NOTICIAS DO ENORME DO DIA 27/04

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Sp. Braga: Champions mais longe após vendaval do Estoril



A viagem ao Estoril não foi nada feliz para o Sp. Braga que perdeu por 2-1 depois de ter estado em vantagem no marcador. Mossoró colocou os bracarenses em vantagem, com alguma felicidade, mas no segundo tempo a sorte esteve do lado do Estoril que viu Douglão marcar na própria, contou com a ajuda do vento e viu Bruno Paixão não assinalar um penálti claro.

Foi uma entrada em campo com as duas equipas cedo a demonstrarem que queriam conquistar os pontos em disputa. O Estoril mostrava-se afoito nas partidas para o ataque e tentava, de todas as formas e feitios, chegar com perigo à baliza defendida por Quim.
Por sua vez, o Sp. Braga apresentava-se com vontade de marcar cedo e foi mesmo o que aconteceu, já que, no minuto 18, Mossoró inaugurou o marcador.

Num lance em que foi algo feliz, Mossoró fez um golaço ao bater o guardião Vagner que foi enganado pela trajectória que o esférico descreveu. Na esquerda do ataque, Mossoró recebeu a bola e fez uma espécie de cruzamento, que saiu remate e sobrevoou o guadião do Estoril entrando na baliza e estava feito o primeiro golo da partida.
O Estoril não acusou o golo sofrido e voltou a tentar criar perigo para as redes arsenalistas, obrigando Quim a algumas intervenções. Mas a nível de oportunidades flagrantes foi mesmo o Sp. Braga que se mostrou mais criativo no ataque.

Até ao intervalo o resultado não sofreu alterações, com o Sp. Braga a apresentar-se para o segundo tempo com a vantagem mínima.
O vento foi sempre um grande interveniente na partida e se na primeira parte tinha dificultado a vida ao Estoril, na segunda complicou muito a tarefa de Quim e dos defesas arsenalistas. O Estoril entrou muito bem no segundo tempo e, aos 54 minutos, chegou mesmo ao golo do empate, numa infelicidade de Douglão que, ao cortar um cruzamento forte de Jefferson, acabou por levar a bola a entrar na própria baliza.

O golo motivou ainda mais os estorilenses que lançaram ataques contínuos ao reduto mais defensivo do Sp. Braga e que incomodaram, por vezes, os jogadores bracarenses, ainda que sem grandes resultados.
Aos 79 minutos uma grande penalidade sobre Custódio ficou por assinalar. O Sp. Braga reclamou muito, mas o árbitro Bruno Paixão não assinalou a falta.

A pressão do Estoril durante toda a segunda parte foi tremenda e voltou a ter resultados quando, aos 68 minutos, Steven Vitória emendou um mau remate de Licá para o fundo das redes do Sp. Braga, num golo que acabaria por dar o triunfo à equipa da casa.
O Sp. Braga perdeu no Estoril e vê a luta pelo terceiro lugar mais dificultada, aguardando agora que o Paços de Ferreira perca pontos em Guimarães.


CORREIO DO MINHO

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Reviravolta: Equipa da linha vence Sp. Braga com dois golos em 14 minutos
Estoril acelera para Liga Europa

O Estoril venceu o Sp. Braga por 2-1, isolou-se no 5º lugar (o último que dá acesso à Liga Europa, com 38 pontos), ao mesmo tempo que atrasou os minhotos na luta pelo 3º lugar, que dá acesso play-off da Liga dos Campeões (o P. Ferreira recebe amanhã o V. Guimarães).

Num jogo marcado pelo forte vento no António Coimbra da Mota, houve também um vendaval mais ofensivo do Estoril na segunda parte que resultou em reviravolta no marcador. Mossoró, de longe o melhor dos arsenalistas, marcou cedo, num cruzamento/remate de pé esquerdo.

Com Paulo Bento, selecionador de Portugal na bancada, os internacionais ao serviço do Sp. Braga (Viana, Custódio, Ruben Amorim e Micael) mostraram estar bem, pelo menos na 1ª parte. Mas, no segundo tempo, apareceu muito mais o Estoril em campo, enquanto os arsenalistas se foram retraindo. A precipitação de Douglão levou ao empate, com um desvio para a sua própria baliza e a reviravolta aconteceu num toque feliz de Steven Vitória, que marcou o nono golo na Liga.

