NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 22/08

[Bruno3429]

História do JOGO
Setúbal amigo do PIB nacional
Em contraponto com o Braga, que no seu onze inicial só incluiu um português, o Setúbal foi à guerra com quatro.

Em tempo de vacas magras na Selecção Nacional, é sempre apreciável ver uma equipa com mais de um jogador português no seu onze inicial. Por mais que soe a algo incrível, a média anda mesmo por aí. Raramente alguma equipa se apresenta com mais de dois, mas o Setúbal fez a coisa por bem mais nessa matéria, partindo para o braço-de-ferro com o Braga com quatro: Ricardo Silva, Miguelito, Hugo Leal e Neca. Um luxo ao alcance de poucos, eventualmente dos mais modestas, sem liquidez para procurar alternativas melhores (e mais caras) noutros mercados, como já acontece com o Braga. O reflexo disto é que, volta e meia, os portugueses viram espécie em vias de extinção. A excepção arsenalista chamava-se Miguel Garcia


Nesta escala faltou meter combustível
PEDRO ROCHA

Para quem está a 400 quilómetros de Sevilha e eventualmente a caminho de entrar na apetecível fase de grupos na Liga dos Campeões, o que significará um encaixe imediato de 7,1 milhões de euros, isto sem contar os prémios de vitórias (800 mil euros) e empates (400 mil), as receitas de bilheteira e perto de 2,25 millhões, referentes aos direitos televisivos (ufa!); deve carregar a fundo no acelerador do princípio ao fim da viagem e, se possível, dispensando pneus sobresselentes, daqueles tão fininhos como ridículos. Romantismos do tipo "gasolina mal precisa, oficina nem pensar", um slogan publicitário bem conhecido entre os que viveram nos anos 80, porque a coisa sempre vai andando, são de evitar nesta altura e certamente não foi por esse caminho que Domingos Paciência apontou durante a preparação do jogo com o Setúbal. Porém, o empate final a zero (o mesmo resultado da época anterior) e, especialmente, a primeira parte modesta dos arsenalistas confirmaram as suspeitas de que esta paragem (para não descansar) no Bonfim não vinha nada a calhar. Valeu possivelmente para a equipa se preparar para a fornalha do Sanchez Pizjuán, porque em Setúbal o mercúrio andou sempre acima dos 30 graus.

As explicações para este desfecho são várias e o princípio do fio do novelo poderá ter sido o facto de Domingos Paciência ter caído na tentação de poupar, de início, titulares indiscutíveis, designadamente Rodriguez, Paulo César e Alan - já Vandinho não entrou em acção por questões físicas. Com Paulão, Lima, Elton e Meyong como novidades, o Braga apresentou-se realmente diferente e até um certo ponto chegou a transmitir a ideia de que bastaria para dominar o Setúbal. Pura miragem. Até ao intervalo, o Setúbal teve mais bola e quase se tornou dono e senhor do jogo; o Braga. Apenas conseguir ser perigoso e incisivo na área, ao saber tirar partido de erros sucessivos da defesa sadina. O futebol rendilhado dos sadinos, de passe curto e marcado por muita entreajuda, travou de facto o tal ritmo diabólico dos visitantes, para o qual estava mais do que prevenida a "raposa" chamada Manuel Fernandes. Na frente, Sassá fazia os possíveis por fazer sombra a Matheus em matéria de espectáculo.

Sem gente nas linhas capaz de subir e recuar à velocidade de um piscar de olhos, Salino e Luis Aguiar desgastavam-se em manobras defensivas, distanciando-se obviamente do que interessava em terrenos mais adiantados, e Domingos viu-se mesmo na obrigação de encarar o segundo tempo já com Alan e Paulo César, dois pesos-pesados em matéria de talento e de eficiência ofensiva. Desapareceu o Setúbal controlado, mas manteve-se em campo Diego, que acabou mesmo por revelar superpoderes ao travar golos quase certos a Matheus e a Lima. Por mais que Lima, Matheus e Paulo César tentassem, parecia ser impossível bater o guarda-redes brasileiro. Oportunidades não faltaram; faltou, isso sim, concentração no momento da verdade, enquanto Diego parecia crescer, crescer e crescer na baliza, apanhando tudo e todos.

Desgastado por uma primeira parte de encher o olho, o perigoso Sassá acabou mesmo substituído quando o Braga já era asfixiante. O grande problema é que o Setúbal já não patinava na defesa e contou até ao fim com Ney, sempre pronto a pregar sustos à sua antiga equipa.


Setúbal-Braga, 0-0
Estádio do Bonfim

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)

-

Setúbal
Diego, Ney Santos, Ricardo Silva, Collin, Anderson do Ó, Silva, Hugo Leal, Miguelito, Neca (Michel, 90+1), Henrique (Zeca, 72) e Sassá (José Pedro, 82).

Treinador Manuel Fernandes


Braga
Felipe, Miguel Garcia, Moisés, Paulão, Elderson, Leandro Salino, Luís Aguiar (Guilherme, 67), Lima (Alan, 46), Matheus, Elton e Meyong (Paulo César, 46).

Treinador Domingos Paciência

-

Ação disciplinar: cartão amarelo para Luís Aguiar (58) e Collin (70).



Guilherme em estreia

Sete meses depois de ter dado nas vistas num jogo da fase de grupos da Taça da Liga, contra o Leiria, Guilherme teve finalmente a oportunidade de estrear-se na Liga. O jovem brasileiro, que concluiu a sua formação no Braga, é bastante apreciado por Domingos, mas a forte concorrência deve levá-lo a realizar alguns jogos no satélite Vizela.


Vandinho poupado

Apesar de ter melhorado das dores musculares na coxa direita que o impediram de treinar nos últimos dois dias, Vandinho acabou por não integrar a ficha de jogo contra o Setúbal. Domingos Paciência preferiu não arriscar a utilização do capitão, já que é o único médio-defensivo disponível para o encontro de terça-feira, com o Sevilha.


