NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 28/01

[Bruno3429]

Guerreiros firmes em todas as frentes
Paulo Machado

O SC Braga vai defrontar o Benfica na meia-final da Taça da Liga, depois de ter garantido o primeiro lugar no Grupo D, com o ponto conquistado, ontem, em Vila do Conde, fruto do empate sem golos. Foi um jogo de enorme sofrimento para a equipa bracarense, essencialmente a partir do momento em que ficou reduzida a dez elementos — expusão de Mauro (64 m), numa decisão incompreensível do árbitro internacional lisboeta João Capela, em claro prejuízo da formação bracarense. Até esse momento, o jogo decorreu numa toada de algum equilíbrio, com a equipa da casa a arriscar um pouco mais, através das alas, onde Kayembé e Jaime se destacaram dos demais, mas sem grandes efeitos práticos. O SC Braga foi controlando as operações, com Luíz Carlos a assumir as rédeas no meio-campo.
Mas a história do jogo, em suma, fica resumida aos últimos 30 minutos, onde ficou evidente a ambição do Rio Ave em chegar à vitória, aproveitando a vantagem numérica, enquanto o SC Braga passou por algum sufoco, mas valeu a experiência e entreajuda do colectivo.
Pedro Martins arriscou tudo com as entradas de Krovinovic e Yazalde, aumentando caudal ofensivo, enquanto Fonseca respondeu com o lançamento de Vukcevic, em deterimento de Rui Fonte, para dar resposta no meio-campo. Contas feitas, saiu-se melhor a estratégia do SC Braga. O Rio Ave ainda chegou a assustar com um remate de Yazalde, em desequilíbrio, que morreu nas mãos de Matheus. Já o SC Braga teve uma jogada desenvolvida por Pedro Santos, num contra-ataque, sem consequências. O jogo terminou sem golos, com o SC Braga a manter-se firme na Taça da Liga, para além das outras três competições em disputa: Taça de Portu- gal, campeonato e Liga Europa.

Correio do Minho

[JotaCC]

Paulo Fonseca deixa aviso: "Vamos à Luz para ganhar ao Benfica"

TAÇA DA LIGA O Sp. Braga empatou com o Rio Ave ( 0- 0), segurou o primeiro lugar no Grupo D da Taça da Liga e marcou encontro com o Benfica nas meias- finais, a 9 de fevereiro e numa fase disputada em apenas uma mão. "Sem querer entrar demasiado no jogo das meias- finais, porque temos já neste fim de semana um encontro importante com o Boavista, é claro que vamos ao Estádio da Luz com o intuito de vencer o Benfica", avisou Paulo Fonseca, no final do jogo de Vila do Conde, que ficou marcado pelos cartões de João Capela ( 11 amarelos e um vermelho a Mauro).
A equipa bracarense – já venceu o troféu em 2012- 13 – terminou com sete pontos, mais dois do que o Rio Ave e três do que o Belenenses, que goleou o Leixões ( 4- 0), equipa da II Liga, sem pontos.
No outro jogo de ontem, o Marítimo também garantiu a passagem às meias- finais com um empate a zero, diante do Famalicão, na terceira e última jornada do grupo A.
A equipa madeirense, que se apurou para as meias- finais pela segunda época consecutiva, terminou o grupo A em primeiro, com sete pontos, e marcou encontro com o Portimonense, o surpreendente vencedor do grupo C, o do Sporting ( eliminado). A formação algarvia é mesmo a primeira da liga secundária a alcançar uma meia- final da prova.

