NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 04/11

[Bruno3429]

'Guerreiros' cortam o pio ao Galo
Paulo Machado

Dérbi macio, com o triunfo a sorrir ao Sporting de Braga, num jogo em que o Galo de Barcelos ainda chegou a levantar a crista. O Braga foi mais eficaz, selando o triunfo com golos de Zé Luís, Alan e Hugo Viana.
O Gil Vicente não se revelou uma presa fácil, criando alguns calafrios para a defesa bracarense. Face a ausência de Paulo Vinícius (lesionado) a dupla de centrais foi composta por Nuno Coelho e Douglão, este último recentemente recuperado de uma lesão, sendo notório algumas fragilidades no plano defensivo, perante as dificuldades em deter as transições rápidas da turma de Paulo Alves. Neste particular, Pio foi o jogador em destaque. Foi aliás o protagonista dos primeiros lances de registo neste dérbi minhoto. Aos 9 minutos numa iniciativa individual surgiu isolado perante Beto, mas o guarda-redes do Braga efectuou uma soberba defesa. Logo a seguir, foi Luís Carlos quem rompeu pela esquerda e solicitou Pio, que apenas falhou na finalização.

O Braga, como é habitual, pautou o domínio do jogo com as linha s mais subidas, e acabou por chegar ao golo, aos 17 minutos, por Zé Luís, na sequência de uma rápida investida, com tempo para sentar ainda Adriano Facchini. Foi uma aposta ganha de Peseiro, ao lançar o jovem avançado neste jogo, poupando Éder para o encontro da Liga dos Campeões. Mas a cabeça dos 'guerreiros' do Minho parecia estar noutro jogo...
Mérito ainda ao clube de Barcelos que nunca baixou os braços. Ainda antes do intervalo Paulo Alves efectuou a primeira substituição, ao lançar Yero em campo. O Braga manteve a expectativa, e o Gil Vicente carregou. Beto viu uma bola a bater no poste e, aos 54 minutos, Yero fez o golo do empate.

E, depois, foi a vez de Rui Silva (o árbitro) mostrar que também erra... Primeiro, deixou passar em claro uma grande penalidade por derrube de Facchini sobre Rúben Micael. A seguir, assinala uma falta duvidosa de Halisson sobre Zé Luís. Na conversão do castigo máximo, Alan colocou novamente o Sp. Braga em vantagem. Hugo Viana fechou a contagem na recta final

Correio do Minho

[Bruno3429]

Zé Luís: «Estou pronto para continuar a marcar»
FOI APOSTA INESPERADA E CUMPRIU NA POSIÇÃO DE ÉDER

José Peseiro surpreendeu ao lançar Zé Luís no eixo do ataque, prescindindo de Éder pela primeira vez desde a saída de Lima no fecho do mercado. Uma medida de risco a pensar na receção ao Man. United, mas que foi bem sucedida pela resposta de alto nível do cabo-verdiano.

"Tenho andado a fazer o meu trabalho. O golo que marquei não teve um sentimento especial por ter jogado no Gil Vicente há duas épocas. Vou pensar jogo a jogo. Estou pronto para ter mais oportunidades e continuar a marcar, se for preciso, para ajudar o Sp. Braga", afiançou Zé Luís.

A rotatividade acabou por abrir as portas do onze a elementos com menor tempo de utilização e o dianteiro, de 21 anos, aproveitou o ensejo e confirmou as suas qualidades. "O míster dá confiança a todos os jogadores que tem no plantel. Ele já disse que o grupo lhe dá todas as garantias. Agora temos moral para um jogo complicado contra o Man. United. Podemos encará-lo de peito feito e com mais ânimo", sublinhou o camisola 29 que já fez 4 jogos pelo Sp. Braga B, tendo marcado contra a Oliveirense no dia a seguir a ter atuado em... Old Trafford.

Record

[Bruno3429]

Disputado: Sp. Braga vence vizinho Gil e mantém distância para o líder
Serviços mínimos e muitas picardias

O Sp. Braga garantiu um triunfo (3-1) antes da recepção ao Man. United, mas sem grandes motivos para sorrir. Um futebol sonolento e um penálti duvidoso ajudaram a construir uma vantagem que mantém a equipa no pódio.

Por:Matilde Rocha Dias

A equipa de José Peseiro apresentou-se a meio gás e com Éder no banco, numa lógica de poupanças para a Champions. Revelou falhas em demasia no passe e jogadores desmotivados sobre a relva, claramente focados no jogo europeu que se avizinha. Ainda assim, o pobre futebol praticado chegou para Zé Luís marcar, assistido por Mossoró e depois de contornar o guarda-redes Adriano.

