NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 08/11

[Bruno3429]

SC Braga: Segundas linhas não convencem
Joana Russo Belo

Os primeiros 45 minutos disputados na Madeira, no terreno do Marítimo, deixaram à mostra umas segundas linhas apáticas, que não convenceram José Peseiro. A pálida exibição na primeira parte do jogo que terminou com a segunda derrota na I Liga - onde apenas se viu um remate à baliza de Gottardi - deixou a nu um SC Braga pouco proactivo e amorfo, com sete mudanças no onze inicial que não resultaram e fizeram quebrar o ciclo de seis jogos sem o sabor das derrotas.

José Peseiro apostou na rotação da equipa três dias depois da vitória frente ao Konyaspor, para a Liga Europa, mas a verdade é que a mudança de sistema táctico - voltou o 4x2x3x1 em detrimento do 4x4x2 dos últimos triunfos - voltou a não resultar.

Em relação ao jogo com os turcos (vitória por 3-1), Peseiro repetiu apenas quatro jogadores na equipa: Baiano, Rosic, Mauro e Rui Fonte. Das sete alterações e aposta nas segundas linhas, o técnico estreou Benítez, jogador cedido pelo Benfica, voltou a lançar Djavan na lateral e apresentou um meio-campo com Pedro Tiba, Xeka e Mauro, com apenas Rui Fonte na referência de ataque. Resultado: a diferença de ritmo foi substancial na primeira parte e custou caro aos guerreiros do Minho.

Com Wilson Eduardo, Ricardo Horta e Stojiljkovic em campo no segundo tempo, foi um SC Braga de outro nível e atitude, numa postura mais ofensiva.
Numa altura em que o campeonato pára e com a possibilidade de o SC Braga se isolar caso vencesse na Madeira, as críticas voltaram a subir de tom junto dos adeptos, pela mudança radical do onze e aposta de Peseiro em jogadores pouco utilizados, numa gestão do plantel criticada pela confusão táctica. Mudanças não corresponderam, ao contrário do que aconteceu na época passada, em que Paulo Fonseca geria sempre o grupo nas diferentes competições.

Correio do Minho

[Bruno3429]

PROBLEMA CENTRAL NUNCA MAIS SE VAI
Mas Ricardo Ferreira já corre, embora ainda tenha pela frente a sua pré-temporada

Há largas semanas que José Peseiro não se consegue livrar do problema da escassez de soluções para o eixo defensivo. O técnico dos guerreiros do Minho viu-se mesmo obrigado a chamar um elemento da equipa B, Artur Jorge. O jovem defesa feito na casa disputou nos Barreiros o seu sexto jogo esta época pela equipa principal.
No Funchal, Peseiro só contou mesmo com dois centrais (os que jogaram!), sendo que um deles, Rosic, está a jogar em esforço. Ou seja, a situação é crítica em duas posições que por norma ditam o equilíbrio de uma equipa.

A boa notícia diz respeito a Ricardo Ferreira. O central de 23 anos, que na época passada cumpriu 41 jogos e marcou dois golos, lesionou-se na pré-época e só na semana passada voltou a fazer trabalho de campo. Ou seja, Ricardo Ferreira tem pela frente pelo menos três semanas para conseguir atingir a condição física ideal para ser opção. No entanto, José Peseiro poderá dar-lhe alguns minutos no jogo de amanhã, em Vigo, mas o técnico estará consciente de que Ricardo Ferreira precisa de tempo para atingir a operacionalidade.
A paragem competitiva é bem-vinda mas não deverá dar para recuperar Velázquez. André Pinto, por seu lado, não irá ser opção tão cedo. Ou seja, o treinador está obrigado a gerir com pinças a situação do seu eixo defensivo, o que, naturalmente, afeta toda a organização da equipa, abrindo o ângulo da margem de erro. Após a pausa segue-se a receção ao Santa Clara para a Taça de Portugal e depois os guerreiros do Minho irão à Bélgica para discutir com o Gent a passagem aos 16 'avos' da Liga Europa. José Peseiro corre o risco de chegar a estes momentos com as mesmas opções de hoje. O que não deixa de ser uma dor de cabeça para quem depois de receber o Feirense vai ao Dragão.

