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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 06/10

Started by JotaCC, 06 de October de 2014, 08:04

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JotaCC

Vista grossa de Proença dita derrota bracarense

Lance polémico nos últimos segundos deixou o Sp. Braga queixoso no jogo de ontem com o FC Porto. Pedro Santos foi derrubado em falta na grande área, mas Pedro Proença nada assinalou, anulando o que seria uma excelente ocasião para, pelo menos, assegurar o empate no jogo.
Foi um jogo emotivo, equilibrado, com várias ocasiões de golo para as duas equipas e que teve em campo um Sp. Braga com garra, atitude e determinado em conquistar um resultado favorável.

E, logo nos minutos iniciais, Zé Luís podia ter colocado os bracarenses na frente do jogo. Após recuperação de bola de Micael que desmarcou Zé Luís, que se atrapalhou e perdeu a bola.
A primeira ameaça bracarense a assustar o FC Porto que, no entanto, respondeu bem aos 25 minutos por Martins Indi.

Na marcação de um canto, desvio ao primeiro poste e Indi, sozinho, só encostou para um golo que podia ter desnorteado os bracarenses, mas tal não aconteceu já que a reacção dos Guerreiros do Minho foi muito positiva e imediata, sendo que, apenas sete minutos depois, Zé Luís não falhou. Nova recuperação de bola, Zé Luís finta um adversário e, perante a saída de Fabiano, remata em jeito para restabelecer um empate que se justificava e que durou até ao intervalo.

No segundo tempo, o FC Porto entrou forte, mas a resposta bracarense foi poderosa, conseguiu chegar com perigo, por duas vezes consecutivas, à baliza de Fabiano. Não houve eficácia bracarense na finalização e, aos 29 minutos, Quintero fez o golo que daria a vitória aos dragões. Brahimi fez a assistência e Quintero, dentro da área trabalhou bem a bola e rematou com sucesso.
O golo sofrido não fez tremer os bracarenses que voltaram a partir atrás do prejuízo e estiverma muito perto do golo, com uma bola no poste, uma defesa de Fabiano e um remate para fora na mesma jogada, quando corria o minuto 62.

Com a partida a desenrolar-se mais equilibrada, a segundos do apito final Pedro Santos foi derrubado por Martins Indi na grande área. Pediu-se penálti, mas Pedro Proença nada assinalou, deixando os bracarenses desesperados e com razões de queixa, já que tinham ali uma excelent e oportunidade para, pelo menos, garantir o empate na partida.

Sérgio Conceição: "Também choro, mas se calhar tenho que chorar ainda mais"

Agastado com uma derrota que considerou injusta, Sérgio Conceição lamentou o que considerou ser um erro do árbitro nos últimos segundos da partida.
"Há um sentimento de alguma frustação e de muita tristeza. O balneário está triste, com o sentimento de que merecia outro resultado. Na primeira parte tivemos situações para marcar mas foi o FC Porto a fazer o golo. Não fomos eficazes. Na segunda parte, foi a mesma toada.

Sinto que se tivéssemos feito o 1-2 no lance do Rafa e do Pardo seria muito diferente. Acabámos por sofrer, mas tivemos a bola no poste e um penálti claro", considerou o treinador do Sp. Braga, acrescentando que a equipa merecia mais do que este resultado: "estamos tristes, porque fizemos um jogo muito bem conseguido. Não merecíamos perder, acho que merecíamos pelo menos o empate".

Sérgio Conceição, que na antevisão da partida tinha dito que considera Pedro Proença o melhor árbitro do Mundo, voltou a falar sobre a arbitragem, afirmando que é preciso coragem para marcar um penálti no Dragão: "ainda considero o senhor Pedro Proença o melhor árbitro do Mundo. Mas é preciso ter coragem, é preciso marcar um penálti quando é, seja ao primeiro minuto ou ao último... O Pedro Santos sofreu penálti aos 93, sei que não é fácil marcar um penálti no Dragão, mas lá está, é preciso coragem".

