NOTICIAS DO ENORME DO DIA 07/03

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Sp. Braga: Duelo decidido num pormenor

Sete jogos depois, o Sp. Braga voltou a conhecer o sabor da derrota... Bracarenses foram ontem derrotados em casa pelo FC Porto, por 0-1, na abertura da 24.ª jornada da I Liga. Tello marcou o único golo do desafio aos 72 minutos, praticamente na única oportunidade clara de golo dos dragões. Castigo demasiado pesado para os Guerreiros do Minho, num jogo equilibrado, sem grandes oportunidades, onde o empate era o resultado mais condizente com a imagem da partida disputada no Estádio Municipal de Braga.

Com grande ambiente nas bancadas, o Sp. Braga entrou melhor no jogo e criou a primeira oportunidade de golo, aos seis minutos, num lance onde Fabiano e Casimiro atrapalharam-se e Zé Luís rematou para a baliza onde surgiu Evandro a salvar in-extremis os dragões. Mais dinâmicos, os bracarenses dominaram por completo o quarto de hora inicial. A jogar "à Sérgio Conceição", com intensidade, os guerreiros manietaram os azuis e brancos neste período, onde Matheus foi praticamente mero espectador. Só aos 20 minutos, o guardião da casa foi chamado a intervir e deu espectáculo. Matheus fez uma defesa espantosa, em voo, após remate em arco de Brahimi. A bola ia mesmo para a gaveta do Sp. Braga...

A partir daqui, o FC Porto equilibrou o duelo e a bola passou a rondar o campo todo, em toada de parada e resposta, mas sempre com o Sp. Braga mais efervescente e ligado à corrente. Contudo faltou aos arsenalistas melhor descernimento nas saídas para o contra-ataque para bara lhar os dragões. Com a legião desgastada, fruto da entrada forte, nos últimos dez minutos da primeira parte os portistas aproveitaram para ganhar ascende e criaram três sobressaltos para a baliza de Matheus. Aos 35 minutos valeu as destreza de André Pinto a limpar o perigo. E aos 44 e 45, Tello, assustou por duas vezes, em zona de tiro.
Após o nulo ao intervalo, as equipas voltaram com disposição de desatar o nó na segunda parte, e o ritmo de jogo aumentou, desta vez com os dragões mais subidos no terreno, o que deu espaço ao Sp. Braga para executar o seu temível contra-ataque, que verdadeiramente nunca funcionou. Com o jogo bloqueado, de parte a parte, os treinadores mexeram nas equipas. Do lado do Sp. Braga, entraram Éder e Agra. Foi mais feliz o FC Porto com a entrada de Aboubakar (rendeu Jackson lesionado) e aos 72 minutos o camaronês roubou uma bola em zona proibida do Sp. Braga e desmarcou Tello que, isolado, não perdoou na cara de Matheus.

Apesar do golpe a frio, no único erro defensivo na segunda parte, houve reacção energética dos guerreiros com Conceição a lançar em campo Pardo. E aos 86 minutos, o colombiano caiu na área do FC Porto, após disputa de Alex Sandro, mas o árbitro mandou seguir... A verdade é que Pardo sofreu um toque e ficou um penálti por assinalar a favor do Sp. Braga.
Até ao fim, os guerreiros ainda fizeram um 'forcing' para tentar evitar a derrota, mas já a jogar mais com o coração do que com a razão, acabaram por ceder.

CORREIO DO MINHO

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Sérgio Conceição "Tenho a certeza de que o lance do Pardo foi penálti"
Treinador bracarense diz que o jogo foi muito equilibrado e lamenta que a equipa não tenha conseguido usar uma das suas armas mais fortes: as saídas rápidas para o ataque

"Esta derrota não nos abala porque batemo-nos com uma grande equipa. O empate era o resultado mais justo"

Triste pela derrota, o treinador dos minhotos destacou o bom trabalho defensivo da equipa. Quer continuar a pensar jogo a jogo e, como tal, já só pensa em ir vencer ao Estádio da Luz, no sábado.

