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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 06/01

Started by Bruno3429, 06 de January de 2017, 08:07

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Bruno3429

SC Braga: Douglas Coutinho e Oscar Benítez acertam rescisão e já não treinaram
Joana Russo Belo

Foi curta a passagem de Douglas Coutinho e Oscar Benítez por Braga. Os dois jogadores já não treinaram ontem com os restantes colegas de equipa, por decisão técnica, e a SAD do SC Braga está a tratar de formalizar as rescisões de contrato.

O avançado brasileiro, Douglas Coutinho, chegou no Verão ao clube arsenalista proveniente do Atlético Paranaense, para cumprir um empréstimo de duas épocas. Internacional sub-21 pelo Brasil, o jogador, de 22 anos, nunca se afirmou no plantel dos guerreiros do Minho e abandona o clube com apenas 68 minutos jogados esta temporada, em dois jogos: foi titular na Taça de Portugal frente ao Sp. Covilhã, onde jogou 45 minutos, (jogo que ditou o afastamento do SC Braga da competição) e suplente utilizado no jogo da Liga diante do Benfica, no Estádio da Luz (entrou aos 67 minutos).

Contratado sob o fecho do mercado, o argentino Oscar Benítez, de 23 anos, estava emprestado pelo Benfica até final da época, mas também nunca se afirmou, verdadeiramente, como solução no plantel bracarense. Avançado deixa o clube com cinco jogos disputados e 142 minutos: foi titular em apenas dois encontros (Marítimo, para a Liga, e Sp. Covilhã, para a Taça de Portugal) e suplente utilizado em mais três partidas.

Correio do Minho

JotaCC

Crislan inscrito e dupla riscada

O brasileiro Crislan será inscrito na Liga pelo Braga, para a segunda metade da época. O avançado, de 24 anos, que tinha sido "devolvido" em novembro pelo Tondela, estava a treinar com o plantel principal dos minhotos, tendo recebido o aval do técnico Jorge Simão.
Contratado em 2015, por cinco épocas, ao Penapolense, do Brasil, Crislan prometeu 12 golos no primeiro ano no Braga, mas quedouse por um quarto. No verão, foi cedido ao Tondela, onde marcou um golo, e dispensado pelo técnico Petit.
A indefinição quanto ao futuro terminou, ao ganhar uma vaga no ataque do Braga que, simultaneamente, decidiu prescindir do argentino Oscar Benítez e do brasileiro Douglas Coutinho, que estavam emprestados por Benfica e Atlético Paranaense, respetivamente.
Os dois avançados, que pouco jogaram e nem um golo marcaram, vão rescindir com o Braga, por decisão técnica. Ontem, já não se treinaram. Em princípio, Benítez vai ser cedido pelo Benfica ao Racing Avellaneda, da Argentina.


Crislan

Segunda chance para o atacante brasileiro no Sporting de Braga. A primeira época nos minhotos e a cedência ao Tondela não correram bem, mas após uns dias de indefinição acaba de ganhar a confiança do técnico Jorge Simão, para a segunda metade da temporada. Para valer?

JN

JotaCC

REGRESSOSANTOS JÁ ESTÁ PRONTO

Pedro Santos pode regressar amanhã, na Madeira, com o Nacional. Ausente desde 24 de novembro, Pedro Santos treinou ontem pela primeira vez sem limitações, dando um sinal claro de que estará disponível para defrontar a equipa madeirense. Recuperado de uma tendinite, Wilson Eduardo também treinou ontem normalmente e é mais uma opção para Jorge Simão.



INSCRITO CRISLAN TAMBÉM DISPONÍVEL

Sem poder contar com Hassan, na seleção do Egito, e Stojiljkovic, lesionado, o Braga inscreveu Crislan para ter mais uma opção para o ataque. O avançado brasileiro esteve cedido ao Tondela e já poderá defrontar o Nacional. Em dúvida para este jogo está Marcelo Goiano. O lateral recupera de uma contusão óssea.



Rescisões Douglas e Benítez já não treinaram

Douglas Coutinho e Óscar Benítez já não fazem parte das opções do treinador do Braga e ontem já não participaram no treino. A SAD bracarense está a tratar das rescisões contratuais com os dois jogadores e com os clubes que os cederam: o Atlético Paranense, no caso de Douglas Coutinho, e o Benfica, no de Benítez. Douglas Coutinho não encontrou espaço no plantel dos bracarenses, tendo feito apenas dois jogos. Também Óscar Benítez (na foto) não foi capaz de mostrar serviço, tendo participado em cinco encontros.

O JOGO

JotaCC

BENÍTEZ COM RACING JÁ À ESPERA

O avançado Óscar Benítez foi devolvido pelo Braga, depois de não ter conseguido convencer na meia época de empréstimo aos bracarenses, mas o futuro do argentino passará por nova cedência e, segundo O JOGO apurou, a um clube do seu país. À sua espera estarão o Boca Juniors e, sobretudo, o Racing Avellaneda, clube que já o quis contratar há dois anos. Mesmo sem o assumir abertamente, o presidente do Racing não excluiu este cenário. "É um jogador de que gostamos, mas primeiro temos de consultar  o nosso técnico. Se der o OK, tentaremos contratá-lo", disse.


