NOTICIAS DO ENORME DO DIA 26/03

[JotaCC]

Jorge Paixão: "Importante vencer sem sofrer golos"

À conquista do sonho de ir à final do Jamor — o Sp. Braga recebe esta noite (19 horas), no Estádio AXA, o Rio Ave, no primeiro 'round' das meias-finais da Taça de Portugal de futebol. Depois de três jogos a seco com os vilacondenses esta temporada, Jorge Paixão acredita que desta vez a equipa bracarense vai sair por cima.

"É uma verdade que ainda não conseguimos vencer o Rio Ave esta época, mas são competições diferentes e esses resultados não vão influenciar o jogo de amanhã [hoje]. Se a equipa estiver ao seu nível e procurar jogar da forma como pretendo, acredito que vamos sair com um resultado positivo", afirmou, ontem, o treinador do Sp. Braga no lançamento da partida.

Aconteça o que acontecer esta noite na 'pedreira', nada ficará decidido, reconhece o treinador, mas Jorge Paixão está imbuído num espírito de vitória e quer tirar partido deste primeiro jogo em casa para colocar o Sp. Braga na frente da eliminatória.

"Jogamos o primeiro jogo em casa e queremos tentar alcançar uma boa vantagem na eliminatória. É certo que nada se decidirá amanhã [hoje], mas é um jogo importante para nós e tudo faremos para ganhar", referiu o técnico, apontando também a importância da equipa minhota não sofrer golos.

"Sabemos que é importante vencer sem sofrer golos e esse é o nosso objectivo. Mas também sabemos que não vai ser um jogo fácil, porque vamos defrontar uma equipa boa, que tem feito um bom campeonato e que para mim poderá estar a lutar também pelos lugares da Europa. No entanto, estamos também conscientes do nosso valor e com o apoio do nosso público que é muito importante para nós e vai estar presente, vamos fazer tudo em campo para que eles (adeptos) continuem a acreditar em nós. Vamos fazer tudo para alcançar um resultado positivo, se possível sem sofrer golos", frisou, com confiança, Paixão.

"Há muito que o clube não vai a uma final da Taça e queremos fazer história"

O Sp. Braga não vai a uma final do Jamor desde a época 1997/1998, mas Jorge Paixão está apostado em fazer história no clube bracarense e apela ao apoio dos adeptos frente ao Rio Ave, prometendo em troca empenho máximo da equipa dentro das quatro linhas.

"Esta é uma eliminatória que pode ser histórica para o clube, que há algum tempo que não marca presença numa final d a Taça de Portugal. Histórica também para nós treinadores, jogadores, e poderá ser um momento inédito porque não é todos os anos que se vai a uma final ao Jamor e ganhá-la, porque se formos à final é para ganhá-la. Por isso queria deixar uma mensagem aos nossos adeptos. Que estejam connosco, que venham ao estádio, que nos apoiem, que nós precisamos muito deles e contamos muito com eles para este jogo", frisou.

Mais uma vez Paixão voltou a destacar que o Sp. Braga, para além da Taça, continua igualmente empenhado na Liga."Este jogo com o Rio Ave é o prioritário porque é o próximo, mas o campeonato a partir de quinta-feira volta a ser a nossa prioridade, porque, como disse, está tudo em aberto para conseguirmos o 5.º lugar como é o objectivo. Faltam seis jogos, são 18 pontos em disputa e temos apenas três pontos de atraso para o quinto classificado. Ainda temos essa possibilidade e não a vamos descurar", destacou.

"Salvar a época? Até parece que estamos em último..."

Face a um campeonato longe do tempos áureos das temporadas anteriores, há quem veja esta meia-final da Taça de Portugal como a tábua da salvação para a época do Sp. Braga, até para garantir também o objectivo da qualificação para as provas europeias. Jorge Paixão voltou a rebater, ontem, esta ideia generalizada e afirmou, que após o jogo desta noite, o Sp. Braga vai voltar a focar-se no campeonato a partir de quinta-feira.

"Claro que esta eliminatória é importante para a época em que estamos. É importante para o clube, para a história do clube, porque vale uma presença na final da Taça de Portugal. Mas destaca-se a importância desta eliminatória como se nós estivéssemos em último lugar no campeonato. Acontece que estamos no sexto lugar, a apenas três pontos do quinto, e ainda faltam 18 pontos para disputar. Neste momento está tudo em aberto para ficarmos em quinto lugar e garantirmos a qualificação para a Europa. E claro que temos também a possibilidade de disputar uma eliminatória das meias-finais da Taça, que em caso de vitória, nos permitirá assegurar também esse objectivo da Europa", disse, finalizando: "não é uma questão de salvar uma época. É sim importante para o clube, para mim, para os jogadores, e estamos focados em ir à final, mas não estamos a pensar em salvar nada. Simplesmente queremos fazer o nosso trabalho e dignificar o clube".



