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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 04/10

Started by JotaCC, 04 de October de 2010, 07:38

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JotaCC

Guerreiros derrotados na 'Batalha da Luz'


Jogo entre campeão nacional e vice-campeão da época transacta seria, à priori, um bom indicador para um jogo bem disputado e realizado a um ritmo mais elevado do que a maioria dos encontros do I Liga portuguesa.
Mas não foi assim. Benfica e Braga proporcionaram um espectáculo razoável, é certo, mas longe aqueles jogos de prender os olhos dos espectadores.

O Sporting de Braga surgiu, no Estádio da Luz, disposto a não perder a batalha do meio campo. Domingos optou por um reforço do sector do miolo para tentar impedir que meio campo do Benfica pudesse ter superioridade. Inicialmente sentiu algumas dificuldades, mas à passagem dos quinze minutos, os minhotos acertaram, na generalidade, com as marcações embora sentissem algumas dificuldades em tapar os espaços onde Gaitán, Saviola ou Aimar pegavam no jogo.

Ainda assim, o Braga começou a ter mais bola, subiu as suas linhas, a tentar sair em transições rápidas para o ataque de forma a colocar em respeito a equipa encarnada.
A espaços Saviola e companhia conseguiam criar dificuldades que a defensiva do Braga ultrapassava.

Todavia, à passagem da meia hora de jogo, o Benfica voltou a dar mostras do que pretendia, mas seria mesmo o Braga a ter nos pés de Elderson, já no final da primeira parte, uma excelente oportunidade de abriu o activo não fosse a excelente defesa de Roberto.
O Braga acabou por ci ma no final do primeiro período a que não é alheia a troca de posicionamento entre Luís Aguiar e Hugo Viana, passando este a ser a muleta de Lima no ataque.

Entrou melhor o Braga na segunda parte, o jogo esteve sempre muito equilibrado, nem uma nem outra equipa criaram situações claras de golo. Domingos sentiu que podia chegar ao golo e arriscou. Fez entrar Paulo César para dar mais profundidade, mas a verdade é que nem sempre a sorte protege os audazes e, num erro de posicionamento defensivo do Sporting de Braga, Carlos Martins acabaria por fazer o golo.

Abanou o Braga, não foi capaz de reagir de imediato ao golo, como que ficou atordoado e só na parte final é que os arsenalistas acabaram por o fazer mas aí foi mais com o coração, já com Paulão a fazer de ponta de lança.

O Braga acabou por perder (0-1) mas deu uma imagem mais positiva daquilo que pode fazer. O Benfica na parte final do jogo acabou por fazer, com a complacência de Duarte Gomes, algum anti-jogo, coisa pouco vista há uns anos atrás quando os minhotos visitavam o estádio da Luz, e curiosamente foi na fase de desespero do Braga que o Benfica teve a grande oportunidade de golo desperdiçada por Coentrão.

Em conclusão, as duas equipas não estão ao nível do ano transacto, é verdade que não há jogos iguais, mas o ritmo, a forma de jogar e a pressão que neste momento sentem é bem diferente.


CORREIO DO MINHO

JotaCC

Martingolo!!!

O campeão sofre, mas, com nervo, sobrevive e insiste na legítima corrida pela renovação do título, um objectivo que, ao cabo da sétima jornada, está longe por culpa própria, mas também por mérito de um FC Porto destemido e destruidor, fazendo lembrar justamente o Benfica empolgante e devastador da época passada. E se a equipa de Jorge Jesus sofre, é porque apresenta um preocupante défice de capacidade para romper, de forma quase contínua, no meio campo ofensivo; porque lhe falta velocidade e confiança para gerar combinações de olhos fechados nos últimos metros; porque, perante adversários organizados e competitivos como o Braga, ainda procura a melhor precisão nas saídas rápidas para o ataque; porque a eficácia na zona de finalização ainda carece de melhoria; e porque há menos gente a desequilibrar nos corredores laterais ou em momentos de decisão e definição no centro. É verdade que este Benfica ainda tem saudades de Di María, esse mesmo que cintila no Real Madrid, mas também tem de lamentar a "ausência" de Saviola, que ainda não atingiu o nível que o seu estatuto e salário exigem. Mas ontem, num desafio em que só podiam ganhar... ou ganhar, os encarnados pularam para as costas de Carlos Martins, o médio mais explosivo, determinado e apostado em chegar à baliza e fazer estragos, e foram em frente.

Na hora da verdade, a 17 minutos do fim, o colectivo basculou da esquerda para a direita, com Coentrão a tocar para Saviola e este a virar para Martins, que, descaído na grande área, com pouco espaço para temporizar, criou um pequeno número de magia, adornando a bola com o pé direito e iludindo o guarda-redes Felipe com o pé esquerdo, o detonador de uma poderosa bomba. Melhor, talvez fosse impossível. Naquela altura, quem desencravasse o resultado só por muito azar ou aselhice não seria capaz de arrecadar tão disputados três pontos. O Benfica abraçou a felicidade que nunca se cansou de procurar - por isso, Jesus guardou as substituições... -, mesmo se muitas vezes o fez num registo médio de intensidade. Por sua vez, Martins, potencial sucessor de Deco na Selecção, encantou e marcou pontos sob o olhar de Paulo Bento, confirmando preponderância na linha média dos encarnados, ascendente que se reflecte nas acções de desestabilização do adversário e na forma como vai monopolizando as bolas paradas. Um Martins tão fiável como este, com pulmão e andamento para ser titular em seis jogos consecutivos, já não se via há 29 meses. É obra!