DN

[JotaCC]

Sp. Braga conquistou em Vila do Conde o bilhete para o Estádio da Luz
Os minhotos empataram com o Rio Ave (0-0) e garantiram a passagem à meia-final da Taça da Liga

Golos não houve, foras-de-jogo também não e os remates à baliza contam-se pelos dedos de uma mão. Rio Ave e Sp. Braga empataram ontem a zero, em Vila do Conde, um resultado que garantiu aos minhotos o primeiro lugar do Grupo D da Taça da Liga, posição que dará direito a disputar, dentro de duas semanas, as meias-finais da prova no Estádio da Luz, contra o Benfica.
Três dias depois de o Sp. Braga ter goleado o Rio Ave para o campeonato (5-1), as duas equipas reencontraram-se, numa partida em que os vila-condenses estavam obrigados a vencer para garantirem o apuramento. Embora precisasse apenas de um empate, foi Paulo Fonseca que abdicou de menos trunfos. Em relação ao jogo do passado fim-de-semana, o treinador do Sp. Braga manteve sete titulares, lançando André Pinto, Mauro, Pedro Santos e Rui Fonte como caras novas. Já Pedro Martins optou por mexer mais e apenas Cássio, Edimar, João Novais, Tarantini e Kayembe continuaram no "onze".
O início do jogo mostrou uma equipa do Sp. Braga autoritária e os primeiros 15 minutos pertenceram aos bracarenses, mas aos poucos o Rio Ave foi equilibrando o duelo, contanto com o atrevimento de Jaime Pinto. Filho de Jaime Graça e irmão de Yazalde, que entrou aos 66', este jovem extremo, de 18 anos, causou muitos problemas à defesa minhota.
Apesar de ter sido disputada com alguma qualidade, a primeira meia hora passou sem que tivesse existido qualquer oportunidade de registo e, perto do intervalo, o protagonismo passou para João Capela. Após os responsáveis das duas equipas terem falado em demasia de arbitragem nas vésperas do jogo, os jogadores mostraram-se sempre demasiado interventivos nas queixas ao árbitro e João Capela acabou por perder o controlo do encontro. O juiz de Lisboa exibiu durante a partida uma dúzia de cartões amarelos, vários deles injustificados, tendo o mais despropositado resultado na expulsão do bracarense Mauro, aos 63'. A equipa de Paulo Fonseca acabou a partida com uma estatística singular: os jogadores do Sp. Braga viram oito cartões amarelos em 13 faltas cometidas.
A superioridade numérica acabou, porém, por ser mal explorada pelo Rio Ave. Conservador nas substituições, Pedro Martins nunca conseguiu que a sua equipa assumisse o controlo absoluto do jogo e apenas nos minutos finais os vila-condenses acabaram por provocar, num par de ocasiões, ligeiros sustos ao guarda-redes Matheus.

PUBLICO

[JotaCC]

COM DENTES CERRADOS TAMBÉM DEU BRAGA
Nulo em jogo tenso nos Arcos garantiu ao Braga a vitória no Grupo D e a passagem às meias- finais da Taça da Liga, a jogar com 10

Fonseca segue para a Luz, com o orgulho de Martins recomposto. Pobre do árbitro que dirigir as meias- finais da Taça de Portugal, onde a vontade de fazer história volta a jogar-se

Feliz a equipa que nem precisa de um estádio cheio para aquecer o ambiente de um jogo que não teve tanta lenha como a lista de 12 cartões amarelos e um vermelho faz supor, mas teve marca emotiva desde o início: Fonseca ainda nem chegara ao banco de suplentes e já a bancada lhe cobrava as queixas de Pedro Martins na goleada que, três dias antes, humilhara o Rio Ave. Esse orgulho ferido, sonoro a cada discussão de bola, não chegou para evitar o adeus vila-condense à Taça da Liga, mas abriu o apetite para os próximos episódios, que se jogarão nas meias- da Taça de Portugal. Para as da Liga segue o Braga, bem mais sólido do que o nulo pode fazer supor. O resultado traduz o esforço digno da equipa de Martins para se erguer dos 5-1 na Pedreira, e se algo lhe falta é um golo para ilustrar o domínio do visitante, que jogará na Luz a ronda seguinte.

