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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 13/12

Started by JotaCC, 13 de December de 2010, 07:34

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JotaCC

Benfica afasta Sp. Braga da Taça de Portugal



O Sporting de Braga disse adeus à Taça de Portugal aos pés de um Benfica ansioso. A formação bracarense sofreu dois golos mas nunca revelou grandes argumentos para fazer mais.
Na ressaca da eliminação da Liga dos Campeões, as duas equipas apresentaram-se a jogo de uma forma muito mole, com o jogo a ser corrido a pouca velocidade e com as duas equipas a revelarem algumas das razões que fazem com que esta época não esteja a correr como a transacta. Dificuldades acrescidas para Domingos na formação da equipa tendo que recorrer a jogadores menos utilizados e a atletas adaptados como o caso de Guilherme.

O primeiro período correu parco de ideias de parte a parte apenas com alguns lampejos quando uma das equipas perdia a bola no seu mio campo de ataque. Neste aspecto esteve melhor o Benfica que o Braga, a equipa encarnada procurou dar mais velocidade quando saía para o ataque, daí que as jogadas de maior calor tivessem surgido próximo da área do Sporting de Braga.

Primeiro um remate de Maxi, aos onze minutos, depois de um boa triangulação com Carlos Martins e Aimar, depois Luisão a rematar para um execelente intervenção de Artur .
O Braga lá tentou responder e Paulo César chegou a assustar quando, depois de deixar Maxi para trás, rematou à malha lateral.
Ao minuto trinta e sete um erro que em alta competição se paga caro: lançamento da linha lateral para a área e Javi tocar de cabeça com Saviola a dar o melhor seguimento e a fazer o golo.
Imperdoável para a defesa arsenalista.

Reagiu o Braga, obrigando Júlio César a algumas defesas mais apertadas a cruzamentos, surgiram as picardias entre jogadores e pouco mais.
Na segunda parte, o Braga entrou diferente.
Esboçou um 4x4x2 que depois das substituições chegou a ser efectivo,empurrou o Benfica mas acabou por revelar algumas das dificuldades que têm sido constantes, nomeadamente em termos de eficiência.

A equipa minhota apenas criou, na segunda parte, uma situação de golo: um cabeceamento de Alan que Júlio César com a defesa da noite evitou o empate.
O conjunto bracarense pode-se queixar da arbitragem que perdoou o segundo amarela o Maxi ainda na primeira parte e da vista grossa a uma palmada de David Luiz a Alan. Mas... fundamental tem de se queixar de si própria.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

Vinícius já está em Braga

É garantido. Vinícius torna-se esta semana reforço do Braga, assim que assinar um contrato acordado este fim-de-semana, até 2014 e com início em Janeiro. Ao brasileiro, ainda jogador do Olhanense, faltam apenas os exames médicos para poder ser oficialmente o primeiro reforço arsenalista. E Vinícius até pode nem regressar ao Algarve, pelo menos para jogar, uma vez que é desejo de Domingos Paciência integrá-lo o mais rapidamente possível no seio do grupo.

O Braga paga 200 mil euros ao Olhanense e prometeu ceder Keita, se não perder Matheus ou Lima, muito cobiçados nesta fase. Se isso acontecer, ou mesmo que o senegalês recuse Olhão, o clube algarvio não será compensado de outra forma, mantendo-se os 200 mil euros como única contrapartida para a transferência.


Natal para Jesus

Num encontro que constituía clara ameaça para as opções estratégicas do Benfica e para a legitimidade do seu treinador, os encarnados venceram o Braga e garantiram a qualificação para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, graças ao instinto natural de Saviola, que desferiu um golpe fatal no ímpeto minhoto, precisamente no momento em que os visitantes ameaçavam tomar conta das operações. O presente natalício do argentino para Jorge Jesus foi complementado com a estrelinha do treinador, que escolheu Júlio César para a baliza, aposta recompensada pela fantástica defesa do guardião brasileiro, aos 88', que impediu o que seria, no momento, um comprometedor empate.