Sérgio Conceição encontrou na deficiente "capacidade de decisão no último terço do terreno" uma das razões para o Braga não sair com outro resultado deste jogo. "Houve equilíbrio durante todo o encontro. Entrámos a trabalhar muito, criámos uma boa ocasião e podíamos ter marcado, e o FC Porto só teve uma oportunidade já no final do primeiro tempo, através do Tello. Não permitimos que o FC Porto fizesse grandes coisas, tal como o adversário não nos permitiu a nós", disse o treinador.
Na mesma linha de pensamento, o técnico bracarense afirmou: "A equipa esteve bem no processo defensivo, mas não conseguimos impor uma das armas que temos: as saídas rápidas. Mas aí também houve mérito da organização do FC Porto, que acabou no segundo tempo por ser mais eficaz. Ficamos frustrados, porque sentíamos que podíamos vencer o FC Porto."
O técnico falou também da arbitragem,ou melhor,do lance em que Pardo foi ao chão numa disputa de bola com Alex Sandro (86'). "Pergunto: se fosse na área contrária, o que teria acontecido?Tenho a certeza de que foi penálti. Antes do jogo disse que o árbitro oferecia todas as garantias de um bom trabalho. Continuo a pensar o mesmo, mas sentiu-se que ele não esteve muito seguro."
Sérgio Conceição deu o mérito aos dragões e foi claro: "Esta derrota não abala o nosso objetivo. Batemo-nos de igual para igual com uma grande equipa." Ao técnico foi ainda colocada a questão do terceiro lugar e da luta com o Sporting. Sérgio disparou: "Sou coerente. Não vou falar do Sporting. Falo de nós. No início da época traçámos o quarto lugar como objetivo. Continuamos a pensar jogo a jogo. Só penso em ganhar ao Benfica, que é o próximo jogo!"



SALVADOR NÃO FALA DE ARBITRAGEM

Presidente do Braga não comentou queda de Pardo. Depois de ter sido suspenso por 90 dias por "dizer a verdade", calou-se
Ao contrário do treinador Sérgio Conceição, para quem ficou por marcar um penálti favorável ao Braga, o presidente António Salvador recusou abordar o tema. "Da última vez que falei da arbitragem fui castigado com 90 dias. Fui castigado por dizer a verdade, como tal esse é um assunto do qual prometi a mim mesmo nunca mais falar", explicou, antes de deixar para terceiros a análise desse lance e de "outros que ficaram para trás". Salvador admitiu que este foi um "jogo menos conseguido", mas garantiu que "não é por isso que o Braga deixa de ter ambição", transferida para a próxima jornada, com o Benfica. "É um adversário que já vencemos duas vezes", lembrou: "Vamos ver se conseguimos vencer uma terceira."


SANTOS: "ADVERSÁRIO FORTE"

Santos foi rápido a identificar o que faltou ao Braga. "Em primeiro lugar, faltounos oportunidade. Não tivemos. Sabíamos que o jogo era difícil, que o adversário era forte, e que o jogo ia ser decididonum pormenor, e assim foi: o FC Porto teve a chance dele, fez o golo, soube gerir a partida", declarou o central, rendido à ironia de um golo sofrido depois de o melhor marcador da I Liga ter saído lesionado. "Aboubakar dominou, isolou o Tello" e o FC Porto venceu.



PARDO VOLTOU MATHEUS SAIU A MANCAR

Pardo voltou ontem a jogar pela equipa principal, algo que não acontecia desde 18 de janeiro, dia em que se lesionou no joelho esquerdo em Setúbal. Já tinha jogado, entretanto, pela equipa B e não saiu do banco em Vila do Conde. Com o Braga quase na máxima força (Goiano é o único caso clínico), Matheus saiu do jogo de ontem a coxear, situação para reavaliar nesta manhã.

O JOGO

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FC Porto passa em Braga e mantém título em aberto
Extremo espanhol Tello volta a ser decisivo, mas a vitória portista foi ensombrada pela lesão de Jackson Martínez. Colombiano tem contratura muscular e falha jogo com Basileia

O FC Porto passou em Braga pela diferença mínima e com mais um golo de Tello, que voltou a garantir o triunfo da equipa num jogo- chave como era este da Pedreira. É indiscutível que haverá campeonato até ao fim. E ontem até houve um lance no fim em que o árbitro podia ter dado penálti de Alex Sandro sobre Pardo.

