NOTICIAS DO ENORME DO DIA 15/02

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Sp. Braga: Calvário de lesões

Tem sido um autêntico calvário de lesões. E um cenário preocupante no arranque da preparação do jogo com o Lech Poznan, na quinta-feira, a contar para os dezasseis avos-de-final da Liga Europa. O regresso do plantel do Sp. Braga aos trabalhos, após a derrota com o FC Porto, ficou marcado por várias ausências, jogadores condicionados e seis atletas do satélite FC Vizela.

Aliás, dos jovens chamados por Domingos Paciência três têm viagem assegurada até à Polónia: o guarda-redes Cristiano (o segundo guardião inscrito na UEFA pela lista B, juntamente com Artur Moraes), o central Aníbal (que é o único central disponível para o banco de suplentes, já que Kaká irá ocupar o lugar no eixo da defesa do lesionado Paulão) e Dani (lateral direito que se junta às opções dos titulares Miguel Garcia e a Sílvio nas alas da defesa).

Sem Marcos Ramos inscrito e com Elderson lesionado, resta apenas Sílvio para a lateral esquerda, daí que o técnico seja obrigado a recorrer à lista B para colmatar as falhas do plantel.
Na calha podem também estar Januário e Toumany, que a par de Peterson também foram repescados para o treino de ontem.

Vandinho foi outra das ausências no relvado, depois da lesão muscular sofrida no duelo com os 'dragões', mas apenas hoje se saberá a gravidade com a divulgação do boletim clínico. Já Alan e Rodriguez ficaram em gestão de esforço no ginásio, enquanto a boa notícia foi a integração de Ukra. O avançado falhou o último jogo devido a lesão, mas está recuperado. Contudo, não faz parte do leque de opções para o duelo europeu, já que não foi inscrito.

Com sete ausências - Vandinho, Paulão, Alan, Rodriguez, Elderson, Paulo César e Quim - restaram 17 jogadores no relvado para preparar a deslocação ao terreno do Lech Poznan... com a particularidade de apenas 11 integrarem a lista principal para a competição europeia. É que de fora dos eleitos ficaram Marcos, Vinicius, Guilherme, Keita, Marco Ramos e Ukra.

CORREIO DO MINHO

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Margem reduzida para a Polónia
DOMINGOS SÓ TEM 12 jogadores de campo
   
Os guerreiros do Minho regressam já depois de amanhã aos palcos europeus. Para trás ficaram os holofotes e os milhões da fase de grupos da Liga dos Campeões e o que agora interessa é atacar com engenho cada eliminatória da Liga Europa. A começar pelo Lech Poznan. Domingos Paciência tem poucos dias para preparar a deslocação à Polónia. Poucos dias, poucos treinos e também poucos jogadores. Neste momento, o treinador conta apenas com 12 de campo!

Paulão e Vandinho ressentiram-se de lesões musculares na receção ao FC Porto, que marcou o regresso às derrotas para o campeonato, e só o capitão tem algumas esperanças de recuperar. Ontem, ambos ficaram entregues ao departamento clínico e hoje nem sequer o médio vai ter ordens para pisar relva. Por precaução, Rodríguez e Alan fizeram gestão de esforço, mas, quer o defesa-central quer o extremo-direito, estão em condições de figurar no onze inicial.


RECORD

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Domingos à espera de um milagre

Se Domingos não conhecesse as leis de Murphy, esta época foi pródiga em ensiná-lo. E como nunca é tarde para um cenário já muito negro ficar ainda pior, eis que Vandinho e Paulão devem também ser baixas para o jogo contra o Lech Poznan, em consequência dos problemas musculares sentidos contra o FC Porto e que obrigaram às respectivas substituições. Ontem, a dupla foi reavaliada, mas o cenário foi desanimador. Ficaram ambos em tratamento e hoje haverá nova avaliação. As esperanças não são, contudo, muitas.

Só um milagre recuperará qualquer um deles, ainda que seja possível que ambos integrem a convocatória, para forçar até à última a possibilidade de jogar ou pelo menos a presença no banco de suplentes, uma vez que são boa influência no grupo e ajudarão a passar uma mensagem de força junto dos polacos. Disponíveis para jogar há neste momento 14 jogadores da equipa principal. E já com Aníbal (reparte convocatórias entre Braga e Vizela) incluído. Se Vandinho e Paulão ficarem mesmo de fora, então o treinador terá de convocar quatro jovens do satélite Vizela. Cristiano será, de certeza, o guarda-redes suplente. De entre Dani, Petterson, Januário e Toumany sairão os outros. Ontem todos trabalharam já com o plantel principal. E hoje, no último treino em solo português (15h30), também estarão presentes.