Autor: Eugénio Queirós

Record

[JotaCC]

Velázquez de fora durante três meses
Braga Lesão do defesa uruguaio é grave e reduz quadro de centrais disponíveis

Sucessão de baixas deve obrigar SAD a ir ao mercado

Os exames complementares a que Emiliano Velázquez foi sujeito, no rescaldo da lesão sofrida no jogo da semana passada da Liga Europa, com os turcos do Konyaspor, confirmaram os piores receios: o central uruguaio sofreu uma rotura muscular na coxa direita e as previsões apontam para um período de baixa a rondar os três meses.
Como se não bastasse o desaire de anteontem no Marítimo (1-0), que impediu o Sporting de Braga de subir ao segundo lugar da classificação, o técnico José Peseiro já sabe que não vai ter Velázquez à disposição nas próximas 10 a 12 semanas. Inicialmente, o vaticínio apontava para uma inatividade de três semanas, mas agora sabe-se que o defesa só deverá estar em condições de voltar a competir em finais de janeiro.
Com André Pinto ainda ausente, por tempo indeterminado, e Ricardo Ferreira, mesmo já a treinar no relvado, sem data prevista para o regresso à competição, os defesas centrais à disposição do treinador resumem-se a Rosic e Artur Jorge, este da equipa B. A ida ao mercado, em janeiro, é uma prioridade, mas até lá o treinador terá de improvisar, caso aconteça algo aos dois únicos disponíveis.
A paragem competitiva é vista como uma espécie de alívio para um plantel sobrecarregado (já vai 16 jogos oficiais), mas que, entretanto, tem agendado para amanhã (19.30 horas), em Vigo, frente aos galegos do Celta, um desafio amigável, em que estará em disputa o denominado Troféu "Memorial Quinocho".
Entretanto, Marafona (seleção A), Ricardo Horta (sub21), Bakic, Vukcevic (Montenegro) e Hassan (Egito) já não se apresentam hoje, no regresso aos treinos.


José Peseiro

Os últimos dois dias dificilmente poderiam ter sido piores para o treinador do Braga. Depois da pobre exibição na Madeira, que impediu a subida ao segunda lugar da Liga, Peseiro perdeu o central Velázquez, que se junta a um largo rol de ausentes na defesa. Bendita paragem competitiva.

JN

[JotaCC]

ENTRADAS EM FALSO
BRAGA Na Madeira, a equipa de Peseiro voltou a entrar mal num jogo, só que desta vez não conseguiu dar a volta ao resultado. Primeiras partes já foram criticadas até por António Salvador

Na Liga Europa, o Braga entrou a perder nos quatro jogos que realizou, mas acabou por só sair derrotado frente ao Shakhtar; o problema repetiu-se na Madeira, novamente com um final infeliz


Nos Barreiros, a equipa de José Peseiro teve 60 por cento de posse de bola na primeira parte mas não fez um remate...

Dificilmente o Braga conseguirá repetir uma primeira parte como aquela que fez no jogo frente ao Marítimo.Mais do que qualquer análise subjetiva, sobramos números: zero jogadas de perigo e zero remates, contra nove dos insulares durante os primeiros 45 minutos. José Peseiro assumiu a desgraça de uma equipa que regressou ao 4x2x3x1 e fez estrear o argentino Óscar Benítez – duas apostas falhadas. A consequência prática da sonolência coletiva da primeira parte está na vantagem do Marítimo no marcador, com um golo marcado logo aos 19 minutos – portanto, ainda com muito tempo pela frente.
Esta não foi, no entanto, a primeira vez que o Braga entrou mal esta temporada. Para validar o pensamento, segue mais um número assustador, pelo menos na perspetiva do Braga: em 16 jogos já realizados, os arsenalistas entraram a perder em nove – mais de metade! –, tendo conseguido empatar ou vencer em cinco. Na Liga Europa, o panorama é ainda mais preocupante: quatro jogos, sempre com entradas a perder, com o Gent (golo sofrido aos seis minutos), Shakhtar (cinco minutos) e duas vezes com o Konyaspor (10 e 30 minutos).
As más entradas no jogo têm sido um hábito que até António Salvador já criticou, num dos exemplos mais negativos que esta época trouxe; foi na Turquia, no jogo frente ao Konyaspor, quando o Braga conseguiu agarrar-se ao empate na segunda parte, depois de uma primeira em que "faltou atitude e entrega" dos jogadores – palavras do presidente.
Encontrar uma explicação para a repetição deste "erro" não é fácil, uma vez que o contexto varia de jogo para jogo, mas há pelo menos uma que não encaixa neste jogo da Madeira: o (eventual) cansaço dos jogadores provocado pelo jogo europeu da última quinta-feira. José Peseiro disse, e bem, que fez várias alterações no onze (Baiano e Rosic foram os únicos totalistas da partida com o Konyaspor que repetiram a titularidade) para dar maior agressividade e disponibilidade física à equipa, assumindo também que falhou redondamente nos objetivos propostos. Óscar Benítez foi um tiro ao lado e deixar Rui Fonte sozinho na frente de ataque, com Stojiljkovic no banco, foi mais de meio caminho andado para uma total inoperância ofensiva. Porquê? Porque o Braga nem sequer se pode queixar de não ter conseguido ter a bola durante a primeira parte, altura em que somou 60 por cento de posse. O problema esteve no que fazer com ela.
Diagnosticar o problema e tratar de o resolver é uma das missões que José Peseiro terá nesta paragem do campeonato.



