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NOTICIAS DO ENORME DIA 20/04

Started by JotaCC, 20 de April de 2008, 08:38

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JotaCC

Rota europeia via Mossoró

Um hino ao melhor do futebol latino tem, forçosamente, de incluir o pior. O dia em que Marítimo recuperou o fôlego europeu e destroçou o Braga, fragilizado de forma dramática desde a derrota com o Leiria, teve tudo isso, até se tornar numa vitória emocionante, escrita com golos brasileiros: Marcinho, João Luiz e dois de Mossoró.

Até no miserabilismo crónico o jogo foi latino: começou fraquinho, fraquinho, como se as equipas estivessem em negação. O Braga de remendos de Manuel Machado, com três lesionados no banco, apoiou-se em César Peixoto e Wender, regressos abençoados, para dizer que queria ganhar. E chegou a estar em vantagem, num penálti que incendiou os Barreiros e acendeu o jogo.

O início da segunda parte foi atrasado pela expulsão teatral do treinador do Marítimo. Estava tudo a postos e Lazaroni quis garantir que a raiva da bancada não esmorecia. Foi para lá, mas deixou o trabalho feito: ordem para explorar o elo mais fraco do Braga: Stélvio, um médio de força surpreendentemente adaptado a lateral-direito. Um samba de Mossoró que morrera nas redes já mostrara, na primeira parte, o tremendo risco que a opção representava, mas, nessa altura, o Marítimo não aproveitou. A perder, apostou tudo no pobre Stélvio, à custa de quem os livres para Bruno foram surgindo. O apoio faltoso de Brum ajudou e, ao segundo livre, Marcinho empatou. Os madeirenses do relvado acordaram para o jogo e vestiram-se de heróis. Em nove minutos, João Luiz virou o resultado, um belo golo a convidar o Braga a uma reacção para a qual não tinha forças. Viu-se quando Mossoró apagou o meio-campo e ignorou a defesa, no 3-1, e melhor ainda quando, um minuto depois, sem oposição, selou a goleada que começara por ser derrota. Do outro lado era tudo drama: até César Peixoto, rosto e pé da raiva bracarense, reeditou um pesadelo antigo, ao precipitar uma expulsão que recuperou o árbitro para o lado dos "bons" do fim da tarde madeirense em que o Brasil conquistou a Europa.

Marítimo 4 - Braga 1


Estádio dos Barreiros, no Funchal

Relvado Razoável

Cerca de cinco espectadores

Pedro Proença [AF Lisboa]

Ricardo Santos + André Campos

Marco Ferreira


Marítimo

treinador Sebastião Lazaroni

26 | Marcos GR

22 | Ricardo Esteves LD

17 | Gregory LD

4 | Van der Linden DC

6 | Evaldo LE

13 | Olberdam MD

10 | Bruno MD

8 | Márcio Mossoró MO a 77'

20 | João Luiz AD

16 | Bruno Fogaça AV a 80'

28 | Marcinho AE a 71'

-

1 | Marcelo GR

21 | Briguel LD

3 | Ediglê DC

44 | João Guilherme DC

18 | Luís Olim MO d 71'

19 | Anderson AV d 77'

25 | André Pinto AV d 80'


Amarelo 28' Van der Linden |45'+2' Gregory | 64' Marcinho

Vermelho Nada a assinalar.

GOLOS

1-1|49'

Marcinho

2-1|54'

João Luiz

3-1|67'

Márcio Mossoró

4-1|68'

Márcio Mossoró


Braga

treinador Manuel Machado

31 | Pawel Kieszek GR

17 | Frechaut LD

3 | Paulo Jorge DC

16 | Contreras DC

13 | Carlos Fernandes LE

5 | Roberto Brum MD

89 | Stélvio MD a 60'

21 | César Peixoto MO

15 | Wender AD a 79'

20 | Jaílson AV

25 | Miguelito AE

-

12 | Dani GR

2 | Rodriguez DC

26 | Breno DC

23 | Madrid MD

9 | João Tomás AV

11 | Philco AV d 79'

29 | Linz AV d 60'


Amarelo 38' Miguelito |61' Frechaut

Vermelho 85' César Peixoto

gOLO

0-1|45'+2'

César Peixoto (g. p.)



Árbitro
Até o speaker agradeceu

Ao intervalo, era um "gatuno", por causa do penálti - bem - assinalado a favor do Braga; no fim, o "speaker" até lhe agradeceu por ajudar à festa. O vermelho directo a Peixoto não doeu nos madeirenses, mas também não havia do que reclamar.


O MOMENTO: 67' [3-1]

Bracarenses ao fundo

O Marítimo já virara o jogo, mas a vantagem mínima ainda não era confortável. Quando Mossoró foi melhor que o melhor do Braga - o capitão Paulo Jorge -, então ficou claro que o jogo e a UEFA estavam ganhos.


Lances-chave

16' Livre à medida de Bruno, no lado direito do ataque. Paulo Jorge adivinha a trajectória da bola e desvia-a com um golpe acrobático.