Num jogo de emoções fortes, apareceu ainda o 'inevitável' Bruno Paixão a influenciar, quando não marcou um penálti num lance (78') que envolveu Douglão (agarrado) e Custódio (rasteirado). Elderson foi expulso mais tarde e Carlos Eduardo ainda acertou no poste, em final intenso.

CORREIO DA MANHA

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BRAGA DESPISTA-SE COM VENTO FORTE DO ESTORIL
Bracarenses aumentaram a dependência de tropeções do Paços de Ferreira, enquanto os da casa reforçaram a candidatura europeia



Na fase decisiva da temporada, com apenas mais três "finais" pela frente, o Braga comprometeu ontem a qualificação para a Liga dos Campeões ao perder na Amoreira. Já o Estoril reforçou a sua candidatura a uma vaga na Liga Europa com um triunfo conquistado graças a uma grande segunda parte, a favor do vento – que se tornou num aspeto fundamental do jogo. Os três pontos permitem à equipa da casa ultrapassar temporariamente o V. Guimarães na classificação e distanciar-se de Nacional, Marítimo, Sporting e Rio Ave, dormindo assim num confortável quinto lugar, enquanto o adversário, com objetivos mais ambiciosos, fica ainda mais dependente do que já estava de escorregadelas do Paços de Ferreira (com mais três pontos e esta jornada por disputar) para chegar à Liga dos Campeões, importantíssima para o orçamento dos guerreiros do Minho.

Na Amoreira, Estoril e Braga entraram contidos, mais preocupados em anular o adversário do que com grandes aventuras. O Estoril começou a pegar no jogo, mas estava a jogar contra o vento forte que se fazia sentir e acabou a primeira parte praticamente sem criar perigo. O Braga, em ataques rápidos, não se desequilibrou defensivamente. Os laterais praticamente não subiram e não deram espaço a Licá e a Carlitos nas alas, enquanto no meio Rúben Amorim era ajuda preciosa para Custódio e Hugo Viana. Nas transições defensivas, o trio do meio-campo criou uma teia que impediu os criativos do Estoril de saírem a jogar pelo chão, sendo que o vento dificultava os lançamentos compridos, sobretudo quando a bola ganhava altura. Os arsenalistas acabaram por ser mais felizes, abrindo o marcador num cruzamento de Mossoró que traiu o guarda-redes Vagner.

Na segunda parte, tudo mudou: bastou ao Estoril passar a jogar a favor do vento para empurrar o Braga para trás. Aos 54', num corte infeliz de Douglão, o Estoril empatou o jogo... sem ter feito, até essa altura, remate algum à baliza de Quim!
O empate forçou José Peseiro a alterar a dinâmica da equipa, para arriscar mais à procura de nova vantagem. Começou a mexer trocando Rúben Micael pelo extremo Alan, por forma a esticar o jogo e impedir que Jefferson continuasse a ganhar protagonismo ofensivo pela esquerda, mas de novo o fator vento foi decisivo; nem com chutões para a frente a defesa do Braga conseguia fazer a bola chegar ao ataque. O Estoril ficou moralizado com o empate e pressentiu que estava tudo a seu favor para carregar. Noutro lance feliz, os da casa adiantaram- se ( após remate de Evandro, Steven Vitória desviou, enganando Quim), mas nem assim puseram um travão ao ímpeto ofensivo... Peseiro voltou a mexer, abdicou da teia a meio-campo, mas só conseguiu abrir espaços na defesa para o Estoril, finalmente, aplicar o seu estilo de jogo.


54´1-1
Erro que pode custar milhões

Um erro defensivo do Braga permitiu ao Estoril iniciar a cambalhota no marcador – e pode custar milhões. Jefferson cruzou rasteiro para a pequena área, onde Douglão, na tentativa de intercetar, acabou por introduzir a bola na própria baliza. Contra o vento e um rival moralizado, ficou mais difícil... e o objetivo da Champions complicou-se! O Paços pode aproveitar.


Penáltis marcam a noite de Paixão

Dois lances passíveis de grande penalidade (Custódio, aos 79', e Carlitos, aos 90'+1') marcaram negativamente a arbitragem de Bruno Paixão, que no capítulo disciplinar mostrou acerto. Os assistentes do árbitro da AF Setúbal não lhe prestaram a ajuda de que ele necessitava.


