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NOTICIAS DO ENORME DE 25/10

Started by JotaCC, 25 de October de 2009, 08:52

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JotaCC

Sporting de Braga empatou ontem a uma bola frente ao rio Ave. Domingos Paciência diz que o Braga foi superior 


O treinador do Sporting de Braga ficou inconformado com o empate 1-1 com o Rio Ave, afirmando que a sua equipa "foi superior" na partida disputada sábado em Vila do Conde, da oitava jornada da Liga de futebol.

O técnico dos líderes da Liga não acredita que este resultado condicione os seus jogadores no desafio da próxima jornada, frente ao Benfica.

Do outro lado, o técnico do Rio Ave, frisou a conquista de "um ponto importante", mas considerou que a sua equipa não se apresentou ao melhor nível.


ANTENA MINHO

JotaCC

Mudou a hora às 2h00, atrasou-se o líder

Ao oitavo jogo, terminou a admirável cavalgada vitoriosa do Braga. Numa escala de 0 a 10, Domingos Paciência tinha apontado para perigo máximo esta deslocação ao palco do Rio Ave, e os anfitriões deram-lhe razão com um futebol muito organizado e de contra-ataque, entregando a João Tomás as despesas de marcar. Assim foi, contra a corrente do jogo, mas bastou para roubar tempo aos arsenalistas, que nunca deixaram de acreditar num eventual triunfo. Quem chega à igualdade logo aos 30 minutos seria capaz de tudo, mas o futebol rápido do primeiro tempo, motivado pela relva molhada, desgastou a inspiração de Meyong, Mossoró e Paulo César. Ficou também a sensação de que este Braga poderia ter sido outro se João Pereira não andasse condicionado por quatro amarelos e se Rodriguez tivesse jogado em vez de Moisés, que chegou a estar em dúvida para o jogo por motivos físicos. Primeira consequência: os minhotos arriscam-se a partilhar a liderança se o Benfica ganhar amanhã ao Nacional.

Sem medo de arriscar, a equipa de Domingos Paciência apresentou-se sufocante logo nos primeiros minutos, coleccionando um punhado de cantos e livres. Esteve por um fio o golo do Braga, especialmente quando Meyong apareceu, num canto, a disparar fortíssimo, já com selo de golo. Valeu Carlos, valeram os seus reflexos. Em vez de se limitar a respirar fundo, o Rio Ave partiu para o contragolpe e a matar, três minutos depois, e logo por intermédio do ex-arsenalista João Tomás. O futebol é pródigo nestas ironias, da mesma forma que é fértil em erros crassos de quem apita, pois o ponta-de-lança desarmou em falta Moisés antes de galgar na direcção da baliza dos visitantes. Realmente bonito só foi o chapéu "picado" por este curioso matador imortal. Como o Braga não se deixou afectar por esta partida do destino nem tirou o pé do acelerador, a glória de João Tomás passou rapidamente para segundo plano. Para grande preocupação de Carlos Brito, o jogo continuou a desenrolar-se próximo da área de Carlos, e os indícios de que o golo iria aparecer por ali transformaram-se em certeza. Evaldo deu corpo à esperança, mas o seu golo de carrinho já não funcionou mais, à imagem da equipa.

Rio Ave 1-1 Braga

Estádio do Rio Ave

relvado escorregadio

5000 espectadores Árbitro Lucílio Baptista (Setúbal)

Assistentes Venâncio Tomé e M. Dionísio

4º árbitro Raul Valega

Treinador Carlos Brito

13 Carlos GR 7

18 Zé Gomes LD 7

2 Gaspar DC 7

23 Fábio Faria DC 7

25 Sílvio LE 6

14 André Vilas Boas MD a 57' 6

30 Wires MO 6

10 Vítor Gomes MO 6

77 Bruno Gama AD a 85' 5

9 João Tomás AV 7

19 Sidnei AE a 68' 4

-

74 Mora GR

20 Bruno Mendes DC

3 Ricardo Chaves MD

83 Tarantini MO d 85' 4

17 Adriano MO d 57' 5

35 Chidi AV d 68' 5

11 Bruno Fogaça AV

Golo

[1-0] 9' João Tomás

amarelos 27' André Vilas Boas

vermelhos nada a assinalar

Remates à baliza [1] Remates para fora [3] Cruzamentos [13] Cantos [4] Faltas [31] Posse de bola [41%]

