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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 23/12

Started by JotaCC, 23 de December de 2010, 07:34

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JotaCC

Artur Moraes: «Faltou-nos experiência»
guardião do sp. braga em exclusivo a record
   
Guarda-redes explica o 7.º lugar com as dificuldades na gestão física e mental entre os jogos da Champions e os do campeonato. Mas depois da goleada frente à Académica promete uma equipa mais estável e a lutar pelo topo da tabela.

RECORD – A goleada frente à Académica, na última jornada, era o tónico que faltava para o Sp. Braga se reencontrar e começar o ano novo a corresponder às altas expectativas dos adeptos?

ARTUR MORAES – Sim, sem dúvida. Precisávamos de uma vitória destas para nos dar mais confiança e para ver se encontramos o caminho certo. Temos de voltar fortes em janeiro para recuperar os pontos perdidos nestes primeiros meses de competição. Fizemos um jogo quase perfeito, criámos várias oportunidades de golo, demonstrámos uma eficácia na hora do remate que não existiu noutros jogos e que nos fez perder pontos importantes. Os adeptos mereciam uma exibição categórica a fechar o ano.

R – A equipa vinha de 3 derrotas consecutivas, curiosamente em provas diferentes. Como se explicam tão maus resultados?

AM – É verdade que os resultados não foram os que nós esperávamos, mas é preciso ter em conta o valor dos adversários. Em Leiria até estivemos em vantagem, entrámos fortes no jogo, mas aconteceram os problemas de arbitragem que toda a gente viu. Com menos um jogador, depois da expulsão do Miguel Garcia ainda na 1.ª parte, tudo se tornou bem mais complicado para nós. Antes disso tínhamos ido à Ucrânia sabendo que o Shakhtar não perdia no seu estádio há dois anos e tudo fizemos para vencer. Fomos confiantes, acreditávamos em nós, mas, infelizmente, não conseguimos vencer e acabámos por ficar fora da Liga dos Campeões. Na Luz jogámos de igual para igual, mas no final prevaleceu a tranquilidade do Benfica. Beneficiaram do fator casa, foi isso que o sorteio quis e um dos nossos objetivos, a Taça de Portugal, também ficou pelo caminho...

R – Esse excesso de jogos, nomeadamente os da fase de grupos da Liga dos Campeões após duas pré-eliminatórias, explica o atual 7.º lugar no campeonato ou a equipa podia estar a fazer melhor?

AM – Faltou-nos experiência para gerir o campeonato e a Champions. Estive na Roma e até aí a gestão física e mental era difícil de se fazer. Tivemos jogos contra o Arsenal, por exemplo, que exigiram muito de nós em todos os aspetos e revelou-se complicado recuperar, num tão curto espaço de tempo, a condição física e a anímica para o campeonato onde a nossa obrigação era, claramente, vencer. Esperemos que esta participação na Champions nos ajude no futuro se voltarmos a qualificar-nos. E, agora, é concentrarmo-nos no campeonato e somar vitórias para subirmos na tabela o máximo possível.

R – Ficou um sabor amargo por não terem seguido em frente na Liga dos Campeões ou, no fundo, sempre souberam que seria uma missão quase impossível?

AM – Fomos o melhor 3.º classificado na fase de grupos e tivemos desempenho bem acima de várias equipas que já tinham participado na Champions em diversas ocasiões. Isso é um motivo de orgulho para nós jogadores, para a equipa técnica e para os responsáveis do clube. Depois da derrota pesada com o Arsenal, logo no primeiro jogo, muita gente temeu o pior, mas no final saímos com honra, deixámos uma boa imagem e os adeptos devem estar orgulhosos de tudo o que nós fizemos. Jogámos de igual para igual com grandes equipas, fizemos 9 pontos e chegámos à última jornada com hipóteses de seguir em frente.

R – Quando chegaram à fase de grupos, depois de deixar para trás o Sevilha, quais eram, realmente, as vossas ambições?

AM – Entrámos como um franco-atirador, sem qualquer responsabilidade. A nossa vontade era seguir em frente e quando as vitórias apareceram começámos a acreditar ainda mais que era possível. Tínhamos de vencer o último jogo na Ucrânia, fomos para lá determinados, mas eles foram mais fortes. Deixámos uma boa imagem.

R – A obrigação no campeonato agora é maior e não podem falhar os lugares de acesso às competições europeias...

AM – O objetivo imediato passa por recuperar algumas posições. Temos dois meses sem competições europeias. Esperamos conseguir incomodar as equipas que estão lá em cima. O jogo que fizemos frente à Académica dá-nos muita esperança. Só precisamos de conseguir uma boa regularidade... é isso que nos tem faltado. E é este último Sp. Braga aquele que pretendemos no novo ano.


