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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 24/05

Started by JotaCC, 24 de May de 2010, 07:34

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JotaCC

Contratação de Lima em análise rigorosa

Em plena época de preparação da nova temporada, e depois de ter conseguido um histórico e brilhante segundo lugar, o Sp. Braga está a dedicar-se de corpo e alma ao reforço do plantel tendo em vista o ataque à próxima época, na qual, além do campeonato, vai disputar a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões.

Tendo isso em mente, a direcção e equipa técnica do clube estão em franca actividade para reforçarem o plantel e têm sido vários os nomes avançados para reforçar os quadros do clube.
Um dos nomes falados mais recentemente é o de Lima, jogador brasileiro que representou o Belenenses na época passada e que parece ser uma hipótese para o Sp. Braga, sendo que o clube minhoto está a proceder a uma análise rigorosa da possível contratação do atleta.


CORREIO DO MINHO


JotaCC

Baliza aberta
SOBRAM INCERTEZAS NO LUGAR QUE AINDA É DE EDUARDO

Num plano coerente, a SAD do Sp. Braga está a contar com Eduardo para a nova época, mas naturalmente existe a consciência coletiva de que o n.º 1 da Seleção Nacional, em tempo de Mundial, pode a qualquer momento ser trunfo fora do baralho, até porque há uma cláusula de rescisão de 4 milhões de euros que baliza uma eventual transferência. Por isso mesmo existe também o plano mais abrangente a entrar no capítulo interrogativo e até especulativo. Já se fala à boca cheia em Braga que Quim pode estar "reservado" para o regresso, caso Eduardo vá mesmo embora e o guarda-redes do Benfica não renove na Luz...

António Salvador e Carlos Freitas trabalham com a realidade do momento e reservam absoluto segredo do que têm previsto. Enquanto isso, vão procurando "desenhar" a hierarquia para um posto importante e que estará durante muito mais tempo em aberto. Mas até essa definição da hierarquia parece complicada, na medida em que Kieszek, o n.º 2 dos últimos dois anos (com exceção de meia época em que esteve emprestado ao V. Setúbal), já fez depender a sua continuidade à de... Eduardo!

O terceiro

Ou seja, quase tudo gira à volta do dono e senhor da baliza bracarense, mas o curioso da questão é que mesmo a definição do terceiro guarda-redes, habitualmente um jovem chegado dos juniores, está ainda envolta em dúvidas. Rui Vieira, internacional Sub-19 que esteve com a equipa de Dito na época finda, seria a solução mais natural, mas a SAD também quer encontrar um espaço para Diego, depois de este trilhar o caminho habitual com dois anos de empréstimos a Ribeirão (2008/09) e Sp. Covilhã (2009/10). Mas Diego está em final de contrato e em processo de negociações para renovar por mais dois anos. Enquanto isso, Cristiano tem de rodar após cumprir essa ingrata função de terceiro elemento e Mário Felgueiras já tem traçado o seu destino com uma nova cedência, desta vez ao Portimonense.


RECORD

JotaCC

"O Braga foi perseguido"

Gorada a hipótese de deixar o Braga devido à grave lesão sofrida na Luz, Mossoró só pensa em voltar a jogar, mas não esquece o que aconteceu na última edição da Liga. De resto, confessa a O JOGO que o "timing" do anúncio dos castigos por parte da Comissão Disciplinar ainda lhe causa algumas dúvidas.

É dos poucos que não é falado para sair. Se não estivesse lesionado, poderia ser um trunfo a jogar no mercado?

Se estivesse a jogar, talvez isso pudesse acontecer. Mas, agora, o mais importante é regressar. Depois, quem sabe, talvez possa sair num negócio em que o Braga faça um bom encaixe. Mas, nesta fase, nem sequer há hipótese.
O que o abalou mais na lesão: foi a perspectiva pessoal ou a do clube, que ainda lutava pelo título?

Sem dúvida a do clube, porque me impediu de ajudar os meus companheiros a lutar pelo título. Mas o Braga foi guerreiro e lutou até ao final. Ficámos um pouco frustrados por não termos conquistado o título, porque o merecíamos mais do que nunca. No entanto, acredito que, se der continuidade ao que tem feito, a tendência do Braga será crescer e conquistar títulos.
Já na próxima época?

