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Alteração dos Quadros Competitivos da Formação

Started by Pé Ligeiro, 21 de February de 2009, 16:32

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Pé Ligeiro

Em 31/01/2009 foi aprovada uma proposta pela Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol que introduz alterações nas competições nacionais de Juniores A e B.
A outro nível, foi também extinta a 3ª Divisão Nacional.



Reformulação dos Campeonatos Nacionais Juniores

Reformulação dos Quadros Competitivos - Campeonatos Nacionais Juniores.

Com o objectivo de aumentar a competitividade ao nível dos campeonatos nacionais dos escalões de formação, a Federação Portuguesa de Futebol apresentou às associações distritais de futebol, um conjunto de medidas para a reformulação dos quadros competitivos.

Entre outras medidas, destacam-se a redução do número de equipas em cada uma das séries que compõem as fases regulares dos Campeonatos Nacionais de Juniores "A" e Juniores "B", bem como o aumento do número de equipas presentes na fase final do campeonato de Juniores "A" e a introdução de uma fase competitiva para a determinação das equipas despromovidas à II Divisão.

Estas alterações foram apresentadas pelos técnicos da Federação Portuguesa de Futebol, liderados pelo Professor Agostinho Oliveira. Para ler a proposta, clique aqui.

Face às propostas apresentadas - e entretanto aprovadas na Assembleia de 31 de Janeiro de 2009 - a "Academia de Talentos" consultou dirigentes de algumas equipas que disputam os campeonatos nacionais para recolher as suas opiniões quanto a estas medidas.



Nené - Co-director do Departamento de Futebol de Formação Sport Lisboa e Benfica.

"Pensamos que acima de tudo, vem-se fazer justiça em relação ao que já muitos treinadores e dirigentes comentaram quanto ao futebol em Portugal. Consideramos que é necessário equilibrar as equipas, criar condições para que os jogos ao fim-de-semana sejam competitivos e as medidas apresentadas vão de encontro com essas necessidades. Esperamos que deste modo seja possível melhorar a qualidade dos nossos jogadores.

As equipas B existem para dar oportunidade aos jogadores de manterem a sua actividade e por isso independentemente destas alterações, julgo que haverá sempre lugar para a existência das equipas B.

Para já, acredito que este é o melhor formato, mas pode ser que seja um princípio para algo ainda melhor, ou seja, um campeonato verdadeiramente nacional."



Pedro Mil-Homens - Administrador da Sporting SAD e Director da Academia do Sporting Clube de Portugal.

"O Sporting concorda com as duas propostas apresentadas pela Federação Portuguesa de Futebol, embora considere que seria benéfico a adopção de uma medida para a fase final do campeonato de Juniores "B" semelhante à dos Juniores "A", por exemplo, com a participação de 6 equipas.

Não creio que estas medidas favoreçam apenas as equipas "grandes", uma vez que o objectivo é aumentar a competitividade dos campeonatos, criar grupos mais homogéneos e manter todas as equipas em competição até ao final da época.

A criação de um campeonato disputado completamente a nível pessoal é que seria uma medida que só estaria ao alcance dos clubes de maior dimensão"



Carlos Almeida - Director do Futebol Juvenil do Atlético Clube de Portugal.

"Obviamente que não está em causa a qualidade das equipas que disputam actualmente os campeonatos nacionais, mas sim a qualidade da competição. Alargando a fase final para oito equipas, não veremos apenas Sporting, Benfica, Porto, Braga, Guimarães ou Leixões, mas também outras equipas como o Atlético.

Estas medidas representam um estímulo para equipas como a nossa que ficam com a possibilidade de alcançar um playoff que nos dará visibilidade a nível nacional e a possibilidade de apresentar o nosso futebol. Por esta razão, estamos totalmente de acordo com as propostas de alteração apresentadas."

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Pé Ligeiro

Alteração Dos Quadros Competitivos Da Formação


"Podemos subir número de jovens nas ligas de 7% para 20% em dois anos"

A proposta para a alteração dos quadros competitivos da formação [juniores A e B] foi aprovada. Que importância tem e porquê?