"Houve alguns erros que nos penalizaram"
Trabalho de Bruno Paixão mereceu críticas do treinador arsenalista

"Defrontámos uma grande equipa, bem orientada e com bons jogadores. Na primeira parte poderíamos ter feito mais um golo. Tivemos duas ocasiões para isso, e não me lembro de o Estoril ter uma oportunidade clara. Na segunda não nos adaptámos ao vento", começou por analisar José Peseiro, muito crítico em relação à arbitragem. "O jogo ficou marcado por um penálti e expulsão do Vagner não assinalados. E depois quem ficou com dez foi o Braga, num lance em que a bola ia para a linha de fundo e o Elderson foi expulso sem eu perceber porquê. Houve alguns erros que nos penalizaram muito. Era diferente com 2-2 e contra dez", frisou.


TRÊS GUERREIROS DE CASTIGO

O jogo de ontem foi para esquecer, na perspetiva do Braga. Além da derrota que pode hipotecar as aspirações à Champions, José Peseiro ficou privado de três jogadores para a próxima jornada, na qual a sua equipa visita o Moreirense: Hugo Viana e Hélder Barbosa completaram uma série de cinco amarelos, ao passo que Elderson viu vermelho direto.


PAULO BENT0 NA BANCADA

Paulo Bento foi um dos espectadores ontem na Amoreira. O selecionador nacional terá estado atento a Rúben Micael, Custódio e Rúben Amorim, três jogadores que costumam ser chamados com regularidade à equipa das Quinas. Fernando Santos, selecionador da Grécia, também assistiu à vitória do Estoril sobre o Braga.


JN

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Vento embala Estoril para lugar europeu
Canarinhos derrotaram o Sp. Braga, por 2- 1, e subiram ao quinto posto à condição. Minhotos esperam agora deslize pacense

Embalado pelo vento, fortíssimo, que se fez sentir ontem na Amoreira, sobretudo durante a segunda parte, o Estoril alcançou um triunfo muito importante ( 2- 1) frente ao Sporting de Braga e subiu, à condição, ao quinto lugar do campeonato. No encontro que assinalou o arranque da 27. ª jornada da Liga, os canarinhos receberam e venceram os minhotos ( ficou por assinalar um penálti a favor do Sp. Braga, a punir falta de Vagner sobre Custódios nos segundos 45 minutos).

Num desafio atabalhoado nos primeiros 45 minutos e mais emocionante no segundo tempo, o Estoril justificou a conquista dos três pontos na segunda parte, com uma boa reação à desvantagem.

Antes, no decurso da primeira metade do jogo, os visitantes revelaram- se mais eficazes e, apesar de já nessa fase terem tido menos bola, adiantaram- se no marcador ao minuto 18. Mossoró, médio- ofensivo brasileiro, abriu o ativo na sequência de um cruzamento- remate feliz, da esquerda, que acabou por trair Vagner, guarda- redes do Estoril.

Nos primeiros 45 minutos, a melhor oportunidade dos visitados foi desperdiçada pelo central Steven Vitória – cabeceou por cima da trave da baliza da equipa bracarense.

Na segunda parte, o Estoril reentrou pior do que o adversário, mas, depois de um melhor período do Sp. de Braga, os canarinhos reagiram e deram a volta ao resultado.

Com Jefferson e Carlos Eduardo em grande plano, a formação treinada por Marco Silva chegou ao empate graças a um autogolo de Douglão ( 54'). Steven Vitória apontou o golo do triunfo ao minuto 68.

O Estoril isolou- se, provisoriamente, na quinta posição. O conjunto orientado por José Peseiro ( acabou reduzido a dez, por expulsão de Elderson) permanece em quarto na geral e pode ver o Paços de Ferreira fugir- lhe na tabela.

DN

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Estoril mais perto da Europa, Sp. Braga em "maus lençóis"
Numa partida muito condicionada pelo vento, os "canarinhos" estiveram a perder, mas derrotam os "arsenalistas", por 2-1

O Estoril ficou mais perto de garantir, pela primeira vez, uma qualificação para uma prova europeia. Num jogo muito importante para "canarinhos" e "arsenalistas", o Sp. Braga chegou ao intervalo a vencer, mas na segunda parte, empurrados pelo vento, os estorilistas deram a volta ao resultado e triunfaram por 2-1.