Domingos Paciência Treinador

1 Eduardo GR 7

47 João Pereira LD 6

4 André Leone DC 6

5 Moisés DC 5

6 Evaldo LE 7

88 Vandinho MD 7

45 Hugo Viana MO 7

30 Alan AD 6

8 Mossoró MO a 81' 7

9 Paulo César AE a 76' 6

19 Meyong AV a 61' 6

-

31 Kieszek GR

3 Paulão DC

2 Rodriguez DC

23 Madrid MD

99 Matheus MO d 61' 5

7 Osvaldo AV d 81' 4

81 Adriano AV d 76' 4

Golo

[1-1] 31' Evaldo

amarelos nada a assinalar

vermelhos nada a assinalar

Remates à baliza [5] Remates para fora [8] Cruzamentos [25] Cantos [13] Faltas [12] Posse de bola [59%]


Arbitragem
Golo de Tomás envolveu falta

Lucílio Baptista tem o dom de irritar o mais bonacheirão dos adeptos. Começou por sancionar uma mão-fantasma de Wires, não viu que João Tomás desarmou Moisés em falta no lance do golo do Rio Ave e por último terá perdoado um cartão a João Pereira, que empurrou ostensivamente Sidnei.


O MOMENTO
89'
Eduardo salva o empate


Pior do que um empate, seria perder três pontos de uma vez, e o Braga esteve às portas disso, não fosse a protecção suprema de Eduardo, que se revelou um autêntico anjo-da-guarda quase ao cair do pano. Atento a um cruzamento de Sílvio, João Tomás, sempre ele, surge a desviar e quase surpreende o guarda-redes, que evita o pior com uma defesa divinal.


Lances-chave

5'

Na cobrança de um canto na esquerda, Hugo Viana levanta para a área, a confusão instala-se, e Meyong aparece a encher o pé, respondendo Carlos com uma defesa quase impossível.

9'

[1-0]

Balde de água fria para os visitantes. Lento na recepção de uma bola e pouco decidido a aliviar, Moisés é desarmado em falta por João Tomás, e o ponta-de-lança aproveita para abrir o activo na sequência de um chapéu bem medido a Eduardo.

31'

[1-1]

Evaldo restabelece a igualdade. Atento a um cruzamento de Paulo César, o lateral-esquerdo entra de carrinho ao primeiro poste, em esforço, e bate Carlos com o pé canhoto.

67'

Rápido sobre a esquerda, Sidnei vai à linha de fundo para cruzar de forma perfeita. Hábil a fugir aos centrais, João Tomás aparece a completar de primeira, com Eduardo a defender com dificuldade.

89'

Eduardo defende


A ESTRELA
Carlos 7
O homem-aranha


Uma coisa é adivinhar por onde passa uma bola; outra, relativamente diferente, é aparecer lá. Foi disso que seguramente se queixaram os avançados do Braga. Com Carlos na baliza, só de carrinho é que foi possível marcar o primeiro golo no Estádio do Rio Ave.


História do jogo

O mais discreto dos titularíssimos do Braga tornou-se ontem protagonista da partida salvando a equipa da derrota. Estreou-se pelo FC Porto em Vila do Conde, em 2003/04. Ontem voltou para marcar

Uma casa onde Evaldo é feliz

Evaldo, brasileiro que começou a carreira em Portugal com a camisola da equipa B do FC Porto, estreou o equipamento do plantel principal na mesma casa onde ontem assinou o golo do empate que mantém a liderança do campeonato em Braga. Vila do Conde é uma cidade onde é feliz, mesmo que lá esteja sempre de passagem. Entre um momento e outro da carreira, o lateral-esquerdo deixou a equipa dos dragões supercampeões de José Mourinho, em 2003/04, passou quatro temporadas ao serviço do Marítimo e na época passada estreou-se na aventura do Braga. Jorge Jesus confiou-lhe o lado esquerdo da defesa e Evaldo tomou conta do lugar do princípio ao fim da época, integrando-se num sector renovado (foi o primeiro ano de Moisés, Leone e o do regresso de Eduardo), obtendo como resultado a mesma impressionante regularidade que tem exibido no sensacional percurso da equipa que Domingos Paciência herdou. A imagem de Evaldo é mesmo essa: está sempre no lugar dele. Quando sai, pode ser decisivo, como ontem se viu em Vila do Conde e como também já tinha mostrado na Taça UEFA, ao abrir a goleada (4-0) ao Petralzka.


