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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 08/11

Started by JotaCC, 08 de November de 2012, 07:33

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JotaCC

Sp. Braga: Do sonho ao descalabro em dez minutos

Da paixão ao pesadelo e descalabro em apenas dez minutos. Alan fez sonhar ao converter uma grande penalidade a confirmar a superioridade bracarense que se viu ao longo de quase todo o jogo. Mas bastou uma desatenção defensiva e uma saída em falso de Beto para abrir caminho à reviravolta inglesa.
Tal como em Old Trafford, o Sp. Braga surpreendeu, controlou, criou oportunidades, mas quebrou perante um gigante inglês que já com os pesos pesados em campo tirou partido dos erros arsenalistas. O árbitro de baliza ajudou ao pesadelo, com a grande penalidade bastante forçada assinalada a favor dos ingleses sobre uma hipotética falta sobre Rooney. Foi uma derrota injusta. Face à coragem bracarense ao longo de 80 minutos, a grande exibição acabou apagada por dez minutos de terror.

Alex Ferguson apostou em cinco homens de ataque no onze inglês, descaracterizando a defesa e o meio-campo, com Giggs a assumir o papel de trinco, e os 'red devils' ressentiram-se das mudanças, oferecendo a primeira parte ao Sp. Braga. Um controlo consentido, é certo, mas a verdade é que foi uma equipa arsenalista bem mais pressionante e a dispôr das melhores ocasiões. Exemplo disso foi a estatística ao intervalo: onze remates para os bracarenses, contra dois do United.

Apesar do controlo, o Sp. Braga entrou bastante cauteloso no jogo, à espera do erro do adversário. Os ingleses ofereceram a iniciativa aos arsenalistas e não demorou a surgir perigo na baliza de De Gea, com o Sp. Braga a aproveitar os espaços na zona central do United. Éder falhou o alvo logo aos sete minutos, Rúben Micael arrancou o primeiro suspiro nas bancadas, mas foi Éder a ter a melhor oportunidade. Cruzamento de Viana e o avançado a atirar ao poste.
A resposta inglesa surgiu para lá da meia-hora. Nani em velocidade tentou servir Welbeck na área, com Beto a sair da baliza tranquilo. Aliás, o guarda-redes bracarense foi, praticamente, um mero espectador, mesmo com o Manchester a fechar a primeira etapa com maior posse de bola.
Pouco depois do reatamento, o Sp. Braga colocou-se em vantagem na sequência de uma grande penalidade, após obstrução clara de Evans sobre Custódio, na área. Chamado a marcar, Alan atirou em cheio para o fundo das redes. Foi o terceiro golo do capitão aos 'red devils'.

Numa altura em que assumia o jogo, galvanizado pelo golo, uma falha de luz deixou a pedreira às escuras e obrigou à interrupção. Um apagão que durou cerca de dez minutos e quebrou o ritmo das equipas, favorecendo mais o United, que lançou algumas armas em jogo.
A segurar o desenrolar dos acontecimentos, mas já com o meio-campo com pouco ritmo, o descalabro tomou conta da pedreira, num lance em que Beto ficou mal na fotografia, após erro defensivo. Uma saída em falso do guardião, a permitir um chapéu do letal Van Persie.
O pesadelo agravou-se com a reviravolta de Rooney, num lance duvidoso após suposta falta de Nuno Coelho, apontada pelo quarto árbitro. Rooney não desperdiçou e fez o segundo golo.
Peseiro demorou a reagir e em oito minutos já nada havia a fazer mesmo com as três substituições. Já nos descontos, Hernández apontou o terceiro.

CORREIO DO  MINHO

JotaCC

Desilusão: Sp. Braga perde e complica contas na Champions
Vitamina Alan foi insuficiente

O Sp. Braga complicou as suas contas no Grupo H da Champions, ao perder em casa com o Man. United por 3-1. Alan adiantou os minhotos com um golo de penálti, mas um erro de Beto e o talento de Van Persie, Rooney e Chicharito garantiram a reviravolta inglesa perto do fim.

A história repete-se para a equipa de José Peseiro. E de forma cruel, porque marcou primeiro e chegou a deixar em sentido o poderoso líder da Premier League. Aliás, numa noite marcada por uma quebra de energia, que interrompeu o jogo dez minutos, viu-se um autêntico 'blackout' no meio-campo e no ataque montados de início por Alex Ferguson, claramente afectados pela desinspiração de Anderson e o estilo faz-que-anda--mas-não-anda de Nani.
Quem aproveitou para sobressair na fase cinzenta do United foi o avançado Éder, que rematou ao poste, e Ruben Micael. Quando Alan marcou de penálti (51') e a provar que tem pé quente diante dos ingleses, os minhotos já tinham mostrado que estavam fortes, em busca da fase seguinte.
Tudo mudou após as substituições de Ferguson. Van Persie saltou do banco com fome de golos e não demorou a marcar, aproveitando um 'brinde' de Beto, que se encontrava adiantado. O remate certeiro do ex-Arsenal descreveu um arco antes de furar a baliza e gelou os minhotos. Pouco depois, Rooney marcou de penálti e Chicharito confirmou a reviravolta numa jogada de insistência. Sem espinhas.

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Sp. Braga teve nova oportunidade para ganhar ao United mas voltou a ter lucro zero

A equipa portuguesa esteve a ganhar até ao minuto 80, mas sofreu três golos até ao final do jogo e caiu para o último lugar do Grupo H