Danilo também opção no Nice
Lille e Granada têm a concorrência do atual líder do campeonato francês na luta pelo brasileiro

Líder do campeonato francês, o Nice também está interessado na contratação, por empréstimo de seis meses,de Danilo. OJOGO apurou que o médio brasileiro é visto como a segunda opção para reforçar o meio-campo, tendo em vista que o compatriota Luiz Gustavo, hoje no Wolfsburgo, é o favorito.
Conforme o nosso jornal revelou ontem, o camisola 37 está na mira de outro emblema francês, o Lille, além dos espanhóis do Granada. A dupla acompanha de perto a situação do jovem jogador, que não tem sido aproveitado por Rui Vitória e está cada vez mais perto de deixar a Luz.
Apesar de dispostos a libertar Danilo antes do término do empréstimo (válido até 30 de junho), os encarnados, ao abrigo de um acordo celebrado com o Braga no verão, ficarão com margem suficiente no fim da época para tomar uma decisão sobre a compra dos direitos económicos do atleta de 20 anos, tendo para isso de pagar 15 milhões de euros.
Até ao momento, o jogador brasileiro participou em apenas quatro jogos e marcou um golo. Não foi inscrito na Liga dos Campeões e tornou-se a terceira opção como suplente no meio-campo, atrás de Samaris e Celis.

O JOGO

Bruno3429

Battaglia e Crislan na convocatória

Rodrigo Battaglia e Crislan são novidades na lista de convocados do SC Braga para o encontro frente ao CD Nacional, que está agendado para este sábado, a partir das 11h45, no Estádio da Madeira. O médio argentino, camisola nº 5 dos Gverreiros do Minho, e o avançado brasileiro constituem assim opção imediata para Jorge Simão, integrando uma comitiva que parte já esta sexta-feira para a Madeira e que contempla os seguintes nomes: Battaglia, A. Pinto, Wilson, Martínez, Crislan, R. Pinho, Baiano, Djavan, Rui Fonte, R. Horta, R. Ferreira, Tiba, Marafona, Alan, Artur Jorge, Xeka, M. Goiano e Matheus.

Rosic, que não treinou devido a fadiga muscular, Mauro e Stojiljkovic são os jogadores ao cuidado do departamento médico.

SCBraga

Bruno3429

«Nacional acarreta uma dificuldade muito grande» - Jorge Simão

Jorge Simão fez, esta sexta-feira, a antevisão do encontro com o Nacional, na Madeira, tendo realçado que espera um jogo difícil diante dos insulares.

«Acho que é, até pelo histórico entre as duas equipas, um adversário que acarreta uma dificuldade muito grande. Claro que também não podemos ficar alheios ao facto de terem trocado de treinador e o impacto que isso provoca. É um terreno difícil, numa relva mole e que se solta por vezes e onde se torna difícil jogar fluidamente. No entanto, é como é, temos de nos preparar para um confronto difícil», alertou.

Hoje foram tornadas públicas as dispensas de Óscar Benítez e Douglas Coutinho, reforços de verão que foram devolvidos a Benfica e Atlético Paranaense, respetivamente. O técnico dos bracarenses diz que se tratou de uma questão de espaço no plantel.

«Desde há quinze dias as coisas mudaram. Houve uma análise, mas a decisão que tomámos não se prende pela qualidade dos jogadores. Trata-se de uma questão de espaço, respeito muito os jogadores e aquilo que eles querem para as suas carreiras. Precisam de jogar e a conclusão a que cheguei é que não iriam ter o espaço necessário para jogarem no futuro», explicou Jorge Simão.

Para o jogo com o Nacional, o treinador não irá poder contar com Rosic, Mauro e Stojiljkovic (lesionados), Vukcevic, (castigado) e Hassan (está na CAN). Bakic ficou de fora por opção.

Relativamente às entradas, nota para Crislan e Battaglia, que se poderão estrear oficialmente esta temporada.

Lista dos 18 convocados:

Guarda-redes: Matheus e Marafona;

Defesas: Goiano, Baiano, Djavan, Ricardo Ferreira, André Pinto e Artur Jorge;

Médios: Pedro Tiba, Battaglia, Xeka, Alan, Ricardo Horta e Tomás Martínez;

Avançados: Rodrigo Pinho, Crislan, Wilson Eduardo e Rui Fonte.

A Bola

Bruno3429

Sp. Braga: Battaglia e Crislan convocados para a Choupana
Reforços entram nas escolhas de Jorge Simão

O treinador Jorge Simão chamou os reforços Battaglia e Crislan para a deslocação do Sp. Braga à Choupana. O jogo contra o Nacional está marcado para as 11h45 de sábado.

Rosic, Mauro e Stojiljikovic, lesionados, são ausências esperadas na lista de escolhidos, tal como Hassan, presente na CAN.

Pedro Santos já trabalha com o plantel, mas não compete desde 24 de novembro e precisa de mais tempo para adquirir a condição física mínima para ser opção.

Em sentido contrário, nota para as exclusões de Óscar Benítez e Douglas Coutinho. Os atletas não continuarão a integrar o plantel do Sp. Braga, por decisão técnica de Jorge Simão.

Lista de Convocados:

Guarda-redes: Matheus e Marafona;

Defesas: André Pinto, Baiano, Djavan, Ricardo Ferreira, Artur Jorge e Marcelo Goiano;

Médios: Ricardo Horta, Pedro Tiba, Battaglia, Alan, Tomás Martinez e Xeca;

Avançados: Wilson Eduardo, Crislan, Rodrigo Pinho, Rui Fonte.

Maisfutebol

Bruno3429

Jorge Simão promove duas estreias nos convocados do Braga

Battaglia e Crislan regressaram de empréstimo e são opção para o jogo com o Nacional.