25' A passe de Jaílson, César Peixoto surge na direita com um remate de raiva, para fora.

37' Marcos sustém um cabeceamento perigoso de Wender, a cruzamento de Miguelito.

42' Mossoró surge na esquerda a sambar com a bola, imparável. Faz abanar a rede, mas pelo lado errado.

45' +2'


[0-1] Gregory derruba Wender na área e do penálti César Peixoto faz o primeiro golo.

46' Kieszek afasta, a soco, livre de Bruno a punir falta de Stélvio sobre Mossoró.

49' [1-1]

livre de Bruno para a área, onde Kieszek resiste ao primeiro remate, de Fogaça, mas não tem como chegar à recarga de Marcinho.

54' A bola cruza toda a largura do campo, de Marcinho a Ricardo Esteves, que cruza para um belíssimo voo de João Luiz para o 2-1.

56' Bruno Fogaça isola-se, mas Kieszek antecipa-se ao remate.

67' Márcio Mossoró corre com a bola desde o meio-campo e, perante o avanço de Paulo Jorge, assina de longe o 3-1.

68' Márcio Mossoró passa por uma defesa destroçada e, sem oposição, remata para o 4-1.



A ESTRELA: Mossoró (4)


Autêntico vagabundo na frente de ataque, mas pouco consequente nos primeiros quarenta e cinco minutos. O descanso fez-lhe bem e rubricou uma segunda metade demolidora. Rápido como é hábito, rasgou por completo a defensiva bracarense, descobrindo caminhos que só ele poderia lograr. Rebentou o último reduto visitante com o seu reportório de dribles, asfixiando os adversários, que nunca o conseguiram travar. Apontou quatro golos nos dois últimos embates, números extraordinários para quem não é atacante de raiz. Noite memorável.


O Braga um a um



2,5 Kieszek

Nada o faria prever o "sufoco" da segunda metade, onde, ainda assim, foi mais vítima que culpado.

1 STÉLVIO

Surgiu como defesa direito, revelando falta de velocidade e rapidez de reacção para responder às mudanças de andamento de Mossoró e de Marcinho.

1,5 PAULO JORGE

A lisura de processos não é sinónimo de acerto. Pelo contrário. "Ofereceu" a bola para o segundo tento madeirense e não mais se encontrou.

1,5 CONTRERAS

No ataque organizado do adversário, ainda se aguentou. Em tudo o mais - jogo aéreo e contra-ataque - foi um desastre.

2 CARLOS FERNANDES

O menos mau do sector mais recuado, optando pela simplicidade de métodos.

1,5 ROBERTO BRUM

Colaborou no descalabro da segunda parte, perdendo imensas vezes a posse da bola em zona proibida.

2 FRECHAUT

Faltou-lhe frescura física para acudir a tantos "fogos" e acabou por também se deixar levar pelo futebol enleante do anfitrião.

2,5 CÉSAR PEIXOTO

Transformou com acerto a grande penalidade, e, no total, protagonizou quatro remates. "Fechou" com a agressão a João Luiz, valendo-lhe a expulsão.

2 WENDER

"Esqueceu-se" de segurar os avanços de Evaldo. Mérito para a forma como arrancou o penálti.

2 JAILSON

Noventa minutos e nem um único remate para amostra. Correu muito.

2 MIGUELITO

De médio esquerdo a defesa direito, sempre sem convencer.

0,5 LINZ

Mais de 30' em campo sem um único lance de registo.

1,5 PHilCO


Agitou o lado esquerdo do ataque


Manuel Machado
"15 minutos fatais"

Manuel Machado abordou o desfecho de forma pragmática. "O jogo teve duas partes bem distintas. No primeiro bloco de 45', o Braga foi bem melhor, controlando a partida e construindo três ou quatro boas oportunidades para marcar. Não marcou e apenas o fez de penálti, mas o resultado ao intervalo era escasso. No segundo bloco, temos a humildade de reconhecer que o Marítimo foi melhor. Tivemos 15' de total desconcentração e o Marítimo marcou dois belos golos. Os marcadores têm muito mérito, mas foram também resultado dessa desconcentração", referiu. A partir de agora, "é claro que as contas estão muito complicadas. Já o estavam a partir da derrota com o Leiria e agora ficaram ainda mais."

Sobre a sua continuidade em Braga, comentou: "Não sei, nem pensei nisso. Assinei contrato de sete meses e estou a cumpri-lo. Em tempo útil a SAD irá se pronunciar sobre o assunto e eu, asseguro, apenas começarei a pensar nisso depois de 11 de Maio", exaltou.

O JOGO


JotaCC

#1
Reviravolta fulminante deixa madeirenses mais perto da UEFA


Minhotos estiveram a ganhar, mas os maritimistas foram avassaladores nos primeiros 25 minutos da segunda parte e marcaram quatro golos


OMarítimo goleou ontem o Braga, por 4-1,e reforçou a esperança em participar numa prova europeia na próxima época. Os bracarenses marcaram em cima do intervalo, através de um penálti muito contestado, mas no reatamento os madeirenses arregaçaram as mangas e não deram hipóteses ao adversário, que nem teve tempo para se recompor.

