NOTÍCIAS DO ENORME DIA 25/01

[Bruno3429]

António Salvador: «Fomos roubados»
VOLTA AO ATAQUE APÓS NOVA ARBITRAGEM POLÉMICA


O presidente da Administração da SAD do Sp. Braga não calou a sua revolta após os lances polémicos que mancham a arbitragem de Paulo Costa no jogo com os dragões. "Fomos altamente prejudicados. Fomos roubados", acusou António Salvador, dizendo-se pouco preocupado com eventuais repercussões das suas palavras. "Não tenho problemas nenhuns com os processos que me possam, eventualmente, ser instaurados pela Comissão Disciplinar da Liga", assumiu, reclamando a atenção de todos: "Dentro daquilo que disse há 15 dias na Luz, hoje [ontem] os portugueses voltaram a ver aquilo que se passou."

A mira no auxiliar...

António Salvador seguiu atentamente as repetições – da tribuna presidencial é possível seguir com toda a clareza os encontros pela TV – e na conversa com os jornalistas começou por abordar um lance capital dado que o jogo ainda estava empatado.

"Quando o Sp. Braga estava a fazer um bom jogo, há o golo do FC Porto validado em claro fora-de-jogo. O fiscal de linha estava no enfiamento da jogada e não levantou a bandeirola. Isso quer dizer alguma coisa", sugeriu sem especificar, completando: "Há dois ou três penáltis claros a favorecer o Sp. Braga."

Vítor Pereira debaixo de fogo

De seguida, o dirigente bracarense virou a agulha para a Comissão de Arbitragem e especificamente para o seu presidente. "Quando Vítor Pereira afirma que 95 por cento das vezes os árbitros decidem bem, deve estar equivocado. Vítor Pereira não sabe o que anda a fazer", acusou, poucos dias depois de ter sido conhecida a recusa do líder da arbitragem em receber a SAD do Sp. Braga. Vítor Pereira esclareceu que a recusa se ficava a dever ao "teor das declarações" de Salvador após o jogo com o Benfica, na Luz.

Quase a terminar, o principal rosto da SAD minhota não deixou de abordar uma certa suspeição em torno dos jogos do seu clube, mas não concretizou muito mais do que isto. "Há qualquer coisa extra jogadores que não nos deixa ganhar. Temos qualidade para ganhar a qualquer equipa dentro do campo, mas não nos deixam", insistiu. Por fim, lamentou a existência de tantos problemas a assolar o trabalho da sua Administração. "Somos pessoas sérias mas já começo a pensar qual é o nosso papel no futebol. Sou uma pessoa exigente e gosto de trabalhar de forma séria. É isso que tem vindo a acontecer no Sp. Braga. Pagámos 22 milhões de euros em impostos e temos os salários em dia", orgulhou-se após uma noite marcada por uma arbitragem que seguramente alimentará o quotidiano dos bracarenses.

Record

[Bruno3429]

A tendência manteve-se

Uma vitória (2-0) em Braga, num jogo com alguns "casos" permitiu ao FC Porto isolar-se de novo no topo da tabela classificativa da Liga, deixando os arsenalistas sem somar qualquer ponto com os "grandes" na primeira volta do campeonato. Os arsenalistas têm fortes razões de queixa da arbitragem e disso mesmo deu conta, no final, o presidente do clube.

ABC vence Benfica

O ABC ganhou ontem à tarde por 31-24 ao actual campeão em título, o Benfica, aproximando-se, assim, dos lugares do topo da Liga de andebol.


Diario Minho

[Bruno3429]

Um ABC esmagador, venceu ontem à tarde em Braga o campeão nacional Benfica por 31-24, num jogo empolgante sobretudo durante a segunda parte. Um jogo que representou também o regresso dos jogos da Liga

Um ABC esmagador, venceu ontem à tarde em Braga o campeão nacional Benfica por 31-24, num jogo empolgante sobretudo durante a segunda parte.

Um jogo que representou também o regresso da Liga nacional de Andebol.

Durante os primeiros trinta minutos da partida, o ABC demorou a reagir à desvantagem com que chegou ao intervalo, pois perdia pela diferença de um golo.

Mas Jorge Rito, técnico do ABC diz que tudo foi difrente, porque a equipa quis ganhar o jogo.

A vitória expressiva por 31-24 do ABC ontem em Braga, suscitou da parte do treinador da equipa Jorge Rito, a noção de que o público presente no Sá Leite ontem ao final da tarde, foi decisivo na conquista da vitória contra o Benfica.


Antena Minho

[Bruno3429]

Que falta fazem bons árbitros...

O FC Porto infligiu, na noite de ontem, uma derrota por 2-0 ao Sp. Braga, num encontro em que os arsenalistas podem queixar-se, novamente, de alguns erros de arbitragem que influenciaram o resultado final da partida.
Entrou muito bem na partida a formação do Sp. Braga, a controlar o ritmo de jogo e a remeter o FC Porto praticamente à sua defesa. Foram cerca de 15 minutos iniciais de grande qualidade e vontade por parte dos arsenalistas que, no entanto, não conseguiram concretizar esse domínio total, isto apesar das diversas vezes em que se aproximaram da grande área forasteira.

Não conseguindo a concretização do domínio que mantinha no encontro, os arsenalistas começaram a diminuir o ritmo e, com esse facto, os dragões começaram a conseguir aproximar-se da baliza defendida por Eduardo.
E foi pouco depois dos 15 minutos que o FC Porto criou a primeira situação de perigo, por intermédio de Rodriguez que, após excelente trabalho de Hulk na esquerda do ataque portista, rematou com a bola a passar pouco ao lado da baliza minhota.

A primeira não entrou, mas a segunda foi fatal. Novamente Hulk, aos 20 minutos, ultrapassou os defesas arsenalistas, cruzou para o centro da área onde Rodriguez dominou à vontade e fez o primeiro do jogo.
O Sp. Braga mostrou-se algo desnorteado com o golo sofrido e, dez minutos depois, numa jogada de contra-ataque puro, após um erro da defensiva arsenalista, Lisandro Lopez apareceu isolado na cara de Eduardo e só teve que escolher o lado e rematar para o segundo golo do FC Porto.

Até ao intervalo não houve mais ocasiões de perigo, mas os minutos que iam passando mostravam uma formação do Sp. Braga des-norteada pelos golos sofridos e um FC Porto a controlar, tranquilamente, a van- tagem conseguida.