O Braga um a um


Eduardo 7

Batido pela experiência de João Tomás, valeu-se do mesmo predicado para segurar o empate, com classe.

João Pereira 6

Mais um jogo impecável do lateral-direito: resistência física e psicológica de campeão.

Moisés 5

O sacrifício que fez para estar no jogo teve um prémio ingrato: vítima de falta e da passividade do árbitro, ficou ligado ao golo.

Leone 6

Defendeu sem erros, à prova de nervos, e ainda esteve pertinho do golo.

Evaldo 7

Marcou pela primeira vez esta época, e aquele remate de pé esquerdo evitou a derrota do líder.

Vandinho 7

Primeira parte impressionante, a sufocar o Rio Ave. Na segunda, a luta foi mais equilibrada, mas de grande qualidade.

Hugo Viana 7

Fez tudo para aproximar o Braga do golo: de livre, de canto, com passes perfeitos. Não chegou.

Mossoró 7

Foco de instabilidade permanente, saiu esgotado. O empate é frustrante para tanta vontade.

Alan 6

Mais um caso de persistência irrepreensível em busca de mais um golo, que a defesa do Rio Ave soube empatar.

Meyong 6

Teve no pé a primeira grande oportunidade, que Carlos desviou para canto. Travou com ele uma luta brava.

Paulo César 6

Fez a assistência para o golo e aproveitou todos os espaços para chegar à baliza.

Matheus 5

Manteve a qualidade do ataque na meia hora final.

Adriano 4

A defesa do Rio Ave controlou-o bem.

Osvaldo 4

Nada mudou na história do jogo.


Domingos Paciência, treinador do Braga

"Há falta sobre Moisés no lance do primeiro golo"

Alguma vez tinha de ser. É esta a forma correcta de expressar o sentimento de Domingos no final do jogo em que o Braga perdeu pontos pela primeira vez. "Este jogo deixa-nos tristes. Teríamos de perder por mérito. Há falta no lance do golo [João Tomás sobre Moisés] e há uma situação em que o Mossoró é pontapeado por um adversário, não sei se dentro ou fora da área", queixou-se

Domingos Paciência não ficou com dúvidas de que "o jogo foi todo do Braga". E mais: "Parece-me ter havido exagero no antijogo na fase inicial e um controlo exagerado com amarelos na primeira parte, o que condicionou. De qualquer maneira, empatámos porque não conseguimos marcar; a culpa é nossa", assumiu.

Leituras do trabalho de Lucílio Baptista à parte, Domingos Paciência continuou: "Sabíamos que um dia perderíamos pontos, mas não desta forma, porque fomos superiores. O campeonato é longo, estão disputadas oito jornadas, vamos continuar a mostrar uma entrega muito grande para manter esta posição."

A terminar, uma certeza: "Continuamos líderes, a equipa está confiante e optimista. Merecíamos outro resultado pela entrega e por termos sido superiores em todos os aspectos."


Francisco Costa serviu de exemplo para os bancos

A irregularidade que precedeu o golo do Rio Ave fez aquecer o ambiente no relvado. Domingos foi advertido, Brito também, e, pouco antes de Evaldo fazer o 1-1, uma dessas discussões levou o árbitro a expulsar, do banco de suplentes, Fran-cisco Costa, preparador-físico da casa.


Rodriguez quer sair para "um grande da Europa"


Actual suplente do Braga, o central Rodriguez quer "sair para um grande da Europa". Declarou-o, segundo o "MaisFutebol", na sua própria página da internet, onde assume que "gostaria de estar numa luta constante com jogadores da qualidade de Messi ou Kaká".


António Salvador

"Ninguém do Braga sai em Janeiro"

António Salvador não foi de modas. No final do jogo com o Rio Ave, que ditou os primeiros pontos perdidos no campeonato pela sua equipa, o presidente do Braga disparou desta forma: "Gostaria que a comunicação social nos deixasse trabalhar em paz, porque se até aqui éramos líderes e não falaram em nós, espero que não continuem a falar. Quero alertar que na próxima semana alguns órgãos de comunicação social vão avançar com notícias de que o Benfica está interessado em alguns jogadores do Braga. Se os jornalistas forem sérios, lancem as notícias, mas estejam descansados que nenhum jogador do Braga sai em Janeiro." E mais, acrescentou Salvador: "Os jogadores estão avisados. Não vale a pena tentarem telefonar, porque as linhas telefónicas e a rede vão falhar em Braga."