Tello voltou a resolver, como fizera contra o Sporting: quatro golos em dois jogos para o espanhol
O Sporting de Braga entrou melhor, mas não conseguiu arranjar antídoto para o jogo do FC Porto, que sobreviveu à lesão de Jackson ainda antes do golo – foi sozinho que se lesionou, tem uma contratura muscular que será reavaliada hoje, mas falhará o jogo com o Basileia e quase certamente também com o Arouca. Mas o plantel é grande e tem algumas soluções, como Aboubakar, que entrou para assistir o golo de Tello.
O FC Porto como sempre não começou bem, é lento a aquecer motores, a pôr no chão os seus passes, que agora às vezes são rápidos e dão boas combinações atacantes. Por isso o Sp. Braga, partindo de um esquema 4- 2- 3- 1, teve a melhor oportunidade dos 45 minutos iniciais : Marcano desviou para canto um remate de Zé Luís após um livre lateral ( 6').
Passaria muito tempo até o Sp. Braga voltar a ter qualquer coisa parecida na área do FC Porto, porque a partir dos 20 minutos o domínio dos dragões foi completo. Correndo riscos, porque adiantou a equipa de forma muito evidente, expondo- se até aos contra- ataques pela velocidade de Rafa e Pedro Santos. Que não aconteceram, quase, porque os portistas começam agora a defender melhor.
O FC Porto foi melhor e em duas semanas seguidas abafou Sporting e Braga – e isso não pode ser por acaso. Ontem abafou o Braga de facto e só marcou um golo, menos do que merecia. O jogo da equipa começa a sair e os passes a ganhar metros, que não só tempo de posse de bola. A equipa cresce, como crescem alguns jogadores como Tello, o caso mais evidente mas não único.
O Braga muito poucas vezes conseguiu sair a jogar porque o meio- campo portista foi muito forte e muito pressionante, tal como os defesas, que não cometeram erros. O que foi decisivo e não tem acontecido muitas vezes ao longo da época.
Já o Braga ontem foi menos agressivo e menos assertivo – faltou â equipa capacidade para circular a bola. Sérgio Conceição apostou num jogo quase de homem a homem, com Tiba a fazer par com Herrera, Danilo com Evandro, Santos sobre Jackson, em marcações que se estendiam por muitas zonas do campo mas que o FC Porto a certa altura conseguiu desfazer.
Sobretudo pela valia individual dos seus jogadores e pelo facto de Herrera se ter doltado muito para o ataque, obrigando o meio- campo do Braga a jogar muito atrás.
Foi neste quadro que o FC Porto foi impondo a sua vontade e o Sp. Braga não teve capacidade, até porque Ruben Micael pouco conseguiu alimentar o ataque. A troca de Éderzito por Zé Luís não trouxe, por isso, grandes diferenças e só quando entrou Pardo, com a sua categoria, o Braga conseguiu esticar o jogo até à área de Fabiano, tendo terminado a partida a queixar- se de um lance entre o colombiano e Alex Sandro.
Jorge Sousa arbitrou de forma serena e nem sempre bem. Mas foi aceite e respeitado pelos jogadores, o que já é alguma coisa. E no lance do possível penálti, ficou à espera do assistente, que também achou que não seria nada. Lance de dúvida.

DN

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Tello prolonga estado de graça e dá triunfo ao FC Porto em Braga
Depois do hat-trick ao Sporting, o extremo espanhol voltou a ser decisivo. Os "dragões" superaram dois testes de fogo nas duas últimas jornadas e continuam a pressionar o Benfica. Jackson saiu lesionado