Na etapa complementar o Sp. Braga entrou novamente melhor do que o FC Porto, mas sem conseguir criar perigo para Helton, enquanto os forasteiros, geralmente em rápidos contra-ataques após recuperações de bola, se aproximavam da baliza de Eduardo, obrigando mesmo o guardião a intervir para evitar o terceiro golo dos dragões, após cruzamento de Cissokho.

Com muita vontade, os arsenalistas tentavam criar jogadas de entendimento que levassem o perigo para perto da baliza do FC Porto. No entanto, os portistas defendiam bem e pressionavam constantemente uma formação minhota que continuava a demonstrar algum desnorte, como se podia ver pelas várias perdas de bola.

Apesar de tudo, o Sp. Braga ia conseguindo aproximar-se da grande área forasteira, mas a bola não chegava aos avançados nas melhores condições e Helton continuava, tranquilamente, a assistir à partida sem ter que se esforçar muito.
Só aos 77 minutos é que o Sp. Braga obrigou o guardião portista a grande defesa para canto, depois de um excelente remate de cabeça de Orlando Sá. Cerca de três minutos depois, nova jogada de perigo para os bracarenses, com Meyong isolado por pouco a não conseguir o golo. O Braga pressionava muito, mas não conseguia bater o guardião Helton.


Rica prenda de aniversário

O dia de ontem foi de Gala para o ABC. Fechou com a celebração dos 75 anos, e para abrir o apetite serviu de entrada uma vitória saborosa diante do Benfica, no regresso da Liga Portuguesa de Andebol. A vitória da equipa liderada por Jorge Rito (31-24) foi justíssima, perante a paciência — e qualidade — revelada pelos seus pupilos.
É certo que o trabalho da dupla de arbitragem em nada contribuiu para a beleza do espéctaculo, com insistentes interrupções por alegadas faltas técnicas. E, ainda, muitas exclusões à mistura, num claro excesso de zelo pela parte da equipa de arbitragem. Certo é, os critérios foram uniformes para ambas as equipas.

A corda foi esticando, até que partiu para o lado dos encarnados. O Benfica — depois da vitória na Taça da Liga há uma semana — apresentou-se bastante empolgado no Flávio Sá Leite, muito consistente a defen-der e a responder no ataque com as investidas de Zaikin e Carlos Carneiro.
Acontece que o ABC não ficou sem resposta, com Tiago Pereira a crescer no jogo e a raça de José Costa a marcar pontos na baliza contrária. Outra exibição plena de segurança, pela forma serena como se evidenciou nas suas intervenções, foi a do guarda-redes Bruno Dias.

Com um jogo muito equilibrado ao longo da primeira parte, o Benfica acabou por sair para o intervalo em vantagem (13-14), com a marcação de um livre d e sete metros mesmo antes do período de descanso.
O jogo ficou marcado por diversas interrupções, até em exagero, face ao rigor disciplinar nas faltas técnicas apontadas pela equipa de arbitragem. O Benfica chegou a ter três jogadores excluídos de campo, inclusive, o guarda-redes João Ferreirinho, mas parecia ter tudo controlado. Puro engano... A segunda parte transformou-se por completo.

O ABC esteve quase sempre na frente do marcador, para desespero dos encarnados. E a "queda" da águia começou a desenhar-se aos 14 minutos da segunda parte, quando Rui Silva foi expulso (cartão vermelho) na sequência de protestos com o árbitro. É certo que existiu demasiado rigor nesta decisão, mas os "benfiquistas" não conseguiram acatar.
Por incrível que pareça, o benfica ainda conseguiu marcar dois golos numa altura em que estava em desvantagem numérica, fazendo a igualade (21-21). Mas foi aí que imperou a opaciência dos pupilos de Jorge Rito, mantendo a concentração e aproveitando os desacertos defensivos dos encarnados.

O marcador foi-se dilatando a favor do ABC, para regozijo dos muitos adeptos presentes no Flávio Sás Leite, e o Benfica ficou reduzido a um derrotado. Georgy Kaikin acabou por protagonizar o episódio mais insólito da noite, nos protestos com o árbitro e ainda a envolver-se com os adeptos na bancada. Mas ontem era dia de ABC.

Correio Minho

[Bruno3429]

Dragão eficaz volta ao topo
F. C. Porto ganhou em Braga (2-0) e aproveitou os deslizes dos rivais
NUNO A. AMARAL

Depois dos empates do Benfica e do Sporting, o F. C. Porto ganhou terreno na luta pelo título, com uma boa vitória em Braga, num jogo que ficou marcado por uma arbitragem polémica. Paulo Costa foi contestado pelos minhotos.

O jogo tinha todos os condimentos para ser de emoções fortes e não defraudou as expectativas. O Braga entrou a 100 à hora, em cima da área portista (quatro cantos nos primeiros dez minutos), mas ontem o F. C. Porto voltou a mostrar que se sente melhor a jogar longe do Dragão. Pelo menos a nível de eficácia na finalização... Depois de sobreviver à entrada forte dos bracarenses, e nos dois primeiros remates que fez à baliza, a equipa de Jesualdo Ferreira marcou os golos que tanta falta lhe fizeram nos recentes jogos em casa com o Marítimo e o Trofense. O primeiro, por Rodríguez, vai juntar-se à imensa série de polémicas relacionadas com a arbitragem que agitaram as últimas semanas, já que Hulk estava em fora-de-jogo antes de fazer a assistência de cabeça.

O Braga sentiu o golpe, talvez porque não sofria golos em casa há quatro meses, e intranquilizou-se, cometendo um erro que ofereceu a Lisandro a possibilidade do 2-0. Desta vez eficaz, o argentino aproveitou a oferta colectiva da defesa arsenalista, quebrando um jejum que durava desde a viagem portista à Amadora, a 17 de Dezembro. No final de uma primeira parte intensa, ainda houve tempo para os dragões também ficarem com razões de queixa da equipa de arbitragem, que anulou um golo limpo a Tomás Costa - o médio argentino, que substituiu o lesionado Rodríguez a cinco minutos do intervalo, não estava em posição irregular no momento do primeiro remate. Definitivamente, os árbitros-assistentes erram muito em lances decisivos...