O presidente do Braga perspectivou este cenário baseado em factos recentes. "Isto vai acontecer exactamente como antes do Braga-Benfica da época passada. Ou seja, a comunicação social a noticiar o interesse do Benfica em jogadores do Braga. Escusam de tentar desestabilizar pelo telemóvel ou pela via oficial. Já sabemos há 20 anos como é que se fazem as coisas", afirmou, garantindo que "Jorge Jesus e César Peixoto serão bem recebidos".

Sobre o jogo, declarou: "Veremos quem passará aqui, principalmente se condicionarem o jogo como aconteceu esta noite. Houve muitas faltas e quebras de jogo."

O JOGO

JotaCC

Finalizadores precisa-se

Enquanto se aguarda pelos escaldantes FC Porto-Benfica e Sporting-Belenenses, no Funchal teve ontem lugar uma partida que acabou por permitir a ambas as equipas colocarem-se na liderança da prova, embora o Madeira SAD já tenha cumprido mais um jogo que o ABC, ou seja, são os minhotos que ocupam o topo da tabela classificativa, à condição. Pelo meio está ainda o Xico Andebol, que teve mais uma vitória indiscutível frente ao lanterna-vermelha Marítimo, com a qual também deu entrada no grupo dos 15 pontos.

Os madeirenses até começaram bem, com a defesa a funcionar de forma consistente. No entanto, com o evoluir do tempo, os insulares pioraram a sua actuação, sobretudo no sector ofensivo, e nem as inferioridades numéricas esporádicas do ABC permitiram ao Madeira SAD inverter o rumo dos acontecimentos.

A segunda parte acabaria por ser decisiva no triunfo do ABC, pois, aliando isso a uma boa eficácia ofensiva, os academistas defenderam bem, tanto que, como disse Jorge Rito no final, só haviam sofrido 13 golos. As limitações físicas e anímicas da formação orientada por Paulo Fidalgo aumentaram e provocaram maior desorganização, tornando impossível a recuperação, voltando a repetir-se um número de golos marcados pelos madeirenses, muito inferior à média dos jogos de andebol, o mesmo que acontecera na jornada anterior frente ao FC Porto. E enquanto o ABC vai aguentando as limitações do plantel, Fidalgo, numa frase, resume o estado de espírito madeirense: "Quando decidimos bem a jogada, falhamos a concretização."


O JOGO

JotaCC

Braga travado ao oitavo jogo em Vila do Conde

João Tomás deu vantagem ao Rio Ave. Evaldo empatou para a equipa de Domingos, que pode ser apanhada na liderança pelo Benfica antes do escaldante duelo da próxima jornada, no Minho.

Ao empatar ontem em Vila do Conde, frente ao Rio Ave (1-1), o Sporting de Braga deixou a liderança da Liga vulnerável ao ataque do Benfica. Os minhotos não conseguiram dobrar a equipa local numa partida emotiva, que espelhou a boa prestação das duas equipas nesta fase do campeonato.

O Rio Ave não se encolheu perante a presença do líder no seu reduto e desde os primeiros instantes mostrou vontade em manter a invencibilidade caseira desta temporada.

Provando as razões da estatística, os vila-condenses apresentaram um futebol destemido, e logo aos nove minutos João Tomás sublinhou o bom arranque de época da equipa da foz do Ave, inaugurando o marcador com um pontapé de belo efeito, depois de uma disputa com Moisés que deixou os bracarenses a pedir falta.

Ainda que "atordoado" com a entrada de rompante dos donos do terreno, o Sp. Braga foi assentando o seu futebol e, aos 18 minutos, Meyong deixou um primeiro aviso aos da casa, com um remate por cima da baliza de Carlos.

Perante o crescendo dos minhotos, o Rio Ave foi "arrefecendo", dando mais espaço a um adversário que explorava bem a velocidade nas laterais para causar problemas aos pupilos de Carlos Brito.

Precisamente numa dessas investidas pelas faixas surgiu o empate, numa veloz combinação entre Alan e Evaldo, com o lateral-esquerdo a aparecer na banda contrária para assinar o 1-1.