Marítimo e Braga jogavam nos Barreiros uma cartada que os podia aproximar da Taça UEFA. Os maritimistas entraram mal na partida, acusando talvez algum nervosismo. Por isso, não foi de estranhar que a primeira oportunidade tenha sido criada pelo Braga, aos 12 minutos, com César Peixoto a isolar Wender que, na pequena área, permitiu a defesa de Marcos. O Marítimo só reagiu aos 17 minutos, num remate de Evaldo que passou por cima da baliza de Kieszek.

Os bracarenses continuaram a ameaçar, mas só de grande penalidade, e já nos descontos da primeira parte, é que inauguraram o marcador. Gregory agarrou Wender, este deixou-se cair, e o árbitro da partida não teve dúvidas em assinalar a falta, perante os protestos dos jogadores e adeptos do Marítimo. César Peixoto converteu o penalti e, logo a seguir, Pedro Proença deu por terminado o primeiro tempo.

No reatamento do jogo, Sebastião Lazaroni foi expulso por palavras dirigidas ao árbitro. Sem o técnico brasileiro no banco, o Marítimo iniciou a recuperação no marcador e, logo aos 48 minutos, Marcinho restabeleceu a igualdade na sequência de um livre de Bruno junto à área minhota. O empate animou os madeirenses, que pouco tempo depois, aos 54 minutos, chegaram ao segundo golo, por intermédio de João Luiz, através de um cabeceamento irrepreensível.

A reviravolta no marcador estava em marcha e os madeirenses aumentaram rapidamente a vantagem, desta vez pelos pés de Márcio Mossoró, que rematou de longe, sem hipóteses para o guarda-redes dos visitantes. O "caldeirão" dos Barreiros ferveu e, passados dois minutos, Mossoró voltou a marcar, aproveitando os enormes espaços dados pela defesa arsenalista.

A vantagem dos madeirenses, com cheiro a goleada, acabou com as forças dos bracarenses, que até ao final do jogo ainda tentaram reduzir a desvantagem. Esse objectivo tornou-se ainda mais difícil de concretizar depois da expulsão de César Peixoto, aos 85 minutos, por suposta agressão a João Luiz.


"Eficácia elevadíssima do Marítimo"



Manuel Machado

Treinador do Braga


"Ainda faltam disputar nove pontos e esta diferença não é decisiva, mas as coisas ficaram mais complicadas. Estas duas derrotas seguidas põem muitas dificuldades na concretização do objectivo europeu. O Marítimo teve um grau de eficácia elevadísssmo.Na primeira parte estivemos bem, mas só marcámos um golo. Os 15 minutos iniciais do segundo tempo condicionaram o resultado".

Penafiel escapa à despromoção e Varzim morre na praia


Penafiel escapa à despromoção

e Varzim morre

na praia

A 34.ª e última jornada do Campeonato Nacional de Juniores A da 1.ª Divisão foi de alegria para uns e tristeza para outros. O Penafiel, mesmo em cima da meta, conseguiu ultrapassar os principais adversários e escapou à despromoção à 2.ª Divisão. Os penafidelenses, obrigados a ganhar para concretizar o objectivo, não deixaram os créditos por mãos alheias e, a jogar em casa, bateram o já despromovido Sporting de Espinho, por 3-1, beneficiando, ainda, do empate entre o Varzim e a Naval, resultado que condenou automaticamente os poveiros e os figueirenses à descida de divisão. A acompanhar estas duas equipas na despromoção da Zona Norte estão o Freamunde, Sporting de Espinho e Vianense.

Desceram também ao escalão secundário do futebol júnior, mas na Zona Sul, o Odivelas, Casa Pia, Barreirense e Lusitano de Vila Real de Santo António.

Segue-se a Fase Final, na qual vão participar o F. C. porto, actual campeão nacional, Leixões, Sporting e Benfica. A discussão pelo título terá o pontapé de saída no próximo dia 1 de Maio.

Quanto à última ronda, destaque para o triunfo do F. C. Porto em Coimbra, frente ao sétimo classificado, Académica, por 2-0, que lhe permitiu acabar a fase regular com uma vantagem de oito pontos sobre os matosinhenses.

O terceiro posicionado, Braga, recebeu e venceu o Merelinense (décimo), por 5-2, ficando a três pontos do mais directo adversário. Boavista e Guimarães também terminaram a participação na prova com triunfos. As panteras impuseram-se ao Rio Ave (2-0) e os vimaranenses golearam o Freamunde (4-0).


2.ª Fase - Jornada 4



Zona 1 Beira-Mar-Tourizense, 2-0; Famalicão-Sanjoanense, 4-0. LÇidrea o Beira-Mar, com 12 pontos.



Zona 2 U. Madeira-Feirense, 1-0; Gondomar-Infesta, 2-1. Lidera o U. Madeira, com 10 pontos.



