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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 06/03

Started by JotaCC, 06 de March de 2011, 08:22

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JotaCC

Salvador está no terreno por Djamal
MÉDIO É ALVO PARA A PRÓXIMA ÉPOCA

Djamal é alvo do Sp. Braga para a próxima época, como Record avançou na sua edição de ontem, e António Salvador já assumiu a condução do processo. O presidente dos minhotos contactou o médio com vista ao reforço da equipa a partir da próxima época, correspondendo dessa forma a um desejo de Leonardo Jardim, técnico que está comprometido com os minhotos, tal como o nosso jornal também adiantou.

Aliás, esse pode ser um dado decisivo para o desfecho favorável das negociações, uma vez que o médio natural da Líbia está encantado com a possibilidade de voltar a trabalhar com o treinador que lhe permitiu subir à Liga e que nunca prescindiu dos seus serviços na equipa titular. Aliás, Djamal só falhou um jogo da Liga esta época e devido a castigo, não tendo perdido um único minuto nas 20 jornadas em que participou.

Antecipam-se várias mudanças no meio-campo bracarense para a próxima época e Leonel Olímpio é outra das possibilidades a custo zero para o sector. Já Djamal deve mesmo mudar-se para o Minho depois de três épocas em Aveiro.

RECORD

JotaCC

Domingos Paciência: "O empate não serve a nenhuma das equipas"

O principal objectivo do Sporting de Braga no campeonato continua firme, ou seja, garantir um lugar entre os primeiros cinco classificados no sentido de confirmar o apuramento para as competições europeias. Nesse sentido, os bracarenses têm de recuperar terreno, sem grande margem de manobra, quando chega o dia do duelo com o Benfica, ainda candidato ao título. Logo, Domingos Paciência assegura que as duas equipas têm a obrigação de discutirem os três pontos.

"Estão três pontos em disputa neste jogo, num momento importante em que queremos alcançar o nosso objectivo. Temos consciência que o empate não serve o interesse de nenhuma das equipas. Queremos chegar o quanto antes ao terceiro ou quarto lugar e queremos conquistar os três pontos", afirmou o treinador dos bracarenses na antevisão ao duelo desta noite (20.15 horas).

"O Benfica também quer os três pontos para continuar a lutar pelo título. Por isso o empate não serve a qualquer uma das equipas", sustentou ainda o treinador do Sporting de Braga. Mas nem por isso eleva este jogo à condição de "jogo do ano", como foi atribuído por Jorge Jesus. "Encaro este jogo como todos os outros. A seriedade com que procuro estar na minha profissão, é ganhar sempre sabendo que estão três pontos em disputa". Para Domingos Paciência, outros jogos já realizados merecem a atribuição do estatuto de "jogo do ano" e atirou como exemplos os jogos das provas europeias, com Celtic, Sevilha ou Arsenal.

A pressão, em certa medida, acaba por ser atirada para o outro lado. Ou seja, o Benfica não pode perder terreno para perseguir o sonho de chegar à liderança. Mas esse é uma luta que o Braga não faz questão de se intrometer. "Se isso pode condicionar o Benfica na luta pelo título, não nos diz respeito. O nosso campeonato é fazer com que o Braga seja mais forte e fazer o que é normal nestes últimos anos, chegar ao terceiro ou quarto lugar", apontou Domingos Paciência.

O treinador do Braga não deixou Jorge Jesus sem resposta, no que diz respeito à nomeação do árbitro Carlos Xistra. Jesus considerou que o Braga gosta do árbitro albicastrense, Domingos reagiu com ironia: "Não estava cá no tempo do Jesus e, como tal, não posso avaliar o que ele diz. O que sei, por aquilo que fui lendo ao longo da semana, é que houve vários árbitros que pediram escusa este fim-de-semana e o Carlos Xistra não. Dou-lhe os meus parabéns por se ter disponibilizado", frisou.

O treinador do Braga reconheceu, uma vez mais, que as expectativas geradas em torno do rendimento no campeonato desiludem. Mas lembrou que para o Braga ter o terceiro lugar neste momento só tinha de ser regular nos jogos em casa. "Se não acontecesse as derrotas com Paços de Ferreira e Beira-Mar, o Braga seria terceiro classificado. Foram esses dois jogos em casa, mas ainda há muitos pontos em disputa", salientou.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Pontos, orgulho e muito sal e pimenta

Desta vez, não se trata de um mano a mano na luta pelo título, como se verificou na última temporada, mas de mais uma partida de altíssimo risco para duas equipas, cujo orgulho atinge contornos bem elevados quando se encontram. Além da rivalidade entre os dois clubes, o ódio de estimação entre Jorge Jesus e Domingos Paciência não passa ao lado de ninguém...

Jesus quer ganhar ao Braga para continuar a alimentar a esperança de reconquistar o título nacional, mas também quer sublinhar que "torceu" Domingos Paciência e, do outro lado, o pensamento é o mesmo: o treinador arsenalista quer espremer Jesus. A rivalidade entre ambos também entra no espectáculo.

Na última temporada, o Benfica perdeu por 2-0, no Estádio AXA, numa partida polémica que ficou marcada por cenas lamentáveis e que levaram mesmo a duros castigos, mais penalizadores para o Sporting de Braga.

Esta noite quando entrarem no relvado, os jogadores irão certamente recordar-se de alguns desses momentos, sabendo que a melhor forma de colocar uma pedra no assunto será vencer, no caso do Braga outra vez...