O Sp. Braga controlou durante muito tempo as operações frente a um adversário quase apurado e que apareceu em campo com várias alterações — incluindo o primeiro jogo da época para o recuperado Chris Smalling. E o resumo das oportunidades ajuda a contar a história do encontro. Éder, lançado pelo activo Ruben Micael, não estava verdadeiramente enquadrado aos 6' e rematou mal. Depois, foi o madeirense a rematar para fora, algo que repetiu aos 21'. Esse lance precedeu a oportunidade mais clara até o marcador começar a funcionar na segunda metade: Viana cruzou e Éder movimentou-se bem antes de rematar de cabeça ao poste da baliza defendida por De Gea.
Quanto à formação de Alex Ferguson, reservou-se mesmo para os últimos minutos. Pouco depois do recomeço, o árbitro Felix Brych considerou que Jonny Evans cometeu grande penalidade sobre Custódio e Alan não perdoou. O jogo esteve interrompido depois alguns minutos devido a uma falha da iluminação do estádio, mas foi o Braga que voltou a criar perigo quando a acção voltou ao relvado: De Gea defendeu o livre de Nuno André Coelho e a recarga de Micael. Após esses lances, Ferguson lançou Van Persie para a última meia hora e foi o melhor marcador dos ingleses esta época a fazer o empate num lance com culpa para Beto.
O guarda-redes percebeu que a sua saída foi precipitada, tentou corrigir a posição, mas o holandês não perdoou. O golo dos visitantes surgiu aos 80', no seu primeiro lance de perigo. Neste momento, o empate, resultado que o Sp. Braga nunca teve na fase de grupos da Liga dos Campeões, não parecia um mau desfecho, mas até ao final o Braga viveu um pesadelo. O árbitro entendeu que Coelho fez penálti sobre Rooney, que o próprio inglês, ontem mais médio do que avançado, concretizou. Giggs, que tem sozinho mais jogos na fase de grupos e a eliminar da Liga dos Campeões do que todos os atletas do Braga juntos, esteve na origem dos dois golos. E depois Chicharito, nos descontos, castigou ainda mais o Braga.


Em duas semanas, Alan marcou três golos ao Manchester United

O Sporting de Braga esteve bem mais perto do que o resultado indica de acrescentar um adversário poderoso à sua lista de vítimas europeias, mas pagou caro as falhas defensivas e as desconcentrações cometidas na parte final do encontro. O Manchester United marcou nas três verdadeiras oportunidades de que dispôs, ganhou em Braga por 1-3 e apurou-se prematuramente para os "oitavos".
A equipa portuguesa, pelo contrário, caiu para o último lugar do Grupo H, mas está ainda bem dentro da corrida, até porque o resultado do outro jogo, vencido pelo Galatasaray, correu a seu favor. Os homens de José Peseiro têm menos um ponto do que o clube turco e do que o Cluj.
No Estádio Municipal de Braga repetiu-se o que se passou em Old Trafford há duas semanas: o Braga começou melhor e adiantou-se por Alan — que daqui a uns anos poderá contar aos netos que numa época marcou três vezes aos red devils —, mas o United terminou por cima e deu a volta ao marcador. Os "minhotos", apesar de desta vez não terem tido vantagem de dois golos, estiveram provavelmente até mais perto de vencer o jogo do que em Inglaterra.


Beto
Um erro de cálculo do guarda-redes, que até então pouco trabalho tinha tido, ajudou o Manchester United a chegar ao empate.

Alan
Mais do que pelo golo, voltou a destacar-se pela qualidade técnica e pela inteligência do seu jogo.


PUBLICO

JotaCC

Braga deixa fugir triunfo em 10 minutos de pesadelo

Tal como em Manchester, equipa de Peseiro esteve a vencer o milionário United, mas apagou- se após uma falha elétrica

No futebol ao mais alto nível os erros pagam- se caro. Essa é a ilação que o Sp. Braga deve retirar do jogo de ontem, para a Champions, frente ao milionário Manchester United, onde durante 80 minutos esteve, com todo o mérito, a vencer, mas borrou a pintura nos instantes finais, com duas falhas tremendas que fizeram voar três pontos que poderiam ter sido decisivos para a qualificação dos minhotos.
Poderá dizer- se que o futebol é cruel, mas, na verdade, o conjunto de José Peseiro pôs- se a jeito com um desnorte final, em que uma desconcentração de Beto e uma grande penalidade cometida por Nuno André Coelho deitaram tudo a perder.
Mas antes disso, há que realçar 80 minutos em que um Sporting de Braga desinibido e veloz deu uma lição de futebol coletivo a Rooney, Giggs, Nani e companhia.
Numa primeira parte bem conseguida, Rúben Micael e Éder, este último com um cabeceamento ao poste, vulgarizaram um United de futebol rendilhado e inconsequente, que desiludia os dois mil adeptos ingleses nas bancadas da Pedreira e invulgarmente calados durante toda a primeira parte.
O regresso de descanso não poderia ter corrido de melhor forma para os bracarenses, que chegaram, com justiça, à vantagem. Grande penalidade apontada por Alan, depois de um bloqueio sobre Custódio, num golo que a equipa de José Peseiro justificava.
Isto fez soar o despertador entre os pupilos de Alex Ferguson, forçados a resfriar os ânimos com um apagão elétrico no estádio, que provocou uma paragem de 12 minutos na partida.
Restabelecido o jogo, os ingleses instalaram- se no meio campo luso. Os Guerreiros do Minho iam aguentando a pressão final britânica, mas nos dez minutos finais a equipa comprometeu. Beto saiu de forma despropositada da baliza no golo do empate, Nuno André Coelho só conseguiu travar Rooney em falta para grande penalidade e Hernandez, nos descontos, aproveitou a cabeça perdida da defesa local.
Com a derrota, o apuramento para a fase seguinte da Champions complicou, mas a matemática ainda dá esperança aos bracarenses. Estão em último, mas dependem apenas de si próprios para chegar aos oitavos de final, onde já está o Manchester United.