Depois do intervalo, Jorge Jesus arriscou no ataque, colocando no relvado Meyong, o melhor marcador da equipa, que já tinha ficado fora do onze na Luz, mas o F. C. Porto continuou a ser mais perigoso, desperdiçando mesmo duas grandes oportunidades para chegar ao terceiro golo. Tomás Costa e Lisandro erraram o alvo de forma incrível, o segundo na sequência de uma jogada sensacional de Cissokho, que ontem se estreou pelos portistas em jogos da Liga com uma exibição bem positiva.

A polémica com o trabalho do árbitro Paulo Costa continuou na segunda parte, devido a três lances duvidosos na área portista, em que os bracarenses reclamaram a marcação de grandes penalidades, por supostas faltas sobre Alan, Meyong e por um alegado braço na bola de Guarín. Na dúvida, o árbitro deixou seguir... Mesmo a perder por dois golos, os minhotos nunca deixaram de acreditar e foi já com Orlando Sá em campo que Helton foi obrigado a fazer a defesa da noite, precisamente após cabeceamento do jovem avançado. Sólido a defender, o F. C. Porto segurou os três pontos que lhe permitem recuperar a liderança do campeonato. Será que é desta que a aguentam por mais de uma jornada?


Presidente do Braga diz que foi "roubado"

O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, afirmou sábado que o clube "foi altamente prejudicado" e "roubado" pela arbitragem de Paulo Costa no jogo da 15ª jornada da Liga de futebol ante o FC Porto (0-2).

"O Sporting de Braga foi altamente prejudicado e, utilizando as mesmas palavras que disse no Estádio da Luz, o Braga foi roubado", frisou no final do encontro.

Para o dirigente dos bracarenses, no primeiro golo do FC Porto "há claramente fora-de-jogo e o bandeirinha está no enfiamento da jogada e não levanta a bandeirola. Isso quer dizer muita coisa".

Salvador considerou ainda que "há três penaltis claros" que não foram marcados a favor do Sporting de Braga.

"De facto", acrescentou, "não se consegue perceber as palavras do senhor Vítor Pereira quando disse que a arbitragem actua 95 por cento das vezes correctamente. Hoje foi o espelho que está equivocado e que não sabe o que está a fazer na arbitragem".

O presidente prosseguiu: "não sei se é castigo pelo que disse depois do jogo com o Benfica, mas o Braga tem sido gravemente prejudicado, os portugueses viram. O Braga mostra que tem qualidade para lutar contra os melhores, mas não nos deixam ganhar".

"Gostaria de saber qual a razão para não nos deixarem ganhar dentro de campo, quanto temos qualidade para isso", questionou.

O dirigente finalizou, visivelmente irritado: "sou exigente comigo próprio e com os que trabalham comigo. Temos condições para crescer e para ganhar dentro do campo aos melhores. Se não nos querem deixar ganhar, de uma vez por todas que o digam, porque caso contrário não estou cá a fazer nada".

Por seu lado, o treinador Jorge Jesus também lamentou em conferência de imprensa os erros de arbitragem: "o primeiro golo do FC Porto já vi e não tenha dúvidas de que é fora-de-jogo".

"É um lance muito parecido com o do Estádio da Luz (o que ditou a derrota da sua equipa por 1-0), coma diferença de que um foi de bola parada e outro de bola corrida", explicou, acrescentando: "o fiscal está bem colocado e não assinalou"

De acordo com o técnico dos "arsenalistas", o primeiro golo do FC Porto foi "determinante".

"Não fomos inferiores nos dois jogos, mas em ambos houve erros de arbitragem que prejudicaram o Braga... não há nada a fazer", lamentou, prosseguindo: "é por isso que o Braga tem menos pontos".

Jorge Jesus foi mesmo mais longe: "nestes dois jogos, deu para perceber o que se passa. Foram dois lances fáceis de analisar e os árbitros, bem colocados, não conseguem ver... isto está-me a fazer uma certa confusão".



"Primeiro golo fora-de-jogo"
Jorge Jesus salienta importância do tento inaugural no triunfo portista
N.A.A.

Jorge Jesus estava inconformado no final da partida, sobretudo com o facto de considerar que o golo inaugural do F. C. Porto foi fora-de-jogo e influenciou o restante jogo.

"Durante a primeira parte, houve duas boas equipas. O Sp. Braga, nos 30 minutos iniciais, foi a equipa que esteve muito mais próxima de situações de decisão. Aparecíamos com alguma facilidade em zonas de cruzamento, mas faltaram jogadores na zona de finalização. O F. C. Porto teve felicidade, fez o primeiro golo fora de jogo, e isso teve influência. Depois, fez o segundo e a partir daí controlou, pela experiência e qualidade dos seus jogadores. Mas o Sp. Braga procurou sempre o 2-1. A segunda parte foi mais dividida, dá-me sensação de haver uma mão do Guarín na grande área do F. C. Porto. Mas o primeiro golo foi fundamental para que as equipas tivessem um comportamento táctico diferente", salientou.

O técnico explica a quebra da sua equipa a partir dos 30 minutos com a gestão do F. C. Porto. "Entrámos muito fortes. O F. C. Porto marcou sem saber como, na primeira vez que foi à baliza. Tentámos construir com técnica e táctica, mas os golos é que decidem. Depois de estar a ganhar 2-0 foi muito mais fácil para o F. C. Porto", concluiu.


Jornal Notícias

[Bruno3429]

FC Porto vence 2-0 no Braga

Os minhotos entraram melhor mas, num ápice, viram o FC Porto marcar duas vezes, sendo que na primeira (com a assinatura de Rodríguez), o árbitro não viu a posição irregular de Hulk. Depois, foi a vez de Lisandro festejar, beneficiando do erro de Moisés. Com este desfecho, os dragões lideram a Liga.

Vera Esteves | destak@destak.pt

Depois dos empates de Benfica e Sporting, o FC Porto tem oportunidade de se isolar no comando da Liga. Para isso precisa de ganhar em Braga. Só que os minhotos prometem jogar também para o triunfo.

A partida começou a bom ritmo, com os bracarenses empenhados em dificultar a vida aos azuis e brancos. Os cinco cantos conquistados nos primeiros dez minutos traduziram a atitude atacante da equipa do Braga.

Os portistas procuraram serenar os ânimos dos locais, com transições mais lentas.

O primeiro golo surge aos 19 minutos pelos pés de Cristian Rodriguez - com uma assistência de Hulk (em posição irregular) - que depois de controlar a bola, atira-a para o fundo da baliza.