A partida foi totalmente condicionada pelo vendaval que fustigou o António Coimbra da Mota. Na primeira parte, o Sp. Braga foi melhor e chegou à vantagem aos 18': Mossoró tentou centrar e a bola foi desviada pelo vento, favorável aos minhotos, traindo Vagner. Com o domínio da partida, os "arsenalistas" continuaram a ser mais perigosos e, num par de ocasiões, podiam ter ampliado a vantagem antes do intervalo.

Na segunda parte, o jogo mudou por completo. Ajudado pelo vento, o Estoril empurrou o Sp. Braga para a sua área, os lances de perigo junto da baliza de Quim começaram a surgir e, aos 54', aconteceu o empate: Jefferson centrou na esquerda, e Douglão, ao tentar cortar a bola, fez golo na própria baliza.

A igualdade não fez os estorilistas baixarem o ritmo. Com o Sp. Braga incapaz de contornar as dificuldades colocadas pelo vento, o Estoril manteve a pressão e chegou à vantagem aos 68'. Após quatro cantos seguidos, Evandro rematou e Steven Vitória, na zona da marca de grande penalidade, desviou para o fundo da baliza de Quim. Foi o nono golo do capitão do Estoril no campeonato de quem se diz estar na mira do Benfica.

A reacção do Sp. Braga foi tímida, mas aos 79', surgiu um lance polémico: Douglão e Custódio caíram na área do Estoril mas Bruno Paixão, apesar dos protestos bracarenses, nada assinalou (a posição de Douglão no início da jogada dá a sensação de ser irregular). Antes do final da partida, os minhotos ainda ficaram reduzidos a 10 jogadores, após Elderson ver o cartão vermelho.

Com este resultado, o cenário complica-se para o Sp. Braga: se o Paços de Ferreira vencer em Guimarães, os "arsenalistas" ficam praticamente afastados da Liga dos Campeões.

PUBLICO

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SC Braga: Paulo Tavares não teme Benfica

Depois de, esta época, já ter vencido o Benfica (por 4-1, na 9.ª jornada), Paulo Tavares sabe que terá pela frente um adversário de peso, mas não esconde o desejo de repetir o triunfo de forma a marcar presença na final four da Taça de Portugal.

«A obrigação está do lado do adversário, mas jogamos em casa e temos argumentos para esgrimir o resultado», garantiu em declarações ao site do emblema arsenalista, ressalvando que o conjunto lisboeta melhorou consideravelmente desde que as duas equipas se defrontaram em dezembro. «Está mais forte. Notam-se melhorias a nível físico e animicamente também», constatou o treinador do SC Braga.

A BOLA

[brigada da relote]

RECORD

[brigada da relote]

RECORD

[Bruno3429]

Treino de recuperação  

O plantel treinou esta manhã, efectuando treino de recuperação activa após o jogo com o Estoril e antes do dia de folga de Domingo, dividindo o trabalho entre o ginásio e o relvado.

Não se registam casos clínicos após o jogo na Amoreira.

Na próxima segunda feira, dia 29 de Abril, pelas 10 horas o grupo inicia a preparação do jogo com o Moreirense, num treino que irá decorrer á porta fechada.

A Antepenúltima jornada da Liga Zon/Sagres conta com mais uma deslocação, desta vez a Moreira de Cónegos, onde apenas por 4 vezes se defrontaram as duas equipas no histórico do Futebol português na Liga principal.

SCBraga

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Benfica eliminado da Taça pelo SC Braga (3-2)

O SC Braga avança para a final four da Taça de Portugal de futsal, depois de ter recebido e vencido o Benfica por 3-2.

Os encarnados, detentores da Taça, estiveram a ganhar por duas vezes (golos de Diece e Marinho) mas a equipa da casa conseguiu sempre empatar, da primeira vez por Nené e da segunda por Miguel Almeida.

O golo da vitória do SC Braga foi apontado a 28 segundos do final, por Amílcar.

Também em jogo desta tarde, o Fabril Barreiro apurou-se para a final four com uma vitória por 6-5 após prolongamento, na receção ao Unidos Pinheirense.

O Sporting já se havia qualificado na quinta-feira (bateu o Fundão por 5-4 após prolongamento) pelo que a última equipa apurada sairá do Cascais-Tabuaço.