DN

JotaCC

APAGÃO FOI NO FINAL

Minhotos controlaram o jogo durante 80 minutos, mas ao cair do pano acumularam erros penalizadores. O United apurou-se para os oitavos de final, objetivo ao alcance do Braga, agora em duelo com Cluj e Galatasaray

Antes de passar às consequências práticas da receção do Braga ao Manchester United, que apurou os ingleses para os oitavos de final e manteve os guerreiros do Minho num limbo classificativo que os obriga a decidir a qualificação em "match points" com Cluj e Galatasaray, apetecia perguntar se Alex Ferguson, com toda a sua experiência e historial de confrontos com portugueses, aprendeu algumas pérolas da nossa sabedoria popular, como o clássico "até ao lavar dos cestos é vindima"... Em caso afirmativo, poderia pensar-se que Sir Alex, velha raposa do futebol, permitiu ao Braga alimentar a ilusão de que faria a quinta vítima inglesa no AXA – depois de Birmingham, Portsmouth, Arsenal e Liverpool – para depois frustrar o sonho de forma tão cruel como aquele contra-ataque concluído de forma cínica por Van Persie, com Beto fora da baliza, e um penálti cuja demora em assinalar quase o fez desaparecer.
Mas não foi este o caso: o treinador escocês trocou a sobranceria de há duas semanas, quando deixou no banco titulares como Evra e Ferdinand, por respeito pelo Braga. Ao ponto de atribuir a estrelas como Giggs e Rooney funções de peões da sua estratégia – o primeiro a trinco para policiar um hiperativo e hiper-participativo Rúben Micael, o segundo a interior-esquerdo para ajudar a travar o perigo representado por Alan.
A prudência dos red devils tinha afinal razão de ser. O primeiro tempo terminou a zero, mas só porque o poste direito substituiu De Gea aos 22 minutos, quando Éder, deixando de lado vírgulas, mergulhou sem reticências a uma bola teleguiada por Hugo Viana para a área. Esse foi o ponto alto dos primeiros 45 minutos, nos quais uma inocente cabeçada de Evans para as mãos de Beto foi o único vestígio de remate da equipa inglesa, contra um punhado de boas ocasiões dos minhotos.
A consistência pedida por Peseiro na véspera ganhou asas com o golo de Alan – outra vez ele! E nem o apagão três minutos depois, que ameaça tornar-se um clássico no AXA e interrompeu o jogo uma dúzia de minutos, arrefeceu o rigor defensivo e o carácter felino dos contra-golpes arsenalistas. A história do jogo só começou a mudar quando Ferguson chamou a cavalaria: Van Persie rendeu Welbeck e foi colocar-se entre linhas, numa terra de ninguém, zona idêntica àquela em que se terá visto Beto quando saiu da baliza a destempo e convidou o holandês a empatar.
O fantasma da reviravolta, como em Old Trafford, começou a pairar e ganhou contornos reais quando Rooney, uma sombra o jogo todo, resolveu aparecer: antecipou-se à concorrência e conquistou uma falta na área, de Nuno André Coelho, que ele próprio converteu. O 2-1 devolveu o Braga à fria realidade e ainda houve tempo para mais um erro, de Douglão, a originar o 3-1, castigo duplamente pesado – para o central e para uma equipa à qual falta ainda a capacidade para decidir onde e quando se decidem confrontos com grandes da Europa. Nem que seja para tirar a Ferguson aquele ar enigmático de quem conhece provérbios portugueses...


Micael rolou da Pedreira

Douglão 4 Um passe brilhante a isolar Éder pela direita logo no começo do jogo, mas ficou muito marcado pelo terceiro golo dos red devils.

Elderson 6 Uma agradável surpresa pela raça a defender. Com bom sentido posicional e excelente tempo de corte, chegou e s obrou para Nani. Foi um apoio precioso para Rúben Amorim.

Custódio 6 Talhado para grandes noites europeias , desdobrou- se bem na missão de aspirar os ataques contrários e de tricotar lances com Viana, Micael, entre outros. Arrancou o penálti que chegou a embalar o sonho arsenalista.

Hugo Viana 6 Diferente para melhor pelo trabalho defensivo, foi perfumando o relvado de bons lances, com uma precisão rara. De bola colada ao pé esquerdo e cabeça levantada, chegou a encantar e o cruzamento para Éder, que, num desvio de cabeça, acertou na base do poste, foi só um desses momentos.

Alan 6 Em dois jogos contra o Manchester, três golos. Não está ao alcance de qualquer um e pouco interessa se o terceiro aconteceu de penálti. À parte disto, o extremo foi um dos que mais desgastaram a def esa contrária, através de cruzamentos bem medidos e de alguns remates.

Rúben Amorim 5 Travou um duelo interessante com Valencia, mordendo, naturalmente, menos do que seria de esperar no ataque.

Éder 6 Cheio de garra e habilidade, até rodeado por três defesas, como se viu, é capaz de descobrir um "buraco" para servir os companheiros. O momento mais espetacular do jogo teve a sua marca: no seguimento de um cruzamento de Hugo Viana, mergulha para desviar de cabeç a, acer t ando na base do poste. Antes, já tinha tentado o golo num remate de ângulo apertado, paralelo à linha de golo.

Zé Luís Pouco tempo em campo.

Hélder Barbosa 3 Tentou meter velocidade, sem êxito.

Mossoró 3 Quando entrou, o jogo havia tomado outra direção.


Ruben Micael 8Fere de diferentes ângulos e feitios

Perseguido por Giggs para todo o lado, o madeirense deve constar nos apontamentos de Sir Alex Ferguson como sendo o principal perigo do Braga. Em ação, Micael deu-lhe toda a razão, justificando com um dinamismo incrível a marcação especial de um dos jogadores mais emblemáticos dos Manchester United, contando até com a ajuda de Rooney. De pé a fundo no acelerador e sempre imprevisível nas suas ações, aproximou-se por três vezes do golo; primeiro num remate colocado (16'), depois num disparo, de primeira, após cruzamento de Alan (21'); por fim, numa recarga a uma defesa de De Gea.


QUEBRA DE ENERGIA PROVOCA LONGA INTERRUPÇÃO

Uma falha na iluminação artificial na bancada poente do Estádio AXA provocou uma interrupção de 12 minutos na segunda parte. O apagão deu-se aos 52' e levou o árbitro alemão, Felix Brych, a parar imediatamente o jogo, com os jogadores a vestirem os impermeáveis e a recolherem ao túnel de acesso aos balneários. Quando as condições de visibilidade foram restabelecidas por completo, a partida foi reatada, mas, por este motivo, foi a última a chegar ao fim no segundo dia da quarta jornada da fase de grupos da Champions. O episódio lembrou o Braga-Benfica (dia 6 de novembro de 2011) da temporada passada, também sujeito a apagão.



