absoluta na equipa de Pepa, recebeu ordem de expulsão logo aos três minutos depois de derrubar em falta Paulinho. Isto tudo após um atraso mal medido do próprio Moufi para Cláudio Ramos.

Perante este cenário, Pepa fez recuar Miguel Cardoso para a lateral e a inferioridade numérica nem se fez notar muito nos momentos que se seguiram à infantilidade de Moufi. É verdade que as primeiras grandes oportunidades pertenceram ao Braga – Sequeira atirou uma bola ao ferro (9') e Hassan esteve perto de marcar de cabeça (17') -, contudo foi a equipa da casa a abrir o marcador.

Os minhotos ficaram a lamentar um toque de Tomané em Vukcevic e Murilo aproveitou o espaço concedido para disparar para o fundo das redes de Matheus, ficando a ideia de que o guarda-redes brasileiro estava mal posicionado.

Apoiado no seu jogo exterior, a equipa de Abel Ferreira tinha algumas dificuldades em servir os avançados com algum critério, até que, aos 44 minutos, Marcelo Goiano descobriu uma boa oportunidade para o empate. Saída em falso de Cláudio Ramos ao cruzamento do capitão bracarense, toque subtil de Raúl Silva e Hassan a encostar ao segundo poste.

Nova entrada em falso

O regresso para a segunda parte trouxe uma novidade do lado do Tondela. Zachara ficou nos balneários e Bruno Monteiro entrou para reforçar o miolo. Contudo, a segunda parte dificilmente poderia ter começado da pior maneira para a equipa da casa. Ou seja, nova entrada em falso dos tondelenses.

Marcelo Goiano lançou de novo na área, Fransérgio enviou a bola à barra  e... Ricardo Costa rematou de primeira para o fundo da baliza de Cláudio Ramos. Um instinto fatal do experiente central auriverde e que saiu muito caro à formação orientada por Pepa.

Mesmo em inferioridade, o Tondela lutou com todas as forças para, pelo menos, chegar ao empate, dispondo de algumas oportunidades muito interessantes junto à baliza de Matheus, ao ponto de encostar o adversário ao seu reduto defensivo, mas os três pontos seguem com a equipa minhota para Braga. 

Zerozero

[Bruno3429]

Benfica: CI abre auto de flagrante delito a Samaris
Em causa o lance no jogo com o Sp. Braga, da Taça da Liga
Nuno Travassos
 
A Comissão de Instrutores da Liga abriu um auto de flagrante delito a Samaris, jogador do Benfica, com base num lance ocorrido no jogo com o Sp. Braga, da Taça da Liga.

Conforme está regulamentado, o caso é aberto pela Comissão de Instrutores da Liga, que entendeu existirem motivos para avaliar uma possível infração disciplinar, e é remetida agora para o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, a quem cabe a tarefa de decidir entre uma punição ao jogador ou o arquivamento do caso.

Recorde-se que Samaris esteve envolvido em dois lances polémicos no jogo com o Sp. Braga: primeiro ao agarrar João Teixeira pelo pescoço, após ter cometido falta, e depois ao desentender-se com Paulinho logo após o apito final.

Nesta última situação o grego acabou (tal como Paulinho) por ser sancionado com o cartão amarelo pelo árbitro Bruno Esteves, que presumivelmente será ouvido agora pelo Conselho de Disciplina, no âmbito do proceso, para dar conta daquilo que viu no relvado.

De referir ainda que o jogo entre Benfica e Sporting de Braga, disputado na passada quarta-feira, não teve vídeoárbitro, uma vez que tratava-se da Taça da Liga.

Maisfutebol