NOTÍCIAS DO ENORME DIA 20/03

[SimpLe-Kid]

No Minho o frango está caro

Dois milhões de euros, foi quanto custou ao Braga a eliminação da Taça UEFA. O frango de Eduardo saiu bem caro à equipa portuguesa, que deixa de receber a verba destinada aos oito apurados para os quartos-de-final, além do dinheiro das receitas televisivas e de bilheteira. Mas a frieza dos números e um lance infeliz do guarda-redes titular da Selecção Nacional não apaga o que de bom a equipa bracarense fez nesta longa caminhada europeia. O apuramento inédito para os quartos-de-final não foi possível, mas os adeptos da equipa minhota têm motivo para continuar a sonhar com um futuro risonho, porque a equipa tem bases de crescimento. O sonho ficou adiado porque Hoarau, segundo melhor marcador do campeonato francês, entrou na segunda parte e resolveu a eliminatória, de cabeça, num lance em que Eduardo falhou o tempo de salto, depois de um livre de Ceará apontado de longe. Foi de bola parada que o Paris SG marcou o único golo de um jogo que teve 180 minutos. Essa foi, aliás, uma das apostas dos franceses para este segundo jogo. A outra passou por passes longos para a meia lua, onde alguém aparecia a ganhar o lance de cabeça, para depois Luyindula ou Kezman tentarem criar perigo. Poucos argumentos para uma equipa que luta pelo título francês. Esse objectivo parece até cegar Paul Le Guen, que inicialmente deixou no banco alguns jogadores importantes como Makelele, Giuly e Rothen, três internacionais franceses, além de Ceará e Hoarau, dois habituais titulares que só entraram na segunda parte, ainda a tempo decidirem a eliminatória.

Já o Braga apostou naquela que ontem era a sua melhor equipa. César Peixoto recuperou e jogou, mas notou-se e muito a ausência de Meyong. Quando o camaronês jogava, Renteria trabalhava muito e bem para o ponta-de-lança; com Paulo César a jogar para o colombiano, o ataque perde capacidade de finalização e de improviso. Viu-se na segunda parte, por exemplo, Paulo César a trabalhar bem na área, mas depois Renteria a não aparecer no primeiro poste. Foi no ataque que o Braga mais dificuldades sentiu. Mesmo tendo o domínio do jogo durante boa parte do tempo, a equipa de Jorge Jesus teve dificuldades para criar perigo na área, fazendo valer essencialmente o jogo exterior de César Peixoto e Luis Aguiar. Mas o azar também entra nesta história. O 13º minuto foi sinónimo de infelicidade para Paulo César, que tentou surpreender Landreau, mas o guarda-redes francês desviou a bola para a trave e evitou o golo.

O Braga foi quase sempre a melhor equipa, a mais rematadora e a que mais fez para vencer, mas como se tinha visto na primeira mão, o PSG é uma equipa matreira, que parece esperar pelo erro do adversário. O Braga estava avisado, mas não teve medo. Quis ganhar e não conseguiu, mas a ovação que ouviu mal terminou o jogo demonstra bem que o público reconheceu a bela campanha europeia.


Braga 0-1 Paris SG

Estádio AXa

relvado em bom estado

16 371 espectadores

Árbitro Craig Thomas (Escócia)

Assistentes Tom Hugh e Martin Cryans

4º árbitro Charles Joseph Richmond

-
Braga

Treinador Jorge Jesus

1 Eduardo GR 3

47 João Pereira LD 6

44 André Leone DC 6

2 Rodriguez DC 7

6 Evaldo LE 5

88 Vandinho MD 7

30 Alan AD a 72' 5

21 César Peixoto AE a 84' 4

22 Luis Aguiar MO 5

9 Paulo César AV a 87' 6

18 Renteria AV 4

-

24 Mário Felgueiras GR

17 Frechaut DC

13 Stélvio MD

7 Mossoró MO d 72' 3

10 Jorginho MO d 87' -

99 Matheus AE

11 Orlando Sá AV d 84' 3

amarelos 11' João Pereira, 28' André Leone

vermelhos Nada a assinalar.

remates à baliza 3 [1+2] remates fora 13 [5+8] faltas cometidas 8 [5+3]

pontapés de canto 9 [4+5] fora-de-jogo 0 [0+0]remates totais 16 [6+10]


PSG

Treinador Paul le Guen

1 Landreau GR 6

13 Traoré LD 6

15 Camara DC 6

3 Sakho DC a INT 5

22 Armand LE 5

20 Chantôme MD 7

23 Clément MD 5

12 Pancrate AD a 87' 4

10 Sessegnon AE 5

14 Kezman AV a 77' 4

8 Luyindula AV 5

-

30 Édel GR

2 Ceará LD d INT 6

17 Mabiala DC d 87' -

4 Makelele MD

7 Giuly AD

25 Rothen AE

9 Hoarau AV d 77' 7

-

Golo: [0-1] 81' Hoarau

amarelos 33' Sakho, 65' Armand

vermelhos Nada a assinalar.

remates à baliza 4 [2+2] remates fora 0 [0+0] faltas cometidas 17 [7+10]

pontapés de canto 3 [3+0] fora-de-jogo 2 [2+0] remates totais 4 [2+2]



Árbitro
Decisões ridículas

Um jogo tão importante para as duas equipas e um árbitro tão mal. Algumas decisões, quase sempre em prejuízo do Braga, chegaram a ser ridículas. Perdoou uma expulsão a Sessegnon, que agrediu João Pereira. Estranho ainda que só concedesse um minuto descontos na primeira parte e dois na segunda.



Lances-chave


Braga

1' Trabalho de Paulo César na aérea, o brasileiro remata e a bola vai para a linha de fundo, desviada para canto por Traoré.

13' Paulo César em jeito, quase marca, mas Landreau desvia a bola para a trave, provocando um canto.

22' Cruza-mento de César Peixoto, Renteria cabeceia ao lado.

23'Luis Aguiar cruza, Renteria deixa a bola para Alan, que dispara por cima da trave.

33' Livre directo de Luis Aguiar, a bola sai a centímetros do poste esquerdo. Público chegou a acreditar que a bola tinha entrado.

48' Jogada de Alan pelo flanco direito, o brasileiro serve João Pereira, que cruza para Renteria, mas o colombiano atira ao lado.

66' Canto de Luis Aguiar do lado esquerdo do ataque, André Leone cabeceia por cima da trave.

90'Luis Aguiar, agora de livre directo, faz a bola passar por cima da trave.

90+2'Landreau evita o golo de Renteria, correspondendo ao pontapé do colombiano com uma grande defesa para canto. Espectacular.


PSG

28' Livre directo de Chantôme, o médio atira a bola à trave, com Eduardo batido. Melhor situação de perigo da equipa francesa.

90+1' Contra-ataque de Luyindula, o avançado remata à base do poste esquerdo da baliza defendida por Eduardo. 0-2 esteve à vista.



O Momento: 82' [0-1]
Hoarau colocou ponto final na campanha europeia dos Guerreiros

Com o público a puxar pela equipa e a acreditar que o apuramento era possível, Hoarau gelou o estádio. O gigante avançado francês posicionou-se na área, movimentou-se com um à-vontade impressionante e quando viu no ar a bola pontapeada por Ceará, só teve de aproveitar o erro de Eduardo para marcar, de cabeça, o golo que deixou o Braga fora da Taça UEFA. Um erro terrível do guarda-redes português.


A Estrela: Vandinho (7)
Sempre no timbre certo

Marcou o ritmo do Braga, mas nem sempre na velocidade que pretendia, pois os colegas estão pior fisicamente. Essencial a cortar linhas de passe e a evitar a aproximação de Chatôme, o estratega parisiense, Vandinho só não conseguiu rematar. De resto, carregou sempre a responsabilidade de organizar a equipa.


O Braga um a um

Eduardo 3

Fica ligado à eliminação. A saída ao cruzamento de Ceará é desastrosa e Hoarau não perdoou.

João Pereira 6

Sessegon foi um osso duro de roer e o lateral nem sempre resistiu às provocações do francês. Vingou-se no ataque, mas não foi bem acompanhado.

Rodriguez 7

Pura classe numa demonstração que está a crescer e mesmo frente aos melhores não treme. O desarme já na grande área sobre Kezman é sublime.

Leone 6

Na marcação foi impiedoso, mas aliviou bolas a mais. Confiou em Eduardo no lance do golo.

Evaldo 5

Está em poupança física e foi condicionado por isso. Vigiou Pancrate e não se aventurou no ataque.

Alan 5

Dois remates fracos numa exibição sem a pujança do costume, mas ainda assim plena de esforço.

Luis Aguiar 5

A inteligência na opção ao bater um livre directo (34') ao poste mais distante merecia melhor sorte. Foi o pensador do jogo arsenalista, mas deveria ter sido mais ousado.

César Peixoto 4

Não foi suficientemente expedito a soltar a bola no ataque. Está mal fisicamente e foi um travão às transições rápidas.

Renteria 4

Quatro remates, nenhum golo. A crise na finalização era já conhecida, mas sem Meyong nota-se mais. Preso na área, tem saudades de jogar no apoio.

Paulo César 6

Aos 13' quase surpreendia Landreau, mas a bola foi à trave. Não perdeu irreverência, sacou um amarelo a Sakho e nunca se deu por vencido. Na segunda parte ofereceu um golo a Renteria.

