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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 14/04

Started by JotaCC, 14 de April de 2014, 07:36

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JotaCC

Sp. Braga derrotado em casa pelo FC Porto

Exibição do Sp. Braga na segunda parte com reaparecimentos de Rafa e Éder em grande plano, merecia melhor sorte na recepção ao FC Porto, na 27.ª jornada. Golaço de Moreno ainda assustou os dragões, mas últimos minutos foram fatais para os 'guerreiros'. Sonho arsenalista em ainda chegar ao 5.º lugar europeu ficou outra vez mais difícil com esta derrota amarga.

Quanto ao duelo, o jogo decisivo, para as duas equipas, já na quarta-feira, da segunda 'mão' das meias-finais da Taça de Portugal pesou na cabeça dos jogadores. Primeira parte foi muito morna, sem grandes grandes motivos de interesse, sobretudo para os adeptos do Sp. Braga, perante a incapacidade da equipa em levar perigo para a baliza de Fabiano.

Em claro regime de poupança para a Luz, a exibição dos dragões também não foi muito melhor, ainda assim com mais posse e eficácia, tendo chegado ao golo aos 23 minutos, por Varela, a ganhar nas costas de Núrio e a picar sobre o desamparado Eduardo. Em termos ofensivos, o Sp. Braga que teve em Pardo o mais inconformado no primeiro tempo.

Insatisfeito com o rendimento dos primeiros 45 minutos, Jorge Paixão fez duas substituições logo no reatamento, com especial destaque para o regresso do médio Rafa à equipa do Sp. Braga, que já não jogava desde Fevereiro, quando se lesionou ao serviço da Selecção, no ami gável em Leiria com os Camarões. Troca ainda do sérvio Miljkovic pelo Núrio, e a verdade é que música foi outra a apresentada pelos Guerreiros na segunda parte.

Mais uma vez sob a voz de comando de Pardo que deu o primeiro aviso a Fabiano, logo no primeiro minuto complementar. A presença de Rafa em campo também se fez notar, a mexer com o jogo, e aos 58 minutos o Sp. Braga chegou ao empate com um golaço de Érick Moreno. Cabeceamento implacável do jovem colombiano após cruzamento da direita pelo inevitável compatriota Pardo.

Grande golo que relançou a emoção na partida, pois espevitou os dragões. No entanto, quem mandava agora era a legião de Paixão, que destemido lançou ainda, aos 66 minutos, Éderzito. Um regresso à equipa muito saudado pelos adeptos do Sp. Braga do avançado internacional português, muito tempo depois.

E aos 76 minutos, Éderzito esteve perto o golo, valendo uma defesa feliz de Fabiano.
Com o jogo repartido nos últimos 15 minutos, assistiu-se à melhor fase do duelo com as duas equipas a dar tudo pela vitória. Aos 83 minutos, Rafa roubou a bola a Abdoulaye, mas isolado desperdiçou na cara de Fabiano. Quem não mata... arrisca-se a morrer, e aos 86, o FC Porto fez o segundo por Carlos Eduardo. Até ao fim o Sp. Braga ainda esboçou nova reacção, mas foram os dragões a definir o resultado final por Quintero.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Éder e Rafa ainda cheiram o Mundial
AMBOS VOLTARAM À COMPETIÇÃO

Rafa e Éder voltaram ao ativo na equipa do Sp. Braga. É uma boa notícia não apenas para Jorge Paixão mas também para Paulo Bento. Os dois avançados têm sido seguidos pelo selecionador nacional e dispõem pela frente de quatro jogos para mostrarem que estão em condições de ser chamados para a convocatória final. Rafa teve mesmo oportunidade para colocar o Sp. Braga a vencer por 2-1, mas permitiu a defesa de Fabiano, depois de ter desarmado Abdoulaye.