A sobrecarga do calendário obrigava à mudança de protagonistas e dessa circunstância emergiu a superioridade do Braga. Martins fez seis alterações que resultaram numa equipa menos rodada – Jaime, irmão de Yazalde, ainda júnior, estreou-se nos seniores no jogo do 5-1 e, no reencontro, foi titular. Fonseca trocou quatro, não resultando daí qualquer fragilidade (vantagem de ter um plantel mais rico, em todos os sentidos) nem a disposição de jogar para o empate, como o domínio em toda a extensão do terreno mostrou, sem que o Rio Ave tenha encontrado mais do que o voluntarismo do jovem Jaime, réplica júnior do irmão, Kayembe e Guedes, uma ou outra vez servidos com qualidade por Tarantini ou Bressan, disponibilidade que não foi suficiente para incomodar a solidez do cada vez mais rival, que começava na defesa, de onde Baiano rapidamente percebeu ter espaço para fazer todo o corredor direito. A meio-campo, com Rafa e Pedro Santos persistentes a conduzir o ataque, o excelente momento de Luiz Carlos torna indiferente ter ao lado Vukcevic ou, no caso de ontem, Mauro, que viria a ser mal expulso por João Capela, a meia hora do fim.
O árbitro quis segurar o jogo com cartões, opção perigosa, num estádio de orgulho ferido, e acabou por se equivocar, entre outras, nas duas advertências ao médio – numa não ele nada fez e a outra não era para amarelo. O Braga recuperou o direito de sentir-se prejudicado que o Rio Ave reclamara no encontro anterior, mas nem a desvantagem beliscou o rigoroso equilíbrio da equipa, assegurado com a entrada de Vukcevic para resistir ao estertor vila-condense nos pés de Yazalde, depois de uma derradeira corrida de Pedro Santos à área de Cássio.



Má gestão

Capela quis controlar o jogo como se a disciplina obedecesse a uma equação matemática, com um amarelo para cada lado perto da meia hora, e esse critério conduziu à dúzia de advertências, com erros graves que expulsaram Mauro sem nada que o justificasse e pouparam Nélson Monte e Jaime.


MOMENTO
88'

0-0 MATHEUS FECHA A PORTA À beirinha do fim, um centro de Kayembe encontrou a cabeça de Guedes e depois o pé de Yazalde, num remate que Matheus, encaixou como quem fecha as portas da meia-final ao Rio Ave.



FILME DO JOGO

5' Cássio desvia para canto remate de Rui Fonte.
14' Mau alívio de Nélson Monte deixa a bola para o remate de Rui Fonte, que Cássio segura.
25' Jaime ganha a meio campo, onde Bressan serve Kayembe para um remate de longe, ao lado.
27' Tarantini cabeceia ao lado, após cruzamento de Guedes, na esquerda.
31' Depois de uma tabela de Baiano com Hassan, a bola sobra para o remate de Pedro Santos, ainda fora da área, para as mãos de Cássio.
53' Livre de Edimar contra a barreira bracarense, com protestos de mão entre os jogadores da casa.
77' Zé Paulo ensaia um remate de longe, por cima da barra.
84' Pedro Santos ganha a bola a Krovinovic, progride e, no limite da área, atira ao lado.
85' Cruzamento perigoso de Yazalde para a área, com alívio de André Pinto, à segunda.
86' Kayembe remata de fora da área, ao lado
90'+ 2' Ricardo Ferreira cabeceia a afastar livre de Edimar, por falta sobre Yazalde.



A Figura
Rafa: 7 Irrequieto à frente e solidário atrás

Numa partida em que foram raros os momentos de inspiração ofensiva, Rafa foi o jogador com maior protagonismo e aquele que mais tentou desfazer o nulo. Mostrando a habitual qualidade no domínio de bola e no passe, variou entre os dois flancos e colocou em sentido os defesas vilacondenses, perdendo influência desde que a equipa ficou com menos um elemento em campo. Nessa fase, Rafa aplicou-se defensivamente e ajudou a segurar o resultado que garantiu o apuramento para as meias-finais.



PAULO FONSECA E JOÃO CAPELA TROCARAM IDEIAS

No final do jogo, depois de festejado o apuramento do Braga com um abraço ao adjunto Nuno Campos, Paulo Fonseca atravessou o relvado para conversar com João Capela, diálogo que durou algum tempo. Na saída do campo, tal como aconteceu antes, durante e após a partida, ambos ouviram das boas dos adeptos vila-condenses, que não deram descanso no jogo de palavras.



