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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 16/11

Started by JotaCC, 16 de November de 2014, 09:39

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JotaCC

Sp. Braga: Legião B permite remontada algarvia em dois minutos

O Portimonense regressou ontem aos triunfos ao vencer o a equipa minhota do Sporting de Braga B por 3-2, em Portimão, após virar o marcador a seu favor, em jogo em atraso da 14.ª jornada da II Liga de futebol. Os algarvios, que não venciam há cinco jornadas (a última vitória ocorreu no dia 5 de Outubro, diante do Beira-Mar, por 3-1), estiveram em desvantagem até aos 84 minutos, mas conseguiram quebrar o "jejum" com dois golos em dois minutos.

Os bracarenses chegaram ao intervalo a vencer por 2-1, com dois golos de Fábio Martins, aos 32 e 45, este último de grande penalidade, tendo Zambujo (41) marcado o tento dos algarvios.
Na segunda parte, Ricardo Pessoa (84) e Fidelis (86) deram a volta e fecharam o marcador.
O Sporting de Braga B entrou melhor no jogo, assumindo o controlo do meio campo, diante de uma formação algarvia 'apática' e que raramente contrariou o melhor futebol da formação bracarens e, onde Ryuki e Fernandinho foram duas 'pedras' a menos no conjunto alvi-negro.
Depois de várias ocasiões para abrir o marcador, a formação orientada por Fernando Pereira colocou-se em vantagem, com Fábio Martins a concluir uma jogada de contra-ataque, resultante de uma perda de bola de Ryuki.

No melhor período de futebol jogado pelos algarvios, Zambujo fez o empate, assistido por Ricardo Pessoa. Contudo, antes do descanso, Fábio Martins, bisou na partida e voltou a dar vantagem ao Braga, ao converter uma grande penalidade, resultante de uma falta cometida sobre si na grande área pelo guarda-redes algarvio. No segundo tempo, o Sporting de Braga B manteve o controlo da partida, mas deixou-se surpreender em dois lances em dois minutos já perto do final do encontro. Ricardo Pessoa, aos 84 minutos, de livre direto, fez o empate (2-2) e Fidelis (86), na sequência de um canto, virou o marcador, dando a vitória aos algarvios.

CORREIO DO MINHO

JotaCC


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"Não vamos parar de crescer"
A primeira entrevista como treinador do Braga será, disse-nos, a última da época. Na mira estão os quatro primeiros lugares e as finais das taças

"Tem-nos faltado uma pontinha de sorte aqui e ali e tem havido uma situação ou outra com arbitragens [...] O único jogo mau que fizemos, esta época, foi em Arouca. Estou tranquilo porque temos qualidade" "No final do jogo contra o Gil Vicente, disse que a vitória estava reservada para Guimarães e percebi que isso criou polémica" "Não é por serem campeões que [os juniores] vão chegar à primeira equipa. Temos de criar condições para competirem"

