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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 06/05

Started by JotaCC, 06 de May de 2011, 07:39

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JotaCC




Sp. Braga: uma época gravada a letras de ouro

O Sporting de Braga vai discutir com o FC Porto a final da Liga Europa, depois de ter deixado o Benfica pelo caminho, graças à vitória por 1-0 no jogo disputado ontem no Estádio Axa. E vale a pena continuar a sonhar, tendo em conta tudo o que este Braga de Domingos Paciência e companhia já conquistou. O Benfica saiu vergado da capital do Minho, não só pela derrota, mas também pelos argumentos maiores que pertenceram à formação orientada por Domingos Paciência. Os jogadores do Braga, em suma, foram os verdadeiros 'Guerreiros do Minho'.

Um golo, de cabeça, apontado por Custódio aos 18 minutos relançou a eliminatória e reforçou o sonho do Sporting de Braga em marcar presença na final da Liga Europa. A equipa bracarense partiu para este jogo em desvantagem depois da derrota (2-1) no jogo da primeira 'mão', mas revelou-se destemida e não precisou de muito tempo para passar para a frente das "águias" graças ao voo de Custódio entre os defesas encarnados.

Sem Vandinho, castigado, Domingos Paciência apostou no jogador que o Braga recrutou ao Guimarães a meio da época e este veio a ter uma acção determinante. Outra novidade no 'onze' foi Mossoró, que ocupou o lugar de Salino e desempenhou a missão na perfeiçao, garantido maior mobilidade aos jogadores do ataque.

Jorge Jesus, também, não esteve com meias medida e colocou a carne toda no assador, consciente da exigência do duelo qu e tinha de enfrentar no Estádio AXA.
A estratégia do Braga acabou por resultar melhor, como prova a qualidade do jogo exibido ao longo dos primeiros 45 minutos. Sem surpresa, assistimos a um jogo do Braga personalizado, maduro, à imagem de outros que já efectuou neste longo percurso europeu.

O Benfica acabou por ser mais uma 'vítima' da eficácia patenteada pelos jogadores bracarenses ao nível da interpretação táctica do encontro. E neste caso em foco voltaram a estar jogadores como Hugo Viana e Alan, que retiraram por completo os holofotes que habitualmente iluminam os comandados por Jorge Jesus.

Em vantagem no marcador, e na eliminatória, o Braga encarou o jogo como se estivesse a zero, à medida que se tornou notória a pressão dos jogadores benfiquistas.
Jorge Jesus recusou cruzar os braços e optou por reforçar o lado esquerdo, com a entrada de Franco Jara para o lugar de César Peixoto, garantindo maior profundidade no flanco essencialmente através do apoio que garantiu a Coentrão.

O Benfica chegou a criar algum perigo junto da área do Braga, mas Artur Moraes agigantou-se e chegou para as encomendas. O Braga ofereceu resposta e chegou a estar perto do segundo, golo, novamente com Custódio em destaque, mas Roberto brilhou com duas espectaculares defesas. Mal soou o apito final, foi o delírio geral nas bancadas, com o público a festejar em conjunto o apuramento do Braga para a final da Liga Europa.

CORREIO DO MINHO

JotaCC



«Na final tudo pode acontecer» - Alan


O avançado brasileiro do SC Braga Alan acredita que a equipa pode surpreender na final da Liga Europa, em Dublin, frente ao FC Porto.

«É uma alegria enorme e uma sensação de dever cumprido. É um momento único estar na final e agora tudo pode acontecer. Ninguém acreditava, mas nós somos forte e agora vamos pensar na Académica para garantir o 3.º lugar na Liga», afirmou, reiterando que «sem dúvida chegar a uma final europeia ao serviço do SC Braga é fantástico»


«Esta final tem um sabor especial» - Miguel Garcia


Para Miguel Garcia, defesa do SC Braga, a passagem à final da Liga Europa tem um sabor diferente daquela que disputou em 2004/05 pelo Sporting e que saiu derrotado (1-3) diante do CSKA de Moscovo no Estádio José de Alvalade.

«Esta é diferente porque o SC Braga é especial e diferente dos outros clubes. Ninguém acreditava que fosse possível chegarmos à final. Por isso, tem sabor especial», disse o jogador na zona mista.

Para Miguel Garcia o triunfo é justo.

«Demonstrámos qualidade e foi uma vitória justiça por tudo o que fizemos nos dois jogos», defendeu agradecendo à massa associativa que «é fantástica».


«Fizemos história» - Paulão

O defesa brasileiro do SC Braga não cabia de satisfeito com a vitória diante do Benfica e consequente qualificação para a final da Liga Europa, falando num feito histórico para o clube.

«É uma alegria enorme para todos os jogadores e adeptos do Braga. Fizemos história e agora vamos pensar primeiro no campeonato, primeiro Académica e depois Sporting, porque queremos ficar em terceiro. Depois, pensaremos na final com o FC Porto», afirmou Paulão, garantindo que a equipa vai manter a concentração para o campeonato.

Sobre o confronto com o FC Porto, na final, Paulão diz que «tudo pode acontecer». «Já eliminámos outras grandes equipas», vincou.


«Não temos medo do FC Porto» - Meyong

O avançado camaronês diz que poder disputar a final de uma competição europeia é uma autêntica loucura e garante que o SC Braga não tem medo do FC Porto.

«É um momento fantástico, será a primeira vez que vou jogar uma final da Liga Europa e é uma verdadeira loucura. Estamos a fazer um bom trabalho, com qualidade», afirmou Meyong, que também não esquece o campeonato: «Vamos saborear este momento, mas vamos continuar a trabalhar porque queremos garantir o terceiro lugar no campeonato.»

Sobre a final, o avançado foi peremptório: «Não temos medo do FC Porto. Até chegar a esta final eliminámos grandes clubes e o SC Braga nunca era favorito. Agora, é um só jogo e tudo pode acontecer. Não iremos só para participar.»

A BOLA

JotaCC


JotaCC



Maiores que o grande

A história é boa com esta equipa do Braga, pois é ela que a escreve. A presença na final da Liga Europa, conquistada ontem graças ao triunfo por 1-0 sobre o Benfica, é a confirmação de que se vê um grande cada vez maior na capital do Minho, o tal que já fazia confusão ao "status quo" do futebol português e que, agora, se confirma também no Velho Continente, tornando-se no quarto clube nacional a chegar ao jogo decisivo de uma prova da UEFA. Não, este Braga não é um Boavista, que passou como um meteorito pelo céu do futebol europeu. Este Braga é uma estrela, cintilante, forte, cheia de energia, que tem tudo para nos aquecer para o futuro. Grande? Pois claro. Ontem, maior do que o enorme Benfica, o clube português com mais adeptos e que faz do tamanho o maior trunfo.

A vitória foi conseguida graças a um golo solitário de Custódio, na sequência de um canto batido por Hugo Viana, aos 19'. Mas reduzir esta equipa de Domingos Paciência a um remate certeiro na sequência de uma grave falha da defesa contrária é apoucá-la de uma forma que não merece. O Braga não foi o Braguinha previsto na véspera por Jorge Jesus, que anunciara um adversário a apostar no contra-ataque e a tentar suster a suposta superioridade atacante dos encarnados. Domingos trocou as voltas ao homólogo, logo com o onze inicial, apresentando Mossoró no lugar de Salino. Esta alteração fez com que a equipa minhota surgisse uns metros adiantada, mais criativa e rápida com a bola nos pés, e assumindo a necessidade de correr riscos para inverter o 1-2 obtido uma semana antes no Estádio da Luz. E o Benfica, o tal que Jesus anunciara como uma máquina de ataque, passou a primeira meia hora encostado à sua área, sem conseguir sair com a bola controlada, e com os médios muito longe de Saviola e Cardozo, dois futebolistas que não sabem jogar por conta própria e que foram sistematicamente servidos por lançamentos longos que só os desgastavam.