Surpresas problemáticas

A terceira vitória consecutiva do Benfica no campeonato não esconde o muito que Jorge Jesus ainda tem de fazer para recuperar a equipa intensa e asfixiante da última campanha nacional. Sem Cardozo, o treinador foi à caça com Kardec no eixo do ataque, mas... o entrosamento, a ligação do brasileiro com Saviola e demais parceiros ofensivos carece de profunda afinação. Um problema que o Braga, pela atitude corajosa evidenciada (sobretudo no espaço defensivo), foi exercitando na visita ao Estádio da Luz. Trocando o 4x3x3 pelo 4x1x3x2, Domingos Paciência surpreendeu. Mas surpreendeu ainda mais pelo posicionamento estratégico de algumas unidades, como foi o caso de Alan, que surgiu na esquerda (e não na direita) com o intuito de fragilizar Maxi Pereira e desenhar diagonais que terminassem em passes de ruptura para Lima (a referência que teve o apoio de Luis Aguiar e, no segundo tempo, de Hugo Viana) ou em remates de fora da área. Na direita, Salino ocupava-se da vigilância a Fábio Coentrão, tentando refrear o ímpeto atacante do lateral que, à primeira oportunidade, se transfigura e converte em extremo.

E foram várias as vezes em que Coentrão alongou na esquerda para permitir que Gaitán executasse diagonais para explorar o espaço central, onde se sente mais à vontade para, qual segundo avançado, aplicar dribles curtos e lançar a bola para a zona de perigo. Com estes movimentos que foi repetindo durante os 87' em que esteve em campo, o argentino conseguiu ser mais solidário e cooperante com Kardec do que foi Saviola. E este até podia ter sido o herói da noite se não tivesse sido derrotado pelo felino voo de Felipe (35') ou, melhor ainda, se tem baixado a mira quando, aos 54', desmarcado por Kardec, ficou com a baliza à mercê e chutou para a bancada. Um desperdício!

Mas Domingos, além de poder lamentar a lesão de Vandinho, aos 62', e a pouca acutilância que as alternativas Paulo César e Matheus acrescentaram ao desempenho colectivo na busca de um resultado favorável, tem motivos para se queixar como nenhum outro treinador... da inspiração de Roberto. Providencial como Jesus quer, o espanhol, aos 45', defendeu com categoria um remate de Elderson que tinha as malhas como destino. Outra história se poderia ter escrito...

Benfica, 1 - Braga, 0

Estádio da Luz

Relvado em bom estado

Espectadores 43317

Árbitro Duarte Gomes

Golo (1-0) Carlos Martins 73'

-
BENFICA

Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e Fábio Coentrão; Javi Garcia; Carlos Martins, Pablo Aimar e Nico Gaitán; Saviola e Alan Kardec

Treinador Jorge Jesus

Suplentes: Júlio César, Airton, Salvio, Jara, Weldon, César Peixoto e Sidnei.
BRAGA

Felipe; Sílvio, Moisés, Paulão e Elderson; Vandinho e Salino; Alan, Luís Aguiar e Hugo Viana; Lima.

Treinador Domingos Paciência

Suplentes: Artur, Mossoró, Paulo César, Fortunato, Madrid, Guilherme e Matheus.


O Tribunal de O JOGO
Dúvidas de âmbito disciplinar

Duarte Gomes analisou bem quase todos os lances no capítulo técnico. Disciplinarmente, porém, teve alguns problemas, nomeadamente em três lances que deixaram algumas dúvidas. Se, no entender de Jorge Coroado, terão ficado três cartões vermelhos por exibir - dois para o Braga e um para o Benfica -, Pedro Henriques e Paulo Paraty mostraram bem maior compreensão para com os critérios de Duarte Gomes.

Momento mais complicado
26' Maxi deveria ter visto algum cartão por uma falta (não assinalada) sobre Alan?
Jorge Coroado

-

Maxi travou Alan com a perna e com o cotovelo direito. O último gesto configura conduta violenta, punível com cartão vermelho. Politicamente, o árbitro entendeu não punir este tipo de faltas.
Pedro Henriques

-

Maxi deixa o braço e impede a passagem de Alan. Infracção passível de livre directo (pela obstrução) e de cartão amarelo (pela imprudência).
Paulo Paraty

+

A ser assinalada falta, Duarte Gomes, poderia ter mostrado cartão amarelo. Entendo que não o mostrasse, pelo critério de exibição de cartões que vinha seguindo e que conseguiu manter até aos 37'.

Outros casos

29' Faltou cartão amarelo a Kardec por uma entrada sobre Paulão?

52' A falta de Alan sobre Maxi devia ter-lhe valido um cartão?

