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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 18/09

Started by Bruno3429, 18 de September de 2017, 08:19

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Bruno3429

De cabeça, Paulinho e Hassan resolveram o dérbi minhoto
Carlos Costinha Sousa

É o dérbi minhoto por excelência e ontem o SC Braga e o Vitória SC voltaram a dar um excelente espectáculo de futebol, que teve vários momentos de espectacularidade, três golos e um triunfo para os bracarenses que, desta forma, deram continuidade ao bom momento de forma.
Num dérbi histórico, esperava-se um duelo intenso e confirmou-se, com as duas equipas a entrarem em campo determinadas, com muita garra e a demonstrarem muita vontade de conseguir conquistar um resultado positivo.

As veias dos jogadores pulsavam visivelmente com a intensidade por si colocada em campo e assistiu-se, ao longo dos primeiros 45 minutos, a um duelo quente, com muita luta a meio campo e com um SC Braga mais dominador, controlando a posse de bola, mas um Vitória SC sem baixar os braços e em busca de criar perigo.

E, sensivelmente a meio do primeiro tempo, o marcador sofreu a primeira alteração, com Paulinho a voltar a mostrar-se em campo, ao apontar um golo de belo efeito, numa antecipação de cabeça a Konan: depois de um cruzamento milimétrico de Sequeira, Paulinho antecipa-se ao adversário e cabeceia muito colocado sem hipóteses para Douglas.

Marcador inaugurado, mas o golo sofrido não fez desistir os vitorianos que, pouco depois, aos 37 minutos, conseguiram empatar tudo outra vez, num lance em que o remate, quase sem ângulo, de Raphinha entra pelo chamado 'buraco da agulha' da baliza arsenalista, com Matheus a não ficar muito bem na fotografia.

Dois golos no jogo, empate no resultado, mas mesmo assim o ritmo não baixava. Os bracarenses não acusaram o golo sofrido e voltaram a assumir as despesas da partida e, com isso, praticamente em cima do intervalo voltaram a festejar no Estádio Municipal de Braga. Desta vez foi Hassan que viu bem o cruzamento de Ricardo Esgaio e, outra vez de cabeça, antecipou-se ao defesa contrário e cabeceou novamente para Douglas apenas ver o esférico passar. E o golo de Hassan levou os bracarenses em vantagem para o intervalo.

O segundo tempo decorreu da forma que se esperava, com os bracarenses a dominarem a partida, apoiados na vantagem que tinham no marcador e a procurarem ficar mais expectantes no seu espaço mais recuado, mas sem que o Vitória de Guimarães conseguisse assumir de forma total o domínio da partida e as iniciativas ofensivas dos visitantes foram escassas.

Aliás, o SC Braga continuou a manter-se em campo como a equipa mais perigosa a nível ofensivo e podia mesmo ter aumentado a vantagem por pelo menos duas vezes. Não o fez e o marcador acabou por não sofrer mais alterações.

Abel Ferreira: "Vitória importante para criar cultura de vitórias na equipa"

De que é feita a alegria de um treinador? De golos, de vitórias, de pontos... E, ontem, Abel Ferreira era um treinador extremamente satisfeito, não só porque a sua equipa conquistou mais três pontos, que permitem somar um total de nove e subir, ainda que à condição, ao sexto lugar da I Liga, mas também porque os seus jogadores realizaram uma exibição personalizada e de boa qualidade, dando continuidade ao bom momento que se iniciou com a vitória na Liga Europa.
Mas o técnico mostrava-se também satisfeito com o bom espectáculo de futebol a que se assistiu no Estádio Municipal de Braga, com bom comportamento de todos os intervenientes.

"Antes de mais, tenho que dar os parabéns a todos os presentes, ao público em geral e em particular aos nossos adeptos. Porque para mim isto é o futebol: com respeito e com cada massa associativa a apoiar a sua equipa. Hoje [ontem] vencemos nós, de forma merecida, mas o mais importante foi ver esta massa associativa a apoiar a sua equipa", referiu o treinador, para logo acrescentar que o jogo era importante para os bracarenses, afirmando ainda que certamente que hoje os "braguistas vão trabalhar mais motivados, depois de mais uma vitória como esta. Este mês vai ser mais produtivo para os sócios e adeptos nos seus trabalhos" referindo ainda que "era importante dar boa resposta e dar continuidade à boa forma e às vitórias, para criar cultura de vitória".