João Tomás: "Vai ser uma eliminatória muito disputada"

João Tomás é sinónimo de golo. Números impressionantes valem-lhe o estatuto de goleador-mor de Sporting de Braga e Rio Ave. No lote reduzido dos pontas-de-lança portugueses mais eficazes do futebol nacional, o 'matador' nascido em Oliveira do Bairro deixou marcas bem visíveis nos livros de memórias de Braga e Vila do Conde, curiosamente, os dois adversários do jogo de hoje das meias-finais da Taça de Portugal.

Via telefone, João Tomás aceitou falar sobre o desafio. O goleador não aponta o favorito, mas admite que, esta temporada, os bracarenses não estão no patamar de superioridade conquistado na última década face aos vilacondenses.

"Acredito que vai ser uma eliminatória muito disputada, já foi assim na meia-final da Taça da Liga e no jogo do campeonato, de sexta-feira. O Rio Ave sente-se bastante cómodo a jogar como visitante, aliás, os últimos resultados falam por si. Ganhou em Braga para o campeonato e, por isso, vai ser uma meia-final muito equilibrada. Nos últimos 10 anos, o Sp. Braga foi, consecutivamente, melhor que o Rio Ave no campeonato e nas outras competições, mas este ano as coisas estão mais equilibradas", disse.

Com os arsenalistas e os vilacondenses a jogarem, muito da sua época, nesta eliminatória, João Tomás aposta que um colectivo forte poderá decidir quem irá rumar ao Jamor. "É difícil definir a principal arma do Sp. Braga. Esta época tem sido uma equipa muito inconstante. É capaz de ganhar 3-0 ou 4-1 em casa e depois perde. Também não tem conseguido vencer fora de portas. Por isso, acredito que terá que se adaptar muito bem a esta eliminatória porque vai encontrar um adversário muito forte. Tem que ter os seus melhores jogadores num bom dia. Falo de Alan, Custódio, Luíz Carlos ou Rusescu. Se eles não estiverem num dia bom o Braga terá muitas dificuldades. O Rio Ave tem-nos habituado a um jogo colectivamente muito forte, onde se vão destacando, aqui e ali, diferentes individualidades, mas acima de tudo faz valer o seu colectivo como a grande arma", explica.

João Tomás admite que, na realidade, "nestas duas equipas não tem havido um goleador que se tenha evidenciado dos restantes colegas", por isso, acredita na possibilidade de, ambas, terem que viver do seu todo.

Obreiro de imensas ale grias para os adeptos de ambas as formações, aquele que apelidaram de 'Jardel de Coimbra' assume a nostalgia do passado e a sua condição de adepto expectante face à primeira parte do duelo das meias-finais. "Felizmente, guardo boas recordações, tanto do Sp. Braga, como do Rio Ave. Julgo que podia ter saído mais tarde de Braga, mas se isso tivesse acontecido, se calhar não tinha feito o que fiz e Vila do Conde. Nada de mal tenho a dizer desses dois clubes. Fiz sempre o máximo que podia, nem sempre bem compreendido, mas o resultado conta no fim, não é no início nem no meio. Os meus números, quer numa equipa quer noutra, falam por si. Fui muito feliz em Braga e Vila do Conde e, por isso, vai ser gratificante acompanhar este desafio como adepto. Não tenho preferência. São equipas que me dizem muito, mas como não podem ganhar as duas, uma vai ter que passar à final, a outra ficará pelo caminho. Que ganhe a que seja melhor, mais competente, a que realmente mereça", revela.

Tomás acredita que arsenalistas ainda podem chegar à UEFA

João Tomás analisa o momento do Sp. Braga no campeonato. "Acredito que ainda pode chegar a um lugar que lhe permita disputar as competições europeias, mas tenho a certeza que ninguém em Braga reconhece que vai ser fácil. É preciso entender que os adversários têm feito trabalhos muito interessantes e competentes e, para o fim, as coisas apertam e torna-se imprescindível não falhar. Muitas vezes essa necessidade retira o discernimento necessário para que as coisas sejam feitas como devem ser. Acredito que o Sp. Braga tem boas possibilidades mas, como já depende de outros, a situação torna-se mais complicada", diz.

O ponta-de-lança reconhece que esta eliminatória da Taça de Portugal não irá definir muito do que poderão ser os próximos jogos do campeonato já que, depois do jogo de hoje, a segunda mão só será disputada a 16 de Abril. "Irão ser disputados dois ou três jogos entre esta eliminatória. Mas depois do jogo da segunda mão, aí sim, muito do futuro destas duas equipas ficará decidido, principalmente do Sp. Braga. A Taça de Portugal é uma via para a competições europeias, logicamente estando dependente de várias situações. Acredito que o sucesso desta eliminatória possa mexer com os resultados do campeonato", admite.