Zona 3 Torreense-Pescadores, 3-0; Farense-Barreiro AH, 0-0. Torreense, com 9 pontos.



Zona 4 Pombal-Alverca, 1-0; Loures-Setúbal, 5-0. Lideram Loures, Setúbal e Pombal, com 7 pontos.



Fase de Permanência - Jornada 4



Série A P. Ferreira-Maia, 1.0; Cachão-Diogo Cão, 2-3; Valdevez-Taipas, 2-1; Vila Real-Tirsense, 0-0. Folgou Chaves. Lideram P. Ferreira e Chaves, com 28 pontos.



Série B Oliveirense-Estação, 1-1; U. Lamas-Repesenses, 2-1; U. Coimbra-Arrifanense, 1-2; Guarda-Ac. Viseu, 1-4. Lideram U. Coimbra e Arrifanense, com 26 pontos.



Série C Vieirense-V. Mocidade, 0-2; Rio Maior-Ac. Santarém, 2-1; Portomosense-Marinhense, 0-1. Folgou Elvenses. Lidera o Vigos e Mocidade, com 23 pontos.



Série D Lus. Évora-Quarteirense, 1-1; Desp. Fabril-Despertar, 1-2; Cova Piedade-Tavira, 1-3; Portimonense-Sesimbra, 1-1. Folgou Moura. Lidera o Cova da Piedade, com 26 pontos.


JN

JotaCC

Descalabro total no Caldeirão
A humilhação do Sp. Braga continuou, ontem, na Madeira, com uma derrota por 4-1 frente ao Marítimo em jogo a contar para a 27.ª jornada. Apesar de ter começado a ganhar, os arsenalistas não conseguiram manter a vantagem no marcador e cederam os três pontos aos insulares.

O Sp. Braga perdeu, ontem, por 4-1, na deslocação à Madeira para defrontar a equipa do Marítimo e confirmou que a maré de más exibições e resultados continua e parece estar para durar.
Com muitas limitações no plantel, Manuel Machado viu-se obrigado a mexer na equipa e a adaptar atletas em algumas posições. Foi o caso de Stélvio que habitualmente é utilizado no centro do terreno e que ontem jogou como lateral direito.

Apesar de ter entrado melhor na partida, a equipa minhota nunca conseguiu criar verdadeiro perigo para a defesa dos insulares e em nada contribuiu para acelerar o ritmo do jogo que se manteve sempre baixo.
No entanto, a primeira ocasião de perigo pertenceu aos bracarenses, por intermédio de Wender que, na cara de Marcos, não conseguiu desfeitear o guar-dião. O Marítimo respondia, sem se esforçar muito, mas não conseguia incomodar verdadeiramente o guarda-redes polaco ao serviço do Sp. Braga.

Já nos minutos de desconto da primeira parte, Wender cai na área depois de sofrer falta de Gregory e o árbitro assinala a grande penalidade que César Pei-xoto converteu dando a vantagem aos minhotos.
Na segunda parte o Marítimo entrou disposto a mudar o rumo dos acontecimentos e aos 49 minutos Marcinho fez o primeiro golo com um remate acrobático e empatou o encontro.
O Sp. Braga desorientou-se, não conseguiu responder da melhor forma ao golo sofrido e o Marítimo aproveitou para tomar conta do jogo e partir para a reviravolta no resultado que chegou por intermédio de João Luíz, no minuto 53.

Os arsenalistas acusaram a reviravolta no resultado e não conseguiram responder às dificuldades criadas pelo Marítimo que se tornava cada vez mais perigoso.
Aos 67 minutos Mossoró aproveitou a desconcentração total do Braga para aumentar a vantagem e, um minuto depois, enquanto os madeirenses ainda festejam nas bancadas, o mesmo jogador fez o quarto golo dos da casa e fixou o resultado final que aproxima o Marítimo da UEFA e afasta cada vez mais o Sp. Braga desse mesmo objectivo.


ABC joga em Belém

O ABC vai hoje a Belém disposto a terminar com a invencibilidade caseira do Belenenses. A tarefa não é fácil mas, em Braga, todos acreditam numa vitória.
   
Moralizado pelo triunfo no primeiro jogo, o ABC entra esta tarde no Pavilhão Acácio Rosa com a intenção de resolver desde já a questão das meias-finais.
Mas, no ABC, todos sabem que não vai ser uma tarefa fácil. "É um jogo difícil, mas é um jogo que nos permite, caso consigámos fazer uma boa prestação, entrar na final", recorda Jorge Rito. "Penso que, neste momento, há no seio do grupo a sensação de que podemos desde já resolver a questão das meias-finais, atendendo àquilo que fizemos no primeiro jogo, em Braga. Não jogando de uma forma excelente mas a um nível razoá-vel, conseguiu durante grande parte do tempo superiorizar-se à equipa do Belenenses. Diria que nas situações de 'um para um', diante do Carlos Ferreira, marcou quase sempre. Foi mais eficaz nas situações de contra-ataque e nas situações em que finalizou nos seis metros. Mas quando optou pelos remates de primeira linha, aos nove metros, a eficácia foi muito baixa.  Aquilo que já pensava, e confirmei, é que esta equipa do Belenenses é muito mais perigosa quando tem possibilidades de fazer contra-ataque e pode finalizar aos seis metros, do que com remates de primeira linha".