Corrida antes do estágio

O curto espaço de tempo entre o encontro de Setúbal e o de Sevilha levou a que o Braga realizasse um pequeno treino de recuperação logo após o apito final de Artur Soares Dias. Moisés e companhia subiram ao relvado para efectuar corrida ligeira e só depois saíram para o local de estágio.


Sevilha e Benfica atentos

Um emissário do Sevilha, adversário do Braga no play-off da Champions, esteve ontem no Bonfim, bem como um do Benfica, que recebe o Setúbal na próxima jornada. Sporting e Osasuna também marcaram presença. Assistiram ainda ao encontro Carlos Pereira, presidente do Marítimo, e Jaime Pacheco.


O Braga um a um
Felipe como Eduardo e um Lima eléctrico
PEDRO MIGUEL SILVA

Felipe 7
Terceiro jogo oficial, e a certeza de que o guarda-redes brasileiro transmite uma confiança e segurança ímpares à defesa. Belas estiradas em disparos intencionais de Miguelito e Ney.

Miguel Garcia 5
Seguro a defender, pouco afoito a atacar o flanco, mas nenhum erro grave a apontar-lhe. Manteve a titularidade quando se vaticinava a chegada de Sílvio para o lado direito do ataque.

Moisés 6
Autoritário em lances em que se exigia presença física, foi o habitual pronto-socorro na zona perigosa.

Paulão 6
Presença-surpresa no onze, relegando Rodriguez para o banco, Paulão teve em Sassá o adversário que mais lhe deu que fazer, acabando surpreendido em alguns lances. Ainda assim, não comprometeu.

Elderson 6
Não atacou tanto como gosta, até porque era preciso estancar as incursões adversárias, sobretudo do lateral Ney.

Leandro Salino 6
Fez o papel de Vandinho, descendo para trinco, revelando bom sentido posicional e espírito combativo.

Luis Aguiar 6
Ao seu jogo pensado e lúcido terá faltado mais determinação e frescura física. A equipa ressentiu-se do ritmo baixo do uruguaio, justamente substituído.

Lima 6
O avançado movimentou-se, tentou ludibriar as marcações e não se cansou de alvejar a baliza. Só que estava lá Diego...

Matheus 6
Após uma etapa inicial apagada, despertou e fartou-se de rematar. Mas Diego e a falta de pontaria fizeram o resto.

Élton 6
Pela amostra, deu sinais positivos do que pode fazer. Importunou a defesa sadina, mas errou em demasia o alvo...

Meyong 5
Descaiu para as alas com o intuito de fugir à marcação, mas ocasiões de golo, nem uma.

Paulo César 6
Deu alma nova ao ataque e teve na cabeça a oportunidade de bater o compatriota Diego, errando por pouco o alvo.

Alan 6
Devolveu a habitual profundidade ao lado direito do ataque, mas depois foi perdendo fulgor.

Guilherme 4
Boas aberturas nos primeiros minutos que disputou no campeonato da I Liga.



Moisés
"Diego foi o melhor jogador em campo"

Ao contrário do que sucedeu na época passada, o Braga perdeu os primeiros pontos logo à segunda jornada, e o culpado, para Moisés, tem um rosto. "A diferença esteve no guarda-redes do Setúbal [Diego], que foi o melhor jogador em campo", destacou o central bracarense, elogioso para com a exibição da equipa. "Viemos a Setúbal com a intenção de ganhar e estivemos globalmente bem. A bola é que não quis entrar", lamentou o brasileiro, já concentrado no jogo de Sevilha. "Estamos confiantes e preparados para nos qualificarmos", declarou.


Lima
"Temos de lamentar os golos perdidos"

Protagonista de uma perdida incrível por culpa de um pedaço de relva levantado, Lima não escondeu alguma tristeza pelo empate cedido pelo Braga. "Temos de lamentar os golos que perdemos. Criámos inúmeras oportunidades para marcar, mas, infelizmente, hoje [ontem] não conseguimos concretizar", referiu o atacante brasileiro, embora tenha lembrado que o tempo é de "levantar a cabeça", pois na terça-feira os arsenalistas têm uma boa chance de "fazer história". "Foi só um jogo em que perdemos dois pontos, mas já faz parte do passado. Agora temos de pensar no Sevilha", vincou.


Domingos Paciência
"Equipa foi castigada"

Mesmo com um onze renovado, o Braga esteve a um pequeno passo de sair do Bonfim com a vitória. Tudo o que faltou, no entender de Domingos Paciência, foi um pouco mais de eficácia. "Fizemos o suficiente para ganhar. Tivemos quatro situações para marcar, mas quando não se tem a frieza e o discernimento para concretizar apenas com o guarda-redes pela frente, é difícil ganhar", comentou o treinador bracarense, que viu um "Braga sempre por cima" no encontro. "Não se notou que os jogadores estivessem com a cabeça noutro lado [Sevilha]. A equipa jogou o suficiente para ganhar e acaba por ser castigada. Pelo que fizemos, o resultado é injusto", analisou.

Agora é tempo de pensar no jogo de Sevilha, onde Domingos pretende um Braga com a pontaria mais afinada. Afinal, a vantagem que os arsenalistas levam para o Sánchez Pizjuán não é larga e poderá ser necessário marcar. "Temos de ser mais eficazes, porque isso, no futebol, é fundamental. Se conseguirmos criar as oportunidades que tivemos aqui e formos eficazes, é natural que marquemos golos", referiu o técnico, confiante para o reencontro com os andaluzes. "Sabemos perfeitamente que vamos ter pela frente uma grande equipa, recheada de grandes jogadores, e por isso teremos de jogar nos limites para alcançar um resultado que nos permita passar", encerrou.