Alan foi encostado à esquerda para tentar tirar proveito dos cuidados de Maxi Pereira, impedido de ver um amarelo; Mossoró e Lima iam trocando entre o centro e a direita, de forma a confundir Javi García e Fábio Coentrão - foram estes os berbequins que furaram a organização do Benfica, procurando o tal golo que surgiu aos 19' e que confirmou a série negra dos encarnados, agora há 17 jogos consecutivos sempre a sofrer. Com muito tempo ainda pela frente e a apenas um golo da final, as águias demoraram a reagir. E só no final da primeira parte, numa das poucas vezes em que foram servidos no pé e dentro da área, Cardozo e Saviola estiveram perto de criar o empate - o remate do argentino acabou no poste.

A segunda parte mostrou novamente um Benfica incapaz de criar perigo e um Braga seguro e sólido, confirmando a tendência europeia de manter as redes a salvo na Pedreira - em nove jogos, apenas o Shakhtar logrou marcar no Minho. E só nos 10 minutos finais, quando o jogo estava completamente estilhaçado pela sequência de substituições - Jesus lançou os modestos trunfos que tinha no banco (Jara, Kardec e Felipe Menezes) e Domingos respondeu, aumentando a solidez defensiva (com Salino e Kaká) - é que a formação lisboeta esteve perto do empate. Mas sempre em esforço, à espera de uma bola perdida ou de um ressalto que trocasse as voltas ao destino. Gaitán, Saviola e Jardel podiam ter sido os heróis de encarnado, ao mesmo tempo que Roberto (sim, desta vez não serve de desculpa...) mantinha o Benfica a apenas um golo de Dublin com duas defesas muito boas.

Num dos últimos lançamentos laterais junto da área contrária (e foram muitos, todos atirados directamente para a confusão), Luisão já nem foi ao ataque. Ficou no meio-campo, de mãos nos joelhos, a ver a história fugir-lhe entre os dedos. Pouco depois, o árbitro Martin Atkinson apitou forte. Era a última vez que o fazia, lançando toda a equipa do Braga, mesmo os jogadores lesionados que estavam na bancada, numa correria louca de felicidade relvado adentro e em comunhão com as bancadas. Quem deve ter também festejado foram os amigos de Domingos, em especial os tais benfiquistas que também preferiam vê-lo a ele na final de Dublin, onde o adversário será o FC Porto. É só mais um grande.


Domingos Paciência
"Esta vitória tem algum sabor a vingança"

Mais do que gratificante, a vitória sobre o Benfica teve para Domingos Paciência "algum sabor a vingança". O treinador reportou-se aos incidentes da época transacta, também no Estádio AXA, dos quais resultaram as suspensões de Vandinho e Mossoró. "Ironia do destino, o Vandinho fez um golo na Luz que acabou por valer o nosso apuramento. Esse jogador na época passada esteve três meses sem jogar. E o Mossoró merecia marcar. Previa, aliás, que ganharíamos por 2-0 e com golo de Mossoró. Mas foi Custódio a marcar", sublinhou o técnico do Braga, admitindo, porém, "não ter sido um grande jogo". "Enfim, reconheço que tivemos alguma sorte em alguns momentos. Ainda assim, há alguma justiça na nossa qualificação", disse, explicando porquê: "Fomos a equipa com mais problemas, entre lesões e castigos. Tivemos de recorrer muitas vezes ao Vizela para compor o banco de suplentes. Agradeço aos jogadores aquilo que estou a viver", enalteceu Domingos, sem esconder a certeza de que a equipa "vai vencer a final da Liga Europa", pois o exemplo de "superação e de entrega" demonstrado perante o Benfica basta para lhe alimentar o ego. E tem razões para isso, depois de ter deixado para trás adversários como Celtic, Sevilha, Dínamo de Kiev e Liverpool. "Por esse percurso, merecemos ir a Dublin", enfatizou.

Estiveram imensos adeptos e "os deuses com o Braga". "Só é ajudado quem tem espírito de sacrifício e, no final do jogo, disse aos meus jogadores que só nós sabemos aquilo que temos passado." A este desabafo, acrescentou um mais pessoal: "Muita gente se aborreceu com o que disse quando cheguei a Braga; agora estarão arrependidos aqueles que me teceram críticas negativas. Isso magoa, sobretudo a quem se levanta às 7 horas da manhã para ir trabalhar."

O passado foi-se para dar lugar ao futuro próximo, frente ao FC Porto. "É possível ganhar a final, apesar de termos um adversário muito forte do outro lado. Pelo percurso de ambas as equipas, é uma final justa. O FC Porto teve uma grande supremacia e marcou muitos golos; e o Braga eliminou muitas equipas fortes e dava a sensação de que nunca convencia os derrotados", disse o treinador de uma equipa "organizada, solidária e muito guerreira" e que chega à final da Liga Europa sem sofrer golos em casa.


O MOMENTO: 19' [1-0]
Fórmula HV volta a abater a águia

A terceira derrota consecutiva do Benfica em Braga nasceu onde tinham nascido as duas anteriores: no pé esquerdo de Hugo Viana. Nos dois jogos do campeonato, o médio tinha marcado na sequência de livres directos. Desta vez não foi ele a atirar para a baliza, mas a precisão e tensão que saiu do cruzamento com que bateu aquele canto aos 19' fez metade do trabalho a Custódio, o tal que só estava em campo devido ao castigo de Vandinho. Depois, houve também uma ajuda de Jardel, que criou raízes e não atacou a bola, como era sua obrigação. O médio do Braga apenas encostou a cabeça - e mais não foi preciso. O golo valeu a vitória, a eliminatória, a final e... vale para a história.


Lances-chave

11' Incursão dos minhotos pelo flanco direito, com Mossoró a cruzar tenso ao primeiro poste. Lima antecipa-se bem, mas o seu desvio de pé direito passa por cima da trave.

15' Após falta de Miguel Garcia sobre César Peixoto, já na zona lateral da área do Braga, Carlos Martins atira forte e com muito veneno em direcção ao segundo poste, obrigando Artur a voar para desviar para canto.

19' [1-0] Golo do Braga!

30' Um livre ao jeito do pé esquerdo de Hugo Viana, do lado direito, junto à lateral da grande área. Quando todos esperam um remate em arco, o médio coloca atrasado e rasteiro em Sílvio, que atira enrolado mas a poucos centímetros do poste.

32' Um cruzamento de Fábio Coentrão provoca o caos na área do Braga. Cardozo, Saviola e Javi García lutam com os centrais contrários para tentar o remate, mas a bola acaba por sair por cima, após um último toque do espanhol.

41' Ao poste! Passe longo Javi García para a esquerda, onde Fábio Coentrão domina e arranca para o centro. O lateral serve Cardozo com um passe em profundidade e este cruza de primeira para Saviola, que atira rasteiro ao ferro. Coentrão ainda chega para a recarga, mas, muito pressionado, atira por cima.

60' Contra-ataque do Benfica, com Gaitán a libertar para Jara no flanco esquerdo. O número 11 puxa para o melhor pé, o direito, e atira em arco. O remate deixa o Estádio Axa em suspenso, mas sai pouco ao lado da baliza de Artur.

62' Mossoró pega na bola no flanco esquerdo e fura pela defesa contrária, como uma serpente. Quando parecia que tinha tudo para rematar, surge Jardel a impedi-lo. Depois, Coentrão afasta da área.