Só que este ano, as contas são bem diferentes: o Benfica ainda acredita na revalidação do título e o Braga está fora desse objectivo, tentando agarrar ainda o comboio da Liga Europa. Lima será uma das armas de Domingos e Carlos Martins, que irá substituir Pablo Aimar um dos trunfos de Jesus. Um jogo que se prevê com muito sal e pimenta.

Braga-Benfica

20h15 Sport TV1

Estádio Axa

Árbitro Carlos Xistra [AF Castelo Branco]

Assistentes José Cardinal e Luís Marcelino

-
Braga

Treinador Domingos Paciência

1 Artur GR

15 Miguel Garcia LD

4 Kaká DC

2 Rodriguez DC

28 Sílvio LE

27 Custódio MD

45 Hugo Viana MD

8 Mossoró MO

30 Alan AD

18 Lima AV

7 Ukra AE

-

26 Marcos GR

48 Aníbal DC

6 Vinícius MD

25 Salino MD

40 Guilherme MD

9 Paulo César AE

10 Hélder Barbosa AE

19 Meyong AV

Benfica

Treinador Jorge Jesus

12 Roberto GR

14 Maxi Pereira LD

4 Luisão DC

27 Sidnei DC

18 Fábio Coentrão LE

6 Javi García MD

17 Carlos Martins MO

8 Salvio AD

11 Jara AE

30 Saviola AV

7 Cardozo AV

-

1 Moreira GR

33 Jardel DC

25 César Peixoto LE

2 Airton MD

16 Felipe Menezes MO

28 Fernández AE

20 Gaitán AE

21 Nuno Gomes AV

31 Kardec AV


A Análise de Coroado

Carlos Xistra

AF Castelo Branco

37 anos

internacional Sim

nº de jogos 129

-
Grau de Risco

Muito Difícil

DIFÍCIL

Médio

Normal

-
Árbitro (Pontuação 0 a 5)

Jogos anteriores 3,05

personalidade 3,00

controlo disciplinar 2,50

interpretação das leis e regulamentos 2,50

condição física 4,00

MÉDIA 3,01

-

Na Camacha, não esteve em nível exigível. De tal modo assim foi que rapidamente saltou para opinião pública informação de notação menos positiva atribuída pelo observador. Quem viu o jogo percebeu não ter estado correcto técnica e disciplinarmente, não ser capaz de afirmar presença ou demonstrar firmeza. Confirmando-se a notação menos positiva atribuída pelo observador seria curial ser sujeito aos princípios avocados pelo responsável pelo sector mas, condicionalismos administrativos terão forçado a sua utilização. Aceitando-se as eventuais razões para sua utilização, não se compreende que surja no jogo tido como o principal da ronda. Esta época ainda não se afirmou de corpo inteiro.

-
Árbitros assistentes

José Cardinal (AF Porto) / Luís Marcelino (AF Leiria)

O trio, no todo, não adregou imagem positiva na jornada anterior. Marcelino, que substitui Jorge Cruz não participou mas a troca em nada melhora pois características de um e de outro são semelhantes. Cardinal, também parece ter perdido o élan de outrora.


Em destaque

6

Lima tem o talento de quem sabe surpreender, surgindo do nada para, num instante, chegar à baliza. É, por isso, o melhor marcador do Braga, com uma percentagem interessante (17,6 %) da eficácia total da equipa. De remate fácil, porém, não está no topo nacional dos mais atiradores, mas é, sem dúvida, o que um dos que melhor se evidenciam na equipa. Em 20 vezes que alvejou a baliza adversária, Lima concretizou seis - não sendo uma média brilhante, pelo menos arrisca.

2
Sem ganhar em Braga


O Benfica não ganha no estádio do Sporting de Braga há dois anos. O último triunfo das águias naquele recinto aconteceu em 2008/09, sob a liderança de Quique Flores. Os encarnados venceram essa partida por 3-1, tendo Di María, Cardozo e Urreta apontado os golos do emblema da Luz, enquanto Luis Aguiar marcou para o Braga.

150
Jogos de Maxi Pereira


O lateral-direito das águias vai cumprir o jogo 150 com a camisola do Benfica esta noite no AXA. Maxi Pereira tem sido um dos indiscutíveis de Jorge Jesus - Rúben Amorim está a recuperar de uma intervenção cirúrgica -, tendo participado em 20 jogos para a Liga este ano, 19 dos quais na condição de titular.


Leone

"O Benfica foi sempre protagonista dos túneis"

O regresso do Benfica à Pedreira traz de imediato à memória dos adeptos do futebol os acontecimentos que mancharam o último jogo entre as duas equipas, realizado a 31 de Outubro de 2009. Um pontapé na bola de Di María na direcção do banco do Braga, que os arsenalistas encararam como uma atitude provocadora, desencadeou uma série de agressões à entrada do túnel de acesso aos balneários entre vários elementos dos dois clubes, entre os quais membros da equipa técnica de Jorge Jesus, que correram o mundo pela televisão e marcaram definitivamente o campeonato. Vandinho (três meses), Mossoró (três jogos) e Ney (dois jogos) acabaram castigados pela Comissão Disciplinar da Liga, então liderada por Ricardo Costa, mas no momento (intervalo) foram André Leone e Cardozo a ser punidos com o cartão vermelho pelo árbitro Jorge Sousa.