Continuando sobre o tema da arbitragem, Conceição aludiu ao 'choradinho' que alguns treinadores têm feito nos últimos tempos, lembrando que se calhar tem que começar "a chora mais um bocadinho".

"Eu também choro, mas se calhar tenho de chorar mais um bocadinho. Não tem mal o que o treinador do FC Porto fez, quando lhe perguntam se é penálti é natural ele dizer que sim, mas eu também tenho agora esse sentimento de frustração. De qualquer forma, dou os parabéns à equipa pela atitude fantástica, assim vamos conquistar muitos pontos", finalizou o técnico.

CORREIO DO MINHO

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A FORÇA DE QUEM TEM JEITO
Jogo teve empenho em doses industriais, ansiedade q.b., emoção até à última... e Quintero

Quintero desempatou a vida ao FC Porto, obrigado a puxar dos galões para superar um Braga muito interessante. Toque de Lopetegui também fez a diferença

Quando Pedro Proença apitou para o final, Lopetegui cerrou os punhos, projetou-os e soltou um grito. Foi a expressão efusiva de um suspiro de alívio, porque a vitória sobre o Braga vale por si só, enquanto conquista de um jogo entusiasmante e discutido até à última, mas também representa um virar de página na sequência de jogos sem ganhar que deixava o FC Porto perante uma pequena final. Esse peso que o encontro carregava esteve vincado em duas manifestações emocionais que acompanharam o dragão em permanência: por um lado, o empenho em doses industriais; por outro, a ansiedade que levou à acumulação de erros, bem explorados por um Braga de qualidade e extremamente competitivo.
Lopetegui ignorou, desta feita, a rotatividade e a insistência em Marcano parecia aceitável na relação custo-benefício, mas o meio-campo não carburou, muito por culpa da forma como o Braga atacava a saída de bola, com Zé Luís e Rúben Micael emparelhados numa primeira linha de pressão. Por muito que Herrera baixasse, o dragão só via sinais de proibição no corredor central e o Braga controlava bem as faixas, mas mal a profundidade. Tello conseguia esticar jogo nas costas de Tiago Gomes e foi dos desequilíbrios criados pelo espanhol que nasceram as boas oportunidades, mas o FC Porto não jogava sozinho...
Durante a primeira parte, o meio-campo foi dos bracarenses. Com Danilo a equilibrar e a articular o bloco, sobressaiu a agressividade na conquista dos espaços e uma notável capacidade de antecipação e reação que só não causou maiores estragos porque faltou qualidade na definição em zonas adiantadas. Marcano não preenchia buracos e a sua simples presença era uma cratera que afundava a construção portista, que o ignorava numa circulação previsível e não forçava o Braga a abrir e perder posição. Não surpreendeu, por isso, que o 1-0 tenha surgido de um canto (o terceiro consecutivo), mas que não tenha acalmado os dragões, depressa expostos a um erro primário de Brahimi que o inspirado Zé Luís (três jogos consecutivos a marcar) castigou.
Sim, o FC Porto reagiu depressa e podia ter chegado ao intervalo a ganhar, mas o resultado ilustrava duas coisas: o jogo das oportunidades estava, de facto, empatado, mas o Braga ganhava claramente no duelo do meio-campo. Por isso, o caminho de Lopetegui para agarrar no encontro não passaria por juntar Aboubakar, Quaresma ou Adrián à molhada, mas por resgatar o centro das decisões. Conseguiu-o com duas substituições que reorganizaram competências: Rúben Neves lançava os ataques, Óliver conduzia-os e Quintero definia-os. O Braga passou a ser obrigado a defender dentro, o que deu asas aos alas e permitiu ao FC Porto começar a chegar com muita gente ao último terço. Quintero interpretou-o de forma exímia, aparecendo no espaço em movimentos que tiveram a máxima expressão no 2-1.