O Braga afrouxa o nível de jogo e sofre o segundo golo aos 31 minutos, depois de Móises ter deixado escapar a bola para Lisandro, que de forma veloz finta Eduardo e coloca a bola fora do alcance do guarda-redes, no fundo da baliza.

Ainda antes do intervalo os dragões vêm um golo anulado, por pretenso fora-de-jogo de Tomás Costa. Fucile rematou ao poste e o argentino recém-chegado atira certeiro na recarga, mas o árbitro invalida. Curiosamente, neste lance parece não existir qualquer irregularidade.

Logo no início da segunda parte, Tomás Costa falha o golo de cabeça por centímetros.

O jogo fica mais disputado entre as duas equipas, com rápidas iniciativas nos dois meios campos.

Aos 71 minutos, Alan reclama um penálti, por falta de Cissokho. As imagens televisivas confirmam que há um agarrão, não se percebe é se o brasileiro do Sp. Braga estava dentro ou fora da grande área.

Os minhotos voltam a reclamar penálti dez minutos depois. Agora, devido a um lance em que o cruzamento de João Pereira parece ter sido cortado (com o braço) por Guarín.

O jogo termina com o FC Porto a acumular mais três pontos, assumando ao primeiro lugar, perante os empates do Benfica e do Sporting, que deixam assim escapar a liderança para os azuis e brancos.


Destak

[Bruno3429]

Contra-ataque de Hulk põe dragões na frente
MANUEL QUEIROZ

Liga. Na última jornada da primeira volta o FC Porto volta à liderança com uma vitória importante em Braga (2-0) num jogo polémico. Um Hulk poderoso foi outra vez decisivo num jogo em que Rodriguez e Lisandro fizeram os golos na primeira parte, permitindo depois ao campeão gerir a bola e os tempos

O contra-ataque é cada vez mais o perfil dos portistas

O FC Porto voltou ontem à liderança do campeonato, na jornada que marcou o fim da primeira volta e beneficiando dos empates de Benfica e Sporting. Dois golos na primeira parte deram a vitória dos dragões em Braga perante um adversário muito difícil e num jogo com muitos casos.

Foi mesmo em duas oportunidades que o FC Porto chegou aos dois golos de vantagem com que foi para o intervalo, porque o Braga teve mais bola. Nos primeiros dez minutos a posse de bola foi quase de 100 % para a equipa de Jorge Jesus, com o seu 4x1x4x1, o mesmo esquema e os mesmos jogadores com que tinha alinhado na Luz, ou seja, Meyong no banco e Renteria como ponta-de-lança. Nesse período inicial o Sporting de Braga conseguiu cantos e livres e ameaçou numa boa jogada de Renteria pela esquerda, mas que acabou sem problemas para uma defesa do FC Porto cheia de trabalho.

Mas foi o FC Porto que marcou mesmo numa arrancada de Hulk que ganhou a João Pereira, cruzou, ninguém tocou na bola que sobrou para Lucho na direita que cruzou outra vez para Hulk dar de cabeça para o meio e Rodriguez fazer o golo em pontapé de virada (20'). Só que Hulk estava em fora-de-jogo quando jogou de cabeça. Um erro crasso de Moisés, ao não interceptar o passe de Raul Meireles para a diagonal de Lisandro.

Duas oportunidades e dois golos e podia ter sido três em três mas, então, o assistente entendeu que Tomás Costa estava em fora-de-jogo (e não estava, creio eu), depois de Fucile ter ido de costa a costa e ter atirado a bola ao poste. Tomas Costa tinha acabado de entrar para o lugar de Rodriguez, lesionado. O contra-ataque é cada vez mais o perfil desta equipa e quando Hulk tem espaço é um ver se te avias. E a ganhar por 2-0 é evidente que Jesualdo colocou a equipa ainda mais nesse estilo e podia ter marcado por Tomás Costa logo nos primeiros minutos, através desses processos simples. Jorge Jesus tentou mudar as coisas com Meyong e Matheus, mas sem mudar muito a estrutura, e assim o jogo foi passando apenas com alguns cruzamento perigosos sobre a área de Helton, mas Bruno Alves esteve muito certo.


Diario Notícias

[Bruno3429]

Líder: FC Porto aproveita deslizes do rivais, erros do àrbitro e ofertas do Braga

Eficácia do dragão vale a liderança
O FC Porto aproveitou os deslizes de Benfica, na sexta-feira, e do Sporting, ontem, para retomar a posição de líder isolado da Liga, após ganhar no terreno do Sp. Braga.


Aproveitou também um erro da equipa de arbitragem para se adiantar no marcador, numa fase em que o jogo estava repartido e o ascendente de uma das equipas poderia constituir um factor de desequilíbrio para o resto do encontro.

No cúmulo da eficácia, aproveitou ainda, o FC Porto, um deslize infantil da defesa bracarense, que numa péssima combinação entre Alan (passe para trás, na saída para o ataque) e Moisés (deixou a bola seguir), ofereceu o 2-0 a Lisandro à passagem da meia hora, o que praticamente 'matou' o jogo.

O golo batoteiro, que deu o 0-1, aconteceu aos 20 minutos, quando Fucile cruzou para o lado oposto da baliza, onde Hulk, de cabeça, assistiu Cristian Rodríguez para o disparo vitorioso. Só que Hulk estava em posição de fora-de-jogo, irregularidade não detectada pelo árbitro auxiliar.

O lance marcou um momento de reviravolta no jogo, após 20 minutos de franco ascendente bracarense, que através de Alan, pela direita, colocou a cabeça em água a Cissokho, quase ao ponto de reavivar o fantasma da lateral-esquerda da defesa portista, esta época transformada numa espécie de lugar maldito. Além de já ter 'queimado' dois jogadores, Lino e Benítez.

Na segunda parte haveria espaço para falar da 'gestão' portista e da boa reacção do Braga, a partir dos 60'. Mas continuaram a ser os erros do árbitro Paulo Costa a reclamar análise. Primeiro um agarrão de Cissokho a Alan, dentro da área portista, mais adiante a ideia de um corte com a mão de Guarín, outra vez dentro da área. Casos a mais e que fazem de Paulo Costa o protagonista indesejado de um jogo que vai animar os fóruns semanais.