"É mais uma lição mas não merecíamos"

"Era impensável sofrer um golo naquela situação,mas os erros são de todos

A derrota pôs o Braga a fazer contas, mas, apesar dos erros que também apontou, José Peseiro viu "uma grande exibição, mais completa do que a de Old Trafford". O treinador lamenta uma derrota que a equipa "não merecia" e que fez por evitar, porque "teve o jogo controlado, com jogadas para fazer o 2-0", disse. E detalhou: "Houve momentos, na segunda parte, em que podíamos ter definido melhor e chegar ao segundo golo. O Manchester abriu espaços, mas nem sempre fizemos correr o passe como devíamos e as demarcações não saíam como gostaríamos. Foi pena não termos marcado o segundo golo, pois, a ganhar por 2-0, poderíamos ter gerido melhor o jogo."
O horizonte ficou, porém, cinzento quando o Braga "foi penalizado ao sofrer um golo daquela maneira [no empate]". "Pelo que fizemos, o resultado é injusto", sublinhou.
José Peseiro considerou que "até aos 80' não houve uma oportunidade criada pelo Manchester United". O golo do empate surgiu num lance em que o treinador não aponta o dedo ao guarda-redes Beto. "Não o faço; os erros são de todos. Era bom que não acontecessem. A responsabilidade é sempre do treinador, que tem de fazer com que os erros não aconteçam. Mas era impensável sofrer o golo naquela situação", lamentou-se. "Há sempre erros nos golos; infelizmente, aconteceram connosco mais uma vez. É uma pena. É triste para os meus jogadores. Não merecíamos. Merecíamos passar, mas um jogo também se define com erros. E errámos outra vez", apontou.
Pondo os erros de parte, José Peseiro extraiu o melhor do Braga. "Jogámos no limite das forças, da entrega e da qualidade", enalteceu, reconhecendo, por outro lado, que ficou a lição. "Com este tipo de equipas qualquer erro que se possa cometer deixa-nos sempre expostos; depois, eles têm eficácia: em poucas oportunidades fizeram golos. É mais uma lição, mas já tínhamos aprendido que queríamos vencer hoje [ontem] o jogo. Por isso, acho que não merecíamos este resultado", destacou, sentindo ter uma equipa "com capacidade para jogar contra qualquer Manchester..."
O último lugar no Grupo não elimina, contudo, as aspirações do Braga. "Depender de nós é importante e acredito que estaremos nos oitavos de final. "Se ganharmos os dois jogos somos apurados mesmo que o Manchester United perca um desses jogos – e não creio que o Manchester facilite", comentou o treinador dos bracarenses. O objetivo, agora, segundo resumiu, "recuperar a equipa animicamente." O sonho da Champions segue dentro de momentos.



UM JOGO DA LIGA EUROPA?

A entrada das três equipas em campo ficou marcada por um equívoco que roçou o caricato. Em vez do emblemático hino da Liga dos Campeões, a instalação sonora do Estádio AXA passou o da Liga Europa. O ambiente sonoro causou estranheza e o lapso só foi emendado quando os protagonistas já estavam virados para a bancada.


INÍCIO SEM BETO NA BALIZA

O Braga correu o risco de sofrer um golo no primeiro ataque do Manchester United porque Beto não estava na baliza. O guarda-redes não terá ouvido o apito inicial e, por isso, já depois de Rúben Micael ter perdido a bola, ainda estava de costas para o jogo, na meia lua, quando Chicharito conduzia um perigoso contra-ataque no lado direito.


Confusão com Rooney numa zona privada

No final do jogo, numa zona de acesso privado e reservada aos jogadores do Manchester, onde supostamente só deveriam estar pessoas autorizadas, um adepto conseguiu driblar as atenções e chegar junto de Rooney, aparentemente só com a intenção de tirar uma foto com o avançado inglês. Mas Rooney não terá gostado da proximidade e gerou-se um momento de confusão e burburinho.


Presidente da FPF torceu ao lado de Salvador

A Federação Portuguesa de Futebol fez-se representar no Estádio AXA ao mais alto nível, através do presidente Fernando Gomes e do vice-presidente Hermínio Loureiro. O dirigente federativo foi um dos convidados de honra presentes na bancada VIP, tendo assistido ao duelo entre os arsenalistas e os red devils sentado ao lado do presidente do Braga, vibrando intensamente ao lado do jogo. À tarde, Fernando Gomes e Hermínio Loureiro presidiram a uma reunião da FPF realizada na sede da Associação de Futebol de Braga.


Empresário de Salino em Portugal para negociar

O processo de renovação de Leandro Salino poderá avançar já nos próximos dias se o Braga aceitar as condições apresentadas pelo seu representante Felipe Fortuna. O empresário brasileiro chegou ontem a Portugal na esperança de se reunir em breve com o presidente António Salvador, mas só marcou viagem de regresso para o Brasil para o dia 17, pois tem a perfeita noção de que não é fácil negociar com o dirigente arsenalista. Em fim de contrato, Salino chegou a ser sondado por clubes franceses no verão passado..


"Tentei antecipar-me mas prejudiquei a equipa"