O Braga era, finalmente, disposicionado,mas também se soube ajustar às novas coordenadas do jogo. Por muito que o dragão aliasse agora ideias e intérpretes, a verdade é que as desconfianças naturais também se expressavam e é fácil associá-las à sequência de três empates consecutivos para a Liga. Esse fantasma pairou até ao último apito, porque nenhuma equipa abdicou de jogar e, por isso, estranho foi que nem uma nem outra tenha chegado novamente ao golo. Num duelo intenso e com qualidade, decidiu a força de quem teve mais jeito: Quintero.



FILME DO JOGO

12' Ataque perigoso do Braga com Fabiano a esticar-se para defender remate colocado de Rúben Micael.
12' Responde Jackson em lance individual com o remate a ser bem encaixado por Matheus.
25' 1-0 Golo de Martins Indi. Canto à direita de Tello, Maicon muito forte a atacar o primeiro poste e o holandês a empurrar à boca da baliza.
26' Pardo com o empate nos pés. Rafa conduz pela esquerda e entrega para a área, onde perante a atrapalhação geral surge Pardo com um "penálti" para faturar. Pressionado, atira por cima.
32' Excelente lance de Tello pela direita e passe atrasado a encontrar Danilo na área. O lateral perde tempo e também o golo.
33' 1-1 Golo de Zé Luís. Baiano pressiona Brahimi a meio-campo e força o erro. Zé Luís interceta o passe, desvia de Indi e bate Fabiano à saída do guarda-redes.
38' Brahimi forte no um para um sobre a esquerda da área, mas o remate sai ao lado. 4 0' Outra vez a parceria Tello-Danilo, desta vez com o lateral a estourar contra a barra.
43' Outro canto à direita, novamente com Maicon a ganhar para boa defesa de Matheus. A recarga de Jackson parece vitoriosa, mas Santos substituiu o guarda-redes.
46' Alex Sandro encontra Brahimi e repete-se a opção já vista do remate cruzado, outra vez sem direção.
50' Brahimi procura Jackson e este prende a bola, roda e remata em arco.
59 ' 2-1 Golo de Quintero
62 ' Quase, quase o empate. Livre de Santos, em posição frontal, rasteiro e forte na direção do poste direito. Na recarga, Pardo não evita a defesa de Fabiano e à terceira desvia por cima.
78' Baiano sobe pela direita e cruza atrasado para Pedro Tiba errar o alvo.
90'+3' Danilo com a última oportunidade, negada por Matheus.



Danilo comandou a resistência

Matheus 5
Bem protegido pelos centrais – Santos chegou a substituí-lo na linha de baliza –, somou duas defesas complicadas e viu o remate de Danilo esbarrar na trave. Sem hipóteses no 1-0, deixou o tiro vitorioso de Quintero escapar por baixo da luva esquerda.
Baiano 4
Ficou ligado aos dois golos: no 1-0 não atacou a bola como deveria e no início do lance do 2-1 nem importunou o desvio de cabeça de Jackson. Apesar das dificuldades para segurar Tello e Brahimi, obrigou o argelino a "oferecer" o empate a Zé Luís.
Santos 6
Negou, com o peito, um golo cantado a Jackson perto do intervalo e viu o poste devolver-lhe um tiro que daria o empate. Só não leva nota maior porque no lance do 2-1 abordou mal a bola no duelo com Brahimi.
André Pinto 7
Um, dois, três... Somou cortes atrás de cortes na área, onde varreu a grande maioria dos ataques dos dragões, sem nunca perder de vista Jackson. Aos 28', atirou, de cabeça, por cima.
Tiago Gomes
Aventurou-se pouco pelo flanco esquerdo e acabou por conceder demasiados espaços aos adversários diretos.
Danilo 4
Cumpriu com eficácia as tarefas defensivas, pressionando o adversário, cortando linhas de passe e até recuperando bolas. No meio de tudo isto, ainda teve fôlego para lançar alguns contra-ataques.
Pedro Tiba 6
Os terrenos que pisou foram quase sempre os corretos, complicando, dessa forma, o carrossel dos portistas. Menos exuberante do que o habitual no plano ofensivo, ainda estendeu algumas passadeiras.
Pardo 5
Irrequieto, dispôs das melhores oportunidades para marcar e só numa revelou uma tremenda falta de pontaria (26'). Na outra, Fabiano foi mais forte (62').
Rúben Micael 6
Dificultou imenso a saída de bola do FC Porto com a pressão que exerceu sobre Maicon, Martins Indi e Marcano. Quando a bola lhe foi parar aos pés, tomou sempre a melhor decisão, entregando-a jogável.
Rafa 5
Esticou o jogo do Braga nos minutos iniciais e revelou-se um quebra-cabeças pela esquerda. No meio, foi mais discreto.
Zé Luis 6
Marcou pelo terceiro jogo consecutivo e, desta vez, só precisou de um remate para o conseguir. Perturbou imenso os centrais portistas.
Pedro Santos 3
Entrou para a história do jogo pela alegada falta sofrida nos descontos.
Éder 2
Um tiro de cabeça para as mãos de Fabiano.
Alan
Jogou pouco tempo.