Mal nos sentámos, ainda com o gravador desligado, Sérgio Conceição tratou de avisar: "Não gosto nada de dar entrevistas. Não é nada contra vocês, mas acho que um treinador já fala tantas vezes. É antes dos jogos, é depois dos jogos..." A ressalva contraria tudo o que se passou a seguir e a capacidade de reflexão e de narrativa do treinador, por isso a conversa
fluiu durante quase uma hora, comprovando-se que Conceição gosta de falar e tem coisas para dizer.
Quando esta entrevista (realizada na sexta-feira) for publicada, já terá completado 40 anos. Tem alguma agenda para a década ou não é dado a essas coisas?
—Não sou dado a essas coisas, nem sequer dou grande valor aos aniversários. Para mim, a grande dádiva da vida é levantar-me todos os dias, estar feliz com a minha família e de bem com o trabalho, com aquilo que faço. Aliás, e entrando em pormenores, o facto de já não ter duas pessoas muito importantes para mim, que são os meus pais, faz-me sempre recordar, quando se junta a família, a desilusão e a tristeza que é não ter aqueles que eu admiro tanto e que tanto gostava de ter ao pé de mim. De resto, a idade acaba por nos trazer maturidade, outra visão sobre a profissão e a vida particular também.
Vamos falar sobre futebol então. Depois do empate em Coimbra, e lembro que o Braga ainda não ganhou fora esta época, disse que explicaria mais tarde as razões desse registo. Tendo em conta que o próximo jogo é fora de casa, em Guimarães e a eliminar, impõe-se a justificação.
—A explicação é que não há explicação. Nós entramos em campo da mesma maneira, temos uma organização forte e a preparação é igual. Não sou nada de me agarrar à sorte, que dá muito trabalho, mas também nos tem faltado uma pontinha aqui e ali. Também tem havido uma situação ou outra relacionada com as arbitragens, por exemplo em Moreira de Cónegos, onde ficou por marcar um penálti sobre o Pedro Santos. Na Madeira,mesmo em inferioridade, tivemos várias oportunidades para ganhar... Sinceramente, o único jogo mesmo mau que fizemos esta época foi em Arouca. Estou tranquilo, porque sei que temos qualidade e não vamos parar de crescer.
Mas estamos em meados de novembro, não teme que a demora na conquista dessa vitória afete psicologicamente o plantel?
—Nada disso, os pontos são todos iguais. Tenho muitas vitórias fora na minha carreira. Até costumo dizer que jogar fora é mais fácil, por isso, acho que o que tem acontecido é coincidência e a coisa vai alterar-se muito rapidamente. Insisto: os pontos são todos iguais. Estamos a ganhar os jogos todos em casa.
Reconhece que o jogo de Guimarães, que até estará melhor do que o Braga por esta altura, tem uma carga muito importante?
—Sim, até pela rivalidade entre os clubes. Para nós, é um jogo a eliminar e por isso háuma pressão associada que é natural. A pressão é fantástica no futebol, porque motiva a superação. É um jogo importante, não o negamos, e será difícil porque o V. Guimarães está bem. No final do jogo contrao Gil Vicente, disse que a vitória estava reservada para Guimarães e percebi que isso criou alguma polémica nas redes sociais, mas disse-o unicamente pelo facto de ser o próximo adversário.
Costuma estar atento às redes sociais?
—Não, sei porque me falaram. Vejo jornais desportivos, informo-me ao máximo sobre a minha profissão e tento estar atento a tudo o que se passa à minha volta e que esteja relacionado com o que faço. Quanto às redes sociais, dou pouca importância, porque aí as pessoas nem dão a cara, sei lá quem é que está por trás.
Voltemos a Guimarães, então, onde o FC Porto empatou e onde o Sporting foi goleado. Isto não motiva algum receio sequer?
—A nossa ambição é grande, porque se não ganharmos somos eliminados, é tão simples quanto isto. Nós queremos ir o mais longe possível, que é a final. É um objetivo assumido, daí a pressão, não é por ser o V. Guimarães ou por eles terem goleado o Sporting. Nós vamos lá fazer o nosso jogo, parece lugar-comum mas é a verdade, temos uma estratégia.
Benfica, V. Guimarães e FC Porto são as equipas que assumem alguma folga no pódio do campeonato e o Sporting certamente aspirará à colagem a este grupo. Nesse sentido, o quarto lugar assumido como objetivo complica-se?
—O nosso objetivo é ficar nos quatro primeiros lugares, é claro que isso não mudou. Sabemos que os grandes não costumam falhar entre essa elite e normalmente há sempre uma ou outra surpresa. Está a acontecer, agora, com o V. Guimarães, já aconteceu com o P. Ferreira. Mas o nosso objetivo está bem definido, vamos com calma porque a caminhada será longa e difícil. Confio que vamos conseguir estar onde nos propomos.
Se em algum momento da temporada vislumbrar
finais de taças, admite prejudicar o campeonato?
—Como não estamos na Europa, não faz sentido nem vamos abdicar do que quer que seja.Temos dois jogadores por posição com qualidade similar.