56' Salino viu amarelo pela falta sobre Gaitán. Seria vermelho?

74' Ao atingir Saviola com o pé, Paulão deveria ter visto cartão?

Jorge Coroado

-

Kardec foi imprudente na abordagem ao lance, derrubando o adversário em jogada prometedora. O cartão amarelo impunha-se.

-

Alan foi objectivo na infracção cometida. Deveria ter sido sancionado com um cartão amarelo, o que não sucedeu.

-

É óbvio que sim, mas, tal como no lance de Maxi, o árbitro preferiu ser cortês, exibindo amarelo em vez de vermelho.

-

Paulão aliviou a bola e deliberadamente prolongou o movimento, atingindo Saviola no baixo ventre. Impunha-se o vermelho.

Pedro Henriques

+

Kardec fez um "tackle" deslizante, lateral, fora de tempo e de forma negligente, mas passível apenas de livre directo.

+

Maxi sente o contacto físico e aproveita para se deixar cair. Em movimento rápido, o lance é de difícil análise, pelo que aceito a decisão.

+

Salino actua sem ter em conta o perigo e as consequências do seu acto, ou seja, de forma imprudente toca com o braço na cara do benfiquista.

+

É no seguimento do movimento do seu pontapé que, de forma casual e negligente, Paulão atinge as pernas do benfiquista.

Paulo Paraty

-

Kardec poderia também ter visto cartão amarelo. Nesta altura, o árbitro ainda esticava a corda disciplinar...

+

Entendo que não. O critério parece-me correcto, aceito a não-exibição.

+

Não. O cartão amarelo é adequado, pois Salino é imprudente ao lançar o braço sobre Gaitán. Não há cotovelada.

+

No mínimo, existe alguma imprudência de Paulão, o que justificaria cartão amarelo.

Apreciação global
Jorge Coroado

Tecnicamente não se atrapalhou, mas disciplinarmente fechou os olhos a algumas acções. De resto, correspondeu ao exigido.
Pedro Henriques

Trabalho globalmente positivo e assertivo em jogo intenso, dinâmico e viril. Duarte Gomes mostra excelente condição física.
Paulo Paraty

Acção valorizadora sobre o jogo, levando ao limite a não-exibição de cartões. Fez os possíveis para dar dinâmica ao encontro.


Lances-chave

6' Lima dá o primeiro sinal da presença do Braga com um remate que sai perto do poste esquerdo da baliza de Roberto, depois de Luis Aguiar vencer (em falta?) o duelo com Javi García.

8' Rápido a cair sobre a bola e a trabalhá-la à entrada da grande área, Carlos Martins dispara forte para Felipe sacudir para o seu lado esquerdo.

18' Kardec, um pouco descaído para a esquerda, domina e atira rasteiro. Felipe nega-lhe o golo junto ao poste direito.

34' Carlos Martins agita outra vez a partida rematando de longe, em posição frontal. Felipe agarra, mas só à segunda.

35' Felipe fecha a baliza e voa para impedir que Saviola inaugure o marcador. El Conejo havia conquistado espaço para alvejar sobre a direita, após perfeita articulação com Aimar.

41' Carlos Martins bate livre lateral sobre a esquerda do ataque. De pé direito, corta a bola e dá-lhe um efeito temível para os defensores, sendo a ameaça desfeita pelo guardião Felipe, que afasta para o lado.

45' Enorme defesa de Roberto! Depois de Alan esticar o ataque do Braga pela esquerda, batendo Carlos Martins em velocidade, a bola é tocada pelo extremo brasileiro para o canhoto Elderson, que atira na passada e obriga o guardião dos encarnados a estirar-se para evitar o golo.

45'+1' Servido por Alan, Lima escapa pela esquerda da grande área e, de pé esquerdo, dispara sobre a trave.

50' Percebendo as intenções de Alan, Lima foge para receber e rasgar sobre a esquerda, dando sequência ao lance com um cruzamento atrasado para o remate sem convicção de Salino, que se movimentara da direita para o espaço central.

54' Maxi Pereira consegue penetrar na direita e arrancar um cruzamento para o coração da área, onde Kardec se eleva e, de cabeça, amortece para a finalização de Saviola. Sobre o vértice direito da pequena área, o argentino, completamente solto, atira para as nuvens.

73' [1-0] Golo do Benfica! Brilhante finalização de Carlos Martins.


83' Sílvio atreve-se pela asa direita, deambula, entra na área, mas o tiro de pé esquerdo sai muito torto, longe de baliza.

90'+4' Matheus bate canto do lado esquerdo. A bola cai na zona do primeiro poste, sendo procurada por Moisés, que cabeceia... ao lado.

90'+6' Carlos Martins, com muita classe e naturalidade, mete a bola sobre a linha defensiva do Braga, pelo centro, isolando Fábio Coentrão. O golo estava mesmo ali, nos pés do homem das Caxinas, mas o remate de pé esquerdo sai a centímetros do poste direito à guarda de Felipe.