Só agora estamos a recuperar da realidade que estava diagnosticada desde 1998. Não podíamos continuar a projectar um campeonato feito há 30 anos. Os quadros competitivos são apenas um segmento da formação e com a restruturação esperamos ter maior competitividade e que o percurso final seja coerente para que o júnior no ano de passagem tenha maior capacidade para se afirmar no futebol sénior.

E qual é o objectivo?

O que se pretende é que o comportamento júnior esteja bem próximo do comportamento sénior. Hoje temos em média 7% de jovens a entrar na Liga de Honra e na Liga e o objectivo é que seja aumentada em dois anos para quase 20%. A fase final dos juniores A com mais equipas e mais jogos aumentam competitividade e será montra valiosa para a Liga de Honra e a Liga principal. Como não temos equipas B temos de encontrar um formato que se aproxime.

Mas o que está em jogo? O sucesso das selecções...

Nós não estamos apenas preocupados com a realidade das selecções. Também, mas não só. Queremos valorizar o futebol nacional e isso assenta nos activos dos clubes, os jogadores. Estamos a falar de competição ao mais alto nível. Não sei se perder continuamente pode ser um bom modelo, mas sei que se aumentarmos o nível competitivo vamos ter mais sucesso na integração dos jovens nas equipas seniores e nas selecções. Até agora havia alguns clubes a passear durante o ano e só na fase final é que tinham competitividade.

A base das propostas foi um levantamento feito por Agostinho Oliveira. Como fez o estudo?

Distribuímos os treinadores nacionais de norte a sul e observamos jogos, comportamentos, etc. Fizemos o levantamento minucioso do número de estrangeiros e de portugueses, das infra-estruturas e ouvimos as denuncias dos clubes, a principal era mesmo a falta de competitividade. Isso tudo confirmou a dura realidade de que tínhamos de mudar urgentemente e não podíamos continuar a projectar um campeonato feito há 30 anos. Eu tenho a preocupação de me inteirar sobre os métodos usados no estrangeiro, mas antes eram eles a vir a Portugal beber dos nossos conhecimentos e experiências. Nós parámos no tempo e eles continuaram.

E como se reverte esse cenário?

Temos de analisar tudo o que envolve o jogador desde que chega ao clube até ao jogo. Se não se treinar para o jogo e se não se perceber o jogo, não se pode pedir resultados. A falta de infra-estruturas ainda é um problema. Só temos duas ou três academias além dos três grandes. Em Inglaterra, por exemplo, há 40. Nas academias o atleta tem formação académica integrada, hora marcada para o treino, para a cultura global, para a cultura táctica, para frequentar um bom anfiteatro, onde há cultura e comportamentos diferenciados. Há uma realidade muito distante entre a Europa e Portugal e por louvável que seja o esforço das autarquias em construir mais um campo sintético, não chega. Nós temos a matéria prima mas há que a preparar para alta competição. Não podemos esperar que a capacidade técnica e a finta sejam suficientes para tapar lacunas de cultura táctica de base.

Fez o levantamento em 2006/07, porque demorou tanto a ir a AG?

A demora não é sobre o estudo de 2006/07, mas na incapacidade financeira de 2001 por em prática o novo campeonato de juniores, que resultou do estudo que fiz em 1998. Nessa altura criou-se a segunda divisão a Federação teve custos acrescidos deixando de poder suportar a implementação do campeonato júnior.

Pode-se falar em formação da Federação, quando os jogadores só estão na selecção uns dias?

A formação é contínua. Nunca entendi que a Federação tivesse de fazer a formação dos clubes, mas o que faz, nem que em dois dias, é importante, porque valoriza, acrescenta ou dá consistência. A competitividade das selecções, que defrontam outras as selecções, é maior do que no clube e o jogador regressa ao clube mais rico. A nossa formação não deve ser só no campo, mas também a nível sociológico e psicológico.