Éder estava ausente da competição desde meados de dezembro do ano passado, quando o Sp. Braga defrontou o FC Porto no Estádio do Dragão. O ponta-de-lança esteve, por isso, uma volta inteira sem competir, depois de ter sido operado primeiro a uma fratura no pé esquerdo e depois a outra no pé direito. O seu regresso esteve programado para março, mas só agora foi possível Jorge Paixão chamá-lo. Quanto a Rafa, lesionou-se ao serviço da Seleção Nacional, no início de março, quando Portugal defrontou os Camarões, e só agora voltou a estar disponível.

RECORD

JotaCC

Luís Castro estreia- se a vencer fora em jogo a pensar na Taça
FC Porto arranca o triunfo nos minutos finais de um jogo em que esteve perto de perder. Bracarenses voltam a desiludir

O FC Porto venceu ontem o Sporting de Braga por 3- 1 num jogo marcado pelas muitas poupanças das duas equipas a pensar na meia- final da Taça de Portugal que se realiza quarta- feira. Os bracarenses têm essa prova como único meio de chegarem à Liga Europa, enquanto os dragões têm aí a oportunidade de salvar a época com um troféu.

André Pinto bem se esticou mas não conseguiu evitar que Carlos Eduardo marcasse de cabeça
Nesse sentido, Luís Castro até promoveu a estreia do defesa- direito venezuelano Victor García, da equipa B, e na segunda parte tirou do campo Fernando, Jackson Martínez e Varela. E acabou por ganhar em toda a linha, frente a um adversário que também fez muitas poupanças.
As coisas até começaram a correr da melhor forma para o FC Porto, que abriu o marcador por Varela aos 23 minutos. Aliás, o Sp. Braga não existiu na primeira parte, não pressionou os jogadores portistas e nunca conseguiu colocar em perigo a baliza de Fabiano, que foi um autêntico espectador. Os dragões jogaram à vontade e até poderia ter resolvido o problema antes do intervalo.
Jorge Paixão corrigiu a estratégia da equipa na segunda parte, lançando Rafa Silva e Éder, que regressaram após lesões, mas foi Felipe Pardo a arma que quase dinamitou a defesa portista. Foi o colombiano que assistiu o compatriota Erick Moreno para o empate e a vitória esteve perto, não fossem os dois regressados terem falhado dois golos aparentemente fáceis. Mérito para Fabiano.
Só que nos últimos minutos, sem que nada o fizesse prever, até porque o FC Porto era uma equipa desligada, a sorte acabou por sorrir a Luís Castro que, em duas jogadas de Josué, marcou por Carlos Eduardo e Quintero, o que deixou os adeptos bracarenses à beira de um ataque de nervos.



Uma conversa indiscreta com Pardo

Uma troca de palavras entre Luís Castro e Felipe Pardo chamou a atenção no fim do jogo. Questionado sobre se conta com o colombiano do Sp. Braga para o plantel portista na próxima temporada, o treinador dos dragões sorriu a atirou: "Não conto comigo para lado nenhum, vou contar com os outros? [ risos] Dei- lhe os parabéns pela forma como esteve no jogo. Foi um exemplo pela forma como se bateu e pelo respeito", assumiu, bem- disposto.

DN

JotaCC

FC Porto vence Sp. Braga numa partida que nenhuma das equipas parecia querer jogarAs duas formações estiveram a pensar na Taça de Portugal, mas dragões foram mais eficazes (1-3).

O objectivo que ainda anima as temporadas de Sporting de Braga e FC Porto é a Taça de Portugal e quarta-feira as duas equipas têm os embates decisivos nessa competição. Mas antes dos jogos que podem valer um lugar no estádio do Jamor, o calendário do campeonato tinha marcado um embate para a noite deste domingo que ninguém parecia querer disputar. Num encontro jogado quase sempre em ritmo de treino, os "dragões" acabaram por ser mais fortes (1-3).