O treinador do Braga, Jorge Simão, convocou esta sexta-feira Battaglia e Crislan para a deslocação ao terreno do Nacional, no sábado, da 16ª jornada da I Liga.

Os dois jogadores foram resgatados de empréstimos ao Chaves e Tondela, respetivamente, e entram já no lote de convocados, sendo que o médio argentino pode mesmo estrear-se a titular dada a ausência de Vukcevic, castigado.

Bakic e Rosic também falham o jogo da Madeira, o primeiro por opção, o segundo porque acusou fadiga muscular, juntando-se a Mauro e Stojiljkovic, que continuam a recuperar de lesões.

Velázquez e Pedro Santos já treinam sem limitações, mas ainda não foram chamados pelo técnico.

Lista dos 18 convocados do Braga:

- Guarda-redes: Matheus e Marafona;

- Defesas: Marcelo Goiano, Baiano, Djavan, André Pinto, Artur Jorge e Ricardo Ferreira;

- Médios: Xeka, Battaglia, Pedro Tiba e Tomás Martínez.

- Avançados: Ricardo Horta, Wilson Eduardo, Alan, Rui Fonte, Crislan e Rodrigo Pinho.

Jorge Simão: "Arbitragem? Só posso dizer banalidades..."

Na antevisão do jogo com o Nacional (sábado, 11h45), Jorge Simão disse esperar um jogo "muito difícil" e ainda falou sobre o atual clima na arbitragem...

Sobre o Nacional: "Vai ser um jogo com um grau de dificuldade muito grande, até pelo histórico dos últimos 10 confrontos entre as duas equipas. Para além disso, o Nacional trocou de treinador e isso tem sempre um impacto na equipa. Nada será igual ao que era. Também é um terreno difícil, com um relvado complicado; a relva é mole, solta-se com facilidade e fica difícil de jogar com fluidez. Mas é mesmo assim, e temos de nos preparar, sobretudo mentalmente, para este confronto".

Clima na arbitragem: "Sobre este assunto só posso dizer um conjunto de banalidades... Espero que os árbitros tenham um clima tranquilo, de forma a conseguirem atuar e isenção. Se vão conseguir? Isso já não sei, não tenho o mínimo de competência para avaliar essa situação".

Ideia: "O Braga autointitulou-se como os Guerreiros do Minho. Deixem-me dizer que adoro essa expressão e me identifico com ela. Significa que vamos para a guerra e que somos diferentes da burguesia. Sinceramente, prefiro essa imagem de guerreiros, ainda que não seja para lutar sem critério e talento. É uma expressão muito feliz deste clube".

O Jogo

Bruno3429

Sp. Braga sem «espaço» para Coutinho e Benítez
Paulinho na órbitra, mas sem confirmação; Tiba, «neste momento», é Guerreiro
Bruno José Ferreira

Os atacantes Douglas Coutinho e Benítez, este último cedido pelo Benfica, não entram nas contas de Jorge Simão para o resto da temporada. A dupla, que chegou a Braga no início da época, contava com poucas aparições na equipa e acabou dispensada.

Jorge Simão confirmou e explicou a situação na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Nacional. «Passaram quinze dias, houve um período de análise e maturação. O porquê da decisão não tem a ver com falta de qualidade dos jogadores e de oportunidade. Respeito muito os jogadores e o que pretendem para as suas carreiras. Tinham cem minutos cada um e precisam, acima de tudo, de jogar. O espaço, aqui, continuaria a ser pouco. A decisão passa por aí», referiu o treinador do Sp. Braga.

Simão revelou ainda que não prevê mais saídas do plantel, assegurando que Pedro Tiba faz parte da equipa. O nome do médio tem sido apontado também como uma possível saída, o treinador respondeu assim: «Neste momento, posso garantir que ele é um dos nossos».

Relativamente ao lateral direito Paulinho, do Desp. Chaves, que também tem sido associado aos Guerreiros, Jorge Simão não confirma a contratação do jogador. «Ao que sei, não há nenhuma decisão tomada, não posso assumir que o negócio está feito. Apenas digo que é um bom jogador», atirou.

Maisfutebol

Bruno3429

Gverreiros mereciam mais em Odivelas

Tarde-noite inglória para o SC Braga/AAUM no Pavilhão Multiusos de Odivelas. Os Gverreiros do Minho saíram derrotas (5-2) da batalha com o Sporting CP, encontro que abriu a 14.ª jornada da Liga SportZone. Com três baixas de peso – Bruno Cintra, Vítor Hugo e Nilson não foram a jogo – a equipa orientada por Paulo Tavares até esteve a vencer por 2-0, com golos de André Coelho (2′) e Vasco Sêco (12′), mas o Sporting CP acabou por dar a volta ao marcador ainda no primeiro tempo, já depois de André Machado ter desperdiçado uma grande penalidade. Merlim (13′ e 14′), Deo (20′) e Pedro Cary (25′ e 36′) fizeram os golos da equipa comandada por Nuno Dias.

Ana Barrinha e Cristiana Garcia reforçam SC Braga

O SC Braga anuncia que chegou a acordo com as atletas Cristiana Garcia e Ana Barrinha. Cristiana Garcia, internacional pela seleção A portuguesa, pela qual soma seis internacionalizações e um golo marcado, reforça o meio-campo das Gverreiras do Minho, após representar o A-dos-Francos. A lateral esquerda explosiva, Ana Barrinha, tem 29 anos e chega ao SC Braga proveniente do Corinthians, do Brasil. A internacional brasileira venceu a Copa do Brasil 2016 e chega a Portugal com rótulo de craque.