Mossoró 3

Entrou para refrescar a equipa, mas desequilibrou menos do que Alan.

Orlando Sá 3

Tentou ajudar na fase do desespero.

Jorginho -

Tardio.



Jorge Jesus
"Ganhou a equipa mais experiente"

Um interminável aplauso acompanhou o Braga, no fim da aventura na Taça UEFA, um percurso "digno", que terminou com um golpe de Hoarau, no exacto momento em que Jorge Jesus se preparava para lançar em campo o jogador que deveria travá-lo. "Não fui a tempo", lamentou o treinador bracarense, conformado com o carácter decisivo da "experiência" do Paris SG na decisão da eliminatória que a equipa portuguesa "sentiu que podia passar": "O Paris SG sentiu-se dominado, mas, também sentiu que tinha valor para, em qualquer situação, fazer um golo, principalmente, de bola parada. Sabíamos que, com a entrada de Hoarau, passava a ser muito perigoso nos lances de bola parada. No momento em que estou a meter o Stélvio, para fazer as marcações ao Hoarau, a quem já em Paris tínhamos bloqueado o jogo, porque sabíamos que tinha de ser assim, nesse momento, aconteceu o livre e o golo. A partir daí, o Paris SG geriu o resultado, mas, sempre com o Braga à procura do 1-1. Teve uma grande hipótese do Renteria, com uma grande defesa do guarda-redes." "Foram duas boas equipas, acabou por ganhar a mais experiente, a que, no momento decisivo, soube aproveitar a situação, e o Braga sai desta competição de cabeça erguida", rematou sem se mostrar surpreendido com a matreirice francesa: "As boas equipas confiam muito nos seus processos e o Paris SG é forte, fora. Esperou pela oportunidade e soube aproveitá-la. Isto faz as grandes equipas". "Queríamos ir mais longe", insistiu, grato pelo "carinho dos adeptos".



Eduardo sem palavras para descrever

Eduardo estava desolado. "Fomos melhores na eliminatória, lutámos mais e jogámos melhor, mas a sorte não esteve do nosso lado", confessou o guarda-redes que descreveu assim o golo sofrido: "Tive a noção que chegaria à bola quando partiu, mas depois dos lances é fácil falar. Estou triste, por mim e pelos meus colegas, é um momento que não consigo descrever, prejudicou a equipa", disse. Sobre o jogo de Portugal com a Suécia, duas ideias: "Quem gosta de estar ao mais alto nível está preparado para estes jogos. Parece-me bem o Beto ser chamado, o seleccionador chama os melhores."



Carlos Freitas prevê melhor

Carlos Freitas deu a voz pelo orgulho da SAD. Apesar de desanimado, o manager salientou que a derrota "não apaga" o que o Braga fez na Taça UEFA. Para o futuro estão projectados mais êxitos. "Consolidou-se o trajecto europeu que António Salvador começou há alguns anos. Levantámos um troféu europeu e isso é um sinal do que o Braga se prepara para fazer no futuro", lançou.



Como jogou o PSG
Hoarau gelou noite de sonho


Quatro minutos depois de ter entrado, Hoarau desfez o sonho dos bracarenses, gelando o que poderia ser uma noite histórica. Foi com frieza que cabeceou para o fundo da baliza de Eduardo, culpado no golo, e foi com frieza que o PSG atingiu a meta desejada, pois aquele foi o primeiro remate da segunda parte (o outro, de Luyindula, no fim, bateu no poste). Pelo livre à barra e pela dinâmica empreendida, Chantôme também merece ser destacado.


Defesa

Nota especial para o enorme, em altura e em qualidade, Traoré: começou como lateral-direito e na segunda parte, devido à saída, por lesão, de Sakho, passou para central, ficando o trunfo Ceará na direita. Com maior ou menor dificuldade, foram chegando para as encomendas, em especial as transportadas por via aérea. Seguiram bem as instruções, cautelosas, do treinador.


Meio-campo

Num meio-campo com quatro unidades, destacava-se Clèment, o mais recuado, que procurava amarrar Luis Aguiar. Quem teve papel preponderante foi Chantôme. De livre, atirou à barra, protagonizando a grande oportunidade do PSG na primeira parte, mostrando muito serviço de qualidade.


Ataque

Apoiado por Kezman, Luyindula esteve sempre sozinho (apenas na parte final criou uma ocasião de golo). O Braga passou a ter mais trabalho depois da entrada de Houarau. Há mérito do gigante avançado no momento triunfal, mas também culpa para Eduardo.



Paul Le Guen
Golo no momento certo

"Foi um sonho". Paul Le Guen sintetizou assim a passagem do Paris SG aos quartos-de-final da Taça UEFA. "Foi um golo que surgiu no momento certo. Sofremos todos juntos, mas, felizmente, conseguimos", congratulou-se o treinador, que, tal como na primeira mão desta eliminatória, não hesitou em poupar alguns dos jogadores mais valiosos. Hoarau, que concretizou o sonho parisiense, começou no banco. Giuly e Rothen, "poupados", nem de lá saíram e, no entanto, os franceses, derrotados pelo principal rival, no campeonato, reergueram-se e venceram: "Não foi uma surpresa. Já fizemos jogos com esta qualidade. Reagimos bem à derrota com o Marselha. A ideia é ir longe na Taça UEFA e fazer um bom campeonato. Corremos muito, mas, com solidez e solidariedade. Jogámos com um grande espírito."



Vandinho recebeu troféu Intertoto

Com cachecol do Braga ao pescoço, Gilberto Madail foi, desta vez, ovacionado pelos adeptos bracarenses. Pela simples razão de ter estado no relvado, antes do início do jogo, para entregar a Vandinho, capitão do Braga, a placa relativa à conquista da Taça Intertoto. "Que isto seja um bom prenúncio para estar em Istambul, ao lado de Platini, a entregar a Taça UEFA ao Braga", deixou escapar o presidente da FPF. Essa esperança acabaria por se perder, com o golo de Hoarau.



As lágrimas dos heróis

O choro compulsivo de Eduardo e Luis Aguiar dispensa palavras. Os dois foram grandes heróis neste percurso (o uruguaio é o segundo melhor marcador da competição) e não conseguiram suster a revolta pela eliminação. Os adeptos entenderam e saudaram-os com uma enorme salva de palmas. Ambos retribuíram com as suas camisolas.



Laurentino Dias e Pinto da Costa na tribuna

Entre as figuras de relevo na tribuna presidencial, destacavam-se Laurentino Dias, Joaquim Oliveira, Pinto da Costa, Gilberto Madail, Marcelo Rebelo de Sousa, Carlos Coutada, Jorge Mendes e Agostinho Oliveira.



in ojogo.pt

[Bruno3429]

Eduardo: «Não vai abalar a minha confiança»
GUARDA-REDES EXPLICA LANCE FATAL 
 

Oherói de tantos jogos, desta vez vestiu a pele de vilão. Eduardo ficou a meio do caminho no cruzamento de Ceará e viu Hoarau marcar o golo que carimbou a passagem dos parisienses aos quartos-de-final da Taça UEFA. Depois das lágrimas, o guarda-redes não fugiu às responsabilidades. "É um momento muito difícil de descrever. Quando a bola partiu, tive noção de que ia lá chegar, mas ela veio muito rápida. Sei que prejudicou a equipa, mas não vai abalar a minha confiança. A vida de jogador não é só feita de coisas boas", referiu, prosseguindo:"Nesta eliminatória fomos melhores. Lutámos mais, praticámos melhor futebol, só que a sorte não esteve do nosso lado."

Dentro de poucos dias, Eduardo junta-se à comitiva da Seleção Nacional para preparar o importantíssimo embate com a Suécia. Carlos Queiroz já lhe deu a titularidade e o guardião mostra-se confiante: "Todos os profissionais gostam é de jogos muito importantes. Estou à disposição dele, mas não sei se vou ser eu a jogar de início. O Beto? Oselecionador convoca quem acha melhor e ele está no lote dos melhores."


Jorge Jesus: «Saímos de cabeça erguida»
DERROTA COM O PSG RESULTOU DE UM PORMENOR 

O treinador Jorge Jesus revelou a frustração do grupo de trabalho do Sporting de Braga, que estava "convicto" de que poderia vencer o Paris Saint-Germain (PSG) e estrear-se nos quartos-de-final da Taça UEFA.

"Saímos de cabeça erguida e com a convicção de que podíamos ter passado a eliminatória, claramente. O PSG não teve uma oportunidade para marcar e nós tivemos mais lances de possível golo", resumiu o técnico, após a derrota por 1-0 em Braga (0-0 em Paris).

Jorge Jesus considera que a sua equipa foi mais forte: "o PSG sentiu que o Braga estava melhor, a comandar e a criar mais oportunidades. Eles foram muito tácticos, à espera de um falhanço nosso, uma oportunidade, e foi isso que aconteceu".

"A eliminatória foi resolvida por uma situação de pormenor, para a qual estávamos preparados. Trabalhámos nisso durante a semana, mas no momento certo não conseguimos bloquear aquela bola parada", lamentou.

O treinador revelou a conversa que teve com os pupilos no balneário, recordando-lhes que podiam ter feito história "perante uma grande equipa". "Também o fomos durante 80 minutos. Num jogo em que os sistemas defensivos foram mais fortes do que os ofensivos, sabia que passaria a equipa mais inteligente. Eles foram mais experientes, retiraram-nos os espaços e souberam esperar pelo momento certo", disse.