CAPITÃO SANTOS ESTREIA-SE A UTILIZAR A BRAÇADEIRA

A rotatividade que Sérgio Conceição tem promovido no onze do Braga já possibilitou a vários elementos utilizarem a braçadeira de capitão. Ontem, foi a vez de Santos se estrear nesse papel, depois de Rúben Micael o ter feito na receção ao Rio Ave. Além destes, também Alan (primeiro da hierarquia), Custódio e Baiano já desempenharam a missão. Do quarteto de capitães, só falta Éder fazê-lo.



"É difícil marcar penálti no Dragão"
Sérgio Conceição, treinador do Braga, elogiou a equipa e criticou o árbitro

"Tivemos uma bola no poste e uma situação dúbia. Cá estou eu a chorar..."
Sérgio Conceição
Treinador do Braga


A derrota no Estádio do Dragão foi, para Sérgio-Conceição, um "resultado injusto" para o Braga. "Fizemos um jogo muito bem conseguido, perante uma equipa forte. Realizámosuma primeira parte fantástica, em que tivemos uma organização muito boa e um ou outro erro que nos custou caro. Na segunda, com o jogo empatado, tivemos um lance pelo Pardo e pelo Rafa em que, se tivéssemos feito o 2-1, nunca mais perderíamos o jogo", analisou o treinador do Braga, lembrando que, mesmo depois de os dragões se colocarem em vantagem, a equipa "foi atrás do resultado e, no mínimo, merecia empatar". Nessa altura, porém, surgiu uma decisão de Pedro Proença muito criticada por Conceição. "Tivemos uma bola no poste e outra situação dúbia. Cá estou eu a chorar, mas, pelos vistos, tenho de chorar mais. O Pedro [Proença] é o melhor árbitro do mundo, mas é preciso coragem para marcar um penálti no primeiro segundo e no último minuto. Sei que é difícil marcar um penálti no Dragão aos 93 minutos, mas não posso fazer nada", lamentou o técnico bracarense, que não escondeu algum desconforto quando a ausência de bons resultados fora de casa veio à baila. "Em Moreira de Cónegos, se nos tivessem assinalado um penálti sobre o Pedro Santos, teríamos mais dois pontos; hoje seria mais um. A jogar desta maneira vamos ganhar muitas vezes", assegurou.



André Pinto: "Bom jogo"

"Quem veio ao estádio, gostou de ver. Empate era mais justo"
André Pinto
Braga


André Pinto perdeu no Dragão, no dia em que celebrou 25 anos, mas reconheceu que "foi um bom jogo". "Quem veio ao estádio, gostou de ver", declarou o central do Braga, para quem "o resultado justo poderia ser o empate", mas, com "duas equipas a procurarem a vitória", o triunfo portista não lhe mereceu contestação. Confrontado com o impacto das alterações do FC Porto ao intervalo, com a entrada de Rúben Neves e Quintero, o defesa preferiu valorizar a "postura muito boa" do Braga, que "quis sempre vencer o jogo", e rematou com a convicção de que, para "quem joga como o Braga o fez" no Dragão, o jejum de vitórias fora de casa está condenado a acabar "o mais cedo possível".