O condicionamento que as mais-finais da segunda prova nacional implicou no jogo foi evidente desde os alinhamentos iniciais, com ausências de figuras das duas equipas (Danilo, Quaresma e Rusescu) e estreias de jogadores das equipas B dos dois clubes (Victor Garcia do lado "azul e branco", Erivaldo na equipa da casa). Mesmo as substituições feitas pelos dois técnicos pareciam vir no guião escrito antes da partida, com Luís Castro e tirar três dos homens mais utilizados (Fernando, Varela e Jackson) e Paixão a dar minutos a Rafa e Éder, regressados de lesões prolongadas. Não foi, por isso, estranho que o jogo tenha tido, pelo menos durante uma hora, poucos motivos de interesse. Em especial a primeira parte foi jogada com pouca intensidade, apesar do ascendente dos portistas, que deram o primeiro aviso logo aos 3 minutos, num cabeceamento de Jackson à figura de Eduardo.Sem que tenha voltado a assustar o guarda-redes da equipa da casa, a formação portuense chegou à vantagem (23'), num lance que começa num passe vertical de Carlos Eduardo para as costas de Núrio. O lateral falhou a cobertura a Varela, deixando caminho aberto para o remate certeiro do internacional português.
Na primeira parte foi especialmente notória a falta de comparência do Sp. Braga, que não fez um único remate à baliza de Fabiano. A inoperância ofensiva da equipa da casa foi de tal ordem evidente que não foi capaz sequer de dar a melhor sequência às várias perdas de bola do FC Porto, na saída para o ataque. Até o único lance que motivou contestação dos adeptos locais (mão de Victor Garcia na grande área) é fruto das descoordenção portista e não do mérito braguista.
A segunda parte trouxe, porém, um Sp. Braga diferente e logo no primeiro lance após o reatamento Pardo surge solto na direita, rematando para boa defesa de Fabiano. O FC Porto respondeu em dois remates de Josué (54' e 57') aos quais Eduardo se opôs bem, mas a equipa da casa não tardaria muito mais a chegar ao golo. Aos 58 minutos, Pardo tem uma arrancada determinada na direita, cruzando para o primeiro poste, onde Moreno apareceu a desviar com sucesso.
O Sp. Braga cresceu depois do golo e mostrou, finalmente, argumentos para poder reclamar o triunfo e teve três boas ocasiões para fazê-lo, não fosse Fabiano ter-se oposto com qualidade às iniciativas de Pardo (71'), Éder (77') e Rafa (84').
Na melhor fase do Sp. Braga, veio ao de cima a eficácia do FC Porto que, em poucos minutos, acabou com a discussão no encontro. A quatro minutos do fim do tempo regulamentar, Josué, após jogada de insistência, cruzou para a pequena área onde Carlos Eduardo apareceu de cabeça a fazer o golo. Em cima dos 90 minutos, num rápido contra-ataque em que estava em clara superioridade (cinco jogadores contra dois adversários), a formação da invicta estabeleceu o resultado final, através de Quintero.


POSITIVO/NEGATIVO

Carlos Eduardo
Uma assistência e um golo (numa altura em que parecia já em dificuldades físicas) fizeram do número 20 portista a figura do encontro. Mas não foram apenas os dois lances decisivos a evidenciar o peso que o brasileiro teve na manobra ofensiva portista que passou, quase sempre, pelos seus pés.

Pardo
Continua a ser o único elemento do ataque do Sp. Braga capaz de criar desequilíbrios. Foi assim que neste domingo criou o lance do golo da sua equipa.

Primeira parte do Sp. Braga
Entre as duas equipas, o Sp. Braga é aquela que ainda tem mais responsabilidades no campeonato, podendo ainda alcançar um lugar de acesso às competições europeias. Esperava-se, por isso, que a formação da casa tivesse a iniciativa do jogo, mas o que se viu durante o primeiro tempo foi o completo oposto: uma equipa desligada que não foi capaz de fazer um único remate em 45 minutos.