Manuel Fernandes
"Merecemos o ponto"
Toda a reportagem de PEDRO MIGUEL SILVA/CARLOS LOPES

Tal como na época anterior, Manuel Fernandes roubou pontos ao Braga, cujo estatuto agora é superior. "No ano passado, eu dizia que o Braga não era candidato, mas este ano digo-o. Não fica a dever nada às outras equipas, tem a mesma base e grandes jogadores. Eu joguei com as armas que tinha, com qualidade de passe e segurança", começou por comentar, aprofundando depois a análise. "O adversário teve duas ou três ocasiões para marcar, mas nós também podíamos ter marcado. Tive de pôr um miúdo do Casa Pia [Zeca], que é bom jogador, mas veio da III Divisão. O Zeca teve de jogar a ponta-de-lança, faltaram-me opções na frente, mas conseguimos controlar, colectivamente estivemos muito bem, e o guarda-redes também ajudou. Penso que merecemos este ponto", frisou, rematando com o mercado: "Tenho conversado com o presidente sobre as nossas carências. Se não aparecer nada, seguimos com os jogadores que temos."



Lances-chave

10'

Servido por Sassá na esquerda, Miguelito remata cruzado e testa a atenção de Felipe, que tem de voar para efectuar o desvio necessário.


21'

Após combinação com Luis Aguiar, Lima enche o pé de longe e tenta bater Diego à bomba. O guarda-redes defende de forma espectacular.


27'

Aproveitando um mau alívio de Collin, Helton acelera e isola-se à entrada da área, errando por muito pouco um golo... demasiado facilitado.


51'

Atento a um cruzamento de Alan, Paulo César antecipa-se a Ricardo Silva e dispara de cabeça com perigo, a rasar o travessão.


56'

Desmarcado por Hugo Leal pela direita, Ney galga um par de metros e remata em trivela, dificultando a defesa de Diego.


67'

Diego em versão mãos-de-ferro, mais do que nunca. Com uma finta de mestre, Matheus aparece a rematar à queima-roupa e o guarda-redes defende. Na segunda vaga, Lima não tem melhor sorte.

[ver Momento do Jogo]


90'

Última oportunidade para o Braga. Paulo César foca o alvo e dispara cruzado fortíssimo, muito próximo do poste.


O Tribunal de O JOGO
Indisciplina com autopunição

Artur Soares Dias confirmou, no Bonfim, a capacidade de manter um jogo sem casos que faz dele um dos melhores árbitros do quadro principal. Apitou quase tudo, não admitiu protestos, como mandam as regras e, no lance mais complicado, em que foi iludido pelo que parecia um choque acidental, o azar tratou de punir a entrada de Ney sobre Paulo César - o sadino ganhou um susto e uma lição.


Momento mais complicado
62' A entrada de Ney sobre Paulo César, que deixa ambos por terra, merecia cartão?
Jorge Coroado
+

Ney foi imprudente, mas voluntarioso na disputa da bola, atingindo inadvertidamente Paulo César. A falta deveria ter sido sancionada, mas não tinha cabimento acção disciplinar.

Pedro Henriques
-

Em movimento rápido, parecia um choque fortuito, mas, Ney Santos entrou de sola à coxa do adversário, fazendo uso excessivo da força e correndo o risco de o lesionar, situação passível de cartão vermelho.

Paulo Paraty
-

Não consigo dizer que Ney Santos pretendia atingir o adversário, mas, no mínimo, há uma imprudência, que merecia cartão amarelo. Mas, mesmo a televisão mostra-nos dois ângulos e, em cada um deles, a avaliação pode ser diferente.


Outros lances
16' Ficou por punir pé em riste de Ricardo Silva, na jogada com Elton?

20' Lançamento lateral foi a decisão certa para a disputa de bola de Moisés com Sassá?

58' Luis Aguiar discutiu a bola com Neca e a falta com o árbitro. O amarelo foi bem mostrado?

70' Justifica-se o cartão amarelo a Collin, por protestos com o assistente e com o árbitro?


Jorge Coroado
-

Ricardo Silva fez pé firme na frente do jogador. É jogo perigoso activo, que justificava livre indirecto. Erradamente, o árbitro deu pontapé de canto.

-

Não. Moisés alheou-se da bola e preocupou-se em obstruir o adversário. Fê-lo com contacto físico, ficou por sancionar livre directo e, porque foi objectivo, por exibir o cartão amarelo.

+

Foi correctamente exibido, porque os jogadores estão para jogar e o árbitro para arbitrar e, neste caso, Aguiar havia derrubado Neca.

+

Na mesma linha de raciocínio da punição a Luis Aguiar, esteve bem o árbitro ao exibir o cartão ao setubalense.


Pedro Henriques
+

Aceita-se a decisão do árbitro, que considerou um lance normal, e não puniu.

-

Antes do lançamento lateral, há lugar a uma punição técnica (livre directo). Em termos disciplinares, o árbitro deveria advertir o infractor por imprudência.

+

Luis Aguiar rasteira de forma negligente. Livre bem assinalado. Depois, é advertido por protestar, por palavras, a decisão do árbitro.

+

Collin é advertido por protestar, por palavras e gestos, com a equipa de arbitragem.


Paulo Paraty
+

Creio que não. Ricardo Silva procura disputar a bola, mas, não causa jogo perigoso sobre Elton.

+

Terá razão o árbitro, se a bola já tinha saído. Contudo, se não tinha saído, deveria ter sido assinalada falta, porque Moisés não pretende jogar a bola.

+

Perfeita decisão do árbitro, pois Luis Aguiar faz duas faltas e acabar a discutir a decisão do árbitro, que mais não fez do que defender a sua autoridade.

+

Depois de ter feito falta, e uma falta clara, não é aceitável que os jogadores discutam as decisões dos árbitros.


Apreciação global
Jorge Coroado
Num jogo de ritmo semelhante ao que dirigiu na semana anterior, não deslustrou, mas, podia ter sido mais positivo, pois, interrompeu demasiado e sem necessidade.

