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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 12/11

Started by JotaCC, 12 de November de 2012, 07:33

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JotaCC

Rui Santos: "Sp. Braga pagou a fatura do ruído criado pelo Sporting"

Comentador analisou no 'Tempo Extra' o duelo entre lisboetas e minhotos, criticando a postura de Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF.

O Sporting derrotou na noite passada o Sporting de Braga, por 1-0, num jogo no qual apresentou uma exibição "bastante bem mais conseguida do que tem sido habitual, sobretudo na primeira parte", começou por analisar Rui Santos, no 'Tempo Extra'.

No seu habitual espaço na SIC Notícias, o comentador admitiu que, apesar da boa entrada leonina, o resultado justo seria um empate, já que no segundo tempo o Sp. Braga foi "mais perigoso e Rui Patrício foi obrigado a algumas defesas de grande qualidade".

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+ Rui Santos: "Benfica com menor qualidade, mas útil"

Num triunfo que pode significar o início de "um novo ciclo" para o Sporting, Rui Santos destacou, em relação a este jogo que, "para além do bom resultado houve uma atitude muito mais positiva, os jogadores estiveram mais envolvidos e equipa pressionou mais". Do outro lado, houve uma estratégia falhada por parte do Sp. Braga, que deveria ter passado por "uma grande pressão logo desde início e marcar primeiro em Alvalade, em vez de esperar pelo Sporting".

O comentador do Relvado destacou, em termos individuais, a inclusão de Carrillo na equipa de Alvalade, Diego Capel, que "está a voltar à sua boa forma", e o estreante Eric Dier, que realizou um "belo jogo, concentrado, esteve bem a defender, fez uma boa marcação a Alan e esteve na jogada do golo".

Arbitragem prejudicou os minhotos - Um lance que "daria outra expressão ao resultado" foi a anulação do golo de Alan, aos 77 minutos. Rui Santos considerou que não houve falta de Éder e assim o Sp. Braga "saiu prejudicado de Alvalade".

Sobre este assunto, o comentador recordou o encontro entre Godinho Lopes e Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol na passada sexta-feira, afirmando que houve "falta de bom senso em quem patrocina estes encontros, a reunião realizou-se no mesmo dia das nomeações dos árbitros. Não concordo com estes encontros, quer seja dois dias antes de jogos, quer seja noutra altura qualquer. Isto transforma-se numa exposição pouco útil e pouco ética para Vítor Pereira", acrescentou.

Ainda neste contexto, Rui Santos afirmou que o Sp. Braga "pagou uma fatura após o ruído criado pelo Sporting", que tem sido "vítima da arbitragem nos últimos anos. Isto prova que, no futebol em Portugal, valem a pena o queixume, a pressão; depois há resultados disso".

A questão do "terceiro grande" Este desfecho é "extremamente importante" para o emblema de Alvalade, primeiro por razões desportivas, devido ao mau início da equipa, e também por causa da questão do "terceiro grande, que tem estado muito presente na agenda mediática. Não ganhando, o Sporting poderia expor-se à situação do Sp. Braga reivindicar a sua posição no terceiro lugar na nova ordem do futebol nacional. Para o Sp. Braga, a derrota é muito má".

Em relação a esta disputa pelo posto de "terceiro grande", Rui Santos disse que, apesar de os pontos dos minhotos na classificação serem mais, o "número de sócios, o orçamento, o número de títulos e a dimensão enquanto clube desportivo e não só no futebol" pendem a favor do Sporting.

O Sp. Braga, no entanto, "tem demonstrado que se pode ser competitivo no futebol gastando muito menos. Não há futuro enquanto os clubes não travarem as despesas", alertou.

Van Wolfswinkel - Ainda à volta do Sporting tem sido muito comentado o gesto de Van Wolfswinkel, quando marcou contra o Genk. "Ninguém pode adivinhar a intenção do gesto, mas uma pergunta ficou por responder: num momento daquela importância, o jogador não festejou o golo porquê?", questionou Rui Santos.

RELVADO

JotaCC

Salvador, os árbitros e os encontros desnecessários
Coisas que prejudicam o futebol
Por Luís Sobral

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É evidente que não posso deixar de criticar as declarações de António Salvador no final do jogo com o Sporting. Eis alguma coisa em que o Sporting de Braga já pode de facto equiparar-se aos três grandes, sem precisar de museu.

Aquele tipo de insinuação afeta gravemente a credibilidade do futebol.

É espantoso que os dirigentes, ao fim de todos estes anos, continuem a não entender como tudo aquilo é mau.

Dito isto, acho que tem razão no lance que reclama. Não creio que exista falta. Uma razão que perde depois na forma como protesta.

Também creio que tem razão sobre o encontro na sede da FPF, que até por isso merece algum desenvolvimento.

A meio da semana, o presidente do Sporting foi à federação conversar com Vítor Pereira, responsável pela arbitragem. Tanto quanto se sabe, não foi a primeira vez que um responsável de clube pediu para falar com quem gere os árbitros.

Tenho dificuldade em entender este tipo de conversa.

1. O contributo para resolver os problemas da arbitragem deve ser estruturado. Deve ser enviado por escrito e analisado durante o período de defeso. Nunca durante a competição.

2. As eventuais queixas sobre árbitros ou arbitragens devem igualmente ser enviadas por escrito e reencaminhadas para os órgãos próprios.

Do meu ponto de vista, e passe o exagero, Vítor Pereira (que aprecio e cujo trabalho considero positivo) deveria viver numa torre alta e sem telemóvel.

Não compreendo, pois, o que pode resultar de positivo de um encontro entre um presidente de clube e o líder da arbitragem. Mas estou aberto a aprender, pode ser problema meu.

Que este encontro tenha acontecido na semana do Sporting-Sp. Braga, duas equipas que se propõem discutir o acesso à Liga dos Campeões, é insensato, uma forma de abrir a porta aos problemas. Como se viu.

Tudo isto era desnecessário. Mas tudo mesmo, não apenas as declarações, lastimáveis, de António Salvador.

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