Guarda-redes falhou no lance do empate e assumiu culpas

Beto estava conformado com o resultado diante do Manchester United, embora tenha demonstrado, como se compreende, um sentimento de desilusão. "Mais uma vez, estivemos muito perto mas não chegou", confessou o guarda-redes internacional português. "Gerimos, controlamos: "A partir do 1-1, a nossa equipa ressentiu-se e parece-me que o árbitro errou na grande penalidade assinalada contra nós", considerou.
O lance do golo de Van Persie, que tinha entrado sensivelmente um quarto de hora antes, permitiu aos ingleses empatar e Beto explicou-o assim: "Foi uma jogada muito rápida e tentei ganhar na antecipação, mas, quando percebi que não o ia conseguir, já não fui a tempo de recuperar a posição. A minha tentativa de ajudar foi prejudicial para mim e para a equipa."
Beto defendeu que foi pena não ter sido atingido o objetivo de ganhar, a exemplo do que tinha acontecido há duas semanas em Manchester. "Fica um amargo de boca, porque enfrentámos cara a cara um dos colossos do futebol mundial e sentimos que era possível vencer o jogo. Saímos de cabeça erguida." "Jogámos muito bem até aos 75/80 minutos. Contra uma equipa como o Manchester não podemos errar. Aí, somos todos culpados. Dormimos um pouco no fim. É passado, não tem como voltar atrás. Ganhando dois jogos, passamos
"Estávamos melhor no jogo,o lance do penálti foi decisivo. São coisas que acontecem, o Manchester ganhou ânimo com o golo do empate. Ainda temos hipótese, vamos tentar vencer os dois jogos para passar à próxima fase "Cometemos erros que não podíamos cometer. O jogo nunca está controlado contra estas equipas, mas fizemos um boa exibição. Futebol tem destas coisas e quem não faz, leva. Há que levantar a cabeça. Está tudo em aberto. "Gostava que o Braga nos acompanhasse nos oitavos de final. O Braga fez um grande jogo e teve mais posse de bola, mais oportunidades do que nós. O futebol é isso, quem não põe a bola para dentro acaba por perder o jogo.
Rúben Micael reconheceu que a ponta final da partida foi dramática e fatal para o Braga, que não teve argumentos para travar a reação do Manchester United. "Entrámos muito bem no jogo. Na primeira parte, eles tiveram mais posse de bola e nós tivemos mais oportunidades de golo. Na segunda parte, voltámos a entrar bem, marcámos um golo, mas, infelizmente, nos últimos 10 minutos, cometemos erros que, contra uma equipa destas, são fatais", referiu o médio, elogiando o adversário. "Foi pena não termos feito golo nas saídas para o contra-ataque, mas o Manchester joga assim em qualquer lado, para ganhar."
Micael tratou de ilibar Beto por ter consentido o golo do empate apontado por Van Persie. "O Beto não teve culpa. Somos todos culpados. Deixámos o Manchester sair de trás, com a bola controlada, e o Beto tentou sair. Se agarrasse a bola, todos lhe bateriam palmas. Não há que culpar ninguém." Para o médio, as contas não estão fechadas. "Temos três pontos, enquanto as outras duas equipas somam quatro. Ainda vamos jogar contra eles, pel o que dependemos de nós", finalizou .


MINHOTOS AINDA DEPENDEM DE SI PRÓPRIOS

A queda do Braga para o último lugar do Grupo H é uma aparente contradição que não abala o que verdadeiramente interessa: os minhotos continuam a depender de si próprios para se apurarem. A vitória do Galatasaray na Roménia ajudou e um cenário de duas vitórias arsenalistas nas duas últimas jornadas significa a presença nos oitavos, quaisquer que sejam os resultados nos outros jogos. Com três pontos, o Braga tem de vencer no terreno do Cluj e na receção ao Galatasaray, adversários que somam quatro pontos.


O JOGO

JotaCC

FUTEBOL OUTRA VEZ INJUSTO E SEM MORAL

Minhotos estiveram novamente a ganhar, mas permitiram a reviravolta nos minutos finais
Entrada de Van Persie decidiu o jogo a favor da equipa inglesa


O Braga teve o United nas cordas, mas voltou a perder (1-3). Foi uma derrota inglória, ao cabo de uma exibição quase perfeita da equipa minhota. Doeu, mas há mais Champions para resgatar a moral da bola. Emtrês fatídicos minutos, o Braga deixou escapar aquela que seria a mais célebre vitória para os anais do clube. Afinal, cá, como lá, há duas s e manas, e m Old Trafford, onde a equipa minhota até deixou escapar uma vantagem de dois golos (perdeu 3-2).
Desta vez, o triunfo esteve mais perto de acontecer, porque o Braga j ogou muito e bem e porque o Manchester United andou quase todo a ver jogar, sem revelar qualquer centelha que lhe permitisse dar a volta ao jogo.
O golo de Alan, na cobrança de um penálti (49 m) era a expressão mínima da clara superioridade do Braga. Para trás tinha já ficado uma série de ataques venenosos, um deles com um remate de Éder ao poste da baliza de De Gea. Chegou a ser extasiante ver a personalidade da equipa minhota, que quase reduziu o poderoso adversário a um grupo vulgar. O meio-campo e a defesa dos "red devils" viram-se frequentemente às aranhas com o belo jogo, geométrico, de Viana, de Alan, de Micael e de Éder. Foi um regalo ver jogar o Braga.
Em 80 minutos de jogo, o gigante inglês foi completamente atado e não foi capaz de produzir um único lance de ataque com perigo para a baliza de Beto. Até que entrou em campo esse diabo de Van Persie. Só o anúncio da chegada do goleador holandês fez percorrer um calafrio na espinha da "pedreira". Consciência trágica?
Certo é que, momentos depois, do nada, o mesmo Van Persie fez o golo do empate. Um passe de Ryan Giggs apanhou o holandês, Beto saiu tarde da baliza, hesitou, ficou a meio caminho e levou com a bola no fundo das redes. Uma injustiça, se é que há disso na bola. Um rude golpe para o Braga, que entrou em desatino.
De repente, tudo mudou. O Braga descontrolou- se e o United aproveitou. Wayne Rooney fez fita na área, no penálti "clássico" do guarda-redes. O árbitro até deixava passar, mas um dos assistentes de baliza, essas figuras platinescas que tantas vezes fazem de meras jarras, indicou a falta. O mesmo Rooney converteu o castigo e deu a cambalhota ao marcador (12). Uma grande injustiça!
Os deuses da bola não quiseram nada com os Guerreiros do Minho e a matreirice do Manchester United fez o resto. O terceiro golo dos "red devils", da autoria do mexicano Javier "Chicharito" Hernández, já nos suspiros do encontro, foi só o golpe final numa equipa galharda, fintada pelo destino, mas que continua a poder chegar ao oitavos de final.


"Tivemos ocasiões para chegar ao 2-0..."

