NOTICIAS DO ENORME DO DIA 21/04

[JotaCC]

Sp. Braga: Castigo muito pesado...

Num jogo onde onde poderia ter ultrapassado provisoriamente o Benfica na tabela classificativa e colocado pressão nos encarnados na luta pela entrada directa na Liga dos Campeões, a equipa do Sp. Braga não foi ontem além do empate (1-1) em Paços de Ferreira, na abertura da 27.ª jornada da Liga, e igualou apenas a 'águias' no segundo lugar.
O empate com sabor a injustiça - face à segunda parte demolidora e oportunidades de golos criadas - acabou, no entanto, por ser o mal menor para os bracarenses, depois de uns primeiros 45 minutos desinspirados, com falta de agressividade e objectividade, e que deram vantagem aos pacenses. Aproveitando a apatia dos 'guerreiros' no primeiro tempo, os 'castores foram realmente mais objectivos e eficazes, fazendo o 1-0, aos 26 minutos, num remate em arco de Vitor, de forma da área, que apanhou Quim desprevenido. Antes, aos dez, o mesmo pacense já tinha dado o aviso com um remate à barra da baliza minhota.

A jogar reduzido a dez, face a uma decisão exagerada do árbitro, o Sp. Braga foi uma sombra do que vale na primeira parte. Na segunda, Leonardo Jardim arriscou tudo o que podia, com as entradas de Nuno Gomes, Carlão e Paulo César, ficando apenas com dois defesas atrás, e encostou o P. Ferreira às cordas, que defendeu-se como pôde. Porém, a 'legião' apenas conseguiu colher o empate da segunda parte "à Braga"... ainda assim foi castigo demasiado pesado para a equipa de Jardim, que pese o desacerto do primeiro tempo, merecia melhor sorte pelo que deu no segundo.
Sonho do título ficou agora mais complicado... sobra o da 'champions' e mais três finais.
A arbitragem de Duarte Gomes com critério muito curto e sem contemplações para os prevaricadores. Ainda assim, das três expulsões, a de Vinicius, médio do Sp. Braga logo aos 20 minutos de j ogo pareceu exagerada, e condicionou toda a estratégia dos minhotos, já que foi em inferioridade númerica que sofreram o golo do Paços.


Leonardo Jardim: "Luta continua a três"

Palavras para quê? "Foi um jogo atípico", assim definiu Leonardo Jardim, na abordagem ao facto da equipa ter passado por vários períodos na partida, desde jogar em inferioridade numérica por expulsão de Vinícius, voltar a jogar em igualdade e, depois, em superioridade.
"O Braga não entrou bem no jogo, não conseguimos criar as situações de golo necessárias e não conseguimos ter a qualidade de execução para os cruzamentos", salientou o técnico dos arsenalistas. "Arriscámos na segunda parte, porque sabíamos que o Paços não ia sair de lá trás. A segunda parte foi totalmente dominada pelo Braga mas não chegou para fazer o golo", lamentou o treinador dos arsenalistas.
Com o empate de ontem (o Benfica joga hoje), o Sporting de Braga igualou o Benfica no segundo lugar e Leonardo Jardim não desarma de lutar pelos lugares cimeiros do campeonato. "Neste momento estamos em segundo em exequo com o nosso adversário e vamos continuar na luta pelos três lugares", referiu. Não descura chegar à liderança, mas considera que "o segundo lugar ainda pode ser alcançado. Faltam três jogos importantes e temos de mostrar o porquê que o Braga está a fazer este campeonato", salientou.

Custódio: "os jogadores têm culpa deste resultado"

O médio Custódio não esteve com meias explicações para o empate cedido pelo Sporting de Braga em Paços de Ferreira. "Não conseguimos ganhar o jogo e não podemos responsabilizar ninguém. Os jogadores é que têm culpa deste empate porque devíamos ter feito mais na primeira parte", referiu o futebolista do clube minhoto.