"Rui Vitória é capaz e tem bom discurso"

Durante vários anos, o Braga era o modelo a seguir. Agora é o V. Guimarães?
— Copiar algo nunca dá frutos. O V. Guimarães conseguiu conciliar um bom grupo de jogadores jovens que tinha à disposição, um treinador com qualidade e um presidente que acreditou no treinador, renovando-lhe contrato. É um treinador muito capaz e com um bom discurso, mas que também aproveitou os jovens que tem. É importante apostar na formação, os clubes estão financeiramente muito limitados.
Por falar nisso, o Braga é campeão de juniores. Onde é que estão esses jogadores, quando terão lugar na primeira equipa?
—Vamos ver. Não é por serem campeões que vão chegar à primeira equipa. Temos de olhar para eles, mas também temos de criar condições para eles competirem. As equipas B foram importantes nesse sentido.
Mas entretanto perderam a pérola, o Gil Dias.
—Isso faz parte da estratégia do clube, não posso meter-me nas decisões da direção.



"Acho que sou um alvo fácil"
Percebe a imagem que lhe está associada e até admite que devia conter-se, mas explica a relação com os árbitros e carrega sobre os "bitaiteiros"

"O Jorge Jesus também faz piscinas na linha, às vezes aparece-me no meu banco"


Garante que nunca insultou um árbitro e até revela alguns dos relatórios que mencionam as suas expulsões.

Está-lhe colada a imagem de treinador impulsivo e a verdade é que já foi uma vez expulso esta época, apesar de ter descrito o episódio como normal...
—(interrompe) E não levei jogo nenhum, não se passou absolutamente nada. Deixe-me interromper a pergunta. Já fui expulso quatro ou cinco vezes e só numa delas é que levei castigo. Uma vez, no Olhanense, o que vinha no relatório do árbitro foi que festejei efusivamente um golo, em Leiria, onde ganhámos 3-1.
Já percebeu porque é que foi expulso contra o Benfica?
—Não li o relatório ainda, mas se não apanhei jogo nenhum é porque não se passou nada de grave. Mas no meio de uma confusão o normal é que se expulse o Sérgio Conceição, porque as pessoas têm uma imagem de alguém impulsivo.
É um alvo fácil?
—Eu acho que sim, nesse sentido sim. Atenção, eu percebo o papel dos árbitros, estão permanentemente a ser observados, mais aindacom a quantidade de programas televisivos que veem tudo sei lá quantas vezes. Isto desestabiliza a arbitragem. Voltando atrás, acho que os árbitros me começam a compreender, a perceber que não tenho maldade. Ouça, detesto insultos. Perco a cabeça quando me insultam. Nunca, mas nunca, insultei um árbitro. Posso discutir, vocês veem, mexo-me muito, os braços (gesticula)... Mas o Jorge Jesus também faz piscinas na linha, às vezes aparece-me no meu banco. Já fui expulso por isso uma vez. Depois o relatório dizia que tinha entrado um metro no campo, mas fomos a ver e era mentira.
Já percebi que se sente estigmatizado, mas ajustou o seu comportamento? É que suponho
que não seja bom para uma equipa ter o treinador expulso e sujeito a penalizações...
—Até porque, sendo eu expulso, o Rosário não ganha um jogo no banco. Empatou sempre, penso eu (risos). Sou apaixonado pelo jogo, mas admito que devo conter-me um pouco mais. Não sei é se vou conseguir.
Ainda sobre o jogo com o Benfica. Foi pública a nota do árbitro (2,1), não sei se teve conhecimento.
—Tive, tive, sou informado como lhe disse. Mas voltamos atrás, eu acho difícil a tarefa do árbitro...
Mas o Braga também já fez os seus reparos a algumas arbitragens, esta época.
—Espere lá, não estou de acordo com isso. Não sou eu que digo que não comento arbitragens. Acho que se deve falar. Não podemos falar dos árbitros? Mas porque não? Quando me perguntam sobre um lance e eu tenho conhecimento que ele alterou o resultado, o que me impede de comentar? Mas acabou aí, não tenho de estar a semana toda a falar sobre isso. Estávamos a falar da nota do árbitro do Braga-Benfica. Cometeu erros para ambos os lados, mas o Braga saiu prejudicado, claramente. Não gostei é de ver, passados dois dias, que o Braga é uma equipa superagressiva, que não sei quantos jogadores deviam ter sido expulsos, que o treinador devia ter sido expulso. Quer dizer, falaram mais da minha expulsão e da hipotética expulsão do Rúben Micael do que dos dois penáltis que não marcaram a nosso favor. Os comenta dores deviam despir a camisola.
Referiu-se a eles como "bitaiteiros".
—O Prof. Hernâni Gonçalves, por quem guardo um respeito e carinho muito grandes, tinha essa expressão.
Percebo que é uma classe pela qual não tem grande consideração.
— Quem? Os bitaiteiros? Quando se fala para milhares de pessoas, convém ser mais equilibrado. É um termo simpático. Eles sabem que mentem.
Mas então porque é que espreita esses programas?
Por causa da minha profissão. Gosto de saber o que se diz. Às vezes até para me divertir.
Já lhe apeteceu atirar o comando à televisão?
—Isso não. Tenho quatro filhos, vou ter agora o quinto, e é um mau exemplo.Apesar de eles saberem que no campo sou um treinador que vive muito o jogo.