Em jeito de balanço, o técnico defendeu que a sua equipa teve "um desempenho brilhante ao longo de 14 jogos na Taça UEFA, com apenas 3 derrotas". "Fizemos jogos brilhantes, prestigiámos o clube, a cidade. Melhorámos o 'ranking' português na UEFA. Agora vamos apostar no campeonato", resumiu.

Jorge Jesus agradeceu ainda o apoio do público, revelando-se emocionado com a manifestação galvanizadora dos adeptos no final da partida.


Colômbia chama Rentería
PARA JOGOS COM BOLÍVIA E VENEZUELA 
 

O avançado colombiano Rentería, do Sp. Braga, foi convocado para os jogos da seleção do seu país frente à Bolívia (dia 28) e Venezuela (dia 31), ambos referentes à fase de qualificação sul-americana para o Mundial'2010.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Agustin Julio (Santa Fé) e David Ospina (Nice)

Defesas: Yepes (Chievo), Mosquera (Arsenal, da Argentina), Perea (Atlético Madrid), Camilo Zuniga (Siena), Pablo Armero (Palmeiras), Iván Vélez (America, Colombia), Christian Zapata (Udinese)

Médios: Aguilar (Hercules), Marín (Libertad), Fabian Vargas (Boca Juniors), Christian Marrugo (Deportes Tolima), Gerardo Bedoya (Millonarios), Juan Carlos Toja (Steaua Bucareste), Jairo Palomino (Atlético Nacional), Stalin Motta (La Equidad), Macnelly Torres (Colo-Colo)

Avançados: Falcão García (River Plate), Rodallega (Wigan), Quintero (Santos Laguna) e Rentería (Sp. Braga)



Paul Le Guen: «Golo caiu no momento certo»
TÉCNICO DO PSG FELIZ COM O SUCESSO EM BRAGA 

O treinador francês Paul Le Guen elogiou a eficácia do Paris Saint-Germain no triunfo por 1-0 sobre o Sporting de Braga, no Minho, que valeu o apuramento para os quartos-de-final da Taça UEFA em futebol.

"Foi um golo que caiu no momento certo. Fomos eficazes. Sofremos um pouco todos juntos, mas conseguimos", congratulou-se o técnico francês.

Após o 0-0 consentido em Paris, há uma semana, um tento de Hoarau (81 minutos), num lance infeliz do guarda-redes Eduardo, ditou a eliminatória a favor dos gauleses. "Fomos muito solidários e tivemos sempre boa organização. Corremos muito neste jogo. Foi uma boa qualificação", acrescentou.

Paul Le Guen, que está também na corrida pelo triunfo no campeonato gaulês, poupou vários titulares, assumindo uma "gestão de esforço do plantel na fase decisiva da época". "A ideia é ir longe na Taça UEFA, mas acabar também na frente do campeonato", vincou.

Record

[Bruno3429]

Apesar da exibição positiva frente ao Paris Saint-Germain, o Sporting de Braga perdeu ontem á noite com a equipa francesa e foi eliminado dos oitavos de final da taça UEFA

O Sporting de Braga falhou ontem á noite o que seria um inédito apuramento para os quartos-de-final da Taça UEFA em futebol, ao perder por 1-0 frente aos franceses do Paris Saint-Germain, em encontro da segunda "mão" dos oitavos-de-final, disputado no municipal de Braga.

Um golo do suplente Hoarau, aos 81 minutos, depois de uma saída em falso do guarda-redes Eduardo e quatro minutos após ter entrado em campo, valeu o apuramento aos gauleses, após o "nulo" no Parque dos Princípes, na semana passada.

No final do jogo de ontem à noite em Braga, o treinador Jorge Jesus, disse que o Paris Saint-Germain é uma equipa experiente que acabou por aproveitar um erro que foi fatal para a equipa minhota.

Mas apesar da eliminação da taça UEFA depois da derrota ontem em Braga contra o Paris Saint-Germain, Jorge Jesus diz também que o Sporting de Braga se sente orgulhoso da campanha desportiva que fez presente temporada da Europa do futebol.

O Sporting de Braga perdeu ontem à noite por 1-0 contra os franceses do Paris Saint-Germain, ficando assim afastado da taça UEFA.

Também ontem e antes do início do jogo, o Sporting de Braga recebeu das mãos da UEFA, o troféu de vencedor da última edição da taça Intertoto. 

Antena Minho

[Bruno3429]

Heróis aplaudidos na derrota

Foi com uma enorme ovação que os adeptos do Sporting de Braga se despediram, ontem, da equipa, que acabava de ser afastada dos quartos-de-final da Taça UEFA, após derrota por 1-0 frente ao Paris Saint Germain.
A precisar de marcar para fazer história na competição, os bracarenses cometeram um erro fatal, aos 80 minutos, quando Eduardo permitiu o golo dos franceses e caíram, pelo terceiro ano consecutivo, nos oitavos-de-final da competição.

Diario Minho

[Bruno3429]

Sp. Braga eliminado da Taça UEFA


O Sporting Clube de Braga despediu-se ontem da Europa, mas caiu de pé. A postura, a audácia, a ambição demonstrada nesta eliminatória pela equipa bracarense merecia melhor sorte. Porém, o futebol é assim mesmo e nem sempre vencem os melhores. Foi o caso. Sem fazer muito por isso, o Paris Saint-Germain passou a eliminatória, graças a um golo imerecido caído do céu aos trambolhões.

Sedentos de fazer história — atingir pela primeira vez os quartos-de-final da Taça UEFA — os verdadeiros conquistadores do Minho entraram com a alma toda no jogo, encostando os gauleses quase às cordas. Jorge Jesus recuperou a estratégia predilecta (4x1x3x2), tal como Paul Le Guen (4x4x2 losango), mas na primeira meia hora só deu Braga na 'pedreira', com a defesa do PSG em autêntico sobressalto.

Aos 13 minutos, surgiu o primeiro momento da partida, com Landreau a negar o golo a Paulo César, com uma defesa notável, desviando a bola que ainda tirou tinta à barra. O público bracarense também ajudava, e aos 28 minutos foi Rentería a errar por pouco o alvo francês, a cruzamento de César Peixoto. Sem levantar o pé, dois minutos volvidos, foi Alan a arriscar a felicidade.

Só à passagem dos 28 minutos, o PSG aliviou a pressão dos minhotos, chegando pela primeira v ez à baliza do, até então, espectador, Eduardo. E às custas de mau juízo do escocês, o único que viu falta de Leone sobre Luyindula, à entrada da área. Chantôme chamou-lhe um figo, e rematou à barra da baliza arsenalista!! Também de livre, Luís Aguiar cheirou o golo aos 33 minutos, Landreau ficou pregado, mas a bola não quis entrar...

Apartir daqui, o ritmo de jogo baixou até ao intervalo, com as duas equipas a guardar as balas para uma segunda parte de nervos de aço, com a adrenalina a subir em flecha à medida que o tempo ia passando.
Brilhantes tacticamente e exemplares em termos de entrega, os guerreiros de Jesus continuaram a patentar classe no segundo tempo, em busca da glória, assumindo sempre o risco. Quantos aos parisienses, mantiveram sempre a postura matreira. Cinismo típico dos franceses.

E quando tudo apontava para o golo histórico do Sp. Braga, o estádio ficou mudo aos 81 minutos (silêncio sepulcral), face ao tento gaulês que caiu, literalmente, do céu aos trambolhões. Livre de Ceará, desatenção fatal da defesa e saída em falso de Eduardo, e sem saber ler nem escrever o gigante Hoarau viu a bola bater-lhe na cabeça e entrar caprichosamente na baliza do Sp. Braga. O jogo morreu aqui. O golpe foi duro de mais para os guerreiros... Seguiu em frente o PSG.


Taça Intertoto: Título europeu já mora em Braga

Momento histórico para o Sporting Clube de Braga. O brasileiro Vandinho encarregou-se de erguer a Taça Intertoto 2008-2009, momentos antes do início do jogo com o PSG. Trata-se do primeiro troféu europeu do clube da capital do Minho. A 'pedreira' quase veio abaixo quando Vandinho tocou na taça, entregue das mãos de Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, em representação oficial da UEFA.

O vencedor desta competição é a equipa que, começando na Intertoto, chegou mais longe na Taça UEFA. Com a eliminação na ronda anterior de Depor tivo da Corunha, Aston Villa e Estugarda, os outros clubes ainda em prova, o Sporting de Braga sagrou-se automaticamente o campeão da Taça Intertoto 2008/2009.

Os "arsenalistas" juntam-se, assim, a FC Porto, Benfica e Sporting no grupo de clubes portugueses que venceram uma prova europeia e tornam-se a única que vence a Taça Intertoto por-que esta prova deixará de se realizar na próxima temporada.
A equipa minhota já era, também, a equipa portu-guesa que mais longe conseguiu chegar na Taça UEFA depois de qualificada via Taça Intertoto.


Correio Minho

[Bruno3429]

Sporting de Braga eliminado pelo PSG
Taça UEFA Eduardo, infeliz, deu o golo a quem não o merecia. PSG segue em frente
MANUEL LUÍS MENDES

Foi pena, mas o futebol é traiçoeiro. O Braga saiu da Taça UEFA derrotado (1-0), mas com a dignidade de uma equipa que merecia vencer. Uma falha inadmissível de Eduardo deitou tudo a perder. Hoarau matou o sonho arsenalista.