CORREIO DO MINHO

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"RUI VITÓRIA? NADA ME AFETA NADA ME PREOCUPA"
JORGE PAIXÃO>>Embrenhado em cumprir os objetivos traçados, técnico do Braga desvaloriza rumor e aposta numa vitória sem golos sofridos frente ao Rio Ave, na primeira mão da meia-final da Taça

O fantasma de Rui Vitória, já desmentido por António Salvador, não atemoriza Jorge Paixão. Mal foi confrontado com o tema, em plena contagem decrescente para o quarto braço de ferro com o Rio Ave, desta vez a contar para a meia-final da Taça de Portugal, o treinador lembrou que mais ninguém será responsável pela equipa do Braga até ao fim da época e, por isso, nem se importa que outros companheiros de profissão sejam apontados, em breve, como potenciais substitutos. "Esta semana foi um treinador, para a semana será outro, depois virá outro. Até ao final da época será assim. O que tenho a dizer é o seguinte: tenho contrato até 30 de junho e estou a 100 por cento no Braga. Toda a minha energia está aqui focada. Nada disso me afeta, nada me preocupa", assegurou.

Ganhar ao Rio Ave, coisa que ainda não sucedeu, é o desígnio marcado para esta noite e Paixão tem perfeita noção de que a equipa terá de primar pela perfeição. "Temos de ser melhores do que o Rio Ave, procurando jogar dentro da forma que eu pretendo. Se assim for, de certeza que conseguiremos um bom resultado, se possível sem sofrer golos. Vamos defrontar uma equipa boa, que tem feito um bom campeonato, e que poderia estar a lutar pelos lugares da Europa. Mas estamos conscientes do nosso valor e vamos ter o apoio do nosso público. Eles acreditam em nós", observou, rejeitando a ideia de que um potencial apuramento para a final da Taça de Portugal salvará a época intermitente do Braga. "Trata-se apenas de uma eliminatória importante para a história do clube. Às vezes referem-se à Taça como se estivéssemos em último lugar no campeonato. Estamos em sexto, a três pontos do quinto. Temos seis jogos pela frente e 18 pontos para disputar. Nas últimas três semanas, ganhámos quatro pontos ao Nacional, três ao V. Guimarães e dois ao Marítimo. Não estamos na cauda da classificação. Está tudo aberto em relação ao quinto lugar e ao apuramento para a Liga Europa", lembrou.
Quanto ao ambiente escaldante registado após o jogo de sexta-feira, em Vila do Conde, não será para repetir. "Espero que haja mais trocas de bola do que de palavras. O que se passou no fim desse jogo não afetará nada. Vamos defrontar uma equipa boa, que tem jogadores de qualidade, e que merece respeito. O que se passou no fim do jogo de sexta-feira é que fui ofendido por um funcionário do Rio Ave. Nem o conhecia. Depois, na conferência de Imprensa, fiz essa referência, porque o Rio Ave é um clube que respeito muito, de gente de bem. São pessoas que admiro pelo seu trabalho e não dou recados de ninguém", referiu.
Certo de que "nada se decidirá" esta noite, porque estará em jogo uma eliminatória "a duas mãos", o treinador dos bracarenses recusa, porém, antecipar o jogo com o Benfica, agendado para o domingo, no regresso do campeonato. "Aprioridade é o jogo de amanhã (hoje), é uma eliminatória importante para o clube e para a sua história, porque há algum tempo que não marca presença na final da Taça e não é todos os anos que se consegue isso", salientou.
O desejo de regressar ao Jamor é grande (a última presença foi em 1997/98), mas Paixão não se cansa de lembrar que há outra via para a Liga Europa. "Estamos em sexto, a três pontos do quinto, faltam 18 pontos para disputar e está tudo em aberto para assegurar o objetivo da Europa", insistiu.



SANTOS E ALAN OCUPAM OS LUGARES HABITUAIS NO ONZE

Ausentes em Vila do Conde, Santos e Alan deverão reaparecer no onze inicial do Braga. Com quatro cartões amarelos, o central foi poupado para não correr o risco de cumprir castigo na jornada seguinte, frente ao Benfica; enquanto o capitão já se encontra totalmente refeito de um problema muscular, estando destinado à direita do losango do meio-campo. Face aos regressos do central e do extremo, Paulo Vinícius e Mauro, titulares na última partida, devem regressar ao banco de suplentes, o que não acontecerá com o lateral-esquerdo Joãozinho, que, apesar de ter visto o quinto amarelo no jogo com os vila-condenses, só passará o testemunho a Núrio na receção aos encarnados.



SAD EM PESO NA ANTEVISÃO

Para que não restassem dúvidas quanto à aposta em Jorge Paixão, a conferência de Imprensa do treinador foi acompanhada pelo presidente da SAD António Salvador, o conselheiro Fernando Couto, o CEO Pedro Pereira e o diretor executivo Rui Casaca. Os quatro responsáveis pelo futebol seguiram atentamente a antevisão do jogo com o Rio Ave, sem interpelarem Paixão ou os jornalistas.



