NOTICIAS DO ENORME DO DIA 16/09

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'Mágico Braga' volta a sorrir



O Sp. Braga regressou, ontem às vitórias, frente ao Estoril, conquistando um triunfo sofrido por 3-2, na 4.ª jornada da I Liga, mas com toda a justiça. Tudo acabou em glória para os Guerreiros do Minho, com os adeptos bracarenses a aplaudir e fazer as pazes com a equipa depois das últimas duas derrotas (amargas), mas a 'legião' de Jesualdo Ferreira teve que sofrer para voltar a sorrir.

Primeiro, porque tal como se esperava o Estoril apresentou-se super motivado na 'pedreira' a tentar meter ainda mais pressão no Sp. Braga, ameaçando a baliza desde o primeiro minuto, segundo porque o árbitro lisboeta João Capela transformou, aos 15 minutos, uma falta fora da área de Baiano sobre Evandro, numa grande penalidade injustificável, que o Estoril aproveitou para abrir o marcador. Do lance, a equipa bracarense ficou ainda reduzida a dez, face à expulsão do lateral brasileiro.

Mas aos 22 minutos, o árbitro já não viu um penálti claro na área do Estoril por corte de uma bola com o braço de Babanco.
Revoltados, foi então que nas bancadas levantou-se o 12.º jogador e a mensagem passou para dentro de campo: o Estoril não ganha em Braga há mais de 20 anos e também não vai ser desta. A equipa sentiu o apoio e levantou o queixo em busca da reviravolta. E aos 32 minutos, a 'pedreira' quase foi abaixo com o empate, num remate fulminante de Alan, mas onde a jogada de Éder e assistência foi meio golo.

O jogo ficou ainda mais electrizante, mas o empate resistiu até ao intervalo.
Na segunda parte, o Sp. Braga começou como acabou a primeira, a pressionar e aos 52 minutos, Éder arrancou o penálti a Tavares e o cartão vermelho. Soberana oportunidade, que o capitão, Alan, não desperdiçou, colocando o Sp. Braga a vencer por 2-1.

Já equilibrados em termos numéricos, a equipa arsenalista cresceu ainda mais para cima do Estoril, que aos 64 minutos ficou em maus lençóis quando Gerso agrediu Pardo e foi expulso.
Desta vez com mais um, não se repetiu o filme de Barcelos e o Sp. Braga mostrou que aprendeu bem a lição nas duas últimas semanas.

Já com a equipa refrescada, com as entradas de Rafa e Custódio, o Sp. Braga carregou e só descansou com o 3-1, à passagem dos 74 minutos, na sequência de um livre de Dabó que só parou no fundo das redes de Vagner, após um cabeceamento imperial de Custódio, com o médio a ter um regresso em beleza à equipa.

A cinco minutos do fim o Estoril ainda reduziu, lançando a incerteza no marcador e aos 87 minutos valeu a codícia de Santos a evitar o empate na linha de golo. Mas ultrapassado este grande susto, a vitória já não escapou ao Sp. Braga.

CORREIO DO MINHO

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DOIS ERROS DE CAPELA NO REERGUER DO BRAGA
PENALTIS FANTASMA>>Árbitro foi decisivo nos momentos-chave: de penálti, colocou o Estoril a vencer e a perder. Baiano, Yohan Tavares e Gerso foram expulsos

Ao oitavo desafio, o Estoril despertou do estado de graça e tropeçou na Pedreira, na noite em que o Braga se reergueu de um par de derrotas e da desilusão do adeus às competições europeias, num jogo delicioso que pôs em evidência o melhor de cada uma destas equipas que enchem de orgulho a liga portuguesa, e também as fragilidades, designadamente a experiência que os canarinhos ainda não têm. Nenhum dos atributos postos em campo, porém, chegou para roubar o protagonismo ao árbitro João Capela, que, fiel aos tempos que vivemos, de desgoverno ao sabor de sucessivos erros de cálculo, apontou dois penáltis por faltas cometidas fora da área. O primeiro, aos 15', obrigou o Braga a apelar ao espírito de sacrifício que Jesualdo sabe ter para dar e vender, ontem personificado em Alan e no regressado Éder. O outro deixou o Estoril irremediavelmente para trás na corrida aos pontos, apesar de ter assustado muito até ao fim – marcar ao Braga, com nove, não é novidade (o Gil Vicente que o conte) e soa a fraco consolo, mas valeu a excelente atitude, a rentabilizar adiante, porque não faltarão as noites com final feliz.