A igualdade com que se chegou ao intervalo justificava-se pela produção das duas equipas, mas no segundo tempo os minhotos conseguiram impor um ligeiro ascendente, traduzido, sobretudo, em melhores oportunidades de golo, tal como aconteceu, aos 67 minutos, quando o vila-condense Zé Gomes "limpou" em cima da linha um cabeceamento de Moisés.

Numa toada dinâmica, embora sem muito futebol, as duas equipas mostraram argumentos para desfazer um empate que, teimosamente, se manteve até ao final.

DN

JotaCC

Com o dedo do arbitro...

O primeiro atraso do líder. Algum dia tinha de ser. E foi em Vila do Conde. Já se sabia à partida que ia ser tarefa complicada, até porque, pela frente estava uma equipa que ainda não tinha perdido em casa, e a verdade é que o empate acaba por premiar a estratégia do Rio Ave, que entrou em campo claramente determinado em roubar os primeiros pontos ao Sp. Braga.
Aos guerreiros faltou criatividade e inspiração, num jogo controlado pelo Sp. Braga, no entanto, com uma equipa sem brilho e a acusar alguma ansiedade. Pelo meio, a história do jogo acaba marcada por uma falha do trio de arbitragem.

Os minhotos entraram a todo o gás e decididos a controlar o jogo e, logo aos quatro minutos, na sequência de um canto de Hugo Viana, Meyong obrigou Carlos a grande defesa.
Com quatro cantos em apenas seis minutos - exemplo claro da superioridade ofensiva - os arsenalistas acabaram surpreendidos aos nove minutos num lance de contra-ataque rápido de João Tomás, com alguma 'culpa' à mistura do árbitro Lucílio Baptista, que deixou passar em claro a falta do avançado sobre Moisés. Isolado, João Tomás atira em jeito de chapéu e não dá hipótese de defesa a Eduardo. Um golo contra a corrente de jogo, na primeira jogada da casa.
O Sp. Braga reagiu bem à desvantagem, não baixou os braços, e Meyong até poderia ter empatado, mas o remate saiu por cima da baliza de Carlos. O do-mínio e atitude dos guerreiros repôs a iguladade, num lance de grande inspiração de Evaldo. O brasileiro arrancou no meio-campo, passou para Paulo César que cruzou para Evaldo atirar em cheio para o fundo da baliza.

O ritmo intenso do primeiro tempo ficou no balneário e a segunda parte acabou por ser disputada numa toada morna, com um Sp. Braga sem arte, a não conseguir ultrapassar as dificuldades impostas pelo Rio Ave e a desperdiçar, primeiro por Moisés (viu Zé Gomes cortar um cabeceamento com sentido de golo) e depois por intermédio de Matheus.
Antes do final, Leone evitou o segundo golo a João Tomás.


Domingos Paciência: "Continuamos líderes"

Domingos Paciência saiu desconsolado de Vila do Conde com o empate, mas frisou que o Sp. Braga continua na liderança do campeonato. "Fartei-me de dizer que este jogo era para ganhar, porque estava ao nosso alcance, sem menosprezar a qualidade do Rio Ave. Custa perder dois pontos num jogo onde merecíamos a vitória, mas continuo a dizer que há ainda muito campeonato pela frente e... continuamos líderes. O jogo foi todo do Braga, fomos superiores, por isso não há razões para a equipa não deixar de continuar confiante", realçou o técnico no final da partida.

Como não podia deixar de ser, o treinador arsenalista lamentou também o erro do árbitro Lucílio Baptista ao validar o golo de João Tomás — que acabou por ter influência directa no resultado — mas frisou que o Sp. Braga acabou por empatar "por culpa própria".

"Se algum dia teríamos que perder pontos, que fosse por mérito do adversário. O que não foi o caso. O golo de João Tomás foi falta, depois houve também um lance sobre Mossoró, não sei se dentro ou fora da área do Rio Ave... houve anti-jogo do Rio Ave na segunda parte. Mas não culpo o árbitro pelo empate. Empatamos por culpa própria, pois não conseguimos fazer o segundo golo, apesar de termos tido oportunidades para isso", frisou.
Já o treinador vilacondense, Carlos Brito gostou do "ponto conquistado" mas disse que não teve nenhum sabor especial quebrar a série de vitórias do Braga.