PUBLICO

JotaCC

LEVARAM COM A TAÇA NA CABEÇA
POUPANÇAS>>Treinadores resolveram deixar de fora alguns habituais titulares; não foi bonito o que se viu, mas os dragões foram quem mais fez pela vida

Entraram pelo reino das poupanças e fizeram muito bem, porque esta crise é estúpida que chegue, procurando não hipotecar o que ainda querem fazer no campeonato: pontos para os lugares europeus. Foi um risco, mas a vida é feita disso mesmo, embora a paciência de quem vê um espetáculo mau não vá tão longe, com certeza.
Quem mais sentiu e tornou evidentes fragilidades esperadas foi mesmo o Braga. Este dado ilustra tudo: se o leitor fizer uma consulta ao filme do jogo, vai perceber que, no primeiro tempo, a equipa da casa não fez qualquer remate à baliza de Fabiano, que apenas uma vez teve de se impor a soco, na sequência de um canto.
O Braga mexeu-se na segunda parte: Paixão meteu Rafa em jogo, corrigiu algumas posições, e foi a vez de os minhotos fazerem pela vida, de correrem como não o tinham feito, aliás jogaram muitas vezes debaixo de assobios dos seus próprios adeptos. A forma decidida como reentraram para o jogo talvez tenha até surpreendido os dragões, quem sabe confiantes que os minhotos estavam única e exclusivamente a pensar na Taça de Portugal. Se pensaram assim, enganaram-se. Essa reação bracarense alegrou o espetáculo, que passou até por alguns bons momentos, coincidentes com um abaixamento de intensidade dos portistas. O Braga chegou a estar por cima, acreditou mesmo que podia chegar à vitória, fez por isso, mas não foi eficaz. E o FC Porto acabou por ter alguma sorte na forma como desfez o empate, porque raiava a desorientação quando Josué fez um cruzamento milagroso que embalou uns dragões sem Quaresma e sem trivelas para uma boa e justa vitória.
Talvez nenhuma das equipas sofra ou beneficie com o resultado deste jogo nas "meias" da Taça de Portugal, porque são outros jogos, outros intérpretes, e pelo menos parece haver um plano de ataque ao Jamor. O descanso de alguns guerreiros e de dragões "colunáveis", isso sim, pode ter influência nas exigentes respostas que têm de dar depois de amanhã...



86' Uma grande defesa que valeu um golo

O momento do jogo é uma espécie de dois em um; não foi por acaso que alguns elementos do banco portista apontaram para Fabiano, quando Carlos Eduardo desfez a igualdade. É que, ao minuto 84, Rafa isolou-se, aproveitando uma distração de Abdoulaye, e surgiu em frente ao brasileiro. Atento, com toda a calma do mundo, Fabiano agarrou a bola. A defesa embalou os dragões para um ataque conduzido por Josué, que cruzou da esquerda para a entrada de Carlos Eduardo, a fazer o golo, de cabeça, perante a passividade dos centrais minhotos. O médio já tinha tido oportunidade de fazer o mesmo noutra ocasião. A cabeça acabou com o jogo.



Paixão quase conseguia reanimar a equipa

O jogo insípido e sem paixão que o Braga fez na primeira parte só podia levar o treinador a mexer. Mexeu, e bem, ao intervalo, colocando Rafa em campo e substituindo também Núrio por Miljkovic, porque o defesa-esquerdo estava a deixar entrar muita água. Rafa "levou" Pardo a trocar de ala, passando para a direita, e foi por aí que os bracarenses construíram o empate. Com Rafa, a movimentação foi outra, mas não esticou até ao final do jogo. No FC Porto, foi quase um mexer... por mexer, com o acaso infeliz de o golo do empate ter acontecido um minuto depois da troca de Fernando por Defour. Coincidências.