Jesualdo Ferreira, que tivera tanto trabalho para resolver o lado esquerdo da defesa, privada de Joãozinho (baixa por gastrenterite), entregue a Tomás Dabo, viu-se obrigado a improvisar com um quarto de hora jogado, quando o primeiro penálti expulsou Baiano, condenado numa disputa com Evandro que valeu o primeiro golo do Estoril. Dabo saltou para o lado direito e Luís Silva, novidade no meio-campo, recuou para uma exibição de garra e disciplina, os únicos predicados que poderiam salvar o Braga de um terceiro desaire consecutivo.

A organização foi a chave para disfarçar a desvantagem numérica: Alan garantiu, com Mauro e Luiz Carlos, uma linha de três médios, a encaixar na de Marco Silva, e a urgência de sacudir a depressão fez o resto. Éder, regressado à titularidade após ausência por lesão, voltou em grande e, ao segundo nó cego em Bruno Miguel, ofereceu ao remate de primeira de Alan o primeiro golo limpinho da noite. O Estoril impressionou-se com a resistência bracarense e jogou com uma cautela que se viria a revelar fatal no segundo tempo, quando Éder precipitou João Capela para um novo episódio na área. Ou antes, fora dela. Foi fora que sofreu falta de Yohan Tavares, que pagou com a expulsão e mais um penálti-fantasma, com o qual Alan deu ao Braga a vantagem que já não fugiria, mas esteve seriamente ameaçada, mesmo depois de acentuada pelo golo de Custódio (74'). Havia muita emoção para jogar. Marco Silva experimentou a angústia frustrante de Jesualdo, quando, pouco depois de refrescar a equipa, viu Gerso ser expulso por agressão a Pardo. Com nove, o Estoril fez-se Braga, mania que traz da época passada e lhe assenta muitíssimo bem. Carregou e, perante a passividade da defesa, viu Luís Leal oferecer o 3-2 a Sebá. Santos negou o 3-3 a João Pedro pouco antes de Capela apitar para o final de um belo jogo, escrito por linhas tortas, do qual o Braga emergiu mais consciente das suas próprias forças, sem que o Estoril se possa sentir enfraquecido no ânimo para enfrentar o Sevilha na UEFA.


Outro penálti fora da área

Pela segunda vez no jogo, João Capela transforma em penálti uma falta cometida fora da área. Santos lança a corrida de Éder, derrubado por Yohan Tavares, e o filme repete-se: Capela puxa do vermelho, expulsa o defesa e aponta a marca de grande penalidade. Alan desenha um golo idêntico ao que sofrera Eduardo, apenas com o detalhe da paradinha a marcar a viragem do marcador.



8 ALAN
AS ASSINATURAS DE LUXO DO CAPITÃO

Fabuloso! Com um remate de primeira, potente e bem colocado, após cruzamento de Éder, assinou um grande golo e, com toda a calma, fez o segundo de grande penalidade. Coloriu uma exibição notável com muitas ações de coragem e entrega, por exemplo de auxílio defensivo.



ESTREIA NA LIGA O REGRESSO DE CUSTÓDIO

Uma das principais referências do Braga nas últimas épocas, Custódio estreou-se apenas ontem no campeonato, entrando na segunda parte. O regresso à equipa não podia ter corrido melhor, já que apontou o terceiro golo dos arsenalistas. Utilizado apenas com o Pandurii, em casa, Custódio não havia sido sequer convocado para os dois jogos anteriores.



RAZIA TOTAL NAS LATERAIS

E, de repente, Jesualdo Ferreira viu a equipa em campo sem nenhum lateral da equipa principal em campo. Com Miljkovic há muito lesionado, o técnico ficou sem Joãozinho para o jogo com o Estoril, devido a uma gastrenterite, e ouviu Elderson confessar-lhe que não se sentia a cem por cento. Como se isso não bastasse, Baiano foi expulso. Só Tomás Dabo resistiu.




FICARAM NO TOPO DOS TOPOS

Ao contrário do que era normal, os adeptos da equipa visitante não ficaram perto do relvado. Por razões de segurança, os cerca de cem adeptos do Estoril viram o jogo no topo da parte superior da bancada defronte da central. Mesmo assim, fizeram-se ouvir, assim como também foram audíveis os assobios e os insultos, gerais, à equipa de arbitragem.