Boavista FC no caminho das gverreiras

Já são conhecidos os jogos dos oitavos de final da Taça de Portugal Allianz. O sorteio, realizado na manhã desta sexta-feira, colocou o Boavista FC no caminho do SC Braga. Nesta Taça de Portugal, o conjunto axadrezado deixou pelo caminho o Vilaverdense FC (1-2). Relembrar que o SC Braga deixou para trás a AR Meirinhas (0-8) na terceira eliminatória da prova. A partida dos oitavos de final disputa-se no dia 22 de janeiro, no Porto.

Eis o resultado do sorteio:

A-dos-Francos (LA) vs. Valadares Gaia (LA)

Cadima (CP) vs. Escola Hernâni Gonçalves (CP)

Os Belenenses (LA) vs. CA Ouriense (LA)

Casa Povo Martim (CP) vs. Os Sandinenses (CP)

Boavista FC (LA) vs. SC Braga (LA)

Sporting CP (LA) vs CF Benfica (LA)

União Rec. Ferreirense (LA) – Viseu 2001 (LA)

Escola Fut. Fem. Setúbal (CP) vs. Estoril Praia (LA)


Ricardo Cerqueira lançou o dérbi com o Vitória SC

Este domingo é dia de dérbi minhoto no Campo de Crespos. Os Sub-15 do SC Braga recebem o Vitória SC em jogo referente à 5.ª jornada da 2.ª Fase do Campeonato Nacional – Zona Norte. No lançamento da partida e depois do desaire com o FC Famalicão (2-3) – que deixou um sabor amargo em virtude da boa exibição dos gverreiros –, Ricardo Cerqueira mostrou-se ansioso por disputar mais uma partida, vencer e aproximar-se dos primeiros lugares. "É um jogo que aguardamos com bastante expetativa, na medida em que, para além de ser um dérbi – que traz sempre uma motivação extra -, vimos de um jogo injusto e ingrato. Desse modo, estamos ansiosos e motivados para disputar mais uma partida, vencê-la e mantermo-nos na luta pelo apuramento para a próxima fase", disse, vincando a importância deste dérbi: "É claro que com este deslize diante do FC Famalicão nos afastamos um pouco dos primeiros lugares, que é onde queremos estar. Nesse sentido, este jogo tem ainda maior importância, na medida em que o Vitória SC está nesses lugares e nos queremos aproximar".

"Seguir num caminho de vitórias"

Depois de um moralizador e folgado triunfo sobre o Rio Ave FC – os gverreiros golearam os vila-condenses por 6-0 – os Sub-17 do SC Braga regressam, este domingo (11H00), aos jogos em casa com a receção ao Palmeiras FC. No segundo posto da tabela – em lugar de apuramento para a Fase de Apuramento de Campeão – a equipa orientada por António Pereira espera dar continuidade ao bom momento, tal como deu conta o técnico no lançamento de mais uma importante batalha. "Costumo dizer que as vitórias têm ainda mais significado quando são consecutivas. Conseguimos regressar aos triunfos no último jogo e é nesse caminho que queremos seguir. Mas mais do que focados nas vitórias, estamos no processo e naquilo que nos permite vencer mais vezes. Foi isso que fizemos contra o Rio Ave FC e espero que continuemos a fazê-lo".

António Pereira não esconde que a vitória na última jornada veio trazer maior confiança ao grupo: "Foi uma vitória importante. Em primeiro lugar porque regressamos aos triunfos e também porque conseguimos corrigir um dos aspetos que nos estava a correr tão bem: a finalização. Foi importante para continuarmos a acreditar naquilo que estamos a fazer e dar expressão a um bom jogo da nossa parte".

José C. Araújo: "Dignificar este símbolo"

Com o passaporte carimbado para a Fase Final do Campeonato Nacional – quando ainda há três jornadas por disputar – os Sub-19 deslocam-se ao terreno do Padroense FC. Embalados por quatro vitórias consecutivas e pela conquista do principal objetivo da temporada, os Gverreiros do Minho deslocam-se a Matosinhos carregados de ambição e de olhos postos em mais triunfo, tal como deu conta o técnico José Carvalho Araújo na antevisão da partida. "As expectativas são as mesmas de sempre. Entramos em todos os jogos para vencer e para nos superarmos. Queremos dar seguimento à evolução que o grupo tem vindo a evidenciar e manter este ciclo positivo que estamos a atravessar. Apesar de já estarmos apurados temos de manter os mesmos índices de intensidade. Queremos vencer e praticar um futebol que dignifique, uma vez mais, o símbolo que trazemos ao peito".

O técnico refutou ainda a ideia de dar minutos a jogadores com menor utilização, salientando que na sua equipa não existem titulares ou suplentes e que todos sentem ter um papel importante. "Ao longo desta primeira fase temos rodado muito aquilo que é o nosso plantel. Temos um grupo muito forte e uma grande competitividade interna, o que tem ajudado no crescimento dos nossos atletas. Todos eles sentem que são uma opção e que podem acrescentar algo à equipa. Não existem titulares nem suplentes, mas sim um grupo".