A EXEMPLO do que aconteceu há duas semanas em Inglaterra, José Peseiro não ficou convencido com a vitória do Manchester United. O treinador do Braga considera que a exibição dos arsenalistas justificava, de novo, um desfecho bem diferente.
"Fizemos outra vez um grande jogo, talvez mais completo do que o de Old Trafford. Merecíamos outro resultado, mas infelizmente cometemos erros. Não se pode errar contra equipas como esta porque eles não perdoam. Tiveram uma eficácia notável no ataque, pois fizeram golos em todas as oportunidades", afirmou Peseiro, insatisfeito pelo facto de a equipa bracarense ter falhado no último passe quando já estava em vantagem no marcador: "Na segunda parte, podíamos ter definido melhor algumas jogadas. Não conseguimos chegar ao segundo golo e tivemos várias ocasiões para o fazer".
Apesar da derrota de ontem, a terceira em quatro jogos no Grupo H, o técnico arsenalista entende que a qualificação para os oitavos continua totalmente em aberto. "Só dependemos de nós, pois basta-nos ganhar os dois próximos jogos do grupo, diante do Cluje do Galatasaray. Acredito que o iremos conseguir e que estaremos na fase seguinte da Champions", referiu.


Bracarenses continuam a ter a passagem aos oitavos nas mãos

O BRAGA averbou terceira derrota em quatro jogos na fase de grupos da Champions de 2012/13 e, com a vitória de ontem do Galatasaray sobre o Cluj, a turma minhota desceu ao quatro e último lugar do Grupo H. No entanto, a equipa de José Peseiro continua a não depender de terceiros para chegar aos oitavos de final.

Um triunfo na Roménia, no dia 20 deste mês, seguida de outro em casa, a 5 de dezembro, sobre o Galatasaray, chegam para garantir uma inédita qualificação dos arsenalistas. Nesse cenário, o Braga totalizaria nove pontos e ficaria em segundo lugar. À partida, até quatro pontos poderão ser suficientes, porque os restantes concorrentes à vice-liderança ainda vão defrontar o invicto Manchester United...


Pinto da Costa presente

António José Seguro, secretário-geral do PS, assistiu ao jogo, ao lado dos colegas de partido Mesquita Machado e Carlos Zorrinho. António Sal vador teve a companhia de Pinto da Costa, presidente do F. C. Porto, e do empresário Jorge Mendes, que esteve acompanhado pelo dono da McLaren. Joaquim Oliveira e Rolando Oliveira, da Controlinveste, também estiveram presentes.


Luz falhou na 2.ª parte
Na segunda parte, pouco depois do Braga fazer o 1-0, houve uma quebra parcial de eletricidade. O jogo esteve interrompido durante cerca de 12 minutos.


Nani aplaudido
Nani jogou de início, mas saiu lesionado, no último quarto de hora, e teve direito a muitos aplausos dos adeptos bracarenses. Contudo, o internacional português deixou o relvado sem agradecer à plateia minhota.


Salino em negociações
O empresário Felipe Fortuna, que representa Salino, chegou ontem a Portugal para tratar da renovação do defesa brasileiro. O contrato do lateral com o Braga termina em junho de 2013.

JN

JotaCC

A paixão de Iva Domingues pelo Sp. Braga

Iva Domingues, apresentadora da TVI, confia no "seu" Sporting de Braga para a deslocação deste domingo a Alvalade, frente ao Sporting, da nona jornada da Liga portuguesa de futebol.

Iva Domingues é natural da cidade de Braga, sócia dos minhotos desde os cinco anos e sofre, verdadeiramente, pelo clube do coração. Sempre que pode, a apresentadora de televisão da TVI vê o Sporting de Braga jogar, ao vivo e em vários estádios, inclusivamente. Iva Domingues, que acredita, um dia, num Sporting de Braga campeão nacional de futebol, aposta num triunfo da sua equipa no Estádio José Alvalade, Lisboa, diante do Sporting, já este domingo. Reconhece, no entanto, que este será um desafio "muito difícil".
Já no que diz respeito aos encontros, igualmente da nona jornada da Liga portuguesa de futebol, FC Porto-Académica de Coimbra e, também, Rio Ave-Benfica, que se realizarão, ambos, este domingo, dia 11 de novembro de 2012, Iva Domingues vaticina as vitórias de dragões (2-1) e encarnados (2-0 ou 1-0), respetivamente.

DN

brigada da relote


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Bruno3429

Dois jogadores visitam escola
Por Pascoal Sousa

Dois jogadores do SC Braga vão esta tarde visitar a Escola EB1 de Lage, em Vila Verde, no âmbito da campanha de angariação de sócios. Os estudantes daquele estabelecimento de ensino vão pode confraternizar e solicitar autógrafos aos craques.

Depois da derrota frente ao Man. United, o plantel regressou esta manhã ao trabalho, projetando a partida de domingo, em Alvalade, frente ao Sporting. A principal baixa no conjunto de Peseiro é Custódio, que cumpre castigo, falhando pela primeira vez um jogo da Liga Zon Sagres, prova na qual é totalista. Por via desta ausência, o brasileiro Mauro, da equipa B, continuará a trabalhar com o grupo principal e deve mesmo ser chamado à convocatória.

Paulo Vinícius e Paulo César continuam entregues ao departamento médico arsenalista.

A Bola

brigada da relote

Rúben Ferreira concentrado apenas no Marítimo

Rúben Ferreira declarou ontem que a pré-convocatória para a Seleção Nacional e o interesse do SC Braga não o desconcentram.

«Estou focado na equipa, quero ajudá-la a ganhar. Estou a aprender e sei que vou crescer. Nesta fase espero poder evoluir cada vez mais. No futuro logo se verá onde poderei chegar», afirmou o lateral-esquerdo, esclarecendo que o grupo já ultrapassou o trauma do Dragão:

— Passou, é passado. Sabemos o que queremos fazer aqui e temos a consciência tranquila. Temos noção de que será um jogo difícil, mas com força, querer e vontade acredito que poderemos conquistar os três pontos.

«SC Braga é um dos três grandes ao lado do FC Porto e Benfica» – Hélder Barbosa

O extremo Hélder Barbosa defendeu que o SC Braga é agora o terceiro grande do futebol português e que vão a Alvalade para vencer o Sporting e conquistar os três pontos.