O futebol, a este nível, é assim, ao mínimo descuido tudo se decide. Le Guen poupou o seu artilheiro Hoaraun e este, pouco depois de entrar, fez o golo, beneficiando de uma saída em falso de Eduardo, ironicamente um dos melhores nos bracarenses. Foi um golo tardio e, por isso, só um milagre permitiria que os minhotos marcassem dois.

O grande problema das equipas portuguesas é que não são eficazes nas áreas. Tudo bem e bonito até perto da baliza, mas, na hora da verdade, tudo falha. O remate, o ultimo passe. É uma doença crónica, quase genética. E assim não há nada fazer...

Tacticamente, o Braga esteve quase perfeito. O seu losango (Vandinho, César Peixoto, Luís Aguiar e Alan) marcavam em cima, evitando os avanços de Chantôme e Clement. Na frente, Kezman e Luyindula não conseguiam ultrapassar a dupla Rodriguez (notável prestação) e Leone.

Sabia-se que as transições rápidas eram a arma dos parisienses. Por isso, os defensores bracarenses redobraram de atenção, matando à nascença quaisquer veleidades do contra-ataque adversário, até porque Ceará se mostrava bem mais agressivo a subir no relvado. Só que um dos seus melhores jogadores, Sessegnon, estava em noite-não, parecendo debilitado fisicamente.

Mal o jogo se iniciou, deu para perceber que Jorge Jesus apostou tudo neste jogo, fazendo alinhar a sua tropa de elite, pois César Peixoto e Paulo César recuperaram de lesões.

Contrariamente ao técnico português, o francês Paul le Guen optou por poupar cinco elementos-chave (Ceará, Makelele, Giuly, Hoarau e Rothen), ou seja, quase meia equipa, dando a demonstração clara de que estava com os pés em Braga e a cabeça em Toulouse (o próximo adversário dos parisienses no campeonato). Assim, lá teve o habitual central Traoré de fazer de lateral direito, enquanto Kezman, há muito arredado do núcleo titular da equipa, era o ponta-de-lança de serviço.

O Braga entrou impetuoso. Era preciso dar um sinal de força e de vontade ao adversário. Foi o que fez, assentando arraiais no meio campo defensivo do PSG, Fruto dessa pressão, Paulo César, logo aos 13 minutos, atirou uma bola à trave. Depois, Rentería cabeceou como mandam a regras, mas falhou o golo.

No outro lado, o PSG só teve um lance de perigo, num livre primoroso de Chantôme, pela meia hora. Tudo previsível. Uma equipa, a do Braga, a querer marcar. A outra, a do PSG, a deixar passar o tempo como que querendo levar a eliminatória para os penáltis, por certo.

No segundo tempo, verificando que as coisas não saíam bem ao "adaptado" Traoré, o técnico francês trocou Sakho, que já tinha um cartão amarelo, por Ceará, regressando Traoré ao seu posto de central.

No Braga, nada mudou. E logo aos 48 minutos, na sequência de uma magnífica jogada colectiva, João Pereira cruzou, só que Renteria não acertou com a baliza. De seguida, foi Paulo César a fazer tudo bem, mas Luis Aguiar chegou atrasado ao passe do brasileiro.

Manifestando algum cansaço, Alan trocou com Mossoró, para refrescar o ataque. Faltavam 15 minutos e era preciso dar mais fôlego.

No duelo táctico, Hoarau substituiu Kezman, muito apagado. Logo de seguida, novo ensejo para os arsenalistas, mas Rentería chegou atrasado. Quem não mata, morre e pouco depois Hoarau fez o 1-0. Uma saída em falso de Eduardo que resultou num tremendo balde de água fria. A eliminatória estava decidida. Ganhara o pior.

A arbitragem foi excelente. E está tudo dito.


Treinador do PSG admite vitória sofrida
M.L.M.

O treinador do Paris Saint Germain, Paul Le Guen, admitiu, no final do jogo de Braga, que a sua equipa passou um mau bocado, para seguir em frente na Taça UEFA. "Sofremos muito para conseguir vencer", confessou o técnico francês, que não teve problemas em considerar que o golo que valeu o apuramento "surgiu num lance fortuito".

"O Braga mostrou qualidade europeia e criou-nos dificuldades. Fomos bastante realistas, não arriscando muito à espera de um deslize, o que veio a acontecer", afirmou Paul Le Guen.

O técnico da turma francesa gostou do comportamento da sua equipa, após ter perdido com o Marselha, para o campeonato. "Não foi uma surpresa esta reacção, pois já o fizemos em outras ocasiões", recordou.

Foi uma qualificação com mérito, não obstante algum cansaço. Mas os jogadores mostraram-se muito solidários e tiveram um comportamento brioso profissionalmente", disse, ainda, Paul Le Guen, que espera agora "ir longe na Taça UEFA".


Jorge Jesus: "Podíamos ir mais longe"
M. L. M.

Jorge Jesus bem nutria o sonho de levar o Braga a Istambul, à final da Taça UEFA, mas o treinador da equipa minhota teve de se resignar com o infortúnio do futebol e com a eliminação nos oitavos-de-final, às mãos do PSG. "Fomos eliminados, mas o Braga sai de cabeça bem erguida", disse o treinador dos arsenalistas, ainda sob a ovação do adeptos, reconhecidos pela excelente carreira da equipa nas competições europeias.

"Sinto que podíamos ter ido bem mais longe, mas o facto é que fizemos 14 jogos na Taça UEFA e apenas perdemos três. Representamos dignamente a cidade de Braga e o futebol português", disse Jorge Jesus.

Para o treinador do Braga, foi a diferença de tarimba entre as duas equipas que determinou a sorte da eliminatória. "Defrontaram-se duas boas equipas e ganhou a que tem mais experiência nestas andanças e que soube aproveitar uma situação de estratégia", afirmou Jesus.

A manha a que técnico da equipa minhota se referiu foi o livre indirecto de que resultou o golo do PSG. "Sabíamos que a estratégia do PSG passaria também por aí, pelos lances de bola parada. Eles sentiram-se dominados e procuraram sempre as bolas paradas. E, com a entrada do Hoarau [autor do golo], sabíamos que essa estratégia seria ainda mais apurada e que seriam ainda mais perigosos. Ainda lancei o Stélvio, para anular essa situação, mas, precisamente no momento em que ele estava a entrar em campo, houve o livre e foi golo. Infelizmente, não fui a tempo", lamenta Jorge Jesus.

"Podíamos ter ido mais longe", insistiu Jesus, observando que os franceses beneficiaram de "uma situação de estratégica". "O PSG esperou pela sua oportunidade e, quando a teve, soube aproveitá-la", concluiu o treinador do Braga.


Correio Minho

[Bruno3429]

"Gigante" Hoarau acabou com sonho dos bracarenses     

Um golo do atacante, Hoarau, aos 81 minutos, deu a vitória ao Paris Sain Germain, na partida da segunda mão dos oitavos-de-final da Taça UEFA, deixando assim pelo caminho a equipa orientada por Jorge Jesus.O Sporting de Braga entrou mais forte dando a entender que queria resolver a eliminatória rapidamente, no entanto, com o decorrer do tempo os franceses acabaram por equilibrar a partida não permitindo que a equipa de Jorge Jesus construísse grande oportunidades de golo junto da sua baliza. Paulo César, aos 12 minutos viu a bola ser desviada pelas luvas de Landreau para a barra. O Paris S. Germain tentava responder, e na marcação de um livre, empatou a partida, no que diz respeito a bolas na trave.

Sem grandes espaços no na zona mais nevrálgica, o criativo Luís Aguiar sentiu grandes dificuldades em entrar em jogo e apenas apareceu na marcação de um livre onde quase inaugurava o marcador que, no entanto, se manteria inalterável até ao descanso.
Após o descanso, Paul Le Guen deixou nos balneários Sakho e lançou no xadrez o brasileiro Cerará, deslocando o "gigante" Traoré para o centro da defesa.

Jesus respondeu com a entrada de Mossoró (saiu Alan), mas o filme do jogo não se alterou muito em relação aos primeiros 45 minutos.

Todavia, uma má saída dos postes do guarda-redes Eduardo, permitiu que o recém entrado atacante do Paris S. Germain, Hoarau, aos 80 minutos, arrumasse com as aspirações dos minhotos na Taça UEFA. Assim, a equipa francesa segue para os quartos-de-final da competição.


Eduardo: «Depois dos lances é fácil falar»      

O guarda-redes Eduardo comentou o lance infeliz que ditou o único golo da partida e decidiu a eliminatória a favor dos franceses.

«Foi uma eliminatória em que a nossa equipa foi melhor, mas não passou. Tive noção que ia chegar à bola, mas depois dos lances é fácil falar. Estou triste por todos os meus colegas e adeptos, mas o futebol não é feito apenas de coisas boas. Temos de seguir em frente. Sentimos que podíamos ter feito mais, mas não vencemos», vincou.


Carlos Freitas :«Derrota não apaga a nossa brilhante campanha»      

O manager do Sporting de Braga considerou que a derrota ante o Paris Sain Germain e a consequente eliminação as competições europeias não vai apagar a brilhante campanha que o clube fez na Europa.