71' Boa jogada do Benfica, com Carlos Martins a dar para Cardozo e este a servir de primeira Coentrão, que fica na cara de Artur. O guarda-redes do Braga é rápido a sair e consegue evitar o remate do esquerdino. Na recarga, Gaitán tenta um chapéu de primeira e a bola sai por cima.

79' Lançamento longo de Luisão, Rodriguez corta de cabeça e a bola sobra para Gaitán, que atira bem e obriga Artur a defender no chão.

80' Que perdida! Canto para o Benfica do lado esquerdo, novamente batido pelo pé direito de Carlos Martins e na direcção da cabeça de Luisão, que desvia para o segundo poste. Estava lá Saviola, com tudo para marcar, mas o toque que dá na bola não chega para a empurrar para a baliza.

84' Grande defesa de Roberto! Alan fura pela esquerda e coloca em Hugo Viana, que aparece na zona frontal da área com espaço para aplicar um remate de pé esquerdo, forte e rasteiro. A mão direita do guarda-redes espanhol salva um golo feito.

85' Novamente Roberto! Uma jogada muito parecida: desta vez é Sílvio que descobre Alan solto na área do Benfica, descaído sobre a esquerda, este volta a cruzar atrasado, mas na direcção de Custódio, que atira forte para nova defesa do espanhol.

88' Salva Paulão! Coentrão foge pela esquerda e cruza largo para Jara, que cabeceia para perto do primeiro poste, onde estava Jardel. O central atira para a baliza, mas Paulão impede o golo e a bola acaba nas mãos de Artur.


A Estrela: Custódio 8
Abençoado castigo que afastou Vandinho

Quem diria que o amarelo que Vandinho tanto protestou na Luz acabaria por valer o apuramento ao Braga, às custas de Custódio. O golo podia ter sido de qualquer um, mas o arrojo com que abordou o lance é típico da irreverência que tem mostrado sempre que é chamado ao onze e "grita" que merece ser titular. O deslumbre do momento não lhe retirou discernimento naquelas que foram as suas funções. Vigiou tão bem Carlos Martins que o obrigou a recuar. E, no momento da recuperação, não caiu no facilitismo de aliviar, procurando sempre entregar para que Viana distribuísse. Participou em vários contra-ataques e aos 85' quase bisava.


O Braga um a um
Custódio para tornar real sonho de Viana

Artur 7

Muito corajoso em excelentes saídas da baliza, aos 15', 43', 45' e 55'. Defesas vistosas só uma, a remate de Gaitán.

Garcia 7

Impecável no desarme e sempre melhor que César Peixoto. Jara complicou, mas o lateral reorganizou-se e voltou a brilhar.

Paulão 8

Está em grande forma e não falha uma, seja pelo ar ou pelo chão, seja no ombro-a-ombro ou na velocidade. Para ficar ligado ao resultado final só faltava mesmo aquele corte, quase sobre a linha de golo, após cabeceamento de Cardozo.

Rodriguez 8

Impressiona pela tranquilidade. Jorge Jesus lançou toda a artilharia, mas para o peruano nada se passa. Sai a jogar, desarma nos limites e ainda saca faltas inteligentes para queimar tempo.

Sílvio 7

Raramente se desequilibrou, apesar de muito interventivo no início, com um par de tabelas que acabaram em ataques perigosos. Aos 30' atirou a rasar o poste.

Hugo Viana 8

A assistência para golo é o menos. Brilhantes mesmo foram as dezenas de passes longos acertados, quase sempre para descongestionar e fazer a equipa respirar. Assumiu a batuta que muitas vezes Alan carrega e, aos 84', quase matava o jogo. Valeu Roberto.

Mossoró 7

Se Alan foi o homem do ataque organizado, ao mágico coube o improviso e a explosão

Rápido e deambulante, mas também solidário e esforçado. Aos 62' fintou cinco adversários, mas perdeu tempo de remate.

Lima 6

Estranhamente à direita, teve de andar atrás de Coentrão e perdeu profundidade ofensiva. Sem espaço para marcar, ajudou a encontrá-lo para os colegas.

Meyong 5

Exibição idêntica à da Luz. Jogou sempre de costas para a baliza, como pivô de sacrifício a segurar dois centrais e a abrir espaço aos alas minhotos. Foi só isso. Mas não foi pouco.

Alan 7

Depois de Coentrão engrenar, mudou de lado para o segurar. Muito inteligente, ganhou várias bolas nos duelos posicionais e soube canalizá-las da melhor forma.

Leandro Salino 6

Reforçou a consistência do miolo e capacidade de luta.

Kaká 5

Variou entre o miolo e o eixo da defesa, em função das necessidades da equipa. Bom corte, aos 90'.

Hélder Barbosa -

Ponta-de-lança improvisado e sem tempo.


HISTÓRIA do Jogo
Adeu Braga...olá Sporting

Salvador acha que Domingos vai ter saudades do Braga. O técnico, por seu turno, diz que o seu futuro logo ficará conhecido. As despedidas vão-se fazendo.

Ficou ontem nas entrelinhas o adeus de Domingos Paciência ao Sporting de Braga. "Se nos vier a deixar, ele terá saudades deste clube", disse o presidente, António Salvador, que, publicamente, após o final do encontro, deu um forte abraço ao técnico que colocou o Braga na final da Liga Europa. Foi já na zona mista e o cumprimento foi simbólico, dada a mais que provável saída de Domingos para o Sporting. Aliás, ainda há bem pouco tempo, na final da Taça da Liga, em Coimbra, o técnico do Braga foi visto com Carlos Freitas, o homem-forte do futebol leonino.

António Salvador falou ontem sobre a permanência de Domingos Paciência, que veio sempre à baila. "Se a próxima época será com Domingos? É um assunto de que não vamos falar agora, no final da época falaremos. O que é de realçar é ter duas equipas numa final europeia, isso é que é agora de realçar", declarou. Domingos Paciência também driblou a questão, quando interrogado sobre se ganhar em Dublin seria a melhor despedida que poderia ter. "Ganhar ao FC Porto será a maior satisfação, pois será o meu primeiro troféu como treinador e quero dar uma taça ao museu do Braga. Quanto ao futuro, depois se verá", afirmou.


Foi o 17º jogador que colocou o Braga na final

O Braga cumpriu a tradição e venceu, em casa, o Benfica, pela quinta vez em sete jogos, a contar para encontros a eliminar. Contabilizando todas as recepções aos encarnados, este foi o 70º golo dos bracarenses, e valeu a qualificação para a 14ª final europeia entre duas equipas do mesmo país (não contabilizadas as três finais da Taça das Cidades com Feira, prova não organizada pela UEFA).

A decisão do jogo acabou por recair na cabeça de Custódio (4º golo europeu em 21 jogos) que, ironia das ironias, substituiu o castigado Vandinho, e é apenas o 17º mais utilizado nestes 18 jogos da aventura europeia bracarense. A perder desde o minuto 19, o Benfica não foi capaz de se diferenciar do adversário na estatística. As duas equipas empataram nos ataques e na posse de bola e a maior diferença de estilo esteve no enorme número de cruzamentos do Benfica (27 contra 9). Foi o segundo jogo com mais cruzamentos encarnados nestes 14 na Europa. A táctica do chuveiro não resultou, e as águias acabariam por somar a 4ª derrota dos últimos 10 jogos. Claro, que a bola ao poste, a sexta do Benfica na Europa e a terceira contra o Braga no conjunto das duas mãos, poderia ter mudado tudo...