E para Abel esta foi uma "vitória justa, perante um adversário que se esforçou, lutou, deu-nos a iniciativa de jogo, mas nós nunca fugimos a essa iniciativa. Conseguimos uma vitória justa e que não sofre contestações de uma equipa que tem tido pouco tempo para recuperar, mas tem respondido muito bem".

Correio do Minho

Bruno3429

Sp. Braga-V. Guimarães, 2-1 (crónica)
Maior audácia bracarense vence dérbi
Bruno José Ferreira

O dérbi minhoto foi decidido com sotaque egípcio. Dando seguimento ao triunfo histórico na Alemanha, o Sp. Braga venceu o V. Guimarães (2-1) com dois golos de cabeça ainda na primeira metade, de Paulinho e Hassan, ultrapassando assim o rival na classificação.
Levou a melhor a equipa que cometeu menos erros, mas também a que apresentou mais audácia na luta pelos três pontos. O conjunto de Abel Ferreira foi mais incisivo e assumiu as despesas do jogo, em contraste com o Vitória demasiado expectante e que apenas estendeu o jogo depois de estar em desvantagem.
Grande ambiente na Pedreira para o dérbi entre os rivais do Minho depois da jornada europeia. Os instantes iniciais não corresponderam, contudo, à fasquia que as bancadas impuseram antes do primeiro apito de Rui Costa.

Cabeceamentos fulminantes desculpam Matheus

De imediato se percebeu que seria o Sp. Braga a tomar conta do jogo, por apetência para isso mesmo, mas também muito por força da estratégia do V. Guimarães, que se limitou a ficar na expectativa, sem bola. Com a equipa de Abel Ferreira a não entrar propriamente vertiginosa, os primeiros minutos arrancaram bocejos.
Demasiada contenção dos vimaranenses expôs a equipa de Pedro Martins a lances como o que ocorreu ao minuto onze, com uma má receção de Esgaio a isolar Hassan. O egípcio não esperava ficar em posição privilegiada, acabando por não conseguir bater Douglas. Instalado no meio campo do Vitória, mesmo sem massacra, os arsenalistas acabaram por se adiantar no marcador de forma esperada.

Konan deixou-se antecipar por Paulinho, o avançado não se fez rogado e cabeceou para o fundo das redes. Durou 24 minutos a resistência de um Vitória que entrou como que amordaçado em campo. Um lance similar ao que levou os arsenalistas em vantagem para o intervalo. Mudaram apenas os intervenientes. Desta feita foi Jubal a controlar apenas com o olhar, deixando Hassan aparecer de forma fulminante.
Dois cabeceamentos similares, fulminantes, a desculpar Matheus. Pelo meio, numa ténue reação, até porque tinha de fazer forçosamente estando em desvantagem, o Vitória igualou o encontro com uma iniciativa individual de Raphinha, que depois de driblar Raúl rematou de ângulo apertado e fez aquele que foi o primeiro golo fora do V. Guimarães esta época. Mal na fotografia Matheus, a deixar a bola passar por baixo do corpo.

Reação sem poder de fogo

Pedro Martins tentou uma resposta mais incisiva, fazendo entrar Heldon logo ao intervalo com o intuito de dar mais argumentos ao seu ataque. Quase era traído logo no primeiro suspiro por um livre de Paulinho em que se chegou a gritar golo apesar de a bola ter saída ligeiramente ao lado.
Ficou repartido o jogo, cresceu o Vitória e estendeu-se mais no terreno seguindo a lógica futebolística que obriga equipa que corre atrás do marcador a fazer mais. Ia faltando critério de parte a parte em contraste com o desgaste que começou a ser notório com o evoluir do cronómetro.
Ganharam preponderâncias as bolas paradas, a meias com a falta de lucidez que começou também a notar-se de parte a parte. Não teve poder de fogo a reação do V. Guimarães, a Pedreira não tremeu e os Guerreiros voltaram aos triunfos no campeonato depois de duas derrotas consecutivas, com uma vitória saborosa e pragmático diante do rival.