Pardo explode em jogo impróprio para miúdos

Eduardo 5 Pedir-lhe que fizesse mais nos três golos do FC Porto seria um exagero. E ainda teve três defesas de um grau de dificuldade elevado.
Tomás Dabó 5 Engolido pela avalancha de portistas no lance do 1-3, anulou facilmente Licá, que, digase, também nunca lhe causou problemas.
Santos 5 Melhorou imenso após o intervalo. Mais concentrado, não deu um palmo a Jackson e a Ghilas, que foram obrigados a sair da área para ter bola.
André Pinto 4 A desatenção no segundo golo dos dragões é uma nódoa indisfarçável numa exibição que estava ser muito boa, pautada por cortes preciosos.
Núrio 3 Ainda que limitado fisicamente por uma lesão, foi ingénuo na marcação a Varela, que aproveitou para abrir o ativo e criar outras jogadas perigosas.
Custódio 4 Apresentou-se ainda sem o ritmo ideal e foi ultrapassado sempre que os médios do FC Porto jogaram em velocidade. Subiu um pouco após o descanso.
Luiz Carlos 5 É um ladrão de bolas, não há dúvida, mas a forma como as entrega logo a seguir ao adversário torna o esforço inglório. Numa das poucas vezes que acertou, encontrou Pardo na jogada do golo.
Battaglia 4 Pouco intenso e sem grandes rasgos de genialidade, limitou-se a dificultar algumas saídas dos dragões para o ataque.
Erivaldo 3 Foi uma nulidade e saiu ao intervalo.
Pardo 7 Só apareceu no jogo aos 40 minutos, quando ensaiou a primeira arrancada, mas voltou dos balneários com fogo nas botas. Deixou Abdoulaye para trás com um pique impressionante, aos 58', e serviu na perfeição Moreno para o 1-1. Procurou o golo por duas vezes, mas Fabiano não permitiu.
Moreno 5 Passou uma parte a fugir da bola, quando se exigia que a recebesse e esperasse pela subida dos companheiros. Marcou no único l ance de que dispôs, num belo golpe de cabeça.
Rafa 5 Entrou ao intervalo para dar outra dinâmica às alas e teve nos pés a possibilidade de colocar o Braga na frente. O tiro, contudo, saiu à figura de Fabiano.
Miljkovic 5 Deu outra segurança ao lado esquerdo da defesa, por onde o FC Porto nunca mais criou perigo no segundo tempo.
Éder 4 Saltou do banco aos 66' e viu Fabiano negar- lhe um golo cantado. Teria sido um regresso de sonho.



CONVOCATÓRIA POR REVELAR ESCONDE REGRESSOS

Ao contrário do que tem sido habitual, nem na manhã do encontro o Braga revelou os 18 convocados para o embate com o FC Porto. A medida foi inédita e, perto do apito inicial, percebeu-se o porquê de tanto secretismo. Éder e Rafa, que passaram as últimas semanas a recuperar de lesão, surgiram surpreendentemente na ficha de jogo. Os dois internacionais portugueses começaram no banco de suplentes, enquanto Joãozinho e Rusescu foram poupados para a segunda mão da meia-final da Taça de Portugal, com o Rio Ave (quarta-feira).



"Quarta-feira é o jogo da nossa vida"

Depois de uma "primeira parte menos conseguida", o Braga conseguiu "entrar no jogo" e repor o empate, mas faltou "felicidade" nos lances em que se poderia ter adiant ado ao FC Porto. E como "quem não mata, morre", "Temos de ser realistas e perceber que [o quinto lugar] ficou mais longe acabou por perder e ficar a seis pontos do quinto lugar. "Temos de ser realistas e perceber que ficou mais longe", admitiu Jorge Paixão, o treinador que nem por isso perdeu a confiança na qualificação para a UEFA, pela via da Taça de Portugal. "Quarta-feira é o jogo da nossa vida", assumiu, a propósito do reencontro com o Rio Ave na segunda mão da meia- final, com o marcador a zero. "Vamos deixar tudo em campo, porque é o jogo que nos leva à Europa, e queremos ir. Permite-nos o acesso direto à Europa e a presença na final da Taça de Portugal, que é um sonho para todos nós. Depois de tanta coisa que nos tem acontecido, algo de bom tem de vir, e acredito que será quarta-feira. Vamos ser felizes", acredita Jorge Paixão, que voltou a ser confrontado com o regresso de Domingos Paciência ao Braga: "Tenho consciência de que estou num lugar apetecível. Sou feliz e desfruto."