O Benfica apresentou-se para a partida com essa alteração entre os postes, mas também com o regresso de Aimar ao seu lugar na posição 10, enquanto Carlos Martins alinhava como interior direito. O Braga, por seu turno, debatendo-se com várias ausências de peso, subiu ao relvado da Luz num algo improvisado 4x2x3x1. O regresso de Paulão ao eixo da defesa, a presença do adaptado Guilherme no lado esquerdo da defesa, uma dupla de trincos formada por Madrid e Hugo Viana ou o isolamento de Meyong na frente de ataque eram dados importantes para compreender alguma falta de ritmo e equilíbrio dos visitantes, o que ajudava, inevitavelmente, ao domínio exercido pelos anfitriões durante a primeira meia hora.

Sem brilhantismos, o Benfica controlou os acontecimentos, impôs-se territorialmente e, fruto das subidas de Maxi Pereira, da dinâmica fornecida por Carlos Martins, a toda a largura, e do jogo mais curto de Aimar, chegava com facilidade ao último terço do terreno, sem que, porém, Cardozo e Saviola alcançassem superioridade clara sobre os eficazes centrais bracarenses.

O fulgor encarnado foi evidente durante a primeira meia hora, mas, depois de encaixar nos mecanismos do oponente, o Braga começou a soltar-se, encadeando transições rápidas que poderiam potenciar as fragilidades reveladas pelos campeões em título ao longo da presente campanha - agravadas pela saída de Luisão, lesionado, que foi rendido por Sidnei logo aos 26' -, mas a ameaça durou menos de 10 minutos, anulada que foi pelo golo de Saviola. O pequeno argentino demonstrou, mais uma vez, que, mesmo sem estar muito em jogo, pertence à rara classe de jogadores que pode, a qualquer momento, protagonizar acções decisivas, o que lhe garante enorme influência na equipa.

O golpe foi profundamente sentido pelos homens de Domingos Paciência e, até ao intervalo, estes foram incapazes de reagir. No segundo tempo, o técnico foi introduzindo alterações, apesar das poucas alternativas atacantes no banco de suplentes, procurando o empate. Ainda assim, os minutos passavam sem que a defesa encarnada fosse verdadeiramente incomodada e só o facto de a vantagem no marcador ser mínima alimentava a incerteza do resultado final, pois de um lance fortuito ou de uma bola parada poderia, a qualquer momento, surgir o empate. Ora, com apenas dois minutos para jogar no tempo regulamentar, o cabeceamento de Alan, na sequência de um canto, quase justificava o receio, mas a já referida defesa de Júlio César impediu o desastre ao cair do pano. Já no período de compensação, Aimar acabou por sentenciar a contenda com o golo que deitava por terra as aspirações minhotas e estava selada a qualificação encarnada.

Sublinhe-se, porém, que, num jogo de qualidade sofrível, o Benfica emerge como justíssimo vencedor, até porque o Braga nunca foi capaz de criar oportunidades consistentes para marcar.

Uma palavra final para Carlos Xistra, sem avaliar lances em concreto: enerva todos os intervenientes.

Benfica-Braga 2-0

Estádio da Luz

Relvado Bom

Espectadores 26312

Árbitro Carlos Xistra

Golos 1-0 Saviola 38'; 2-0 Pablo Aimar 90'+3'
-
Benfica

Júlio César, Maxi Pereira, Luisão (Sidnei, 26), David Luiz, Fábio Coentrão, Javi Garcia, Pablo Aimar, Gaitán (Ruben Amorim, 88), Carlos Martins (Salvio, 67), Saviola e Cardozo.

Treinador Jorge Jesus

Braga

Artur Moraes, Sílvio, Paulão, Rodriguez, Guilherme, Andres Madrid (Hélder Barbosa, 61), Hugo Viana, Luís Aguiar (Leandro Salino, 83), Paulo César, Alan e Meyong (Keyta, 61).