"Futebol é só com o treinador"

"Não comento declarações do presidente, o que sinto que devo dizer-lhe digo, mas faço-o entre quatro paredes" "Talisca ou Brahimi? Danilo. Tem uma grande capacidade" "Lopetegui é diferente daquilo a que estávamos habituados"

Na altura em que foi anunciado como treinador do Braga, foram muitas as interrogações sobre como duas personalidades tão fortes como a sua e a de António Salvador iriam interagir. Passados alguns meses, como qualifica essa interação?
—Há uma simbiose total. Esses comentários já existiam quando estive na Académica. Não existe nenhuma surpresa na forma como nos temos relacionado, somos ambos exigentes, acho isso positivo.
Houve apenas um momento mediaticamente mais tenso, que coincidiu com o jogo de Arouca, depois do qual António Salvador deixou um
recado para o balneário dizendo que os jogadores teriam de dar muito mais. Sabemos que se reuniu com o presidente depois, mas o que lhe disse?
—Não comento declarações do presidente, o que sinto que devo dizer- lhe digo, mas faço-o entre quatro paredes, não na praça pública. Defendo sempre os jogadores, mas internamente também os critico. Não acho é que um treinador deva comentar palavras do presidente nem que deva, na praça pública, dizer o que está menos bem com um grupo de trabalho.
Mas a ideia que tenho do Sérgio é a de alguém que gosta de blindar o balneário e de salvaguardar
aquilo que entende ser da esfera do treinador.
—A época passada não foi normal para o Braga, foi atípica, digamos. Tendo acompanhado o trajeto, vi coisas com as quais não estava de acordo e que achava que devia mudar. Foi o que fiz quando cheguei. Não me alargo para temas da competência da Direção, mas intervenho naquilo que é do meu âmbito.
Está a falar do quê concretamente?
—Por exemplo, fechar o balneário, no bom sentido. Tínhamos de criar um balneário mais coeso, mais forte. Tem que ver com a dinâmica diária do clube, o acesso de determinadas pessoas aos treinos, ao balneário... São regras que eu
entendo como importantíssimas para o funcionamento do grupo de trabalho. Está a dizer-me que o balneário é agora de acesso mais restrito para os dirigentes? —É mais para equipa técnica e jogadores, tem de ser assim. É essencial. Claro que não fechamos a porta a presidente ou diretores. A forma de liderar não tem de assentar em imposições, não colei nenhum STOP na porta, mas quero rigor e disciplina, não deixo passar nada que prejudique a dinâmica do nosso trabalho diário. A gestão dos momentos mais críticos é do treinador? —Os dirigentes podem e devem falar com o grupo de trabalho quando bem entenderem, nomeadamente o presidente. Isso é normal, não me meto nisso. Mas sobre futebol, sobre a equipa e sobre o trabalho diário, aí isso é só com o treinador, claramente.