CORREIO DO MINHO

[JotaCC]

Alma e coração mas pouca cabeça

Pela segunda vez esta época, o Braga completou um ciclo de três jogos sem ganhar. Depois das derrotas com o Benfica e com o FC Porto, que hipotecaram as contas da luta pelo título, interessava saber como iriam os Guerreiros reagir. Mais: faltava saber como iria a equipa apresentar-se face à ausência de Hugo Viana. As conclusões são obviamente negativas. Ao tentar surpreender com a entrada de Vinícius para o lugar do internacional português, Leonardo Jardim procurava que o brasileiro ajudasse a recuperar bolas e participasse na construção de jogo. Nada disso aconteceu. Pior: o antigo médio do Olhanense esteve apenas 21 minutos em campo, saindo depois de ver o segundo cartão amarelo. Para agravar a situação, o Paços de Ferreira marcou seis minutos depois, através de um grande golo de Vítor. O médio já tinha avisado 15 minutos antes, mas nessa altura, igualmente através de um remate em jeito, a bola bateu na trave.

Duplamente castigado por um Paços de Ferreira que entrou melhor no jogo e que teve o merecido prémio, o Braga desde cedo mostrou que teria muitas dificuldades, sobretudo para construir jogo. A falta de criatividade era tal que Lima, o melhor marcador do campeonato, rematou pela primeira vez aos 36 minutos, e de bola parada, num livre sem consequência.

A ganhar, com mais um jogador e com bom toque de bola a sair para o ataque, o Paços de Ferreira mostrou que podia conquistar os três pontos. Mas aos 41 minutos tudo se complicou para a equipa treinada por Henrique Calisto. Caetano, que ontem comemorava o 21º aniversário, foi expulso e deixou as duas equipas em igualdade numérica.

Leonardo Jardim não perdeu tempo. Ao intervalo arriscou e bem. Tirou Elderson e meteu Nuno Gomes. A defesa passou a jogar com menos um, mas o ataque estava com mais uma unidade.

A reviravolta nos cartões completou-se aos 52 minutos, quando Luisinho foi expulso. O Braga passava a jogar com mais um e era a única equipa a assumir o domínio do jogo. Nesta altura, o Paços de Ferreira encolhia-se e dava sinais de estar unicamente interessado em segurar a vantagem conseguida ainda na primeira parte. Já nem os contra-ataques surgiam, até porque Michel já tinha saído e Melgarejo parecia que não estava em campo. Jardim voltou a forçar. Depois da saída de Elderson, tirou outro lateral, Miguel Lopes, e colocou mais um avançado, Carlão. Um risco assumido, deixando Nuno André Coelho e Douglão atrás, sempre apoiado por um incansável Custódio. Numa altura em que a equipa precisava mais do que nunca de cruzamentos para a área, até porque contava com muitos jogadores naquela zona do terreno, a saída de Miguel Lopes, que tem nos cruzamentos um dos seus pontos fortes, justifica-se apenas pelo receio de ver um segundo cartão amarelo. A entrada de Paulo César para a ala direita ainda disfarçou essa carência, numa altura em que as duas equipas mostravam alma e coração, mas pouca cabeça. O Braga tentava chegar ao golo, o Paços defendia como podia. O golo do empate, marcado por Nuno Gomes, que já tinha bisado na última passagem pela Mata Real, deu justiça ao resultado. Com tudo para chegar à vitória, numa altura em que até Douglão já se juntava a Lima, Nuno Gomes e Carlão, Alan teve os três pontos nos pés, mas atirou ao poste.

O Tribunal de O JOGO
Expulsões dividem painel

Num jogo com três cartões vermelhos, Jorge Coroado defende que em todas houve exagero de Duarte Gomes, argumentando que os atletas deveriam continuar em campo. Já Pedro Henriques e José Leirós discordam.

Momento mais complicado

41'

Justa a exibição do cartão vermelho direto a Caetano por atingir o ombro/peito de Elderson?

Jorge Coroado

-

Caetano é expulso por falta grosseira. Usou de força excessiva ou brutal sobre Elderson, pois ao disputar a bola acertou com a sola da bota no peito do seu adversário.

Pedro Henriques

+

Caetano foi negligente, no máximo, imprudente, nunca objetivo na infração cometida. Apesar do aparato, a falta justificava amarelo e não vermelho.