Espero que sim. No meu primeiro ano, ficámos em quinto. Depois chegou o Domingos a dizer que queria fazer melhor e acabámos em segundo. Agora, melhor que o segundo lugar só mesmo o primeiro. A responsabilidade vai aumentar, mas o grupo é maduro e tem todas as condições para realizar uma época fantástica e, quem sabe, conquistar o título.
Um dos momentos da época foi o castigo de que foi alvo. Quando é que teve conhecimento dele e como reagiu?

Vínhamos de muitas vitórias seguidas e íamos lutar com o Rio Ave por uma vaga nas meias-finais da Taça de Portugal, onde queria muito chegar. Estava em casa, já com a mala preparada para ir para estágio, quando o Rui Casaca me ligou. Como tenho uma relação muito boa com ele, não levei muito a sério. Só quando cheguei ao estágio e fui confrontando com aquele clima pesado, em que parecia que tinham morrido umas 30 pessoas, é que percebi que era verdade. Restou-me transmitir força aos meus companheiros, dizer-lhes que a melhor resposta era ganhar. Mas não foi fácil, porque o treinador já tinha preparado a equipa.
Partilha da opinião de Carlos Freitas, que na altura afirmou que o "timing" do anúncio parecia ter sido escolhido de propósito?

Passam sempre mil coisas na nossa cabeça, e essa foi uma delas. Agora que o campeonato terminou, é complicado falar, porque parece que queremos desculpas. Mas que houve alguma coisa estranha, houve, porque mesmo naqueles campeonatos de formação ou nos jogos de solteiros e casados ficamos logo a conhecer os castigos. Aqui foram conhecidos três meses depois, quando o Braga atravessava um período empolgante.
Sente que o Braga foi prejudicado durante a época?

Não diria prejudicado, mas foi perseguido, e muitas vezes de forma injusta. Agora acabou, não adianta olhar para trás.
Como lidaram com o Vandinho, sabendo que o castigo dele tinha outras proporções?

Foi difícil. Custa treinar sem perspectivas de jogar. Ele esteve sempre presente, como líder, depois dos jogos, porque antes não podia sequer entrar. Nós procurávamos entender. Foi um desafio para ele. Com certeza, também aprendeu.
Arrepende-se de alguma coisa naquela noite do jogo com o Benfica?

Não. Até porque aquilo acontece todos os dias, até mesmo dentro de campo. Há jogadores que se empurram, dão chutos uns nos outros, e não há punições tão severas. Mas cada um tem a sua forma de trabalhar.


Campeão sem jogadores no onze ideal de Mossoró

Pelo que fez até se lesionar, Mossoró estaria entre os finalistas da eleição de melhor jogador da Liga. No entanto, o médio entregaria o prémio a outro arsenalista. "Não só por trabalhar comigo, mas também pelos golos que marcou, escolhia o Alan como o melhor da Liga", revela o brasileiro, que, para o onze ideal, escolheria atletas de todas as equipas, menos de uma. "Do Benfica, não colocava nenhum", vincou, antes de enumerar alguns dos seleccionados. "Do FC Porto, colocava o Hulk e o Bruno Alves. De outras equipas, há o Djalma e o Bracali", diz.



"Benfica fez-se sempre de vítima e nunca o foi"


Que jogo marcou a época do Braga e a viragem da Liga?

Todos foram importantes, mas um empate contra o FC Porto teria sido fundamental para pressionarmos cada vez mais o Benfica. Se eles estivessem pressionados, não teriam tanta folga na última jornada.
Pesando tudo o que aconteceu, dentro e fora de campo, o Braga teria sido um campeão mais justo que o Benfica?

Justo, não sei se é a palavra mais correcta, mas o Braga merecia mais o título. Por isso é que ficámos frustrados e sentidos. De qualquer maneira, o Benfica está de parabéns, pois há 30 anos que não conseguia o título.
Domingos ou Jorge Jesus?

Trabalhei com os dois e são duas grandes personagens. Mas, se pudesse escolher, escolhia trabalhar sempre com Domingos Paciência, pois ele passou-me mais confiança e mais moral. Espero que ele esteja cá, quando eu voltar, para fazermos outra época fantástica.
A Champions é um sonho?

Fogo... Quando ouvi o hino no estádio, até me arrepiei. Quando, com 10/15 anos, via os jogos na televisão, já sonhava jogá-la. É verdade que o Braga ainda está na pré-eliminatória e que qualquer adversário será difícil. No entanto, esperamos entrar e fazer uma Liga dos Campeões inesquecível.
A que se deveu a reacção no final do jogo com o Benfica?