Pedro Henriques
Início de época em grande momento de forma, materializado em mais uma arbitragem segura, tendo sempre o jogo totalmente controlado. Bem auxiliado pelos assistentes.

Paulo Paraty
Foi um desafio com bom ritmo e muitas pequenas faltas iniciais. Apesar disso, foi um interve-niente positivo, permitindo a máxima fluidez de jogo e com uma gestão adequada, sob o ponto de vista disciplinar.

O Jogo

[Bruno3429]

Empate no Bonfim com o pensamento no jogo de Sevilha
Sp. Braga perdulário frente ao Setúbal

O Sporting de Braga e o Vitória de Setúbal cederam ontem os primeiros pontos na Liga portuguesa de futebol, ao empatarem sem golos no Estádio do Bonfim, na segunda jornada, numa partida onde Domingos Paciência procedeu a diversas alterações no onze titular, certamente a pensar já no jogo de terça-feira, em Sevilha. Com o empate em Setúbal, a equipa bracarense e o conjunto sadino igualaram a Académica no segundo lugar, todos com quatro pontos, atrás do Nacional, que ontem derrotou o Benfica.

Diario Minho

[Bruno3429]

Dois pontos a voar por falta de pontaria


O Sporting de Braga apareceu no Bonfim com algumas caras novas, relativamente ao jogo com o Sevilha. Com as alterações operadas por Domingos Paciência, os "Guerreiros do Minho" mostraram os habituais processos um pouco alterados.
Luís Aguiar e Salino repartiam a função que habitualmente pertence a Vandinho, na transição ofensiva, o que os deixava longe do 'habitat' no qual melhor se movem. O uruguaio mostrou inclusivamente muito desacerto no passe, sobretudo nos primeiros minutos de jogo. Na frente, Matheus deu muita vivacidade ao flanco esquerdo, tentando servir Lima, que até se deu bem no papel de "vagabundo", tal como Elton.
A formação bracarense conseguiu, na primeira parte, boas oportunidades para marcar, com destaque para Elton e Lima. Este último, mesmo no final do primeiro tempo, teve flagrante oca-sião para marcar, mas atirou muito por cima.
Do Setúbal, o melhor que se viu na primeira parte foi um remate de Hugo Leal, aos 10 minutos, e uma ou outra tentativa de contra-ataque.
No segundo tempo, Alan e Paulo César entraram para mudar o estado de coisas. Nesta etapa do jogo, foram várias as oportunidades para o Sporting de Braga abrir o activo, com destaque para as movimentações de Lima e Matheus, que se mostraram muito activos, mas com grande desacerto no remate. Foi também no segundo tempo que surgiram as melhores iniciativas do Vitória de Setúbal, o que comprova que foi nesta fase que o jogo se abriu.
Porém, o nulo foi mais teimoso do que toda a gente e a divisão de pontos foi o desfecho da partida. Fica a sensação de que, a haver um vencedor, seria o Sporting de Braga, tal a superioridade no número de oportunidades de golo. Muitas vezes ficou a sensação de que o golo iria mesmo surgir, mas os tiros foram de pólvora seca.
Os arsenalistas deixaram ficar, à semelhança do que aconteceu na época passada, dois pontos em Setúbal. Volume de jogo até existiu, clarividência nem tanto, as mexidas no onze acabaram por ter influência no desfecho. E notou-se bastante a falta de Vandinho.
As atenções, agora, centram-se no jogo de terça-feira. O Sporting de Braga defronta o Sevilha e logo após o jogo começou a preparação o embate da Liga dos Campeões...


Domingos Paciência: "Equipa foi castigada pela falta de eficácia"

O Sporting de Braga cedeu onte m os primeiros pontos no campeonato, ao empatar em Setúbal. Mas apenas há a lamentar a falta de eficácia, já que a formação minhota até "jogou o suficiente" para garantir a vitória, conforme referiu Domingos Paciência.
"Na primeira e na segunda parte tivemos quatro situações para ganhar o jogo, mas quando não se consegue concretizar é difícil. O Braga esteve sempre por cima, foi a equipa que procurou mais o golo", salientou o treinador dos bracarenses.
Com o aproximar do jogo importante, que pode garantir o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões, Domingos Paciência foi questionado sobre a possibilidade da equipa estar a pensar já nesse jogo. Mas tal ideia foi afastada pelo treinador. "Penso que não se notou que os jogadores estivessem com a cabeça noutro lado. Jogaram o suficiente para ganhar. Foi o Mateus contra o guarda-redes, o Lima contra o guarda-redes, o Alan contra o guarda-redes. A equipa acabou por ser castigada, é injusto", lamentou.
Agora, resta recuperar e preparar o duelo da segunda 'mão' com a formação sevilhana. O treinador do Sporting de Braga defende "um espírito muito positivo" para ultrapassar este obstáculo, apesar da vantagem (1-0) que a formação minhota parte para o jogo da segunda 'mão'. "Tem de ser com um espírito muito positivo para se poder alcançar o objectivo. Sabemos as dificuldades que vamos ter, teremos de jogar nos limites para fazer um bom resultado que nos permita passar", salientou Domingos Paciência.


Lima: "Lamentamos os golos que perdemos"

O avançado Lima regressou à titularidade na equipa do Sporting de Braga e foi um dos mais inconformados em campo, sempre à procura do golo. Mas tal não veio a suceder e o avançado brasileiro apenas lamentou a falta de eficácia.
"Lamentamos os golos que perdemos, porque criámos inúmeras oportunidades para marcar. Infelizmente não fomos felizes. Mas estamos tranquilos, vamos descansar e pensar no próximo jogo com o Sevilha, tentando corrigir esses erros", salientou o atleta do Braga.
Lima refutou ainda a ideia da equipa estar a pensar no jogo da Liga dos Campeões. "Ninguém pensou em Sevilha, pensamos sempre jogo a jogo. Fizemos o nosso trabalho, infelizmente empatámos. Vamos levantar a cabeça", frisou.