«Vamos Alvalade para ganhar. Sabemos que fase má que atravessa não vai durar para sempre e espero um Sporting forte, mas cabe-nos complicar a vida deles e trazer os três pontos para casa», afirmou Hélder Barbosa.

O extremo do SC Braga considera que a sua equipa já superou o adversário: «A classificação e os jogos que temos feito demonstra que nesta altura o Braga é o melhor. É um dos três grandes ao lado do FC Porto e Benfica».

No que diz respeito à derrota frente ao Manchester United: «É complicado porque estávamos quase a fazer a história mas nada está acabado e temos ambição de passar a próxima ronda da Champions. Este resultado não nos vai afetar porque o grupo está unido e confiante. O resultado foi mais devido aos error que cometemos e a esse nível adversários com aquela qualidade aproveitam».

ABOLA

JotaCC

Falta experiência internacional ao SC Braga, reconhece Barroso
Mário Aleixo

Falta experiência ao SC Braga nas competições europeias, admitiu em declarações à Antena 1, o antigo capitão da equipa "arsenalista", Barroso, a propósito do desaire sofrido ontem pela equipa frente ao Manchester United nos minutos finais do encontro, a contar para a Liga dos Campeões.
Na análise ao jogo o ex-futebolista reconhece que a equipa devia ter congelado a bola nos últimos minutos de forma a tirar a iniciativa aos ingleses. "Os erros pagam-se caros", realçou o antigo jogador que, apesar da derrota de ontem (1-3) frente ao Man. United nos últimos minutos de jogo, admite que a equipa minhota merece passar esta fase de grupos.

Barroso perfilha a opinião de que ao SC Braga ainda falta experiência nos jogos da Champions e a propósito afirma: "O SC Braga já está mais habituado a jogar nas provas europeias mas ainda não está completamente adaptado à Liga dos Campeões e a prova disso são os erros que se cometem. Com a experiência de outra equipa se calhar não perdia este jogo".

O antigo jogador ao abordar o desafio do campeonato do próximo fim-de-semana com o Sporting afirma: "O SC Braga está bem e não é o jogo com o Manchester que o vai desanimar. Vão fazer tudo para ganhar. O Sporting não está tão bem mas a qualquer momento pode reagir e fazer um bom resultado. É um jogo grande onde a motivação dos jogadores é alta".

RTP

JotaCC

Barcelona complica contas do Benfica; SC Braga morre na praia novamente

Águias cumpriram a sua missão na Luz, ao baterem o Spartak por duas bolas a zero. Vitória do Celtic sobre o Barcelona complica, e muito, as contas para a próxima fase. Braga volta a cair frente ao United nos momentos finais.

Após o FC Porto ter carimbado a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões, esta quarta-feira foi a vez de Benfica e SC Braga tentarem dar mais um passo rumo à próxima fase.

Benfica-Spartak de Moscovo
Na Luz, com Matic castigado, Jorge Jesus acabou por dar a titularidade a André Almeida no meio campo. Na frente de ataque, Cardozo ficou no banco, Rodrigo e Lima foram os escolhidos.

No entanto, seria o 'Tacuara' a brilhar, num jogo em que nem parecia o ponta de lança alto de lento a que os adeptos estão habituados.

Golos só no segundo tempo, ambos por Óscar Cardozo, entrado ao intervalo para o lugar de Rodrigo. Primeiro aos 55, depois aos 69. O avançado paraguaio até podia ter conseguido o hat-trick, caso tivesse convertido a grande penalidade que dispôs, conseguida por si mesmo e que culminou com a expulsão de Pareja.

O Benfica cumpre mas pode já ter 'acordado' tarde. Em Glasgow, o Celtic venceu o Barcelona (2-1) e está na mesma a três pontos dos encarnados. Na próxima jornada, o Benfica tem obrigatoriamente de vencer os escoceses em casa. O grande problema vem depois. Caso vença esse jogo, ambas as equipas ficam com sete pontos. Na última jornada, o Celtic recebe em casa o Spartak, enquanto que as águias vão ao Camp Nou.

SC Braga-Manchester United
No Estádio AXA, o mesmo filme da jornada anterior. O Braga a vencer, mas a deixar fugir os três pontos no final do jogo.

Os 'arsenalistas' foram em praticamente todo o encontro superiores aos 'Red Devils'. Alan, de grande penalidade, colocou os da casa na frente, à passagem do minuto 49. Depois, uma série de erros na defensiva bracarense acabariam por ser fatais para os homens de José Peseiro. Em apenas 12 minutos, O United coloca o resultado em três a um. Van Persie, Rooney e depois Chicharito, fizeram os adeptos recordar a partida de Old Trafford.

Com esta derrota, o SC Braga cai para o último lugar do Grupo H, mas a qualificação para os 'oitavos', teoricamente, está ainda bem ao alcance. Na próxima jornada, a formação de José Peseiro visita o Cluj, segundo classificado. Depois recebe o Galatasaray, na mesma altura em que os romenos visitam Old Trafford.

PT JORNAL

brigada da relote

António Salvador em entrevista em A BOLA TV

António Salvador, presidente do Conselho de Administração do SC Braga, estará esta noite, a partir das 20.25 horas, em A BOLA TV, para abordar o passado, presente e o futuro do clube minhoto.

À beira de celebrar dez anos de gestão, o que acontecerá em fevereiro de 2013, António Salvador é o grande responsável pelo crescimento do SC Braga, que no seu consulado conheceu a maior ascensão da sua história. Nos planos financeiro e sobretudo desportivo, acumulando sucessos e atingindo um patamar que outrora parecia impossível.

A Salvador faltará apenas um título para coroar a sua gestão.

A não perder, portanto, a grande entrevista a António Salvador, conduzida pelos jornalistas Vítor Serpa, diretor geral de A BOLA TV e do jornal A BOLA, e Fernando Guerra, diretor adjunto do jornal A BOLA.