O jogo só animou na 2ª parte, quando o Gil cresceu e o gigante senegalês Yero surgiu imponente na área para fazer o empate. Os bracarenses enervaram-se pela 1ª vez, mostrando mais interesse pelo jogo.

Já com Micael em campo, o Sp. Braga procurou a vitória e encontrou-a num penálti forçado, por suposta carga de Halisson sobre Zé Luís.

Alan transformou bem o penálti, e Hugo Viana, que se perdeu numa troca de insultos com César Peixoto, também marcou no fim. "É para ti", disse o médio bracarense a Peixoto, em tom de provocação.

PESEIRO INSATISFEITO COM A EXIBIÇÃO BRACARENSE

"O Gil foi a equipa que menos merecia perder em nossa casa. Tivemos pouca intensidade e agressividade", afirmou José Peseiro, insatisfeito com a exibição dos seus comandados, embora tenha destacado "a força e a capacidade para irem atrás do resultado após o empate".

"A diferença de um golo seria mais justa", acrescentou o técnico do Sp. Braga. Já Paulo Alves valorizou o bom jogo da sua equipa: "Fomos sempre melhores. Uma derrota injusta", disse, considerando "forçado" o penálti a favor do Sp. Braga.

César Peixoto disse que a picardia com Viana "foi um lance de jogo", mas não se poupou em críticas ao médio bracarense: "São estes pseudocraques que há no futebol português. Falam mais do que jogam."

Correio da Manhã

[JotaCC]

MICAEL BAIXOU A CRISTA A GALOS ATREVIDOS

United à espreita

Dezasseis clubes, de oito países, enviaram representantes para ver o jogo. O Manchester United, adversário dos minhotos na próxima ronda da Champions, também espiou no AXA.
bapor 3- 1, resultado que a difeduas equipas Os arsenalistas uma exibição globalmente descolorida, mas acabaram por construir um re s ultado que pre meia a maior eficácia e lhes permite continuar no pódio da classificação.
A pensar no encontro de quarta-feira com o Manchester United, para a Liga dos Campeões, o treinador do Braga poupou várias unidades e a opção até parecia que ia resultar em pleno. Zé Luís, que jogou na frente em vez de Éder, inaugurou cedo o marcador, após boa abertura de Mossoró, mas, depois, a equipa bracarense denotou problemas em gerir a vantagem, a exibição foi inconstante e, verdadeiramente, os guerreiros só despertaram quando, já na segunda parte, sofreram o golo do empate.
Curiosamente, um minuto antes de Yero (em posição que pareceu irregular) ter feito o 1-1, o técnico do Braga lançou no jogo Rúben Amorim e Rúben Micael. Mudanças importantes, sobretudo a entrada de Micael. O médio foi fundamental na missão de desbloquear os problemas criados pelos gilistas. Sofreu um penálti mal ajuizado pelo árbitro (entendeu ter havido simulação e mostrou amarelo). Logo a seguir o árbitro voltou a errar, ao considerar faltoso um derrube na grande área de Hallison sobre Zé Luís. O penálti, que Alan transformou, devolveu o Braga à vantagem e a equipa ganhou alguma serenidade, acabando por alcançar o 3-1, aos 89m, num remate de cabeça de Hugo Viana.
A vitória do Braga foi muito valorizada pelo Gil Vicente. Se o 2-1 já era algo lisonjeiro para os locais, uma diferença de dois golos foi um desfecho demasiado enganador e injusto. Mas, como sempre, ganha quem marca mais. Ontem, não foi diferente.


Mimos de Peixoto e Viana

César Peixoto e Hugo Viana andaram "pegados" quase todo o jogo. Quase no fim, o bracarense fez um golo e correu para o gilista. "É para ti!". O número 25 da equipa de Barcelos não se ficou e atirou beijos ao adversário. Mimos!


JN

[JotaCC]

Poupanças de Peseiro iam dando problemas

Liga. Sem alguns dos habituais titulares, resguardados para o jogo com o Man. United, Sp. Braga sentiu dificuldades face ao Gil Vicente

No ensaio geral para a partida de quarta- feira, frente ao Manchester United, da Liga dos Campeões, o Sporting de Braga arrancou, ontem, um trabalhoso triunfo ao Gil Vicente, por 3- 1, num desafio resolvido em detalhes, em que as poupanças que o técnico dos bracarenses José Peseiro operou no "onze" inicial iam saindo caro.