Salvador: "Vamos dar tudo para ir à final da Taça"

O presidente do Braga, António Salvador, deixou palavras de motivação aos adeptos do clube para o jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, com o Rio Ave. "Quero deixar uma mensagem de esperança, de vontade, de querer e de confiança total nos jogadores e na equipa técnica. Eles vão dar tudo para conseguir estar no Jamor, numa final histórica na qual o Braga já não está há algum tempo", frisou. A Taça de Portugal passou a ser a grande aposta e as bancadas também o manifestaram. "A época já não pode ser recuperada, porque este clube habituou-nos a ganhar sempre, mas queremos vencer esse jogo para recompensar os nossos adeptos", apontou. Sem fugir à má época do Braga – "Pela qual assumimos as nossas responsabilidades", confessou –, António Salvador reconheceu ainda que a derrota com o FC Porto também complicou tudo no que diz respeito à luta por um lugar europeu: "É uma evidência, após as jornadas que falta concluir e a diferença que temos para o quinto classificado [seis pontos], que tudo se tenha tornado mais difícil."



Rafa e Éder voltaram
Os dois internacionais portugueses deixaram para lesões complicadas. O ponta de lança não jogava há quatro meses

Nem tudo foram más notícias para o Braga no jogo de ontem. Os internacionais portugueses Éder e Rafa voltaram a jogar depois de períodos longos de ausência devido a lesão, sobretudo no caso do ponta de lança. Devido a um problema no pé direito, que o obrigou a uma intervenção cirúrgica, não jogava desde dezembro. Curiosamente, o último adversário havia sido precisamente o FC Porto. Já o extremo esteve parado um pouco mais de um mês, depois de ter sofrido uma rotura muscular na coxa esquerda ao serviço da Seleção Nacional (jogo com os Camarões).
Ambos começaram a partida de ontem no banco e foram lançados por Jorge Paixão (Rafa entrou para a segunda parte e Éder aos 65'). O extremo chegou mesmo a ter o segundo golo do Braga nos pés, numa altura em que o jogo estava empatado. "Fui infeliz, e o lance acabou por prejudicar a equipa", reconheceu.
O camisola 18 explicou ainda que "o Braga fez tudo para ganhar o jogo", lamentando as oportunidades desperdiçadas. "Não conseguimos marcar. E quem não marca, acaba por sofrer", afirmou, considerando que a equipa irá continuar a pensar no quinto lugar, tendo ainda a Taça de Portugal para chegar à Liga Europa. "Vamos lutar nas duas vias para chegar às competições europeias. É importante para o Braga assegurar a final no Jamor. Estar numa final da Taça de Portugal é muito importante para um clube e para um jogador", revelou Rafa.



Todos na cimeira colombiana
Pardo, Moreno, Jackson e Quintero em simultâneo. Ninguém deixou de participar em golos

Pardo e Moreno pelo Braga, Jackson e Quintero pelo FC Porto. Não faltou ninguém à cimeira colombiana do AXA, que juntou as duas equipas que esta época mais apostaram em cafeteros, sendo que o FC Porto tem histórico bem mais largo e justificado do que os bracarenses a dar força à opção. E os jogadores puxaram todos da palavra: Jackson e Pardo assistiram, Quintero e Moreno marcaram. No final, na zona dos balneários, estiveram todos juntos, mas já antes os jornalistas puderam ver Quintero e Pardo abraçados no final do jogo, numa altura em que os pontas de lança das equipas já tinham sido substituídos. Luís Castro também se juntou à festa e foi dar os parabéns a Pardo pelo bom jogo e excelente passe para o golo de Moreno. Sorridente (ganhou pela primeira vez), o treinador portista abraçou-se depois a Eduardo, este com menos motivos para estar bem-disposto.



EMOÇÕES MUITA PAIXÃO NOS REENCONTROS

Varela foi jogador de Jorge Paixão no Casa Pia em 2004/05 e foi o próprio extremo quem o procurou antes de o jogo começar. O treinador do Braga foi, por seu turno, saudar Luís Castro, que já encontrara na II Liga.