JESUS LAMENTA ERROS DO JUIZ

'Fomos a melhor equipa durante a primeira meia hora mas um erro da equipa de arbitragem permitiu ao FC Porto fazer o 1-0 quando nada o justificava. Facto que condicionou o nosso rendimento no que restava da partida', disse ontem Jorge Jesus no final da partida diante os azuis-e-brancos (derrota, por 2-0), deixando ainda reparos ao juiz Paulo Costa por alegada mão na bola de Guarín, na área portista. 'Dá-me impressão que era penálti', observou.

'ESTAMOS NO NOSSO LUGAR'

'Fomos a melhor equipa durante a primeira meia hora mas um erro da equipa de arbitragem permitiu ao FC Porto fazer o 1-0 quando nada o justificava. Facto que condicionou o nosso rendimento no que restava da partida', disse ontem Jorge Jesus no final da partida diante os azuis-e-brancos (derrota, por 2-0), deixando ainda reparos ao juiz Paulo Costa por alegada mão na bola de Guarín, na área portista. 'Dá-me impressão que era penálti', observou.

ANÁLISE

+ O ARTISTA HULK

Um facto de atracção nos jogos do FC Porto. Pela força, velocidade, sentido de baliza ou qualidade técnica.

- MOISÉS ERRA

Uma desconcentração inexplicável ofereceu o segundo golo, que deixou o adversário embalar para a vitória.

MUITO MAU

Um golo ilegal na baliza bracarense (o lance do 0-1) e dois penáltis por assinalar na área portista. Foram erros a mais num jogo só. Assim não!

A FICHA

LIGA - 15.ª Jornada - 24/01/2009

Estádio Municipal de Braga - Assistência: 14 182

SP. BRAGA 0 - 2 FC PORTO

Golos: 0-1 Rodríguez (20'), 0-2 Lisandro (31')

SP. BRAGA:

Eduardo 5

João Pereira 5

Moisés 3

Frechaut 5

Evaldo 5

Alan 7

Vandinho 6

Luís Aguiar 6

César Peixoto 4

,Matheus (45') 4

Mossoró 4

,Meyong (45') 5

Rentería 6

,Orlando Sá (75') 3

TREINADOR: Jorge Jesus

FC PORTO:

Helton 7

Fucile 6

Rolando 5

Bruno Alves 5

Cissokho 5

Fernando 5

Raul Meireles 5

,Guarín (79') 2

Lucho González 6

Lisandro 6

Cristian Rodríguez 5

,Tomás Costa (40') 5

Hulk 7

,Mariano (84') 2

TREINADOR: Jesualdo Ferreira

Árbitro: Paulo Costa (Porto) 2

Disciplina: amarelos: Rentería (15'), Raul Meireles (45'+2'), Hulk (60'), Matheus (60'), Meyong (83'), Fucile (83')

Classificação do jogo 5


Correio Manhã

[Bruno3429]

Regressar ao trono em fora-de-jogo
TOMAZ ANDRADE

Há um novo líder do campeonato, com justiça, antes de mais, mas também com polémica à mistura, em virtude de um golo, o primeiro da partida, em fora-de-jogo. O FC Porto aproveitou da melhor maneira os empates fora de casa do Benfica e do Sporting e, também fora de casa, despachou o Braga com dois golos sem resposta. Quer dizer, não foram bem sem resposta, porque a equipa de Jorge Jesus demonstrou ser uma das melhores do campeonato. Em boa verdade, pecou na finalização. Contas feitas, os portistas venceram em três estádios e chegam à liderança pela segunda vez esta temporada.

É melhor começar pelo princípio para explicar a vitória do FC Porto. O Braga entrou no jogo sem a equipa esperada - Meyong ficou no banco e entrou Mossoró para o lado de Luis Aguiar, ambos no apoio a Renteria -, mas da forma que se esperava, isto é, de rompante. Tanto assim que encostou o FC Porto lá atrás, pressionando-o, quase sempre pelo corredor direito. Porquê? Estava lá Cissokho (jogou Fucile à direita) e era esperado que o francês vacilasse com tamanha pressão de Alan, Aguiar e companhia. Apesar do ataque desenfreado do Braga, também foi certo que as oportunidades flagrantes de golo não aconteceram. A equipa de Jesualdo Ferreira aguentou a pressão, passou a circular melhor a bola e chegou à baliza do Braga aos 20', no tal golo marcado por Rodríguez após posição irregular de Hulk. Ora, o Braga acusou demasiado o golo e a organização do meio-campo, onde tinha superioridade numérica frente ao adversário, desmoronou-se. Para complicar as coisas, Moisés teve uma enorme falha de marcação e dez minutos depois do primeiro o Braga estava a sofrer o segundo golo, desta vez por intermédio de Lisandro. Foi o quinto golo sofrido pelos arsenalistas em casa e o primeiro do argentino em 2009. Para tentar acabar de vez com as coisas antes do intervalo, o FC Porto pressionou ainda mais o Braga nos minutos finais e conseguiu mesmo mais um golo, por Tomás Costa, que havia entrado para substituir o lesionado Rodríguez. Só que, numa espécie de lei da compensação, o árbitro Paulo Costa invalidou-o. Esteve mal, como tinha estado no primeiro golo do jogo.

O Braga estava a precisar de Jesus e o intervalo chegou em boa altura. Correcções de posicionamento e homens novos em jogo: Meyong e Matheus, por troca com Mossoró e César Peixoto. No entanto, foi o FC Porto que entrou melhor, com duas grandes ocasiões para marcar (Tomás Costa e Lisandro). A partir daqui a equipa portista entregou ao Braga o controlo do jogo e tapou de forma eficaz os caminhos que iam dar a Helton. Aproveitando a presença de Tomás Costa, Jesualdo desenhou um 4-4-2 no relvado que se revelou seguro. Os minutos finais foram de natural pressão da equipa da casa e Paulo Costa voltou a ficar com as orelhas a arder. Três lances polémicos na área portista não chegaram para assinalar qualquer penálti.