No jogo de estreia como titular Zé Luís marcou o primeiro golo com a camisola arsenalista

A equipa bracarense ressentiu- se das ausências de Éder, Ruben Micael ou Salino – que ficaram, por opção, no banco –, e colocou- se a jeito perante um Gil Vicente aguerrido que, apesar da derrota, limpou, neste jogo, a imagem apática patenteada na jornada anterior, frente ao Benfica.
Prova disso, foi o inicial quarto de hora de jogo, disputado a um ritmo intenso e com oportunidades de golo repartidas, no qual ao domínio territorial dos locais os barcelenses responderam, bem, em contra- ataque.
A diferença de forças nesta etapa inicial resumiu- se a um lance de Zé Luís, aos 17', que aproveitou um passe magistral de Mossoró para se isolar e inaugurar o marcador. Apesar da desvantagem, os gilistas nunca baixaram os braços, partindo em busca do empate, e criando muitos desequilíbrios na defensiva do Braga sempre que impunham velocidade.
Assim foi no arranque da segunda parte, onde o golo do recém- entrado Yero restabeleceu o empate e colocou alguma justiça no resultado. Sem soluções para procurar a vantagem, mesmo com Ruben Micael e Ruben Amorim já em campo, o Sporting de Braga acabou por beneficiar de uma grande penalidade – numa decisão duvidosa do árbitro Rui Silva – para chegar ao 2- 1.
O segundo golo pesou animicamente nos "galos", que quebraram na fase final, permitindo aos donos do terreno chegarem ao terceiro golo, por Hugo Viana, que se envolveu depois numa desnecessária provocação ao rival César Peixoto. O resultado acabou por ser pesado num jogo que deve servir para José Peseiro tirar ilações para o compromisso europeu.


DN

[JotaCC]

SP.BRAGA VOLTA A SABER O QUE É VENCER EM SUA CASA

O jogo de ontem, em Braga, foi de desacertos. O Sporting de Braga, com muitas poupanças na equipa principal a pensar na Liga dos Campeões, foi macio na zona central e deu facilidades ao adversário. O Gil Vicente entrou no jogo a medo e não foi capaz de explorar as debilidades contrárias. Mas o mais equivocado da noite foi mesmo o árbitro Rui Silva, que nunca acertou nos critérios técnico e disciplinar e acabou por marcar uma grande penalidade forçada com que a equipa da casa abriu o caminho do triunfo (3-1).
O jogo estava empatado a uma bola quando, aos 63 minutos, o juiz apontou para a marca de grande penalidade. O avançado do Sp. Braga Zé Luís lutava com os defesas contrários num lance aparentemente normal, mas Rui Silva considerou que o encosto de Halisson foi faltoso. Minutos antes do lance que decidiu o jogo, o árbitro tinha voltado a ter uma decisão duvidosa na grande área, considerando que Rúben Micael forçou a queda numa jogada em que tinha fintado três adversários. Parecia falta, mas Rui Silva mostrou cartão amarelo ao médio português.
Polémica à parte, na conversão do penálti assinalado sobre Zé Luís, Alan não perdoou a fez o golo que voltava a pôr a equipa em vantagem. Aos 88 minutos, Hugo Viana, servido por Rúben Amorim, confirmaria de cabeça o triunfo bracarense e garantiu os três pontos à formação orientada por José Peseiro.
O Sp. Braga regressa assim aos triunfos em casa depois dos empates com Olhanense e Leixões (em jogo para a Taça de Portugal resolvido no prolongamento), interrompendo a má série de resultados perante o seu público.
Mas as coisas chegaram a parecer difíceis para a equipa bracarense, que aos 10 minutos da segunda parte tinha visto Yero marcar para o Gil Vicente. O avançado senegalês respondeu com acerto à solicitação de André Cunha, concluindo uma jogada que começa numa perda de bola do meio-campo adversário. Foi Não foi um jogo difícil, mas o árbitro complicou-o: parou o jogo demasiadas vezes, não acertou no critério disciplinar e parece ter ajuizado mal no lance da grande penalidade assinalada. Minutos antes, errou ao não assinalar uma carga dentro da área sobre Micael. nessa zona do terreno que estiveram as maiores dificuldades do Sp. Braga, com muitos passes errados e pouca agressividade.
Mesmo sem jogar bem, os bracarenses tinham-se adiantado no marcador durante o primeiro tempo, através de Zé Luís. O avançado jogou no lugar do habitual titular Éder e correspondeu com um golo. Frente à sua antiga equipa, o cabo-verdiano aproveitou um excelente passe de Mossoró para as costas da defesa e, depois de contornar o guardaredes Adriano, atirou para o fundo da baliza.