O JOGO

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Sp. Braga dá a volta ao Estoril e chega ao terceiro lugar
Numa partida com três expulsões e duas grandes penalidades, os visitantes chegaram a estar na frente do marcador

Foi preciso esperar pelos últimos minutos de jogo para perceber se o Estoril seria capaz de pontuar no Estádio Axa, mas o Sp. Braga, com muito sofrimento pelo meio, segurou as pontas e, com um triunfo por 3-2, ascendeu ao terceiro lugar da Liga ao fim da 4.ª jornada.

Aos 17', a sorte parecia sorrir aos visitantes. Com a expulsão de Baiano (cuja falta começou fora da área) e a pontaria de Evandro na marcação de um penálti, o Estoril colocou-se em vantagem e, em teoria, porque o adversário era obrigado a arriscar, estaria nas suas sete quintas para lançar os contra-ataques venenosos de que tanto gosta.

Mas o jogo deu uma cambalhota, que começou aos 32', depois de uma boa jogada individual de Éder que Alan concluiu com pragmatismo. Mesmo em inferioridade numérica, o Sp. Braga teve a maturidade suficiente para equilibrar o meio-campo e espreitar o golo.

No segundo tempo, a reviravolta ficou completa quando, aos 52', Yohan Tavares foi expulso (a falta pareceu ter sido cometida fora da área) e Alan se encaminhou para a marca de penálti. Foi o 2-1 para os bracarenses, que ficaram mais descansados quando o Estoril perdeu mais um elemento. Gerso agrediu Pardo e viu o vermelho directo, aos 64', deixando o adversário bem mais confortável no jogo. Na marcação de um livre indirecto, Luiz Carlos descobriu a cabeça de Custódio (acabado de entrar) ao segundo poste e a formação da casa chegou ao 3-1 (70'). O vencedor estava encontrado, mas não escaparia a um valente susto nos minutos finais. Primeiro porque Sebá aproveitou uma boa combinação com Luís Leal para reduzir para 3-2 (85') e depois porque, no minuto seguinte, Aderlan Santos acertou na trave da baliza de Eduardo quando tentava aliviar na pequena área.

O Sp. Braga resistia e confirmava a terceira vitória na Liga, impondo ao Estoril a primeira derrota (agora, só FC Porto e Sporting estão invictos). E dava um salto na classificação, para se isolar na terceira posição, com nove pontos em 12 possíveis.

PUBLICO

[Bruno3429]

Braga vence com recital de Capela
Juiz de Lisboa assinalou dois penáltis inexistentes e expulsou mal dois jogadores.
Por:Igor Gonçalves

O Sp. Braga voltou aos triunfos, ao vencer o Estoril por 3-2 em casa. O jogo ficou marcado pelos muitos erros do juiz João Capela, que assinalou dois penáltis inexistentes e expulsou mal dois jogadores.

Aos 15' surgiu o primeiro erro de Capela: mostrou o vermelho a Baiano e assinalou penálti numa falta fora da área. Evandro inaugurou o marcador. Cinco minutos depois, segundo erro de Capela, ao não assinalar uma mão na área estorilista. O Sp. Braga reagiu, pressionou e empatou aos 32' por Alan.

Na 2ª parte, Capela voltou a dar recital, ao expulsar mal Yohan Tavares e ao assinalar o segundo penálti errado por falta, fora da área, sobre Éder. Alan não perdoou e fez o 2-1. Aos 64' a terceira expulsão, desta vez por agressão de Gerso. Com 9 elementos, o Estoril teve mais dificuldades e os guerreiros ampliaram por Custódio. O Sp. Braga adormeceu, o Estoril reduziu, por Sebá, e quase chegou ao empate, num cabeceamento de João Pedro, que Aderlan Santos desviou para a trave (88').

Correio da Manhã

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Sp. Braga bate Estoril e sobe ao terceiro lugar
Num jogo com três expulsões ( duas para os ' canarinhos'), os bracarenses viraram o resultado com bis de Alan e depois souberam sofrer

O Sp. Braga subiu ontem ao terceiro lugar da Liga ao vencer o Estoril por 3- 2, num jogo marcado por três expulsões. Os canarinhos até começaram por se colocar cedo em vantagem através de um penálti marcado por Evandro Goebel, num lance em que o árbitro João Capela errou, pois a falta foi cometida fora da área.
Na sequência Baiano viu o primeiro amarelo da noite.