O ex-central dos arsenalistas, actualmente no Sport Recife, retém ainda na memória os incidentes e, quase um ano e meio depois, conta finalmente a sua versão dos acontecimentos. "Di María foi o causador de tudo o que se passou quando provocou o nosso banco. As pessoas não gostaram e tentaram pedir explicações, mas gerou-se logo uma confusão e depois eram só empurrões e tentativas de agressão. Eu e Cardozo pagámos a factura daquilo tudo, talvez porque, como Rui Casaca me disse, fôssemos os mais altos. Mas eu não agredi ninguém", garantiu o brasileiro, que também não compreende os castigos de que foram alvos os companheiros. "Acho incrível como conseguiram castigar Vandinho, Mossoró e Ney e não castigaram ninguém do Benfica, que foi sempre o protagonista dos túneis nesse ano", acrescentou numa alusão aos acontecimentos verificados também no Benfica-Nacional e no Benfica-FC Porto.

O último encontro dos encarnados para o campeonato, contra o Marítimo, também foi fértil em confusões, que tiveram Jorge Jesus, Rui Costa e João Freitas, delegado ao jogo dos madeirenses, como grandes protagonistas. Um sinal de nervosismo, para Leone, que aponta o mesmo motivo para explicar o que se passou na época passada. "O Benfica estava brigando pelos primeiros lugares connosco e aquilo, que era evitável, acabou por acontecer", refere, convencido de que hoje não se assistirá a um "remake" do filme de 2009/10. "Estas coisas só acontecem uma vez. Depois são tomadas medidas por parte da organização para que não voltem a acontecer. Não vamos voltar a ver esse problema de novo, e estou torcendo para que o Braga vença para subir na classificação", concluiu.


Domingos Paciência
"Trabalho terá de ser próximo da perfeição"

Não interessa ao Benfica, e muito menos ao Braga, um deslize nesta fase do campeonato. Um quer manter a aproximação ao líder, depois dos desperdícios no início da época; o outro anda a tentar juntar as peças perdidas frente a Beira-Mar e Paços de Ferreira - duas derrotas caseiras consideradas fulcrais por Domingos Paciência. O treinador do Braga exclui logo à partida o empate por ser "um resultado que não serve os interesses" das duas equipas. E tem razão. Um ponto não chegará para saciar a ansiedade dos benfiquistas e tão-pouco matará a fome aos bracarenses (há três jogos em total anorexia). Domingos já não tem muita paciência para voltar a perder, por isso, e porque "o Benfica está muito forte", o Braga "terá de fazer um trabalho próximo da perfeição", avisa, manifestando imensa vontade de ficar com os três pontos em disputa "num momento importante". "Depois deste jogo, ainda ficam disponíveis 24 pontos", disse, de olhos postos na calculadora. Deste universo pontual, o técnico tem esperança em ficar com o suficiente para o quarto lugar.


O JOGO

JotaCC

Celtic, Sevilha e Arsenal, sim

A recepção ao Benfica é simplesmente importante, mas está longe de ser dramática. Neste sentido, Domingos Paciência não o vê como sendo o jogo do ano, tanto que o Braga, diz, "teve alguns antes" que merecem ser catalogados como tal. "O jogo com o Celtic, o Sevilha ou com o Arsenal, esses, sim, foram os jogos do ano por significarem uma história diferente do que tem sido o percurso do clube nos últimos anos", concluiu.



Parabéns, Xistra

A nomeação de Carlos Xistra não caiu bem aos responsáveis arsenalistas, facto com o qual o treinador do Benfica, Jorge Jesus, ironizou ontem ao afirmar que "as pessoas em Braga até gostam de Carlos Xistra". Na reacção, Domingos Paciência não inflamou, pelo contrário felicitou a disponibilidade do árbitro de Castelo Branco. "Está de parabéns por estar disponível para este jogo, espero que faça um grande jogo e que no final seja o elemento em campo que menos influência tenha no resultado." "Sobre o que disse Jorge Jesus, não posso comentar; talvez se esteja a referir aos tempos em que esteve cá", completou o treinador do Braga.



"Não ajudam nada o futebol"


Se há exemplos que são dignos de serem repetidos, há outros que, segundo Domingos Paciência, "não ajudam o futebol". Isto veio a propósito da sequência de incidentes que envolveram o treinador do Benfica, Jorge Jesus, com o jogador do Nacional, Luís Alberto, e depois com João Freitas, delegado do Marítimo, no final dos encontros no Estádio da Luz. "São sempre situações que não ajudam o futebol. No final é natural que haja um ambiente pesado por parte dos que perdem, e os que ganham estão em euforia. Mas espero que isso não se torne um acontecimento normal no fim de um jogo", comentou o técnico do Braga.


Oliveirense perto do líder


Ao derrotar o Sporting de Tomar, num jogo em que esteve a perder a meio da segunda parte, e aproveitando a derrota do Benfica, a Oliveirense ficou a um ponto do líder e dos encarnados, continuando a poder sonhar com o título. Em Viana, a chicotada psicológica que levou Didi a acumular funções na última semana, não provocou efeitos e os minhotos perderam de novo.

