NOTICIAS DO ENORME DO DIA 07/03

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Artur Jorge: "há um paralelo que deve deixar bracarenses orgulhosos"

São duas equipas em plano de evidência nos respectivos campeonatos. Numa paralelismo que, na opinião de Artur Jorge - antigo capitão do Sp. Braga e actual treinador da equipa júnior - deve encher de orgulho todos os bracarenses. A par da campanha brilhante da equipa sénior do Sp. Braga (em segundo lugar da Liga, com 49 pontos, em igualdade pontual com o Benfica, e a três de distância do líder FC Porto), a equipa júnior arsenalista dá cartas no campeonato nacional de juniores, com a liderança na 'poule' de apuramento de campeão. Se o desejo dos sócios e adeptos passa pelo título, também Artur Jorge partilha do sonho. E a dobrar.

"Fazer o pleno e conseguir o título nacional com as duas equipas era o que todos desejavam, cada uma com as suas dificuldades. Posso afirmar é que iremos lutar até ao fim pela melhor classificação possível e a equipa sénior irá ser um candidato ao título", revelou o treinador.

Destacando a evolução "gradual e sustentada" do clube e, acima de tudo, a "afirmação" do Sp. Braga no escalão máximo nacional nos últimos anos, Artur Jorge compara a ambição dos atletas seniores, com os seus pupilos sub-19: "é bastante motivador para a equipa o segundo lugar da Liga Portuguesa e os jogadores tudo irão fazer para manter o registo, à semelhança do plantel júnior. Há um paralelo que deverá deixar todos os bracarenses orgulhosos por aquilo que têm feito".

Por isso, a certeza é uma. "As duas equipas estão numa situação idêntica. Se irão ser ou não campeões, não sabemos. Mas que vão lutar até ao fim com as suas armas e forças para dar alegrias aos sócios nos próximos jogos, não há dúvidas".
Em termos de equipa júnior, o técnico confessa a "grande satisfação" pela liderança da fase final do campeonato, à frente de Benfica, Nacional e FC Porto, no entanto, prefere manter um discurso cauteloso, tendo em conta a elevada competitividade.

"Temos consciência do objectivo no início da época e não nos deixamos deslumbrar, porque é importante esta altura igualar e tentar melhorar o feito do ano passado, que foi o terceiro lugar. Mas definimos como meta um lugar entre os três primeiros", referiu. A prioridade, acrescentou, "é valorizar os atletas para que possam evoluir e ser activos de futuro do clube".

Para Artur Jorge, o segredo do sucesso do grupo de trabalho assenta na "ambição, determinação e humildade" dos jogadores, aliado a "bons valores individuais", que permitem à equipa "fortalecer o colectivo".
Juniores do Sp. Braga são primeiros classificados da fase final de apuramento de campeão, somam nove pontos, ao fim de quatro jogos. No próximo sábado, recebem o Nacional, terceiro, a dois pontos de distância.

CORREIO DO MINHO

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Sim, candidatos
ASSUMIR LUTA PELO TÍTULO É UMA QUESTÃO LATERAL
   
Não. Ninguém do grupo de trabalho do Sp. Braga vai assumir declaradamente a luta pelo título. A questão deixou de ser tabu a partir do momento em que o discurso do treinador e dos jogadores vai sempre no mesmo sentido, pelo que fazer a pergunta sacramental deixou de fazer sentido.

De qualquer modo, os números não mentem e o Sp. Braga "é um sério candidato ao título", como defende Zé Nuno Azevedo, antigo defesa-direito que fez 10 anos de carreira na cidade dos arcebispos. Também Barroso, figura de proa no clube durante muitos anos, regista que a "própria equipa assume essa candidatura dentro do campo", pelo que pouco mais há a acrescentar quando os factos estão bem visíveis "na tabela classificativa".


RECORD

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Lima de vez no sítio certo

Lima a jogar na posição 9, Hélder Barbosa mais consistente, conferindo criatividade e velocidade ao ataque, e Alan ao seu melhor nível nas assistências são as principais explicações para o poder esmagador do ataque do Braga. O goleador brasileiro reinventou-se quando a dupla com Matheus (transferido para o Dnipro), vigente até janeiro de 2011, terminou. De um esquema com dois avançados abertos, o Braga passou a jogar com Lima como elemento mais fixo no centro, posição em que se sente como peixe na água.

