NOTÍCIAS DO ENORME DIA 02/01/2009

[Bruno3429]

De Vizela até Braga para coleccionar vitórias

Depois de temporadas promissoras como júnior e em sub-23, onde foi campeã nacional de três mil metros ao serviço do Futebol Clube de Vizela, Dulce Félix recebeu uma proposta do Sporting de Braga por intermédio da sua treinadora, Sameiro Araújo, que viu na atleta um bom reforço para a equipa feminina, e os resultados desde logo começaram a surgir. Ainda na passada quarta-feira venceu a S. Silvestre da Amadora.

Diario Minho

[Bruno3429]

Edimar: Luz ao fundo do túnel
LATERAL ESTÁ DISPONÍVEL PARA DEFRONTAR O BENFICA

Acende-se uma luz ao fundo do túnel para Edimar. A inscrição do brasileiro dará entrada na sede da Liga na próxima segunda-feira, pelo que o reforço arsenalista poderá ser opção para Jorge Jesus na 14.ª jornada, frente ao Benfica.

Está assim perto de acabar a travessia do deserto do lateral-esquerdo contratado ao Cruzeiro, que teve de esperar desde Agosto para poder ser inscrito, uma vez que durante o ano de 2008 já tinha representado dois clubes no seu país.

Desta forma, Evaldo passa a contar com concorrência directa para o lugar que lhe tem pertencido desde o início da temporada.

O avançado Yazalde também será inscrito na segunda-feira, mas neste caso o ex-varzinista passou a primeira metade da época em competição. Em todo o caso, se for chamado para a Luz, será também uma estreia na Liga.

Eduardo poupado

Refira-se que o guarda-redes Eduardo saiu do treino de ontem mais cedo, devido a gripe, mas hoje já deverá voltar aos trabalhos.

Record

[Bruno3429]

A liga portuguea de futebol está de volta.
Hoje á noite o Leixões tenta em Coimbra o regresso à liderança 

O Sporting de Braga só joga segunda-feira a partir das 19.45 com o Belenenses no regresso da Liga Portuguesa de Futebol.


Hoje na abertura da jornada 13 o Leixões, sem vitórias nos três últimos jogos, pode saltar para a liderança provisória da Liga de futebol, mas precisa vencer a Académica, em Coimbra.

No domingo, o Porto joga na Madeira frente ao Nacional, enquanto o Benfica joga na Trofa, no primeiro jogo grande na cidade.

O Sporting cumpre a jornada no sábado, numa curta deslocação a Setúbal.

Antena Minho

[Bruno3429]

Moisés apto para competir
Rodriguez voltou a lesionar-se
LINO DEVESAS

Moisés reintegrou-se ontem sem limitações nos trabalhos do grupo depois de se ter ressentido de uma tendinopatia no adutor da coxa direita na fase final da dupla sessão da passada segunda-feira, que assinalou o regresso dos profissionais arsenalistas aos treinos, após uma semana de férias natalícias. A recaída resultou da aplicação do central, e as dores impediram-no de participar no treino do dia seguinte, terça-feira, mas anteontem, em consequência do tratamento realizado, o brasileiro já esteve no relvado, onde efectuou corrida e alguns exercícios com bola, no que se traduziu num bom prenúncio. Ontem, Moisés surgiu praticamente sem dores, pelo que cumpriu a primeira sessão do ano sem problemas, o que, salvo qualquer contrariedade de última hora, recoloca o central na estrutura que na próxima segunda-feira vai defrontar o Belenenses. Na sessão de ontem, a título de curiosidade, Moisés cumpriu todo o ensaio ao lado de Leone, enquanto Rodriguez teve a companhia de Frechaut. Mas apenas até à altura em que o peruano voltou a apresentar queixas no ombro esquerdo, na sequência de um choque com um companheiro perto do final do treino, que acabou por abandonar.