A verdade é que nesta fase nem há muitos lesionados. O grande problema é que há muitos jogadores que não estão inscritos. Os regulamentos da UEFA só permitiram a adição de mais três jogadores à lista submetida para a Liga dos Campeões. O problema é que dessa (22 nomes) saltaram sete por causa da reformulação arsenalista de Janeiro: Felipe, Moisés, Léo Fortunato, Madrid, Luis Aguiar, Matheus e Elton. Ao treinador sobraram então 18 jogadores, mas antes de Vandinho e Paulão já Elderson e Paulo César haviam metido baixa. E, quanto a estes dois, nem um milagre os pode levar a Poznan. Talvez na segunda mão...



Dani e Petterson favoritos contra habituais suplentes

Há em Vizela cinco jogadores inscritos na Liga Europa como membros da lista B. Cristiano será o guardião suplente. Dani e Petterson são os favoritos aos outros lugares em aberto, pela experiência e conhecimento. O primeiro já jogou em casa do 1º de Dezembro. O segundo esteve toda a época passada às ordens de Domingos. Dani é internacional sub-21 e Petterson joga pelo Haiti. Restam Januário (extremo) e Toumany (avançado), mas nenhum é sequer titular na II Divisão.


Treinador adivinhou o futuro

As inscrições de Kaká, Custódio e Meyong, em desfavor de Marcos, Marco Ramos, Guilherme, Vinícius e Keita não podiam ter sido apostas mais certeiras. Domingos leu muito bem as opções que tinha em mãos e até parece que adivinhou o futuro. Se Kaká e Custódio não tivessem sido registados, quem jogaria quinta-feira? Aníbal, com toda a certeza, seria o central. Leandro Salino possivelmente o trinco. Ambas opções de recurso que deixariam o banco vazio de outras soluções para os sectores. Assim, do mal o menos...


Um onze fácil de construir

Artur, Miguel Garcia, Kaká, Rodriguez, Sílvio, Custódio, Hugo Viana, Mossoró, Alan, Lima e Hélder Barbosa são o onze mais que provável para a Liga Europa. A 14 só temos de subtrair três e não parece nada difícil adivinhar quais: Aníbal, Leandro Salino e Meyong. O central é o quarto da lista e, sem Paulão, sobe ao estatuto de suplente. Meyong não chega para ameaçar a estrela Lima. E apenas Salino podia reclamar uma vaga, mas perante o desempenho do último jogo e as poucas vezes que tem sido titular, deve voltar ao banco.



Lech vai receber Braga apenas com meia casa

Serão 22 mil os polacos que apoiarão o Lech Poznan no jogo de quinta-feira. Apesar de o estádio (inaugurado em Setembro para Euro'2012) ter 44 mil lugares sentados e da procura de bilhetes ser intensa, a UEFA não permite que o Lech vá mais além. Tudo porque o clube não terá cumprido com as normas de segurança contra a Juventus, ainda na fase de grupos. Em causa estarão o bloqueio das saídas de emergência, a numeração incorrecta das cadeiras e o acesso estreito a vários sectores. O Lech foi ainda multado em 20 mil euros e, no futuro, terá de disputar um jogo à porta fechada.



Kaká é o primeiro reforço a sério

Enquanto Vinícius não pode competir (faz trabalho de integração física) e Marco Ramos espera por oportunidades à sombra de Sílvio e Elderson, são Ukra e Kaká que se vão assumindo verdadeiros reforços de Inverno deste Braga ainda à procura de tranquilidade e, essencialmente, continuidade. Contra o FC Porto, o defesa estreou-se como central, depois de na Madeira, com o Marítimo, ter jogado a lateral. Os 46 minutos que somou fizeram-no ultrapassar Ukra (136 contra 123) em tempo de utilização e os registos acumulados vieram dar razão a Domingos. Pelo menos para já (e o adversário era exigente), Kaká mostrou ser uma solução de qualidade para o eixo, bem melhor do que na lateral, onde sentiu dificuldades.

Contra o FC Porto ficou na retina um desarme a Hulk quando este se preparava para marcar depois de uma jogada individual magnífica. Mas houve mais. O brasileiro nem sempre saiu a jogar, mas não perdeu qualquer bola no seu meio-campo, o que confere segurança à equipa. Quando teve de as recuperar, só cometeu uma falta. Em resumo, agradou ao treinador e os adeptos foram unânimes em elogiá-lo. Falta-lhe adquirir maior entrosamento com os colegas, especialmente nas saídas para o fora-de-jogo, mas nada que o tempo não lhe garanta.