Cristian Tello voltou a ser fundamental para que o FC Porto somasse mais um triunfo num jogo difícil. O extremo espanhol marcou o único golo do encontro de ontem, em Braga (0-1), prolongando o estado de graça em que entrou com o hat-trick ao Sporting na jornada passada. Este resultado permite aos "azuis e brancos" ficarem, à condição, a um ponto do líder e colocar pressão sobre o Benfica.
Apesar de estarem frente a frente o segundo e o quarto classificados da Liga, a partida de abertura da 24.ª jornada não teve grande qualidade. O FC Porto esteve quase sempre senhor da bola, mas revelou pouca imaginação na zona intermediária para ultrapassar a estrutura defensiva dos minhotos. Aos "dragões" pareceu faltar sobretudo velocidade na execução. Os únicos rasgos que iam acontecendo no jogo partiam dos pés do repentista Tello já no último terço do terreno. Além do golo do triunfo, o espanhol teve mais três ocasiões para marcar.
Já o Sporting de Braga não fez jus à boa fase por que está a passar no campeonato. A equipa de Sérgio Conceição esteve sempre mais disposta a complicar a tarefa do adversário do que a aventurar-se no ataque. Já em desvantagem, quando precisou de chegar perto da baliza contrária, faltaram já as forças e a clarividência aos seus homens.
A única ocasião de real perigo para os "arsenalistas" aconteceu logo nos minutos iniciais (6') e foi proporcionada por um erro de um adversário. Fabiano saiu de forma desastrada a um cruzamento, na sequência de um livre lateral, deixando a baliza à mercê de Zé Luís, mas o avançado cabo-verdiano não conseguiu fazer golo e a bola acabou por sair pela linha de fundo, depois de desviar num defesa.
A partir de então o FC Porto passou a dominar o encontro, apesar do pouco gás que colocou na construção de jogo. Foi Cristian Tello quem deu os avisos mais sérios das intenções dos "dragões". Primeiro (20'), numa iniciativa individual, partiu da direita, rematou cruzado com a perna esquerda, em direcção ao ângulo superior da baliza, mas o guarda-redes do Sp. Braga, Matheus, opôs-se com uma boa intervenção.
Nos minutos finais da primeira parte, o extremo emprestado pelo Barcelona finalizou um bom trabalho individual no interior da área com um cruzamento-remate, que passou bem perto do posto esquerdo da baliza bracarense. Depois, já em tempo de compensação, voltou a dispor de uma boa ocasião, servido por Jackson na entrada da pequena área, mas o camisola 11 rematou por cima da baliza.
Pelo meio (35'), num bom desenho colectivo, iniciado pelo virtuosismo com que Brahimi construiu o contra-ataque, a bola passou por Jackson Martínez, que serviu Herrera. No entanto, o remate do mexicano, bem como a posterior recarga do ponta-de-lança portista, embateram no corpo de adversários.
O início da segunda parte foi ainda mais lento e desprovido de emoção do que a primeira metade. Nesta fase, destaque para a lesão de Jackson Martínez — substituído por Aboubakar —, que deve deixar o colombiano pelo menos fora do jogo da Liga dos Campeões, com o Basileia, na terça-feira. Sérgio Conceição não estava satisfeito com o rendimento da equipa e tentou agitar o jogo, lançando Éder e Salvador Agra, mas o golo do FC Porto não tardaria a surgir.
À entrada para o último quarto de hora do encontro (73'), Tello foi lançado em velocidade por Aboubakar nas costas da defesa bracarense, isolando-se à imagem do que tinha feito no jogo da última jornada, frente ao Sporting, e finalizando ao seu estilo, com um remate cruzado.
A perder, o Sp. Braga tinha obrigação de atacar mais, mas a equipa foi ficando sempre muito curta e tomando opções erradas. Pardo — lançado aos 75 minutos para o lugar de Pedro Santos — ainda pediu falta quando caiu na grande área num contacto com Alex Sandro, depois de uma boa iniciativa individual, mas o jogo prosseguiu. E os lances de ataque da equipa da casa pareceram sempre atabalhoados.
O momento de maior perigo junto à baliza portista aconteceu aos 81', num livre lateral batido de forma tensa por Tiago Gomes, que Maicon desviou para canto, segurando um triunfo num terreno difícil, onde até ontem só o Sporting tinha vencido.



Positivo/Negativo

Tello
Já era o jogador com mais assistências da equipa e parece ter encontrado a veia goleadora que lhe valeu um lugar no plantel principal do Barcelona quando era ainda muito jovem. O golo que marcou coroou uma boa exibição, na qual protagonizou os melhores lances da equipa.

Sp. Braga
Vinha de cinco triunfos consecutivos e passava pela melhor fase da temporada, mas não conseguiu estar à altura do jogo. Apenas uma ocasião de golo, e logo no arranque da partida, é o melhor retrato da sua desacertada prestação.
Meio-campo do FC Porto
Apesar do triunfo, Lopetegui não deverá ter ficado satisfeito com a exibição do seu meiocampo. Casemiro falhou muitos passes, Herrera não esteve num dos seus melhores dias e Evandro quase não se viu.