História do Jogo
Vieira confortou António Salvador

No final do jogo, o líder das águias foi até perto do autocarro do Braga e deu um forte abraço ao rival
A vitória da equipa comandada por Jorge Jesus deixou Luís Filipe Vieira encantado. De tal forma que o presidente do Benfica não resistiu a brincar, no final, com o seu congénere do Braga, António Salvador.

Amigos de longa data - entretanto chegaram a encarar-se como grandes rivais não só pelo crescimento do Braga, mas também pela aproximação do emblema minhoto ao FC Porto, um dos eternos adversários do Benfica -, Vieira e Salvador assistiram ao confronto entre as suas equipas lado a lado na tribuna presidencial, trocando regularmente impressões sobre as ocorrências do jogo, algo que se estendeu para lá dos 90', com o líder do clube da Luz a deslocar-se mesmo até junto do autocarro da equipa visitante para conversar novamente com o presidente do vice-campeão.

O golo de Carlos Martins deu inúmeros motivos ao presidente encarnado para sorrir, precisamente ao contrário de António Salvador, que no final do jogo, e depois de deixar o balneário da sua equipa, não conseguia disfarçar a frustração de ter perdido os três pontos e de ver os arsenalistas somar a segunda derrota consecutiva. Numa altura em que procurava digerir um desaire amargo para o Braga, o líder dos guerreiros do Minho foi confrontado com novo encontro com Luís Filipe Vieira. Se um estava visivelmente insatisfeito - António Salvador -, o outro não parava de sorrir, brincando até com o seu congénere nortenho.

A relação entre a dupla vive bons momentos e ficou evidente quando Vieira deu um forte abraço a Salvador - que, segundo fonte bracarense, levou com alguns objectos enquanto esteve na tribuna, tendo ainda sido alvo, durante e já após a partida, de vários insultos -, como que consolando-o pela derrota. Vieira e Salvador desmentem assim o rumor de que estão de relações cortadas desde a transferência de Jorge Jesus para a Luz.



O Braga um a um
Felipe deu cimento à muralha

Felipe 6

Fez jus ao cognome e revelou-se uma muralha resistente até ao último disparo do Benfica à baliza. Brilhou com mais intensidade na primeira parte, evitando, no chão ou no ar, que Carlos Martins (8'), Kardec (18'), Saviola (35') e... até Moisés (27') o batessem. Nada podia fazer no lance do golo encarnado.

Sílvio 5

Talvez por estar realizar o jogo 50 na Liga ou por estar a defrontar o clube de formação, a verdade é que entrou nervoso. Foi acalmando com o tempo e, após acertar a marcação a Gaitán, atacou um pouco mais. Aliás, foi do lateral umas das últimas chances do Braga. No entanto, o remate com o pé esquerdo saiu muito torto.

Moisés 5

Procurou não dar espaços a Kardec sempre que este caiu para o seu lado e evitar, de todas as maneiras, que os remates adversários tomassem a direcção da baliza de Felipe. Essa vontade, porém, quase o levou a fazer um autogolo (27'). A partir daí voltou a ser o central que todos apreciam.

Paulão 6

Exibição a pedir mais oportunidades. Nunca perdeu a concentração, fez cortes preciosos e ajudou a afastar Saviola e Kardec da zona de finalização. Acabou a ponta-de-lança na tentativa de ajudar a equipa a chegar ao empate.

Elderson 4

Se não tivesse deixado Carlos Martins sozinho nas suas costas no lance que resultou no golo do Benfica, teria uma das notas mais altas da equipa. Mesmo num jogo em que os bracarenses defenderam mais do que atacaram, subiu sempre bem no terreno e teve o seu melhor momento perto do intervalo, com um remate forte defendido por Roberto.

Vandinho 6

Os problemas musculares que motivaram a sua saída (61') explicam bem a forma intensa como actuou. Bem na ocupação dos espaços, roubou muitas bolas e entregou-a quase sempre bem.

Hugo Viana 4

Faltou sal e pimenta à exibição do médio. Apareceu mais quando jogou atrás de Lima, mas a saída era inevitável.

Salino 6

O grande responsável pelo apagão parcial de Fábio Coentrão e um dos maiores dinamizadores do ataque bracarense. Lutou até à exaustão e, tal como contra o Shakhtar, só falhou na finalização.

Luis Aguiar 5

Foi quando recuou para o lado de Vandinho que mais se evidenciou, embora as suas acções positivas tenham sido maioritariamente defensivas. Afinal, não teve uma chance para tentar o forte remate.

Alan 6

O homem que marcou o ritmo do ataque bracarense, ora arrancado em velocidade para "cima" de Maxi Pereira, ora jogando de forma mais pausada. Não admira, por isso, que tenha derivado da esquerda para uma posição mais nevrálgica quando entrou Paulo César.

Lima 5

Teve de trabalhar muito para fugir à marcação de Luisão e David Luiz, mas, sempre que o conseguiu, colocou os olhos na baliza e tentou o golo. Os remates, todavia, raramente saíram entre os postes.

Madrid 3

Entrou a frio no jogo e acabou por não se impor no meio.

Paulo César 3


Entrou aos 64' e raramente teve espaço para brilhar.