Sp. Braga-V. Guimarães, 2-1 (destaques)
Dérbi do Minho decidido com sotaque egípcio
Bruno José Ferreira

FIGURA: Hassan

Emparedado pela defesa do V. Guimarães, sem grande espaço para se movimentar, Hassan foi traído pelo jogo mais retraído do adversário. Começou por desperdiçar uma oportunidade flagrante ao ser surpreendido por uma má receção de Esgaio que acabou por o isolar. Em cima do intervalo, quando foi chamado a mostrar serviço, cabeceou certeiro para dar os três pontos a equipa do Sp. Braga. Exibição que vale essencialmente pelo golo que decidiu o jogo.

MOMENTO: segundo golo do Sp. Braga (45+1')

Cruzamento milimétrico de Esgaio para o coração da área, Jubal estava no raio de ação do lance e parecia ter a situação controlada, mas deixou-se antecipar por um cabeceamento fulminante de Hassan. Bem o egípcio a ganhar o espaço ao aparecer para bater Douglas pela segunda vez, selando assim o triunfo arsenalista numa fase importante do encontro.

OUTROS DESTAQUES
Paulinho


Foi o primeiro a mexer com o dérbi, com o cabeceamento que abriu o ativo aos 24 minutos. Tal como aconteceu com Hassan, também o avançado não teve muito caudal de jogo na sua área de ação, mas aproveitou quando a bola lhe chegou.

Raphinha

Esbanja confiança. Tem sido um dos mais inconformados do V. Guimarães neste arranque de época, marcando o terceiro golo da temporada com um remate forte. Foi o elemento mais vertical do ataque do conjunto de Pedro Martins.

João Carlos Teixeira

Moralizado com o golo apontado na Alemanha, o médio continuou no onze e justificou a aposta. Muito forte nos duelos, foi raro vê-lo perder um lance e cotou-se como um dos principais dinamizadores da posse de bola bracarense.

Pedrão

A eficiência habitual na defesa do V. Guimarães. Num jogo em que os seus companheiros de setor não estiveram particularmente felizes, o capitão não tremeu, esteve regular e sereno no setor mais recuado.

Esgaio

Voltou a jogar na direita, tal como tinha acontecido no terreno do Hoffenheim e tal como na Alemanha teve um papel decisivo no jogo. Cruzamento milimétrico para Hassan fazer o segundo golo. Boa prestação a jogar mais adiantado no terreno.

Abel Ferreira: «Nem tenho tempo para saborear as vitórias»
Sp. Braga-V. Guimarães, 2-1 (reportagem)
Bruno José Ferreira

Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do triunfo (2-1) no dérbi minhoto diante do V. Guimarães:

«Foi uma vitória justa de uma equipa que tem tido grau máximo de exigência nos últimos jogos e vai continuar a ter. Fico triste porque nem tempo tenho para saborear as vitórias. Vitória justa da equipa que assumiu o jogo, que não se escondeu e quis ganhar. Criou mais oportunidades criou, mais rematou e fico-me por aqui».

[Pedro Martins queixou-se de um lance entre o Matheus e o Estupinan...] «Não vou entrar por aí. Lembro-me do minuto dezasseis. A única coisa que quero fazer é dar os parabéns aos guerreiros que tenho aqui em cima. Amanhã os braguistas irão para os trabalhos felizes, esse é o meu papel, dar alegrias aos que comigo trabalham, aos nossos adeptos, procurar dar bons espetáculos com os recursos que temos. Dou os parabéns aos adeptos em geral, em particular aos do Braga. Rivalidade sim, radicalismo não, hoje os adeptos estão de parabéns».

[Está a colher os frutos da rotatividade?] «Sabem que houve uma transformação enorme na nossa equipa. Saíram jogadores e referência, entraram jogadores de qualidade que sabiam que só havia um caminho, lutar para vencer. O crescimento desta equipa tem de ser assim, temos de tornar isto um hábito, vencer. Aos poucos começam a valorizar o que temos feito, afinal os Portimonenses jogam bem, os Boavistas também dão trabalho. Acredito que o melhor de nós ainda está para vir».

[Minutos dezasseis?] «Penálti do Teixeira que virou amarelo. Vou fazer o meu trabalho, ver a floresta a arder e deixar a minha gotinha na boca. Não sabem o mal que estamos a fazer ao futebol, já dei a minha opinião há uns tempos e pensaram que estava a brincar».