Alan e Rodriguez numa redoma

Alan e Rodriguez acusaram o esforço despendido contra o FC Porto e, não vá o diabo tecê-las, ficaram no ginásio ontem à tarde. Nenhum está sequer em dúvida e hoje ambos serão reintegrados, no treino que antecede a divulgação da lista de convocados. A viagem para a Polónia será às 9h30 de amanhã, com chegada prevista três horas depois. O Braga treina depois, às 18h30, no Estádio Miejski, meia hora depois do início previsto para o jogo.



Artur
"Não há tempo para lamber feridas"

Foi um dos melhores bracarenses contra o FC Porto e o primeiro a recordar, ontem de manhã, que "não há tempo para lamber feridas", pois "vem aí a Liga Europa. Temos de jogar e de ganhar." O guarda-redes do Braga usou a sua página no Facebook para dizer que acordou com "o desgosto enorme de não ter vencido o FC Porto" e lamentou "a sorte não querer nada com o Braga." Em jeito de despedida, um alento aos guerreiros: "Força. Levantem o astral!".


Ukra já está à disposição de Domingos

Um dia depois do jogo contra o FC Porto, os bracarenses voltaram ao trabalho e com uma novidade positiva. Ukra, cedido pelos dragões, já está à disposição de Domingos Paciência e pode jogar em Paços de Ferreira. A entrada directa no onze é mesmo uma possibilidade forte, tendo em conta que quando parou vinha de uma titularidade coroada com boa exibição e vitória; além disso, Hélder Barbosa, Alan e Mossoró estarão desgastados pelo jogo de quinta-feira, para a Liga Europa, no qual Ukra não pode participar por já ter disputado essa prova ao serviço do FC Porto.


O JOGO

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Adversário do Sp. Braga


UEFA penaliza Lech Poznan


A UEFA limitou em metade a capacidade do estádio do Lech Poznan para a receção ao Sporting de Braga, em jogo da Liga Europa, por incumprimento das normas de segurança. O organismo europeu acusou o clube polaco de não respeitar as normas de segurança no confronto com a Juventus, da fase de grupos, daquele que será um dos quatro palcos polacos que vão receber jogos do Euro 2012.


PRIMEIRO DE JANEIRO

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Russo Bezborodov dirige o Lech Poznan-SC Braga

O russo Vladislav Bezborodov, 38 anos, foi o árbitro escolhido pela UEFA para dirigir do jogo da primeira-mão dos 16-avos de final da Taça UEFA, entre Lech Poznan e SC Braga, na quinta-feira.

Antigo futebolista profissional entre 1991 e 2002 (chegou a jogar no Zenit), Bezborodov é árbitro profissional e juiz de segunda categoria no quadro da UEFA.

É a primeira vez que vai dirigir um jogo com uma equipa portuguesa, mas esta época já apitou um desafio do Lech Poznan na Liga Europa, no empate 3-3 dos polacos frente à Juventus, em Novembro passado.

Bezborodov será auxiliado pelos compatriotas Alexey Eskov e Eduard Malyi.

A BOLA

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Carlos Freitas: «Sporting é caro para o 3º lugar e barato para o 1º ou 2º»
Carlos Freitas, Entrevista

Carlos Freitas, antigo director desportivo do Sporting e do Sp. Braga, esteve esta noite no programa Resultado Final, da SportTv, onde falou da actualidade leonina. O ex-dirigente do clube de Alvalade lamenta profundamente «a crise» verde e branca e diz até que «não compreende» como o Sporting «desaproveitou uma excelente fase de crescimento e bons resultados». Sobre o Sp. Braga, destacou Salvador, Jesualdo, Jesus e Domingos, essenciais no «aumento de qualidade e na viragem do clube minhoto».

Sobre o seu período no Sporting: «Nunca tive problemas»

«Sou um felizardo devido à maioria dos dirigentes que tive, nos vários clubes por onde passei e, nomeadamente, no Sporting. De 1999 a 2008, enquanto estive em Alvalade, nunca tive problemas. A função de director desportivo não se coaduna com o «pôr-se em bicos de pés». Está ligada a vários itens: competência, apresentação de resultados desportivos e financeiros. Este cargo pede frieza e não se coaduna com paixões exacerbadas. A mim permitiram-me trabalhar e apresentar resultados.»