Rito recorda que "conseguimos contrariar essa situação, embora tenha a sensação de que poderíamos ter feito melhor no primeiro jogo. Esta margem de progressão para o segundo jogo, dá-nos a confiança necessária para pensarmos que podemos ganhar. Não vejo que seja necessário o ABC fazer um jogo excepcional para vencer, pese as circunstâncias adversas como sempre são o ambiente e a motivação dos jogadores do Belenenses. Mas temos todas as condições para ganhar o segundo jogo e passar à final".

Sobre o ambiente, "a história dos sucessos mais recentes do ABC leva-nos a pensar que não há ambiente que nos possa intimidar. Re-corde-se o que aconteceu há dois anos, frente ao F.C. Porto, e o ano passado, diante do Madeira. Esta equipa, quando tem as metas bem definidas e a moti-vação em alta, é muito difícil de parar. Caminhámos a uma velocidade cruzeiro para o o objectivo que temos e vai ser muito difícil pará-la. Nós, como ninguém, sentimos o gosto daquilo que queremos".


Cónego Melo morre aos 80 anos

Considerado uma das figuras mais marcantes e infleuntes da igreja bracarense, monsenhor Eduardo Melo faleceu ontem, durante a noite, em Fátima. Tinha 80 anos de idade.

Aos 80 anos de idade, monsenhor Eduardo Melo Peixoto despediu-se da vida. Figura marcante da igreja católica, o 'Cónego Melo' — como era popularmente conhecido— faleceu em Fátima, onde estava para participar num encontro de Cursilhos da Cristandade.
Monsenhor Eduardo Melo foi encontrado sem vida ontem de manhã, no quarto onde pernoitava na Casa Nossa Senhora do Carmo. Terá morrido de causas naturais, durante a noite.
O corpo foi enviado para o Instituto de Medicina Legal de Tomar, segundo divulgou o Santuário de Fátima.
A Arquidiocese ultrapassou dificuldades burocráticas — por ser sábado — mas conseguiu trasladá-lo ontem para a Sé, onde será velado em câmara ardente.
O funeral ocorre amanhã, às 16 horas. O seu corpo chegou ontem à noite à Sé de Braga e hoje é celebrada uma Missa às 11 horas, presidida por Dom Jorge Ortiga.
Monsenhor Melo faleceu poucos dias antes do Congresso de Turismo Religioso, iniciativa organizada pela Cooperativa TUREL, a que presidia, e que terá lugar na Póvoa do Varzim. Durante o Congresso seria colocado à venda o seu livro de crónicas "Ecos da Vida", publicadas no "Correio do Minho".

A figura mais influente da igreja bracarense


Considerado o padre mais influente e mediático da diocese de Braga, de que foi Vigário-geral e Deão do Cabido da Sé, Eduardo Melo Peixoto foi alvo de dezenas de homenagens na cidade, a última das quais para comemorar os cinquenta anos de sacerdócio e que juntou mais de mil pessoas.
A sua actividade recente passava, nomeadamente, pela presidência da Confraria de Nossa Senhora do Sameiro, e da Irmandade de São Bento da Porta Aberta, pelos cursos de Cristandade, pelo ISAVE — Instituto Superior do Vale do Ave — e pela presidência do Conselho Geral do Sporting de Braga.
Eduardo Melo Peixoto nasceu a 30 de Outubro de 1927 na freguesia de S. José de S. Lázaro, em Braga.
Entrou para o seminário de Nossa Senhora da Conceição em 1939, recebeu a ordenação sacerdotal a 8 de Julho de 1951 e cantou a sua Primeira Missa em S. Lázaro a 15 de Julho.
Oito anos mais tarde, embarcou como capelão militar do Batalhão da Extremadura para a Índia portuguesa, donde regressou em 1961.
Em 1968, matriculou-se na Faculdade de Direito Canónico de Salamanca, Espanha, onde se licenciou em 1971 e prestou provas de doutoramento em 1973 defendendo uma tese de História do Direito.
Fundou dois lares para rapazes, Lar Beato Nuno, por onde passaram milhares de estudantes.
Pastoralmente, exerceu as mais variadas missões. Foi pároco em vários lugares, exerceu cargos em diversos organismos da Arquidiocese de Braga e em alguns de cariz civilista, como sucede com o Sporting Clube de Braga, onde teve a função de Presidente do Conselho Geral.
Ficou conhecido no país durante o chamado 'Verão quente de 1975', por ter protagonizado a luta da Igreja de Braga contra a tentativa do PCP de implantar o comunismo em Portugal.
Neste capítulo, terá tido ligações com o MDLP - Movimento Democrático de Libertação de Portugal, ligado ao então general António de Spínola, cujos membros terá escondido num seminário de Braga, onde foram apanhados pelo Copcon, um organismo do MFA, Movimento das Forças Armadas .
Na década de 80 do século passado, num processo que se prolongou no tempo, viveu momentos difíceis com a acusação de que foi alvo, mas que sempre negou e nunca foi provada, de envolvimento na morte do padre Max, um sacerdote de extrema-esquerda de Vila Real, morto em 1976 em circunstâncias nunca esclarecidas.
No processo judicial não foi sequer pronunciado para julgamento, em Vila Real, tendo os arguidos sido todos absolvidos no julgamento.
Em 2002, o então vigário-geral da Arquidiocese de Braga e Deão apresentou a demissão do cargo ao Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, devido ao facto de ter atingido os 75 anos de idade.
A sua saída da hierarquia da Arquidiocese seguiu-se a um período de alguma tensão com o Arcebispo por causa da colocação de uma estátua na rotunda de Monte de Arcos em Braga, proposta por um grupo de bracarenses.
Uma das suas últimas obras foi a da recuperação da Sé de Braga, na década de 1990, depois de ter organizado um congresso evocativo dos 900 anos da sagração daquele monumento, em 1989.
Comendador de Ordem de Mérito, distinção concedida pelo Presidente da República, Mário Soares, era, ainda, Deão honorário de Santiago de Compostela.
Eduardo Melo é ainda um dos poucos contemplados com a medalha de ouro da cidade de Braga. A sua vida mostra que ele nunca disse "não" à Igreja e a sua cidade.