REACÇÕES

"Foi um jogo equilibrado, mas faltou-nos decidir no último terço. No lance do Pardo há um toque. Dentro da área tem que ser grande penalidade" Sérgio Conceição Sp. Braga

"Merecemos claramente os três pontos. Rematámos 16 vezes e eles apenas duas. Esperávamos um Braga um pouco mais ambicioso" Julen Lopetegui FC Porto

PUBLICO

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MUDA O JOGO E MARCA O MESMO
F. C. Porto vence Braga, com novo golo do espanhol Cristian Tello, e fica apenas a um ponto do Benfica

Da página 1 O F. C. Porto passou o teste de Braga e reduziu para um ponto a desvantagem para o Benfica, que joga amanhã. Tello decidiu um jogo em que os minhotos apostaram muito no empate, mas foram mal sucedidos.
Vitória merecida e muito importante do F. C. Porto em Braga, a abrir a 24.ª jornada da Liga, construída com um golo de Tello, a 17 minutos do fim, numa altura em que Jackson já tinha saído lesionado e os dragões tentavam desmontar a teia urdida pelos arsenalistas, que cedo mostraram vontade de, sobretudo, não perder o jogo.
Num estádio em que o Benfica perdera e o Sporting só vencera com um golo marcado no último minuto, os portistas foram melhores e conseguiram materializar esse ascendente, apesar das dificuldades criadas pelo Braga, que, mais do que tentar ganhar, deu a ideia de ter jogacisivo, para não perder. Deu-se mal.
Com as duas equipas a repetirem os onzes iniciais do último jogo, até pertenceu ao Braga a primeira oportunidade de golo, com Zé Luís a ver Casemiro aliviar a bola para canto. Mas, depois, mesmo numa toada relativamente equilibrada, foram quase sempre os dragões a assumir as despesas do jogo, apostando mais no ataque e tentando furar o esquema cauteloso do opositor.
Tello, depois dos três golos ao Sporting, voltou a ser deassinando o golo do triunfo, mas já na primeira parte tivera duas oportunidades para marcar, sendo, claramente, o elemento mais em evidência na construção ofensiva da equipa.
Também por mérito do adversário, que neutralizava as suas iniciativas, o Braga não conseguiu criar grandes lances na área portista. Sérgio Conceição foi o primeiro a mexer, com a troca de avançados, mas só arriscou um pouco mais quando, já a perder, lançou Pardo. O colombiano viria a protagonizar, aos 80 minutos, uma queda aparatosa na área, em jogada com Alex Sandro, protestada pelos arsenalistas, mas o landoce deixou dúvidas quanto a ser penálti. Jorge Sousa nada assinalou.
Antes, já o F. C. Porto reagira bem à adversidade de ter visto o goleador Jackson sair lesionado. Aboubakar rendeu o colombiano e viria a participar no lance bem concluído por Tello. A fúria espanhola voltava a fazer estragos, pressionando o Benfica, que só joga amanhã em Arouca.
Já o Braga deixou escapar a possibilidade de ultrapassar, ainda que provisoriamente, o Sporting no terceiro lugar e corre o risco de ver o quinto (Vitória de Guimarães) aproximar-se, dado que os vimaranenses visitam amanhã o Boavista.


FALTA Sobre Pardo era para penálti..."

SÉRGIO CONCEIÇÃO O treinador do Braga justificou a derrota com o desmerecimento próprio e com os méritos de "uma grande equipa, como a do F. C. Porto", mas também se lamentou da arbitragem. "Antes do jogo, disse que o Jorge Sousa é um árbitro que dá todas as garantias. E continuo a pensar o mesmo. Eu bem sei que os árbitros estão sujeitos ao erro, mas, se aquela falta sobre Pardo fosse cometida fora da área teria sido assinalada. Como foi dentro da área, tem de ser penálti", afirma Sérgio Conceição. O técnico braguista viu "um jogo equilibrado" e até felicitou a sua equipa "pelo excelente trabalho defensivo", mas também observou que "o Braga teve pouca bola, também por mérito do F. C. Porto".

JN

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