Zé Luís e Yero
Os pontas-de-lança foram os mais eficazes num jogo de poucas oportunidades. O homem do Braga mostrou que é fiável quando Éder precisa de descansar. Saído do banco, o avançado do Gil Vicente marcou na única oportunidade que teve.


PUBLICO

[JotaCC]

POUPANÇA DE LUXO

A política de desprendimento de José Peseiro em relação a onzes-tipo resultou, por entre sustos, contra o Gil Vicente. Com Éder poupado para o jogo com o Manchester United, Zé Luís estreou-se a faturar e Hugo Viana encantou

pa arsenalista bateu-se com classe pela vitória e soube reagir às bicadas constantes dos visitantes, que chegaram a repor a igualdade no marcador pouco depois do intervalo, por intermédio de Yero, isolado de forma excelente por André Cunha, já na condição de ex-mascarado de avançado, coisa que até chegou a ser, no passado, ao serviço do Espinho. Para trás, tinham ficado um primeiro tempo de domínio bracarense, coroado com um excelente golo de Zé Luís, a passe de Mossoró, e um Pio cada vez mais incómodo. Não espantou, por isso, que antes do golo de Yero o mesmo brasileiro tivesse enviado uma bola ao poste da baliza de Beto...
No banco, José Peseiro já estaria à espera disto, mas achou por bem correr riscos, ainda que de forma controlada, em função de uma equipa fresca para o jogo com o United. Éder, goleador que começa a maravilhar a Europa, só entrou na ponta final para substituir Zé Luís, finalmente abençoado pelos adeptos no seguimento de um golo e um precioso penálti arrancado na área gilista; mas será errado pensar que houve lugar a poupanças em doses industriais, pois Rúben Amorim e Rúben Micael saltaram do banco para a fase decisiva do jogo, descontrolando totalmente a defensiva contrária. Ao mesmo que tempo que Hugo Viana, um homem de Barcelos, mostrava em campo que essa coisa de renegar as origens não faz qualquer sentido à luz do profissionalismo, percebeu-se então que este Braga já exala um certo odor de naftalina (entenda-se experiência) para além da refrescante constatação de que tão cedo o FC Porto e o Benfica não ficarão finalmente a sós no exíguo compartimento dos gigantes nacionais. Vem aí o Sporting e, no intervalo para as pipocas e sumos, o Braga vai dedicar-se outra vez a bater o pé a Sir Alex Ferguson e companhia.


Mossoró coroa o rei Luís primeiro

Os passes longos dão um jeitaço ao Braga quando o inimigo se fecha a sete chaves. O Gil Vicente queria ir por esse caminho, mas viu-se obrigado a mudar de planos. Em lance de contra-ataque, Mossoró vê Zé Luís a desmarcar-se nas costas dos centrais e faz o passe a rasgar toda a defesa. Já com a bola bem controlada, provando que não serve apenas para correr como um desalmado, o cabo-verdiano senta Adriano no relvado e faz o primeiro golo da época. Pela beleza do lance, vale a pena rever.


Derrocada total após o "descanso"

Rui Silva descontrolou-se por completo no segundo tempo, com a "ajuda" dos seus assistentes. O golo do Gil Vicente (55') é obtido em posição de fora de jogo de Yero, da mesma forma que foi inexistente o penálti de Halisson sobre Zé Luís (62'). Um minuto antes, Micael viu injustamente o cartão amarelo, quando foi realmente tocado pelo guarda-redes Adriano.


Viana mata, Zé Luís esfola

Beto 5 Vencedor do primeiro grande duelo individual com Pio (8'), passou por alguns calafrios antes de ser salvo pela trave (49') num tiro do extremo do Gil e de ser batido por Yero.


Baiano 5 A velocidade de Luís Carlos causou-lhe problemas e conteve-o um pouco. Numa das raras vezes que subiu, obrigou Adriano a uma bela defesa.

Douglão 6 Excetuando uma perda de bola (29'), teve um regresso tranquilo à equipa, anulando várias iniciativas dos gilistas e ganhando quase todos os duelos.

Nuno A. Coelho 6 Depois de ter deixado escapar Pio (8'), partiu para uma exibição segura, travando quase todas as ações de Yero.