Treinador Domingos Paciência

-

Cartões amarelos Paulão (21), Maxi Pereira (44), Carlos Martins (45), Hugo Viana (45+4), Fábio Coentrão (45+4), Sílvio (58), Guilherme (65) e Rodriguez (82).




O Tribunal de O JOGO

Prevalece a maioria: Maxi Pereira devia ter sido expulso

A "gestão disciplinar" foi o calcanhar de Aquiles de Carlos Xistra neste confronto a eliminar, segundo o Tribunal de O JOGO. O erro maior, no entendimento de Jorge Coroado e Pedro Henriques, ocorreu já em tempo de compensação no final da primeira parte, quando Maxi Pereira, amarelado, teve uma entrada "imprudente" merecedora de nova advertência e consequente mostragem de cartão vermelho.

Momento mais complicado

45'+2' Maxi Pereira derruba Luis Aguiar com alguma contundência. Era para cartão amarelo e consequente vermelho?

Jorge Coroado

-

Sim, deveria ter sido exibido o cartão amarelo de forma inquestionável. Aqui houve uma falha de critério, atendendo à acção que até então o árbitro tinha. Seria expulsão.
Pedro Henriques

-

Maxi Pereira entra de forma imprudente e fora de tempo. Infracção passível de cartão amarelo, que, na ocasião, seria o segundo.
Paulo Paraty

+

Entendo que o facto de um jogador já ter visto cartão amarelo não lhe retira direitos. Entendo que é uma rasteira normal, apenas negligente, sem justificação para cartão amarelo. Este lance merece comparação com o ocorrido aos 57' com Sílvio, em que este viu amarelo, mas podia ter recebido o vermelho.

Outros casos

38' Javi García apoia-se em Andrés Madrid no lance do primeiro golo do Benfica?

44' Maxi Pereira corta um lance com a mão no meio campo ofensivo. Merecia a penalização disciplinar que teve?

73' De mão aberta, David Luiz dá um "chega para lá" na cara de Alan. O árbitro devia ter assinalado falta e puxado do cartão?

88' Alan cai na área do Benfica em disputa de bola com Coentrão. Devia ter sido assinalada grande penalidade?

Jorge Coroado

+

Não há qualquer infracção que justifique intervenção do árbitro. A jogada foi normal em futebol e é como tal que tem de ser entendida.

+

Sem dúvida que sim. Cortou uma linha de passe de forma objectiva e deliberada. O cartão amarelo foi bem exibido.

-

É evidente que o árbitro devia ter agido. Mas como era David Luiz, nestas circunstâncias não há cartão...

-

As imagens não foram suficientemente esclarecedoras, mas fica a ideia de que Coentrão derrubou Alan. Seria grande penalidade.

Pedro Henriques

+

Há um contacto físico entre Javi García e Andrés Madrid que não se pode considerar faltoso. Por isso é correcta a decisão do árbitro na validação do golo.

+

Maxi é correctamente advertido por jogar a bola com a mão, cortando desta forma uma linha de passe entre dois adversários.

+

David Luiz toca na cara de Alan, mas não é uma acção merecedora de sanção disciplinar. Isto porque não é um gesto nem de comportamento antidesportivo nem de imprudência.

+

Em movimento rápido e sem acesso a repetições, dou o benefício da dúvida ao árbitro por nada ter assinalado.

Paulo Paraty

+

Tudo o que aconteceu é fruto do jogo. Se queremos arbitragens fluidas, temos de aceitar que este tipo de contactos faz parte do jogo.

+

Considero adequada a punição disciplinar, uma vez que Maxi Pereira corta uma linha de passe.

+

Entendo que se Carlos Xistra marcasse livre directo, seria mais adequado. O cartão amarelo não faria muito sentido.

+

Não. Trata-se de um choque normal. Não havia razão para a marcação de grande penalidade. Fez bem em deixar seguir o jogo.

Apreciação global
Jorge Coroado

Quando a multidão corre para um lado, contrariá-la é loucura. Porque o resultado agrada à multidão, pode dizer-se que a arbitragem foi positiva. Terá sido?