Correio Minho

[Bruno3429]

«Resultado injusto» - Domingos Paciência
Por Redacção

O treinador do Sporting de Braga lamentou a ineficácia ofensiva da sua equipa mas considerou «injusto» o nulo frente ao Vitória de Setúbal, no Bonfim.

«O Sp. Braga jogou para ganhar. Desperdiçámos várias situações para marcar, tivemos sempre por cima e fomos quem mais procurou o golo. Quando não se tem frieza para concretizar tornar-se difícil», disse Domingos Paciência no final da partida.

Para o técnico arsenalista, o facto de a equipa jogar terça-feira em Sevilha o apuramento histórico para a fase de grupos da Liga dos Campeões não teve qualquer influência nos jogadores: «Não se notou que os jogadores tivessem com a cabeça no Sevilha. Simplesmente não conseguimos concretizar e fomos castigados. O resultado é injusto: teria de ser a vitória pelo que fizemos em campo.»

«Temos de ser mais eficazes. Há que continuar a trabalhar e saber que o resultado não corresponde ao que fizemos em campo», prosseguiu, fazendo uma antevisão ao embate europeu com o Sevilha: «Sabemos das dificuldades que vamos encontrar mas temos de jogar nos limites. Temos de nos ultrapassar para conseguir o nosso objectivo.»


V. Setúbal e Sp. Braga empatam sem golos
Por Redacção

V. Setúbal e Sp. Braga empataram esta noite (0-0) em partida da segunda jornada da Liga Zon Sagres. Apesar da maior tendência ofensiva dos bracarenses, a equipa da casa acabou por impor a sua organização táctica.

O Sp. Braga entrou em campo disposto a resolver a partida com futebol de ataque. Meyong, Matheus, Elton e Lima formaram o quarteto de atacantes com que a equipa de Domingos iniciou a partida. E a verdade é que o vice-campeão foi mais forte desde os instantes iniciais da partida, criando várias ocasiões para marcar.

Até ao intervalo, Diego, guarda-redes do V. Setúbal, foi chamado a intervir em duas ocasiões, evitando sempre os golos bracarenses. Já a equipa de Manuel Fernandes, apesar de jogar em casa, sentia fortes dificuldades para se aproximar com perigo da baliza bracarense.

Já mesmo em cima dos 45 minutos, o brasileiro Lima desperdiçou a melhor ocasião para marcar de que dispôs o Sp. Braga: o avançado isolou-se, aproveitando erro de Collin, e quando tinha apenas o guarda-redes pela frente optou por um remate forte mas que saiu sem direcção por cima da baliza.

Ao intervalo Domingos Paciência mexeu na equipa. Fez entrar Paulo César e Alan para os lugares de Élton e Meyong. Logo aos 50 minutos Paulo César recebeu a bola no centro da área e cabeceou por cima da baliza sadina. Sinal claro de que a equipa visitante surgia na segunda parte empenhada em encontrar o caminho para a vitória.

Aos 54 minutos, Ney deu o sinal de que também o Vit. Setúbal procurava os três pontos: com uma boa subida no terreno, o brasileiro rematou forte para defesa de Felipe.

Seguiu-se novo período de ataque do Sp. Braga. Matheus primeiro e Lima logo a seguir estiveram perto de marcar, mas nas duas ocasiões o guarda-redes Diego, do V. Setúbal, conseguiu defender quando o golo parecia quase certo.

Numa partida em que as duas equipas acumularam falhanços em todas as oportunidades de golo, o empate acaba, além de ser castigo para as duas equipas, por fazer justiça. Se por um lado o Sp. Braga procurou mais o golo, criando melhores ocasiões, por outro o V. Setúbal nunca entregou o jogo nem se remeteu em exclusivo à defesa.



Ficha de jogo:

Estádio do Bonfim, em Setúbal

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)

V. SETÚBAL: Diego; Ney, Ricardo Silva, Collin e Anderson do Ó; Silva, Neca, Hugo Leal e Miguelito; Sassá e Henrique.

Suplentes: Getúlio, Bruno Gallo, Regula, José Pedro, François, Zeca e Michel.

Treinador: Manuel Fernandes

SP. BRAGA: Felipe; Miguel Garcia, Moisés, Paulão e Elderson; Luís Aguiar, Salino e Matheus; Elton, Meyong e Lima.

Suplentes: Artur, Rodriguez, Paulo César, Hélder Barbosa, Sílvio, Alan e Guilherme.

Treinador: Domingos Paciência

A Bola

[Bruno3429]

Domingos: «Temos de ser mais eficazes»
TREINADOR LAMENTA FALHAS NA FINALIZAÇÃO

Domingos Paciência não gostou de deixar 2 pontos no Estádio do Bonfim, depois do 0-0 frente ao V. Setúbal. Para o treinador dos arsenalistas, o grande problema da sua formação foi a finalização, que tem de melhorar nos próximos compromissos.

"Acima de tudo vimos um Sp. Braga com jogo suficiente para ganhar. Criou situações em que o Matheus apareceu várias vezes à frente da baliza. É um resultado injusto, teríamos de ter a vitória, porque fizemos para isso", iniciou.

"Temos de ser mais eficazes, que é algo fundamental no futebol. Quando não se faz golos é complicado. Vamos continuar a trabalhar e saber que podemos mais", rematou sobre o embate da 2.ª jornada.

Quanto ao desafio frente ao Sevilha, na Liga dos Campeões, confiança é nota dominante no discurso de Domingos: "Vamos entrar com um espírito positivo de modo a alcançar o objetivo. Vamos ter grandes dificuldades frente a uma grande equipa mas queremos seguir em frente na competição."