CORREIO DO MINHO

JotaCC

João Tomás travou Sp. Braga


João Tomás foi o grande responsável pela primeira travagem do Sp. Braga na Liga, ao marcar o golo do Rio Ave que ditou o empate dos bracarenses. O Sp. Braga perdeu os dois primeiros pontos no campeonato e pode perder a liderança isolada, se o Benfica ganhar amanhã ao Nacional.

O jogo teve muita polémica, pois o golo do Rio Ave foi antecedido de falta do ponta-de-lança internacional português, que rasteirou Moisés, quando o central do Sp. Braga tentava atrasar a bola.

Domingos Paciência ficou indignado, sentimento que deu lugar à alegria pouco depois, quando Evaldo, lateral esquerdo dos bracarenses, iniciou e concluiu já na zona central um cruzamento de Paulo César.

Com a partida na estaca zero, Rio Ave e Sp. Braga dividiram muito o jogo no meio-campo, escasseando as oportunidades de golo, devido à acção dos defesas, que fecharam bem os caminhos do golo aos avançados contrários. Os técnicos tentaram dar novo fôlego, com as entradas de atacantes, mas o esforço não teve correspondência na inspiração de Adriano e Chidi.

A FICHA

LIGA - 8.ª Jornada - 24/10/2009

Estádio dos Arcos - Assistência: 4000

RIO AVE

Carlos, José Gomes, Gaspar, Fábio Faria, Sílvio, Vítor Gomes, André Vilas Boas (Adriano 57'), Wires, Bruno Gama (Tarantini 86'), João Tomás, Sidnei (Chidi 67').

Treinador: Carlos Brito

Sp. Braga

Eduardo, João Pereira, Moisés, André Leone, Evaldo, Vandinho, Hugo Viana, Alan, Mossoró (Osvaldo 83'), Paulo César (Adriano 75'), Meyong (Matheus 61')

Treinador: Domingos Paciência

ÁRBITRO

Lucílio Baptista (Setúbal)

Disciplina: Amarelos: André Vilas Boas (27'), Carlos (90+2')

Classificação do Jogo: 6

CORREIO DA MANHA

JotaCC

Erro do árbitro trama líder
Vila do Conde Golo irregular penaliza bracarenses

O Braga empatou (1-1) com o Rio Ave e cedeu os primeiros pontos na Liga. Um golo de João Tomás, precedido de falta, atrapalhou o líder, que só chegou ao empate. Amanhã, o Benfica pode apanhar os minhotos na frente.

Acabou-se o estatuto 100% vitorioso do Braga no campeonato, depois de sete triunfos consecutivos que projectaram a equipa de Domingos Paciência na liderança isolada desde a ronda inaugural, num trajecto de sucesso que durou mais de dois meses. Mas o jogo de Vila do Conde acabou por ficar marcado por um golo irregular do Rio Ave, apontado por João Tomás, que curiosamente já jogou na turma bracarense. O ainda líder da Liga só marcou por Evaldo, no primeiro tempo, falhando assim a reviravolta completa no jogo. Se o Benfica vencer amanhã, em casa, o Nacional, apanha os guerreiros do Minho na frente, antes do encontro entre ambos, no próximo sábado.

Entrou melhor o Braga, a pressionar bem e a tentar marcar cedo, mas os planos saíram furados, dado que foi o Rio Ave a desfazer o nulo logo ao nono minuto. No entanto, fê-lo de forma irregular. João Tomás ganhou uma bola a Moisés em falta - deu-lhe um toque no pé direito - isolou-se e depois fez um belo chapéu a Eduardo. O árbitro Lucílio Baptista, esse mesmo da tão falada final da Taça da Liga da época passada, deixou passar o lance, sancionando o golo.

Boa resposta dos minhotos - nove cantos ganhos nos primeiros 25 minutos - à procura do empate e a concretizá-lo antes da meia hora inicial. Jogada rápida, Paulo César cruzou da direita e Evaldo, que surgiu de surpresa lá na frente, atirou para o golo, acabando com a inviolabilidade dos vila-condenses nos jogos em casa.

Carlos Brito bem pedia à sua equipa para subir no terreno, mas o meio-campo do Braga controlava o jogo e tentava municiar o ataque. Mas, mesmo à beira do descanso, foi o Rio Ave a estar perto do golo. Vítor Gomes isolou-se, mas atrapalhou-se e deixou Eduardo anular o perigo.