Elderson 5 Emendou um erro numa saída para o ataque, negando, perto da linha de baliza, o golo inaugural a Pio (11'). No entanto, sentiu tremendas dificuldades para segurar o extremo gilista.

Custódio 6 Exibição clássica, sempre bem posicionado e a retificar desatenções dos defesas. Não teve pudores em cometer falta para travar o Gil e viu um amarelo.

Alan 7 Pode ter perdido velocidade, mas mantém a capacidade de drible e serviu-se dele para atormentar Luciano Amaral. Aos 37' testou Adriano e aos 64' bateu-o de penálti.

Mossoró 6 Livre para percorrer todas as zonas do ataque, destacou-se com dois passes: um a isolar Baiano (12') e outro a desmarcar Zé Luís (17') para o 1-0.

Hélder Barbosa 5 Provocou tonturas a Paulo Arantes quando meteu velocidade e até foi o primeiro a assustar Adriano (7'). Com o tempo perdeu gás e saiu.

Zé Luís 7 Ganhou pontos a Michel com uma boa exibição, coroada com um belo golo (sentou Adriano e atirou para a baliza deserta). Ainda arrancou o penálti que originou o 2-1.

Rúben Amorim 6 Excelente entrada em jogo. Primeiro obrigou Adriano a esticar-se para lhe negar o golo (58'), depois serviu na perfeição Hugo Viana para o 3-1.

Rúben Micael 6 Saltou do banco para mexer com o jogo, abrindo brechas na defesa gilista. Penalizado com um amarelo por uma queda que não simulou, vingou-se iniciando a jogada do 3-1.

Éder - Teve direito a poucos minutos.


HUGO VIANA 7 Matou o jogo com cabeça e brilhou nos passes

Instruído por José Peseiro para seguir de perto César Peixoto, Hugo Viana envolveu-se em picardias com o médio, com quem ainda se desentendeu no momento em que matou o jogo, marcando um (pouco habitual) golo de cabeça. Ferido no orgulho pela atitude do adversário, o gilista descreveu-o no final como um "pseudocraque", mas a exibição do arsenalista contra a equipa da cidade que o viu nascer, foi mesmo de craque. Foi o barómetro do ataque, alternando o passe longo com o curto e sempre de forma eficaz.


"Fomos mais eficazes"

O treinador do Braga reconheceu que o adversário fez uma excelente exibição no AXA mas lembrou que ganhou quem marcou mais golos

José Peseiro, treinador do Braga, estava conformado com as incidências do dérbi minhoto, admitindo sem constrangimentos que o "resultado foi bem melhor que a exibição". "Não tivemos intensidade, nem velocidade e movimentos verticais. Houve falta de agressividade nos processos ofensivo e defensivo", explicou o treinador do Braga, sublinhando que o adversário "fez uma excelente exibição". "Foi a equipa que mais dificuldades nos criou no AXA", frisou.

Elogio > José Peseiro destacou o trabalho de Zé Luís

O treinador arsenalista reconheceu, de seguida, que os gilistas tiveram "duas ou três oportunidades" durante a primeira parte, mas o Braga foi "mais eficaz e marcou na primeira oportunidade". Os elogios ao adversário continuaram. "O Gil Vicente teve mais remates em todo o jogo. Surgiram aqui com uma imagem diferente da que tínhamos visto contra o FC Porto, Sporting e Benfica", argumentou. José Peseiro considerou ainda que a melhor fase da equipa aconteceu após o empate. "Fomos mais fortes, mais pressionantes e mais verticais", explicou, discordando da opinião de Paulo Alves, que considerou que a sua equipa merecia sair vencedora. "Ganha quem faz mais golos.
"O Gil Vicente teve mais posse de bola. Foi a equipa que mais dificuldades nos criou no Axa. Em termos de exibiciao, não podia estar mais de acordo com ele, mas o Braga também já fez grandes exibições e não ganhou", sustentou, afirmando não acreditar que algum jogador se preparasse "menos bem para este jogo por ter a partida com o Manchester United no subconsciente". Sobre Zé Luís, Peseiro referiu que o atacante "tem trabalhado imenso", daí que tenha "merecido e justificado a oportunidade". "Faço o meu trabalho. O golo não teve nada de sentimental por ter jogado no Gil Vicente há duas épocas. Certamente terei
mais oportunidades para mostrar o meu trabalho e, se possível, continuar a faturar. A vitória dá moral para o Manchester
"Hoje demos uma prova cabal de que temos uma boa equipa, compacta. O Gil Vicente é que merecia vencer.
As melhores oportunidades foram nossas e vimos um Braga com medo de jogar, a falhar imensos passes e a ser assobiado
em casa "Esta é a forma como temos de jogar. Contra o Benfica também queríamos jogar assim, mas infelizmente não estivemos bem. Faltou-nos eficácia no jogo e depois aconteceu o penálti. É daqueles lances duvidosos que acabam por ser sempre contra nós
"O penálti é o momento-chave do jogo. Estávamos por cima e tínhamos conseguido o empate. O penálti quebrou-nos um bocadinho e não conseguimos agarrar o jogo. Não está tudo bem quando se ganha, nem tudo mal quando se perde