SCBraga

Bruno3429

Abel Ferreira lançou duelo com os leões

Embalados por um fecho de 2016 praticamente imaculado – três triunfos consecutivos sobre Vitória SC, FC Porto e SL Benfica – o SC Braga B entra em 2017 com a deslocação ao Sporting CP B, no encerramento da primeira volta da Ledman LigaPRO. No lançamento da partida deste sábado (15H00), Abel Ferreira mostrou-se confiante na conquista da quarta vitória consecutiva, embora reitere que à sua equipa espera um jogo de elevado grau de dificuldade. "Sabemos que vamos defrontar um adversário organizado, muito bem orientado e que tem processos defensivos muito bem definidos. Possui um plantel recheado de qualidade coletiva e individual e, por isso, estamos à espera de um adversário difícil, competitivo e que, tal como nós, disfruta destes jogos e aproveita para crescer. O Sporting CP B é uma equipa que gosta de ter bola e que possui um grande poderio a nível técnico. Mas o mais importante é que estamos preparados para mais um jogo complicado e para sermos fiéis à nossa identidade e à nossa forma de jogar. A necessidade de ganhar está sempre presente neste grupo, porque queremos formar guerreiros vencedores. Vamos procurar, todos juntos, trazer os três prontos para Braga".

O Sporting CP B chega a este jogo após uma série de cinco partidas sem conhecer o sabor da vitória, mas Abel Ferreira desconfia do momento dos leões: "O Sporting CP B é uma equipa muito idêntica à nossa. Nós também já passámos um período menos bom, em que os resultados não estavam a aparecer, mas onde mantivemos a nossa forma de jogar. Com o nosso adversário passa-se o mesmo. Muitas vezes as equipas B oscilam muito e temos que estar preparados para isso. O Sporting CP B, com a sua qualidade, apresentar-se-á forte e irá, tal como nós, lutar pela vitória. Olhamos para o nosso adversário com muito respeito, mas sempre fiéis à nossa forma de pensar".

O técnico bracarense definiu, ainda, metas e desejos para 2017: "O que desejei aos meus jogadores é que definam muito bem aquilo que querem a nível pessoal e profissional. Eles sabem que a nível profissional dependemos todos uns dos outros e seguramente que, todos juntos, iremos continuar a potenciar estes jogadores, para que no final da época possam ser mais-valias para o clube e subir a outros patamares. Esse é o meu desejo para este novo ano".

SCBraga

Bruno3429

Nacional-Sp. Braga (antevisão): uma manhã de terceiros na Choupana
Jornada 16 da Liga arranca na Choupana este sábado às 11h45
Maria Gomes de Andrade

O Nacional recebe, este sábado, às 11h45, o Sp. Braga no arranque da jornada 16 do campeonato. Será o jogo de (re)estreia de Jokanovic no banco de suplentes da equipa insular depois da saída de Manuel Machado no final de 2016.


MOMENTO

O Nacional ocupa a antepenúltima posição da Liga com apenas 11 pontos. Soma somente três vitórias no campeonato e vem de duas derrotas consecutivas, uma em casa do Rio Ave (2-1) e outra no seu próprio reduto com o Boavista (0-2) que ditou o afastamento de Manuel Machado do comando técnico da formação insular.

Já o Sp. Braga defenderá na Madeira a continuidade no terceiro lugar da Liga, no qual está desde que venceu o Sporting em Alvalade. Vem de três vitórias consecutivas na Liga, uma já com Jorge Simão no comando técnico bracarense. Foi com o Moreirense na última jornada, a 22 de dezembro.

AUSÊNCIAS

Nacional: Mauro Cerqueira, em dúvida.
Sp. Braga: Mauro e Stojilikovic, devido a lesão; Vukcevic, castigado; e Hassan, ao serviço do Egito na CAN.

DISCURSO DIRETO

Jokanovic (Nacional): «Não estivemos só a preparar o jogo com o Sp.Braga. Preparámos os próximos jogos e só nos últimos dois, três dias é que preparámos o Sp. Braga. É uma equipa, e isto não sou só eu que digo, que vai se intrometer na luta com os três grandes, está a fazer um bom campeonato e seja em casa ou fora tenta sempre ganhar. Só que nós temos que voltar aos tempos antigos, temos que mostrar quem manda em casa.»

Jorge Simão (Sp. Braga): «É um jogo que acarreta dificuldades muito grandes, até pelo histórico entre os dois clubes, e pelo facto de o Nacional ter mudado recentemente de treinador. Há um impacto natural que se cria com uma mudança de treinador. Vai ser um terreno difícil, numa relva mole, que é irregular, e onde não é fácil jogar de forma fluída. Mas é como é e temos de nos preparar mentalmente para o confronto que vamos ter.»

HISTÓRICO DE CONFRONTOS

Nacional e Sp. Braga defrontam-se pela 37.ª vez na história, com saldo positivo para a formação bracarense. No total a equipa de Braga soma 18 triunfos, contra nove da formação insular e nove empates. Contudo, no reduto madeirense, é o Nacional quem «manda»: oito vitórias contra quatro do Sp. Braga, tendo o empate sido registado em sete ocasiões.