O segundo tempo não trouxe mexidas significativas no rumo do jogo. O técnico do Rio Ave tirou o amarelado André Vilas Boas e reformulou o meio-campo, com a entrada de Adriano. Respondeu Domingos, refrescando o ataque. O equilíbrio era evidente e, embora sem muitos lances de perigo, a partida tinha boa emotividade e podia pender para qualquer lado.

No último quarto de hora, os dois técnicos apostaram mais no ataque, tentando desfazer o empate. O Braga procurou manter o estatuto 100% vitorioso e a fama de marcar nos últimos minutos ajudava a manter a esperança da equipa. Mas o Rio Ave aguentou sem grandes problemas o - justo - empate, para júbilo dos seus adeptos e o desencanto da boa falange de apoio dos bracarenses.

De referir que João Pereira (quatro cartões amarelos), que estava em risco de falhar o jogo com o Benfica, vai poder defrontar as águias.

JN

JotaCC

E ao oitavo jogo o Sp. Braga perdeu pontos



Os bracarenses não conseguiram contornar a espessa muralha defensiva do Rio Ave


Rio Ave 1Sp. Braga 1

Jogo no Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde.Assistência Cerca de 4000 espectadores.

Rio AveCarlos7; Zé Gomes6, Gaspar6, Fábio Faria5, Sílvio5; André Vilas Boas6(Adriano6, 58"), Vítor Gomes5, Wires5; Bruno Gama6(Tarantini-, 85"), João Tomás7, Sidnei6(Chidi5, 68").TreinadorMicael Sequeira.?Sp. BragaEduardo6; João Pereira5, Leone6, Moisés6, Evaldo7; Vandinho6, Hugo Viana6; Alan6, Mossoró7(Osvaldo-, 83"), Paulo César6(Adriano5, 76"); Meyong5(Matheus5, 62").TreinadorDomingos Paciência.

ÁrbitroLucílio Baptista3, de Setúbal.?Amarelos André Vilas Boas (27") e Carlos (90").

Golos1-0, por João Tomás, aos 9"; 1-1, por Evaldo, aos 31".O actual líder da classificação empatou no terreno do Rio Ave a um golo. Com este resultado, os bracarenses correm o risco de serem alcançados pelo Benfica.

O Braga foi claramente superior, mas não conseguiu ultrapassar um Rio Ave que, neste jogo, pode agradecer boa parte do empate a um erro do árbitro Lucílio Baptista. Mossoró foi um dos homens que mais tentaram criar desequilíbrios, mas sem resultados. Só uma jogada iniciada e concluída por Evaldo acabou por minimizar os estragos para o líder da Liga.

O resultado ficou, contudo, a dever-se também em parte a uma defesa extraordinária de Carlos e ao erro grosseiro do árbitro Lucílio Baptista, que deixou passar em claro uma falta de João Tomás sobre Moisés - o avançado ficou isolado e na cara de Eduardo fez um grande golo. Este lance colocou a equipa de Vila do Conde na frente sem ter feito muito por isso.

A equipa de Domingos jogou quase sempre no meio-campo adversário. Teve mais posse de bola, uma mão-cheia de cantos, mas também, diga-se, apenas duas oportunidades de golo. Ambas por Meyong. Na primeira com um remate (5") do avançado e uma defesa notável de Carlos. Mais tarde (18"), o camaronês voltou a ter tudo para chegar ao golo, mas o remate saiu demasiado por cima.

O Braga, que não merecia estar a perder, chegou ao empate, aos 31", num lance de inspiração de Evaldo. Começou e concluiu a jogada. Um golo que quebrou a inviolabilidade da equipa de Vila do Conde em casa. Mas o líder da Liga sentiu sempre grandes dificuldades em construir verdadeiros lances de perigo.

O Rio Ave foi sempre uma equipa de tracção atrás. Só João Tomás jogava na frente. Bruno Gama e Sidnei que deveriam ajudar nas acções ofensivas funcionaram quase sempre como médios defensivos. Curiosamente, em cima do intervalo, Vítor Gomes poderia ter colocado a equipa da casa a ganhar, mas perdeu tempo a ver se estava em fora-de-jogo e permitiu a intervenção de Eduardo.

O jogo ficou marcado pela pressão constante do Braga, que perde os primeiro pontos na Liga, mas também pelas dificuldades de criar verdadeiras situações de golo.

PUBLICO