Custódio vai falhar o Sporting

Com Djamal lesionado, resta Mauro, da equipa B

A receção ao Gil Vicente criou um problema a José Peseiro para o jogo com o Sporting, da próxima jornada do campeonato. Custódio viu o quinto cartão amarelo na competição e não poderá jogar em Alvalade, onde o treinador arsenalista poderá ter de inventar uma solução, uma vez que Djamal ainda se encontra a recuperar de um traumatismo no joelho esquerdo, sofrido no encontro da III eliminatória da Taça de Portugal, frente ao Leixões. Se o internacional líbio não recuperar, Peseiro poderá sempre recorrer a Mauro, médio da equipa B, que ontem se sentou no banco de suplentes no reencontro com a ex-equipa.


MÉDIOS PASSARAM O JOGO PICADOS

Picados quase desde o início, Hugo Viana e César Peixoto protagonizaram o momento quente do jogo, quando o médio do Braga fez o 31. Em vez de festejar, o médio arsenalista chamou o adversário. "É para ti", gritou, mandando Peixoto calar-se. O número 25 não gostou e enviou-lhe beijos, reservando para o final o ataque mais feroz. "São lances de jogo e de pseudo-craques que existem no futebol português, que falam mais do que jogam", criticou, desiludido por ter sido assobiado pelos adeptos bracarenses, pois considera que deu "tudo pelo clube" e que contribuiu "para o patamar em que está hoje". "São lances de jogo e de pseudo-craques que existem no futebol português


Espiões foram à Pedreira

O dérbi originou uma romaria de clubes estrangeiros ao AXA, atraídos pelas exibições de alguns jogadores arsenalistas. Além do Manchester United, próximo adversário do Braga na Liga dos Campeões, marcaram ainda presença mais 16 emblemas, entre os quais Corunha, Sevilha, Celta, Brugge, Catânia, PSV Eindhoven, Montpellier e Lech Poznan. Entre os nacionais, destaque para FC Porto e Académica.


Terceira hipótese de Toni acabar com a maldição

Braga B é a única equipa do campeonato que entra para a 12ª jornada ainda sem qualquer triunfo conquistado poderá surgir hoje no 1º de Maio para ajudar a equipa B. Aliás, o médio, que tem passado um pouco lado das críticas e ainda ontem foi chamado por José Peseiro para o embate com o Gil Vicente, até poderá ter entrada direta num onze que, no entanto, não deve sofrer grandes alterações em relação ao que defrontou o Sporting B na jornada transata. É nos empates que o Covilhã se desmarca do Feirense, ambos com duas vitórias no campeonato, e assim leva mais quatro pontos de vantagem.


O JOGO

[Bruno3429]

Sem direito a descanso Guerreiros já se treinam a pensar no United
Por Paulo Pinto

Sem tempo a perder, apesar de ainda ontem terem defrontado o Gil Vicente, os jogadores do SC Braga realizaram esta manhã mais um treino no Estádio Axa, em que José Peseiro começou a preparara a partida de quarta-feira, diante do Manchester United, para a Liga dos Campeões.

Se os atletas ontem utilizados realizaram apenas uma sessão ligeira, Ismaily, Paulo César e Djamal fizeram apenas treino condicionado, ainda a contas com problemas físicos, enquanto Paulo Vinícius continua em tratamento.

Amanhã há nova sessão de trabalho, às 10.30 horas, no Axa, onde o United não se vai treinar. A equipa de Alex Ferguson, que chega ao Porto na terça-feira às 16.50 horas, abdicou do treino de adaptação ao relvado, realizando a última sessão de trabalho antes do jogo anda em Manchester, antes de viajar para solo luso. Para terça estão marcadas as conferências de imprensa de antevisão dos dois treinadores.

A Bola

[brigada da relote]

RECORD

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