O JOGO

JotaCC

Oliveirense vence e fica perto do céu

"Vitória justa. Fomos melhores, mas depois das expulsões foi um jogo sofrido"
Artur Marques
Treinador da Oliveirense

"Estamos tristes. Sentimos que podíamos ter feito mais. Merecíamos pontos"
Fernando Pereira
Treinador do Braga B


A Oliveirense venceu o Braga B e, após o quinto jogo consecutivo sem perder no campeonato, subiu ao segundo lugar. A equipa da casa iniciou melhor o jogo, mas foram os visitantes a abrir o ativo por Rambé, na recarga a um forte remate de José Gomes que João Pinho não conseguiu segurar. A Oliveirense continuou com mais posse de bola e a controlar o jogo, mas foi o Braga B que esteve perto de marcar, mas a bola saída da cabeça de Fábio Martins saiu um pouco ao lado. A igualdade, que já se justificava, chegou ainda antes do intervalo.Num lance inteligente, Carlitos, com um toque subtil, desviou a bola do guarda-redes José Costa após um atraso curto e mal calculado de um defesa bracarense.
Logo no reatamento da partida, a Oliveirense passou para a frente do marcador com um golo de Zé Pedro Freitas que, de cabeça, desviou a bola do alcance de José Costa após um livre marcado de forma exemplar por Rui Lima. As equipas
ficaram, no espaço de um minuto, reduzidas a dez, por faltas cometidas por José Gomes e Bruno Simão, e foi a Oliveirense que esteve perto de marcar, mas Carlitos por duas vezes permitiu a intervenção de José Costa. O Braga B cresceu no jogo e acercou-se com mais perigo da baliza da Oliveirense, mas João Pinho respondeu à altura aos remates bracarenses e segurou o triunfo. Já nos descontos, Elton foi expulso após entrada dura sobre Carlitos e deixou os visitantes reduzidos a nove unidades.

O JOGO

JotaCC

FC Porto a andar para trás conseguiu salvar a vitória
Uma primeira parte muito boa do Sp. Braga, má do FC Porto, acabou empatada. Quintero desfez a igualdade mas não levou a equipa a patamares elevados. Ficaram os pontos

"Tínhamos de arriscar e acho que foi o jogo mais difícil, felizmente vencemos. [ As perdas de bola] são algo que temos de corrigir. Temos de evitar erros como aquele" JULEN LOPETEGUI
TREINADOR DO FC PORTO

"Merecíamos pelo menos o empate. Ainda acho Pedro Proença o melhor árbitro do mundo, mas é preciso ter coragem e marcar um penálti como o que sofremos aos 93'" SÉRGIO CONCEIÇÃO
TREINADOR DO SP. BRAGA

O FC Porto voltou às vitórias, após quatro empates seguidos, ganhando ao Sp. Braga por 2- 1 no Dragão, mas com dificuldades enormes e com uma exibição muito deficiente outra vez. Mas não deixou o Benfica fugir e isso era fundamental.
Mas este FC Porto está a andar para trás. Desta vez, Lopetegui não fez rotação de jogadores. E a equipa voltou a fazer uma 1. ª parte ao nível de Alvalade, ou seja, má. Sobretudo durante a primeira meia hora foi incapaz de construir jogo, sem capacidade de dar uma feição definida ao jogo. Marcou primeiro por sorte, porque o Sp. Braga tinha tido as melhores oportunidades. Um Braga subido, a perceber que os portistas estão muitas vezes de costas para o jogo – ou para o meio- campo adversário –, na obsessão de manter a bola. Esper t os, ou atentos, os bracarenses foram adivinhando passes atrasados e assim ganharam bolas perigosas.
Como se sabe, já em Alvalade ( Rúben Neves) e em Donetsk ( Oliver) se viram maus passes no meio- campo e pouca capacidade de decisão de pôr a bola longe. Ontem voltou a acontecer, ainda que Brahimi talvez tenha sofrido falta.