Com 45 golos marcados, mais 11 do que na época passada, em igual período do campeonato, o Braga encerra melhoramentos significativos e uma inegável maior experiência no ataque, sendo incontornável a exclusividade crescente de Lima. Mais de um terço dos golos da equipa teve a marca do brasileiro, o melhor marcador da prova, a par do benfiquista Cardozo, com 16 golos, daí não espantar que o seu nome seja frequentemente pronunciado por quem já defrontou o Braga atual e o da época passada, acabando derrotado. "Por um lado, a equipa mantém a sua força ofensiva; por outro, o Lima deixou de derivar para os corredores para estabilizar no corredor central. Está a fazer a melhor época de sempre como primeira opção na posição 9", considerou o treinador Daúto Faquirá, colocando apenas Rodrigo (Benfica) ao mesmo nível. "São as duas principais referências", garante.

A visão do ex-treinador do Olhanense é subscrita pelo central Gaspar. "As movimentações na época passada e nesta são idênticas, embora na altura o Lima deambulasse mais pelo ataque. O jogo era mais direto e agora é um pouco mais apoiado. Fazem-no mais rapidamente, aproveitando a boa capacidade de passe do Hugo Viana", explicou o central do Rio Ave, destacando a importância do extremo Hélder Barbosa. "Deu outra criatividade e velocidade", assinalou. Para Faquirá, o mérito vai todo para Leonardo Jardim, que, além de ter "reconstruído uma defesa de raiz", com Salino como "excelente" lateral-direito, conseguiu "recuperar" o talento de Barbosa. "Está mais objetivo nas ações", confirma Hugo, capitão do Beira-Mar, acrescentando mesmo que o extremo é um dos responsáveis pela "subida de forma" de Lima. "Tem contado com a ajuda do Hugo Viana e do Hélder", precisou.

Entre as vítimas do Braga, Cohene, do Paços de Ferreira, dá conta de um adversário demolidor. "Este ano foi muito mais complicado, porque o Lima está mais inspirado e o meio-campo muito melhor. A forma como o Hugo Viana e o Alan têm jogado facilita a vida ao Lima", observou. Derrotado esta época por 4-3, Faquirá teve, pelo contrário, a perceção de ter estado muito próximo de pontuar, não fosse a tal "eficácia habitual" do ataque.


Luís Alberto já participou no treino de ontem

Sem jogar desde 18 janeiro, dia em que o Braga recebeu o Penafiel, para a Taça da Liga, Luís Alberto poderá muito em breve voltar a ser uma opção para Leonardo Jardim. O médio, que passou as últimas semanas com problemas de ordem muscular, foi mesmo a grande novidade do treino de ontem, que marcou o regresso ao trabalho da equipa após dois dias de descanso. Ser chamado contra o Leiria é uma hipótese, embora muito remota, diga-se, pois os responsáveis arsenalistas não querem correr riscos com o brasileiro, ainda por cima quando existem várias opções para o meio-campo. Indisponíveis só Alan (faz tratamento a uma entorse no joelho esquerdo), Ewerton, Paulo Vinícius e Baiano.

NÚMEROS

Em 2010/11, com Domingos Paciência

33

Eram os golos marcados pelos arsenalistas até à 21ª jornada:19 tinham sido apontados na Pedreira e 14 fora.

3-1

Era o resultado mais volumoso obtido até esta altura da prova. Belenenses (duas vezes) e Olhanense tinham sido as vítimas.

Em 2011/12, Com Leonardo Jardim

45

São os remates certeiros dos bracarenses com 21 jornadas disputadas: 27 na condição de visitados e 18 como visitantes.

5-2

Foi a maior goleada alcançada até ao momento no campeonato e surgiu na receção ao Paços de Ferreira (12ª jornada).


A mudança tática

O futebol direto promovido por Domingos Paciência até ao fim da primeira volta do campeonato, em 2010/11, não envolvia Mossoró (então lesionado) e tinha como principal objetivo servir rapidamente a dupla Matheus e Lima. Após a transferência do primeiro para o Dnipro (Ucrânia), em janeiro, Lima passou a atuar na posição 9, contando já com o apoio de Mossoró na posição 10, mas ainda experimentou esta época o flanco esquerdo, com Nuno Gomes como ponta de lança de serviço. De volta à posição 9, Jardim trocou Paulo César por Hélder Barbosa.