Se Rodriguez estava fora do jogo com o Belenenses, perspectivando-se o seu regresso à equipa na Luz, diante do Benfica, as circunstâncias poderão ter ficado alteradas após as queixas ontem apresentadas. Certezas apenas existirão entre hoje e amanhã. Importa referir que o jogador sofreu recentemente, e num espaço temporal reduzido, três luxações no ombro esquerdo, situação que, em princípio, implicaria uma intervenção cirúrgica de correcção, a qual foi evitada à espera de uma recuperação natural cuja evolução era, pelo menos até ao choque de ontem, positiva.


Carlos Freitas
Até o Milan já tem jogadores emprestados
CARLOS MACHADO/ LINO DEVESAS

Carlos Freitas assumiu o controlo do futebol do Braga porque lhe foi apresentado um projecto com objectivos ambiciosos. Para poder ajudar o emblema minhoto a crescer em tempos de crise, sabe que há medidas a tomar. É preciso tentar ver mais à frente do que os outros e decidir com frieza. O tempo do diletantismo confinou-se ao tempo dos jornais.

O que é ser um gestor, quando se diz que o futebol está sem dinheiro?

Quem está neste meio tem de ter uma espécie de visão prospectiva, ver para além daquilo que está à frente dos nossos olhos e tentar fazer um equilíbrio entre as componentes desportiva e financeira. O Braga está dentro do leque dos clubes cumpridores e, para continuar com esse estatuto, é preciso ter uma projecção no curto, médio e alargado prazo para que as contas continuem equilibradas.

É um mérito fazer plantéis a custo zero. Essa será uma fórmula de sucesso quando se impõem metas ambiciosas?

É possível... até porque, quando se fala em plantéis a custo zero, a expressão aplica-se normalmente às transferências entre clubes, porque nunca são a custo zero, há sempre um prémio de assinatura ou um agenciamento a pagar a este ou àquele empresário.

É possível ter um objectivo grande, quando se anda à procura de jogadores livres?

Continuo a pensar que sim, até porque temos de partir do princípio de que, em Portugal, é impossível entrar no primeiro, segundo ou até terceiro mercado de transferências. Fala-se muito da histórica tendência de Portugal ir buscar jogadores ao Brasil, mas hoje os jogadores dos seis/sete principais clubes brasileiros ganham mais do que se paga que em Portugal. O nível de salários de um jogador de top do São Paulo ou do Grémio é praticamente incomportável até para os grandes clubes portugueses, o que significa que estamos a entrar numa fase em que é importante estar atento ao que se passa nos outros países da América do Sul, ao mercado africano e a algum tipo de mercado de Leste.

Viver com empréstimos impede projectar o futuro?

A médio prazo, sim. Mas, a curto prazo, muitas vezes é a solução, que é uma solução de risco, independentemente de um estudo prévio sobre o carácter do jogador. Mas quando vemos clubes como o Milan com jogadores emprestados [Beckham]... Quando clubes com esta dimensão podem recorrer a esse tipo de expediente, torna-se óbvio que essa é uma via a ser explorada.

No contexto da política desportiva que tem estado a expor, o que se pode esperar do Braga?

Em Portugal, fala-se muito do futebol profissional e do futebol de formação, mas é desnecessário investir na formação se não soubermos exactamente o que estamos a formar e a potenciar. É quase uma obrigatoriedade para quem está no futebol do Braga saber o que está a despontar aos 15, que necessidades temos aos 16, 17 e 18 anos para, quando os jogadores chegarem ao final da sua formação, sabermos sempre aquilo com que contamos. Se tivermos consciência de que temos em casa um talento com 16 ou 17 anos, vamos prepará-lo, criar condições na equipa principal para que, quando chegar a hora, exista um espaço para ele, porque estar a fabricar um talento, andar a produzir mais-valias e não ter espaço para as potenciar é um desperdício.