JOGOS
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Esta época, o Braga sofreu primeiro, antes do intervalo, em nove dos 16 jogos realizados. Só com Benfica, Shakhtar e Marítimo é que não conseguiu evitar a derrota



VELÁZQUEZ SÓ REGRESSA EM 2017
Exames revelaram uma rotura muscular na coxa direita. Mais problemas para José Peseiro no centro da defesa

Lesionado durante a segunda parte do jogo europeu com o Konyaspor, Emiliano Velázquez sabe agora que vai estar ausente dos relvados durante três meses. Dito de outra forma, o defesa-central só voltará a estar à disposição de José Peseiro no próximo ano, no início de fevereiro – se tudo correr conforme o previsto –, depois de os exames realizados terem detetado uma rotura muscular relativamente grave. A ausência do internacional uruguaio ganhou ainda mais peso pelo facto de se juntar à de mais dois indisponíveis no centro da defesa, Ricardo Ferreira e André Pinto. No entanto, Ricardo Ferreira já trabalha no relvado com o plantel praticamente sem limitações, pelo que o regresso à competição está apenas dependente da forma como responder, durante as próximas semanas, ao aumento da carga de trabalho.


HASSAN SEGUE PARA A SELEÇÃO

Apesar de ter falhado a deslocação à Madeira devido a "sobrecarga muscular", Hassan  vai juntar-se à seleção do Egito, que defronta no domingo o Gana em jogo de qualificação para o campeonato do mundo de 2018. A partida realiza-se em Alexandria, no Egito, no Estádio Borg El Arab, não sendo ainda garantido, no entanto, que o avançado esteja à disposição do selecionador Héctor Cúper, podendo mesmo ser dispensado nos próximos dias, dependendo da avaliação feita pelos médicos da seleção. Certo, para já, é que Hassan vai ter mesmo de viajar até ao Egito.

O JOGO

[Bruno3429]

Velázquez tem rotura muscular e fica de fora três meses

Diagnóstico da lesão sofrida pelo central uruguaio diante do diante do Konyaspor, na jornada europeia da passada quinta-feira, não é favorável, avança A BOLA esta terça-feira.

O jogador cedido pelo Atlético Madrid (Espanha) até final da época tem uma rotura muscular, só volta em 2017 e deixa José Peseiro com apenas duas soluções para a Taça e Liga Europa: Rosic e Artur Jorge.

A Bola

[Bruno3429]

TAÇA CTT: SORTEIO REALIZA-SE ESTA QUARTA-FEIRA

O sorteio da 3.ª Fase da Taça CTT realiza-se esta próxima quarta-feira, 9 de novembro, às 12H00, no Auditório João Aranha, na sede do organismo, na cidade do Porto. Nesta fase da prova entram os quatro melhores classificados na época 2015/16 da Liga NOS, dos quais faz parte o SC Braga, juntamente com SL Benfica, Sporting CP, FC Porto e com o Vitória SC, isento na 2.ª Fase da prova. Estes cinco emblemas juntam-se assim aos que se apuraram na fase anterior:  Rio Ave FC, CS Marítimo, CD Feirense, FC Paços de Ferreira, Vitória FC, Os Belenenses, FC Arouca e Moreirense FC, FC Vizela, Varzim SC e SC Covilhã.

Esta 3ª fase da Taça CTT será composta por três jornadas e vai ser disputada pelas 16 equipas, distribuídas por quatro grupos, que terão a oportunidade de se qualificar para a Final Four da competição, a ser disputada nos dias 25, 26 e 29 de janeiro de 2017, no Estádio do Algarve.

SCBraga