REGRESSO HASSAN APLAUDIDO PELOS ADEPTOS DO RIO AVE

A substituição do avançado Hassan foi um dos momentos do jogo. Os adeptos do Rio Ave não esqueceram o ex-jogador, que saiu do relvado debaixo de muitos aplausos. Melhor do que o egípcio só o jovem Jaime, avançado júnior que nem sabia como reagir quando foi substituído e ouviu os adeptos gritar pelo seu nome. Um momento delicioso protagonizado pelo irmão mais novo de Yazalde.



REFORÇOS JOSUÉ ESTREOU-SE MAS QUASE NÃO TOCOU NA BOLA

Reforço de inverno do Braga, o médio ofensivo Josué foi opção na parte final do encontro, na estreia, mas praticamente não teve contacto com a bola. O guarda-redes Marafona, outra das caras novas, sentou-se pela primeira vez no banco de suplentes, o mesmo acontecendo com o vila-condense Vitó, médio dos juniores que foi suplente não utilizado neste jogo.



CALENDÁRIO BRAGA TEM UMA MARATONA NO MÊS DE FEVEREIRO

Com o apuramento para as meias- finais da Taça da Liga, o Braga complicou, ainda mais, o calendário do mês de fevereiro. A maratona começa a 31 de janeiro com o Boavista, no campeonato, e termina a 1 de março, com o Rio Ave, na Taça de Portugal, num ciclo de dez encontros em 30 dias. São cinco jornadas da I Liga, dois encontros da Liga Europa, dois na Taça de Portugal e um na Taça da Liga.



Rafa: Braga resiste à cobiça dos grandes
FC Porto, Benfica e Sporting fizeram propostas concretas pelo jogador, mas António Salvador recusa negociá-lo

Fundamental num Braga que impressiona em Portugal e na Liga Europa, Rafa é visto como essencial pelo presidente e pelo treinador da equipa que está nas meias- finais das taças de Portugal e da Liga

Rafa, avançado do Braga, ameaça tornar-se num dos protagonistas deste mercado de transferências de janeiro. Não porque esteja de saída do clube minhoto, mas precisamente pelo oposto, pela resistência que António Salvador, presidente dos bracarenses, tem mostrado face à intensa cobiça de que o ala tem sido alvo. O JOGO sabe que os três grandes portugueses – Sporting, Benfica e FC Porto – apresentaram propostas a António Salvador no sentido de garantirem a contratação do extremo de 22 anos, o mesmo tendo sucedido com vários clubes estrangeiros, igualmente interessados no jogador cujo passe se encontra tripartido entre o Braga e os empresários Jorge Mendes e António Araújo.
A saída de Rafa, que está a realizar uma grande época (28 jogos e seis golos em todas as competições), não está no horizonte imediato de António Salvador que, além do mais, também foi confrontado com um pedido do técnico Paulo Fonseca no sentido de manter o jogador natural de Vila Franca de Xira no plantel. A ideia com uma ambos é que Rafa se trata de uma peça importante para a concretização dos objetivos da equipa, que está nas meias- finais da Taça de Portugal (Rio Ave) e da Taça da Liga (Benfica), nos 16 avos de final da Liga Europa (Sion), além de ocupar um tranquilo quarto posto na I Liga, que, a manter-se, garantirá nova presença europeia na próxima época. Por todos estes motivos, o presidente do clube não está recetivo a negociá-lo.
O jogador está a par de todas as movimentações, tendo sido informado das mesmas pelo próprio António Salvador que, recorde-se, no verão passado, avaliou o seu passe em 20 milhões de euros, ao ter pedido dez milhões ao FC Porto por 50% do mesmo. Pinto da Costa, líder dos dragões, confirmou numa entrevista exclusiva a O JOGO, publicada em julho, que esse interesse foi real embora tenha esbarrado naquilo que considerou um valor excessivo, pese embora ter confessado ser apreciador das qualidades do jovem atacante. Esses mesmos dez milhões de euros não chegariam, atualmente, para convencer António Salvador a conversar.
Certo é que seis meses volvidos, o FC Porto voltou à carga mas tem concorrentes de respeito e, sobretudo, a intransigência de Salvador pela frente. Quanto a Rafa, neste período tornou-se numa das figuras do campeonato, criando jogo, dando e marcando golos, alguns espetaculares e outros decisivos, como os que deram a vitória em Guimarães, para a I Liga, ou em Liberec, para a Liga Europa. E somou mais duas presenças na seleção A.