RECORD

JotaCC

SCB tem consoada mais amarga

Vai ser uma consoada bem mais amarga. Há um ano, o Sp. Braga ocupava a liderança do campeonato nacional e o 'título' inédito de campeão de Inverno morava em Braga, numa equipa instalada confortavelmente no trono, já com uma distância considerável para o FC Porto. Era um Sp. Braga a intrometer-se na luta pelo título, aliás, o quinto clube nos últimos anos a conseguir tal proeza, num registo excepcional que marcou a história do clube e ditou o segundo lugar da Liga no final da época.
Este ano, os números são bem mais cinzentos. E a consoada terá um sabor mais amargo para a equipa. Da proeza da liderança, os dados de 2010 apontam para um modesto sétimo lugar na tabela e 20 pontos. Menos 13 do que há um ano. E um dos pi ores arranques da era de António Salvador na presidência arsenalista.
E, se há um ano, o percurso de excelência do Sp. Braga contava apenas com uma derrota e colocava a equipa como uma das melhores da Europa em termos defensivos, o cenário agora é bem mais complicado. A equipa minhota soma seis derrotas e dois empates. Para o líder, são já 18 pontos de distância.
Na génese de um desempenho tão inferior estão as dificuldades defensivas demonstradas pela equipa. São já 19 golos sofridos, no quinto pior registo defensivo de todo o campeonato.
Na análise há ainda outro aspecto a considerar, a equipa de Domingos Paciência ainda não conseguiu vencer fora de portas. Só Olhanense e Portimonense se enquadram nesta situação.



CORREIO DO MINHO

JotaCC

Madrid à espera de uma proposta

De imprescindível na segunda metade da última época, Madrid passou a dispensável nos primeiros seis meses desta temporada. O argentino raramente foi opção para Domingos Paciência - realizou apenas 12 jogos: cinco no campeonato, cinco na Liga dos Campeões e dois na Taça de Portugal -, e, por isso, foi aconselhado a mudar de ares se quiser ser utilizado com maior regularidade. Mas não está fácil. Abordagens já existiram, mas propostas concretas ainda nada... até agora. O médio acabou, assim, por ir de férias sem o futuro definido e à espera que alguém decida chegar-se à frente.

Madrid chegou a Braga em 2004/05 pela mão de Jesualdo Ferreira e nas primeiras temporadas despertou a cobiça de vários clubes. O FC Porto ainda solicitou o seu empréstimo em 2008/09, permitindo-lhe sagrar-se campeão nacional, mas devolveu-o à Cidade dos Arcebispos logo depois.


A amadurecer até à colheita

Tapados em Braga ou sem espaço no plantel elaborado por Domingos Paciência no começo da época, os seis jogadores que os arsenalistas cederam a clubes do principal escalão têm provado que a decisão de os colocar a rodar esta temporada foi a mais acertada. Destes, apenas dois (Mário Felgueiras e Peña) não têm sido apostas regulares dos respectivos treinadores nas últimas semanas. Todos os outros têm acrescentado experiência a um currículo que começa agora a crescer e alguns, como Pizzi (Paços de Ferreira) e Yazalde (Rio Ave) - Diogo Valente (Académica) já é um "veterano" nestas andanças -, até têm estado em destaque nas equipas que os acolheram.

Figura da pré-época do Braga, após realizar exibições que fizeram crescer água na boca dos adeptos e os levaram a pedir a sua integração no grupo de trabalho, Pizzi acertou o regresso a Paços de Ferreira apenas nos últimos dias de Agosto e só depois de os bracarenses o prenderem até 2013, evitando, assim, o assédio de outros clubes. O extremo é uma das maiores promessas da equipa da Cidade dos Arcebispos e não demorou a mostrar todo o seu potencial na segunda aventura na Mata Real, marcando logo na segunda aparição, contra o Portimonense, o único golo que leva no campeonato. Ao todo já fez 15 jogos esta época e no último, contra o FC Porto, até foi escolhido como a figura dos castores por O JOGO.

Mesmo assim, Pizzi não é o jogador mais utilizado entre os emprestados. Esse título pertence a Yazalde, que no Rio Ave tem dado nas vistas como... extremo. Apesar de ser avançado de formação, o jogador recrutado ao Varzim em 2008/09 foi desviado para a direita por Carlos Brito e os resultados falam por si: sete golos em 18 jogos em todas as competições. Já Mário Felgueiras, que até começou a época como titular dos bracarenses, e Peña levam apenas sete aparições no Rio Ave e Portimonense, respectivamente.


Yazalde


18 jogos (7 golos)

Extremo descoberto

Com o espaço no centro do ataque ocupado por João Tomás, Carlos Brito colocou-o do lado direito do ataque para aproveitar a sua velocidade e os resultados não poderiam ter sido melhores. O avançado contratado ao Varzim tem sido uma das figuras do Rio Ave e um dos responsáveis pela recuperação que os vila-condenses vêm realizando.

Diogo Valente

17 jogos (4 golos)

Indiscutível do Bicho

O facto de ter sido falado como possível moeda de troca no negócio Sougou revela a importância que tem tido na Académica. O esquerdino era um dos indiscutíveis de Jorge Costa e ainda não falhou um jogo do campeonato. Às boas exibições tem juntado também alguns golos, um deles crucial para a vitória contra o Setúbal.