[Impacto destas duas vitórias consecutivas?] «Não consigo sentir o sabor das vitórias. As coisas são tão próximas que já estou a pensar num plano para ganhar o próximo jogo. Queremos criar esse hábito de vencer, fazer mais e melhor. O equilíbrio tem sido também importante, foi isso que nos trouxe até aqui e nos vai levar mais além».

Maisfutebol

Bruno3429

Triunfo inequívoco no dérbi

O SC Braga venceu – este domingo – o dérbi minhoto com o Vitória SC. Num jogo quente e intenso, os Gverreiros do Minho revelaram-se superiores em todos os capítulos do encontro, acabando por vencer – por muito que o resultado não o espelhe – de forma inequívoca por 2-1.
Assim que Rui Costa apitou para o arranque da partida, logo se percebeu a disposição das equipas. Para um SC Braga mandão e 'virado para a frente'... um Vitória SC retraído e na expetativa. Assim sendo, a equipa liderada por Abel Ferreira cedo assumiu o controlo da partida. Aliás, controlo esse que nunca viria a perder. Tal domínio, culminaria naturalmente em lances de perigo, não saindo da retina a perdida de Hassan aos 10 minutos. O sinal mais manteve-se e o golo não tardaria em aparecer. Aos 23 minutos, após cruzamento soberbo de Sequeira, o inevitável Paulinho inaugurou o marcador. O SC Braga parecia ter o jogo nas mãos quando, no único remate perigoso em todo o jogo, o Vitória SC empatou a partida por Rafinha aos 37'. Personalizados, os Gverreiros não tardaram a responder e, em cima do intervalo, Hassan deu o melhor seguimento a um cruzamento com conta, peso e medida de Esgaio.
O intervalo chegou e o segundo tempo trouxe a mesma toada da etapa inicial. O SC Braga voltou a ser superior a todos os níveis e nem a desvantagem fez o conjunto de Pedro Martins dar um ar da sua graça. Com facilidade a sair para o contra ataque, os Gverreiros do Minho pecaram apenas no último e decisivo passe. Caso contrário, poderiam mesmo ter construído um resultado que esclarecesse melhor o que se passou dentro das quatro linhas. A vitória acabaria por não fugir aos bracarenses que, assim, regressaram às vitórias na Liga NOS.

Ficha de Jogo
Onze inicial: Matheus, Goiano, Rosic, Raúl Silva, Sequeira, Vukcevic, Danilo, Esgaio, Teixeira (Fábio Martins, 65′), Paulinho (Xadas, 87′) e Hassan (Fransérgio, 72′)
Suplentes: André Moreira, Bruno Viana, Fransérgio, André Horta, Fábio Martins, Xadas, Horta
Golos: Paulinho (23′), Raphinha (37′) e Hassan (45′)

Abel Ferreira: "Conseguimos um triunfo justo"

Abel Ferreira, em declarações após a vitória do SC Braga no dérbi minhoto, mostrou-se naturalmente satisfeito com a exibição da sua equipa. O técnico dos Gverreiros do Minho aproveitou, ainda, para elogiar o apoio dos adeptos da formação arsenalista.
Importância do jogo para os adeptos: "Parabéns aos presentes, em especial aos nossos adeptos. Há que sublinhar o respeito entre todos. Era um duelo que valia três pontos, que vai dar motivação aos braguistas porque é dos que mexem com a massa associativa."
Análise à partida: "Foi um jogo do gato e do rato, mas estávamos precavidos e conseguimos um triunfo justo frente a um rival que nos deu a iniciativa. Nem há tempo para saborear tendo apenas dois dias entre cada jogo. É impossível na quarta-feira, com o Benfica, jogarem os mesmos..."