José Leirós

+

Cartão vermelho bem exibido, pois Caetano teve entrada violenta, atingindo o adversário no peito.

Outros casos

21'

Justifica-se o segundo amarelo a Vinícius por travar a progressão de Luiz Carlos?

52'

Entrada de Luisinho sobre Miguel Lopes é merecedora de segundo amarelo e expulsão?

54'

Após corte em queda, a bola bate no braço de Luiz Carlos na área. Há motivo para penálti?

Jorge Coroado

-

Jogada e zona do terreno não prometedoras. A falta existiu, normal, igual a muitas outras. Amarelo foi excessivo.

-

Luisinho escorregou, notoriamente, e de modo inadvertido atingiu o adversário. Cartão indevido.

+

Para critério técnico e disciplinar que adotou, deveria marcar grande penalidade. Felizmente, assim não o fez.

Pedro Henriques

+

Vinícius agarra de forma evidente, deliberada e ostensiva Luiz Carlos, impedindo, desta forma, a sua progressão.

+

Luisinho entra em tackle frontal de sola e de forma imprudente, sendo por isso advertido e consequentemente expulso.

+

Luiz Carlos escorrega, toca na bola com a perna e esta ressalta para a mão de forma casual e não deliberada.

José Leirós

+

Vinícius agarrou deliberadamente o adversário, ação que é punível com cartão amarelo, neste caso o segundo.

+

Bem exibido o cartão amarelo, pois a entrada pelo chão atingiu deliberadamente o pé do adversário, derrubando-o.

+

Decidiu bem, pois a bola foi ao braço do defesa que estava no chão, que não fez qualquer movimento com o braço.

Apreciação global

Jorge Coroado

Inadaptado ao terreno, esteve igual ao bonequinho de uma conhecida papa infantil. Decididamente não era o jogo que queria arbitrar.

Pedro Henriques

Num jogo algo difícil de apitar, o árbitro esteve tecnicamente bem, acompanhou os lances de perto e decidiu com acerto nas expulsões.

José Leirós

Arbitragem normal, por vezes perto outras longe dos lances. Cometeu erros em algumas faltas, mas esteve bem nos casos mais complicados


O MOMENTO

88'
Alan falha incrivelmente

Com o Paços de Ferreira em inferioridade numérica e encostado à área, o Braga insistia nos cruzamentos e nas trocas de bola à procura de espaços. Numa das muitas jogadas ofensivas, Nuno Gomes recua no terreno, mostra visão de jogo e qualidade de passe, assiste Alan, que fica em excelente posição, mas atira ao poste. Falhanço incrível do capitão bracarense.


Lances-chave

11' Vítor remata em jeito, de fora da área, a bola bate na trave e sai. Quim não tinha hipótese de defesa

17' Cruzamento da direita de Miguel Lopes, Mossoró cabeceia ao lado. Perigo

18' Melgarejo dispara de muito longe. Grita-se golo na Mata Real

21' Vinícius expulso por acumulação de cartões amarelos

27' [ 1-0] Golaço de Vítor. Insistência do Paços de Ferreira, Elderson tenta aliviar a bola, Vítor antecipa-se e bate Quim.

41' Caetano expulso por agredir Elderson

52' Luisinho expulso por acumulação de amarelos

53' Livre de Hélder Barbosa, ninguém do Braga aparece a desviar, Cássio envia para canto

64' Remate potente de Lima, a bola desvia em Ricardo e sai ao lado

67' Custódio atira de fora da área e em jeito, mas a bola sai ao lado. Deu a sensação de golo

79' Remate de Alan, Douglão aparece na área a completar o desvio, mas não consegue bater o guarda-redes pacense. Perigoso

81' [1-1] Nuno Gomes marca. Lima, pela esquerda, serve Nuno Gomes, o avançado deixa a bola passar para Carlão, que atira ao poste, depois de um desvio de Cássio. Na recarga, o número 21 marca

88' Alan falha incrivelmente.