Record

[Bruno3429]

Lima: «Podemos fazer história em Sevilha»
avançado conformado com empate em Setúbal

O avançado Lima, no final do encontro no Bonfim que terminou empatado (0-0), disse que o Sp. Braga já está a pensar no jogo de Sevilha, garantindo ainda que todos os jogadores arsenalistas entraram totalmente concentrados em vencer o V. Setúbal.

"Não fomos felizes. Agora vamos descansar e pensar em corrigir alguns dos erros. Ninguém pensou no jogo de Sevilha, viemos aqui apenas a pensar no V. Setúbal", começou por dizer em declarações à Sport TV.

"Vamos com espiríto de luta e com a certeza de que vai ser dificil, eque podemos fazer história", finalizou, antecipando o embate de terça-feira frente ao Sevilha a contar para 2.ª mão do playoff da Champions.


Antonio Alvarez: «Vem aí a nossa guerra»
TÉCNICO DO SEVILHA JÁ SÓ PENSA NO SP. BRAGA

Após a humilhação em Camp Nou, o técnico do Sevilha, Antonio Alvarez, pediu desculpa aos adeptos, apontando já atenções para o embate frente ao Sp. Braga.

"O Barcelona foi o justo vencedor. Peço desculpa a todos os adeptos do Sevilha que se deslocaram aqui. O nosso futuro passa por terça-feira, frente ao Sp. Braga. Vai ser um jogo vital, totalmente diferente deste. Estou seguro que vamos eliminar o Sp. Braga. Não devemos cair em desânimo. Esse encontro é que vai ser a nossa guerra", referiu Alvarez, revelando que haverá mudanças na equipa que defrontará os portugueses: "Entrarão jogadores novos."

Record

[Bruno3429]

Lima: «Lamentamos os golos que perdemos»
Avançado do Sp. Braga fala de infelicidade
Por Redacção

Lima, avançado do Sp. Braga, depois do empate a zero com o V. Setúbal no Bonfim, na 2ª jornada da Liga, em declarações à SportTV:

«Lamentamos os golos que perdemos, porque criámos inúmeras oportunidades para marcar. Infelizmente não fomos felizes. Mas estamos tranquilos, vamos descansar e pensar no próximo jogo com o Sevilha, tentando corrigir esses erros.»

[Sevilha já estava no pensamento] «Ninguém pensou em Sevilha, pensamos sempre jogo a jogo. Fizemos o nosso trabalho, infelizmente empatámos. Vamos levantar a cabeça e pensar no próximo.»

[Expectativas para Sevilha] «Vamos com espírito de luta, na expectativa de podemos fazer historia. Sabemos que vamos ter dificuldades lá, mas temos condições para fazer um bom jogo. Temos jogadores experientes, que sabem gerir estas situações. O empate aqui já faz parte do passado, vamos agora pensar no Sevilha.»


Domingos: «Temos de nos condenar pelo que não fizemos»
V. Setúbal-Sp. Braga, 0-0 (reportagem)
Por Redacção com Joana Guimarães

Domingos Paciência comentou o empate frente ao Vitória de Setúbal:

«Não foi um jogo complicado, nós é que o complicámos. Conseguimos criar situações para ganhar mas não soluções . Podíamos ter ganho por 2-0 ou 3-0. Temos de nos condenar pelo que não fizemos. Tivemos jogadores que se isolaram frente ao guarda-redes mas não concretizaram. O guarda-redes do V. Setúbal foi o melhor em campo.

[Os jogadores já estavam a pensar no próximo jogo com o Sevilha?]
«Um jogador quando se isola frente ao guarda-redes não está a pensar no jogo com o Sevilha. A vitória teria sido justíssima. Encontrámos o Setúbal que estávamos à espera: com muita concentração e boas transições de bola. Não soubemos aproveitar se não tínhamos ganho.»


Manuel Fernandes: «Concentração valeu-nos um bom resultado»
V. Setúbal-Sp. Braga, 0-0 (reportagem)
Por Redacção com Joana Guimarães

Manuel Fernandes treinador do Sp. Braga comentou o empate frente ao V- Setúbal:

«Satisfeito acima de tudo porque o Sp. Braga é um candidato ao título e com o que se passou em campo. O Sp. Braga dominou a primeira parte mas o V. Setúbal fez uma boa segunda parte, faltou-nos a finalização. A concentração dos jogadores valeu-lhes um bom resultado. Claro que queríamos ganhar em casa mas as pessoas têm de ver que lancei um jogador do Casa Pia que ganhava mil euros. São estas diferenças que as pessoas têm de ver. O que o Sp. Braga fez ao Sevilha na primeira parte do jogo foi o mesmo que nós fizemos com o Sp. Braga: paciência e saídas em contra ataque. »


Moisés: «Guarda-redes deles foi o melhor em campo»
V. Setúbal-Sp. Braga, 0-0 (reportagem)
Por Luís Pedro Ferreira

Moisés, capitão do Sp. Braga, em declarações após o jogo com o V. Setúbal, da segunda jornada da Liga 2010/11:

«Pelas oportunidades que teve, o Sp. Braga merecia outro resultado. O guarda-redes deles foi o melhor em campo. O Sp. Braga procurou a vitória, mas há dias assim, em que a bola não entra. Mas a equipa esteve bem em campo. Se estamos moralizados para Sevilha? Com certeza.»

[sobre se a derrota do Sevilha na Supertaça, com o Barcelona, vai afectar a equipa espanhola: ] «Pelo contrário, por ter perdido quer vencer o próximo jogo, é assim com qualquer equipa. o Sp. Braga está preparado, com confiança para conseguir o objectivo.»


V. Setúbal-Sp. Braga, 0-0 (crónica)
Pontos podem esperar, os milhões não
Por Luís Pedro Ferreira

Corpo no Bonfim, olhos postos em Sevilha. Domingos Paciência arriscou e fez várias alterações à equipa-base do Sp. Braga, que tão boa conta tem dado de si neste início de temporada. Entre perder três pontos recuperáveis ou perder milhões que jamais voltarão, o técnico jogou e tirou Rodriguez, Alan e Paulo César do onze. Não saiu derrotado, mas, para já, perdeu mais do que ganhou, porque o empate no Bonfim rende mais a quem tem objectivos mais curtos.