Hassan: "Quero é ajudar a equipa"

Após o triunfo no dérbi com o Vitória SC, Hassan era um homem naturalmente satisfeito com a vitória e com o golo marcado. O egípcio dedicou o triunfo aos adeptos e louvou a rotatividade levada a cabo por Abel Ferreira.
Um triunfo para os adeptos: "Estamos no início do campeonato, isto é um maratona. O SC Braga está focado nas suas tarefas e estamos felizes. Todos sabem que os jogos entre o SC Braga e o Vitória SC são importantes para os adeptos. Hoje demos tudo para dar a vitória aos nossos adeptos."
Feliz por marcar e ajudar: "O importante é que o SC Braga ganhou. Marcar hoje foi tão importante como em outro jogo. O que eu quero é ajudar a equipa, se possível com golos. Senti-me bem, assim como toda a equipa. Os meus colegas têm todo o mérito. Trabalhámos muito e felizmente vencemos."
A rotatividade: "No SC Braga não há titulares. Já sabemos que o mister troca muitas vezes e por isso sabemos que não há titulares. Quando entro dou sempre o máximo."

SCBraga

Bruno3429

Cabecinhas ganhadoras
Braga foi mais forte no dérbi do Minho
Texto por Jorge Ferreira Fernandes

Sem grandes brilhantismos, mas com total justiça. Assim se conta a vitória do Sporting de Braga sobre o Vitória de Guimarães, por 2x1, resultado que deixa os comandados de Abel Ferreira em posição europeia, depois de um início de campeonato com três derrotas. O Vitória ainda chegou a empatar a partida, depois de um erro de Matheus, mas a equipa de Pedro Martins nunca se mostrou suficientemente forte para chegar à igualdade. Hassan e Paulinho com duas cabeçadas, decidiram a contenda. 

Duas cabeçadas atenuaram «má fotografia» de Mateus

Foi um início de jogo com mais posse e domínio territorial do Sporting de Braga. Os homens da casa, com um João Carlos Teixeira a assumir a batuta do jogo, tinham mais bola, mas, curiosamente, a primeira equipa a assustar foi o Vitória. Apesar do susto, os comandados de Abel Ferreira tinham mais bola, descobrindo as soluções para travar um Vitória mais na expectativa. 

Os homens da casa começaram a empurrar o Vitória para a sua zona defensiva e, apesar dos lances perigosos não surgirem com a mesma proporção desse domínio territorial, pressentia-se que o golo poderia surgir - o coletivo de Pedro Martins nunca conseguiu afastar a bola (e o jogo) da sua zona defensiva. E ele acabou mesmo por surgir... Cruzamento de Sequeira, com Paulinho a mergulhar para o golo, perante um Konan mal posicionado. 

O golo não fez bem à equipa da casa. Os arsenalistas deixaram o Vitória crescer, e ainda que a equipa de Pedro Martins não elevasse muito a sua qualidade de jogo, a verdade é que bastou uma transição para os vimaranenses empatarem. Braga apanhado em contra-pé, Raphinha a rematar para o empate, com Matheus a ficar mal na fotografia - o guardião brasileiro não está num bom momento. 
Quando todos pensavam que o intervalo ia chegar com uma igualdade, apareceu o outro avançado do Braga, novamente de cabeça. Cruzamento de Esgaio, e Hassan, com um Jubal surpreendido, a restabelecer a vantagem. Intervalo, com justiça no marcador. 

Adormecimento não trouxe consequências

Depois do golo no cair do pano da primeira parte, o Braga entrou adormecido. O Vitória, por outro lado, apareceu mais pressionante, com outra objetividade atacante. Ainda assim, os lances perigosos continuaram sem aparecer com a frequência que Pedro Martins queria. 
A segunda parte foi correndo, num ritmo claramente mais lento, e as oportunidades teimavam em não aparecer. Pedro Martins colocou carne no assador vitoriano, mas as bolas chegavam com pouca qualidade. Do outro lado, Abel foi fechando o meio-campo, terminando o encontro sem qualquer avançado - sentiu-se um Braga cansado no segundo tempo. Estratégia que, apesar de tudo, deu resultado. O jogo acabou com vitória bracarense. Está bonita a luta entre os dois rivais do Minho. 

O Resumo

Sem grandes brilhantismos, mas com total justiça. Assim se conta a vitória do Sporting de Braga sobre o Vitória de Guimarães, por 2x1, resultado que deixa os comandados de Abel Ferreira em posição europeia, depois de um início de campeonato com três derrotas. Hassan e Paulinho com duas cabeçadas, decidiram a contenda. 