Braga 0-2 FC Porto
Estádio AXA

relvado bom

14.182 espectadores

Paulo Costa (AF Porto)

Assistentes João Santos e Vítor Carvalho

4º árbitro Vasco Santos


Treinador Jorge Jesus

1 Eduardo GR 5

47 João Pereira LD 4

17 Frechaut DC 5

5 Moisés DC 3

6 Evaldo LE 5

88 Vandinho MD 5

22 Luís Aguiar MO 6

7 Mossoró MO a 46' 4

30 Alan AD 4

21 César Peixoto AE a 46' 4

18 Renteria AV a 75' 4

24 Mário Felgueiras GR

44 André Leone DC

23 Andrés Madrid MD

99 Matheus AE a 46' 4

9 Paulo César AV

11 Orlando Sá AV a 75' 5

18 Meyong AV a 46' 5

amarelos 14' Renteria; 58' Matheus

vermelhos Nada a assinalar


Treinador Jesualdo Ferreira

1 Helton GR 6

13 Fucile LD 7

14 Rolando DC 7

2 Bruno Alves DC 6

28 Cissokho LE 7

25 Fernando MD 7

8 Lucho MO 7

16 Raul Meireles MO a 78' 7

9 Lisandro AD 7

10 Rodríguez AE a 39' 6

12 Hulk AV a 84' 8

33 Nuno GR

21 Sapunaru LD

3 Pedro Emanuel DC

6 Guarín MO a 78' 5

11 Mariano MO a 84' -

20 Tomás Costa MO a 39' 6

19 Farías AV


Golos

[0-1] 20' Rodríguez[0-2] 30' Lisandro

amarelos 45'+1' Raul Meireles; 58' Hulk ; 81' Fucile

vermelhos Nada a assinalar


Arbitragem
Árbitro do Senegal, já!

Depois do jogo da Luz, o Braga pediu árbitros estrangeiros. E agora, António Salvador? De facto, foi mau o trabalho da equipa liderada por Paulo Costa. O primeiro golo nasceu de uma posição irregular de Hulk, da mesma forma que Tomás Costa viu invalidado um golo limpo. Cissokho parece fazer falta sobre Alan. Dúvidas no lance entre Helton e Meyong e depois na alegada mão na bola de Guarín dentro da área.

O MOMENTO 20' [0-1]
Hulk em ora-de-jogo oferece o primeiro golo a Rodríguez


Golo do FC Porto na verdadeira primeira ocasião de perigo junto da baliza de Eduardo. A jogada começa em Hulk, que passa por João Pereira e cruza para Lisandro. O argentino não consegue rematar, mas fica com a bola, dando-a a Fucile. O uruguaio cruza outra vez para a área e Hulk, em fora-de-jogo, tenta colocar novamente em Lisandro, sem sucesso. A bola chega finalmente a Rodríguez, que consegue rematar com êxito. Um golo polémico, porque Hulk está claramente em fora-de-jogo quando recebe a bola de Fucile. Protestos dos jogadores do Braga e nas bancadas, mas Paulo Costa, mais o assistente Vítor Carvalho, não assinalam qualquer irregularidade.


Lances-chave

Braga

1'César Peixoto ataca pela esquerda e Fucile cede canto.


2'Lança-mento lateral de João Pereira e Rentería de cabeça tenta surpreender Helton, sem êxito.


3'Livre directo de César Peixoto bate na barreira e dá canto ao Braga.


10'João Pereira cruza e Mossoró aparece com perigo na área, para Rolando cortar de cabeça.

12'Rente-ría ataca pela esquerda e cruza para Peixoto, que não consegue rematar.


45'Cruza-mento para a área e corte defeituoso de Rolando, para os pés de Alan. O remate sai fraquinho.


52' Luis Aguiar desmarca bem Rentería que, depois de aguentar a pressão de Rolando, remata ao lado.


54' Remate de Meyong desviado por Cissokho para canto.

69'Remate de longe de Luis Aguiar ao lado.


77'Cruza-mento da direita para a cabeça de Orlando Sá, a que Helton corresponde com uma boa defesa para canto.


79'De cabeça, Orlando Sá mete a bola em Meyong, que não consegue bater Helton.



FC Porto

12'Primeiro remate do FC Porto, de fora da área, por intermédio de Hulk. Dá canto.


18'Pela esquerda, Hulk fura entre dois defesas do Braga e dá para Rodríguez, que não consegue acertar na bola em plena área.


30'[0-2] Raul Meireles desmarca Lisandro, que aproveita uma enorme falha de marcação de Moisés. Sozinho perante Eduardo, o argentino não falha.


47'Entrada de rompante do FC Porto após o intervalo. Raul Meireles coloca a bola na área e Tomás Costa de cabeça remata ao lado, a rasar o poste direito. Grande oportunidade.


58'Cissokho passa por quatro arsenalistas em grande velocidade, cruza rasteiro para o segundo poste mas eduardo toca e Lisandro não chega à bola apesar do mergulho para o relvado.


O Braga um a um
Luis guiou-os até bater no muro
PEDRO MARQUES COSTA

Eduardo 5

Noite ingrata para o guarda-redes do Braga: não teve muito trabalho, mas sofreu dois golos sem que nada pudesse fazer para os evitar.


João Pereira 4

Sentiu dificuldades para travar as investidas de Hulk na primeira parte e ainda somou alguns erros posicionais que poderiam ter custado caro à equipa.


Frechaut 5

Exibição personalizada e inteligente. Escondeu a falta de velocidade com um bom sentido táctico.


Moisés 3

A exibição do central ficou manchada por um lance: no segundo golo do FC Porto deixou passar infantilmente a bola para Lisandro. Erro imperdoável.


Evaldo 5

Foi o jogador mais discreto da defesa, mas também o mais eficaz. Raramente perdeu um lance com os adversários.


Vandinho 5

Cumpriu a missão que lhe estava destinada no jogo e deu equilíbrio ao meio-campo da equipa.


Luis Aguiar 6

Boa exibição do médio uruguaio. Foi o jogador que conseguiu manter a regularidade durante um maior período de tempo e um dos poucos que emprestaram qualidade ao jogo ofensivo do Braga.


Alan 4

Procurou a bola, tentou criar desequilíbrios, não teve medo de arriscar, mas foi sempre inconsequente.


Mossoró 4

Voltou a merecer a titularidade, mas não conseguiu tirar proveito da sua mobilidade e liberdade de movimentos para desequilibrar. Saiu ao intervalo.


César Peixoto 4

Apesar do bom sentido táctico, revelou muitas dificuldades para lidar com a velocidade dos adversários, em especial Fucile. Bem substituído ao intervalo.


Renteria 4

Na noite em que defrontou a equipa com quem tem contrato, nunca garantiu presença na área e esteve desastrado quando de lá saiu. Teve oportunidade de marcar aos 52', mas o remate saiu disparatado.


Matheus 4

Entrou para a segunda parte, mas nunca chegou realmente a entrar no jogo. Não trouxe nada de novo à equipa.