Pedro Henriques

Xistra estará satisfeito, pois, conjuntamente com a sua equipa, teve um desempenho ao nível daquilo que lhe é exigido. Não obstante, pode melhorar na perspectiva da gestão disciplinar.

Paulo Paraty

Muito tranquilo, seguro e discreto num jogo que tecnicamente foi bem controlado, mas onde há reparos a fazer na gestão disciplinar.



Lances-chave

5' Contra-ataque do Benfica, conduzido por Gaitán. Este tenta servir Cardozo, mas a bola ressalta num defesa e sobra para Carlos Martins, que tenta um chapéu... demasiado largo.

9' Cruzamento largo de Carlos Martins, da direita, para a entrada de Saviola, mas, in extremis, Sílvio evita o remate do argentino.

12' Excelente combinação entre Maxi Pereira e Carlos Martins, este último entrega a Aimar, que devolve para Maxi, em excelente posição, atirar forte, mas por alto.

16' Hugo Viana lança Alan, que cruza tenso e com perigo, mas Júlio César intercepta com segurança.

21' Novo cruzamento de Carlos Martins, desta feita para a cabeça de Coentrão, mas o remate do lateral encarnado sai fraco, e à figura de Artur.

22' Na ressaca de um canto, a bola sobra para Luisão, que remata de pronto, à entrada da área, cruzado, para grande defesa de Artur.

28' Lance individual de Fábio Coentrão que, depois de se desembaraçar de três adversários, tenta o remate, mas... fraco e ao lado.

31' Paulo César ata Maxi Pereira num grande nó, entra na área e dispara forte... contra as malhas laterais.

37' Aproveitando um ressalto, Hugo Viana bate de pé esquerdo, para defesa de Júlio César.

38' [1-0] Lançamento da linha lateral executado por Maxi Pereira, na direcção de Javi García, que desvia, de cabeça, para a área, onde Saviola aparece de primeira a fazer o golo.

45'+1' Livre batido por  Luis Aguiar, para a área encarnada, onde Júlio César segura com tranquilidade, apesar da pressão de Rodriguez.

45'+3' Asneira de Sílvio, que perde para Aimar em zona proibida. O argentino sobe com a bola, espera pela chegada de Cardozo e serve o companheiro na cara de Artur, mas o guardião do Braga evita o golo.

51' Maxi Pereira entrega a Carlos Martins, que pica por cima da defesa para a entrada de Saviola, mas este domina mal e não remata nas melhores condições.

56' Virando de flanco, Gaitán solicita a chegada de Maxi Pereira, na esquina da área, este remata de primeira, mas muito ao lado.

60' Cruzamento atrasado para Cardozo, que prepara o remate, mas para as mãos de Artur.

64' Keyta tenta a sua sorte, à entrada da área, mas o disparo sai por cima.

67' Um contra-ataque do Braga deixa Paulo César no um-contra-um com Sidnei, mas o central sabe esperar e o avançado minhoto atrapalha-se com a bola.

71' Com um excelente toque de calcanhar, Cardozo lança Salvio que, entrando na área, perde oportunidade de remate e tenta cruzar, mas Rodriguez evita o golo.

82' Grande lance de Maxi Pereira que, depois de ultrapassar três adversários dá a Saviola, este entrega a Gaitán, que amortece para remate de primeira de Cardozo: Artur defende com dificuldade.

88' Grande defesa de Júlio César.

90'+3' [2-0] Salvio isola-se no flanco direito e atira ao poste, Rúben Amorim faz a recarga, Artur defende para o ar e Pablo Aimar, de cabeça, acaba com o jogo.




O Braga um a um
Artur bem tentou ser rei


Artur 6


Só na primeira parte negou dois golos - primeiro a Luisão (22'), depois a Cardozo (45'+3') - e nada podia fazer para suster o tiro de Saviola. Fez o que pôde sempre que foi chamado a intervir e, no lance do 2-0, ainda defendeu a recarga de Rúben Amorim. Se alguém não merecia saltar fora da Taça, era ele.