O JOGO

JotaCC

António Salvador
"Os jogadores têm superado o inimaginável"

O presidente do Braga enalteceu a garra dos jogadores bracarenses ao longo de toda a temporada e agora, ultrapassado o Benfica, deseja erguer o troféu em Dublin. "Temos ultrapassado grandes barreiras, sabemos que não somos inferiores. Dentro do campo, os jogadores têm superado o inimaginável de uma forma guerreira, com paixão, e as finais são para se ganhar e é assim que vamos para a final. Os jogadores dão tudo para superar todas as lacunas", sublinhou António Salvador, reconhecendo, porém, que o FC Porto é um "grande clube". "Vamos esperar para ver o que vai acontecer", disse António Salvador orgulhoso pela proeza alcançada.

Sem esconder o "gosto especial" pelos momentos de alegria vividos por toda a equipa técnica, staff e funcionários do Braga, cuja festa alastrou a toda a cidade, António Salvador recordou a ascensão da formação bracarense nos últimos tempos. "Quando se espera, ultrapassam-se barreiras para conseguir os objectivos. Sempre acreditei que este momento era possível. Acreditei também quando cheguei a Sevilha que a nossa caminhada não parava aí, e a prova é que estamos na final, porque somos um clube pequeno e humilde, mas um clube cumpridor, com cultura", afirmou.

E se Domingos Paciência é um dos principais rostos do sucesso da equipa minhota, Salvador não esqueceu igualmente os treinadores anteriores (incluindo Jorge Jesus), e acredita que no futuro o Braga continuará a ter motivos para sorrir, pois as bases já estão lançadas. "É um trabalho que começou há seis, sete anos com Jesualdo Ferreira, continuou com Jorge Jesus com a vitória da Taça Intertoto e agora chega ao ponto mais alto. Temos assistido a um crescimento gradual todos os anos e assim vai continuar a ser."


O JOGO

JotaCC




Inédito: Sporting de Braga na final da Liga Europa
A História só a quem a merece

O Sp. Braga deu ontem uma enorme lição de humildade e querer, na procura de um lugar na história do futebol português e europeu, eliminando nas meias-finais da Liga Europa um Benfica sem energias, nem vontade, nem moral, claramente em fim de ciclo.

A perder a eliminatória desde os 18 minutos, a equipa de Jorge Jesus não mostrou capacidade de reacção dentro do campo nem soluções motivadoras a partir do banco de comando, como se não estivesse também a viver a possibilidade rara de voltar a uma final europeia.

O Sporting de Braga tinha a obrigação de recuperar a desvantagem tangencial da primeira-mão, mas nem por isso alterou a sua estratégia de humildade na luta, inteligência na ocupação dos espaços e eficácia nas bolas paradas. Desde o primeiro minuto, concentrou energias e atenções, sem se deslumbrar com a baixa intensidade do adversário.

A bola parada chegou na forma de um pontapé de canto, aos 18 minutos, com Custódio a aparecer solto para um cabeceamento fácil, no seio de uma defesa bloqueada pelo terror destes lances, como se o final da partida de Olhão lhes tolhesse os movimentos e a confiança.

Sem capacidade de conservar a bola nem provocar acelerações perante uma defesa muito recuada, o Benfica deixou correr o tempo sem dar qualquer indício de ter ficado alarmado pela inversão de posições relativamente ao apuramento. Jogadas fortuitas, sem sequência nem criatividade, a acusar a ausência de Aimar, facilitavam o controlo do Braga, que só tremeu ligeiramente aos 41 minutos: Cardozo fugiu à marcação e centrou para Saviola desviar a bola ao poste esquerdo da baliza de Artur.

A segunda parte valeu só pelos últimos dez minutos, com algumas situações de golo junto de ambas as balizas, valendo Roberto ao Benfica em dois remates consecutivos de Viana e Custódio e Paulão ao Braga, a salvar sobre a linha de golo um cabeceamento de Kardec.

CUSTÓDIO VOOU PARA DUBLIN

Custódio - Correspondeu de forma estrondosa, com um golo de cabeça, recuperações importantes.

Artur - Concentrado e seguro, não correu riscos fora dos postes e fez um par de defesas de nível superior.

Miguel García - Exibição rigorosa e personalizada do lateral, que subiu mais vezes que o habitual.

Rodríguez- Autoritário e elegante, apesar de o Benfica ter reclamado uma mão, sem razão.

Paulão - Foi o tampão principal da defesa minhota, numa noite em que o Besiktas o observou de perto. Meteu Cardozo no bolso.

Sílvio - Continua a dar nas vistas. Bem a defender, melhor a atacar.

Hugo Viana - Uma assistência e muito perigoso. Foi um dos bravos do apuramento minhoto.

Mossoró - Não perdeu tempo a ouvir os cânticos com o seu nome, entoados pelas claques. Correu sem parar para a zona de tiro, sem sorte.

Alan - Foi o motor dos bracarenses. Fabricou outro golo para Custódio, mas Roberto defendeu.

Lima - Muito activo na esquerda, mas com a pontaria desafinada.

Meyong - Bateu o canto que iniciou a jogada do primeiro golo e ajudou a desgastar a defesa do Benfica.

Salino - Ajudou a tapar os caminhos para a baliza do Sp. Braga.

Kaká - Deu músculo à defesa na fase de maior pressão do Benfica.

Hélder Barbosa - Trouxe dinâmica ao ataque.

ROBERTO EVITOU DERROTA PESADA

Roberto - Sofreu um golo sem culpas e evitou mais estragos, com duas magníficas defesas

Maxi Pereira - Bem frente a Alan, sentiu mais dificuldades com Lima.

Luisão - Recorreu, quase sempre, ao futebol directo, mas a sua grande lacuna é não ter um parceiro à altura, desde a saída de David Luiz.

Jardel - Foi o principal réu, pois sendo de altura muito mais elevada que Custódio, permitiu que este saltasse e cabeceasse para o golo.

Fábio Coentrão - Remou contra a maré, obrigando Domingos Paciência a mudar Alan para o seu corredor, para o segurar mais atrás.

Javi García - Individualmente esteve bem, mas a coordenação com Carlos Martins não funcionou.

Gaitán - Rendeu pouco no lado direito.

Carlos Martins - Entre a missão de apoiar Javi García e levar jogo aos avançados, quase nada funcionou.

César Peixoto - A ideia era mais travar a velocidade de Alan de que criar desequilíbrios ofensivos.

Saviola - Está sem confiança e, já agora, sem sorte. Oportunidades não faltaram, mas o poste e a má pontaria não lhe deixaram marcar.

Cardozo - Desta vez, nem de livre.

Jara - Rendeu César Peixoto e foi autor de um remate que deu a sensação de ser golo.

Kardec - Entrou para o tudo ou nada, sem efeito prático.

Felipe Menezes - Tocou na bola?

FICHA DE JOGO

LIGA Europa - 'meias' 2.ª mão

Estádio Municipal de Braga - Assistência: 25 384

SP. BRAGA: Artur Moraes, Miguel Garcia, Paulão, Rodríguez, Sílvio, Custódio, Hugo Viana, Alan, Mossoró  (Kaká 80'), Lima (Salino 73'), Meyong (H. Barbosa 87').

Treinador: Domingos Paciência

BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Jardel, Fábio Coentrão, Javi García, N. Gaitán, César Peixoto (Jara 58'), Carlos Martins (Kardec 81'), Saviola (F. Menezes 87'), Cardozo.

Treinador: Jorge Jesus

Golos: 1-0 Custódio (18')

Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra) 7

Disciplina: amarelos: Sílvio (3'), C. Peixoto (50'), Maxi Pereira (59'), Paulão (60'), F. Coentrão (75'), Luisão (90'+1) e Artur Moraes (90'+5)

Classificação do jogo 6


Presidente do Braga enaltece feito inédito
Salvador: "Estamos na final com mérito"

O presidente do Sp. de Braga, António Salvador, elegeu quinta-feira a "paixão e união da equipa" como motores do apuramento para a final da Liga Europa de futebol, na qual "tudo é possível" frente ao FC Porto a 18 de Maio em Dublin.