A Chave

Golo de Hassan - Depois do empate do Vitória, o Braga podia ir para o intervalo empatado, após um primeiro tempo em que foi superior. Hassan, com uma bela cabeçada, ajudou a equipa a ter mais tranquilidade. 

O Árbitro

Apesar dos muitos protestos de ambos os lados, o árbitro dirigiu o jogo sem problemas de maior. O lance ao minuto 18, contudo, é duvidoso. Dá a ideia que Matheus cometeu falta sobre Estupiñan. A dúvida é mesmo no lance do cartão. 

Golos bracarenses

Os dois golos do Sporting de Braga pareceram tirados a papel químico. Dois (bons) cruzamentos, um de cada lado, com duas finalizações de cabeça de grande qualidade. Hassan e Paulinho, para lá do bom jogo, mostraram pontaria com a cabeça. 

Exibição vimaranense

Foi um Vitória de Guimarães sem soluções, aquele que se apresentou no Estádio Municipal de Braga. A equipa de Pedro Martins nunca conseguiu ter consistência no seu jogo, estando sempre longe da baliza adversária. 

Zerozero

Bruno3429

#4
Destaques do dérbi do Minho
Paulinho começa a tomar-lhe o gosto
Texto por Jorge Ferreira Fernandes

A Brilhar

Incansável
Avançado
24 anos
Paulinho
Já caiu no goto dos adeptos. E não é grande surpresa, diga-se. O avançado tem mostrado atitude, talento e capacidade finalizadora para assumir-se como uma das referências ofensivas da sua equipa. Fez um belo golo, a mostrar oportunismo e confiança.

Água na boca
Avançado
24 anos
João Carlos Teixeira
Boa estreia do médio português em Braga. Sempre com confiança para assumir o jogo e correr riscos, o antigo jogador do Liverpool mostrou-se aos adeptos com lances habilidosos e qualidade técnica acima da média. Água na boca.

Consistente
Defesa
27 anos
Nuno Sequeira
Boa atuação do lateral esquerdo bracarense. Esteve consistente no plano defensivo, sendo um apoio quase constante ao seu ataque. O cruzamento para o golo de Paulinho merece também nota positiva.

As pilhas duraram muito...
Médio
25 anos
Nikola Vukcevic
Esteve sempre ligado à corrente. Apesar da forte concorrência - André Horta, Danilo e Fransérgio são rivais de respeito -, o médio perfila-se como o homem forte do meio-campo bracarense. Competente a construir, incansável a destruir. Muito bem, mais uma vez.

Deu o exemplo...
Defesa
24 anos
Pedro Henrique
Tal como o resto da equipa, não esteve particularmente inspirado. Ainda assim, o capitão vitoriano merece nota positiva, depois de alguns cortes que impediram transições e lances perigosos dos homens da casa. Ainda tentou o golo, mas Matheus respondeu bem.

No bolso
O espelho do desacerto

Avançado
23 anos
Sebastián Rincón
Esteve completamente desaparecido. O avançado colombiano foi sempre presa fácil para os adversários, mostrando óbvias dificuldades em ligar-se com o resto da equipa. Não foi o único que esteve mal, note-se...

Zerozero

JotaCC

Guerreiros com cabeça no vira minhoto
Braga Cabeceamentos certeiros de Paulinho e Hassan valem triunfo em que só Raphinha conseguiu contrariar o domínio braguista