Carlos Freitas referiu ainda que nesta fase da competição os jogos são decididos por pormenores. «A partir de um determinado nível, nas competições europeias, o detalhe tornasse decisivo e foi isso que nos aconteceu e fez ruir o sonho de uma equipa.

No entanto, esta derrota e consequente eliminatória da Taça UEFA não apaga aquilo que fizemos durante este percurso», começou por sublinhar Carlos Freitas mostrando confiança no futuro. «Foi um Braga a consolidar um projecto iniciado pelo presidente António Salvador, há alguns anos, e ao qual nos propusemos dar consequência. Tivemos a alegria de levantar um troféu europeu e isso é um sinal daquilo que o Braga se prepara para fazer nas próximas épocas», conclui


Paul Le Guen : «Marcámos o golo no momento certo»     

Paul Le Guen não escondeu que a sua equipa teve um pouco de sorte do jogo na noite de ontem. O treinador do PSG comentou igualmente que esta vitória permitiu um reforço de moralização para a Liga francesa, prova que os homens de Paris estão embrenhados em vencer após um período sabático na maior competição interna de terras gaulesas.


«Foi um golo marcado no momento certo, sofremos um pouco mas conseguimos passar a eliminatória.
Não foi uma surpresa o que fizemos, já fizemos jogos de qualidade, mas a ideia era ir longe na Taça UEFA e acabar bem o campeonato em França», destacou, afirmando que o companheirismo de todos os jogadores foi fundamental para sair de Braga com a eliminatória no bolso, após o nulo verificado em Paris. 


Jorge Jesus «Sentimos que podíamos ter feito história»     

Um golo já bem perto do final foi mais um ferimento numa cicatriz difícil de sarar. A poucos minutos de fazer história, o Sporting de Braga foi derrotado com o PSG, no Minho, e deixa a UEFA com um enorme travo na boca.


«Sentimos que podíamos ter feito história porque estávamos a jogar contra uma equipa mas também o fomos durante os 80 minutos.´

Já tinha feito uma antevisão e disse que a equipa mais inteligente e mais experiente passaria a eliminatória, que soubesse esperar pelo momento certo.

O PSG jogou sempre com sentido táctico e à espera de uma oportunidade que pudesse surgir. Era uma equipa perigosa de bola parada, ia meter o Stélvio, mas depois acabámos por sofrer o golo. Foram duas equipas que estiveram melhor defensiva do que ofensivamente.

Mesmo assim o Braga teve mais lances para poder chegar à vantagem no marcador. Depois do PSG ter marcado, a eliminatória ficou mais difícil...», analisou o técnico do Braga.


Maisactual

[Bruno3429]

TAÇA UEFA/SP. BRAGA 0-1 PSG
Hoarau destrói sonho de Istambul

O brilhante trajecto europeu do Sporting de Braga terminou esta noite, na cabeça do gigante Hoarau, após saída em falso de Eduardo. Parecer melhor do que o rival francês, no conjunto das duas mãos, não chegou ao clube minhoto para escrever história.

Rui Alexandre Coelho | destak@destak.pt

Antes do apito inicial, Vandinho levantou a placa da Taça Intertoto, relativa à equipa que, vinda dessa competição, mais longe chegou na Taça UEFA. Começava da melhor forma um jogo onde o Braga encontrava o seu fantasma de estimação: ultrapassar os oitavos-de-final - feito que nunca conseguira.

Jesus, porém, queria mais: na abordagem ao jogo, entendeu que seguir em frente não chegava. O limite era Istambul, onde terá lugar a final.

Aos 13 minutos de jogo se percebeu que jogadores e treinador arsenalista partilhavam a mesma ambição. Azarado, Paulo César viu Landreau desviar para a trave um remate que levava selo de golo.

A resposta chegou pela bota direita de Chantôme, que fez estremecer a baliza anfitriã num livre também devolvido pelo ferro superior. Eduardo nem teve reacção. Assim tivesse actuado mais tarde.

Recolhido no seu meio campo, o conjunto gaulês espreitava um contra ataque que raramente chegou, e rebatia as ofensivas portuguesas como lhe era possível. Quando isso não aconteceu, Luís Aguiar, Renteria e Rodríguez deram o destino errado a lances que justificam outra precisão.

Foi da forma mais cruel que o Sporting de Braga, dominador na maior fatia do encontro, percebeu que jogar bem, sem marcar, não chega, sobretudo numa fase avançada de uma prova europeia.

A dez minutos do fim, o PSG festejou o único golo da eliminatória num livre lateral que o dianteiro Hoarau, recém-entrado, cabeceou com sucesso.

Enorme noutras ocasiões, Eduardo não gostará de ver demasiadas vezes repetido o lance que afasta o emblema minhoto da prova, mas não retira o brilho que para trás espalhou.

Destak

[Bruno3429]

Braga 0, PSG 1
Taça UEFA: Braga despede-se da Europa de cabeça erguida
Matilde Rocha Dias

"Remake" infeliz da última época, com o Braga a despedir-se da Taça UEFA nos oitavos-de-final, depois de perder em casa pela margem mínima (0-1). A diferença, desta feita, foi o adversário e a atitude do público. Na hora da despedida, frente ao Paris Saint-Germain, milhares de adeptos glorificaram a equipa do Braga com aplausos e forraram o estádio com cachecóis e faixas a elevar o nome de Jorge Jesus e a garantir que o clube é "enorme".

Um erro da defesa do Braga, e do guarda-redes Eduardo, tantas vezes o abono da família minhota, permitiram a Hoarau marcar o único golo da partida, poucos minutos depois de ter entrado em campo. O jogo estava a apenas dez minutos do fim, por isso foi um baque no coração da equipa de Jorge Jesus, que até tinha feito uma primeira parte de luxo e tinha construído as melhores ocasiões de golo da partida. Tal como nos anteriores jogos europeus, o Braga acrescentou novos registos de qualidade, surpresas, situações que redundam a favor do colectivo treinado por Jorge Jesus e provam que o treinador não estava a brincar quando disse que, se garantisse entrada nos quartos-de-final, pensaria na final de Istambul.

Mas o mérito da actuação dos franceses, que nunca perderam uma eliminatória europeia depois de empatarem em casa, não foi só a pontaria. Foi também a solidariedade a defender e a resistência, com toda a linha média a aguentar um Braga exuberante no ataque e sempre agressivo quando tinha a bola. Junte-se a tudo isto o elevado desperdício dos minhotos e percebe-se a infelicidade do clube em mais uma aventura europeia.

O Braga entrou com muita autoridade e mostrou, na primeira parte, que não distingue entre rivais grandes e pequenos, melhores ou piores. Afinal, a equipa de Jorge Jesus decidiu mandar no jogo, independentemente de ter pela frente um adversário que luta pelo título francês. E que dizer das diferenças de historial, com os franceses bem mais experientes que um Braga que soma menos de metade dos jogos europeus dos franceses?

Bastaram cerca de cinco minutos para os adeptos minhotos se agitarem nas bancadas. A culpa foi de um lance polémico junto da área do PSG. Mas o árbitro escocês nomeado para a partida [Craig Thomson] mandou seguir o jogo, contra as reivindicações. Quinze minutos depois, um aviso de que o Braga não estava para brincadeiras e queria deixar de novo a Europa de boca aberta, tal como fizera frente a históricos como o Milan ou Standard de Liège. Valeu a atenção do guarda-redes Landreau e também a barra, para evitar que Paulo César chegasse ao golo.

Antes do intervalo, o mesmo Paulo César ganhou um livre que permitiu a Luís Aguiar rematar a milímetros de distância do poste esquerdo. Tudo sinais de saúde da parte do Braga, a tapar um pouco o jogo dos franceses e a fazer esquecer o tiro de Chatôme que fez estremecer a baliza de Eduardo, aos 26 minutos.

De regresso à relva, o Braga manteve os olhos na baliza dos franceses, embora com menos velocidade e mais hesitações. Foi-se apercebendo que o PSG estava a crescer, a acordar para as tarefas ofensivas, ainda que o pensamento de todos os jogadores de Paul Le Guen estivesse voltado para o campeonato francês, onde tentam assaltar o primeiro lugar. Rodriguez ainda desviou de cabeça um canto e os minhotos acreditaram na vitória. Acabaram traídos por erros próprios, numa jogada em que aquele que tem sido o maior herói da equipa [Eduardo] se transformou em vilão...

Positivo
Hoarau
Não é à toa que se destaca como o melhor marcador do PSG. Entrou, viu a bola chegar num livre bem longe da baliza e marcou com a cabeça, aproveitando um "lance não" de Eduardo na baliza bracarense.

Público
Atitude nobre numa hora de tristeza para a equipa da casa e a provar que a cidade de Braga está cada vez mais voltada para o seu clube-bandeira.

Negativo
Eduardo
Às vezes joga muito bem, outras bem e noutras é só regular. O dia de ontem do número um de Carloz Queiroz foi para esquecer, já que o erro custou ao Braga a despedida da Taça UEFA.

Árbitro
Primeiro foi Leone a justificar o cartão vermelho, quando impediu uma fuga para a baliza (27'). Viu apenas o amarelo. Depois foi Sahko a merecer punição idêntica. Craig Thomson repetiu a decisão (33').