Maisfutebol

joaomf

#12
Entrevistas Tribuna
A história da "mimalha" que idolatra Ronaldo mas que não quer ser como ele
A mãe não tinha dinheiro para comprar bolas, mas Jéssica Silva cresceu sempre com uma redondinha no pé, mesmo que fosse feita de jornais enrolados. Deveu-o ao pai, ex-jogador do Belenenses que morreu quando ela tinha apenas dois anos. Aos 22 anos, Jéssica já é uma das melhores jogadoras portuguesas mas diz que ainda tem muito que crescer para conseguir escrever a própria história, como Cristiano Ronaldo: "Quando me picavam e diziam coisas feias e más, desatava a chorar em campo"

Alexandra Simões de Abreu

Nasceu em Vila Nova de Milfontes há 22 anos, tem uma irmã gémea (verdadeira) e outros quatro irmãos, todos mais novos, que ajuda a sustentar. O pai faleceu quando ela tinha apenas dois anos e apesar das memórias serem quase nenhumas, diz que foi a ele que foi buscar o jeito e a paixão pelo futebol. Valter Silva foi jogador do Belenenses mas um acidente de viação acabou por ditar-lhe uma morte precoce.

Jéssica Silva, a filha, foi eleita em dois anos consecutivos a melhor jogadora do campeonato nacional, ao serviço do Clube de Albergaria. Mas no último jogo que fez pelo clube do coração sofreu uma lesão no joelho que a afastou dos relvados durante quase oito meses.

Regressou em dezembro à competição pela nova equipa, o Sporting de Braga, num jogo em que marcou dois golos e fez uma assistência. O maior sonho agora é regressar à seleção e fazer boa figura no Europeu da Holanda, já que não pôde participar na parte final do apuramento histórico da seleção feminina.

Como foi assistir do lado de fora ao apuramento de Portugal para o Euro-2017?
Custou-me a valer. É difícil transmitir em palavras aquilo que senti. Tentei sempre manter-me presente. Ia falando com as minhas colegas, com os treinadores e quis fazer-lhes sentir que estava com eles. Da parte deles senti o mesmo.

Qual foi o jogo em que tiveste mais vontade de saltar para dentro do campo?
Foi contra a Finlândia, lá. Estava a ver o jogo pela televisão. Empatámos aquele jogo, mas era um jogo que esteve muito ao nosso alcance. Jogámos bem, só nos faltava mesmo marcar golo. Gritei tanto com a televisão [risos].

Quando achas que voltas a ser convocada para a seleção?
Julgo que lá para março.

Não estás à espera de ser chamada para o estágio deste mês?
Não, julgo que ainda é cedo. Afinal só tenho 90 minutos nas pernas desde regressei. Mas nunca se sabe. O que quero é reintegrar a seleção o mais rápido possível.

O que seria uma boa prestação da seleção no Europeu?
É fazermos boas exibições contra as melhores seleções da Europa. Acho que temos seleção e jogadoras capazes de fazer frente a grandes jogadoras da Europa. Podemos surpreender. Não estou a dizer que vamos ganhar o Europeu, mas deixem-nos sonhar, deixem-nos continuar a lutar e a acreditar, porque acho que podemos fazer algo bonito na Holanda.

Sentes que a seleção melhorou com o selecionador Francisco Neto?
Sim, o professor Francisco é um selecionador novo, acho que toda a estrutura da federação nos ajudou, mesmo em campo, a termos maior rendimento. Francisco Neto marcou a diferença, assim como a professora Marisa Gomes, que é muito inteligente, e que nos ajudou muito a não ter medo, a encarar as melhores seleções olhos nos olhos. Temos noção das nossas fragilidades, mas também sabemos temos pontos muito fortes. A jogadora portuguesa tem muita qualidade e acrescenta um bocado de alma àquilo que faz. Por isso a nossa seleção tem um espírito muito peculiar, uma garra.

Passaste a tua infância em Vila Nova de Milfontes.
Sim, até aos oito anos, depois mudamo-nos para Águeda, porque o meu padrasto, ex-marido da minha mãe, tinha lá família e as condições eram melhores.

Sentiste muito essa mudança?
Sim, foi muito estranho mudar do Alentejo para o norte. Custou-me deixar os amigos e a escola. O ambiente era muito diferente. Em Vila Nova ia para a escola de chinelos sem problemas, cheguei a ir descalça porque a minha mãe tirou-me as sapatilhas que eu tinha estragado, e ninguém dizia nada. Em Águeda as pessoas olhavam mais para o que vestia ou deixava de vestir. Mas acabei por adaptar-me, receberam-me muito bem.

Como e quando começa a tua atividade desportiva?
Sempre joguei à bola na rua e no recreio com os rapazes. Era a menina da bola. Quando cheguei a Águeda frequentava o desporto escolar, o futsal, ia às provas de atletismo. Numa prova de desporto escolar, quando estava a fazer o salto em comprimento fui abordada por um treinador nacional, o professor José Teixeira (que treinou o Arnaldo Abrantes). Convidou-me para ir fazer atletismo. Mas foi uma questão de meses, porque um dia estava a jogar à bola na escola, uma rapariga veio ter comigo e perguntou-me se não queria fazer um treino numa equipa. Na altura nem sabia que havia equipas de futebol para raparigas. Fiquei toda contente e fui. Era o Ferreirense. Foi o meu primeiro clube.

O que te fascinava no futebol?
Acho que foi uma coisa que nasceu comigo. Sempre andei com uma bola atrás. Se não era uma bola grande, porque a minha mãe não tinha dinheiro para comprar, eram as bolas saltitonas, ou então fazia uma bola grande com papel de jornais. Acho que nasceu comigo por causa do meu pai. Se calhar esta minha habilidade veio dele.

No ano em que te inscreves no Ferreirense és logo chamada à seleção nacional de sub-19.
É verdade. Nem sabia que existia seleção nacional. Quando me disseram fiquei feliz. A partir daí nunca mais deixei as seleções.