A BOLA

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Braga/AAUM bate Benfica e está na Final Four da Taça

O Sp. Braga/AAUM garantiu o seu apuramento para a Final Four da Taça de Portugal, ao derrotar o Benfica, por 3-2, numa partida que ficou decidida nos últimos segundos. Amílcar foi o herói dos minhotos ao apontar o golo do triunfo da sua equipa, afastando da competição o detentor do Troféu.

No Pavilhão da Universidade do Minho a «rebentar pelas costuras», os donos da casa – que não puderam contar com Faria - entraram melhor e Miguel Almeida deu o primeiro sinal das intenções dos minhotos ao acertar com estrondo na trave da baliza à guarda de Marcão, guarda-redes encarnado que cotou-se como o melhor elemento da sua equipa na primeira parte.

Mas a resposta do Benfica – sem César Paulo e Gonçalo Alves esta tarde – foi mais eficaz e Diece inaugurou o marcador ao concluir da melhor maneira um contra-ataque. No entanto, durou pouco tempo a vantagem dos visitantes, uma vez que, pouco depois, Amílcar assistiu Nené para o empate.

Dava mais Braga/AAUM no primeiro tempo, com a equipa comandada por Paulo Tavares a tentar de todos os meios dar a volta ao marcador, mas a pontaria dos seus jogadores não estava afinada, ao contrário do Benfica que voltou a ser mais eficaz, regressando ao comando do resultado através de um golo de Marinho, que aproveitou um corte incompleto do guarda-redes Pli para atirar para a baliza deserta. Faltavam cinco minutos para o intervalo.

Acossada pela injustiça traduzida no marcador, a equipa bracarense não baixou os braços e partiu de novo à procura da igualdade, mas a sorte não estava do seu lado, e prova disso foi o remate de Ricardinho que esbarrou no poste da baliza encarnada.

A segunda metade começou praticamente com o golo do empate, apontado por Miguel Almeida, logo aos 9 segundos, com o internacional português a receber a assistência de Nenê antes de bater Marcão com um remate que fez a bola passar por entre as pernas do guarda-redes do Benfica. Era o Sp. Braga/AAUM quem voltava a entrar melhor e pouco depois esteve perto do 3-2 por duas vezes.

A sentir que necessitava de fazer alguma alteração para mudar o cariz do jogo, o técnico João Pinto fez avançar Marcão para o 5x4, na tentativa de suster o ímpeto inicial do adversário. E o Benfica conseguiu equilibrar o jogo, passando mesmo a ser a equipa mais perigosa a partir daí. Nené perdeu de forma incrível a possibilidade de colocar as águias de novo na frente do marcador e Davi viu Jefferson negar-lhe o golo em cima da linha de baliza.

A 2'17'' do final surgiu o lance decisivo do encontro, com Diece a ver a segunda cartolina amarela após derrube a André Machado, deixando a sua equipa em inferioridade numérica. O Sp. Braga/AAUM soube aproveitar para chegar ao triunfo. Nené ainda acertou no ferro da baliza de Marcão pela terceira vez, antes de Amílcar apontar o golo decisivo, a 28 segundos do último apito, fazendo «explodir» as bancadas do Pavilhão da Universidade do Minho.

Ficha de Jogo

Quartos-de-final da Taça de Portugal
27 de Abril de 2013, 16h00
Pavilhão da Universidade do Minho (Gualtar)
Árbitros: Vítor Rocha e António Almeida (AF Porto)

Sp. Braga/AAUM 3-2 Benfica

SP. BRAGA/AAUM
Pli, Nené, Ciro, Amílcar e Miguel Almeida;
Filipe, Tiago Neves, André Machado, Ricardinho, Jefferson, Peixoto e Coroas.
Treinador: Paulo Tavares.

BENFICA
Marcão, Diece, Bruno Coelho, Davi e Joel Queirós;
Bebé, Vítor Hugo, Marinho, Nenê, Rafa, Júnior e Diego Sol.
Treinador: João Pinto.

Marcha do marcador:
0-1 Diece (9')
1-1 Nené (10')
1-2 Marinho (15')
2-2 Miguel Almeida (21')
3-2 Amílcar (40')

Disciplina:
Cartão amarelo: Amílcar (38'); Diece (14' e 38')
Cartão vermelho: Diece (38')

Resultado ao intervalo: 1-2

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