Perdeu-se um homem de causas

Concordando-se ou não com as suas atitudes e comportamentos, foi alguém de uma entrega incondicional a causas e a pessoas". — foi com estas palavras que o arcebispo primaz de Braga reagiu à morte de Monsenhor Eduardo Melo Peixoto.
"Perdemos um amigo, perdemos um sacerdote, perdemos um homem. Porém, ficamos com o seu testemunho, com a eloquência da sua vida de doação e entrega", acrescentou D. Jorge Ortiga, em decalarações à rádio 'Antena Minho'. O arcebispo referiu ainda que monsenhor Melo "foi, sem dúvida, alguém que se ofereceu permanentemente, e até ao último momento da sua existência, a causas e a pessoas".

Amigo pessoal de monsenhor Melo, Mesquita Machado também se mostrou consternado com esta morte.
"Braga perdeu um grande homem, um grande bracarense que, para além da sua actividade religiosa, se envolveu em várias actividades civis e associativas. O presidente recordou a ligação de monsenhor Melo ao Sporting Clube de Braga. "Monsenhor Eduardo Melo era um grande homem, um grande sacerdote e um grande bracarense, que tudo fazia pela cidade, pelas suas instituições e pelas suas gentes", referiu o autarca à Agência Lusa.

Também o CDS-PP, pela voz de Nuno Melo, recordou monsenhor Melo "pelo papel activo, à sua escala, na implantação da democracia que hoje existe em Portugal".
O cónego Melo foi uma personalidade com um papel activo, à sua escala, para a implantação da República tal como hoje a vivemos", afirmou à Agência Lusa Nuno Melo.
Para este deputado eleito por Braga, que conheceu o ex-vigário da arquidiocese, o cónego Melo "foi uma voz forte na luta contra do PREC [Processo Revolucionário em Curso, em 1975], em que alguns quiserem impor um regime diferente daquele que hoje temos".
Também o Partido Nova Democracia (PND), liderado por Manuel Monteiro, lamentou, em comunicado, a perda de "um homem lutador, defensor da liberdade e que acima de tudo amava a cidade de Braga (...) Estamos todos de luto".


CM

JotaCC

JOSÉ COSTA QUER BILHETE PARA A FINAL O MAIS DEPRESSA POSSÍVEL
VAMOS TENTAR RESOLVER JÁ

O ABC de Braga entrará hoje no Pavilhão Acácio Rosa em vantagem perante o Belenenses. Entre elogios aos azuis, o «pivot» minhoto José Costa quer assegurar a passagem à final "o mais depressa possível".