Trio no trono das assistências

Parte da explicação para a eficácia do ataque do Braga no campeonato prende-se, também, com o altruísmo dos jo-gadores quando chega a hora de definir as jogadas. E três têm estado em particular evidência neste capítulo: Alan, Hugo Viana e... Lima. O extremo, o médio e o avançado são os reis das assistências da equipa arsenalista na competição, com seis passes cada um, surgindo só depois Mossoró, com três. Curiosamente, as três ofertas do Mágico foram todas para o Pistoleiro de Monte Alegre, que tem ainda no capitão outros dos seus principais "alimentadores". Hélder Barbosa, que os inquiridos por O JOGO também destacaram, ainda procura a primeira assistência.


Análise

"As movimentações são idênticas, embora na última época o Lima deambulasse mais pelo ataque. O jogo era mais direto e agora é mais apoiado. Além disso, o Barbosa dá outra velocidade e criatividade".

Gaspar, Rio Ave

"O grande segredo do ataque do Braga é estar com grande confiança, tendo o Lima como o seu expoente máximo. Depois, o Hélder Barbosa está mais objetivo nas ações, está mais jogador".

Hugo, Beira-Mar

"Este ano foi mais complicado defrontá-los, porque o Lima está muito mais inspirado e o meio-campo do Braga está melhor. A forma como o Hugo Viana e o Alan têm jogado facilita a vida ao Lima".

Cohene, Paços de Ferreira

O JOGO

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Sporting de Braga

Quinteto falha União de Leiria

Alan, Ewerton, Luís Alberto, Paulo Vinicius e Baiano continuam longe do relvado e são «baixas» confirmadas para o jogo de sábado (18 horas). No regresso ao trabalho dos bracarenses após o triunfo na Madeira, Leonardo Jardim ainda não conta com todos os jogadores. Enquanto Paulo Vinícius e Baiano estão na fase final da recuperação às respetivas operações, podendo voltar a treinar sem limitações no final do mês, Alan prossegue o tratamento ao estiramento sofrido no joelho esquerdo. Dos cinco, o «capitão» do Sporting de Braga é o que deve voltar mais rapidamente à competição.

PRIMEIRO DE JANEIRO

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«Em breve serei uma das referências do Braga» - Edson Rivera

Edson Rivera, internacional sub-20 mexicano, considerado uma das grandes promessas do seu país, disputou apenas um jogo incompleto pelo SC Braga esta época – 60 minutos na vitória por 2-1 do SC Braga em Aveiro, sobre o Beira-Mar, na 14.ª jornada – mas não está desapontado com a aventura em Portugal.

Em declarações ao jornal mexicano Récord, o jovem avançado até agradece «as palavras inspiradoras» de Leonardo Jardim e acredita que no futuro será «uma das referências do SC Braga, alguém importante no clube.»

«Estou agradecido a todo o corpo técnico pelo interesse com que me acompanham. Todos no clube são bons profissionais. Deram-me um contrato de cinco anos para fazer a minha adaptação e para não ter de acelerar processos. Se me tivessem metido a jogar de imediato se calhar acusaria falta de sintonia. Faço trabalho de resistência muscular, de força, para me adequar ao ritmo do jogo», relatou Edson Rivera, que vive em Braga na companhia do um irmão mais velho.

«Aqui é tranquilo, além do mais não sou muito de sair. É uma cidade muito pequena e sei que tenho de trabalhar bem», disse.

A BOLA

[Bruno3429]

Miguel Lopes não participou no jogo-treino

Com um problema ao nível dos adutores, Miguel Lopes é o novo caso clínico do Braga. O lateral-direito cumpriu treino condicionado de manhã e já não entrou em ação no jogo-treino com os juniores, destinado aos jogadores menos utilizados. Afastado há mais de um mês da competição para cumprir um programa de reforço muscular, Luís Alberto foi a grande novidade da partida, com duração de 50 minutos, cujo resultado final não foi revelado.

AUTOR: Pedro Rocha

O Jogo