O JOGO

JotaCC

O que o tira do sério

A meio da entrevista, falou-se sobre o que Sérgio Conceição não tolera a um jogador. "Falta de atitude, de ambição, de paixão, de respeito por aquilo que se faz. Isso deixa-me triste. Podemos perder, é o jogo, mas que seja de cabeça levantada", afirma, detalhando: "Não gosto de quem vem para o treino passar o tempo. Quem o faz, comigo não joga." Falava-se de atitude, precisamente aquilo que Salvador diz ter faltado em Arouca. Conceição reagiu: "O culpado fui eu. Já o assumi no balneário e assumo-o publicamente agora. Estrategicamente não estivemos bem, podia falar de mais situações, mas não quero, não vale a pena. Não teve que ver com atitude."



"Éder merece ser titular da Seleção"
Os elogios ao avançado quando se discutia se Conceição prefere um 0-0 ou um 4-4

"O Éder segura bem a bola, na área finaliza bem, tem poder físico e não é lento"

As lesões têm atrapalhado a afirmação do ponta de lança que o treinador garante necessitar de estabilidade. Nas poucas entrevistas que deu, li que se define como um treinador que gosta de futebol de ataque, mas a verdade é que as suas equipas são pouco concretizadoras. Está a acontecer no Braga e já aconteceu na Académica, onde apesar do 8.º lugar teve o 5.º pior ataque da prova. Há aqui uma contradição?
—Não podemos desligar o ofensivo do defensivo. Se fomos o 5.º pior ataque e ficámos em 8.º, então é porque tivemos uma das melhores defesas. O que é que conta?O 8.º lugar. Se tenho cinco pontas de lança e só na última jornada é que um deles [Gueye] marca dois golos... Os golos eram feitos pelos médios e pelos defesas. Acho que defender bem é essencial no futebol. Se não sofrer golos eu sei que garanto pontos, de certeza absoluta. Posso marcar quatro golos e perder. Pelo Olhanense vim aqui a Braga empatar 4-4, veja o tal futebol espetáculo. Nesse ano empatei 4-4 com o Nacional do Pedro Caixinha. Espetacular. Mas então prefere um 4-4 a um 0-0? Depende. Se for para moralizar a defesa prefiro o 0-0, porque não sofremos golos. Na Académica achava que tinha de potenciar a organização defensiva porque éramos algo limitados no ataque. Foi o que fiz e o 8.º lugar histórico deu me razão. Por falar em ataque. Tem feito questão de elogiar publicamente o Éder, a quem falta alguma continuidade a marcar. O que o leva a pensar que isso vai acontecer?
—Vai acontecer com naturalidade. Ele tem tido muito azar com as lesões, tem a carreira marcada por esses infortúnios. Acredito muito no Éder, como acredito no Zé Luís e no Sami, mas o Éder tem marcado e está confiante. Para mim é o ponta de lança que merece ser titular na Seleção. Não quero pressionar ninguém, mas é o que eu penso.O Éder é muito forte, segura bem a bola, na área finaliza bem, tem poder físico e não é lento, tem movimentos interessantes. É preciso que tenha estabilidade e continuidade para ser um ponta de lança de eleição.



"Alan é o meu capitão, sem dúvida nenhuma"

Há figuras como Alan e Custódio, que têm uma grande história no Braga e que estão a jogar menos nesta fase. Como está a gerir a relação com esses pesos pesados e que papel tem para eles?
—Um treinador tem de ser genuíno, sincero e honesto. Fui jogador de futebol, eles sabem reconhecer um treinador genuíno, que só zela pelo bem da equipa, que está é preocupado em ganhar. Isso conquista o grupo. É claro que temos aqui jogadores com grande experiência e muitos anos de clube, mas para mim o que conta é o rendimento em treino e aquilo de que a equipa precisa. Respeito muito aquilo que o Alan, o Custódio ou o Rúben Micael fizeram no Braga e nas respetivas carreiras e sinto que eles também respeitam os meus princípios. Só dois jogadores é que ainda não foram utilizados, o Boly e o Victoror Golas. Aliás, já fui criticado o pela rotatividade, por não encontrar uma equipa, mas são questões de estratégia. Mesmo jogando ando pouco, o Alan é o seu capitão?
—Sem dúvida da nenhuma. O Alan, o Custódio,ódio, o Éder e o Santos. São os capitães que eu escolhi, mas essa também é uma questão importante, ante, porque ser capitão é ser responsável. Mas quê, os outros não são? Todos têm de ser responsáveis por criar bom ambiente, ter atitude e o compromisso de treinar bem..