A ESTRELA

Nuno Gomes 7
Traçou as linhas para a reviravolta

Agraciado com mais tempo de jogo ontem do que no total das suas últimas seis aparições (35'), foi o único capaz de bater Cássio - fez o sexto golo no campeonato -, revelando uma apetência especial para marcar na Mata Real, onde na época passada havia bisado pelo Benfica. Esteve perto de operar mais uma reviravolta dos bracarenses - já o tinha feito contra o Marítimo -, mas Alan recusou a oferta que o avançado lhe efetuou na parte final.


O Braga um a um
Só Nuno Gomes furou a muralha pacense

Quim 5

Num jogo de sentido (quase) único, limitou-se a seguir com os olhos os poucos lances de perigo criados pelos pacenses, como o disparo de Vítor à trave (11') ou espetacular golo do médio (27').

Miguel Lopes 6

Causou mais problemas ao opositor direto (Melgarejo) do que o contrário, fruto de subidas constantes pelo flanco direito, que causaram vários desequlíbrios no último terço do terreno. Assim, a saída só se explica pelo facto de ter visto um amarelo aos 51'.

Douglão 6

Perfeito no tempo de entrada à bola, matou algumas das tímidas tentativas de contra-ataque logo à nascença, mas não disfarçou algum descontrolo no passe. Nos instantes finais também tentou a sorte na área contrária e por pouco não marcou com um toque subtil (79').

Nuno A. Coelho 6

Foi um verdadeiro bombeiro, apagando fogos à direita ou à esquerda, mormente após a saída dos laterais, e ajudou a empurrar o Paços para próximo da área, onde também provocou alguns calafrios. É dele a última tentativa do Braga para desfazer o empate.

Elderson 5

Desempenhou a tarefa que lhe foi atribuída sem dar nas vistas, subindo apenas por duas vezes no terreno e já na parte final da primeira parte. Por isso, foi sacrificado ao intervalo.

Custódio 6

Incansável na missão de recuperar bolas, deu início à maior parte dos ataques bracarenses e, por vezes, até surgiu à entrada da área a finalizar. De resto, por pouco não marcou aos 67'.

Vinícius 1

Aposta surpreendente para render Hugo Viana, exagerou na agressividade e foi contemplado com o primeiro vermelho do Braga no campeonato (20').

Mossoró 5

Despertou apenas quando os pacenses se barricaram na defesa, tentando entrar na área com diagonais da esquerda para o meio. Contudo, sem Hugo Viana, devia ter assumido mais a construção de jogo.

Alan 5

Taticamente importante pela ajuda que ofereceu aos laterais, só deu nas vistas a atacar na parte final, acabando por falhar a melhor ocasião para o 1-2 com um tiro ao poste.

Hélder Barbosa 5

Tentou furar a muralha pacense por todos os lados, mas encontrou sempre oposição à altura. Fez um disparo perigoso (53') antes de ser substituído.

Lima 6

Com tanta gente na área, acabou por recuar muito com o objetivo de levar a bola até à zona de decisão e acabou por inventar a jogada que resultou no empate. Procurou fazer mossa com dois remates de longe, mas nunca foi feliz.

Carlão 5

Lançado numa altura em que o Paços já jogava com nove jogadores, viu Cássio desviar para o poste o único remate que fez, aproveitado depois por Nuno Gomes para fazer o empate.

Paulo César 4

Ajudou no assalto final.


Leonardo Jardim
"Com mais critério marcaríamos mais"

A explicação para o Braga ter empatado na Mata Real foi, para Leonardo Jardim, um misto entre apatia da equipa na primeira parte, cruzamentos deficientes e finalização desastrada. "A fase inicial do Braga não foi boa. Andámos muito perdidos e tivemos poucas situações de finalização. Depois, o jogo tornou-se atípico e, quando a minha equipa tinha menos um jogador, o adversário conseguiu chegar à vantagem. A partir daí, o Braga teve nota mais dominante e conseguiu evoluir no domínio do jogo com as expulsões do adversário. Fizemos uma segunda parte em que o Paços de Ferreira mal chegou à nossa área, embora não tenhamos conseguido marcar mais um golo", referiu Jardim. Sem querer comentar a arbitragem, o treinador preferiu olhar para casos específicos. "Não tivemos qualidade nos cruzamentos e perdemos muitas bolas. Com mais critério, marcaríamos mais golos", frisou.