Lembras-te do teu primeiro jogo pela seleção?
Lembro, foi contra o País de Gales. Chorei baba e ranho no banco quando ouvi o hino. Quando entrei, na segunda parte, estava muito perdida [risos]. Foi uma experiência única. Sempre que estou na seleção sinto as coisas de uma maneira muito peculiar.

É verdade que em campo, quando te provocam, começas a chorar?
[risos] É verdade. Era assim, agora já não. Não sou mimada, mas sou uma pessoa mimalha, que gosta de carinho. E quando me picavam e diziam coisas feias e más, eu não gostava. Mesmo em grande ainda não consegui perceber porque fazem isso.

Que tipo de coisas dizem ou chamam em campo?
Coisas do género "ó preta. vai para a tua terra". Às vezes chamavam-me "filha da p...", eu desatava a chorar, e quando me perguntavam porque chorava, eu respondia: "porque chamaram p... à minha mãe". [risos].

Ainda choras em campo quando és provocada?
Hoje já não, mas não vou mentir, há coisas que continuam a fazer-me impressão. Custa-me menos estar um jogo inteiro a levar porrada porque têm de me cortar as pernas para eu não passar, do que quando o fazem por pura maldade. Fui para a Suécia jogar, em 2014, lesionada, porque uma colega minha entrou mal de propósito para me magoar, isso custa-me. Não só a mim. Custa-me ter em campo uma colega que sei que vai dar só para magoar. Custa-me perceber que fazem com o intuito de magoar.

Estiveste duas épocas no Ferreirense e vais para o Clube de Albergaria. É o clube do teu coração?
É. Fui para lá com 17 anos, foi o clube onde cresci, onde tive uma grande evolução, enquanto jogadora e como pessoa. Era muito pequenina no Ferreirense.

No Albergaria, a determinada altura, treinaste com o técnico de guarda redes. Porquê?
As minhas colegas treinavam três vezes por semana, mas eu sabia que não chegava. Tinha de encarar uma realidade a nível internacional quando ia à seleção e devia treinar mais vezes. Por isso passei a treinar mais duas vezes com os rapazes, no Porto, na escola Hernâni Gonçalves, e treinava mais uma ou duas vezes com o Paulo, o treinador de guarda redes. Ele ia de propósito para o estádio do Albergaria para treinar comigo aspectos técnicos, como o remate, o último passe, etc.

Quando é que percebeste que querias ser jogadora profissional de futebol?
Dos 16 para os 17 anos. As coisas aconteceram muito rápido, fui logo chamada às seleções nacionais, depois de perceber o ambiente, de perceber a competição e que podia fazer disto a minha vida, comecei a dedicar-me mais. Só queria acabar cá a escola e ir-me embora.

Estudaste?
Até ao 12ª ano.

Nunca pensaste em ir para faculdade?
Pensar pensei, fui contactada muito cedo por alguns agentes no sentido de ir para os EUA jogar e estudar, mas a minha ideia era terminar o 12º ano em Portugal e depois ir-me embora. E foi isso que aconteceu. Fui para a Suécia.

Quando começaram a surgir os convites do exterior?
Desde os meus 17 anos que fui abordada por vários agentes. Mas o primeiro convite a sério foi do Linköpings FC.

O que te levou a aceitar ir para a Suécia?
Sair para crescer como jogadora, ser profissional, porque sabia que em Portugal já não podia fazer mais do que fazia, já treinava com os rapazes, mas sentia-me estagnada.

Como foi a experiência?
Foi boa. Tinha os meus 18 anos e ainda era uma gaiata. Fui com a Cláudia Neto, que também foi contratada nessa altura. Mas ela já tinha uma experiência muito grande.

Só lá estiveste cinco meses. Porquê?
Porque se tinha sido contratada, ainda por cima a meio da época, foi porque o treinador devia considerar que eu era uma mais valia, mas a partir de determinada altura comecei a ficar no banco. E pensei: estou longe, não estou a jogar, este futebol não faz valer as minhas capacidades porque é um futebol muito físico, não é criativo, as coisas não estão a ser como tinha pensado, por isso o melhor é ir embora.

Que cenário tinhas traçado?
Pensava que ia jogar mais. O que me custou mesmo foi não jogar. E sabia que podia estar num bom clube fora de Portugal a treinar e jogar mais. E houve também uma questão emocional que ajudou ao meu regresso.

O que aconteceu?
Continuava muito ligada ao Albergaria e o clube estava a passar uma fase muito difícil, a perder jogos e eu sentia muito isso. Isso pesou na decisão, porque quando sai da Suécia podia ter ido para o campeonato espanhol, que é um campeonato intermédio, mas pesou muito a questão emocional.

E voltas ao Albergaria.
Sim, mas passado pouco tempo avisei que queria sair novamente, porque além de ter as minhas ambições, precisava começar a ganhar dinheiro para ajudar a minha mãe e os meus irmãos. O Albergaria queria tanto que ficasse que arranjou-me uma espécie de estágio remunerado no clube, na área de gestão, mas avisei que assim que abrisse a janela de contratações ia aproveitar. Estava em excelente forma e sabia que conseguia.

Só que sofres a lesão que te afasta da fase final de qualificação para o Europeu deste ano.
E logo naquele que supostamente devia ser o último jogo pelo Albergaria e praticamente no último lance. E já tinha as coisas encaminhadas para ir para Inglaterra. Foi caricato, até porque o agente tinha-me dito que eu já não podia jogar mais pelo Albergaria. Mas, como ainda não tinha assinado, feita parva acabei por jogar.