Sílvio 5


Até já tinha tirado o pão da boca a Saviola com um grande corte (9'), mas bem pode agradecer a Artur as menores consequências daquela perda de bola indescritível para Aimar (45'+3'). Antes, a pior mancha, ao deixar fugir Saviola no lance do 1-0. Ressurgiu bem mais confiante após o descanso e acabou por se cotar como um dos melhores bracarenses em campo no segundo período.

Paulão 4

Não jogava há quase dois meses, mas pouco se notou. Sem responsabilidades directas no golo de Saviola, fez um jogo seguro e só borrou mesmo a pintura pelo desnorte no lance do 2-0.

Rodriguez 4

Também ele estava a marcar o seu homem por altura do festejo de Saviola, e foi grande o corte a cruzamento venenoso de Salvio (72'). Pena, lá está, as falhas que resultaram na festa de Aimar.

Guilherme 3

Noite para esquecer do miúdo. Tinha até agora pouco mais de 20 minutos nas pernas e também tem a atenuante de ter sido adaptado. Experimentou grandes dificuldades para fechar o flanco e ainda falhou vários passes, alguns deles disparatados.

Madrid 4

Actuação marcada pela perda nas alturas para Javi García (de que é exemplo o lance do 1-0), mas também nunca foi o tampão que se impunha no miolo.

Hugo Viana 4

Quando teve a bola nos pés, até logrou arrancar um punhado de bons passes. O problema foi na hora de fechar os caminhos para a defesa. Muito mal na fotografia no lance do primeiro golo encarnado (nem atacou a bola), pareceu estar demasiado tempo em campo.

Alan 4

Passou uma única vez por Fábio Coentrão em toda a primeira parte, e isso diz muito da sua exibição. O desconcerto que costuma provocar foi praticamente inexistente e, quando teve o empate na cabeça (88'), Júlio César foi superior.

Paulo César 4


Uma maldade a Maxi Pereira (31') e pouco mais se lhe viu, excepção feita ao lance em que apenas tinha Sidnei pela frente e permitiu um corte limpo. A ponta-de-lança, manteve a bitola.

Luis Aguiar 4

Nas costas de Meyong, valeu pela pressão ofensiva que sempre foi exercendo. Acabou por recuar com a entrada de Keita, mas em nenhuma das posições conseguiu ser eficaz.

Meyong 4

É sempre complicado jogar sem bola. O camaronês até se esforçou, mas nunca fez mossa junto dos centrais encarnados.

Hélder Barbosa 3

Entrou cheio de vontade, tentou imprimir velocidade, mas não passou de pólvora seca.

Keita 4

Tentou mexer alguma coisa, rematar - até de forma acrobática e à entrada da grande área -, mas sem sorte nem eficácia.

Salino -

Nada conseguiu acrescentar.


Sangue ainda ferveu sobre o intervalo

Como tem sido hábito nos tempos mais recentes, também este embate entre Benfica e Braga teve momentos de alguma tensão, o maior deles já sobre o intervalo. Depois de um lance entre Hugo Viana e Fábio Coentrão em que o bracarense atingiu o defesa benfiquista, vários jogadores envolveram-se numa troca de empurrões e insultos. O árbitro Carlos Xistra lá conseguiu acalmar os ânimos, com alguma dificuldade, brindando os dois atletas envolvidos com o cartão amarelo.

Mas o sururu não se ficou por aí. Poucos minutos depois, com o apito para o intervalo, e quando os jogadores se encaminhavam para os balneários, lá houve nova "pega" colectiva. Do lado do Benfica, saltaram para o relvado o director-desportivo, Rui Costa, e o adjunto Raul José, tentando acalmar os atletas mais "entusiasmados", evitando assim eventuais agressões.

Aliás, ambos "prenderam" os jogadores encarnados no relvado para que eles não entrassem no túnel ao mesmo tempo que os do Braga, tentando assim evitar episódios como os do ano passado no Estádio AXA.