Ficha de jogo
Jogo no Estádio Axa, em Braga.
Assistência 16.371 espectadores.

Sp. Braga
Eduardo 4, João Pereira 6, Rodriguez 6, André Leone 5, Evaldo 5, Vandinho 6, César Peixoto 5 (Orlando Sá -, 84'), Luís Aguiar 6, Alan 6 (Mossoró 5, 72'), Paulo César 6 (Jorginho -, 88') e Rentería 6.

PSG
Landreau 6, Traoré 6, Sahko 6 (Ceará 6, 46'), Camara 5, Armand 5, Chantôme 6, Clement 5, Sessegnon 6, Pancrate 5 (Mabiala -, 88'), Luyindula 6 e Kezman 6 (Hoarau 7, 77').
Árbitro Craig Thomson 5, da Escócia.
Amarelos João Pereira (10'), André Leone (27'), Sakho (33') e Armand (65').
Golo 0-1, por Hoarau, aos 81'.

Publico

[Bruno3429]

Taça UEFA
Sp.Braga, 0 - PSG, 1

Hoarau foi o autor do golo que fez terminar o sonho do Sporting de Braga

O sonho da equipa minhota terminou.

O Sporting de Braga foi eliminado da Taça UEFA nos oitavos-de-final, ao perder com o Paris Saint-Germain por 1-0, com um golo de Hoarau ao minuto 81.

Apesar dos "arsenalistas" terem controlado a partida, um erro do guarda-redes Eduardo, deitou por terra as aspirações da equipa de Jorge Jesus.

No final da partida o treinador do Braga, afirmou que a diferença esteve na experiência, e não só na falta de eficácia da sua equipa - "Não foi só a eficácia que falhou, foi também a experiência da equipa do PSG. Foi uma equipa que se sentiu dominada, mas que também sentiu que tinha valor. Sabíamos que o PSG era uma equipa muito perigosa nas bolas paradas. Estava a meter o Stélvio para bloquear o Hoarau mas, no momento em que ele estava para entrar, foi o golo. Tivemos a hipótese do 1-1, mas foi uma grande defesa do Landreau. O Sporting de Braga sai desta competição de cabeça erguida".

JB

Radio Renascença

[Bruno3429]

PSG 1 - Sp. Braga 0
Sporting de Braga fora da Taça UEFA

O Sporting de Braga foi hoje vencido pelo Paris Saint-Germain, vendo interrompida a sua participação na Taça UEFA. Hoarau marcou o golo da derrota aos 81 minutos.

Um golo do "gigante" Guillaume Hoarau, sucessor de Pauleta no ataque do Paris Saint-Germain, acabou hoje com o sonho do Sporting de Braga em atingir os quartos-de-final da Taça UEFA em futebol.

Entrado aos 77 minutos, Hoarau beneficiou da cumplicidade do guarda-redes Eduardo, autor de uma saída suicida da baliza, que esteve na origem do único tento da eliminatória, aos 81, após o "nulo" do Parque dos Príncipes.

O espectacular trajecto do Sporting de Braga, que lhe valeu ser hoje presenteado com a Taça Intertoto, acabou, assim, abruptamente, quando o treinador Jorge Jesus já sonhava inclusive com a final de Istambul.

Com o adeus dos "arsenalistas", Portugal não terá representantes nos quartos-de-final da Taça UEFA, nos quais vão marcar presença duas equipas ucranianas, duas gauleses, duas alemãs, uma italiana e outra inglesa.

Além do PSG, a França já tinha desde quarta-feira um representante na fase seguinte, depois do empate a dois, após prolongamento, do Marselha, em Amesterdão: os holandeses repetiram o 2-1 nos 90 minutos, mas, aos 110, o internacional jamaicano Tyrone Mears qualificou o OM.

Pelo contrário, o Saint-Etienne caiu, também quarta-feira, perante o Werder Bremen, ao empatar 2-2 em casa, depois de perder por 1-0 na Alemanha. Com Hugo Almeida apenas nos últimos quatro minutos, os germânicos resolveram na primeira meia hora, com tentos do austríaco Sebastian Prödl (seis minutos) e do peruano Cláudio Pizarro (28).

Nos "quartos", estará outra equipa germânica, o Hamburgo: depois de empatar fora (1-1), o Galatasaray chegou a 2-0, com tentos do australiano Harry Kewell e do checo Milan Baros, mas, um "bis" do peruano José Paolo Guerrero (57 e 60 minutos) virou a eliminatória, que o croata Ivica Olic sentenciou (90).

Os representantes ucranianos são o Dínamo de Kiev, que perdeu fora com os compatriotas do Metalist Kharkiv por 3-2, após vencer em casa por 1-0, sendo salvo por um golo na própria baliza de Andriy Berezovchuk (79 minutos), e o Shakhtar Donetsk, ao vencer em casa o CSKA de Moscovo por 2-0, depois de ceder por 1-0 na capital russa.

Por seu lado, a Udinese caiu por 1-0 no reduto do Zenit, que apresentou Danny durante os 90 minutos, mas segurou o 2-0 caseiro, enquanto o Manchester City salvou-se nas grandes penalidades (4-2), na Dinamarca, onde, nos últimos cinco minutos do tempo regulamentar, o Aalborg igualou sensacionalmente a eliminatória.


Diario Notícias

[Bruno3429]

Sporting de Braga falha apuramento inédito frente ao PSG

Um erro do guarda-redes Eduardo custou, esta quinta-feira, ao Sporting de Braga a possibilidade de conseguir um inédito apuramento para os quartos-de-final da Taça UEFA, já que ditou a derrota por 0-1 com o Paris Saint-Germain, no Minho. 

Jorge Jesus, treinador do Sporting de Braga, admite alguma injustiça no resultadoJorge Jesus assegura que este resultado não vai afectar a equipa

O Sporting Braga estava sempre obrigado a vencer para se qualificar e foi a única equipa a procurar objectivamente o golo, frente a um adversário que parecia mais interessado em não sofrer.
 
Os "arsenalistas" entraram em campo decididos a resolver cedo o jogo: instalaram-se no meio campo contrário e, aos seis minutos, reclamaram mão na bola de Armand, no limite da área, mas o árbitro mandou seguir.
 
Aos 13 minutos, Paulo César disparou de fora da área, mas Landreau, com a ajuda da barra, impediu o golo.
 
O PSG, que se apresentou com alguns habituais titulares no banco, tentava surpreender em contra-ataque, mas foi de livre que esteve perto de marcar: Chantôme, à entrada da área, levou a bola à trave.
 
A resposta portuguesa chegou aos 34 minutos, também de livre, com Luis Aguiar, na quina da área, a atirar cruzado tão rente ao poste esquerdo que se já se festejava o golo nas bancadas.
 
A atitude da equipa minhota manteve-se na etapa complementar, que começou com uma perdida de Renteria (48 minutos), que, liberto na área, após passe de João Pereira, errou o alvo.
   
Aos 77 minutos, Paul le Guen apostou em Hoarau, que quatro minutos mais tarde resolveu o encontro, num lance infeliz de Eduardo, que permitiu ao jogador da equipa francesa cabecear tranquilamente nas suas costas.
 
Nos descontos, Luyindula, de contra-ataque, acertou na base do poste esquerdo e, na resposta, Renteria obrigou Landreau à melhor defesa da noite.
 
No fim do encontro, os adeptos locais apoiaram a equipa minhota de pé, como se de uma vitória se tratasse.

Num jogo disputado no Estádio Axa, em Braga, perante 16.371 espectadores, as equipas alinharam da seguinte forma:

Sporting de Braga: Eduardo, João Pereira, Rodriguez, André Leone, Evaldo, Vandinho, César Peixoto (Orlando Sá, 84), Luís Aguiar, Alan (Mossoró, 72), Paulo César (Jorginho, 88) e Renteria.
 
Suplentes: Mário Felgueiras, Frechaut, Stélvio, Mossoró, Jorginho, Matheus e Orlando Sá.
 
Paris Saint-Germain: Landreau, Traoré, Sahko (Ceará, 46), Camara, Armand, Chantôme, Clement, Sessegnon, Pancrate (Mabiala, 88), Luyindula e Kezman (Hoarau, 77).
 
Suplentes: Edel, Ceará, Rothen, Mabiala, Makelele, Giuly e Hoarau.
 
Acção disciplinar: cartão amarelo para João Pereira (10), André Leone (27), Sakho (33) e Armand (65).


TSF

[Bruno3429]

Equipa portuguesa fora da Taça UEFA

Jogadores do Braga convictos de que foram melhores do que PSG
O futebolista César Peixoto considerou hoje que o Sporting de Braga merecia chegar aos quartos-de-final da Taça UEFA, "pois foi a melhor equipa em campo" frente a Paris Saint-Germain (PSG) e "a única a querer vencer".
 
"Sabíamos que ia ser difícil, estávamos avisados sobre aqueles lances de bola parada e sobre o perigo que aquele jogador (Hoarau) representava. Tivemos azar, mas saímos de cabeça levantada", afirmou o médio.

O internacional justificou a opinião: "fizemos um bom jogo, muito competitivo, dominámos o PSG. Custa perder assim, mas faz parte do crescimento de qualquer equipa".

Sobre a falha do guarda-redes, que ditou o golo dos franceses, César Peixoto preferiu lembrar "a ajuda que Eduardo já deu à equipa em muitas outras situações".