Meyong 5

Voltou a ficar no banco; voltou a demonstrar que não devia ter ficado. Movimentou-se bem, criou problemas à defesa do FC Porto e só lhe faltou mesmo o golo.


Orlando Sá 5

Dois minutos depois de ter entrado teve o golo na cabeça, mas Helton negou-lhe os festejos com uma boa defesa.

João Pereira
"Foi um dos piores jogos"

João Pereira considerou que o Braga entrou "bem no jogo, criou várias oportunidades, mas não as conseguiu concretizar", sustentou. O lateral-direito argumentou ainda que a sua equipa "sofreu dois golos em duas desatenções e nunca mais se encontrou" e, a concluir, frisou que "este foi um dos piores jogos" que ela fez.


Jorge Jesus
"Golo irregular e penálti"
Toda a reportagem: PEDRO MARQUES COSTA/BRUNO CABRAL

Foi com queixas e lamentos em redor da arbitragem que Jorge Jesus fez a análise de um jogo em que, considerou, durante "30 minutos o Braga esteve sempre mais próximo da zona de decisão, sendo mais equipa que o FC Porto". "Chegámos com alguma facilidade a zonas de cruzamento, mas faltou-nos gente na finalização", acrescentou o técnico dos minhotos, para quem o FC Porto "teve um pouco a sorte do jogo". "Fez o 1-0 com o Braga por cima, numa situação de fora-de-jogo do Hulk, num lance que teve muita influência no desenrolar da partida", disse Jesus, considerando que, "depois do 2-0, o FC Porto fez a gestão do jogo e do tempo". "O Braga procurou o 2-1, teve situações para marcar na segunda parte, que foi mais dividida, mas depois houve uma mão do Guarín na grande área portista em que o árbitro não assinalou pénalti." Resignado, o técnico arsenalista elegeu os dois lances polémicos citados como "fundamentais para definir a vantagem de uma equipa sobre a outra". "É verdade que entrámos muito fortes, mas não tivemos a sorte do jogo, enquanto o FC Porto marcou sem saber como, na primeira vez que chegou à nossa baliza, pois até lá estava metido na sua defensiva", frisou.


António Salvador
"Fomos roubados mais uma vez"

António Salvador, opresidente da SAD do Braga, voltou a insurgir-se contra a arbitragem. Ontem da equipa liderada por Paulo Costa depois de, na jornada anterior, ter sido contundente com o desempenho de Paulo Baptista e seus pares, no duelo com o Benfica. "No Estádio da Luz falei sobre a arbitragem e hoje volto a falar porque fomos outra vez prejudicados. Aliás, roubados! E não estou preocupado com os processos da Liga", frisou, historiando os lances polémicos. "Estávamos a fazer uma grande exibição quando o FC Porto marcou um golo em claro fora-de-jogo, em cujo lance o fiscal-de-linha estava bem colocado, mas preferiu não assinalar nada... Podemos falar ainda de dois penáltis claros que não foram assinalados, que para mim, como o cometido sobre o Alan, até são três", acentuou, acrescentando: "Não se percebem as palavras do senhor Vítor Pereira quando diz que a arbitragem tem 95% de sucesso. Hoje ficou provado que não sabe o que anda a fazer", frisou, reclamando uma reacção de Vítor Pereira. "Quero ver o que diz da actuação do árbitro e auxiliares", concluiu.



O Tribunal de O JOGO
Muitos erros

Uma noite para esquecer - esta a conclusão dos comentadores de arbitragem de O JOGO relativamente ao trabalho de Paulo Costa. No seu jogo n.º 192 no escalão principal, o árbitro do Porto cometeu imensos erros, dois deles por indicação do assistente Vítor Carvalho: Hulk estava em fora-de-jogo no lance do primeiro golo do FC Porto, mas, mais tarde, Tomás Costa não estava (golo mal anulado). Por sua conta, Paulo Costa considerou, mal, que não houve penálti numa entrada de Cissokho sobre Alan e não viu que Helton fez falta para penálti sobre Meyong.


Momento mais complicado


20'

Hulk está em fora-de-jogo no momento do passe de Fucile, antes de assistir Rodríguez, autor do golo?


Jorge Coroado

-

Estava, de facto, em fora-de-jogo. O árbitro-assistente Vítor Carvalho, mais interessado em sorrir do que em intervir, não foi capaz de provir. Estava desatento e desajudou em vez de ajudar.


Rosa Santos

-

O avançado do FC Porto Hulk está relativamente adiantado em relação ao penúltimo defesa. É um erro grave do assistente Vítor Carvalho, que assim prejudicou o árbitro principal.


António Rola

-

Sim. Quando cabeceou a bola para Rodríguez, Hulk estava

claramente em posição de fora-de-jogo. Há uma desatenção por parte do árbitro-assistente Vítor Carvalho e um erro com influência no resultado.


Outros casos


41'

Tomás Costa está em posição irregular? É bem anulado o golo ao FC Porto?


58'

Correcta a decisão de mostrar amarelo a Matheus e a Hulk

por um desentendimento?


70'

Cissokho faz falta passível de grande penalidade sobre

o bracarense Alan?


79'

Há motivos para assinalar penálti na entrada de Helton sobre Meyong?


80'

Mão na bola ou bola na mão de Guarín, na área portista, após cruzamento de João Pereira?


Jorge Coroado


-

Quando a bola embateu no poste, ressalta para Hulk. Este passa para Tomás Costa, que neste exacto momento tinha mais do que dois adversários a colocá-lo em posição regular.


+

Ambos tiveram comportamento antidesportivo justificando a advertência efectuada. Desta vez, e estranhamente, o árbitro até esteve correcto.


-

Cissokho agarrou Alan impedindo-o de jogar a bola. Uma grande penalidade nítida que ficou por assinalar.


-

Com o joelho, Helton carregou Meyong à margem das leis. Falta punível com grande penalidade que passou em claro.


-

A imagem não é suficientemente esclarecedora, mas o gesto do jogador do FC Porto foi elucidativo. Deveria ter sido assinalada grande penalidade.


Rosa Santos


-

Não há qualquer fora-de-jogo. No momento do passe, Tomás Costa está em linha com o penúltimo defesa, que neste caso até era o guarda-redes Eduardo. Como tal, o assistente errou mais uma vez.