Barcelona na Mata Real

Foram muitos os emissários de clubes nacionais e estrangeiros que marcaram presença na Mata Real, mas um mereceu mais destaque: Albert Valentin. O nome pode ser desconhecido, mas é "só" o secretário técnico do Barcelona, que teve ao lado olheiros de FC Porto, Borússia de Dortmund, Sevilha, Zenit, Corunha e Everton, entre outros.


Sport Lisboa e... Braga

É indesmentível (e o campeonato está aí a prová-lo) que o Braga cresceu para o nível dos grandes, e até já se confunde com alguns deles. Ontem, a equipa de Leonardo Jardim foi anunciada ao microfone da Mata Real como Sport Lisboa e Braga. O lapso do animador, que fez sorrir as bancadas, resultou de uma gralha na ficha de jogo. 


Salvador indignado

Braga e Paços de Ferreira acabaram empatados no resultado e nas queixas relativamente ao desempenho do árbitro Duarte Gomes. Mais serenos, os da casa deram-lhe a conhecer a sensação de injustiça das expulsões de Caetano e Luisinho. António Salvador, presidente do Braga, deixou a Mata Real muito agastado e nem quis fazer comentários.


Discurso direto

"Mais uma vez rematei à trave. Felizmente, no segundo remate a bola entrou, embora o golo não tenha sido suficiente para a vitória. Foi pena. Teoricamente, a permanência está garantida.

Vítor

Paços de Ferreira

"Assumimos a responsabilidade pela perda de pontos. Na primeira parte tínhamos obrigação de fazer mais. Atrasámo-nos, mas tentaremos até ao fim a melhor classificação possível.

Custódio

Braga

"Foi um empate com sabor amargo. Na primeira parte controlámos o jogo e, sem as expulsões, o resultado teria sido outro. Face ao que se passou, o empate foi um resultado justo.

Luiz Carlos

Paços de Ferreira

"Se com dez jogadores já era difícil, com nove tornou-se ainda mais complicado. Queríamos ganhar e jogámos para esse resultado. A expulsão do Caetano pareceu-me injusta.

André Leão

Paços de Ferreira


O JOGO

[JotaCC]

Golo de Nuno Gomes perto do fim dá empate em Paços de Ferreira
Sp. Braga despede-se do título sem 'glamour'

Depois dos desaires diante de Benfica (2-1) e FC Porto (1-0), o Sp. Braga não foi além de um empate em Paços de Ferreira, despedindo-se de forma inglória da luta pelo título. O jogo ficou marcado por três expulsões, mas os minhotos só podem queixar-se de si próprios, até porque jogaram quase 40 minutos em superioridade numérica, no segundo tempo da partida.

O jogo andou longe do 'glamour' que se reconhece às exibições do Sp. Braga. Aliás, os lances mais interessantes da 1.ª parte pertenceram ao Paços, que foi mais felino sobre a bola e chegou com naturalidade ao golo, poucos minutos depois de Duarte Gomes expulsar  o bracarense Vinícius - por 3 faltas duríssimas em 20 minutos!

Vítor Emanuel traiu Quim com um remate em arco, após um mau corte de Elderson. O árbitro expulsou o aniversariante Caetano antes do intervalo e Luisinho, no 2.º tempo. Os minhotos passaram a ter domínio, mas quase sempre inconsequente. A boa excepção foi Nuno Gomes, que entrou para empatar numa recarga, perto do fim.

CORREIO DA MANHA

[Bruno3429]

Entrada livre para o jogo com Olhanense
Por Pascoal Sousa

Pela primeira vez esta época, sócios e adeptos do SC Braga, e de outros clubes, têm entrada gratuita para um jogo da Liga Zon Sagres. Por determinação da SAD, as portas do Estádio Axa estarão franqueadas na próxima partida do Campeonato, sexta-feira, às 20.15 horas, frente ao Olhanense.