"Defenderei o clube com a minha vida até 30 de junho"

O Braga tratou de assegurar a opção de renovação por mais uma época. Aposta, por isso, numa ligação mais duradoura ao Braga, para lá de um contrato válido somente até 30 de junho? Acredita que poderá manter-se como treinador na próxima temporada?



TODOS CONVOCADOS À EXCEÇÃO DE RAFA E ÉDER

Desde que assumiu o comando do Braga, Jorge Paixão chamou, pela primeira vez, todos os jogadores disponíveis para o duelo com o Rio Ave. As exceções foram o médio Rafa e o avançado Éder, ambos ainda entregues aos cuidados do departamento médico. Na página oficial no Facebook, o clube lembrou que todos sócios também estão convocados.



MUITAS DÚVIDAS PARA O MEIO CAMPO

Caso Alan não se apresente em condições de alinhar de início, Jorge Paixão tem mais dúvidas do que certezas para o meio-campo. No último ensaio, Mauro, Battaglia, Chidi e Piqueti foram testados, alternadamente, no sector ao lado de Custódio, Luiz Carlos e Rúben Micael.



REENCONTROS COM ANTIGO CLUBE

O Rio Ave vai alinhar com três jogadores com passado bracarense: o central Rodriguez, o lateral Edimar e o extremo Ukra. O lateral Tiago Pinto também já representou os minhotos, enquanto o extremo Pedro Santos pertence aos quadros do Braga.


O JOGO

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Separados pelo tempo unidos no tipo de gestão
António Salvador e António Silva para abraçar uma empreitada: consolidar as contas de Braga e Rio Ave e colocá-los a lutar pela Europa

Diferentes na personalidade e na forma como vivem o futebol, António Salvador e António Silva Campos lideram dois clubes que mais parecem gémeos pelo crescimento que vêm registando nas últimas épocas e que, hoje, começam a discutir uma presença na final da Taça de Portugal. Confrontados com as dificuldades económicas de ambos os emblemas, apesar do forte apoio financeiro das autarquias locais, os dois empresários da construção civil seguiram um modelo de gestão em tudo idêntico: cortaram nas despesas, profissionalizaram vários departamentos (futebol, comunicação, marketing), criaram relações estreitas com FC Porto e Benfica em matéria de transferências e concentraram esforços na valorização e venda de jogadores. As melhorias foram quase imediatas. A divulgação dos relatórios e contas, de resto, não deixam margem para dúvidas. Ambos somam resultados positivos há quatro anos consecutivos, sendo que na temporada transata, por exemplo, o lucro dos bracarenses foi de 5,4 milhões de euros, enquanto o dos vila-condenses rondou os 100 mil euros.
Com cinco anos de avanço em relação a António Silva Campos (entrou em 2008), António Salvador elevou o Braga a um patamar que o Rio Ave ainda ambiciona chegar. Os minhotos são presença assídua nas provas europeias, já terminaram um campeonato no segundo lugar, conseguiram o apuramento para a fase "Fazem de tudo para que nada falte aos jogadores e pagam sempre a tempo e horas. São exemplares de grupos da Liga dos Campeões, foram a uma final da Liga Europa e até conquistaram a última edição da Taça da Liga. Para isso muito contribuiu a contratação de treinadores como Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus, Domingos Paciência ou Leonardo Jardim, que, posteriormente, saltaram para um grande.
A presença na final da Taça da Liga deste ano é a primeira grande conquista de Silva Campos, que só apostou em Nuno Espírito Santo no começo da última época. Desde então, tem vindo sempre a ameaçar um apuramento europeu. Ambição, de resto, é uma característica que partilha com o homólogo do Braga. "Querem muito vencer e têm transportado esse desejo para os clubes, levando-os a subir patamares importantes. Souberam apostar nos jogadores certos, rentabilizá-los e vendê-los na hora devida", explicou a O JOGO João Tomás, que jogou nos dois clubes e privou de perto com Salvador e Silva Campos.
Exigentes em matéria de resultados desportivos, os dois presidentes sabem, de acordo com o avançado, "escolher o momento para intervir". "Mantêm distância, mas agem quando julgam
a ser necessário", referiu João Tomás, vincando ainda que Salvador e Silva Campos têm um trunfo em comum. "Fazem de tudo para que nada falte aos jogadores e pagam sempre a tempo e horas. São exemplares", encerrou.




Jorge Mendes é parceiro de negócios

Muitos dos negócios realizados por Braga e Rio Ave durante a presidência de António Salvador e António Silva Campos tiveram o dedo de Jorge Mendes. O agente FIFA criou uma ligação estreita com ambos os líderes e tem-se revelado um parceiro de negócios importante, concretizando transferências aparentemente impossíveis. A de Pizzi para o Atlético de Madrid, por exemplo, permitiu a entrada de 13,5 milhões de euros nos cofres dos arsenalistas, que beneficiaram da capacidade negocial do empresário para amarrar Rúben Micael ou Juan Carlos (Bétis). Já os vila-condenses podem agradecer a Mendes o ingresso de Nuno Espírito e de jogadores como Ukra, Ederson ou Diego Lopes no clube. Além disso, receberam cerca de 550 mil euros por Alípio, que se mudou para o Real Madrid sem nunca ter vestido a camisola verde e branca.