Com Vandinho também condicionado, o meio-campo foi ocupado por Salino, Aguiar e três homens que costumam jogar bem mais na frente. E o que se viu do vice-campeão foi que esteve distante de outras exibições, mas, mesmo assim, com capacidade para chegar ao golo. No final dos 45 iniciais, o problema até era de eficácia. Porque se Elton e Lima tivessem apontado uma das oportunidades que tiveram, os minhotos ganhavam a aposta. Assim, antes de chegar à Andaluzia, o Sp. Braga parou na operação Stop do Bonfim.

Felipe defende, Lima num disparate

Do ataque, Domingos só não poupou Matheus. E bem, porque o brasileiro está em forma e o minuto dez provou-o. Não porque o 99 bracarense tenha tido um lance de génio, mas quando um avançado está bem, a bola vai sempre à baliza. Num cruzamento, quase traiu Diego, que resolveu.

Momento imediato e bola na baliza contrária, na melhor jogada sadina no primeiro tempo. O pontapé de Miguelito foi desviado pela qualidade das luvas de Felipe. Prometia a partida e ainda mais ficou essa ideia quando Elton atirou ao lado, cinco minutos depois. Só que o futebol bracarense deixou de carburar e o Vitória tentou controlar o adversário, em vez de dominá-lo. Meyong era uma sombra no jogo e previam-se mudanças ao intervalo. De um lado e do outro, mesmo que Lima tenha tido nos pés o 1-0. Fez um disparate e atirou para a bancada, quando estava isolado.

Alan e Paulo César, mas sempre Matheus

Tão previsível como a tarde tornar-se noite, Alan e Paulo César entraram para o segundo tempo. Domingos tentava recuperar o que deixara de lado em 45 minutos. No Vitória, Neca estava com pouco rendimento e uma subida de produção traria problemas aos minhotos. Por isso, Manuel Fernandes manteve o mesmo onze.

O Sp. Braga percebeu o sinal dado do banco e começou desde logo a colocar perigo na área sadina. Paulo César teve o golo na cabeça, mas atirou por cima. Quando se imaginava um ataque mais acutilante dos minhotos, Ney começou a surgir; Paulo César dava espaço e o lateral obrigava Felipe a nova boa defesa.

Assim foi até à hora de jogo, altura em que o vice-campeão puxou da maior qualidade e assumiu-se, por fim, no encontro. Anderson do Ó falhava aos 59 e de imediato Matheus começava a fazer de Diego um dos melhores do encontro. O guardião sadino defendia tudo, mas mesmo tudo; até com um sopro parece ter desviado para fora um tiro de Paulo César que levava selo de golo.

Vitória e Sp. Braga repetiram o resultado da época anterior. O vice-campeão perde pontos pela primeira vez. Os milhões da Champions atrapalharam um pouco, mas os dois pontos ainda são recuperáveis. Domingos apostou e o «para já» do primeiro parágrafo aparece por uma razão simples: esta é uma aposta que ainda se joga na terça-feira, em Sevilha.


Maisfutebol

[Bruno3429]

Barça e super Messi goleiam Sevilha (4-0) e conquistam Supertaça
Hat-trick de Messi completa um autogolo de Konko
Por Redacção

O Barcelona conquistou este sábado a Supertaça espanhola ao golear o Sevilha na segunda mão, em Camp Nou, por 4-0. Os catalães viraram a decisão depois de os andaluzes terem vencido por 3-1 em casa, com um hat-trick de Messi e um autogolo de Konko.

O adversário do Sp. Braga no play-off de acesso à Liga dos Campeões começou muito mal a partida. Aos 14 minutos, Konko colocou mal o pé à bola e traiu Palop. Os culé, que apresentaram praticamente a sua melhor equipa (Puyol foi o único mundialista não utilizado) tinha assim caminho aberto para a recuperação.

Não foi preciso esperar muito tempo pelo segundo golo. Aos 25 minutos, um bom passe de Xavi encaixou na desconcentração da defesa do Sevilha e encontrou Messi para o primeiro dos três golos da noite.

O Barça já estava em vantagem, mas ainda marcaria o terceiro, novamente por Messi, só mudando o autor da assistência. Desta vez, foi Daniel Alves. Aos 90, com o encontro controlado durante toda a segunda parte, Messi completou o hat-trick. Um super-Barça conquistou o primeiro troféu da temporada perante um Sevilha muito distante do seu real valor.

BARCELONA - Valdés; Alves, Piqué, Abidal e Maxwell; Xavi (Adriano, 88), Busquets e Keita; Messi, Bojan (Iniesta, 57) e Pedro (Villa, 57)

SEVILHA - Palop; Dabo, Konko, Escudé e Navarro; Zokora e Romaric (Cigarini, 61); Jesus Navas, Alfaro (Perotti, 62) e Capel (Luís Fabiano, 62); Negredo


Maisfutebol

[Bruno3429]

Sp. de Braga e Vitória de Setúbal empatam

O Sporting de Braga, vice-campeão nacional, e o Vitória de Setúbal cederam os primeiros pontos na Liga portuguesa de futebol, ao empatarem sem golos no Estádio do Bonfim, na segunda jornada.

Com o empate em Setúbal, a equipa bracarense e o conjunto sadino igualaram a Académica no topo da classificação, todos com quatro pontos, embora fiquem à mercê de FC Porto, Nacional e Paços de Ferreira, depois de os "estudantes" terem aberto a ronda com uma igualdade caseira com o Olhanense (1-1).