Um problema central
Claro que o Sp. Braga ajudou a forçar os erros com a sua pressão alta, mesmo correndo riscos quando o FC Porto conseguia meter a bola nas laterais do ataque. Tello e Brahimi passavam Tiago Gomes e Baiano ( estes usavam a agressividade, às vezes em dose ultra). Mas a equipa estava confortável porque ganhava muitas vezes a bola no meio- campo adversário. Às vezes nem era preciso lutar por ela, porque Oliver, Alex Sandro e Herrera a entregavam. Sandro só esteve num lance em que Micael lhe acertou na perna, na área, e Proença deu- lhe amarelo a ele. Era penálti, claro.
O FC Porto tem um problema no meio, porque faz tanto passe que se vicia e muitas vezes não tem controlo emocional, até porque usa jovens e agora nem tem Casemiro. Marcano voltou a jogar, e nem foi dos que perderam bolas, mas acrescentou pouco e saiu ao intervalo ( entrando Rúben Neves). Para Lopetegui, aquela zona é fundamental, porque a equipa parte da posse de bola, não de contra- ataques, que não sabe fazer. São decisões técnicas, se calhar são estádios de desenvolvimento, mas não é bonito de ver numa equipa com tantos recursos.
O FC Porto marcou primeiro, na sequência de um canto, por Indi ( no limite do fora- de- jogo) e quando tinha feito muito pouco. Pardo falhou o empate na jogada seguinte, mas o Sp. Braga marcou l ogo depois numa jogada em que Brahimi – a meio do seu meio- campo, virado para a sua baliza – perdeu a bola e Zé Luís marcou.
Com jogadores rotativos como Tiba e Danilo, o Braga conseguia conter bem pelo meio e abria depois o jogo. Não conseguiu ser tão forte na 2. ª parte, porque Lopetegui mexeu bem, com Quintero em vez de Herrera ( outra vez um peso morto). Quintero entrou e marcou, num lance que começou num pontapé de baliza. Jackson ganhou de cabeça já no meio- campo rival, Brahimi entrou pela esquerda e deu a Quintero, que dominou e chutou com o pé esquerdo. Um golo que valeu pontos, importante, apesar de depois ter quase desaparecido. É um enigma este colombiano, que faz coisas boas mas desaparece.
O Sp. Braga podia ter empatado num livre ao poste de Aderlan logo a seguir ao 2- 1 ( o FC Porto tivera uma bola na barra, por Danilo, na 1. ª parte). O jogo manteve- se aberto. O FC Porto era incapaz de controlar, tanto que ao terceiro minuto de descontos marcou um canto para a área, obrigando a uma falta para parar, depois, o contra- ataque. De juniores, ou pior...


FIGURA PEDRO TIBA
Idade 26 anos Posição Médio
Com Danilo no meio-campo, conseguiu sempre tapar toda a zona central, onde dominou completamente, a defender e atacar. É um jogador de muito coração, com experiência, ganha faltas e leva a equipa para a frente. Venceu muitos duelos, "tirou" amarelos aos rivais e apareceu no ataque. Muito interessante e com tempo para ser ainda melhor.