SÓ A OPERAÇÃO SÍLVIO ENVOLVEU DINHEIRO

A crescente rivalidade entre os clubes não evitou que António Salvador e António Silva Campos realizassem negócios no passado. A grande maioria passou pelo empréstimo de atletas. Yazalde foi o primeiro, em janeiro de 2009, seguindo-se Mário Felgueiras, Pedro Santos e Kritciuk (estes já esta época). A única operação que envolveu dinheiro foi a mudança de Sílvio (na foto) para o AXA, em 2010. Na altura o Braga pagou 300 mil euros e cedeu os passes de Tiago Pinto e Mendes.



PROSPEÇÃO VIRADA PARA A AMÉRICA DO SUL

Uma das medidas que marcam a presidência de António Salvador e António Silva Campos passou pela forte aposta na prospeção. Os mercados sul-americanos são os preferidos de ambos, uma vez que a oferta de jogadores é maior e os preços um pouco mais baixos do que na Europa. Foi assim que em dez anos de Salvador o Braga contratou atletas como Diego Costa (Barcelona EC, Brasil) Andrés Madrid (Gimnasia de La Plata, Argentina), Rodríguez (ex-Sp. Cristal, Peru) ou Pardo (Millonarios, Colômbia), e que o Rio Ave agarrou Fabinho (Fluminense, Brasil) ou Felipe Augusto (Bahía, Brasil).


PROENÇA EM BRAGA

Pela primeira vez esta época, Pedro Proença vai dirigir um jogo do Benfica, no domingo, frente ao Braga. O também lisboeta João Capela vai apitar o Nacional-FC Porto, enquanto o algarvio Nuno Almeida irá arbitrar o Sporting-V. Guimarães.

O JOGO

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Sp. Braga e Rio Ave à espreita do Jamor
Os arsenalistas vão reencontrar nesta noite os vila-condenses, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal

O Sp. Braga recebe hoje, às 19h, o Rio Ave, em jogo da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Será o quarto duelo entre as duas equipas nesta temporada, depois dos dois para o campeonato e do encontro da Taça da Liga.
Se, de um lado, estará um Sp. Braga em busca do troféu que já conquistou uma vez, na época de 1965-66, do outro, encontramos um Rio Ave que já se apurou para a final da Taça da Liga deste ano — curiosamente depois de eliminar este mesmo adversário.
Ainda na passada sexta-feira, em plena 24.ª jornada da I Liga, as duas equipas estiveram frente a frente, num duelo que terminou com um empate. Cinco dias depois, o embate vai continuar, desta vez no Estádio AXA, e em luta por um objectivo diferente, a Taça de Portugal.
Para os bracarenses, esta proximidade face ao Jamor não é rara, porque além de já terem conquistado o troféu uma vez, em 1997-98 também chegaram à final, mas perderam o título para o FC Porto. Pelo contrário, o Rio Ave nunca viu a final de tão perto como vê agora.
Aos olhos de Jorge Paixão, novo treinador do Sp. Braga, a eliminatória é importante para a história do clube, mas "não é a salvação de nada", porque o sexto lugar que ocupa no campeonato, a três pontos do quinto, deixa em aberto a possibilidade de alcançar a Europa. "Nada se decidirá amanhã [hoje], estamos conscientes disso e tudo faremos para ganhar sem sofrer golos, esse é um objectivo", concluiu o técnico.
Já o treinador dos vila-condenses, Nuno Espírito Santo, mostrou-se mais confiante relativamente à meia final que se aproxima: "Os jogos realizados entre [estas] duas equipas são positivos e servem de referência. Estamos a encarar esta eliminatória com optimismo. Sabemos que não somos favoritos, mas vai ser uma eliminatória equilibrada", vincou o técnico, garantindo que a sua equipa vai "procurar o melhor resultado possível em Braga", porque tudo fica decidido "nas quatro linhas".

PUBLICO

[JotaCC]

Sp. Braga e Rio Ave disputam outra vaga

O Sp. Braga recebe esta noite o Rio Ave (19.00, Sport TV1) e o seu treinador Jorge Paixão já pensa no Jamor. "Sabemos que temos de ser a melhor equipa em campo e, se jogarmos como tenho pedido, podemos sair com um resultado positivo. Nada se decidirá amanhã [ hoje], mas seria importante ganhar e sem sofrer golos", disse. Por seu lado, Nuno Espírito Santo, técnico dos vilacondenses, diz que está a ser criado um "mau clima" para este embate. "Não é um jogo decisivo. Vamos procurar o melhor resultado possível em Braga, mas lamento que se esteja a criar um clima que não é positivo para um jogo de futebol", salientou o treinador do Rio Ave.