Brasileiro Alan bisou na vitória do Sporting de Braga sobre o Estoril O Arouca ( em baixo) venceu o Nacional num jogo à porta fechada

Depois, a equipa de Jesualdo Ferreira arregaçou as mangas e acabou por chegar ao empate através de Alan. O capitão voltou a marcar de penálti, a culminar mais um erro de Capela, pois o derrube a Éder aconteceu fora da área. Como se não bastasse, Yohan Tavares foi expulso, tal como Gerso ( cotovelada em Pardo) dez minutos depois, sendo que estes dois jogadores não vão poder defrontar o FC Porto na próxima jornada.

Custódio acabaria por fazer o 31 de cabeça e tudo fazia supor que a partida estava resolvida, mas um golo de Sebá aos 85 minutos relançou o jogo. O Estoril só não chegou ao empate porque Aderlan Santos cortou para a barra um cabeceamento de Bruno Miguel.

Nos outros jogos do dia, destaque para o Marítimo que foi a Setúbal vencer por 4- 2, com o brasileiro Derley em destaque ao marcar dois golos. Neste momento, o avançado maritimista tem três remates certeiros no campeonato, tendo revelado que o seu objetivo é "fazer dez golos" esta época. Os sadinos, que na semana golearam em Guimarães, continuam sem pontuar em casa, enquanto os madeirenses encontram- se no grupo dos quartos classificados.

No final da partida do Bonfim, o guarda- redes Pavel Kieszek foi muito contestado pelos adeptos setubalenses, tendo o polaco respondido verbalmente. O treinador José Mota pediu depois compreensão para o dono da baliza sadina. "Não serve de desculpa. Há situações que acontecem em termos familiares que nos incomodam. E o Pavel está a sofrer com isso. Faleceu a avó dele hoje [ ontem] e se calhar teve essa reação", justificou o técnico.

Em grande forma está o Arouca, que somou a segunda vitória consecutiva na Liga, na Choupana, frente ao Nacional, graças a um golo de Pintassilgo já perto do fim.

Quem conseguiu a primeira vitória da temporada foi a Académica, que esteve a perder em casa diante do Belenenses ( golo de Tiago Silva), mas conseguiu dar a volta graças a Bruno China e Marinho. Os azuis do Restelo ainda não pontuaram e ontem viram mais dois jogadores expulsos. Refira- se que os estudantes doaram os 6 824 euros da receita do jogo aos Bombeiros Voluntários de Coimbra e Brasfemes.

DN

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Jogatana em noite à Capela
Minhotos voltam às vitórias, num jogo com três expulsões e muita polémica. Éder e Alan brilham

FOI ANIMADO o Braga- Estoril. O jogo teve tudo, incluindo mais uma arbitragem lamentável de João Capela, que desta vez teve o mérito (?) de errar para os dois lados... O juiz começou por ver um penálti onde todos viram uma falta fora da áre a de Baiano sobre Evandro. Consequência? Braga a jogar com dez e golo do Estoril. Jesualdo não entrou em pânico e os minhotos responderam bem à adversidade, chegando ao empate por Alan, a passe de Éder.


errou várias vezes, entre as quais no primeiro golo, ao assinalar penálti numa falta fora da área

Na segunda parte, Capela voltou a brilhar, transformando outra falta fora da área noutro penálti, desta vez a favor dos anfitriões. Yohan Tavares foi mal expulso, Alan bisou e pouco depois os estorilistas já estavam com nove, após vermelho correto a Gerso. Um oásis no apito... O Braga aproveitou a superioridade numérica, ao contrário do que fizera em Barcelos, e o regressado Custódio fez o 3-1, mas o final trouxe um Estoril de raça, a reduzir por Sebá e a ameaçar o empate. A barra salvou o Braga, que subiu ao terceiro lugar. Éder e Alan dinamizaram o ataque do Braga, mesmo quando jogava com menos um. Jesualdo geriu com acerto a inferioridade numérica, mas o Estoril também esteve bem com nove e tentou tudo para evitar a primeira derrota. Gerso perdeu a cabeça e fez-se expulsar apenas sete minutos depois de ter entrado no Estoril, quando a equipa já perdia por 2-1. Os últimos minutos voltaram a mostrar um Braga inseguro e a entregar a bola ao adversário. Palavras para quê? João Capela inventou dois penáltis, forçou expulsões e distribuiu amarelos como se não houvesse amanhã.

JN

[brigada da relote]

CORREIO DO MINHO

[brigada da relote]

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