Relativamente à sua saída de Alvalade: «É mentira que o Sporting só venda jogadores da formação»

«Em qualquer relação laboral há metas que pretendem ser atingidas e às quais é preciso dar resposta. No meu caso, posso lembrar que saí do Sporting duas vezes, saí do Sp. Braga e saí do Panathinaikos pelo meu pé, sem ondas e sem confrontações públicas. Saí porque quis, porque entendi que era esse o momento para sair. A dimensão dos clubes e a exposição mediática também dão azo ao crescer dos problemas. Eu saí quando entendi que se tinha caído num quadro analítico que dizia que o Sporting ganhava pelos jogadores da formação e perdia pelos jogadores que chegavam a Alvalade. Não é verdade, como não é verdade que só os jogadores da formação são vendidos. O Sporting entre 2000 e 2008 realizou cerca de 80 milhões com jogadores da formação. Vendemos 27, mas também se venderam outros.»

Sobre a actual crise leonina: «Para mim, é surpreendente. Está na década mais vitoriosa pós-Violinos»

«Para mim esta crise é surpreendente. Acho que o Sporting desaproveitou uma fase entre 2000 e 2009 por forma a estabilizar em termos competitivos e agora vai ter de reencontrar a tranquilidade. Há um estado depressivo nos sportinguistas. E o incrível é que a última década do Sporting é das mais vitoriosas no pós-Violinos. O Sporting ganhou taças, supertaças, esteve numa final europeia, perdeu campeonatos mesmo no fim, foi a quatro Champions consecutivas. O problema foi não ter a capacidade de potenciar esse bom momento. Custa-me muito ver o Sporting nesta situação, porque passei lá 75% da carreira. Não é nada agradável vê-lo com este desempenho desportivo.»

Sobre José Eduardo Bettencourt:

«Tive a oportunidade de trabalhar com Bettencourt como administrador mas o quadro como presidente é substancialmente diferente e colocou-lhe um desafio que, sem colocar em causa o seu empenho e o seu sportinguismo, não trouxe resultados positivos ao futebol do Sporting.»

Sobre a entrevista de Costinha:

«Não quero tecer grandes comentários sobre a entrevista do Costinha, até porque não a vi em directo. (...) Mas teve razão nalgumas coisas. Até porque hoje as pessoas têm medo de falar e, nesse ponto, ele não teve e falou.»

Sobre Liedson e a transferência do Levezinho: «Tem raça e golos, faz falta a qualquer equipa»

«Liedson é um amigo, é um jogador que me marcou. Deu-me muitas alegrias. Acho que é pacífico catalogarmos o Liedson como um dos grandes jogadores estrangeiros que passaram por Portugal. A função que ocupo está ligada a casos de sucessos como o dele e casos de insucesso. Outros há de jogadores que não vingam imediatamente e depois não têm tempo ou oportunidades para serem reconhecidos. O Liedson, desportivamente, faz falta a qualquer equipa. Tem raça e golos. As razões financeiras que levaram o Sporting a tomar esta decisão seguramente foram muito ponderadas. Acredito quem nem treinador nem director desportivo tenham gostado, é óbvio. Ninguém quer perder um jogador como Liedson.»

Sobre a mentalidade lusa: «Há preocupação excessiva em denegrir o que se faz bem»

«Portugal, em termos económicos, tem as dificuldades que tem, mas no país encontramos equipas muito competitivas e ombreamos com indústrias de topo, bem mais fortes. Mas jogamos finais europeias, disputamos e vencemos taças europeias. Estamos a falar de uma das indústrias que mais orgulha os portugueses. Podemos sempre melhorar, claro, mas acho que há uma preocupação excessiva de denegrir o que se faz de bom em Portugal, nomeadamente no futebol.»

Relativamente à capacidade financeira dos leões, em comparação com águias e dragões: «Também vimos Lisandro e Cardozo»

«Os dirigentes do FC Porto e do Benfica, em termos das «lutas» de jogadores, têm feito um trabalho interessante. Não se trata de «roubar» este ou aquele, trata-se de, num mercado condicionado pelos orçamentos, saber procurar e investir. O que FC Porto e Benfica têm feito é elogiável e reconhecido internacionalmente. Ir buscar jogadores de dois milhões de euros e vendê-los por 25 ou 30 milhões é assinalável, é por demais elogiável. Segundo li, a capacidade de investimento do Sporting nas duas últimas épocas foi superior às quatro anteriores mas o julgamento é feito pelos resultados e aí as contas estão abaixo do esperado. O Sporting também viu Lisandro López, também viu Cardozo, também conhecia Nilmar ou Daniel Carvalho. Mas chegando à altura de passar o cheque, era e é muito complicado. O Sporting é demasiado caro para ser terceiro e demasiado barato para ser primeiro ou segundo.»