Pedro Proença apita águias pela primeira vez esta temporada

Considerado o melhor árbitro do mundo em 2012, Pedro Proença foi ontem nomeado para o Sp. Braga- Benfica, de domingo, relativo à 25. ª jornada da Liga, sendo esta a primeira vez que dirige um encontro dos encarnados esta temporada.
Benfiquista assumido, Pedro Proença já não dirigia um embate do clube de Lisboa desde o decisivo FC Porto- Benfica da passada época, que terminou com a vitória dos azuis e brancos por 2- 1 e que praticamente garantiu o título para os azuis e brancos.
Algumas arbitragens de Pedro Proença em encontros do Benfica levaram o presidente Luís Filipe Vieira a pedir ao juiz que pedisse escusa dos jogos dos encarnados, criticando o juiz por alegadas más arbitragens.
Na lista de nomeações Nuno Almeida ( Algarve) foi o escolhido para dirigir o Sporting- Vitória de Guimarães, em Alvalade, ao passo que João Capela, de Lisboa, dirigirá no domingo a visita do FC Porto ao Nacional.

DN

[brigada da relote]

SC Braga e Rio Ave olham para o Jamor

SC Braga e Rio Ave defrontam-se esta noite, a partir das 19h00, no Estádio Axa, em jogo da 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, num jogo em que as 2 equipas vão procurar começar a abrir caminho para a final do Jamor.

As 2 equipas não escondem a ambição de querer chegar à final mas para isso tem de ultrapassar com êxito os 2 desafios da meia-final.

Esta época o Rio Ave já venceu por 2 vezes e empatou outra frente ao adversário desta noite.

Os bracarenses têm 2 jogadores lesionados: Rafa e Éder.

Quanto aos vilacondenses também contam com 2 ausências por lesão: Ronny e Kritciuk.

O treinador dos arsenalistas do Minho, Jorge Paixão, recusa a ideia de que a sua equipa esteja a fazer uma má época e lembra que só está a 3 pontos do quinto lugar no campeonato: "Chegar à final da Taça será importante para o clube. É um dos objetivos traçados desde o início da temporada".

O técnico da formação de Vila do Conde retira pressão à sua equipa: "Não somos favoritos. Vai ser uma eliminatória muito disputada porque ambas as equipas querem estar na final".

O árbitro do jogo é Carlos Xistra.

O relato do encontro é na Antena 1 com o jornalista Carlos Rui Abreu, a reportagem de Nuno Braga e os comentários de José Nunes.

RTP

[brigada da relote]

CORREIO DO MINHO

[brigada da relote]

CORREIO DO MINHO

[brigada da relote]

CORREIO DO MINHO

[JotaCC]

Bronca do apito ferve a "outra" semifinal

BRAGA E RIO AVE disputam a outra vaga na final da Taça. A primeira mão também é hoje, no Estádio AXA, antes do grande clássico do Dragão. Um cartaz de menor envergadura mediática mas de crescente rivalidade, mais pelas polémicas da arbitragem e pelas controvérsias adjacentes do que pelas incidências próprias da bola.
Broncas do apito à parte, o Braga já viu que o Rio Ave é ruim de assoar: em três jogos efetuados esta época, os de Vila do Conde ganharam dois (para o campeonato, no Estádio AXA, e para a Taça da Liga, em casa) e só cederam um empate, precisamente no desafio da última sexta-feira, da 24.ª jornada da primeira liga, disputado nos Arcos e outra vez com muita polémica de arbitragem à mistura.
O reencontro de hoje medirá duas equipas motivadas e com o Jamor nos horizontes. O Braga continua sem os avançados Rafa e Éder, lesionados, e convocou todos os jogadores disponíveis, incluindo o atacante e "play maker" Alan, que está recuperado de lesão muscular. Uma mobilização geral, que atesta o nível de alerta para a Taça, troféu que poderá ser a cura dos "arsenalistas" para as dores do campeonato.
O treinador do Braga também diz que "a Taça é importante", mas logo observa que "não é a salvação de nada". No entender de Jorge Paixão, os objetivos do campeonato continuam "em aberto" . "Faltam seis jornadas e 18 pontos. O quinto lugar está ao nosso alcance e tudo faremos para o conseguir", diz Paixão.
No Rio Ave, equipa na máxima força. O técnico Espírito Santo, que poupou vários titulares no último jogo da liga, com o mesmo Braga, escalou 20 jogadores, entre os quais Hassan, refeito de lesão, e Braga, que não pôde jogar na sexta-feira, por estar suspenso. Outro avançado, Ronny, é a única baixa.


Salvador presente
Em sinal de apoio ao técnico, o presidente do Braga foi à conferência de imprensa de Paixão.