O JOGO

JotaCC

NÚRIO PARA REAVALIAR

Escolhido para render Joãozinho, Núrio teve um jogo azarado. O lateral-esquerdo sofreu uma pequena lesão durante o aquecimento e jogou toda a primeira parte limitado. Ontem, ainda não se sabia a verdadeira gravidade do problema, pelo que só hoje, quando for reavaliado pelo departamento médico do Braga, se saberá se é ou não opção para Vila do Conde.

O JOGO

brigada da relote


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Jamor para salvar a época do Braga
António Salvador não confirma Domingos Paciência como treinador para a próxima temporada. Presidente do Sporting de Braga desiludido com a temporada realizada


Eliminar o Rio Ave e carimbar a presença no Jamor é a única via para o Sporting de Braga mitigar os efeitos de uma época aquém das expectativas. António Salvador sublinha que os adeptos "não podem ser recompensados, porque o clube habituou-os a estar no topo", mas regressar ao Estádio Nacional, 16 anos depois.

"O Braga há muito que não vai ao Jamor e vamos dar uma alegria aos nossos adeptos", acrescenta o presidente minhoto. Os arsenalistas jogam com o Rio Ave, em Vila do Conde, o jogo da 2ª mão das meias-finais da Taça de Portugal. Na 1ª mão registou-se um empate a uma bola.

Nestas declarações aos jornalistas, após a derrota com o FC Porto (1-3), Salvador comentou, ainda, as notícias que dão conta do regresso de Domingos Paciência na próxima época. "Devem perguntar ao Domingos [se é verdade], mas eu já estou habituado a essas notícias. Este clube é gerido de dentro fora", concluiu.

RR

brigada da relote

Rafa e Éder reforçam Sp. Braga para a Taça de Portugal
Mais duas opções para Jorge Paixão


Custódio foi a grande novidade do onze do Sp. Baga escalonado por Jorge Paixão para defrontar o FC Porto. Contudo, as melhores notícias para os adeptos arsenalistas estavam no banco de suplentes e foram conhecidas com a ficha de jogo.

Éder e Rafa sentaram-se no banco num claro sinal da sua recuperação. Éder esteve quatro meses fora da competição, depois de ter sido subtido a intervenções cirúrgicas aos dois pés. Por sua vez, Rafa contraiu uma rotura na coxa esquerda e esteve mês e meio fora dos relvados.

A Crónica de Jogo do Sp. Braga-FC Porto

Duas peças incontornáveis do Sp. Braga que entram nas incógnitas da equação do selecionador Paulo Bento para o Mundial do Brasil. Os internacionais portugueses acabaram por entrar no segundo tempo, debaixo de fortes aplausos dos adeptos arsenalistas.

O médio e o avançado constituem dois reforços de peso para os Guerreiros do Minho no jogo diante do Rio Ave, a contar para as meias-finais da Taça de Portugal. O jogo do Estádio dos Arcos, agendado para as 21h15 de quarta-feira, apresenta-se como um dos mais importantes da época para o Sp. Braga

Estes dois regressos, para além de alargar as opções de Jorge Paixão, constituem ao mesmo tempo um fator extra de motivação.

Ainda sem ritmo desejado, essencialmente Rafa, os dois jogadores não devem entrar nas contas para o onze inicial, devendo voltar a sentar-se no banco de suplentes.

Reforços e armas de peso para a reta final do Sp. Braga e mais duas opções para o Mundial.

MAIS FUTEBOL

JotaCC

SPRINT SALVA DRAGÃO
Golos de Carlos Eduardo e Quintero nos últimos minutos vBraga podia ter feito o 2-1 antes