O Sporting de Braga levou a melhor no dérbi com o V. Guimarães, retomando a supremacia caseira nos duelos com o rival preferido, que nas três últimas épocas não havia perdido na pedreira. O jogo ficou decidido no primeiro tempo, com golos de cabeça de Paulinho e de Hassan, tendo pelo meio Raphinha alcançado a igualdade para os vimaranenses.
Acabou bem para os bracarenses uma semana que até começara mal, com a derrota no Bonfim e atingira o clímax, na quinta-feira, com uma inédita vitória na Alemanha, no arranque da fase de grupos da Liga Europa. Três dias depois, novo triunfo braguista, a permitir ultrapassar os vimaranenses na tabela, pois subiram à sexta posição, com nove pontos, contra sete do rival.
Foi um dérbi equilibrado, nem sempre bem jogado, é certo, mas em que o Braga saiu a sorrir, perante um Vitória de Guimarães também ele em tempo de ressaca europeia, após o empate com os austríacos do Salzburgo, e que tudo tentou, no segundo tempo, para evitar a derrota.
O famoso princípio da rotatividade de Abel sofreu uma alteração significativa de processos, perante o velho rival regional. O treinador do Braga só fez uma mexida, forçada aliás, dado que Dyego Sousa continua castigado nas provas nacionais, tendo o brasileiro cedido o lugar na frente a Hassan. Já o Vitória de Guimarães também só mexeu uma unidade, com Pedro Martins a trocar Texeira por Estupiñan.
Os bracarenses entraram ligeiramente melhor e adiantaram-se no marcador, a meio do primeiro tempo. Bom cruzamento do lado esquerdo de Sequeira e surgiu Paulinho a antecipar-se a Konan e a inaugurar o marcador.
A vantagem do Braga não durou muito tempo, pois, a seguir à meia hora inicial, Raphinha arrancou bem entrou pela esquerda, fintou Raúl Silva e, já de ângulo apertado, rematou para a baliza. O guarda-redes Matheus ficou mal na fotografia, pois deixou a bola passar por baixo do corpo.
Seguiu-se um período de equilíbrio, mas, no primeiro minuto de descontos da etapa inicial, Ricardo Esgaio fugiu bem pela direita, cruzou para a área e surgiu Hassan a suplantar Jubal e, com uma bela cabeçada, a fazer o que viria a ser o definitivo 2-1.
O recomeço mostrou um Vitória a tentar voltar a empatar, mas o Braga esteve, de forma geral, equilibrado na zona intermediária e raramente viu a vantagem em perigo. O desgaste físico também acabou por penalizar ambas as equipas, que 72 horas antes haviam jogado para a Liga Europa. Acontece aos melhores...


"Fomos superiores a todos os níveis"

ABEL FERREIRA Após a primeira vitória num dérbie minhoto, o técnico do Braga fez questão de deixar uma mensagem aos adeptos: "Quero dar os parabéns ao público, principalmente aos adeptos do Braga. Amanhã, quando forem trabalhar, vão mais felizes".
O técnico considerou o triunfo justo e deixou, ainda, elogios ao V. Guimarães. "Foi uma vitória justa perante um adversário que lutou. Tem jogadores de qualidade e que podem decidir jogos em qualquer altura. Fomos superiores a todos os níveis e há que dar os parabéns ao V. Guimarães, que valorizou ainda mais a nossa vitória", elogiou.
Relativamente às alterações que tem feito tanto na Liga como na Liga Europa, Abel Ferreira foi categórico: "Já encontrei 24 guerreiros e são esses que me interessam".

JN

JotaCC

Retoma vitoriana não entrou na cabeça de Paulinho e Hassan
O Sp. Braga venceu o derby minhoto, impondo-se ao V. Guimarães e ultrapassando o rival na tabela classificativa

Paulinho e Hassan foram os carrascos do V. Guimarães, no regresso do Sp. Braga às vitórias na Liga, superando num cenário idílico a derrota averbada em Setúbal. Raphinha ainda tentou contrariar a tendência do jogo, concluindo lance individual em que ultrapassou Rosic e contou com a prestimosa colaboração de Matheus, mas não evitou o 2-1 final, no Municipal de Braga.
Em aparente recuperação no campeonato, depois da vitória sobre o Boavista, o V. Guimarães procurava superar um adversário moralizado pela importante vitória europeia, frente ao Hoffenheim, na Alemanha. Indiferente às pretensões dos vimaranenses, Paulinho provou ser o verdadeiro desequilibrador, simulando a penetração nas costas de Konan para ganhar a frente e cabeceando certeiro sem hipóteses de defesa para Douglas, aos 23'.
O Sp. Braga juntava ao controlo do jogo o comando do marcador, poucos minutos depois de uma saída precipitada de Matheus, a derrubar Estupiñan fora da área, mas escapando a acção disciplinar. Matheus voltaria a errar poucos minutos volvidos, abordando de forma displicente um remate de Raphinha, que redundou num 1-1 muito consentido (37').
O Sp. Braga era de novo obrigado a expor-se, para justificar a vantagem com que atingiu o intervalo. E fê-lo com mais um golpe de cabeça, com Hassan a corresponder na perfeição a cruzamento de Esgaio.
A segunda parte acabou por não produzir alterações significativas, apesar das tentativas de Pedro Martins, que apostou em Héldon logo a abrir, lançando já nos últimos instantes o avançado Rafael Martins. Abel Ferreira optou por dotar a equipa de maior consistência com a entrada de Fransérgio para o lugar de Hassan, trocando um desgastado João Carlos Teixeira por Fábio Martins, para passar a actuar na expectativa, à espera do erro do adversário, sempre com Paulinho a cotar-se como o elemento mais imprevisível.
A noite na Pedreira acabaria bem viva, com o Vitória a tentar pontuar, mesmo correndo o risco de ser penalizado com um resultado mais desnivelado, que Bruno Xadas acabou por não conseguir consumar no último lance do encontro.