Resultados 21ª jornada

Limianos 2-3 Ac. Espinho

HC Braga SAD 4-2 Candelária

FC Porto 7-5 Benfica

Oliveirense 7-5 Sporting de Tomar

Barcelos 4-2 Cascais

Física 7-2 HA Cambra

Gulpilhares 1-1 Porto Santo SAD

J. Viana 4-6 Valongo

O JOGO

JotaCC

Jorge Jesus tenta igualar Eriksson sem Aimar, Domingos diz que "o empate não serve"

Se o Benfica vencer esta noite repete a melhor série de triunfos dos últimos 20 anos. Carlos Xistra continua na mira dos bracarenses


"O empate não serve a nenhuma das equipas." A frase é de Domingos, treinador do Sp. Braga, mas reflecte na perfeição o estado de espírito de benfiquistas e bracarenses para a partida da jornada 22 da Liga portuguesa. Paulo César está de regresso aos convocados dos minhotos. No Benfica, Pablo Aimar é a grande baixa.

Na última época, ao fim de 21 jogos, Benfica e Sp. Braga estavam na frente do campeonato separados por um ponto. E a luta entre "encarnados" e "arsenalistas" manteve-se renhida até ao último segundo da Liga. Um ano volvido, o cenário mudou radicalmente: o Benfica resiste como pode para se manter na luta pela revalidação do título, no Sp. Braga os objectivos sofreram uma mutação e o sucesso no campeonato passa por conseguir um lugar na Liga Europa.

E as equipas entram hoje em campo com um atraso significativo para a concorrência na luta pelos objectivos que perseguem. Por isso, Domingos não teve dúvidas em considerar ontem, na antevisão da partida, que "o empate não serve a nenhuma das equipas". O treinador dos minhotos rejeitou, no entanto, a ideia defendida por Jorge Jesus, que considerou este o "jogo da época" para o Sp. Braga: "Esta época já tivemos alguns jogos do ano, como com o Celtic, o Sevilha ou o Arsenal..." O técnico reagiu ainda com ironia às declarações do treinador do Benfica, que afirmou que "em Braga também gostam de Carlos Xistra", árbitro do encontro. "O que sei, por aquilo que fui lendo, é que houve vários árbitros que pediram escusa este fim-de-semana e o Carlos Xistra não. Dou-lhe os meus parabéns por se ter disponibilizado".

Do lado benfiquista a principal ausência é Pablo Aimar, lesionado. Mesmo sem o argentino, Jesus diz que o objectivo é "não perder pontos e acrescentar mais uma vitória à actual sequência". Se esse objectivo for conseguido, será igualado o registo conseguido pelo Benfica de Sven-Goran Eriksson em 1990-91, com 12 triunfos consecutivos no campeonato. Para o conseguir, Jesus terá que derrotar "um Braga muito forte", mas o treinador garante ter a equipa "preparada para dar resposta em ambientes complicados". A condição física de Gaitán é uma preocupação e o médio pode iniciar a partida no banco.


PUBLICO

JotaCC

Sp. Braga: Domingos quer chegar rapidamente ao 3.º lugar
"Ninguém pode perder este jogo"

"Ninguém pode perder este jogo, porque nós queremos chegar ao terceiro ou quarto lugar e o Benfica ainda corre para o título. Por isso, o empate não serve a ninguém", disse ontem Domingos Paciência, na antevisão do jogo de hoje com o Benfica.

Depois, o técnico dos minhotos contrariou Jorge Jesus ao afirmar que este não é o jogo do ano para os arsenalistas: "Esta época já tivemos vários, casos do Celtic de Glasgow [3-0 e 1-2], Sevilha [1-0 e 4-3] e Arsenal [0-6 e 2-0]."

Domingos abordou ainda a nomeação de Carlos Xistra para o jogo com as águias. "A única coisa que tenho a dizer é que houve vários árbitros indisponíveis e por isso só tenho de lhe dar os parabéns por ter sido o único a mostrar disponibilidade. Desejo que seja o elemento com menor importância no jogo", destacou o técnico.

Quanto ao facto de Jesus ter dito que quando estava em Braga os dirigentes do clube gostavam do juiz de Castelo Branco [ver página 38], Domingos afirmou: "Não sei. Quando o Jorge Jesus esteve aqui eu não estava cá."

Para o embate com os encarnados, o técnico arsenalista chamou 19 jogadores: Artur Moraes e Marcos (guarda-redes); Rodríguez, Sílvio, Miguel Garcia, Kaká, Guilherme, Aníbal (defesas); Vinícius, Custódio, Hugo Viana, Salino, Mossoró (médios); Paulo César, Meyong, Ukra, Alan, Lima e Hélder Barbosa (avançados).

Em relação à última convocatória do Sp. Braga, na 21ª jornada da Liga – Naval (0-0) –, o avançado Keita e o defesa Marco Ramos ficaram de fora, por opção, bem com os lesionados Quim (guarda-redes), Paulão e Elderson (defesas) e Vandinho (médio).

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Benfica quebra invencibilidade em Braga

O Sp. Braga recebeu e venceu o Benfica por 2-1, este domingo, na 22.ª jornada da Liga nacional. A equipa "encarnada" começou por estar em vantagem por intermédio de Saviola mas os "arsenalistas" não facilitaram, marcando por Hugo Viana e Mossoró. O Benfica perde a invencibilidade depois de 18 triunfos consecutivos.

O Benfica deslocou-se a Braga numa altura em que a equipa local era oitava classificada. Já a equipa da Luz seguia na segunda posição do campeonato nacional, contando com 18 jogos consecutivos sem derrotas.