O F. C. Porto justificou o 1-0 até ao intervalo. Jorge Paixão mexeu bem na equipa no segundo tempo. O Braga empatou e teve o 2-1 à vista. Mas o sprint final valeu dois golos e o triunfo aos dragões.
No Estádio Axa, o j ogo valia para a Liga, mas a Taça de Portugal teve interferência direta nas poupanças nos onzes e nas opções tomadas pelos técnicos do F. C. Porto e do Braga.
Depois de amanhã, emVila do Conde e na Luz, bracarenses e portistas discutem a passagem à final da Taça de Portugal (para os minhotos também está em causa a ida à UEFA). Por isso, o caráter decisivo dessas partidas condicionou o desafio de ontem.
A ameaça de um encontro pachorrento pairou até ao intervalo, em parte devido ao golo de Varela e ao controlo do F. C. Porto, que aparentava ser fácil. Porém, tudo mudou após o intervalo, por culpa das mexidas de Paixão, do arrojo braguista e das emoções finais, em prejuízo dos visitados e a bafejar os azuis e brancos, que bem podem agradecer à classe de Josué.
Se, para o Braga, a derrota é quase o adeus ao 5. lugar e à UEFA, via Liga, para o F. C. Porto, a vitória obtida nos últimos minutos adia os festejos do Sporting e da entrada direta leonina na Champions para a próxima jornada.
Ganhar fora é sempre um bálsamo e faz bem ao ego, ainda por cima nas vésperas de um Benfica-F. C. Porto. No entanto, no Dragão, já se fazem contas ao 3. lugar no campeonato e à entrada em cena no play-off da Champions, na próxima época, a 21 de agosto.
Com a Taça de Portugal, mais a UEFA, a pairarem nos céus do Minho, os onzes apresentaram mudanças substanciais. O impacto foi grande e desconfiava-se da qualidade, sobretudo do lado do F. C. Porto. Luís Castro estreou o venezuelano Víctor García, dos bês. Até nem se deu mal, pois o lateral cumpriu, embora com maior acerto nos 45 minutos iniciais.
Os tricampeões tiveram Fernando de volta – o cartão amarelo visto coloca-o fora do F. C. Porto-Rio Ave, de segunda-feira –, marcaram um golo e podiam ter faturado mais. Inesperadamente, ou talvez não, os papéis inverteram-se, após o descanso. Cresceu o Braga, quebrou o F. C. Porto.
Supersónico, Pardo varreu o flanco direito e proporcionou a Moreno o empate. Éder e Rafa, trunfos lançados do banco, tiveram ocasiões para consumar a reviravolta. Mas, a felicidade tocou ao adversário. O sprint final valeu três pontos. Josué mostrou gabarito e ofereceu o 1-2 a Carlos Eduardo. Na compensação, Quintero fechou a conta. O resultado é um castigo para a equipa de Paixão, mas premeia a pontaria e a crença dos atletas de Castro.



SALVADOR JÁ SÓ PENSA NA TAÇA DE PORTUGAL

O presidente do Sp. Braga, António Salvador, assumiu que "os lugares europeus estão cada vez mais difíceis" devido à distância de seis pontos para o quinto lugar, do Nacional. "É uma evidência. Se todos assumirmos a nossa responsabilidade, assumimos que não estamos a fazer uma boa época", reconheceu o líder. Por outro lado, o dirigente máximo bracarense admitiu que o objetivo é, agora, chegar à final da Taça de Portugal. "Tenho uma enorme confiança nestes jogadores e equipa técnica para que possamos ultrapassar a barreira [de depois de amanhã, com o Rio Ave] e possamos chegar à final do Jamor, onde o Sp. Braga não chega há muito tempo", afirmou.



"DERROTA FOI PENALIZANTE PELO QUE FIZEMOS"

JORGE PAIXÃO,treinador do Braga, lamentou mau início bracarense na receção ao F. C. Porto, mas salientou que os três pontos estiveram quase a ficar no Axa.
"O F. C. Porto foi melhor na primeira parte. Não conseguimos entrar no jogo", afirmou, referindo que retificou os problemas com a equipa ao intervalo: "Tivemos duas oportunidades claras , mas sofremos o segundo golo que foi penalizante pelo que fizemos".
Noutro âmbito, o técnico assumiu que "é mais fácil" chegar à Liga Europa através da Taça de Portugal. Por isso, o embate com o Rio Ave, depois de amanhã, vale pela época. "É o jogo da nossa vida", rematou.

JN