Qual era o clube?
Prefiro não dizer, porque pode haver hipótese de voltar lá...

Percebeste logo que era uma situação grave?
Percebi logo que estaria fora de competição quatro semanas, ou seja, ficava de fora do Mundialito o que para mim já era um drama. Depois percebi, com a ressonância, que tinha uma rotura do ligamento cruzado anterior do joelho direito e que as coisas não iam ser fáceis. Foi um grande murro. Grande mesmo.

Demoraste algum tempo a ser operada. Porquê?
Sabia que tinha de ser operada por um bom médico e tinha de fazer uma boa recuperação caso quisesse continuar a ser futebolista. E levei algum tempo a perceber que opções tinha, porque as seguradoras são muito manhosas. Falei com um tio de Angola, que tem algumas posses, mas era muito dinheiro. Até que, em conversa com o Humberto Coelho, ele acabou por conseguir que o Dr. Noronha me operasse, sem custos para mim. Foram cinco estrelas comigo [pode ler AQUI a história, contada pelo médico José Carlos Noronha].

A recuperação já foi feita no Sporting de Braga.
Sim, porque entretanto o treinador do Braga contacta-me, ainda eu não tinha sido operada.

O que é que o clube te ofereceu?
Um contrato de um ano, alojamento, a recuperação da lesão. Mais tarde até fui contactada pelo Sporting, mas já tinha dado a minha palavra ao Braga. Quis ir para a operação com a minha situação definida. E agradeço muito ao Braga, porque acreditaram em mim e recuperaram-me.

Regressas à competição...
No dia dos meus anos, a 11 de dezembro. Senti-me bem, marquei dois golos e ainda fiz uma assistência.

Qual o teu objetivo agora?
Depois desta lesão, já não planeio as coisas a tão longo prazo. Tenho as minhas ambições, mas agora quero é fazer um bom resto de época, quero voltar à seleção e ter a visibilidade que a seleção me dá.

Mas continuas a sonhar em jogar lá fora?
Sim, claro. Não tenho um clube concreto. Mas quero estar entre as melhores do mundo. Como agora falam da Ana Borges e da Cláudia Neto, que está no top 100 das melhores do mundo, eu quero que ser uma referência a nível internacional. E para isso tenho de sair de Portugal. Gosto muito do campeonato inglês, mas um dia quero chegar ao campeonato alemão. Só que com mais bagagem do que a tenho agora.

Tens contrato com o Braga até maio. Já sabes como vai ser o futuro, vais renovar?
Não. Tenho umas coisas por alto. Agora quero é fazer o maior número de minutos possível, quero ajudar o Braga, estou com vontade de marcar muitos golos.

Para ti quem é a melhor jogadora do mundo?
A Carli Lloyd, dos EUA. Mas também gosto muito da Tobin Heath, porque me identifico bastante com ela.

Quais são os teus pontos mais fortes?
A rapidez e imprevisibilidade.

E os fracos?
O último passe. Acho que cresci muito de há dois anos para cá, mas sem dúvida que tenho de melhorar mais. E o remate também. Não tenho a técnica de remate que muitas miúdas mais novas têm, porque comecei a formação de futebol muito tarde, com 14/15 anos. Se tivesse começado desde pequenina a treinar com os rapazes ou num clube bom, se calhar era melhor.

Também achas que o facto de clubes como o Sporting e o Sporting de Braga terem apostado no futebol feminino vai ajudar ao crescimento da modalidade?
Claro que sim. Os grandes dão melhores condições às jogadoras e comportamentos geram comportamentos. Mesmo os clubes mais pequenos que não têm os mesmos orçamentos vão tentar e preocupar-se em dar melhores e mais condições às jogadoras.

O que falta ao futebol feminino português é a profissionalização?
Honestamente acho que não é isso. Claro que irá ajudar, porque a maior parte das jogadoras trabalha e ou estuda e sai a correr para ir treinar às 20h - no Braga treinamos de manhã, o que é muito bom. A profissionalização ia ajudar nesse ponto. Mas, por outro lado, acho que a seriedade individual de cada uma é que é fundamental. Sinto que ainda somos muito pequeninos. Há muita jogadora nova que, sem ter noção da qualidade que tem, acaba por perder-se porque não leva as coisas a sério como eu levei. Eu por acaso estava muito focada porque gostava e queria muito, por ambição. Mas têm que aparecer mais jogadoras.

Consideras injustas as diferenças a nível salarial e de promoção, entre o futebol feminino e masculino ?
Não exijo que recebamos tanto dinheiro como os homens, mas devia haver maior investimento no futebol feminino.

Para ti o dinheiro não é tudo.
Não. Mas claro que tenho de ganhar dinheiro, a minha mãe não é rica e tenho mais cinco irmãos. Tenho de ajudar. Mas, ao mesmo tempo, o que interessa é a paixão, até posso ir para fora e ir ganhar menos que no Braga, mas o facto de ir treinar mais vezes e ganhar projeção... Se quisesse só ganhar dinheiro ia para a China, que eles dão muito dinheiro. O que eu quero agora é evoluir como jogadora.

Quem são os teus ídolos?
O Cristiano Ronaldo. É o expoente máximo do futebol. É o melhor do mundo.

Um dia gostavas de ser como ele?
Não. Quero ter a minha história.

Expresso