A intenção é criar uma onda de forte apoio à equipa que a conduza ao triunfo frente aos algarvios. Na jornada 16, quando o SC Braga recebeu o Rio Ave, os adeptos não pagaram entrada, mas neste caso a promoção foi feita no âmbito de uma campanha de troca de alimentos por bilhetes.


Agente de Ewerton faz esclarecimento
Por Pascoal Sousa

Thomas Vilela lançou uma nota oficial na assessoria do defesa-central Ewerton para esclarecer de uma vez por todas as dúvidas em relação à sua ligação profissional com o atleta do SC Braga. A agência Trust, da qual Thomas Vilela é sócio, tem 50 por cento da representação de Ewerton, estando o restante dividido por parcela iguais, 25 por cento, pelos empresários Daniel Paiva e o agente português Nélson Almeida.

Nélson Almeida trabalhou durante uma época o salto de Ewerton para o futebol português. O destino inicial era o Vitória de Guimarães, mas apesar do voto positivo do treinador da equipa na altura, Manuel Machado, a contratação do central foi vetada pela antiga direção, liderada por Emílio Macedo, acabando o SC Braga por lançar a rede ao futebolista, que assinou até 2013, cedido pelo Corinthians do Pilar.

Indignado com as alegações de que estaria a falar abusivamente em nome de Ewerton, Thomas Vilela assegura que de forma alguma tentou «empurrar o Ewerton ao Porto», reforçando o que dissera: não há propostas oficiais pelo atleta, apenas sondagens. Por outro lado, a decisão final sobre o futuro do central «é do próprio atleta.»

«O trabalho da empresa é trazer opções e orientá-lo nas decisões. De qualquer forma, o momento agora é de pensar no restante do campeonato e não no tratamento deste assunto», rematou.

A Bola

[Bruno3429]

Roberto Sousa quase garantido
pape sow também referenciado

O Sp. Braga está muito perto de garantir Roberto Sousa para as próximas temporadas, médio brasileiro, de 27 anos, em final de contrato com o Marítimo. Titular indiscutível numa das equipas-sensação da presente temporada, o jogador é visto como um reforço importante para atacar a exigente época de 2012/13, onde, ao que tudo indica, os arsenalistas vão estar presentes na pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

Leonardo Jardim está a preparar uma minirrevolução nos elementos de meio-campo do plantel, com Vinícius e Luís Alberto a encabeçarem a lista de prováveis dispensas. Hugo Viana, cobiçado pela Fiorentina, será a baixa mais temida pelo treinador...

Record

[Bruno3429]

Roberto Souza: «Braga? Contente, se for verdade»
Médio do Marítimo diz que só conhece interesse dos arsenalistas pelos jornais
Por Luís Pedro Ferreira

Roberto Souza, médio do Marítimo, em declarações após a derrota na Luz, com o Benfica, por 4-1. O brasileiro comentou o alegado interesse do Sp. Braga:

«Sofremos dois golos muito cedo, depois, quando pegámos no jogo, já estava complicado. No segundo tempo estivemos melhor, dominámos um pouco e fizemos o 2-1. Quando estávamos melhor em campo, sofremos o terceiro e complicou mais. O FC Porto? Já na primeira volta não joguei, neste também não. Mas temos jogadores que podem fazer um bom jogo. A expectativa é a melhor possível, contra uma grande equipa, num jogo em casa, perante os nossos adeptos. Precisamos da vitória e vamos fazer tudo por tudo para ganhar. Ainda há três jogos e estamos na luta pelo quarto lugar até final.»

Renovação de contrato

Não está nada acertado, o meu contrato termina em junho e vamos ver. Ficar? Se for bom para mim e para o clube, claro. Interesse do Sp. Braga? Soube pelos jornais, fico contente se for verdade. Vamos ver o que acontece. Pelas temporadas que o Sp. Braga tem vindo a fazer já mostrou que é uma ótima equipa. Estamos a falar de uma hipótese, não sei se é verdade ou não, mas se for para jogar ficarei feliz.»

Maisfutebol