O regresso dos atletas ao terreno de jogo mostrou duas equipas mais calmas. Curiosamente, até Hugo Viana e Coentrão fizeram questão de mostrar claramente que o atrito estava ultrapassado quando, numa disputa aos 74', se cumprimentaram de forma saudável.

Afinal, tudo passou, e acabaram por não se repetir os lamentáveis actos de 31 de Outubro de 2009, no Braga-Benfica, que tanta tinta fizeram correr.


Quase metade da equipa renovada


Domingos Paciência foi obrigado a mudar quase metade da equipa relativamente ao jogo com o Shakhtar. Castigados e lesionados levaram para o onze Paulão, Madrid, Guilherme, Hugo Viana e Meyong.

Bracarenses ficaram em casa


Não se sabe se foi por causa da hora tardia do jogo, conjugado com uma ainda longa viagem até Lisboa, se do menor fulgor da equipa esta temporada, mas a verdade é que os adeptos do Braga ficaram em casa. Não chegariam às duas centenas. De acordo com os responsáveis do Benfica, o clube bracarense pediu 3200 bilhetes para este jogo e devolveu... 3100. Ainda assim, o sistema de segurança foi condizente com um jogo de risco elevado, com muitos polícias a guardar o Estádio da Luz.



O JOGO

JotaCC

Crónica de jogo
Saviola e Aimar mantêm Benfica na corrida pela conquista da Taça

Sp. Braga, transfigurado por lesões, fez muito pouco para contrariar o apuramento dos "encarnados", aplaudidos no final pelos seus adeptos.


Ainda não terá limpado a má imagem que a equipa deixou na Liga dos Campeões, mas o Benfica voltou ontem às vitórias perante o seu público e manteve intactas as esperanças de conquistar a Taça de Portugal, que lhe foge desde 2003-04, quando Camacho surpreendeu o super-FC Porto de José Mourinho. Para eliminar o Sporting de Braga e aceder aos oitavos-de-final (onde defrontará o Olhanense) valeram os golos de Saviola e Aimar, mas o resultado poderia ter sido bem mais desequilibrado face ao produzido pelos lisboetas no segundo tempo.

O interesse da primeira metade do encontro na Luz reduziu-se ao seu último terço, onde se concentraram as incidências relevantes. E tudo começou com um golo inesperado do Benfica, apontado por Saviola, aos 38", numa altura em que o Sporting de Braga começava finalmente a desbravar os caminhos da baliza "encarnada".

Até então, a equipa minhota, obrigada a uma transformação profunda face à ausência de sete habituais titulares, pouco mais fez do que tentar manter a todo o custo o nulo no marcador. Sem grandes espaços nas duas áreas, a partida ia correndo morna no centro do terreno. A espaços (raros), a equipa da casa acelerava e conseguia criar perigo, mas só através dos seus homens mais recuados. Maxi Pereira falhou o alvo, aos 11", e Luisão deixou brilhar Artur, aos 22" (num lance em que o defesa-central do Benfica se lesionou, obrigando à entrada de Sidnei). A partir daqui, os minhotos foram-se desinibindo, equilibrando mesmo a contabilidade nos lances de perigo.

Já se faziam sentir os primeiros assobios na Luz, quando Saviola provocou o primeiro festejo unânime dos adeptos da casa. Na sequência de um lançamento longo de linha lateral para a área, Javi García preparou o remate do argentino. Tudo perante a passividade da defesa "arsenalista", que levou a que Domingos Paciência perdesse exuberantemente o seu apelido no banco.

O intervalo não chegou sem que os dois conjuntos recordassem incidentes pouco dignificantes ocorridos em Braga no ano transacto. Após um lance muito protestado pelos visitantes, que esteve perto de originar o segundo golo benfiquista, os elementos das duas equipas envolveram-se em picardias, só minimizadas pela intervenção decidida do director desportivo Rui Costa.

O Benfica voltou para o reatamento bem mais confiante. E mais teria ficado se Saviola tivesse acertado no remate que parecia fácil e bisasse aos 51", depois de um grande trabalho de Carlos Martins.