Mas depois aparece Orlando Sá, que, quando está prestes a despontar, já está vendido...

É a lei do mercado que se impõe. Não há nenhum clube português, penso eu, que, a partir de determinado valor, tenha capacidade para dizer não.

A lei do mercado empurra o Braga para vender?

O Braga tem tido a capacidade de criar mais-valias que lhe permitem manter-se num patamar competitivo e estável na zona cimeira da classificação e, em simultâneo, de fazer vendas que lhe permitem obter equilíbrio financeiro. Aliás, equilíbrio financeiro, contenção salarial e controlo de custos começam a ser uma arte quase tão difícil como a de compor um plantel. É impossível ter estabilidade durante uma época desportiva, em termos de balneário, jogadores e equipa técnica, se os compromissos assumidos não forem respeitados.

As decisões desportivas são conjugadas apenas entre o presidente e o manager?

Contam também com a participação directa do treinador. Cada vez mais o bom treinador é aquele que é capaz de partilhar as dores da sociedade desportiva. É impossível dissociar a realidade desportiva da financeira. E o treinador ou está consciente do sítio onde trabalha ou então não estará a prestar um bom serviço.

Encontra explicação ou argumento para a diferença entre as exibições produzidas na UEFA e as nacionais?

Muitas vezes fala-se de fadiga e, em muitos casos, a fadiga pode ser mental, porque toda a gente se concentra imenso na preparação de um jogo e, quando esse jogo acaba, se é bem-sucedido, pode haver uma certa descompressão. E isso por vezes aniquila alguma percentagem de sucesso relativamente ao jogo seguinte.

A escolha do técnico foi do manager?

Ajudei. Foi feita em conjunto com o presidente.

Foi a segunda tentativa que fez para trabalhar com Jesus?

Não, foi a primeira vez.


"Não acredito em tectos salariais"

Que futuro imediato para o futebol, tendo a crise financeira como pano de fundo: tectos salariais, regulamentação...

Os grandes reguladores têm de ser os clubes. Dentro da realidade ordinária, digamos assim, de receitas e despesas, ser capaz de conceber um orçamento que não assente em "devaneios" de receitas extraordinárias, porque essas não são garantidas.

Na Europa, discute-se há já algum tempo tectos salariais e fiscalização do rigor orçamental.

Tenho alguma dificuldade em ver isso assim. Acho que haverá sempre algum clube que os vai furar, porque há jogadores que, por si só, configuram uma indústria. Se um jogador, em simultâneo, dá retorno desportivo e financeiro, através de publicidade, marketing e merchandising... Acho que é muito difícil um Cristiano Ronaldo, por exemplo, não furar qualquer tecto financeiro, tal como o Beckham, porque são jogadores que, à parte o rendimento desportivo, oferecem uma série de mais-valias aos clubes.



Laboratório para testar Belenenses

Jorge Jesus vai iniciar hoje à tarde a preparação objectiva do jogo com o Belenenses, marcado para as 19h45 (Sport TV 1) de segunda-feira, no Estádio AXA, que vai ser realizada à porta fechada para evitar olhares indiscretos. O ensaio de lances de bola parada e o aperfeiçoamento de determinadas situações de jogo vão estar na ordem do dia nas sessões de hoje, amanhã e domingo. Com o treinador a insistir, de uma forma geral, na evolução da sincronização defensiva e numa maior dinâmica ofensiva.


Gripe obrigou Eduardo a sair mais cedo

Eduardo abandonou mais cedo que os companheiros os relvados de apoio do Estádio AXA, a conselho médico, em virtude de estar com gripe. O guarda-redes, o segundo entre os jogadores mais utilizados por Jorge Jesus, num total de 25, menos um que Evaldo, o único totalista, saiu do relvado e foi directo ao ginásio, onde completou o dia de trabalho. Vigiado e medicado, o internacional português vai continuar a participar na preparação da recepção ao Belenenses, o que significa que vai voltar a treinar hoje. Os seus concorrentes, Kieszek e Mário Felgueiras, terão de esperar por outra oportunidade.