+

Sim. O árbitro, para sanar mais algum problema que pudesse acontecer mais tarde, resolveu o conflito de imediato para mostrar aos jogadores que é ele quem manda; evitou assim que o caso fosse mais grave.


-

Cissokho agarra Alan derrubando-o. Como é dentro da grande área do FC Porto, ficou uma grande penalidade por assinalar.


-

É um lance complicado de analisar, mas, mesmo assim, parece-me que Helton comete falta passível de grande penalidade sobre Meyong.


+

O lance é duvidoso. As imagens transmitidas não me permitem analisar conscientemente. Se a bola bateu no braço de Guarín, é penálti, mas é muito difícil concluir se bateu ou não no braço.


António Rola


+

Vi inúmeras vezes as imagens deste lance. Quando o vídeo está com a imagem parada, nota-se que Tomás Costa, quando recebe a bola, está ligeiramente em fora-de-jogo. Benefício da dúvida ao assistente.


+

Sim. Ambos os jogadores,já fora do terreno de jogo,

tiveram comportamento antidesportivo. O árbitro esteve bem ao optar pela exibição do amarelo aos dois jogadores.


-

Sim. Alan, ainda fora da área de grande penalidade, foi agarrado por Cissokho. Como a falta produziu o seu efeito dentro da área de grande penalidade portista, ficou por sancionar um castigo máximo.


-

Sim. Helton, sem qualquer hipótese de jogar a bola,

derruba claramente Meyong. Penálti indiscutível que ficou por

sancionar.


-

João Pereira cruza a bola, e Guarín, dentro da área de

grande penalidade, joga a bola com o braço, ficando por sancionar um penálti e a admoestação com o respectivo cartão amarelo.


O Jogo

[Bruno3429]

Que grande prenda
MIGUEL RIBEIRO

Os minhotos não podiam ter pedido melhor. Vencer o campeão nacional em dia de aniversário era mesmo a prenda desejada. Embora não fosse tarefa fácil - os números finais enganam -, já que o Benfica conseguiu manter durante grande parte do tempo o equilíbrio nos acontecimentos. Mas os últimos dez minutos acabaram por se revelar trágicos para a equipa de José António Silva, que sofreu um parcial de 8-0, ou seja, a partir dos 50 minutos não marcou qualquer golo. O desnorte deu-se após algumas decisões da dupla de arbitragens que transtornaram a equipa do Benfica e que acabariam por ter o seu ponto alto na desqualificação de Georgy Zaikin - que se agarrou a um árbitro revelando desacordo (com razão) por um sete metros mal assinalado. Rui Silva já tinha sido desqualificado antes, tornado a equipa mais vulnerável. O Benfica soube controlar os acontecimentos, mas foi traído pelas emoções. O ABC, alheio ao desvario contrário, foi somando golos e assegurando a vitória, para gáudio de um pavilhão quase cheio de adeptos que, antes de abandonarem o recinto, não se esqueceram de cantar os parabéns ao clube.

Teria sido tudo quase perfeito, visto que em dia de festa se defrontavam duas das melhores equipas nacionais, num palco cheio de tradições, não fosse o presente envenenado enviado pela Comissão de Arbitragem da Liga: uma dupla de árbitros que não prejudicou apenas uma equipa, mas todo um espectáculo que se queria como aperitivo da noite de gala que se seguiu num hotel da cidade de Braga.


Figura
TIAGO PEREIRA
Mais rápido que a própria sombra

O central do ABC, mal entrou, mostrou-se endiabrado, e a rapidez de execução foi tal que a defensiva benfiquista dificilmente acompanhou o ritmo. Do outro lado, foi a vez de o consagrado Carlos Carneiro, também central, ficar a olhar e a ver... como se faz.


ABC 31 | Benfica 24
Pavilhão Flávio Sá Leite, em Braga

1º árbitro | Daniel Martins

2º árbitro | Roberto Martins


Ivo Silva Gr

Bruno Dias Gr

Fábio Antunes 1

Tiago Pereira 7

Eduardo Salgado 4

Dario Andrade 4

Carlos Matos -

José Costa 5

Hugo Rocha -

Eduardo Ferreira -

Eduardo Gaifém 6

Fábio Magalhães 4

Jorge Rodrigues -

José Rolo nj

Treinador | Jorge Rito


Gr João Ferreirinho

Gr Nuno Silva

- Edgar Madureira

- João Lopes

5 Georgy Zaikin

3 Cláudio Pedroso

6 Luís Nunes

4 Carlos Carneiro

3 Rui Silva

3 Pedro Jerónimo

nj Pavel Tsiunchyk

nj João Pais

nj Nikola Miricki

nj Artem Kuybida

Treinador | José António Silva


Ao intervalo | 13-14

Marcha Marcador 0-1, 5', 2-3, 10', 5-4, 15', 7-6, 20', 10-9, 25', 13-14, 30', 16-17, 35', 17-19, 40', 21-19, 45', 23-24, 50', 27-24, 55', 31-24, 60'

Resultados 13ª jornada

ABC 31-24 Benfica

Liberty SB 23-27 FC Porto

Águas Santas 27-18 SC Horta

Belenenses hoje Sporting


Classificação
J V E D GM-GS P

1º FC Porto 12 9 3 0 359-311 33

2º Benfica 12 6 3 3 355-339 27

3º Madeira SAD 11 5 3 3 306-297 24

4º Belenenses 11 4 3 4 335-327 22

5º Sporting 11 5 1 5 315-289 22

6º ABC 10 5 1 4 273-257 21

7º Liberty SB 11 4 0 7 298-347 19

8º Águas Santas 11 2 2 7 287-327 17

9º SC Horta 11 1 2 8 278-312 15


O Jogo

[david]

Futebol    25-01-2009 20:11

Paulo Jorge no relvado sem limitações

O central do Sp. Braga Paulo Jorge regressou hoje aos treinos depois de ter falhado toda a época na sequência de uma intervenção cirúrgica ao dedo do pé esquerdo.
   
O plantel darsenalista regressou hoje aos treinos depois de derrota de sábado frente ao FC Porto.

O técnico Jorge Jesus pôde contar pela primeira vez esta temporada com o defesa central Paulo Jorge hoje integrou o treino a 100 por cento, mostrando estar totalmente recuperação da operação a que foi submetido a 8 de Setembro.

O atleta necessita adquirir ritmo competitivo para voltar a ser opção no eixo da defesa, na segunda volta do campeonato.
A bola.