"São lances em que se tem de decidir em fracções de segundo...", justificou.

Já o extremo brasileiro Alan reconheceu que o grupo de trabalho "está triste": "são coisas do futebol, hoje perdemos e amanhã ganhamos. Fomos infelizes, mas jogámos bem. Portugal está de cabeça erguida pelo nosso desempenho".

O francês Giuly, uma das "estrelas" do PSG que ficaram no banco, reconheceu ter sido "muito importante marcar na parte final, num jogo com poucas oportunidades".

"Não foi a melhor exibição do PSG, mas fizemos o suficiente. O Braga jogou bem, teve muita posse de bola, mas não teve ocasiões para marcar", vincou.

O manager do Sporting de Braga, Carlos Freitas, lamentou a eliminação da Taça UEFA, decidida por um "pormenor", mas frisou que, apesar de tudo, a derrota "não apaga" o percurso europeu dos minhotos.

"A partir de um determinado nível das competições europeias o pormenor, o detalhe torna-se decisivo, foi isso que nos aconteceu. Faz ruir o que era um sonho, mas não apaga o que fizemos neste percurso", afirmou.

Para o dirigente, esta campanha europeia dos minhotos "foi o consolidar de um projecto encetado há meia dúzia de anos pelo presidente António Salvador, ao qual nos propusemos dar sequência e ser dignos do clube e da cidade, penso que o fomos".


"Tivemos a alegria de levantar um troféu europeu, que não deixa de o ser por pouca expressão que tenha tido em termos públicos e um sinal do que o Braga se prepara para dar sequência nos próximos anos", prometeu.


Paul Le Guen elogia eficácia do Paris Saint-Germain
O treinador francês Paul Le Guen elogiou hoje a eficácia do Paris Saint-Germain no triunfo por 1-0 sobre o Sporting de Braga, no Minho, que valeu o apuramento para os quartos-de-final da Taça UEFA em futebol.
 
"Foi um golo que caiu no momento certo. Fomos eficazes. Sofremos um pouco todos juntos, mas conseguimos", congratulou-se o técnico francês.

Após o 0-0 consentido em Paris, há uma semana, um tento de Hoarau (81 minutos), num lance infeliz do guarda-redes Eduardo, ditou a eliminatória a favor dos gauleses.

"Fomos muito solidários e tivemos sempre boa organização. Corremos muito neste jogo. Foi uma boa qualificação", acrescentou.

Paul Le Guen, que está na corrida pelo triunfo no campeonato, poupou vários titulares, assumindo uma "gestão de esforço do plantel na fase decisiva da época".

"A ideia é ir longe na Taça UEFA, mas acabar também na frente do campeonato", vincou


Sp. Braga eliminado por uma bola frente ao PSG

O Sporting de Braga falhou hoje o que seria um inédito apuramento para os quartos-de-final da Taça UEFA em futebol, ao perder por 1-0 na recepção ao Paris Saint-Germain (PSG), em encontro da segunda "mão" dos oitavos-de-final.

Um golo do suplente Hoarau, aos 81 minutos, depois de uma saída em falso do guarda-redes Eduardo e quatro minutos após ter entrado em campo, valeu o apuramento aos gauleses, após o "nulo" no Parque dos Princípes.

O Sporting de Braga estava sempre obrigado a vencer para se qualificar e a verdade é que foi a única equipa a procurar objectivamente o golo, frente a um adversário muito retraído e que nem em contra-ataque assustava, parecendo mais interessado em não sofrer do que propriamente em marcar.

Mais experientes, os gauleses foram também mais pragmáticos e eficazes: no fim, os adeptos locais apoiaram a equipa minhota de pé, como se de um triunfo se tratasse.

A derrota impediu os "arsenalistas" de serem a sétima equipa lusa a chegar aos "quartos" da UEFA e negou-lhes ainda os 2,1 milhões de euros que valiam o apuramento, um terço do orçamento da época.

Enquanto o Sporting Braga se apresentou na máxima força, o PSG, mais virado para o campeonato gaulês, apresentou-se com alguns habituais titulares no banco, casos de Hoarau, Ceará, Makelele, Giuly e Rothen.

Destemidos, os "arsenalistas" entraram em campo decididos a resolver cedo o jogo: instalaram-se no meio campo contrário e, aos seis minutos, reclamaram mão na bola de Armand, no limite da área, mas o árbitro mandou seguir.

Aos 13 minutos, Paulo César disparou de fora da área, mas Landreau, com a ajuda da barra, impediu o golo.

Muito confiante e personalizada, a equipa de Jorge Jesus pressionava em todo o campo - não deixava o adversário pensar o jogo - e procurava a baliza contrária preferencialmente pelos extremos, pelo que Landreau estava em permanente alerta.

O PSG tentava surpreender em contra-ataque, mas foi de livre que esteve perto de gelar a "pedreira": Chantôme, à entrada da área, levou a bola à trave, com Eduardo impotente.

A resposta lusa chegou aos 34 minutos, também de livre, com Luis Aguiar, na quina da área, a atirar cruzado tão rente ao poste esquerdo que se já se festejava o golo nas bancadas.

A atitude lusa manteve-se na etapa complementar, que começou com uma perdida de Renteria (48 minutos), que, liberto na área, após passe de João Pereira, errou o alvo.

O guarda-redes Eduardo era um mero espectador, mas a verdade é que o PSG tapava muito bem os caminhos da sua baliza, pelo que o "nulo" persistia, sempre com sinal mais luso.

Aos 77 minutos, Paul le Guen apostou no gigante Hoarau (1,91 metros), que quatro minutos mais tarde resolveu, no lance infeliz de Eduardo.

Já nos descontos, Luyindula, de contra-ataque, acertou na base do poste esquerdo e, na resposta, Renteria obrigou Landreau à defesa da noite. 


SIC/Lusa

[Bruno3429]

Taça UEFA: Sp. Braga afastado nos oitavos-de-final da prova
Jesus traído por erro de Eduardo

Uma crueldade, a eliminação do Sp. Braga às mãos, ou melhor, à cabeça de Hoarau, avançado que entrou para resolver o jogo para o PSG, perto do final. Mas não se pense que o dianteiro francês o conseguiu sozinho. Teve a ajuda de Eduardo, que calculou mal a trajectória de um cruzamento. Um desvio claro numa rota sonhada rumo à final da Taça UEFA, em Istambul.


Esse golo foi um balde de água gelada na Pedreira e uma tremenda injustiça para o Sp. Braga que teve qualidade de jogo, mas nunca foi capaz de a traduzir em golos, porque de oportunidades a equipa de Jesus não se pode queixar. Paulo César atirou à trave, Rentería falhou um golo com a baliza mesmo à mão de semear e depois houve outras jogadas em que faltou definir melhor a fronteira entre ser decisivo ou desastrado. Diga-se que Chantôme e Luyindulla ainda acertaram nos ferros, mas o que foi isso comparado com a lição de bom futebol dos bracarenses, que perdem, mas saem de cabeça erguida da prova? A Taça UEFA fica mais pobre sem os bracarenses, ontem sem nenhum santinho do seu lado.

"GANHOU A EQUIPA MAIS EXPERIENTE"

"Ganhou a equipa mais experiente e que fez o golo no momento decisivo", disse Jorge Jesus após a eliminação da Taça UEFA. Ainda assim, o técnico bracarense mostrou-se muito satisfeito com o rendimento da equipa em toda a competição. "Saímos de cabeça erguida. Fomos uns dignos representantes da cidade de Braga e de Portugal", salientou Jorge Jesus, que antes do jogo recebeu o troféu da Taça Intertoto, conquistado no início da temporada. Para o técnico, a eliminatória ficou decidida num detalhe: "Sabíamos do bom jogo aéreo do PSG. Tentei colocar o Stélvio para anular essa situação, mas já não foi a tempo", conclui o técnico, muito ovacionado pelos mais de 16 mil adeptos presentes no estádio.

FICHA DE JOGO

Taça UEFA - Oitavos-de-final - 19/03/09

Estádio Municipal de Braga - Assistência: 16 371

Golo: 0-1 Hoarau (81')

SP. BRAGA:  Eduardo , João Pereira , André Leone , Rodriguez , Evaldo , Vandinho , Luís Aguiar , Alan  (Mossoró, 72') , César Peixoto  (Orlando Sá , 84') , Rentería , Paulo César  (Jorginho, 87') . Treinador: Jorge Jesus

PSG: Landreau , Traoré , Sakho  (Ceará, 46') , Camara , Armand , Clément , Chantôme , Pancrate  (Mabiala, 87') , Sessegnon , Kezman  (Hoarau, 77') , Luyindula. Treinador:  Paul  Le guen

Árbitro: Craig Thomson (Escócia)

Disciplina: amarelos: André Leone (28'), Sakho (33'), Armand (65')


Correio Manhã

[Bruno3429]

«Frango» de Eduardo elimina Sp. Braga
Por: Carlos Barros

Um erro do guarda-redes Eduardo custou esta quinta-feira ao Sporting de Braga a possibilidade de conseguir um inédito apuramento para os quartos-de-final da Taça UEFA, pois ditou a derrota 0-1 com o Paris Saint-Germain, no Minho. 