Matheus 3

Devia ter entrado mais cedo, pois na primeira e única arrancada que fez deixou logo três adversários pelo caminho.


Domingos Paciência
"Fomos quem esteve mais perto do golo"

Domingos Paciência acabou por ficar satisfeito com a exibição da equipa arsenalista, apesar da derrota. Mas mostrou-se inconformado com o resultado, até porque, na sua opinião, "a vitória poderia ter sorrido ao Braga". A diferença, que fez com que o resultado pendesse para o lado das águias, residiu no facto de "uma equipa [Benfica] ter concretizado uma das poucas oportunidades do jogo e outra não". "Foi um jogo em que senti que venceria quem fizesse um golo. Mas, a equipa que esteve mais perto de chegar ao golo foi o Braga", atirou, realçando: "Depois, obrigámos o Benfica a recuar, fruto da reacção e da capacidade da nossa equipa. O Benfica acabou o jogo encostado lá atrás e a queimar tempo. Tenho de dar os parabéns aos meus jogadores. Não é normal uma equipa grande perder tanto tempo como fez hoje [ontem] o Benfica. Mostrou o respeito que têm por nós", disparou o técnico bracarense.

O técnico do Braga recusou ainda atirar a toalha ao chão na luta pelo ceptro de campeão. "Nesta altura, ninguém pode dizer que está fora da corrida ao título. É ridículo, há ainda 23 jogos por disputar", sustentou, reforçando: "Continuamos a lutar por ficar nos quatro primeiros lugares."

Instando a justificar o menor rendimento da equipa comparativamente com o mesmo período da temporada transacta, o técnico do Braga lembrou: "De ano para ano muda-se muita coisa. Houve 14 novos jogadores que entraram no clube. E quando isso acontece é necessário tempo para trabalhar uma equipa."

A Liga sofre agora um interregno, para que seja cumprida mais uma jornada dupla de apuramento para o Euro 2012. Uma paragem que o técnico considera "boa" para a sua equipa. "Não em termos de recuperação física, mas sim no que toca aos aspectos emocionais", rematou.




O JOGO

JotaCC

Moisés
"Merecíamos pelo menos o empate"

Com a derrota no Estádio da Luz, o Braga foi ultrapassado pelo Benfica na tabela classificativa. Por isso, Moisés não saiu do Estádio da Luz satisfeito com o resultado. Para o central do Braga, o desfecho deveria ter sido outro. "A nossa equipa jogou de igual para igual contra o Benfica. A primeira parte foi bem disputada pelas duas equipas, e penso que o Braga merecia sair daqui pelo menos com o empate", afirmou Moisés, reconhecendo que a formação minhota teve oportunidades para marcar ao Benfica. "Tivemos ocasiões, mas acabámos por sofrer o golo num detalhe. A partir daí, o Benfica defendeu o resultado, fechou-se, mas nós saímos daqui com a cabeça erguida", sublinhou o defesa-central bracarense.

Apesar da derrota, Moisés não acredita em perda de motivação para o futuro nem tão-pouco pensa numa desvantagem pontual para o líder FC Porto que pode aumentar para os dez pontos caso os dragões vençam hoje o Guimarães. "Sabemos que ainda falta muito campeonato e só pensamos jogo a jogo. Claro que era importante fazer um bom jogo hoje [ontem] e queríamos consegui-lo, mas no final é que faremos as contas. O líder está com vantagem de pontos, mas só queremos continuar a crescer de jogo para jogo", prosseguiu o defesa-central do Braga, decepcionado, mas resignado com o resultado.


Paulão
"Jogo decidiu-se por detalhes"

Paulão ficou frustrado com a derrota na Luz. O central disse que o resultado "não foi justo", uma vez que a sua equipa "criou várias oportunidades de golo", explicando: "Os jogos grandes são assim, decidem-se nos detalhes." Em caso de vitória, o FC Porto pode ficar já com dez pontos de vantagem para os bracarenses, mas Paulão desvaloriza. "Vamos pensar jogo a jogo e no final fazemos contas", disse, explicando que a equipa "está forte e ao mesmo nível da última época". Os resultados, esses, é que "nem sempre são os pretendidos". Porém, promete "continuar a lutar".


Salino
"Bola bate na mão de Aimar"

Embora não tenha contestado o triunfo do Benfica, Salino ficou com a ideia de que não foi obtido da forma mais correcta. "Dá-me a ideia de que, no lance do golo, a bola bate na mão do Aimar", referiu o médio, que classificou o jogo de "muito difícil e disputado, no qual as duas equipas tudo fizeram para ganhar". "Infelizmente o Benfica marcou de contra-ataque", lamentou o brasileiro, nada preocupado com o facto de a desvantagem para o FC Porto poder aumentar. "Estou preocupado com o Braga. Saímos de cabeça erguida e vamos sair mais fortes daqui, pois fizemos um grande jogo, fomos para cima do Benfica no final e mostrámos o nosso valor", concluiu.