A primeira vez de Jesus

O Braga-Belenenses desta jornada tem um cariz especial por se tratar do primeiro duelo do técnico Jorge Jesus com a última equipa que orientou e da qual provocou a saída para a Cidade dos Arcebispos. Curiosamente, como treinador da equipa de Belém Jesus não ganhou em Braga (derrota, 2-1, e empate, 1-1) e agora vai tentar garantir os três pontos diante da equipa treinada por Jaime Pacheco.


O treino durou até ser noite

O primeiro treino de 2009 acabou um pouco mais cedo do que o inicialmente previsto em virtude das condições atmosféricas que, da parte da tarde, assolaram Braga. Marcada para as 16h00, a sessão ainda se iniciou em condições razoáveis, apesar de se adivinhar chuva, mas num ápice o céu ficou bastante carregado e a chuva começou a cair com grande intensidade, facto que, por si só, não demoveu técnicos e jogadores, pois Jorge Jesus só concluiu o trabalho quando a visibilidade era quase nula. Com apenas 1h10 de treino.

O Jogo

[JotaCC]

São Silvestre da Amadora
Dulce Félix e Imane Merga foram os vencedores

O atleta etíope Imane Merga, no sector masculino, e a portuguesa Dulce Félix (Braga), no feminino, venceram ontem a 34ª edição da corrida de São Silvestre da Amadora.

Imane Merga cumpriu os 10 quilómetros do percurso em 29.27 minutos, menos três segundos do que o russo Sergei Ivanov, segundo colocado, e quatro do que o marroquino Youssef El Kalay, que representa o FC Porto.

Eduardo Mbemgani, de origem congolesa, foi o melhor português, terminando a prova na quinta posição, a 14 segundos do vencedor. "Estou muito contente porque consegui ser quinto. Não estava a contar, porque raramente faço provas de estrada, pois gosto mais de corta-mato", disse Mbemgani.

O atleta olímpico Rui Pedro Silva, um dos favoritos ao triunfo e recente vencedor da Volta ao Funchal, não participou na mais emblemática das São Silvestre portuguesas e uma das poucas que se disputam a 31 de Dezembro.

No sector feminino, o pódio foi português, com Dulce Félix (Braga) a cumprir o percurso em 32.55 minutos, impondo-se a Sara Moreira e Anália Rosa, ambas do Maratona, segunda e terceira posicionadas, respectivamente.

"A vitória é sinal de que estou bem. No ano passado fui quarta e este ano consegui vencer. Foi muito bom", congratulou-se a vencedora da São Silvestre amadorense. Dulce Félix assinalou que "a prova teve um andamento muito rápido no início", explicando: "Só consegui apanhar o grupo da frente aos quatro quilómetros. A partir dai foi mais fácil".

A queniana Elisabeth Rumokol, quinta, a russa Galina Ivanova, sétima, e a russa Inna Polluskhina, oitava, foram as únicas estrangeiras no "top ten" feminino.

A organização da prova, pela voz de Artur Lopes, manifestou-se satisfeita com o sucesso do evento, congratulando-se com "o pódio feminino português", mas lamentando a ausência de atletas lusos nos três primeiros lugares da corrida masculina.

LUSA

[Pé Ligeiro]

Sp. Braga: Eduardo treina normalmente

O Sporting Braga prepara à porta fechada o encontro da próxima segunda-feira com o Belenenses, jogo que encerra a 13.ª jornada da Liga. Jorge Jesus viu o guarda-redes Eduardo treinar sem qualquer limitação.

O internacional português abandonou o treino da véspera mais cedo devido a sintomas gripais, mas hoje já se treinou a cem por cento estando assim à disposição do técnico bracarense para a recepção aos «azuis» do Restelo.

IN ABOLA