De que forma?

Por exemplo, nos últimos tempos os jogadores tinham perdido o hábito de cantar o hino, alguns nem o sabiam, se o seleccionador tiver capacidade para lhe dizer que tem de cantar o hino, ensiná-lo e corrigi-lo, já está a ganhar na aproximação ao jogador e a ganhar algo para o grupo. Ensiná-lo que camisola é uma coisa única, que representa um País , que o emblema tem um sentido, etc. Por isso o estatuto do jogador é importante.



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Pé Ligeiro

FPF aprova extinção da 3.ª Divisão em 2010/11
ASSEMBLEIA GERAL ALTERA QUADROS COMPETITIVOS 

 

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) aprovou em 31/1/2009, em assembleia geral, a proposta de alteração dos quadros competitivos, que ditam a extinção da 3.ª Divisão na época 2010/11, altura em que os vencedores dos campeonatos distritais sobem automaticamente à 2.ª Divisão.

A proposta da Direcção da FPF, que previa uma espécie de regionalização da 3.ª Divisão, com 12 séries e uma fase final designada Pro-Nacional de acesso à 2.ª Divisão, foi aprovada na generalidade, mas a Associação do Algarve propôs e viu aceite uma alteração no sentido de acabar com a 3.ª Divisão, precisando agora ser regulamentada antes de ser submetida a nova votação em assembleia geral.

A decisão motivou o protesto da Associação de Futebol de Braga, cujo presidente acabou por abandonar a sala ainda durante a reunião magna. Carlos Coutada considerou que as alterações "são redutoras e levarão à extinção de um grande número de pequenos clubes", além de revelarem "falta de comunicação entre o futebol profissional e não profissional".

Para o líder da associação minhota, as justificações economicistas, invocadas pela FPF, "são uma falsa questão", até porque "os clubes terão mais apoios se estiverem numa competição nacional do que numa regional".

Amândio de Carvalho, vice-presidente da Federação, considerou que a proposta "procura aproximar os clubes uns dos outros, em termos geográficos", mas admitiu ter dúvidas quanto "a questões de competitividade". "O assunto tinha de ser tratado, porque cada vez se gasta mais e recebe menos", salientou.

2.ª Divisão

Já a 2.ª Divisão passará a ser disputada por 48 clubes, divididos em 3 séries de 16 equipas, disputadas a duas voltas, num sistema por pontos, cujos 3 vencedores disputarão uma fase final, subindo os 2 melhores à Liga de Honra - no entanto, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional já manifestou disponibilidade para estudar a hipótese de subida de 3 clubes.

A assembleia geral da FPF, presidida por Avelino Ribeiro, que sucedeu ao demissionário Mesquita Machado, aprovou também reformulações ao nível dos campeonatos de juniores, juvenis e do futebol feminino.

O nacional de juniores será dividido em 2 zonas, de 12 equipas cada, com as 8 melhores a disputarem um "playoff" de subida. Nos juvenis, deixa de existir a actual 2.ª Divisão, com as equipas a ascenderem directamente dos distritais à 1.ª Divisão.

Por outro lado, no início da reunião magna, o presidente da FPF, Gilberto Madaíl, informou os membros de que a proposta de alteração de estatutos do organismo, exigida ao abrigo da nova Lei de Bases, "está concluída conforme as normas da FIFA e deverá agora ser analisada pelos associados". 

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Pé Ligeiro

Parece-me que esta proposta é favorável à nossa equipa, pois, por um lado tem maiores probabilidades de ser apurada para a fase final e por outro, torna o campeonato mais compettitivo, pois elimina à partida equipa mais fracas.

Aqui fica o link para a proposta aprovada:

http://www.fpf.pt/portal/page/portal/PORTAL_FUTEBOL/Comunicados/DIVERSOS/Ponto2_Fut_Formacao.pdf

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Zav

Sobre a 3ª divisão nacional ainda nada está decidido.