Confusões não faltaram

O confronto entre Benfica e Braga ficou marcado por algumas confusões e ânimos quentes de parte a parte. Quando se preparava para substituir Vandinho, Andrés Madrid levou com um copo de cartão lançado da bancada - Hugo Miguel, quarto árbitro, viu a cena e apontou o ocorrido -, enquanto, já no final, Luisão e Mossoró trocaram um bate-boca, com Jesus a pôr água na fervura quando foi cumprimentar o seu ex-jogador. Quem também estava bastante exaltado foi Rui Casaca, delegado do Braga, que acabou por ser expulso por Duarte Gomes pela forma como protestou pelo tempo perdido pelo Benfica na substituição de Kardec. Hugo Viana, esse, reagiu de forma irónica e com sorrisos às provocações dos adeptos encarnados, já depois de ter sido substituído, mandando-os até calar.

Minhotos fazem-se ouvir

O conjunto orientado por Domingos Paciência não se pôde queixar de falta de apoio no encontro disputado no Estádio da Luz. Os responsáveis do Braga solicitaram mil bilhetes aos encarnados e apesar de não se ter atingido esse número na Catedral, foram largas as centenas de adeptos minhotos que deram o seu apoio.


3500 pedem mais Salvador

Foram cerca de 3500 as assinaturas recolhidas por um grupo de sócios que esperam sensibilizar António Salvador a continuar na presidência do Braga. As folhas devem ser entregues ao presidente dos arsenalistas na Assembleia Geral de quarta-feira, que tem como um dos pontos de trabalho a análise do relatório e contas do último ano.



Vandinho faz hoje exames

Vandinho vai conhecer hoje a verdadeira gravidade da lesão que o obrigou a abandonar o encontro com o Benfica na segunda parte. A primeira avaliação dos médicos do Braga aponta para um problema muscular na coxa direita, provavelmente resultante da quantidade de jogos que o capitão tem sido obrigado a fazer, mas só depois dos exames se poderá indicar um período de paragem mais concreto.


Partizan sofre primeira derrota

O Partizan de Belgrado sofreu a primeira derrota (2-0) no campeonato sérvio, frente ao Vojvodina, e cedeu a liderança ao Estrela Vermelha. O próximo adversário do Braga na Champions é segundo na geral.


Ramos Horta na Luz

O embate entre Benfica e Braga contou com a presença de um espectador muito especial nas bancadas do Estádio da Luz: José Ramos Horta, presidente de Timor-Leste. O líder timorense foi recebido por Luís Filipe Vieira, presidente dos encarnados, e também por mais alguns elementos da Direcção do Benfica, assistindo ao jogo na tribuna presidencial.


Lyon tirou notas

O Lyon, próximo adversário das águias no Grupo B da Champions League, foi um dos clubes que ontem estiveram na Luz. Os colossos europeus Manchester United e AC Milan, o Tottenham e o Rennes também se fizeram notar, tal como o eterno rival Sporting. Olhanense, Nacional, Portimonense e Tirsense completaram o lote de espiões.

O JOGO

JotaCC

Crónica de jogo
Foi preciso Carlos Martins para o sofrimento terminar na Luz

Um golo do ex-sportinguista manteve os "encarnados" na perseguição ao líder FC Porto, mas Jorge Jesus continua com muito trabalho pela frente

Há seis meses, um golo de Luisão, na Luz, frente ao Sporting de Braga, empurrou o Benfica definitivamente na caminhada rumo ao título. Ontem, num contexto bem diferente, foi Carlos Martins a fazer o remate decisivo para outro triunfo pela margem mínima frente aos minhotos, que terá recolocado a equipa lisboeta na rota do campeonato.

Foi a terceira vitória consecutiva dos "encarnados" esta temporada na Liga, que esperam esta noite um deslize do FC Porto, em Guimarães, para dar mais significado aos três pontos conquistados a ferros.

Jorge Jesus deve ter escutado com alívio o apito para o intervalo da partida. É que os derradeiros instantes do primeiro tempo trouxeram dois grandes calafrios à baliza "encarnada", equilibrando um pouco a estatística que, até aí, era dominada pela equipa da casa, nomeadamente no capítulo dos remates perigosos. Mas valeu o guarda-redes Roberto e o desacerto de Lima para evitar a desvantagem no final dos primeiros 45".

Seria um castigo demasiado pesado para um Benfica que entrou mais pressionante no encontro, imprimindo alguma velocidade, sobretudo nos lances construídos nos flancos com as movimentações dos defesas laterais Maxi Pereira e Fábio Coentrão (este último a jogar no lugar que tem sido ocupado nos últimos jogos por César Peixoto).

A um Benfica mais atacante respondeu o Sp. Braga com uma das suas grandes armas da temporada passada: uma defesa segura e concentrada, que não dava espaços aos avançados contrários. Estes também, diga-se, não foram particularmente complicados de anular, sendo notória a falta do lesionado Cardozo (rendido por Kardec) e valendo para a contabilidade dois remates tensos do médio Carlos Martins (8" e 34") e outro de Saviola (35"), após uma recuperação do regressado Aimar.