Ainda assim, o Sp. Braga entrou mais forte no encontro, tentando chegar desde logo à área adversária mas sem criar perigo para a baliza defendida por Roberto. De destacar uma jogada de Lima, que se desmarca de Sidnei e Luisão, e tenta um cruzamento para o segundo poste. Fábio Coentrão estava atento e corta a bola para canto.

Na resposta, Jara aproxima-se da área bracarense e remata de fora de área mas a bola passa por cima da baliza de Artur. A equipa minhota parecia não estar inibida com o contra-ataque do Benfica e poderia ter-se colocado em vantagem à passagem dos dez minutos. Após um cruzamento de Alan na direita, Lima surge na pequena área mas acaba por falhar o cabeceamento.

Pouco depois, Custódio apresenta queixas e tem de ser assistido, ficando a equipa minhota a jogar com dez elementos temporariamente. Aos 16 minutos, Saviola chega com perigo à área do Sp. Braga mas Kaká impede o remate do avançado argentino, muito perto da baliza.

Aos 17 minutos, Ukra é punido com o cartão amarelo, por cometer falta sobre Felipe Menezes. Dois minutos mais tarde é Luisão a ver o cartão amarelo, por falta sobre Lima.

Numa primeira parte equilibrada, as duas equipas iam criando algumas oportunidades perto das respectivas balizas adversárias. Aos 20 minutos, Paulo César aproveita uma entrada perigosa do Sp. Braga na área do Benfica mas o guarda-redes dos "encarnados" segura a bola. Depois é Carlos Martins quem tenta o remate, mas a bola é cortada pela defensiva dos minhotos. Carlos Martins volta a estar em destaque, quando falha o remate, após a marcação do canto por Felipe Menezes.

Kaká acabaria por cometer falta sobre Óscar Cardozo, aos 23 minutos, com o árbitro Carlos Xistra a ceder canto a favor da equipa visitante. Carlos Martins bate o livre, Artur afasta a bola mas Saviola não desperdiça e remata de forma certeira, fazendo o primeiro golo do encontro.

Já com o Benfica na frente do marcador, Cardozo poderia ter feito o segundo tento aos 29 minutos. O paraguaio segura a bola e tenta o remate de costas para a defesa do guarda-redes da formação da casa. Em seguida Lima cria nova oportunidade, desta vez a favor do Sp. Braga. O avançado brasileiro remata à entrada da área mas Roberto impede o golo, desviando a bola para canto.

Aos 37 minutos, Kaká e Saviola vêem o cartão amarelo.

Já perto do final da primeira parte Ukra poderia ter feito o 1-1, quando surge bem posicionado após um cruzamento de Vinicius. Mas o avançado emprestado pelo FC Porto desperdiça a oportunidade.

Vinicius é punido com o cartão amarelo, ao minuto 40.

Segue-se uma oportunidade para o Benfica dilatar a vantagem, por Cardozo. O avançado remata com perigo de fora da área mas Artur defende.

Aos 41 minutos Javí Garcia vê o cartão vermelho directo por agressão a Alan.
É então nos instantes finais da primeira parte que os "arsenalistas" garantem a igualdade. Hugo Viana bate um livre e coloca a bola em arco directamente na baliza de Roberto, sem hipóteses para o guarda-redes do Benfica.

Ainda nos últimos instantes da primeira metade do encontro, Felipe Menezes atira a bola de fora da área, passando esta muito próxima da baliza de Roberto.
À entrada na segunda parte Lima regressa com perigo à área adversária. O brasileiro aparece na pequena área e remata para a defesa de Roberto. Hugo Viana vê o cartão amarelo, aos 50 minutos, por falta sobre Carlos Martins. O médio do Benfica tenta um remate de fora da área poucos minutos depois, mas sem perigo para a baliza de Artur.

O jogo seguia então sem grandes oportunidades para marcar por ambas as equipas. Aos 58 minutos, Carlos Martins cobra um livre mas Sidnei não acompanha para cabeceamento. Depois, Ukra cobra um canto para a defesa de Roberto e Cardozo na resposta tenta um remate de meio-campo. A bola passa longe da baliza de Artur.

De salientar uma tentativa de Fábio Coentrão, que entra na área da equipa minhota mas acaba por perder a bola.

Maxi Pereira é punido com cartão amarelo, por falta sobre Hélder Barbosa, aos 70 minutos. Sem perigo, o autor do primeiro tento do Sp. Braga remata à entrada da área mas a bola bate num adversário. Aos 71 minutos é Felipe Menezes a ver o cartão amarelo.

Márcio Mossoró acaba então por surpreender à passagem do minuto 78, com um remate muito forte que garante o segundo golo da equipa orientada por Domingos Paciência. De fora da área, o médio brasileiro remata de forma certeira para o fundo da baliza de Roberto, fazendo a reviravolta no marcador.

Miguel Garcia comete falta sobre Gaitán e Carlos Xistra assinala livre perigoso a favor do Benfica. Cardozo remata mas acaba por falhar o alvo.
Já em tempo de descontos de destacar uma jogada perigosa de Lima, que segura a bola na área e remata, com a bola a passar muito perto da baliza.


Jogo no Estádio Municipal de Braga

Sporting de Braga - Benfica: 2-1.

Ao intervalo: 1-1.

Marcadores:

0-1, Saviola, 24 minutos.

1-1, Hugo Viana, 42.