PUBLICO

Bruno3429

António Salvador e Júlio Mendes de costas voltadas
Redação

De costas voltadas, dando dimensão à rivalidade entre os clubes, António Salvador e Júlio Mendes não se aproximaram no duelo minhoto da última noite em Braga.

Os dois presidentes ficaram longe um do outro, num notório afastamento após tempos de normalização no trato entre as partes. Consequência sintomática duma recente troca de palavras com o SC Braga, em comunicado, a responder a uma entrevista do líder do Vitória - que deixou recados sobre as transferências de Bruno Jordão e Pedro Neto para a Lazio.

Segundo fonte dos locais, por questões protocolares, foi endereçado convite à Direção vimaranense para um jantar convívio antes do jogo. O certo é que as partes não se cruzaram por alegado atraso dos responsáveis do Vitória.

Júlio Mendes terá ainda recebido convite para estar lado a lado com António Salvador no acompanhamento do jogo, mas optou por outro lugar na tribuna.

A Bola

Bruno3429

Nomeações: Bruno Esteves na Luz, Mota em Alvalade
Jogos da primeira jornada da Taça da Liga

Bruno Esteves foi o árbitro nomeado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol para o Benfica-Sp. Braga de quarta-feira (21h15), referente à primeira jornada da terceira fase da Taça da Liga.
Para o Sporting-Marítimo, marcado já para esta terça-feira (20h15), foi designado Manuel Mota.
Hélder Malheiro foi nomeado para o Leixões-Paços de Ferreira, também a disputar na quarta-feira (16h).

João Carlos Teixeira: «Tenho 24 anos, quero é jogar»
Médio cedido pelo FC Porto ao Braga está num bom momento e destaca a importância do triunfo sobre o V. Guimarães
Bruno José Ferreira

Um dos destaques do Sp. Braga no triunfo sobre o V. Guimarães no dérbi minhoto, João Teixeira foi titular e uma das peças fundamentais nos dois últimos triunfos dos arsenalistas, quer no terreno do Hoffenheim, em que se estreou a marcar com a camisola dos bracarenses, quer no duelo do último domingo.

O médio destaca a importância do triunfo sobre o V. Guimarães. «Era muito importante vencer este jogo, não só para nós depois de termos perdido em Setúbal, mas para os adeptos do Sp. Braga. Toda a gente sabe que o Vitória é o nosso rival, por isso mesmo, não é só o clube mas sim a cidade e os adeptos. Este dérbi envolve muita coisa e estamos muito felizes por ter saído vitoriosos», sublinha.

A atravessar um bom momento, João Carlos Teixeira diz que não se sente indiscutível, assumindo que o importante é jogar. «Aqui não há lugares indiscutíveis, trabalho todos os dias como todos os meus colegas para jogar e estou aqui para dar o meu melhor e ajudar o Braga. Tenho 24 anos, quero é jogar. O bom momento é jogar o mais possível e depois trabalhar ao máximo», refere o jogador cedido pelo FC Porto aos bracarenses.

Sem querer comentar a deslocação desta quarta-feira ao Estádio da Luz, a contar para a Taça da Liga, João Carlos Teixeira diz que «ao mais alto nível» os jogadores têm de estar preparados para este ciclo de jogos, sublinhando a importância dos últimos triunfos. «Toda a gente precisa de vitórias, precisamos delas para ganhar confiança e conseguimos. Agora é continuar a trabalhar», conclui.

Maisfutebol