ABOLA

JotaCC

Sporting de Braga está entre os "três grandes" diz Hélder Barbosa

O extremo Hélder Barbosa disse hoje que o Sporting de Braga está entre os "três grandes" do futebol português, com FC Porto e Benfica, e que a equipa só pensa em vencer o Sporting, no domingo, em Alvalade.
Depois da jornada europeia de quarta-feira (derrota caseira com o Manchester  United por 3-1 na Liga dos Campeões), os bracarenses deslocam-se a Alvalade,  na nona jornada da I Liga, para defrontar o Sporting, adversário que o jogador  não inclui, atualmente, na histórica designação dos "três grandes" do futebol  nacional.   
   
Pelo contrário, pelo lugar que ocupa na tabela classificativa e pelo que tem vindo a demonstrar ultimamente, é o Sporting de Braga que "está,  neste momento, entre os 'três grandes', juntamente com FC Porto e Benfica",  defendeu Hélder Barbosa, que mostrou grande ambição para o jogo com os "leões". 
"O que passa pela nossa cabeça é vencer em Alvalade. Sabemos que é uma  grande equipa e que vai ser um jogo muito difícil, mas vamos lá para ganhar",  assegurou, à margem de mais uma visita de uma delegação do clube a uma escola  (EB1 da Laje, no concelho vizinho de Vila Verde).   
   
O facto de o Sporting estar a atravessar uma grave crise de resultados  (é apenas 13., com menos 10 pontos do que os minhotos, terceiros classificados)  não significa menos dificuldades para Hélder Barbosa.   
   
"A má fase não vai durar para sempre e não esperamos facilidades por  parte deles. Estamos à espera de um Sporting forte, que quer reagir e compete-nos  complicar a vida ao Sporting e ir lá vencer", disse.   
   
Para o jogador de 25 anos, a derrota na Liga dos Campeões com o Manchester  United, na quarta-feira, foi uma "deceção ainda maior" porque o Braga esteve  a vencer até perto do final, mas garantiu que "não vai abalar as ambições  da equipa". "Ao cometermos erros com equipas deste nível acabamos por nos prejudicar,  porque elas, com o nível e qualidade que têm, aproveitam. Estávamos à espera  de dificuldades, mas o facto de estarmos a vencer fez com que acreditássemos  ainda mais que seria possível vencer e, por isso, a deceção acabou por ser  ainda maior. Sabíamos que era possível, mas acabámos por falhar em momentos  decisivos", lamentou.   
   
Presente no evento esteve também o médio Mauro, da equipa B, mas que  ultimamente tem sido convocado por José Peseiro para a equipa principal,  situação que pode repetir-se nesta jornada, dado o impedimento de Custódio  (castigado).   
   
O jogador brasileiro, de 22 anos, que na época passada jogava no Gil Vicente, disse ambicionar "chegar o mais rápido possível à equipa principal  e jogar na 'Champions'".Os maus resultados da equipa secundária (ainda não venceu na II Liga  e é penúltima classificada com os mesmos pontos do último, o Freamunde)  "são coisas que acontecem no futebol, mas a equipa está a trabalhar forte  para dar a volta à situação".   

RTP

Bruno3429

«Somos a terceira força desportiva de Portugal» - António Salvador
Por Redação

António Salvador está convicto que, ao contrário do que acontecia num passado recente, os jogadores que representam o SC Braga na atualidade não encaram o clube como uma rampa de lançamento para voos mais altos.

«Antes, os jogadores vinham para o SC Braga para se valorizarem. Hoje, tenho dúvidas que queiram sair», afirma o presidente do emblema minhoto, em entrevista concedida a A BOLA TV, exemplificando com o caso de Éder: «Ele tem dito que quer ficar e conquistar títulos pelo SC Braga. Já está num grande clube e instituição».

«O SC Braga hoje joga como uma equipa grande, o que não acontecia no passado. Nos últimos 3/4 anos, o SC Braga tornou-se na terceira força desportiva em Portugal. Não é o terceiro clube, porque os clubes fazem-se da sua história», observa, acrescentando: «Qualquer treinador que vá para o FC Porto arrisca-se a ser campeão. No SC Braga, os jogadores e os treinadores arriscam-se a ser valorizados».

Perto de completar uma década na presidência do emblema minhoto – em fevereiro de 2013 -, realça António Salvador que «o SC Braga é, hoje, o que tem de ser no futuro: estável desportiva e financeiramente». «É um clube admirado em Portugal pela forma como joga, cumpre as suas obrigações e se dá com todos os clubes», enaltece.

«Foi preciso muita personalidade, entrega, dedicação e profissionalismo. Vim para o SC Braga com a missão de devolver a credibilidade desportiva e financeira a esta grande instituição», sublinha o dirigente, congratulando-se: «O SC Braga é uma máquina em funcionamento. Basta um simples olhar para saber o que é preciso fazer ou o que está mal».


«Rúben Micael é uma exceção neste clube» - António Salvador
Por Redação

António Salvador diz que o investimento feito em Rúben Micael, no início da época, foi uma exceção à regra na política de contratações do SC Braga.

«Rúben Micael é uma exceção neste clube, foi uma contratação que se proporcionou relacionada com o Pizzi. Jamais o SC Braga pode contratar jogadores por dois ou três milhões de euros. Temos grandes jogadores no meio campo mas o Rúben era o jogador que faltava», justifica o presidente do clube bracarense, em entrevista a A BOLA TV.

De resto, realça António Salvador que o SC Braga é, sobretudo, um clube vocacionado para potenciar jogadores, visando a realização de mais-valias em futuras transferências.

«Sem vendas o SC Braga jamais conseguiria estar neste patamar. Precisamos de ter equilíbrio de receitas extraordinárias todos os anos, fazem parte da atividade do clube. O SC Braga tem de vender todos os anos, o que implica um esforço muito maior comparativamente aos clubes com equipas estáveis», observa, juntando com alguma ironia: «Costumo dizer que não compro jogadores, só vendo. Infelizmente, às vezes temos de gastar».

António Salvador diz ainda que «o orçamento global de 17 milhões de euros para esta época, incluindo a equipa B, é o limite» do SC Braga.

«Se for preciso baixar nos próximos dois anos, fá-lo-emos. Os Campeonatos não são disputados por orçamentos, mas por 22 jogadores dentro do campo. Se assim não fosse não teríamos ganho a tantos clubes por essa Europa fora», atira.

A Bola