Sobre negócios com o FC Porto: «Trocas entre rivais são positivas para o futebol»

«Enquanto estive no Sporting houve várias possibilidades de permuta entre jogadores do FC Porto e do Sporting. A troca Carlos Martins – Postiga foi proposta várias vezes e nunca foi aceite, acabou por não se realizar. Recentemente, que me recorde, só aconteceram duas mudanças desse género e de jogadores que eram pouco utilizados. A de Ricardo Fernandes por Clayton e a de Postiga e Nuno André Coelho. Em Itália, este género de negócios é normal. Aqui não são bem aceites. É preciso evoluir neste plano.»

Para os seus treinadores, elogios para todos:

«Paulo Bento saiu depois de mim, se calhar fruto do cansaço do acumular de determinadas situações. As maiores alegrias que tive foi com o Inácio e com o Boloni, a conquista do campeonato, mas também cheguei a uma final europeia com Peseiro e tive em Paulo Bento um bom acto de gestão. Jorge Jesus também é um bom treinador, dos melhores com quem trabalhei. Tem por mérito maior transformar jogadores medianos em jogadores bons. Domingos sempre teve bons resultados e merece outro tipo de desafios. Já passaram pelos grandes treinadores com currículos inferiores. O Domingos passou a vida inteira a lidar com a grande pressão de ser jogador do FC Porto por isso acredito que responda no mesmo patamar enquanto treinador de um clube ainda maior.»

Sobre o Sporting de Braga: «Tempo vai ser amigo»

«O Sporting de Braga tem um conjunto de pilares aos quais o tempo tem dado o devido reconhecimento. O primeiro facto é este presidente, Salvador, que marcou a viragem. E depois o trabalho de três treinadores que fizeram imenso pelo clube. Jesualdo, porque foi o primeiro a inverter o curso da história. Jorge Jesus, porque devolveu estabilidade e qualidade. E o Domingos, porque tem apresentado uma folha de serviços excepcional em termos de resultados. O Sp. Braga ainda tem dificuldades notórias quando dança em duas salas diferentes, como a liga e a Champions. Mas fez mais um ponto que o AC Milan, ganhou ao Arsenal, é preciso valorizar isso, ainda mais num clube que tem o orçamento que tem, comparado com os grandes clubes europeus.»

Sobre o seu futuro:

«Estou aberto a propostas para preparar a próxima época. Não posso nem quero fechar portas a ninguém. Grandes ou pequenos, porque não?, aqui ou lá fora. Sou um profissional.»


ZEROZERO

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Lech Poznan: UEFA permite 29 mil espectadores frente ao SC Braga
Na sequência de um recurso apresentado pelo Lech Poznan, a UEFA decidiu recuar na intenção de reduzir em 50 por cento a capacidade do Estádio Miejski no jogo de quinta-feira, com o SC Braga, por causa de problemas de segurança no recinto.

Na sua página oficial na Internet, o Poznan anunciou que o organismo aceitou a entrada de 29.133 espectadores para a partida com os minhotos, em vez dos 20 mil que a UEFA tinha imposto como limite máximo, depois de ter detectado várias irregularidades nos corredores de acesso a algumas bancadas e na numeração das cadeiras.

O Miejski Stadion tem capacidade para 43.090 lugares e foi completamente renovado para o Campeonato da Europa do próximo ano.

A BOLA

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Aviso ao Sp. Braga: cuidado com o frio, Arboleda e Rudnves
Bruno Pinheiro joga na Polónia e traça perfil do Lech Poznan

Com meia época no campeonato polaco ao serviço do Widzew Lódz, Bruno Pinheiro antevê dificuldades para o Sp. Braga diante do Lech Poznan, nos dezasseis-avos-de-final da Liga Europa, principalmente no jogo da primeira mão, quinta-feira (18 horas), na Polónia.

«O Braga vai sentir muitas dificuldades na Polónia devido às condições climatéricas, faz lá muito frio agora, e também por causa do apoio da claque do Lech Poznan, empolgados pela prestação deles na Liga Europa, um feito único no clube. Por isso, vão criar um ambiente muito hostil para o Braga. Em termos de equipa, acho que o Braga tem mais qualidade que o Lech Poznan mas vai encontrar uma equipa super motivada que vai querer discutir a eliminatória até ao fim», antevê Bruno Pinheiro, em conversa com o Maisfutebol, esta manhã em Olhão, onde a sua equipa deveria ter disputado um jogo com o Olhanense, mas que seria anulado devido á chuva.