JN

[JotaCC]

Sp.Braga-Rio Ave. Olá, de novo por aqui?

Silva Campos diz que a sua equipa está "preparada", Barroso aplaude "duas mãos". Minhotos e vila-condenses voltam a defrontar-se esta época, agora nas "meias" da Taça. 26-03-2014 12:56

Sp. Braga e Rio Ave voltam a jogar esta quarta-feira, mas desta vez para a Taça de Portugal.

Os últimos desafios entre ambos têm sido marcados pela polémica, em redor das arbitragens. Porém, desta vez, parece haver alguma 'água na fervura'.

O treinador dos arsenalistas, na antevisão do encontro, garantiu estar "tudo bem" com os vila-condenses. Já esta quarta-feira, em Bola Branca, o presidente do Rio Ave recusou-se a abordar o 'tema-arbitragens'. "Falar de arbitragens não é benéfico", afirmou António Silva Campos.

O líder do emblema do Estádio dos Arcos assegura que o conjunto de Nuno Espírito Santo "está preparado para o Sp. Braga". "A equipa está tranquila", reforçou Silva Campos.

Do lado minhoto, Barroso fala de um embate muito importante para a equipa comandada por Jorge Paixão. "É um jogo muito importante para o Sp. Braga esta época, uma época um bocado aquém das expectativas. Não digo para salvar a época, mas importante...", adiantou o antigo médio e capitão, que defende as meias-finais da prova a "duas mãos".

"É bom, porque dá para corrigir o que se passou de mal no primeiro jogo", concluiu Barroso, também em declarações a Bola Branca.

O Sp. Braga-Rio Ave, referente à 1ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, começa às 19h00.

RTP

[Bruno3429]

TP: Sp. Braga-Rio Ave, 0-0 (crónica)
As decisões ficam para Vila do Conde

Sp. Braga e Rio Ave mediram forças na Pedreira, em jogo a contar para a primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, mas não houve audácia para desfazer o nulo no marcador. Os dois conjuntos encaixaram-se taticamente e nem o facto de ter jogado quase todo o segundo tempo em superioridade numérica permitiu ao Braga aproveitar o fator casa.

Em conferência de imprensa de antevisão ao jogo Jorge Paixão garantiu que «este jogo não salva nada», mas a verdade é que os Guerreiros do Minho se apresentaram para este encontro com duas armas secretas: Alan e Santos foram as novidades no onze arsenalista comparativamente com o último encontro.

Último encontro que foi precisamente com o Rio Ave, no Estádio dos Arcos a contar para o campeonato. Nuno Espírito Santo poupou seis jogadores nesse jogo, guardando jogadores influentes da sua equipa para a Taça de Portugal

Muita estratégia para pouco futebol

Para além de estarem em causa os primeiros minutos de uma eliminatória que dá acesso à final do Jamor, e possivelmente também à Liga Europa (facto que até é inédito para o Rio Ave), a rivalidade instituída entre os dois clubes esta época também se fez notar. Foi o quarto jogo entre bracarenses e vilacondenses, sendo que entre polémicas com arbitragem e algumas escaramuças entre intervenientes conferiram mais ingredientes a esta meia-final da taça.

Fruto de todos estes fatores, cada lance foi disputado com enorme virilidade e uma entrega exacerbada. Que o diga o árbitro Carlos Xistra, que no espaço de dois minutos teve que abrir o livro dos cartões amarelos para acalmar o ímpeto de ambas as equipas.

Mesmo ainda havendo noventa minutos para se jogar e para decidir, a verdade é que houve muita estratégia para pouco futebol nos primeiros quarenta e cinco minutos. Os dois emblemas encaixaram-se, não ousaram arriscar em demasia e deixaram o cronómetro avançar em demasia sem que se jogasse perto das balizas.

Sinal mais para o Sp. Braga, que joga em casa e tinha mais bola, mas esbarrava na organização do Rio Ave. Apesar do maior ímpeto ofensivo arsenalista no primeiro tempo, as equipas igualaram-se em lances de perigo. Rusescu e Braga criaram os lances de maior perigo na primeira parte.

Rio Ave organizado mesmo com um a menos

O segundo tempo começou com um duro revés para Nuno Espírito Santo. Depois de entrar bem e de ter rubricado um lance de perigo para o Rio Ave logo nos minutos iniciais, Rúben Ribeiro foi expulso por acumulação de amarelos. Carlos Xistra manteve o critério firme a mandou o vila-condense tomar banho mais cedo.

Naturalmente o Braga cresceu e foi para cima do Rio Ave. Reação a quenta da equipa arsenalista à superioridade. Contudo, já sem Alan em campo que ficou no balneário ao intervalo, a equipa bracarense mostrava pouco critério na sua movimentação ofensiva. O lance de maior perigo foi conseguido num pontapé de canto em que o pequeno Ukra teve tamanho para tirar a bola da baliza em cima da linha de golo.