"Tiba vai marcar mais golos"

Referiu, numa reportagem sobre o Pedro Tiba, que ele é um do dos três melhores médios nacio nacionais. Quem são os outros dois?
—Falei do Tiba num programa sobre o Tiba. Estou muito agradado com ele, é um médio de grande qualidade, que está presente na missão defensiva da equipa, mas que também consegue chegar muitas vezes à área, apesar de ainda não ter feito muitos golos.
Vai fazer mais?
—Vai. Com as características que tem, acho que sim. E voltando ao início, achava e acho, que é um dos três melhores médios portugueses. É a minha opinião.



Elogio ao espanhol "Lopetegui é coerente"

Quem são os bons treinadores em Portugal? Pergunto-lhe isto porque o treinador português está na moda... Respeito os treinadores e os jogadores estrangeiros, até porque fui emigrante, mas existe muita qualidade em Portugal. Fico contente por ver tantos treinadores portugueses na I Liga, é o espelho de hoje sermos vistos de forma diferente, lá fora até. O treinador português é esperto, perspicaz, é difícil jogar contra treinadores portugueses. Só há um treinador estrangeiro na Liga, que é Lopetegui. Não é só uma questão de nacionalidade, mas nota-se ali uma marca distinta. O que é que ela acrescenta à forma como encaramos o futebol?
Tem ideias muito bem definidas. É diferente daquilo a que estávamos habituados, até na forma como o FC Porto agora joga se percebe isso. Tem uma coisa de que eu gosto: é coerente. Isso é importante porque passa para o grupo. Um bocado de futurologia: Talisca ou Brahimi, qual deles chegará mais longe? O Danilo, do Braga. Não me perguntou pelo Danilo.
Jovem de grande valor?
O Danilo, sem dúvida. É um miúdo que tem 18 anos e que se impôs na equipa do Braga de uma forma fantástica. Tem uma grande capacidade de trabalho e uma maturidade que não é normal para um menino. Tem evoluído muito.


REVIRAVOLTA IMPREVISTA
SURPRESA Dois golos de bola parada, aos 84' e 86', salvaram a tarde dos algarvios, até então suplantados pela arte de Fábio Martins. O treinador Vítor Maçãs chegou a ser contestado

"O carácter dos jogadores virou o resultado. Não jogámos bem e tivemos sorte"
Vítor Maçãs
Treinador do Portimonense "Resultado injusto e uma segunda parte em que foram marcadas muitas faltas"
Fernando Pereira
Treinador do Braga B


O Portimonense fez uma das piores exibições da época mas mesmo assim conseguiu derrotar o Braga B e somar os três pontos, mercê de uma reviravolta ocorrida nos minutos finais do jogo, através de dois lances de bola parada. Os adeptos já tinham contestado Vítor Maçãs – e as respetivas decisões – quando Ricardo Pessoa transformou um livre direto e empatou a duas bolas, aos 84', para Fidélis, logo a seguir, surgir ao primeiro poste e concluir com êxito um pontapé de canto.
O Braga B foi ligeiramente superior em quase todo o jogo e teve em Fábio Martins a grande figura: inaugurou o marcador aos 32' e em cima do intervalo converteu uma grande penalidade, a castigar falta de Ricardo Ferreira sobre o médio-ofensivo bracarense. Pelo meio, Zambujo ainda empatou, mas nem isso impediu que a equipa da casa tivesse rubricado 45' para esquecer. Privado de Kanazaki e Adelino, o treinador dos locais encostou o organizador Fernandinho a um flanco e optou por Ryuki no meio-campo, só que estas mexidas tiraram fluidez ao futebol da equipa. Além disso, apenas aos 80' fez entrar um elemento (Jorge Teixeira) de características ofensivas.
Os bracarenses tiveram o pássaro na mão, é verdade, Fábio podia até ter feito o terceiro golo, mas também é verdade que nunca revelaram arte para aproveitar o desacerto dos locais. Na parte final recuaram em demasia e pagaram caro a fatura, numa altura em que Saná e Chidi já experimentavam dificuldades e Piqueti, recém-entrado, não conseguia fazer a diferença.