Eram decorridos 81 minutos quando o também titular da selecção nacional saiu em falso num livre e permitiu ao "gigante" Hoarau, recém entrado, cabecear tranquilamente nas suas costas, marcando assim o único golo da eliminatória, após o "nulo" registado em Paris. 
 
O Sporting Braga estava sempre obrigado a vencer para se qualificar e a verdade é que foi a única equipa a procurar objectivamente o golo, frente a um adversário muito retraído e que nem em contra-ataque assustava, parecendo mais interessado em não sofrer do que propriamente em marcar. 
 
Mais experientes, os gauleses foram também mais pragmáticos e eficazes: no fim, os adeptos locais apoiaram a equipa minhota de pé, como se de um triunfo se tratasse. 
 
A derrota impediu os "arsenalistas" de serem a sétima equipa lusa a chegar aos "quartos" da UEFA e negou-lhes ainda os 2,1 milhões de euros que valiam o apuramento, um terço do orçamento da época. 
 
Enquanto o Sporting Braga se apresentou na máxima força, o PSG, mais virado para o campeonato gaulês, apresentou-se com alguns habituais titulares no banco, casos de Hoarau, Ceará, Makelele, Giuly e Rothen. 
 
Destemidos, os "arsenalistas" entraram em campo decididos a resolver cedo o jogo: instalaram-se no meio campo contrário e, aos seis minutos, reclamaram mão na bola de Armand, no limite da área, mas o árbitro mandou seguir. 
 
Aos 13 minutos, Paulo César disparou de fora da área, mas Landreau, com a ajuda da barra, impediu o golo. 
 
Muito confiante e personalizada, a equipa de Jorge Jesus pressionava em todo o campo - não deixava o adversário pensar o jogo - e procurava a baliza contrária preferencialmente pelos extremos, pelo que Landreau estava em permanente alerta. 
 
O PSG tentava surpreender em contra-ataque, mas foi de livre que esteve perto de gelar a "pedreira": Chantôme, à entrada da área, levou a bola à trave, com Eduardo impotente. 
 
A resposta lusa chegou aos 34 minutos, também de livre, com Luis Aguiar, na quina da área, a atirar cruzado tão rente ao poste esquerdo que se já se festejava o golo nas bancadas. 
 
A atitude lusa manteve-se na etapa complementar, que começou com uma perdida de Renteria (48 minutos), que, liberto na área, após passe de João Pereira, errou o alvo. 
 
O guarda-redes Eduardo era um mero espectador, mas a verdade é que o PSG tapava muito bem os caminhos da sua baliza, pelo que o "nulo" persistia, sempre com sinal mais luso. 
 
Aos 77 minutos, Paul le Guen apostou no gigante Hoarau (1,91 metros), que quatro minutos mais tarde resolveu, no lance infeliz de Eduardo. 
 
Já nos descontos, Luyindula, de contra-ataque, acertou na base do poste esquerdo e, na resposta, Renteria obrigou Landreau à defesa da noite. 
 

RTP

[Bruno3429]

TREINO SEXTA-FEIRA ÀS 11H30 À PORTA ABERTA

O SC Braga treina sexta-feira, dia 20 de Março, às 11h30 nos campos de apoio do Estádio AXA. A sessão de trabalhos decorrerá à porta aberta a sócios, adeptos e jornalistas.

SCBraga.pt

[Bruno3429]

A traição de Eduardo

Os minhotos foram superiores aos franceses, mas não marcaram. O golo de Hoarau, aos 81', acabou com o sonho dos oitavos


Começou em festa a noite do Sporting de Braga, com a entrega da Taça Intertoto, mas acabou em desilusão, com a eliminação da Taça UEFA aos pés do PSG. Depois do nulo em Paris, os minhotos até foram melhores, mas perdulários, acabaram derrotados, por 0- 1, num lance infeliz do guarda- redes Eduardo. Jorge Jesus até teve César Peixoto no onze e na frente colocou a dupla Paulo César e Rentería. E, com Pinto da Costa ao lado do presidente António Salvador na bancada, os minhotos entraram sem medo dos gauleses, que tinham o sérvio Kezman no ataque, mas deixaram Giuly e Makelele sentados no banco de suplentes.

Árbitro poupa PSG

O árbitro, esse, pareceu querer dificultar a tarefa aos portugueses, poupando logo aos 6' o vermelho a Sessegnon, por agressão a João Pereira. Os arsenalistas, porém, estavam melhor e Paulo César, aos 13', rematou forte para defesa a meias de Landreau com a barra. O Braga dispunha de mais ocasiões, mas o PSG não estava a adormecido e, aos 28', um livre de Chatôme também bateu com estrondo na barra dos minhotos.

Com alguns nervos nas bancadas, que até obrigaram à intervenção da PSP, o jogo chegou ao intervalo a zero e, para a segunda parte, só o PSG mexeu, trocando o amarelado Sakho por Ceará. O jogo perdeu emotividade, mas manteve o equilíbrio. Landreau e Eduardo tinham trabalho a espaços. Até aos 81'! Aí, após um livre "francês" da meia-direita, o titular da Selecção Nacional calculou mal a saída e Hoarau, de cabeça, marcou. Ainda não foi desta que o Sporting de Braga passou dos oitavos da Taça UEFA! Mas mereceu os aplausos dos adeptos no final do jogo.


24 Horas

[Bruno3429]

Acabou a aventura
Taça UEFA

O Sp. Braga perdeu com o Paris SG por 1-0, com o único golo da partida a ser apontado por Hoarau à passagem do minuto 81. A equipa de Jorge Jesus não foi capaz de marcar um golo à equipa francesa, depois de dispor de várias oportunidades para o fazer, e um erro de toda a defensiva bracarense, com destaque para Eduardo, permitiu ao Paris SG apontar o único golo da partida. Pode-se dizer que é um desfecho injusto por tudo o que se passou na eliminatória, mas o calculismo e o cinismo francês foi determinante no resultado final da eliminatória.

Num início de jogo em que as duas equipas pareciam estar a estudar-se mutuamente, cedo o Sp. Braga tomou conta do jogo demonstrando uma grande personalidade, perante um adversário que assumia uma postura retraída não conseguindo, nos primeiros 25 minutos, chegar à baliza defendida por Eduardo. Os bracarenses conseguiram uma mão cheia de oportunidades de golo, com destaque para Paulo César, que aos 13 minutos, obrigou Landreau a uma defesa complicada com a bola ainda a bater no travessão da baliza parisiense.

O Paris SG ia começando a avançar no terreno, com Kezman a conseguir ganhar alguns espaços e criar algumas jogadas de perigo. Aos 28 minutos um aviso sério por parte da equipa francesa, com Chantôme a fazer a bola embater com estrondo na barra da baliza de Eduardo, na marcação de um livre directo.
A equipa portuguesa não se deixou afectar com o lance de perigo, e continuou a chegar à baliza contrária através de jogadas rápidas, com Rentería e Paulo César sempre bem secundados por Alan e Luis Aguiar. À passagem do minuto 33 Luis Aguiar na marcação de um livre directo, descaído para a esquerda, faz a bola passar a poucos centímetros do poste da baliza, com o guardião francês completamente batido. O Paris SG ia tentando colocar a bola atrás dos defesas bracarenses, através de lançamentos longos à procura dos rápidos avançados, Kezman e Luyindula, mas tanto a defesa como o guarda-redes Eduardo iam conseguindo por cobro às investidas francesas.

Depois de uma primeira parte agradável, com sinal mais para o Sp. Braga que dispôs de mais oportunidades de golo, embora o Paris SG tenha assustado Eduardo na marcação do livre directo de Chantôme, as equipas regressavam para a segunda parte sem alterações nos onzes e na forma de encarar a partida.
E o segundo tempo começa logo com uma boa oportunidade para o Sp. Braga, que depois de uma excelente jogada colectiva entre João Pereira e Alan, com Rentería a rematar de primeira já dentro da área, ao lado da baliza adversária.

À medida que o tempo passava ia ficando claro que o Sp. Braga era a equipa que demonstrava mais vontade de ganhar, enquanto o Paris SG apostava tudo no erro do adversário. A equipa de Jorge Jesus continuava a pressionar o adversário, conseguindo chegar sem dificuldade à área contrária. Entretanto o Paris SG não alterava a sua forma de jogar, sempre com passes longos para as costas da defesa bracarense, apostando na velocidade dos seus atacantes.
Era notório a vontade da equipa portuguesa não querer deixar para o prolongamento a decisão da eliminatória, mas também era notório o decréscimo de velocidade da equipa portuguesa. Apercebendo-se disso, o técnico Paul Le Guen fez entrar Hoarau, um avançado de elevada estatura para tentar decidir o jogo nos lances de bolas paradas. Passados 4 minutos, o Paris SG chega mesmo à vantagem por intermédio de Hoarau, na sequência de um lance de bola parada, que aproveitou uma falha de Eduardo para cabecear para a baliza. O cinismo francês foi determinante neste jogo, e na eliminatória. O Sp. Braga precisava de marcar 2 golos para virar a eliminatória a seu favor, mas os jogadores acusaram bastante o golo sofrido, e não mais conseguiram criar perigo junto da baliza francesa.

Acabava assim a aventura bracarense na edição 2008/09 da Taça UEFA e o sonho de Jorge Jesus em chegar à final da competição, aos pés do Paris SG que mostrou grande calculismo e frieza no jogo que praticou em Braga.


Zerozero