Tremeu, mas não o suficiente para ruir, o Rio Ave recompôs-se rapidamente e voltou a organizar-se mesmo amputado de uma das suas pedras no tabuleiro. Pedra essa que fez falta na hora de sair em transições rápidas com o evoluir do tempo de jogo. Já para lá dos noventa o Rio Ave ainda teve capacidade para criar o lance de maior perigo do encontro. Pedro Santos quase cometia uma pequena traição ao Sp. Braga enviando a bola ao ferro de Eduardo.

O vento de Vila do Conde e as vicissitudes do Estádio dos Arcos assumem agora contornos decisivos no que à decisão de que marcará presença no Jamor diz respeito. Sp. Braga e Rio Ave terão que fazer forçosamente mais do que aquilo que fizeram esta noite.


Sp. Braga-Rio Ave, 0-0 (destaques)
Marcelo parou tudo o que havia para parar
Por Bruno José Ferreira     

Figura: Marcelo

O defesa central do Rio Ave esteve irrepreensível no setor mais recuado da equipa de Vila do Conde. Fez dupla de centrais com Rodriguez e manteve-se intransponível. Fez vários cortes providenciais, essencialmente de cabeça impondo-se no jogo aéreo. Vigiou de perto Rusescu e não deu um palmo de terreno ao avançado romeno do Sp. Braga. A dois minutos do final teve mais um lance de enorme espírito. Meteu a cabeça à bola servindo de guarda redes num lance em que a bola foi disparada com enorme violência.

Momento: Ukra salva em cima da linha (minuto 55')

Canto apontado por Pardo na esquerda, cabeçada fulminante de Aderlan Santos que foi mais forte do que toda a gente no coração da área, e um pequeno Ukra com alma suficiente para cortar em cima da linha. Segurou o empate num dos poucos lances do encontro em que Ederson parecia estar batido.

Negativo: Alan

Saiu lesionado no jogo o Nacional da Madeira, esteve dois jogos fora das opções a contas com uma lesão muscular na coxa. Resguardado como arma secreta para este encontro, o capitão esteve uns furos abaixo daquilo que vale, e daquilo que é capaz neste Sp. Braga. Notava-se que estava a jogar sem a alegria habitual. Ao intervalo acabou por ficar nos balneários dando o seu lugar a Piqueti.

OUTROS DESTAQUES:

Ruben Micael: novamente o motor da equipa do Sp. Braga, chamando a si grande parte da produção ofensiva do conjunto orientado por Jorge Paixão. Apareceu em várias fases do processo atacante e em vários pontos do terreno.

Filipe Augusto: muito forte fisicamente, às vezes dando até a impressão que é pesado e lento, mas o número 7 do Rio Ave encheu o meio campo do Rio Ave musculando de forma criteriosa a frente da defesa vilacondense.

Pardo: sem Alan em grande evidência em com Rusescu algo apagado, foi o colombiano a principal referência atacante dos minhotos. Também ele forte fisicamente, não acusou em demasia a importância do encontro. Foi o responsável pela cobrança das bolas paradas, e ao mesmo tempo o epicentro das principais arrancadas do Sp. Braga.


Jorge Paixão: «O Eduardo foi praticamente um espectador»
Sp. Braga-Rio Ave, 0-0 (reportagem)
Por Bruno José Ferreira     

Declarações de Jorge Paixão, treinador do Sp. Braga, depois do empate sem golos na receção ao Rio Ave, em jogo a contar para as meias-finais da Taça de Portugal:

«Estamos no intervalo de uma eliminatória, queríamos ter ganho e penso que fizemos tudo para ganhar. Isso foi visível perante uma equipa que tentou fechar todos os caminhos para a sua baliza. O Rio Ave é uma equipa competente fora de casa e provou isso. Durante noventa minutos, tirando este lance fortuito ao fim, o Eduardo foi praticamente um espectador. Nós tivemos quatro ocasiões flagrantes de golo.»

«Faltou a bola entrar na baliza. Não é fácil com este adversário, não estou a criticar o Rio Ave, mas o Rio Ave teve linhas baixas e procurou sempre jogar em transição. Na primeira parte só conseguiu chegar à nossa área uma vez. Procurámos de várias formas, por vezes tínhamos de acelerar mais o jogo, mas torna-se difícil jogar com um adversário com linhas tão baixas.»

[Três substituições forçadas]

«São situações do jogo, lógico que para nós não é positivo, ainda para mais quando se sabe que o Alan é um jogador importante na manobra da equipa. Temos de viver com isso, não há volta a dar. Ainda assim, fomos nós que corremos mais riscos, assumimos o jogo e tudo fizemos para poder ganhar.»

«Não há sentimento de frustração, temos o segundo jogo no dia 16 para resolver a questão. Agradeço aos nossos adeptos o apoio que nos deram hoje. Continuem a acreditar em nós que ainda vão ter muitas alegrias».

Maisfutebol