2-1, Mossoró, 77.


Equipas:

- Sporting de Braga: Artur Moraes, Miguel Garcia, Kaká, Rodriguez, Sílvio, Custódio (Vinícius, 16, Mossoró, 46), Hugo Viana, Alan, Ukra, Paulo César (Hélder Barbosa, 67) e Lima.

(Suplentes: Marcos, Aníbal, Guilherme, Vinícius, Mossoró, Hélder Barbosa e Meyong).

- Benfica: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Fábio Coentrão, Javi Garcia, Carlos Martins (Kardec, 77), Felipe Menezes (Gaitán, 71), Jara, Saviola (Airton, 46) e Cardozo.

(Suplentes: Moreira, Jardel, César Peixoto, Airton, Gaitán, Kardec e Nuno Gomes).


Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).

Acção disciplinar: cartão amarelo para Ukra (17), Luisão (19), Saviola (37), Kaká (37), Vinícius (39), Hugo Viana (50), Maxi Pereira (70), Felipe Menezes (71), Mossoró (79) e Airton (89). Cartão vermelho direto para Javi Garcia (41).

Assistência: 18.097 mil espectadores.


O JOGO

JotaCC

Benfica perde (1-2) em Braga e despede-se do título

O Benfica quebrou a série de 18 vitórias consecutivas ao perder (1-2) em Braga, desaire que deixa os encarnados praticamente fora da corrida pelo título. Saviola marcou primeiro, Hugo Viana e Mossoró deram a volta ao marcador. Javi García foi expulso ainda na primeira parte.

Marcou primeiro o Benfica numa primeira parte muito disputada, com várias ocasiões de golo de parte a parte. Saviola encostou para o 1-0 depois de Artur não ter conseguido segurar um livre batido por Carlos Martins.

O SC Braga respondeu, com Lima e Hugo Viana a testarem os reflexos de Roberto e Ukra, na pequena área, a atirar ligeiramente ao lado. Cardozo, em duas ocasiões, também forçou Artur a defesas apertadas.

Aos 41 minutos, o árbitro Carlos Xistra entendeu agressão de Javi García a Alan e mostrou vermelho directo ao médio espanhol. Na transformação do livre – encostado à linha lateral, a meio do terreno de jogo do Benfica – Hugo Viana tentou colocar em profundidade, a bola ganhou altura e acabou por surpreender Roberto, que estava adiantado. Ficou mal na fotografia o guardião encarnado no lance que deu o empate ao SC Braga.

Entram melhor os minhotos para a etapa complementar, com Lima a forçar Roberto a nova defesa por instinto, após remate na pequena área na sequência de cruzamento na direita de Mossoró. Os encarnados equilibraram sem, no entanto, incomodarem o guarda-redes adversário.

Mesmo em inferioridade numérica, Jorge Jesus reforçou o ataque e lançou Kardec para o lugar de Carlos Martins. No instante seguinte, Mossoró marcou o golo da vitória. E que golo o do brasileiro do SC Braga, que disparou forte de fora da área, colocado junto ao ângulo superior direito da baliza de Roberto.

O Benfica não conseguiu reagir à desvantagem e acabou por perder o encontro, ficando praticamente arredado da luta pelo título – o líder FC Porto está agora a 11 pontos.

Já o SC Braga alcançou três preciosos pontos na luta pelos lugares que dão acesso às competições europeias.


«Fomos uma equipa guerreira» - Mossoró
Por Redacção

Radiante com o golo marcado, Mossoró era, no final da partida,a voz da alegria bracarense: «Isto é fruto do trabalho de toda a equipa, que foi guerreira e que conseguiu um resultado muito importante para a nossa equipa".

e prosseguiu, explicando os festejos do golo, «A corrida de celebração foi para lembrar os momentos difíceis que passei», recordando a lesão que sofreu na época passada, precisamente num jogo frente

«Acho que era determinante vencer. Sabíamos que tínhamos de ganhar, frente a uma equipa que estava há muito tempo sem perder. Foi muito importante para todo o grupo», concluiu.



«Fizemos um grande jogo» - Domingos Paciência

Domingos Paciência foi o espelho da alegria do SC Braga. Para o treinador dos Arsenalistas a vitória da sua equipa foi justa. «Fizemos um grande jogo, demonstrámos uma boa entrega, o que me deixa triste é que podíamos jogar assim mais vezes», disse.

Já em relação às saídas por lesão de Custódio e Vinícius, o treinador limitou-se a dizer que «não está fácil». Domingos aproveitou também para lançar o jogo da próxima quinta – feira frente ao Liverpool. "Vamos jogar nos limites».

A BOLA

JotaCC

Sp. Braga-Benfica, 2-1 (crónica)
Sinal vermelho ao campeão na corrida distante pelo título

Campeão por terra em Braga. Sinal vermelho ao perseguidor na luta pelo título. O Benfica não desiste mas contabiliza onze pontos de desvantagem para o líder F.C. Porto. Menos cinco golos no confronto directo. Uma distância gigantesca, fasquia elevada por um Sporting minhoto com ânsia europeia.

Saviola inaugurou a contagem no Estádio AXA mas Mossoró roubou todos os holofotes com um pontapé mágico, para o 2-1 final. Pelo meio, a igualdade no pé esquerdo de Hugo Viana e uma expulsão para Javi Garcia, ainda antes do intervalo, a gerar polémica.