"Temos as nossas limitações, mas estas foram sempre superadas dentro do campo pela paixão e união da equipa. Jogámos como guerreiros e estamos na final com mérito", vincou, após o triunfo 1-0 sobre o Benfica, no Estádio  AXA, depois da derrota, por 2-1, sofrida na Luz. 

António Salvador lembra os "sucessivos obstáculos" que os arsenalistas  ultrapassaram nas competições europeias, superando equipas mais cotadas internacionalmente, pelo que "agora é descomprimir e acreditar que em Dublin  tudo é possível". 

"As finais são para se disputar e para se ganharem. Vamos defrontar uma grande equipa, o FC Porto, mas a superação ultrapassa todas barreiras", frisou. 

O dirigente quis ainda "enaltecer o futebol português, tantas vezes criticado, mas que foi capaz de colocar duas equipas na final da Liga Europa".

Salvador destacou a "solidez e ambição" do projecto que lidera: "Quando aqui cheguei sempre disse que o clube tinha de chegar a este patamar. Muitos disseram que era uma utopia. Começou há seis/sete anos com Jesualdo Ferreira, depois foi Jorge Jesus, com quem ganhámos a Taça Intertoto e agora Domingos Paciência o momento mais alto da nossa história com a ida a esta final".

"Este é um grande momento de afirmação do Sp. de Braga, a nível regional e nacional. Estou feliz pelo que vi no nosso balneário e pelos muitos adeptos no país que festejaram a nossa ida à final", disse. 

O presidente do clube minhoto considerou também que "pela primeira  vez o clube mostrou a sua grandeza", lembrando que o estádio encheu "com as bilheteiras abertas apenas para os sócios". 

António Salvador revelou igualmente que ainda não falou com o seu amigo Pinto da Costa, rival na final de Dublin, mas que em breve o fará.



Adeptos comemoram passagem à final

Festa sai às ruas de Braga

Centenas de pessoas saíram esta quinta-feira à noite para as ruas de Braga para festejar o feito inédito da passagem da equipa local à final da Liga Europa.

Mal soou o apito do árbitro no Estádio Axa, e confirmada que estava a vitória sobre o Benfica,  os adeptos minhotos deram asas à euforia. Cachecóis, bandeiras e outros adereços tudo serviu para fazer a festa.

Os adeptos concentraram-se na Praça da República, onde o presidente do Sp. Braga, António Salvador, se juntou aos festejos com uma garrafa champanhe.

A festa promete prosseguir até altas horas da madrugada.


Final da Liga Europa em destaque na imprensa internacional
"Chamem-lhe Liga Portugal"

A imprensa desportiva estrangeira destacou a surpresa da qualificação do Sp. de Braga e a lógica no apuramento do FC Porto para uma final da Liga Europa de futebol 100 por cento portuguesa.

"Chamem-lhe Liga Portugal. A final será Porto-Braga", titula o jornal italiano Gazzetta dello Sport na sua edição on-line, sublinhando que "honestamente era impossível à equipa do [avançado italiano] Giuseppe Rossi dar a volta ao 5-1 da primeira mão", apesar da vitória do Villarreal por 3-2 sobre o  FC Porto. "Magra consolação: a Dublin, com a sua grande vantagem, vai o  Porto de Villas-Boas", acrescenta. 

Já a qualificação do Braga, após o triunfo por 1-0 em casa sobre o Benfica, depois de ter perdido a primeira mão, por 2-1, é considerada "uma surpresa" pelo jornal. "A mais cotada equipa de Lisboa falha a final com os históricos rivais do Porto, devido ao golo de Custódio [...] que permitiu aos seus fazer um jogo defensivo semelhante ao da primeira mão", lê-se. 

Para o jornal Marca, "tudo foi um sonho" em Villarreal e o FC Porto "demonstrou no El MAdrigal que nem todos os sonhos se tornam realidade". A edição electrónica do desportivo espanhol diz que "a equipa de Garrido sonhou com a recuperação, mas os azuis e brancos abriram-lhe os olhos perto do intervalo", concluindo que o FC Porto "não permitiu nada que escapasse  á lógica. 

"Um milagre até Dublin" é como o Marca descreve o apuramento do Braga, afirmando que "a final de Dublin terá um convidado surpresa". O jornal espanhol diz que "o Braga de Domingos Paciência completou a proeza e deixou Portugal sem o seu clássico com a Europa como cenário" e que o "golo de Custódio fui suficiente para afastar o Benfica e confirmar a heroicidade de um clube modesto que, aconteça o que acontecer em Dublin, já fez história". 

Também espanhol, o AS titula que "o FC Porto acabou com o sonho europeu do Villarreal" e diz que a equipa valenciana "tentou mas o Submarino Amarelo afundou-se na última escala antes de chegar a Dublin", apesar de ter mantido a cabeça erguida perante a "ditadura portuguesa", elegendo FalcÃo o "jogador da eliminatória" com os seus cinco golos, num total de 16 em toda a competição.

O mesmo jornal destaca o "apuramento histórico" do conjunto de Domingos Paciência, enquanto o francês L'Equipe titula: "Braga convida-se para a  final". 

Esperava-se um 'remake' do braço de ferro histórico entre Porto e Benfica. Veremos o duelo de nortenhos entre o Porto, o 'Barça de Portugal', e o Braga, que eliminou o Liverpool e o Dínamo de Moscovo. Uma final com ares de dérbi entre duas cidades separadas por apenas 45 km", lê-se no jornal gaulês.

Na Argentina, o diário Olé optou pelo trocadilho "Se les cayó la Braga" (Caíram-lhes as calças) para destacar o triunfo dos arsenalistas e a eliminação do "Benfica dos argentinos", sublinhando que a formação de Lisboa "ficou outra vez à porta de um título: perdeu na meia da Liga Europa com o Braga, que jogará inesperadamente a final conta o Porto de Falcão".   

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Sporting de Braga (1-0) vence Benfica e está na final da Liga Europa

Paciência, Jesus!

Um golo de Custódio foi o suficiente para o Sporting de Braga vencer o Benfica e garantir a passagem à final da Liga Europa.


Com um golo de cabeça, Custódio, aos 19 minutos, «virou» a eliminatória e colocou o Sporting de Braga na final da Liga Europa, afastando o Benfica.
A equipa de Domingos Paciência fez história e pôs um ponto final no sonho «encarnado», tendo agora encontro marcado com o FC Porto, em Dublin.
Num jogo decisivo, foi o Benfica quem entrou melhor e a equipa que mais cedo criou uma ocasião de perigo. Aos nove minutos, Cardozo rematou bem, mas Paulão fez o desvio. Na resposta, Lima viu a bola passar por cima da baliza à guarda de Roberto. Mas acabou por ser de bola parada que a formação minhota chegou ao golo. Na sequência de um pontapé de canto, Custódio, saltou entre os centrais, aproveitando a inércia de Jardel, para inaugurar, de cabeça, o marcador, aos 19 minutos.
O Benfica reagiu criando perigo na área dos minhotos num lance de muitos ressaltos, com Javi García a fazer o último remate, que saiu por cima. O Braga ia controlando a «magra» vantagem, mas que valia a passagem à final, enquanto o Benfica se preocupava em recuperar o domínio.
E aos 42 minutos as «águias» desperdiçaram a melhor oportunidade para fazer o empate. Saviola rematou ao poste e na recarga Fábio Coentrão não fez melhor do que rematar por cima. Ainda antes do intervalo, o Benfica voltou a «assustar» a equipa de Domingos, mas Artur Moraes respondeu bem ao centro de Maxi Pereira.
A abrir a segunda parte, Hugo Viana rematou de longe e tentou surpreender Roberto, mas o guarda-redes mostrou atenção. O Benfica procurava o golo insistentemente e aos 60 minutos Jara, rematou bem e viu a bola «rasar» o poste da baliza minhota.
O Benfica «carregava» e voltou a desperdiçar uma boa ocasião de golo. Fábio Coentrão aparece isolado, mas Artur Moraes saiu à bola e afastou o perigo. Numa fase intensa e emocionante da partida, o Braga ainda viu Roberto «negar» o que poderia ter sido o segundo golo dos minhotos, ao defender de forma exemplar o remate forte de Custódio.
Numa toada louca, o Benfica viu nova oportunidade falhada depois de Kardec ter cabeceado perto da linha de golo, mas Artur Moraes voltou a responder bem, permitindo ao Braga gerir a vantagem até ao final e festejar a passagem histórica à final da Liga Europa.