DN

JotaCC

A solução para os problemas de Lopetegui voltou a estar no banco
Tal como tinha acontecido frente ao Shakhtar, para a Liga dos Campeões, a aposta em Marcano para o meio-campo falhou, mas após a entrada de Quintero e Ruben Neves os "dragões" justificaram o triunfo

Da página 1 Quaisquer semelhanças entre o jogo do FC Porto de ontem, no Estádio do Dragão, frente ao Sp. Braga, e o de terça-feira, em Lviv, contra o Shakhtar, não é pura coincidência. No campeonato, como na Liga dos Campeões, Julen Lopetegui apostou em Iván Marcano para a posição 6. Em ambas as ocasiões a opção revelou-se um flop, mas depois de o suplente Jackson salvar os portistas na Ucrânia, desta vez foi a entrada de Ruben Neves e Quintero a solucionar o problema, justificando o triunfo sobre os minhotos, por 2-1.
Foram 45 minutos esbanjados, que podiam ter voltado a custar pontos ao FC Porto. As escolhas iniciais surpreendentes de Lopetegui já deixaram de ser notícia, mas desta vez a inovação do espanhol foi mexer o mínimo dos mínimos. Em relação ao jogo contra o Shakhtar, o basco apenas fez a (obrigatória) troca de Aboubakar por Jackson, mas, ao manter um meio-campo que tinha falhado em Lviv (Marcano-Herrera-Torres), Lopetegui ofereceu a Sérgio Conceição uma oportunidade de ouro.
Perante um Sp. Braga que arriscou muito mais no ataque do que os ucranianos, Marcano nunca deu segurança defensiva aos "dragões" e as óbvias limitações do espanhol na construção de jogo obrigavam Torres e Brahimi a recuarem em demasia no terreno. Em resultado disso, o FC Porto viveu 45 minutos de desequilíbrio táctico, que resultaram numa primeira parte em que o golo esteve sempre iminente nas duas balizas.
Num ritmo alucinante de parada e resposta, o Sp. Braga ameaçou aos 11' e 15', Jackson mostrou-se aos 12'. Sem surpresa, o golo surgiu aos 25': após um canto, Maicon desviou e Martins Indi fez um golo fácil. Mas o caos organizativo no meio-campo do FC Porto era óbvio e, sete minutos depois, Brahimi recuou, fez um atraso disparatado e Zé Luís aproveitou para empatar. Antes do intervalo, Danilo ainda acertou na barra e os "dragões" pediram dois penáltis na mesma jogada, aos 43'.
O jogo na segunda parte, porém, foi outro. Corrigindo o erro, Lopetegui trocou Marcano e Herrera por Ruben Neves e Quintero e o FC Porto transfigurou-se. Os "dragões" ganharam segurança defensiva e criatividade no ataque e o Sp. Braga deixou de ter espaço para contra-atacar. Aos 50', Jackson deixou o primeiro aviso, e nove minutos depois o FC Porto voltou à vantagem: Brahimi assistiu Quintero e a técnica do colombiano fez o resto.
Pouco depois, na sequência de um livre, o empate esteve iminente, mas o remate de Aderlan foi ao poste e a recarga foi desperdiçada. A equipa de Sérgio Conceição já não tinha via verde para atacar, mas o jogo acabou com mais polémica: Pedro Santos caiu na área numa disputa de bola com Martins Indi, mas Pedro Proença mandou seguir, apesar dos protestos dos minhotos.


REACÇÕES
"Foi uma vitória sofrida, mas merecida. É sempre um momento difícil o jogo depois da Champions."
Julen Lopetegui

FC Porto "Merecíamos outro resultado. Não fomos eficazes, apesar da grande organização que tivemos."
Sérgio Conceição
Sp. Braga




Positivo/Negativo
Quintero
Já tinha entrado muito bem na Ucrânia e contra o Sp. Braga voltou a ser fundamental na melhoria "azul e branca" na parte final da partida. Mereceu o golo e já merece uma oportunidade no "onze".
Ruben Neves
Saiu da equipa na altura em que o FC Porto perdeu Casemiro, mas restam poucas dúvidas de que, com Ruben Neves na posição 6, o futebol dos "dragões" só tem a ganhar.
Zé Luís
Ganhou a luta com Éder por um lugar no "onze" e o avançado cabo-verdiano continua a justificar com golos essa aposta.
Marcano
Voltou a ser titular e voltou a mostrar limitações para jogar no meio-campo.
Pedro Tiba
Não conseguiu ter a influência habitual e passou despercebido no Dragão.