Sentia-me revoltado com tudo o que eles não queriam assumir. Eles faziam antijogo, faziam uma guerra antes dos jogos e achavam que pressionavam todos. Mas nós fomos lá e jogámos de igual para igual. Para mim, o Benfica achou sempre que era vítima e nunca o foi. Quem foi mais prejudicado? Se virem os castigos, quantos jogadores deles foram castigados? Nenhum. E porque não? Só o Braga é que lutou nos jogos? Se virem a confusão daquele jogo que fizemos contra eles, vejam quem começou tudo. O Di María é que cuspiu e chutou a bola. Isso foi visível. Nós estamos de consciência tranquila, e julgo que o Vandinho falou muito bem. Ele não tem de se arrepender de nada, porque não há nada de que se arrepender. Acusaram-nos de uma forma tão grande que nós nem sabemos porquê. Mas já passou, e sabemos que a época foi excelente.



"Emocionei-me contra o Guimarães"

Antes da lesão, tinha consciência de que os adeptos do Braga o admiravam tanto?

Sim, mas não imaginava a proporção, porque uma coisa é estar dentro do campo e outra fora. Do lado de fora, é mais fácil perceber que o carinho é verdadeiro. Fiquei muito feliz com as mensagens que deixaram no meu Facebook, que mandaram através dos meus amigos e com os cartazes no estádio. Os adeptos do Braga podem ter a certeza de que, quando voltar, vou dar o máximo para que também eles possam ver o quanto gosto deles.
Chegou a emocionar-se em algum momento?

Sim. Quando os meus companheiros marcaram os golos contra o Guimarães e mostraram a minha camisola, fiquei bastante emocionado.
Caíram lágrimas?

Quase... A minha esposa diz que não é fácil ver-me a chorar, mas ali esteve quase. Aquele momento foi o mais emocionante que tive aqui em Braga.



"Deco e Pepe cabiam na selecção do Brasil"

A poucas semanas do arranque do Campeonato do Mundo, a expectativa em torno do Portugal-Brasil está a aumentar consideravelmente entre os adeptos das duas selecções. Vão-se avançando prognósticos, mas certezas há poucas. Aliás, a única que Mossoró tem nesta fase é do valor de Deco e Pepe, que, para o médio, teriam lugar na canarinha. "Eles são dois grandes jogadores, e tenho a certeza de que cabiam no Brasil", afirma o brasileiro, embora apoie "a decisão de ambos, até porque não é fácil jogar no escrete". "Eles optaram por se naturalizar e fizeram uma boa escolha, uma vez que Portugal é uma grande selecção e o país, que é fantástico, abriu-lhes a porta", acrescentou antes de passar aos elogios a Eduardo, a quem vai tentar "mandar uma mensagem ou ligar antes do Mundial". "Ele é uma pessoa espectacular. Em termos de guarda-redes, Portugal não tem de se preocupar, pois está bem servido", concluiu.


O JOGO

JotaCC

Os meninos de Domingos

Diego, Pizzi, Mendes, Guilherme e Peterson chamados pelo treinador. Com Filipe Oliveira, serão seis os atletas da formação no plantel.

É a aposta mais abrangente dos últimos anos nos jogadores da formação: Domingos Paciência vai arrancar a nova época com cinco futebolistas made in Braga, sendo que a esmagadora maioria será inscrita na lista B para a Liga dos Campeões - reservada a jogadores formados no clube.

O guarda-redes Diego, os médios Mendes, Guilherme e Peterson e o extremo Pizzi foram já informados de que farão parte do grupo que irá estagiar em Melgaço, sendo que deste lote só o haitiano Peterson não está garantido como unidade a manter depois da concentração no alto Minho. Os restantes, que Domingos Paciência conhece muito bem, são apostas claras da SAD e do técnico para dar forma a um projecto destinado a reforçar a ponte entre a formação e o grupo principal.

A título de curiosidade, se Filipe Oliveira renovar esta semana, como tudo indica que aconteça, o plantel para a Champions terá uma dúzia de jogadores da cantera, o que não acontecia desde o tempo em que o Sp. Braga tinha equipa B - extinta depois de terminado o consulado de Jesualdo Ferreira.


A BOLA