Sporting de Braga. Minhotos derrotaram Benfica e vão disputar pela primeira vez uma final europeia


Domingos Paciência

'Foi feita justiça',

'Estou muito contente por este grupo fantástico de jogadores que tem uma capacidade de superação impressionante e isso é um motivo de grande orgulho. E penso que foi feita justiça. Por todo o percurso e dificuldades que ultrapassámos, merecemos isto. E agora, queremos ganhar. As finais são para vencer e o Braga já provou que o pode fazer',


PRIMEIRO DE JANEIRO

braga11

"Marco histórico"

Quinta-Feira , 05 Maio 2011

Gilberto Madaíl congratula-se com a presença, pela primeira vez na história, de dois clubes portugueses na final de uma competição europeia.

"A presença inédita de duas equipas portuguesas na final de uma competição europeia é sem dúvida um marco histórico para o desporto português e vem mais uma vez comprovar a força e a qualidade do nosso futebol.

Quero dar os parabéns ao FC Porto e ao SC Braga, que saboreia pela primeira vez a qualificação para uma final desta importância, mas também aos outros clubes portugueses porque este feito honra todos aqueles que directa ou indirectamente estão ligados ao futebol nacional.

Espero que a final de Dublin seja uma grande festa, um magnífico espectáculo e mais uma excelente jornada de promoção de Portugal no mundo, em especial numa altura em que o nosso país tem estado infelizmente em destaque pela difícil conjuntura económica que atravessa.", afirmou o presidente da Federação Portuguesa de Futebol.

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Braga na final

Quinta-Feira , 05 Maio 2011

O Sporting de Braga vai defrontar o FC Porto na final da UEFA Europa League, a 18 de Maio, em Dublin, com um cabeceamento de Custódio logo aos 19 minutos a valer uma vitória por 1-0 na recepção ao Benfica e o consequente apuramento devido à regra dos golos marcados fora.

O triunfo por 2-1 no jogo da primeira mão das meias-finais tinha deixado o Benfica em vantagem no primeiro embate 100 por cento português numa competição europeia, mas o Braga operou muito cedo a reviravolta na eliminatória e depois soube aguentar a preciosa vantagem. Custódio vestiu a pele de herói, ao cabecear para o fundo das redes um canto apontado por Hugo Viana.

O arranque da partida mostrou duas equipas dispostas a deixarem tudo em campo para atingirem o seu objectivo, com o meio-campo a ser o palco privilegiado da acção. Corria o minuto 11 quando o Braga conseguiu superiorizar-se nessa zona nevrálgica, com Albert Meyong a libertar Miguel Garcia no lado direito do ataque "arsenalista" e este a cruzar de pronto para Lima, que rematou ao lado. A resposta do Benfica surgiu quatro minutos volvidos e obrigou Artur a uma defesa exigente para canto, na sequência de um livre de Carlos Martins.

E o primeiro golo da partida acabou mesmo por surgir de bola parada aos 19 minutos, mas no lado oposto do terreno. Hugo Viana cobrou um canto no lado esquerdo e proporcionou o cabeceamento certeiro de Custódio, que apareceu solto de marcação no coração da área "encarnada". Os papéis na eliminatória invertiam-se e era agora o Benfica a precisar de aumentar o ritmo em busca do tento do empate. Os visitantes tentaram reagir de imediato, mas foi o Braga a criar novamente perigo à passagem da meia-hora de jogo. Hugo Viana marcou mais um livre e desta vez optou por cruzar atrasado para o remate à entrada da área de Sílvio, cujo disparo não saiu muito longe da baliza à guarda de Roberto.

O Benfica denotava dificuldades no seu jogo ofensivo, mas só não restabeleceu a igualdade na sua primeira oportunidade de golo por clara infelicidade. Óscar Cardozo iludiu a armadilha do fora-de-jogo aos 42 minutos e assistiu de imediato Javier Saviola, com o avançado argentino a rematar longe do alcance de Artur, mas a ver a bola embater no poste. As "águias" cresciam no encontro, pelo que o intervalo pareceu chegar na altura certa para a equipa da casa.

O Benfica regressou dos balneários apostado em manter a mesma dinâmica e a verdade é que o jogo passou a ser disputado com maior assiduidade no meio-campo dos anfitriões, cada vez mais remetidos ao contra-ataque. Apesar de dominar territorialmente, o Benfica não conseguia traduzir isso em lances de perigo, pelo que Jorge Jesus tratou de mexer na sua equipa aos 58 minutos e lançar Franco Jara para o lugar de César Peixoto. E a verdade é que a troca quase rendeu frutos de imediato, com o remate em jeito do argentino a levar a bola a sair a escassos centímetros do poste.

O Braga pressentiu o perigo e cerrou fileiras na defesa da vantagem, com o Benfica a ter de esperar até aos 72 minutos para voltar a dispor de um lance de golo, com Artur a salvar a sua equipa com uma saída dos postes que impediu Coentrão de atirar a contar. Nicolás Gaitán também viu o guardião brasileiro negar-lhe o 1-1 aos 79 minutos, sendo que no canto que se seguiu foi Saviola a nâo conseguir empurrar para golo à boca da baliza, após um desvio de cabeça de Luisão.

Num final de encontro emocionante, o Braga respondeu aos 84 e 85 minutos, com Hugo Viana a começar por disparar forte para uma excelente defesa de Roberto para canto, tendo o espanhol voltado a brilhar logo de seguida, desta feita na sequência de um remate de Custódio. O ritmo alucinante de oportunidades conheceu novo capítulo a dois minutos dos 90, quando Paulão fez um corte providencial na altura em que a bola se encaminhava para a baliza do Braga após ter sido cabeceada pelo recém-entrado Alan Kardec. Esse acabou mesmo por ser o canto de cisne do Benfica, com o Braga a fazer a festa e a apurar-se para a sua primeira final europeia.


Final portuguesa em Dublin

Quinta-Feira , 05 Maio 2011
A final Liga Europa de 2010/11 vai marcar o primeiro embate entre dois clubes portugueses na decisão de um importante troféu europeu, com o FC Porto a medir forças com o SC Braga.

Por outro lado, Portugal assegurou, esta quinta-feira, que vai terminar a época 2010/2011 como a melhor equipa do "ranking" da UEFA, repetindo o sucesso de há 50 anos.

Com a qualificação dos "azuis e brancos" e os pontos que já estavam garantidos no embate entre Sporting de Braga e Benfica, ganho pelos "arsenalistas", as equipas lusas assumiram a liderança da tabela, que já não podem perder.