No reatamento, tudo se complicou para a equipa da casa, que parecia cada vez mais longe das redes de Felipe. Em sentido contrário, os bracarenses foram acreditando num bom resultado e aumentaram as rotações. Mas, quando já se ouviam alguns assobios na Luz, Carlos Martins desfez a igualdade, a 17" do apito final, respondendo a um cruzamento de Saviola, que assim se retractou do golo que desperdiçou aos 54".

Com este triunfo sofrido, os "encarnados" ultrapassaram na tabela o Sp. Braga e alcançaram o segundo lugar da Liga, mas a melhor notícia para Jesus seria a equipa descer esta noite ao terceiro posto: seria sinal de que o Vitória de Guimarães teria roubado os primeiros pontos aos líderes do campeonato.


Jorge Jesus

Treinador do Benfica


"Era importante vencer frente a um rival directo. O Benfica fez um excelente jogo contra uma excelente equipa. Os jogadores do Benfica foram muito inteligentes. Há jogadores que estão a aparecer, como o Nico [Gaitán], que mostrou valor. Para além de ganharmos pontos na classificação estamos a ganhar jogadores, o que vai ser muito importante para fazermos uma segunda volta muito mais forte. Está tudo em aberto, ainda há muito ponto para ganhar e perder. Temos feito uma recuperação classificativa espectacular."


Domingos Paciência

Treinador do Sp. Braga

"Vínhamos com motivação para ganhar. Estou satisfeito pelo rendimento da equipa. Não entrámos bem, mas acabámos bem a primeira parte e começámos bem a segunda. A partir do golo, tudo muda, não é normal o Benfica queimar tempo como fez. O Carlos Martins fez um grande golo e isso foi decisivo. Ainda há muitos jogos, nada está terminado nesta altura. Estou confiante."


PUBLICO

JotaCC

IFFHS: F.C. Porto e Sporting sobem, Benfica e Braga descem
«Dragões» no 14º lugar no «ranking» mundial de clubes

F.C. Porto e Sporting melhoraram a posição no ranking da Federação Internacional de História e Estatística (IFFHS), na actualização do último mês. Benfica e Sp. de Braga perderam pontos e desceram na tabela, que é liderada pelo Inter.

Os azuis e brancos, com o excelente início de época, subiram onze posições e ocupam agora o 14º lugar, sendo a melhor equipa portuguesa no ranking. Já os leões subiram quatro lugares e colocaram-se na 34ª posição, um lugar abaixo do Benfica.

As águias desceram duas posições e vêem os rivais de Alvalade aproximar-se. O Sporting de Braga regista a maior descida das equipas portuguesas. Os arsenalistas, que no mês passado haviam protagonizado uma boa subida, desceram do 89º lugar para o 108º lugar. Nota ainda para o Marítimo, que surge na lista na 197ª posição, ligeiramente acima do mês passado, e para o Nacional, que é 325º.

Os 10 melhores clubes para a IFFHS

1 (1) Inter Milão
2 (2) Barcelona
3 (3) Bayern Munique
4 (4) Chelsea
5 (9) Estudiantes La Plata
6 (5) Liverpool
7 (7) At. Madrid
8 (6) Anderlecht
8 (9) Inter Porto Alegre
10 (13) Roma

MAIS FUTEBOL

JotaCC

Hábito: Terceira derrota consecutiva do Braga por 1-0 na Luz
Martins derrubou bloqueio

Pelo terceiro ano consecutivo, o Benfica venceu o Sporting de Braga na Luz por 1-0, com um golo de Carlos Martins, que aproveitou a única falha de marcação da fortaleza minhota para fixar um resultado que pode custar o adeus da equipa de Domingos Paciência à discussão do título.

Numa partida marcada pelo bloqueio de Salino a Coentrão, impedindo o jovem benfiquista de ter a influência desequilibradora de jogos anteriores, o Benfica foi paciente e aproveitou bem um erro de Elderson, que já tivera destaque negativo no Dragão: o passe de Saviola (4ª assistência na Liga, 3ª consecutiva) encontrou Martins completamente sozinho no flanco direito.

As duas equipas não tiveram pejo em evidenciar à partida o receio que tinham de perder este jogo, assumindo-o como decisivo. O Benfica voltou a recuar Fábio Coentrão, retirando-lhe a chama que esteve na base das duas vitórias anteriores, enquanto o Braga trocou uma unidade habitual da frente (Paulo César) pelo reforço central do meio-campo, com Hugo Viana, procurando quebrar o ritmo elevado dos encarnados.

Apesar da grande pressão exercida pelo Benfica desde início, os minhotos tiveram o controlo passivo das operações, retirando a profundidade ao jogo encarnado com um tamponamento dos flancos, através de Salino e Alan. À excepção de um bom lance de Aimar, sobre a direita, que proporcionou uma boa finalização a Maxi Pereira (35'), as várias defesas de Felipe tiveram grau de dificuldade baixo.

A segunda parte manteve o cariz de grande intensidade táctica e luta metro a metro, com os caminhos das balizas bloqueados e, por isso, sem oportunidades flagrantes além do golo.