PUBLICO

JotaCC

DRAGÃO VOLTA A RESPIRAR
Vitória sobre o Braga termina com série de três empates seguidos na Liga. Quintero deu o triunfo

Três empates depois, o F. C. Porto regressou às vitórias na Liga, mas só garantiu os três pontos na segunda parte, com um golo de Quintero. O Braga deu uma boa imagem e deixou o jogo em aberto até ao fim.
O F. C. Porto continua a ser um enorme arranha- céus ainda em fase de construção. Tem peças reluzentes, mas nem sempre encaixam na perfeição para garantir um jogo consistente do princípio ao fim. Às vezes, a equipa anda ligada à corrente, depois desliga-se. É atrevida no ataque, outras vezes desacelera. E continua a cometer muitos erros defensivos. Será esse um dos grandes desafios do treinador Julen Lopetegui, porque de nada adianta ter posse de bola no campo todo se a segurança atrás é inexistente.
Se os dragões estiveram muito expostos e sentiram dificuldades na pele também se à postura do Braga. Os arsenalistas tiveram o mérito de jogar nos olhos do adversário, seguros na defesa e atrevidos no contra-ataque. Têm um plantel rico em soluções e com um onze cheio de coragem e audácia, bem à imagem do espírito guerreiro de Sérgio Conceição. E um desses exemplos é Pedro Tiba, um jogador que ainda há pouco tempo andava perdido nos labirintos do terceiro escalão.
Colocando tudo em cima da balança, a vitória do F. C. Porto é justa, porque o futebol continua a ser muito simples: a eficácia faz a diferença. Com um início a revelar dificuldades em controlar o meio-campo, os dragões chegaram à vantagem através de um cabeceamento certeiro de Martins Indi, após um canto de Tello – o espanhol esteve bem, embora se agarre muito à bola. A porta do triunfo abria-se, mas depressa se fechou: um erro clamoroso de Brahimi permitiu a Baiano entregar a bola a Zé Luís. E num simples piscar de olhos, Fabiano estava batido num golpe felino.
O jogo chegava ao intervalo com um empate e uma bola no ferro da baliza de Matheus graças a um pontapé fortíssimo de Danilo. Dedeveu pressa uma enorme ansiedade tomou conta da equipa azul e branca, incapaz de ter alguém clarividente na condução da bola. Lopetegui viu o problema: tirou Marcano e Herrera e lançou Rúben Neves e Quintero. O colombiano estabilizou o jogo portista e assinou o triunfo após uma grande jogada de Brahimi. Mesmo a vencer, os dragões voltaram a ter dificuldade em segurar o encontro. O Braga agradeceu, Santos mandou uma bola ao ferro e deixou o desfecho em aberto até ao fim num belíssimo jogo. A Liga merece duelos assim na tarde em que o dragão voltou a respirar de alívio com o regresso às vitórias.



"A jogar assim vamos ganhar muitas vezes"

SÉRGIO CONCEIÇÃO estava satisfeito com a postura da equipa no Dragão. "Mesmo depois de sofrermos os golos, fomos sempre atrás do resultado. Criámos boas ocasiões", disse o treinador do Braga. "Criámos três ou quatro ocasiões claras para marcar. Fizemos uma grande primeira parte, merecíamos estar ao intervalo com outro resultado", explicou Sérgio Conceição, antes de deixar uma mensagem forte: "A jogar assim, vamos ganhar muitas vezes fora e vamos somar muitos pontos".


Boa reação vale cambalhota no marcador

À BOA entrada do Braga B, traduzida no golo de Rambé, após uma defesa incompleta de João Pinho, respondeu a Oliveirense com o empate, ainda antes do intervalo, com Carlitos a aproveitar o mau passe de Gonçalo Silva. No recomeço, Zé Pedro, de cabeça, fez a reviravolta, após livre de Rui Lima. Até ao final, a Oliveirense limitou-se a gerir o resultado que lhe valeu a subida ao segundo lugar.

JN

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