Como a final da Liga Europa será disputada entre equipas lusas, Portugal vai acabar com 18.800 pontos (94 pontos, a dividir pelas cinco equipas que arrancaram), enquanto a Inglaterra só pode chegar aos 18.642 e a Espanha aos 18.214, mercê da final da Liga dos Campeões entre Manchester United e FC Barcelona.

Está, assim, garantido o segundo triunfo luso numa época, 50 anos depois da vitória de 1960/61, época em que Portugal esteve representado apenas pelo Benfica, que se sagrou campeão europeu pela primeira vez.
   
in fpf.pt
VIVA  O  ENORME  SC  BRAGA - BRAGA  SEMPRE

JotaCC

Sp. Braga vai passar os 15 milhões em prémios
futebol português rende 33,1 milhões

O Sp. Braga, que se qualificou na quinta-feira para a final da Liga Europa, é o "campeão" português dos prémios monetários das competições europeias, um cheque que valerá, no mínimo, 15,5 milhões de euros.

Certo é que, no total, o futebol português rendeu em 2010/11 33,1 milhões de euros, já a contar com os cinco milhões reservados aos finalistas de Dublin, Sp. Braga e FC Porto, três para o vencedor e dois para o derrotado.

No total, e ainda sem contar com as receitas de bilheteira e transmissões televisivas, a equipa orientada por Domingos Paciência já colocou nos cofres do Sp. Braga 13,2 milhões de euros, cifra que será recheada com, pelo menos, mais dois milhões, destinados ao finalista vencido da Liga Europa (total de 16,5 se ganhar o troféu).

Os minhotos conquistaram o direito de marcar presença em Dublin, palco da final da Liga Europa, a 18 de maio, frente ao FC Porto, depois de eliminarem o Benfica, bastando para isso uma vitória por 1-0 em Braga, que "virou" a derrota sofrida na Luz por 2-1.

Ao FC Porto "bastou" confirmar o que já todos adivinhavam desde a goleada por 5-1 no Dragão sobre os espanhóis do Villarreal. A derrota por 3-2 na visita ao "submarino amarelo" não comprometeu a primeira final europeia totalmente portuguesa.

Se o FC Porto fez o trajeto europeu exclusivamente na Liga Europa, que lhe rendeu, até agora, "apenas" 3,3 milhões de euros, os bracarenses começaram a temporada na Liga dos Campeões, prova em que arrecadaram 11,6 milhões de euros, ... custa de terem ultrapassado a terceira pré-eliminatória (Celtic), o playoff (Sevilha) e jogado a fase de grupos.

No máximo, o FC Porto pode fechar a campanha europeia com 6,3 milhões, caso receba o cheque de três milhões destinado ao vencedor da Liga Europa.

Apesar de eliminado na quinta-feira, o Benfica será sempre o segundo clube português com os cofres mais recheados: 10,3 milhões (8,7 na Liga dos Campeões, mais 1,6 na Liga Europa).

O Sporting, afastado nos 16 avos de final da Liga Europa pelo Glasgow Rangers, encerrou a prestação na segunda prova europeia com um total de 1,7 milhões de euros, a verba mais "modesta" entre os quatro clubes que faturaram nas provas europeias desta temporada.

RECORD

JotaCC

O treino mais concorrido da época e também o mais divertido

No início eram algumas dezenas, talvez uma centena, mas à medida que a hora foi avançado aumentou também o contingente de espectadores no treino do SC Braga, que ainda decorre nesta altura, mas já apenas para os jogadores que não foram titulares ontem frente ao Benfica – esses estiveram no relvado durante aproximadamente 45 minutos e depois regressaram aos balneários.

Aliás, a presença dos adeptos (várias centenas) é claramente uma das notas da manhã bracarense depois de uma noite louca motivada pela vitória sobre o Benfica e consequente presença na final da Liga Europa. Pode falar-se então do treino mais concorrido da época do SC Braga, e também do mais divertido, tomando como o exemplo a boa disposição revelada por toda a gente, jogadores, treinadores e adeptos.

Numa espécie de aquecimento para Dublin, os associados do SC Braga vão ensaiando os seus cânticos e a afinação de vozes é já muito razoável. No treino de hoje, Custódio foi o primeiro destinatário dos cânticos dos adeptos, mas não o único. Os nomes do capitão Vandinho (impedido de jogar na véspera por castigo) e de Mossoró, entre outros, também andam na boca dos torcedores bracarenses.


A BOLA

JotaCC

Aplausos para os heróis

Depois de mais uma noite que ficará gravada a letras de ouro na história do clube, o plantel do SC Braga já trabalha no Estádio AXA.

A sessão decorre à porta aberta e essa circunstância permitiu às várias dezenas de adeptos presentes nas bancadas – alguns dos quais, se calhar, a precisarem de colocar o sono em dia, porque, de facto, a festa da vitória sobre o Benfica fez com que a cidade adormecesse tarde de quinta para sexta-feira – saudar os heróis da véspera com muitos aplausos.

Custódio, autor do golo que colocou a equipa na final de Dublin, foi o mais ovacionado, ele que se transferiu a meio da época do rival V. Guimarães.

O plantel às ordens de Domingos Paciência prepara o jogo com a Académica, domingo, às 20.15 horas, no Estádio Cidade de Coimbra.


A BOLA

JotaCC

Sp. Braga: Adeptos destacam feito histórico, mas agora querem Liga Europa

António Costa, 101 anos, não tem memória de uma temporada como esta do Sporting de Braga, cujo ponto alto, para já, foi a qualificação para a final da Liga Europa de futebol, na quinta-feira, diante do Benfica.

Quando nasceu ainda havia reis em Portugal e o Sporting de Braga não existia, lembrou o ancião adepto "arsenalista", a quem o triunfo sobre o Benfica, por 1-0, com um golo de Custódio, não o surpreendeu.

"Eu disse sempre que o Braga ia ganhar por 1-0 ao Benfica e ganhou bem. Agora vamos ganhar ao FC Porto na final e trazer a taça para Braga", disse.

Ao seu lado, António Monteiro, de cachecol ao pescoço, revela que o dia 05 de maio de 2011 vai ficar marcado como um dos mais felizes da sua vida, só ultrapassado pelos dias do casamento e do nascimento das filhas.

"Foi muita emoção, uma vitória bastante sofrida. Houve uma parte em que o Braga teve sorte, mas não há campeões sem sorte e, no final, foi uma alegria muito grande. Este foi o maior feito da história do Braga, ainda para mais contra o Benfica", disse.

Na final, diante do FC Porto, são esperadas dificuldades, mas as hipóteses repartem-se: "É 50/50 e é como o presidente António Salvador diz, se chegamos à final é para ganhar. 1-0 chega, golo do Alan", acrescentou.

A crença que o Sporting de Braga pode agora trazer o troféu internacional para a cidade é generalizada entre os adeptos "arsenalistas".

João Costa enverga a camisola da equipa e não esconde a emoção, entre elogios à sagacidade do treinador, Domingos Paciência.

De Dublin, onde espera ir se o preço da viagem não for muito caro, quer trazer a vitória e já sabe por quanto e quem marca: "2-0, golos de Alan e Custódio".

Manuel Ferreira diz não ter dúvidas de que a turma minhota vai mesmo ganhar a Liga Europa.

"Quando se tem vontade de fazer uma coisa, leva-se até ao fim. O poderio do FC Porto não assusta nada. O Braga eliminou grandes equipas e agora arruma com o FC Porto também", atirou.

Já para Silvino Silva, a passagem foi "uma emoção medonha, foi sofrer até ao fim. O Braga teve a estrelinha da sorte, mas faz parte do jogo".

Quanto à final, não é tão otimista como os outros adeptos: "O FC Porto é muito difícil, mas é um jogo e tudo pode acontecer".