MILHÕES
20
No verão, Pinto da Costa reconheceu o interesse em Rafa, por cuja metade do passe o Braga tinha pedido dez milhões de euros, ou seja, estava a avaliá-lo em 20 milhões.

O JOGO

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[Bruno3429]

GVERREIROS NAS 'MEIAS' CONTRA O TEMPO E OS CRITÉRIOS

Mais um objetivo cumprido e o estatuto reforçado. Os gverreiros garantiram, esta quarta-feira, a presença nas meias-finais da Taça CTT, após empatar com o Rio Ave (0-0). Para além de assegurado um lugar na próxima fase da prova, o SC Braga é o único clube português que está na luta em todas as competições. Um estatuto que sai fortalecido de Vila do Conde depois de os minhotos se terem deparado com dualidade de critérios.

O jogo no Estádio Arcos começou como o tempo: frio. Poucas oportunidades de golo para os dois lados. O primeiro sinal do SC Braga saiu do pé direito de Rui Fonte com o remate a sair direto para as mão de Cássio. Matheus foi mais espectador do jogador, dado que foram raras as vezes a que foi chamado a capítulo. Quanto ao SC Braga a melhor ocasião nasceu do lado direito do ataque. Baiano subiu no terreno e cruzou para área, mas Hassan chegou um nada atrasado.

No segundo tempo, a história teve mais episódios. O desafio começou com uma ameaça de Pedro Santos. Os vilacondendes responderam dois minutos depois, mas sem perigo. Entre acertos e jogadas ríspidas, João Capela perdoou duas expulsões. Primeiro por agressão a Rui Fonte e depois a Pedro Santos. Dois cartões vermelhos que ficaram no bolso no momento errado. Ainda assim, o árbitro da partida não hesitou na hora de expulsar Mauro. Um lance que deixou os Gverreiros com menos um mais 25 minutos. Um cartão vermelho que ultrapassa as fronteiras do aceitável.

Quanto ao jogo, pouco se viu. Ainda assim, nota mais para os minhotos que com o nulo garantiram um lugar nas meias-finais da Taça CTT, onde terão pela frente o Benfica, líder do Grupo B.

Ficha de jogo: Matheus, André Pinto, Luiz Carlos, Baiano, Rui Fonte (70'Vukcevic), Rafa (Josué 88') Hassan (77' Stojiljkovic), Pedro Santos, Ricardo Ferreira, Mauro e Goiano.

PAULO FONSECA: "NÃO HÁ DÚVIDAS QUANTO À JUSTIÇA DO RESULTADO"

Um nulo foi suficiente para o SC Braga seguir em frente na Taça CTT. O treinador dos minhotos, Paulo Fonseca, não tem dúvidas de que os gverreiros seguem para as meias-finais com justiça. "Admito que não foi um grande jogo de futebol. Não assistimos a um grande espetáculo, mas fomos nós que assumimos a iniciativa. O Rio Ave baixou as linhas e só forçou através do contra-ataque, algo que não permitimos. Ainda assim, não há dúvidas quanto à justiça do resultado", disse.

No segundo tempo os Gverreiros pretendiam manter a mesma toada, até que João Capela obrigou Paulo Fonseca a repensar a estratégia. "Após o intervalo, quando tudo se conjugava para voltarmos a assumir a iniciativa, acontece a expulsão do Mauro e tudo muda de forma inesperada. Convém deixar claro que passamos com inteira justiça e que fomos, de facto, a melhor equipa do nosso grupo", sublinhou.

Quanto à expulsão de Mauro, Paulo Fonseca não quis entrar em avaliações e aproveitou para elogiar o médio brasileiro. "Não quero entrar em detalhes sobre a decisão do árbitro. Quero, isso sim, dedicar este resultado ao Mauro, que é um grande profissional".

SCBraga