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JN

[Bruno3429]

Liga: Jogo de Sevilha pesou no pensamento dos minhotos
Braga europeu tropeça no Sado

Com o jogo de Sevilha [terça-feira] no pensamento, o Sp. Braga não foi além de um empate no Bonfim (0-0), frente ao V. Setúbal. Com este resultado, que satisfaz mais as pretensões sadinas, ambas as equipas se mantêm invictas na prova.

Mais pressionantes e perigosos no primeiro tempo, os minhotos só não foram para o intervalo em vantagem devido a um bom punhado de defesas de Diego, que se cotou como o melhor em campo.

Manuel Fernandes, que apostou no mesmo onze que triunfou na primeira jornada frente ao Marítimo, viu Miguelito desperdiçar a melhor ocasião de golo da primeira parte (10'), graças a um voo de Felipe.

Já Domingos Paciência, com o embate de terça-feira com o Sevilha no pensamento, efectuou várias alterações. Apesar disso, os bracarenses tiveram o domínio no primeiro tempo. Após o intervalo, o técnico arsenalista lançou Alan e Paulo César no ataque. Aos 50 minutos, a alteração quase surtiu efeito, quando Paulo César, depois de cruzamento na direita, cabeceou sobre a trave. O resultado aceita-se.

FICHA DO JOGO

LIGA - 2.ª Jornada - 21/08/20100

Estádio do Bonfim - Assistência: 4000 

V. SETÚBAL

Diego, Ney Santos, Collin, Ricardo Silva, Anderson do Ó, Silva, Hugo Leal, Miguelito, Neca (Michel 90+1'), Sassa (Zé Pedro 82'), Henrique (Zeca 72').

Treinador: Manuel Fernandes

SP. BRAGA

Felipe, Miguel Garcia, Moisés, Paulão, Elderson, Luís Aguiar (Guilherme 70'), Leandro Salino, Matheus, Lima, Meyong (Paulo César 46'), Elton (Alan 46').

Treinador: Domingos Paciência

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)

Disciplina: amarelos: Luís Aguiar (57'), Collin (70')

Classificação do jogo: 5


Correio da Manhã

[Bruno3429]

V. Setúbal 0-0 Sp. Braga
Braga traído pela ineficácia esbarrou em Diego inspirado
por ROBERTO DORESHoje


Desacerto. 300 minhotos foram ao Bonfim ver um nulo que castiga a falta de pontaria

Em vésperas do decisivo jogo contra o Sevilha, que pode garantir o passaporte para a milionária Liga do Campeões, Domingos Paciência deixou Alan e Paulo César no banco, mas não se poupou a esforços. Iniciou o jogo com atitude atacante e mandou em toda a primeira parte, criando várias situações de golo. Curiosamente, viria a cair no segundo tempo, quando a dupla brasileira entrou em campo.

Domingos assumiu o jogo com quatro atacantes apontados à baliza local, onde Matheus, um velho conhecido da casa, começou cedo a ser um quebra-cabeças. Dois cruzamentos nos primeiros nove minutos lançaram o pânico na área sadina. O primeiro encontrou a cabeça de Lima, que disparou a rasar a trave e o segundo foi defendido por Diego.

No ataque forasteiro, só Meyong (substituído ao intervalo) se mostrava pouco interventivo, enquanto Elton, aos 26 minutos, e Lima, aos 45, falharam o que parecia ser dois golos feitos, precipitando-se ambos na hora do remate quando tinham apenas Diego pela frente. Os centrais Collin e Ricardo Silva, pouco apoiados pelo meio-campo, estavam em dificuldades para travar as incursões dos atacantes.

As entradas de Alan e Paulo César, ao intervalo, ambicionavam conferir maior discernimento ofensivo, mas, curiosamente, a equipa perdeu acutilância, começando a revelar alguma intranquilidade no passe. As marcações estavam agora mais rigorosas e não era o dia de Luís Aguiar. O Vitória começou a ter mais espaço para respirar, garantindo mais posse de bola aos seus principais pensadores: Neca e Hugo Leal, mas só Ney levou perigo às redes minhotas.

Até que Matheus voltou a entrar no jogo, inventando um lance na área entre um cacho de jogadores, disparando forte para a defesa da noite de Diego. O guardião voltou a negar o golo a Lima, novamente isolado, dois minutos depois com saída arrojada.

DN

[Bruno3429]

Sp. Braga: 19 convocados para Sevilha
Bilhetes à venda no Sánchez Pizjuán

O treinador do Sp. Braga, Domingos Paciência, divulgou os 19 convocados para a segunda mão do play-off de acesso à Liga dos Campeões com o Sevilha, lista extraída dos eleitos para a jornada em Setúbal.

Dos 22 jogadores chamados para o Bonfim, falham a viagem a Madrid o defesa Eduardo e o médio Guilherme por não estarem inscritos, enquanto o lateral Miguel Garcia vai cumprir castigo.

Madrid não recuperou de um toque no joelho esquerdo e é uma das baixas para a eliminatória europeia, bem como os lesionados Quim e Mossoró.

O Sp. Braga realiza na tarde deste domingo um treino à porta fechada, que será de descompressão para os titulares na véspera. A partida para Sevilha está marcada para as 10 horas de segunda-feira, seguindo-se a conferência de imprensa e o treino no estádio Sánchez Pizjuán às 18h30 e 19 horas (menos uma em Portugal), respectivamente.

Ainda há bilhetes à venda no estádio do Sevilha, com as bilheteiras a abrirem às 9h30 locais, tanto na segunda-feira como no dia do jogo.

A segunda mão terá lugar na terça-feira, às 19h45.

Lista de convocados
Guarda-redes: Felipe, Artur Moraes e Diego;
Defesas: Moisés, Rodriguez, Elderson, Sílvio e Paulão;
Médios: Vandinho, Salino e Luís Aguiar;
Avançados: Alan, Paulo César, Hélder Barbosa, Keita, Lima, Meyong, Elton e Matheus.


Maisfutebol