Fernanda Veloso, proprietária de um quiosque na Arcada, está duplamente contente, primeiro pela sua condição de adepta do Sporting de Braga e depois porque a venda de jornais aumentou exponencialmente.

"Hoje estão a vender-se muitos mais jornais, desportivos principalmente. Também vieram mais, e os locais também. A carreira do Braga ajuda ao negócio, sim. Agora, na final, é para ganhar 1-0", desejou.

LUSA

Bruno3429

Braga, a cidade mais feliz do planeta
Por Carlos Vara

Rostos ensonados, sim, porque a noite prolongou-se até madrugada alta, mas acima de tudo felizes. Foi assim que Braga se apresentou aos visitantes esta manhã. Ainda com sinais evidentes dos festejos da noite/madrugada, motivados pela inédita presença do clube na final da Liga Europa, marco histórico para cuja realização a cidade se envolveu activamente.

São justamente os sinais dessa relação de grande cumplicidade com o clube que os bracarenses exibem hoje, traduzidos em rostos que indiciam fadiga mas, insista-se nesta ideia, felicidade, sobretudo. E orgulho.

Como era expectável e porque o tremendo sucesso alcançado pelo SC Braga é daqueles para recordar mais tarde, lembrar aos filhos e netos, os jornais, designadamente os diários desportivos, registaram procura acima da média e esgotaram na maioria dos postos de venda. Esse é outros dos sinais que legitimam a conclusão de que Braga é hoje a cidade mais feliz do planeta.

A Bola

JotaCC

FC Porto e Sp. Braga com 12 mil bilhetes para a final
recebem também parte da receita de bilheteira

FC Porto e Sp. Braga vão ter cada um direito a 12.000 bilhetes para a final da Liga Europa, recebendo ainda uma parte da receita de bilheteira do jogo de Dublin.

Cada um dos finalistas tem direito a 12.000 dos 47.000 lugares da Arena de Dublin, onde vai ser jogada a final da segunda prova europeia de clubes, a 18 de maio.

De acordo com a UEFA, a maior parte dos ingressos disponíveis para os adeptos das duas equipas portuguesas são de categoria 4, que têm um custo de 50 euros.

Os bilhetes de categoria 1 custam 135 euros, os da segunda categoria 105 e os da terceira 80.

Anteriormente, já tinham sido vendidos cerca de 12.000 ingressos ao público em geral.

As receitas de bilheteira serão divididas pelos clubes finalistas, pela UEFA e pelos organizadores - a Federação Irlandesa de Futebol.

RECORD

JotaCC

Final portuguesa "obriga" a aumentar viagens para Dublin

A presença de duas equipas portuguesas em Dublin, na final da Liga Europa de futebol, está a aumentar a procura de viagens, sobretudo a partir do Porto, "obrigando" à disponibilização de novos voos e programas de viagem.

A Ryanair, uma das duas companhias low-cost que assegura a ligação entre o Porto e Dublin, deve anunciar ainda hoje o aumento do número de ligações.

"Ficámos surpreendidos com a maior procura de reservas Last Minute do Porto e vamos anunciar hoje voos adicionais para a Liga Europa, com as tarifas mais baixas do Porto", disse fonte da companhia à agência Lusa.

A empresa, que efectua regularmente dois voos semanais entre o Porto e Dublin, já tinha anunciado em Abril o reforço do número de voos nos dias 17, 18 e 19 de Maio.

A Aer Lingus, com voos low-cost diretos entre Lisboa/Faro e Dublin, já não tem reservas on-line disponíveis para semana da final, que vai opor, a 18 de Maio, o FC Porto e o Sporting de Braga.

De acordo com informação on-line, a Aer Lingus comercializou viagens de ida e volta para o dia 18 de Maio a 600,41 euros, na mesma rota que a 31 de mesmo mês custa 145,41 euros.

Entre as agências de viagens, a Cosmos, responsável pelo transporte das duas equipas, disponibiliza um programa que inclui as viagens de avião, seguros, o bilhete para o jogo e um pack surpresa, com partidas de Lisboa e do Porto.

Os preços do programa, que segundo os responsáveis "está a ter uma procura interessante", variam entre os 740 e os 800 euros, e beneficiam os sócios de ambos os clubes.

Depois de quinta-feira terem sido conhecidos os finalistas da competição, a Cosmos deverá apresentar ainda hoje um programa de dois dias, com uma dormida.

A Agência Abreu disponibiliza um programa, com ida e regresso a 18 de Maio, mas sem bilhete para o jogo no Arena de Dublin, cujos preços variam entre os 340 euros, com partida de Lisboa, e os 490, com partida do Porto.

O preço dos bilhetes para a final da Liga Europa, varia entre os 50 e os 135 euros.


Sporting de Braga vai passar os 15 milhões em prémios e Portugal os 33

O Sporting de Braga, que se qualificou na quinta-feira para a final da Liga Europa, é o "campeão" português dos prémios monetários das competições europeias de futebol, um cheque que valerá, no mínimo, 15,5 milhões de euros.

Certo é que, no total, o futebol português rendeu em 2010/2011 33,1 milhões de euros, já a contar com os cinco milhões reservados aos finalistas de Dublin, Sporting de Braga e FC Porto, três para o vencedor e dois para o derrotado.

No total, e ainda sem contar com as receitas de bilheteira e transmissões televisivas, a equipa orientada por Domingos Paciência já colocou nos cofres do Sporting de Braga 13,2 milhões de euros, cifra que será recheada com, pelo menos, mais dois milhões, destinados ao finalista vencido da Liga Europa (total de 16,5 se ganhar o troféu).

Os minhotos conquistaram o direito de marcar presença em Dublin, palco da final da Liga Europa, a 18 de Maio, frente ao FC Porto, depois de eliminarem o Benfica, bastando para isso uma vitória por 1-0 em Braga, que "virou" a derrota sofrida na Luz por 2-1.

Ao FC Porto "bastou" confirmar o que já todos adivinhavam desde a goleada por 5-1 no Dragão sobre os espanhóis do Villarreal. A derrota por 3-2 na visita ao "submarino amarelo" não comprometeu a primeira final europeia totalmente portuguesa.

Se o FC Porto fez o trajecto europeu exclusivamente na Liga Europa, que lhe rendeu, até agora, "apenas" 3,3 milhões de euros, os bracarenses começaram a temporada na Liga dos Campeões, prova em que arrecadaram 11,6 milhões de euros, à custa de terem ultrapassado a terceira pré-eliminatória (Celtic), o "play-off" (Sevilha) e jogado a fase de grupos.

No máximo, o FC Porto pode fechar a campanha europeia com 6,3 milhões, caso receba o cheque de três milhões destinado ao vencedor da Liga Europa.

Apesar de eliminado na quinta-feira, o Benfica será sempre o segundo clube português com os cofres mais recheados: 10,3 milhões (8,7 na Liga dos Campeões, mais 1,6 na Liga Europa).

O Sporting, afastado nos 16 avos de final da Liga Europa pelo Glasgow Rangers, encerrou a prestação na segunda prova europeia com um total de 1,7 milhões de euros, a verba mais "modesta" entre os quatro clubes que facturaram nas provas europeias desta temporada.


O JOGO


Bruno3429

SC Braga e FC Porto em reuniões no palco da final
Por Pascoal Sousa

Responsáveis pela área da logística e comunicação do FC Porto e Braga estão reunidos nesta altura em Dublin, com a estrutura da UEFA.

O objectivo da reunião é discutir e limar todos os detalhes da final da Liga Europa, que se disputa dia 18 de Maio, às 19.45 horas, no Aviva Stadium, na capital da República da Irlanda. A maratona de reuniões começou pela manhã e prolongou-se pela tarde.

A Bola