O JOGO

JotaCC

Danilo regressa a três dias do dérbi

DANILO volta a Braga na próxima quinta-feira, a três dias do dérbi em Guimarães, para a Taça de Portugal. O médio está na China, a representar a seleção olímpica do Brasil, que hoje defronta a Coreia do Sul, no segundo de três jogos de um torneio internacional. Já Éder e Tiago Gomes, que estão na seleção A lusa, regressam na quarta-feira, o dia a seguir ao jogo particular, em Inglaterra, com a Argentina. Ontem, o Braga treinou nos relvados anexos do Municipal, sessão que não teve novidades clínicas. No final, o plantel cantou os parabéns ao técnico Sérgio Conceição, que fez 40 anos.


Fim do jejum com reviravolta no final

O PORTIMONENSE regressou aos triunfos ao vencer o Sporting de Braga B por 3-2, em Portimão, após virar o marcador a seu favor, em jogo em atraso da 14.ª jornada da 2.ª Liga de futebol.
Os algarvios, que não venciam há cinco jornadas – a última vitória ocorrera no dia 5 de outubro, diante do Beira-Mar, por 3-1 –, estiveram em desvantagem até aos 84 minutos, mas conseguiram quebrar o "jejum" com dois golos em dois minutos.
Os bracarenses chegaram ao intervalo a vencer por 2-1 – dois golos de Fábio Martins –, enquanto Zambujo anotou para os algarvios. O Braga resistiu à reação do Portimonense enquanto pôde, mas Ricardo Pessoa (84) e Fidelis (86) deram a volta ao marcador.

JN

brigada da relote

Empresário revela propostas de Benfica e SC Braga por Vojislav Stankovic

O defesa-central sérvio Vojislav Stankovic, 27 anos, poderá estar na mira de Benfica e SC Braga. Segundo o empresário do jogador, os dois clubes portugueses já manifestaram interesse para a reabertura do mercado de transferências, em janeiro.

«Stankovic é muito procurado, temos ofertas sobre a mesa de Benfica, SC Braga, Bordéus e Salzburgo, além de contactos de Espanha e Turquia», afirmou Dusan Milojevic, citado pelo site italiano TMW.

A Lazio ambém estará na corrida pelo jogador, que representa o Partizan Belgrado desde 2010.

A BOLA

Bruno3429

Braga fecha ronda com goleada em Gondomar
Escrito por  André Borges

O SC Braga/AAUM não deixou fugir os dois primeiros classificados da Liga Sport Zone de Futsal e respondeu da mesma moeda aos triunfos de Benfica e Sporting. Na partida que serviu para o encerramento da décima jornada da prova, os bracarenses foram a Gondomar bater o Unidos Pinheirense, por 3-8.

Os minhotos entraram a todo o gás e aos 2 minutos já venciam por duas bolas a zero, com golos de Tiago Brito e Ciro. A resposta dos donos da casa surgiu dos pés de Paulinho, atleta que há poucas semanas trocou o Benfica pelo Unidos Pinheirense. O mesmo jogador viria a bisar à passagem dos 10 minutos, restabelecendo a igualdade em Gondomar. Perto do intervalo, Zé Marau completou a reviravolta no marcador, mas a 40 segundos do tempo de descanso, Miguel Almeida devolveu o empate ao jogo.

Fábio Cecílio foi a chave do SC Braga/AAUM. Foi ele que, pouco depois do reatamento, colocou de novo a equipa de Paulo Tavares na frente do resultado. O jovem internacional português voltou a estar em destaque aos 30 minutos, altura e que assinou o 3-5. Os bracarenses não abrandaram e André Coelho deu pela primeira vez a vantagem de três golos à sua equipa. Perto do final, o mesmo jogador viria a apontar o sétimo golo dos encarnados, dissipando todas as dúvidas quanto à questão do vencedor. A 24 segundos do último apito, Luís Mendes fechou as contas da partida.

FutsalGlobal

JotaCC


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