A equipa da casa controlou a partida até final, pincelando o seu domínio com alguns lances de grande perigo na área adversária. O golo do descanso surgiu já nos últimos instantes dos descontos, num cabeceamento de Aimar, pouco depois de um valente susto para o Benfica, que acabou salvo in extremis pelo guarda-redes Júlio César.



Reacções


Jorge Jesus

Treinador do Benfica


"Foi uma vitória contra uma equipa forte, que tinha o objectivo de chegar à final da Taça. Vencemos justamente. Fizemos dois golos, criámos mais algumas oportunidades de golo. Foi um jogo diferente do do campeonato. Tivemos outra estratégia. Tentámos ser a primeira equipa a marcar. Queiramos ou não, tudo o que se fala do treinador do Benfica transmite ansiedade à equipa. Queria agradecer aos adeptos, que apoiaram sempre a equipa".

Domingos Paciência

Treinador do Sp. Braga


"Sabíamos que ia ser um jogo difícil. Era natural que o Benfica entrasse no jogo com força. Sentimos isso no início, mas conseguimos equilibrar o jogo. Depois houve um lance em que cometemos um erro num lançamento lateral. Foi um jogo equilibrado. Tivemos dificuldade em chegar à baliza do Benfica. Depois, quando o jogo começa a partir, começa a haver mais situações de transição e mais oportunidades. Podíamos ter feito mais. O Maxi podia ter sido expulso, tal como o David Luiz, quando encostou a mão na cara do Alan. Não sei se seria decisivo, mas o jogo podia mudar".


PUBLICO

JotaCC

Só os lesionados não têm folga

Na ressaca da derrota com o Benfica, que determinou a eliminação do Braga na quarta eliminatória da Taça de Portugal, Domingos Paciência concedeu hoje folga ao plantel, estando o regresso ao trabalho agendado para amanhã de manhã.

No entanto, nem todos os jogadores terão direito a descanso. O extenso grupo de lesionados formado por Quim, Moisés, Elderson, Vandinho e Lima será hoje sujeito a tratamento e, nalguns casos, a reavaliação médica para se aferir das possibilidades de defrontarem a Académica.

O jogo com os estudantes, referente à 14.ª jornada, disputa-se na sexta-feira, às 20.15 horas, no Estádio Axa. Para este compromisso, Miguel Garcia, Mossoró e Matheus voltam a constituir opção para Domingos, depois de terem cumprido um jogo de castigo na Taça de Portugal.

A BOLA

JotaCC

Grandes dominam convocatória dos sub-15

A Selecção Nacional de sub-15 vai realizar, entre 20 e 22 de Dezembro, um estágio de preparação no Jamor para o qual foram chamados um total de 46 jogadores.

Sporting e FC Porto, com dez jogadores cada, e Benfica, com nove, são os clubes mais representados.

Eis a lista de convocados:
Belenenses: Diogo David, Gonçalo Maria e Renato Gonçalves;
Benfica: Gonçalo Guedes, Guilherme Morais, Ivo Palma, Isaac Fernandes, João Costa, José Rodrigues, Pedro Santos, Romário Balde e Rui Ferreira;
Feirense: Tiago Silva;
FC Porto: Bruno Duarte, Diogo Barbosa, Fábio Miranda, João Costa, Joel Pereira, Raul Tavares, Ruben Macedo, Rui Moreira, Sérgio Ribeiro e Tomás Mota;
Leixões: João Lima;
Salgueiros: Nuno Pereira;
SC Braga: André Silva, Tiago Castro, Tiago Vilela e Vítor Antunes;
Sporting: Bernardo Carlos, Bruno Wilson, Daniel Alves, Fábio Martins, Hugo Meira, João Leite, João Serrano, José Postiga, Rafael Barbosa e Tiago Neto;
Varzim: Diogo Neiva, João Gamboa, Ricardo Miranda e Tiago Novais;
V. Guimarães: David Robador, Pedro Alves e Ricardo Carvalho.

A BOLA