O Sp. Braga entrou em campo para partir pedra. A formação arsenalista contabilizava três jogos sem vencer na Liga, à margem do sucesso europeu, e tinha motivação acrescida para encarar este jogo como uma final: o Vitória perdera no Dragão e o quinto lugar ficara mais próximo.

Jorge Jesus apresentou duas novidades no onze, com notória influência no ritmo de jogo da equipa. Felipe Menezes é bem menos veloz que Salvio (lesão?) e Franco Jara não garante a qualidade de passe de Gaitán. O Benfica mudou de estilo, afunilou o seu futebol e Domingos Paciência procurou tirar proveito imediato.

Entrar por cima para cair

O treinador do Sp. Braga pediu ao recuperado Paulo César para jogar em linha com Lima, no ataque, obrigando Javi García a recuar para evitar uma situação de desvantagem numérica. A formação arsenalista, assim, entrou por cima. Contudo, a cada contra-ataque, o campeão ameaçava.

Ao minuto 17, surgiu o primeiro sintoma de uma doença que afecta este Sp. Braga europeu. Sucessão de problemas físicos, limitando o leque de escolhas. Custódio queixou-se após choque com o companheiro Ukra mas arriscou um carrinho e ficou ainda com mais dores. Entrou Vinícius, que saiu ao intervalo. Mais uma lesão, nenhum médio defensivo no banco.

Entretanto, jogou-se futebol. E discutiu-se, muito. Roberto negou o golo a Lima e Cardozo conquistou um livre à entrada da área. Protestos de Kaká, bomba de Carlos Martins, defesa incompleta de Artur Moraes, golo! Com 25 minutos, Saviola despejava um balde de água fria em cima dos adeptos locais.

Vermelho intenso em cima do intervalo

Com vantagem no marcador, o Benfica foi recuando. Até que, perto do intervalo, surgiu o momento do jogo. Javi Garcia acertou no peito de Alan com o braço, o brasileiro rebolou e Carlos Xistra nem hesitou: vermelho directo! Benefício de dúvida para o árbitro.

Num instante, tudo muda. Javi Garcia chegava ao balneário quando ouviu os festejos locais. Frango do tamanho do Mundo, um Roberto capaz do melhor e do pior. Hugo Viana desenhou um arco largo que apanhou o guarda-redes do Benfica a meio do caminho. 1-1, Braga com uma unidade a mais e uma parte para pressionar.

Mossoró num pontapé de raiva

O jogo perdeu qualidade na segunda metade, redundando numa dança sem nexo, de passes errados e escassas oportunidades. O cansaço, pesadelo que atormenta os dois técnicos, tolhia movimentos. Jorge Jesus tentou passar uma mensagem de ambição à sua equipa, lançando Gaitán e Kardec, mas o Sp. Braga estava por cima.

Márcio Mossoró entrara ao intervalo para um sector intermediário sem pendor ofensivo e resolveu o jogo do ano à bomba. Decorria o minuto 78, quando um pontapé mágico do brasileiro deixou Roberto sem hipóteses de defesa.

Logo ele, que tanto sofrera contra os encarnados. Primeiro, um castigo de três jogos. Depois, uma lesão grave. Percebem-se os festejos exuberantes. Valeu por todos os desgostos.


Sp. Braga-Benfica, 2-1 (destaques)
Alan e Mossoró, os maiores numa noite grande

Alan, diabo arsenalista
Endiabrado do princípio ao fim. Fábio Coentrão passou por trabalhos dos grandes, frente a este brasileiro. Provocador, gingão, deixou muitas vezes o rapaz das Caxinas para trás no um para um. Não está ao alcance de qualquer jogador. Assumiu a responsabilidade da condução das transições ofensivas, muitas vezes em zonas interiores, e esteve envolvido em quase tudo de bom do que o Sp. Braga fez. Ainda na primeira parte foi protagonista principal na expulsão de Javi Garcia. Terá sido agredido pelo espanhol, após uma luta de corpo a corpo.

Márcio Mossoró, o pontapé do ano
Reencontro triunfal com os grandes momentos. Que grande golo marcou o brasileiro! A uns bons 30 metros da baliza do Benfica, um pontapé indefensável para Roberto, a selar o destino do jogo. Numa época muito abaixo do que lhe é normal, este instante terá sido especialmente importante. O pontapé do ano para Mossoró.

Saviola, perspicácia sacrificada
O argentino perspicaz. Adivinha sempre onde a bola cai. Fareja o golo como poucos e só por isso conseguiu bater Artur Moraes aos 25 minutos. Sacrificado por Jorge Jesus ao intervalo, depois de ter feito uma primeira parte muito superior a Cardozo, por exemplo. Parecia ter algo mais a dar ao jogo. Sucumbiu às directrizes do treinador. Uma vez mais. Leva sete golos no campeonato.

Roberto, duas caras
A imagem de uma época num único jogo. Capaz de ser soberbo (defesa monstruosa aos 27 minutos, quando Lima tinha tudo para fazer golo) e confrangedoramente banal (completamente desorientado no 1-1 do Sp. Braga, a livre de Hugo Viana). Nunca foi tão mau como dele quiseram fazer na fase inicial da Liga; dificilmente será um dia tão bom para valer em pontos e exibições o que o Benfica investiu nele. Um guarda-redes de duas caras, herói e vilão, especial e incapaz.