Mário Felgueiras


7 jogos

Suplente surpresa

As boas exibições realizadas contra o Celtic faziam prever uma grande época do guarda-redes. Puro engano. Até começou como titular do Rio Ave, mas, quando menos se esperava, foi relegado para o banco de suplentes no campeonato por Paulo Santos. Desde então (Leiria) só apareceu em jogos da Taça da Liga.

Peña

7 jogos (1 golo)

Apagou-se

em Outubro

Depois de ter prometido muito nas primeiras seis jornadas - chegou a marcar um golo ao Beira-Mar -, deixou de ser uma aposta frequente de Litos em Outubro. Nas últimas rondas, por exemplo, alternou o banco com a bancada. Assim torna-se complicado o regresso à Cidade dos Arcebispos.


Espanhóis vêem Sílvio como uma jóia valiosa


Sílvio esteve ontem em destaque em alguma Imprensa espanhola, que o apontou como uma das figuras do campeonato. Os jornalistas do país vizinho descrevem-no como "o jogador da moda em Portugal" e recordaram o jogo em Sevilha para sublinhar a sua qualidade.



Ex-Jogador de Domingos vai para o Lech Poznan


O polaco Slusarski, que foi orientado por Domingos Paciência em Leiria (2006/07), transferiu-se para o Lech Poznan, adversário do Braga na Liga Europa. No período em que privou com o treinador dos bracarenses, o avançado apontou três golos em cinco jogos


Dérbi com o Guimarães já faz mexer os adeptos


A pouco menos de duas semanas de novo dérbi do Minho, desta vez relativo à primeira jornada da segunda fase de grupos da Taça da Liga, os adeptos do Braga já não escondem alguma ansiedade para assistir ao jogo com o Guimarães. Os arsenalistas não se esqueceram do polémico encontro do campeonato, que os vitorianos venceram, em casa, por 2-1, e querem agora ver a equipa de Domingos Paciência vingar-se no relvado. No entanto, quem quiser assistir ao confronto nas bancadas do Estádio AXA terá de abrir os cordões à bolsa, especialmente os que não forem detentores de lugar, já que estes terão de pagar apenas cinco euros e apresentar o cartão de sócio com a quota de Dezembro. Os restantes sócios pagarão o dobro, ou seja, dez euros, enquanto os preços para os restantes adeptos varia entre os 20 e os 25 euros (cativos).

Apesar de estar agendado para uma segunda-feira (dia 3), a afluência de público promete ser considerável, até porque o encontro já começou a aquecer noutro campo: o das palavras. Alan acendeu o rastilho ao considerar o Guimarães "uma equipa acessível" e nos próximos dias a temperatura pode aumentar ainda mais.


O JOGO

Bruno3429

Eduardo analisa: «Não acredito que o campeonato esteja resolvido»
Guarda-redes do Génova acredita que o Braga ainda tem uma palavra a dizer

Por Redacção com Vera Costa

O guarda-redes internacional português Eduardo, que esteve esta manhã em Matosinhos para uma sessão de autógrafos, falou aos jornalistas sobre a sua experiência em Itália. «Tem sido óptima, depois de uma fase inicial de adaptação as coisas foram melhor e estou confiante e bastante optimista em relação ao futuro», disse.

Mesmo longe, o guarda-redes do Génova não deixa de acompanhar o campeonato português, principalmente o Sp. Braga, a sua anterior equipa. «Por tudo que me liga ao Braga, tenho acompanhado. Fez uma brilhante carreira na Champions. No campeonato não começaram tão bem, mas estão a recuperar e acredito sinceramente que vão voltar aos lugares a que o Braga se habituou».

O guardião da baliza nacional acredita que o campeonato nacional ainda não está resolvido. «O Porto está mais sólido mas não acredito que o campeonato esteja resolvido, até porque o Sporting ou o Benfica de certeza que não desistiram, e espero que o Braga ainda consiga intrometer-se na luta. Com certeza vamos ter um campeonato difícil até ao fim.»

2010, por «tudo» o que viveu, foi um «ano bastante importante» para Eduardo que se encontra optimista em relação ao ano que aí vem. «Vai ser um ano difícil, mas esperemos que nos traga boas coisas. De momento no campeonato em Itália temos jogos difíceis, na Selecção também mas estamos bastante optimistas. Estou bastante optimista em relação ao futuro.»

O guarda-redes de 28 anos falou ainda da Selecção Nacional e mostrou-se confiante na qualificação da equipa das quinas para o Euro 2012. «Temos jogos bastantes complicados e decisivos mas penso que estamos bem, que estamos preparados. Vamos estar ainda mais fortes do que aquilo que mostrámos nos últimos jogos, porque é importante para nós estarmos no Euro e tenho quase a certeza que vamos conseguir.»

Eduardo que foi homenageado ontem em Mirandela, terra natal do guardião, sentiu-se «grato e muito orgulhoso» com o tributo prestado. Em Portugal vai aproveitar as curtas férias para matar saudades e «carregar baterias para o que aí vem».

Maisfutebol