"EXCELENTE JOGO CONTRA UMA GRANDE EQUIPA"

"Fizemos um excelente jogo contra uma grande equipa. O Benfica foi sempre mais equipa, à procura do golo. Os meus jogadores foram muito inteligentes nos momentos decisivos. Nunca entrámos em ansiedade", disse Jorge Jesus, no final da vitória sobre o Sp. Braga. "Gaitán já demonstrou mais valor, mais jogo. Há jogadores que estão a aparecer a pouco e pouco. Kardec também fez um excelente jogo. Está tudo em aberto. Há muito ponto para ganhar e muito para perder", acrescentou o técnico.

"O BENFICA ESTÁ A CRESCER"

Carlos Martins, autor do golo que valeu o triunfo das águias sobre o Sp. Braga, destacou a exibição da sua equipa: "Controlámos, e até podíamos ter feito mais um ou dois golos porque criámos oportunidades para isso, mas 1 a 0 chega. Estamos a crescer como equipa." Questionado sobre uma eventual divergência com Paulo Bento, o médio atirou: "O interesse da Selecção sobrepõe-se a qualquer conflito."

GUIA DE CARLOS MARTINS VOLTA A FAZER A DIFERENÇA

Carlos Martins – Obstinado e solto fisicamente, construiu alguns remates perigosos de meia distância antes do intervalo e conseguiu marcar o único golo da partida. A ida à Selecção já o inspira.

Roberto – Uma defesa soberba aos 45'. Conseguiu travar um 'petardo' do meio da rua de Elderson.

Maxi Pereira – Exibição com personalidade. Não permitiu veleidades na sua área de intervenção.

Luisão – Imperial nas alturas. Teve uma desatenção perto do intervalo.

David Luiz – Bom sentido posicional e muito atento. Ajudou a dobrar na esquerda, onde aparecia Sílvio.

Coentrão – Não conseguiu chegar à linha de fundo. Discreto.

Javi García – Não apareceu na sua melhor forma, mas acabou muito bem o jogo.

Aimar – Alguns problemas para se libertar de Vandinho. Quando o fez, foi muito perigoso, sobretudo nas combinações com Saviola.

Gaitán – Exibição muito pálida. Ainda caminha para o melhor entrosamento.

Saviola – Toques e remates interessantes. Foi ele que descobriu Carlos Martins para o golo que deixou o Benfica em vantagem

Kardec – Revelou muita fome, mas faltou-lhe pontaria e arte para enganar a defesa dos minhotos.

Salvio – Não falhou um passe.

César Peixoto – Não acrescentou nada ao jogo

Weldon – Sem tempo.

GARRA DE SALINO NÃO CHEGOU PARA DOMAR A ÁGUIA


Salino – Incansável a correr e na recuperação, galvanizou a equipa do Sporting de Braga e varreu tudo o que lhe apareceu pela frente. O médio foi exemplar na primeira parte do encontro.

Felipe – Até ao golo de Carlos Martins defendeu com classe a sua baliza. De destacar uma defesa espectacular a remate de Saviola, aos 35 minutos.

Sílvio – Seguro a defender e atrevido a atacar. Foi por culpa dele que Coentrão não conseguiu brilhar.

Moisés – Interessantes duelos com Kardec. Esteve muito bem no papel da marcação.

Paulão – Autoritário, jogou sempre nos limites da falta e ajudou a adiar o golo do Benfica.

Elderson – Intermitente a defender, apareceu na área encarnada a rematar com perigo, aos 45'.

Vandinho – Muita luta, foi o polícia principal de Aimar. E cumpriu. A sua saída enfraqueceu o meio--campo minhoto.

Alan – Sereno, foi o pensador dos contra-ataques do Sp. Braga e pode queixar-se de um fora-de-jogo mal tirado pelo árbitro.

Luís Aguiar – Lutou, correu, mas foi pouco eficaz.

Hugo Viana – Exibição muito cinzenta.

Lima – Entrou cheio de fome, mas revelou-se muito perdulário.

Andrés Madrid – Entrou para dar cobertura ao meio-campo.

Paulo César – Muito móvel, agilizou o ataque minhoto. Mas pouco.

Matheus – Entrou em campo para abrir buracos na defesa do Benfica. Em vão.

FICHA DE JOGO

LIGA – 7.ª Jornada

Estádio da Luz – Assistência: 43 317

BENFICA: Roberto, Maxi Pereira, Luisão, David Luiz, Fábio Coentrão, Javi García, Carlos Martins, Gaitán (César Peixoto 87'), Aimar, Saviola (Salvio 76') , Kardec (Weldon 90').

Treinador: Jorge Jesus

SP. BRAGA: Felipe, Sílvio, Moisés, Paulão, Elderson, Vandinho (A. Madrid 62'), Salino, Luís Aguiar (Matheus 77'), Hugo Viana (P. César 65'), Alan, Lima.

Treinador: Domingos Paciência

Golos: 1-0 Carlos Martins (73')

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa) 7

Disciplina: amarelos: L. Aguiar (37'), J. García (38'), Luisão (46'), Salino (56'), Moisés (77'), Salvio (90+1')

Classificação do jogo 6


CORREIO DA AMANHA