Individualmente, o central português formado no Boavista, identificou o perigo para a equipa de Domingos Paciência: «Têm dois jogadores chave na equipa, que são o colombiano Arboleda, defesa central muito bom no jogo aéreo, tanto defensivamente como ofensivamente, e o avançado letão Rudnves, muito oportuno e que fez três golos contra a Juventus e Manchester City. Eles são as maiores ameaças para o Braga», avisa.

Estrangeiros fecham espaço aos portugueses

Internacional nos escalões de formação, Bruno Pinheiro foi recentemente chamado para a selecção sub-23, um reconhecimento pela época que está a efectuar na Polónia, onde é titular no Lódz. Apesar disso, o maior espaço de exposição do futebol português, a Liga ZonSagres, ainda está interdita ao defesa, critico com a política seguida pelos clubes nacionais.

«Quero regressar, tive convites mas que não me interessavam, seria um passo atrás na minha carreira. Espero que surjam outros projectos, pois quero regressar ao meu país, mas creio que o meu espaço será ainda fora de Portugal, até devido á aposta que se faz cá em jogadores estrangeiros. Por isso, o meu futuro deverá passar pela Alemanha, Itália ou mesmo Polónia», acusa.

Com dois anos e meio de contrato com o Lódz, o português sente-se adaptado ao futebol polaco repartindo a representação nacional no principal campeonato do país, com Manú (Légia Varsóvia) e Fernando Dinis (Zaglebie Lubin). «Até esta paragem do campeonato tenho feito todos os jogos, as coisas têm corrido bem e isso traduz-se com a chamada á selecção de sub-23. A adaptação á nova fase do campeonato vai ser um pouco difícil para mim, porque na Polónia, nesta altura as temperaturas chegam a vinte graus negativos, e nunca pensei na minha vida passar por uma situação dessas. Mas tudo está a correr bem e vamos ver se no final da época consigo dar o salto para outros campeonatos», deseja.

Numa sociedade completamente diferente da nossa, Bruno Pinheiro tem que fazer pela vida, e, como bom português, tem que «desenrascar-se», para tornear a barreira da língua. «As coisas básicas já vou percebendo mas falar ainda é um bocado complicado. Mas até final do ano já espero falar normalmente polaco», deseja.

Crise?, qual crise? Na Polónia?- ...não!. A palavra mais temida no nosso país nos últimos anos, ainda não entrou no dia-a-dia das conversas dos polacos, um país, que segundo Bruno Pinheiro, em evolução. «É uma sociedade um pouco fechada como todos podem imaginar, uma civilização um pouco atrasada em relação a Portugal e Espanha, mas está-se a auto-desenvolver muito rápido, não atravessam a crise que nós estamos a atravessar em Portugal, é um país que está a evoluir», expressa.

MAIS FUTEBOL

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Vandinho de fora e seis jogadores do Vizela na convocatória

Vandinho não recuperou da lesão muscular na face posterior da coxa esquerda contraída frente ao FC Porto e foi excluído da lista de convocados do SC Braga para o desafio da primeira-mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa, com o Lech Poznan.

Para além do capitão bracarense, Domingos Paciência deixou de fora Paulão, que sofreu lesão muscular no adutor direito, bem como Elderson e Paulo César, igualmente sob cuidados médicos.

Feitas as contas, o treinador conta apenas com 13 profissionais do plantel principal, pelo que se viu forçado a compor a lista com seis futebolistas do Vizela, clube satélite do SC Braga. Foram chamados para a Polónia Cristiano, segundo guarda-redes na prova europeia, o central Aníbal, o lateral-direito Dani Coelho, o médio Peterson, o extremo Januário e o avançado Toumany.

A comitiva parte na quarta-feira com destino a Poznan, num voo charter que sai às 9.30 horas do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

A lista de convocados do é a seguinte:

Guarda-redes: Artur Moraes e Cristiano;

Defesas: Miguel Garcia, Rodriguez, Kaká, Aníbal, Dani Coelho e Sílvio;

Médios: Custódio, Salino, Mossoró, Peterson e Hugo Viana;

Avançados: Alan, Hélder Barbosa, Meyong, Lima, Januário e Toumany.


A BOLA