Hugo Viana, aparição especial
Grande exibição, num registo diferente do habitual. Além do excelente golo apontado, o segundo na Liga, conseguiu atenuar as lesões de Custódio e Vinícius. Posicionou-se como médio mais defensivo e não perdeu um lance, altruísta e esforçado ao limite. Brilhante nos passes longos, muito inteligente na gestão da posse de bola. Uma das melhores aparições na sua temporada.

Franco Jara, dura até ao fim
Talvez o melhor do Benfica. Primeiro sobre a esquerda, mais tarde no flanco oposto, naquele estilo fogoso, inquebrantável. Durou do princípio ao fim, com uma flutuação negativa na fase inicial da segunda metade. Ainda introduziu a bola na baliza do Sp. Braga, mas o lance foi anulado pela equipa de arbitragem. Sai de cabeça erguida.

Fábio Coentrão, puro-sangue

Noite muito difícil, principalmente pela exibição inspirada de Alan. Perdeu vários duelos, é certo, embora jamais tenha desistido de lutar. Merece uma menção honrosa pela capacidade de acreditar e esgotar-se em nome da equipa. Um puro-sangue das Caxinas.

Lima, infeliz
Procurou a felicidade sem nunca a encontrar. Três lances claros para golo esbanjados de forma incompreensível aos minutos 30, 48 e 90.


Sp. Braga-Benfica, 2-1 (ficha)
Márcio Mossoró garantiu triunfo minhoto aos 78 minutos


O Benfica perdeu este domingo no terreno do Sp. Braga (1-2) e ficou mais longe do líder F.C. Porto. A formação encarnada está agora a onze pontos da liderança, numa altura em que ainda há 24 pontos em disputa até final do campeonato.

O Benfica até começou por estar em vantagem, graças a um golo de Saviola aos 25 minutos, mas permitiu a recuperação dos bracarenses, que chegaram ao triunfo aos 78 minutos, com um golo de Mossoró: um grande golo, num disparo de muito longe.


Mossoró: «Soubemos jogar no erro do Benfica»
Sp. Braga-Benfica, 2-1 (reportagem)

Mossoró, médio do Sp. Braga, autor do golo que ditou a vitória dos minhotos sobre o Benfica: «A corrida depois do golo foi para lembrar os momentos difíceis que passei após a fractura no jogo com o Benfica. A equipa foi guerreira e soube jogar no erro do Benfica. Conseguimos um resultado importantíssimo para nós. Era importante não deixar o Sporting fugir e essa vitória foi fundamental para a arrancada que queremos dar nesta recta final da Liga. Este golo veio coroar a minha recuperação e a da equipa».

O que deixa Domingos triste, apesar de ter ganho ao Benfica

Domingos, treinador do Sp. Braga, após a vitória sobre o Benfica (2-1) para a 22ª jornada da Liga, na «flash interview» da SportTV:

(Foi um Braga perto da perfeição?) «Sinto que fizemos um grande jogo. Principalmente na primeira parte a equipa esteve muito bem, pena que tenha acabado por sofrer um golo de bola parada, num livre. Mas pelo que fez já podia estar a ganhar. Acho que foi um grande jogo, uma boa vitória, uma equipa com boa entrega, com momentos bonitos. Só me deixa triste porque podemos fazer isto mais vezes e às vezes não acontece.»

«Objectivo do Braga é conseguir a Europa, sabemos que não está fácil, há varias equipas a lutar pelo mesmo objectivo, sabemos que temos de melhorar em termos de rendimento interno, não tem sido fácil para mim nem para os jogadores, com tantas lesões, isto é estranho. Não é uma situação normal o que tem acontecido à nossa equipa.»

«Agora na quinta-feira contra o Liverpool vamos tentar estar nos limites outra vez, é a forma de podermos ganhar.»

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Domingos: «Podíamos fazer isto mais vezes»
treinador bracarense radiante com triunfo

Domingos Paciência, treinador do Sp. Braga, ficou radiante com o triunfo da sua formação frente ao Benfica, em encontro da 22.ª jornada da Liga Zon Sagres. No final, explicou que os 3 pontos ficaram bem entregues aos seus pupilos.

"Sinto que fizemos um grande jogo, especialmente na primeira parte. O Sp. Braga, pelo que fez na primeira parte, poderia estar a ganhar ao intervalo. Mas acho que foi um grande jogo, com uma boa vitória e com momentos bonitos. Só fico triste porque podíamos fazer isto mais vezes. O objetivo do nosso clube é chegar à Europa, sabendo que há muitas equipas a competir nesse propósito", disse.

"Vamos lutando e conseguindo estar em várias frente, agora queremos estar nos limites outra vez para jogar frente ao Liverpool", explicou.



Mossoró: «Equipa foi guerreira»
herói minhoto feliz com triunfo

Mossoró foi o herói do Sp. Braga, uma vez que apontou o golo que sentenciou a contenda frente ao Benfica. No final, explicou aos microfones da SportTV a felicidade que o invadiu no momento da consagração.

"A corrida de celebração foi para lembrar os momentos difíceis que passei. Isto é fruto do trabalho de toda a equipa, que foi guerreira e que conseguiu um resultado muito importante para a nossa equipa", iniciou.

"Acho que era determinante vencer. Sabíamos que tínhamos de ganhar, frente a uma equipa que estava há muito tempo sem perder. Foi muito importante para todo o grupo", explicou depois.

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