O ABC bateu o Belenenses no primeiro encontro das meias-finais dos «playoff» da Liga Halcon, por 27-23 e está a uma vitória de lutar pela conquista do «tri». O segundo jogo terá lugar amanhã, pelas 18h00, no Pavilhão Acácio Rosa, em Lisboa. Figura do primeiro embate, o «pivot» bracarense José Costa perspectiva ao «ND» "um encontro muito difícil, perante um público que apoia muito a sua equipa". O jogador dos bicampeões nacionais assevera que o ABC "será o mesmo de sempre" e que não se registarão "alterações na forma de jogar". "Pelo contrário, tentaremos melhorar o nosso estilo de jogo, para tentar resolver a questão o mais depressa possível. Se pudermos evitar um terceiro jogo tanto melhor", sublinha.
Na base do triunfo do primeiro encontro esteve, de acordo com o «pivot», "o trabalho e o estudo do adversário". "Apesar de já conhecermos bastante bem o Belenenses fizemos o trabalho de casa, vimos vídeos e soubemos trabalhar muito bem os pormenores. É uma equipa que joga um andebol diferente do habitual, muito baseado no contra-ataque, com bons jogadores, muitos deles especialistas na recuperação de bolas. O Belenenses tem uma defesa muito agressiva", sustenta.
Sobre a temporada positiva que tem protagonizado, o «internacional» português considera estar a fazer "um bom trabalho", sustentado "na regularidade, o que nem sempre é possível e muito menos fácil".
Convidado a pronunciar-se sobre a meia-final que opõe Benfica e São Bernardo, e já depois dos «encarnados» terem vencido o primeiro encontro, disputado no Pavilhão da Luz (27-23), José Costa considerou o Benfica "favorito" ante os aveirenses, contudo efectuou uma chamada de atenção pela trajectória da formação orientada por Ricardo Tavares: "Atenção porque o São Bernardo merece todo o respeito. Não estão nas meias-finais por acaso. Eliminaram um dos candidatos ao título, o FC Porto".

O NORTE DESPORTIVO

JotaCC

Sporting de Braga marcou primeiro, mas depois não conseguiu resistir à reacção do Marítimo na segunda parte e acabou goleado

O Marítimo subiu ao sexto lugar depois de ter batido o Sp. Braga por 4-1. Este era um "tira-teimas" para as duas equipas - separadas por três pontos no campeonato -, que ainda tinham a esperança de chegar a um lugar de acesso às provas europeias. Venceu e convenceu o Marítimo, que não só renovou a ambição da Europa, como reduziu a cinzas as hipóteses do Braga de lá chegar.
Para a equipa minhota, este foi apenas o último capítulo de uma época decepcionante. Da ambição desmedida do início de época (algo mais do que o apuramento para a UEFA, sugeriu-se) à bem real possibilidade de, à passagem da 27.ª jornada, cair para o décimo lugar, foi um tombo.
O técnico do Sp. Braga entrou para o jogo no Estádio dos Barreiros a fazer contas à vida. Com muitas lesões (Vandinho, Matheus, Paulo Santos, Jorginho e Bruno Tiago) e castigos (João Pereira e Zé Manel), Manuel Machado tinha apenas 15 jogadores disponíveis. Teve de recorrer a dois atletas ainda não totalmente recuperados de lesões (Andrés Madrid e João Tomás) para compor o banco de suplentes. Lazaroni também contou com uma baixa de última hora para o ataque à Europa, ao ser privado de Fábio Felício, um dos jogadores mais importantes nos últimos jogos.
O início da partida não denunciou, no entanto, a equipa muito remendada do Braga. Os visitantes tiveram a primeira situação de perigo quando César Peixoto isolou Wender, que não conseguiu bater o guarda-redes Marcos, enquanto o Marítimo mostrava uma total ineficácia ofensiva. Aos 37", César Peixoto voltou a ter uma oportunidade para marcar, mas, isolado sobre o lado direito, rematou às redes laterais. Em cima do intervalo, o mesmo jogador confirmou a superioridade bracarense. O defesa Gregory cometeu uma grande penalidade infantil e o médio converteu.
Após o intervalo, ouviram-se vaias dos adeptos madeirenses para o árbitro da partida, devido à grande penalidade assinalada e à expulsão, minutos antes, do técnico brasileiro Sebastião Lazaroni quando as equipas regressavam aos balneários. A expulsão do treinador teve, no entanto, um "efeito moralizador" na sua equipa. Logo aos 49", Marcinho empatou a partida e desferiu o primeiro golpe no Braga. Apenas quatro minutos depois, o Marítimo dava a volta ao marcador, graças ao golo do médio João Luiz.
Bastante motivado, o Marítimo partiu para a goleada: o sempre perigoso Mossoró fez, em dois minutos (67" e 68"), mais dois golos.
No final, Lazaroni fez críticas ao árbitro: "O Wender agarrou-se ao Gregory e ele marcou penálti. No intervalo, implorei-lhe uma atitude melhor, mas a atitude foi da equipa", acrescentando que o próximo jogo é decisivo: "Temos um adversário [Sporting] muito duro na próxima jornada." Para Manuel Machado, as "duas derrotas consecutivas afastam o Braga do seu objectivo". "Matematicamente ainda faltam nove pontos. Temos de perceber que as coisas ficaram mais complicadas." P.G.
Marítimo 4
Sp. Braga 1

Jogo no Estádio dos Barreiros, no Funchal. Assistência Cerca de 4000 espectadores
Marítimo Marcos, Esteves, Gregory, Van der Linden, Evaldo, Olberdam, J. Luiz, Bruno, Marcinho (L. Olim, 71"), Mossoró (Anderson, 79") e B. Fogaça (A. Pinto, 80").
Sp. Braga Kieszek, Frechaut, P. Jorge, Contreras, C. Fernandes, Brum, Stélvio (Linz, 60"), Miguelito, C. Peixoto, Jaílson e Wender (Philco, 79").
Árbitro Rui Silva, de Vila Real. Amarelos Van der Linden (28"), Miguelito (38"), Gregory (47"), Frechaut (60") e Marcinho (64"). Vermelhos Sebastião Lazaroni, ao intervalo; C. Peixoto (86").
Golos 0-1, por César Peixoto (gp), aos 45"+3"; 1-1, por Marcinho, aos 49"; 2-1, por João Luiz, aos 54"; 3-1, por Mossoró, aos 67"; 4-1, por Mossoró, aos 68".

PUBLICO

JotaCC

ABC joga em Belém a pensar na final da Liga Halcon     

O ABC defronta esta tarde o Belenenses, no segundo jogo das meias-finais do `play-off` da Liga Halcon, en andebol.

Depois do jogo de Braga, que os campeões nacionais venceram por 27-23, mais se cimentou no treinador Jorge Rito a convicção de que a sua equipa atravessa um bom momento e pode decidir já hoje a passagem à final.

Jorge Rito, e a vontade de conseguir já no jogo de hoje, agendado para as seis da tarde, a passagem à final da Liga Halcon.

Entretanto, em Braga, no Pavilhão Flávio Sá Leite, também a partir das seis da tarde, o ISAVE defronta o Madeira SAD, no primeiro jogo do `play-off` de aribuição dos sétimo e oitavo lugares da Liga Halcon.

ANTENA MINHO

JotaCC

#6
Marítimo goleia Braga e aproxima-se da UEFA


No único jogo deste sábado da 27ª jornada Bwin Liga, o Marítimo venceu de forma concludente o Sp. Braga, por 4-1. Num encontro entre duas equipas com ambições europeias, os "verde-rubros" aproximam-se dos lugares que dão acesso à Taça UEFA.

Na primeira parte, as melhores oportunidades pertenceram à equipa de Manuel Machado, que vinha com a lição bem estudada. Os bracarenses aproveitaram, em rápidos contra-ataques, a subida no terreno dos jogadores maritimistas para criar diversas ocasiões de perigo. O Marítimo, por sua vez, não conseguia penetrar na área adversária e revelavam-se lentos na recuperação de bolas.

Ao cair do intervalo, acontece o caso do jogo: Gregory comete uma alegada sobre Wender e Pedro Proença considera penaltie, decisão muito contestada pelos jogadores e adeptos da casa. César Peixoto não desperdiçou a oportunidade e colocava o Sp. Braga em vantagem no fim do primeiro tempo.

Antes do começo do segundo tempo, Sebastião Lazaroni é expulso pelo árbitro da partida. Isso, contudo, acabou por moralizar a equipa "verde-rubra", que revelou uma eficácia notável na etapa complementar.

Logo aos 48 minutos, Marcinho restabelecia a igualdade no marcador. Os madeirenses estavam melhor e pouco depois João Luiz colocava a sua equipa a vencer. A formação minhota estava completamente desnorteada e exemplo disso foi o mau passe de Frechaut que resultaria no terceiro golo "verde-rubro", por intermédio de Mossoró. Um minuto depois, o mesmo jogador estabelecia o resultado final.

Até final, o Braga procurou reduzir, porém a defesa maritimista conseguiu fechar da melhor forma todos os espaços.

Com este resultado, o Marítimo alcança provisoriamente o 6ºlugar – espera o resultado do jogo entre Belenenses e Vitória de Setúbal –, enquanto que o Sp. Braga diz praticamente adeus à UEFA e pode cair para o 9º lugar no final desta ronda.




M.Machado: "Matematicamente ainda faltam nove pontos"
Após a terceira derrota consecutiva na Bwin Liga, os bracarenses dizem praticamente adeus aos lugares europeus. Manuel Machado, treinador do Sp. Braga, sabe que uma qualificação para a Taça UEFA está difícil, mas avisa que ainda é matematicamente possível.

"Matematicamente ainda faltam nove pontos. Temos de perceber que as coisas ficam mais complicadas do que estavam à partida para o jogo. As duas derrotas consecutivas, com U. Leiria e Marítimo, colocam-nos em grandes dificuldades no objectivo de alcançar um lugar nas competições europeias", comentou o técnico minhoto.

Em relação ao desaire desta noite, Manuel Machado referiu que o adversário foi uma equipa eficaz e os seus jogadores comentaram erros inadmissíveis. "Os golos foram obtidos com um grau de eficácia elevadíssimo, em 15 minutos de alguma falta de concentração da nossa parte. O Sp. Braga fez uma boa primeira parte, apesar de nos termos apresentado como muitos condicionalismos, tivemos três ou quatro momentos em que podíamos ter feito golo e tivemos um bom controlo da partida. Chegámos ao golo no final do primeiro tempo e depois, no segundo, o nosso adversário fez quatro golos em cinco remates, aproveitando alguns erros que não são admissíveis numa equipa deste nível", finalizou.

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