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NOTICIAS DO ENORME DIA 09/03

Started by JotaCC, 09 de March de 2008, 08:10

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JotaCC

Sporting de Braga entra na rota europeia

Um golo afortunado de Zé Manel deu este sábado a vitória (1-0) ao Sporting de Braga no estádio do Nacional da Madeira, em jogo da 22.ª jornada da Liga portuguesa de futebol que recolocou os minhotos na rota da Europa. 
O cruzamento Zé Manel tomou a direcção da baliza e transformou-se no único golo aos 25 minutos, permitindo aos bracarenses regressar aos triunfos após "jejum" de oito encontros na Liga, tantos quantos os madeirenses levavam sem perder na competição.

O Sporting de Braga apresentava um histórico inquietante: não vencia há dois meses e meio e, na Choupana, nunca ganhou, empatando apenas por três vezes, enquanto a equipa do castigado treinador Jokanovic, pelo contrário, estava em "alta".

Sem Paulo Santos, Jorginho e João Tomás, todos lesionados, os "arsenalistas" eram os que se apresentavam mais desfalcados, com a equipa madeirense a deixar de fora, pelos mesmos motivos, o reforço de Inverno Fabiano Oliveira, além de Fyllipe Gabriel e Bruno Amaro.

O jogo, muito táctico, trouxe surpresas de ambas as partes, com Filipe Coentrão a ficar no banco do Nacional, por troca com Pateiro, e Linz e Miguelito a serem preteridos na equipa de Manuel Machado, por troca com Carlos Fernandes e Jailson.

RTP

JotaCC

Braga regressa às vitórias


Alonso e Rodriguez lutam pela bola - o Braga conseguiu vencer pela primeira vez na Choupana

O Braga venceu ontem pela primeira vez o Nacional na Choupana e quebrou um "jejum de mais de dois meses sem vencer um desafio de futebol. Manuel Machado cala assim algumas vozes de protesto que o têm criticado por não conquistar vitórias para os bracarenses.

O Nacional entrou melhor na partida e logo de inicio Juninho, com um remate ao lado da baliza de Pawel, deixou o aviso de que os madeirenses queriam mandar na Choupana.

Os bracarenses só aos 12 minutos responderam de forma consistente, após um cruzamento de Wender com Fernando Cardozo a cabecear para longe da sua área, perante a ameaça de César Peixoto. Aos 18 minutos, Jailson introduz a bola na baliza nacionalista, mas juiz da partida assinala fora-de-jogo (ficou a impressão que Ricardo Fernandes, na tentativa de cortar o lance atrasa o esférico para o seu guarda-redes).

Aos 25 minutos o Braga inaugura o marcador por José Manuel, após um livre que entrou directamente na baliza nacionalista, apanhando toda a defesa madeirense em contra-pé.

O Nacional reagiu à desvantagem aos 36 minutos na sequência de um livre, como remate de Juliano a bater na barreira e quase a trair Pawel, mas os bracarenses respondem de seguida com um remate de Jailson defendido de forma excepcional por Bracali.

Quase em cima do intervalo, Pawel falha a intercepção da bola, e o Nacional poderia ter empatado a partida.

Na segunda parte do desafio os nacionalistas apostam mais no ataque com a entrada de Lipatin e de Fábio Coentrão, numa tentativa de inverter a marcha dos acontecimentos. Manuel Machado também mexeu na equipa e o jogo entrou numa fase menos boa, com ambos os conjuntos a jogarem no meio-campo.

Aos 77 minutos, Patacas, de livre, cria perigo para a baliza bracarense muito por culpa de Pawel que não defende à primeira. Logo de seguida o guardião do Braga volta a falhar, valendo a intercepção de Contreras que evita o empate dos madeirenses. Na resposta César Peixoto, isolado frente a Bracali, atira ao lado.

O jogo estava "quente" e ao minuto 80 Coentrão atira à trave, perante alguma passividade da defesa bracarense. O Nacional lutava para pelo menos empatar, mas o Braga revelou-se uma equipa determinada em ganhar pela primeira vez na Choupana.

"Não fomos inferiores ao adversário"


Duarte Correia

Adjunto do Nacional


"Antes de mais, tenho de dar os parabéns ao Braga, que foi feliz. Não fomos inferiores ao nosso adversário, tivemos boas oportunidades, mas não conseguimos fazer o golo. Os jogadores deram tudo e, por isso, estão de paabéns. O Nacional só luta pela estabilização na Liga. A equipa está habituada a uma liderança forte e a ausência do Jokanovic faz-se sempre sentir."


Desacerto arsenalista


Braga e Penafiel empataram a um golo, numa partida na qual os minhotos estiveram em tarde de desacerto. O Penafiel mostrou qualidade, tendo conquistado com mérito um resultado positivo perante os arsenalistas. Sempre muito concentrado, o Penafiel chegou ao intervalo em vantagem, fruto do golo de Rui. Insatisfeito, António Caldas mexeu na equipa, colocando Rui Lopes em campo. Os arsenalistas ganharam outro ânimo, contudo, só no segundo tempo chegaram à igualdade, com um belo golo de Forbes. O adversário não se abalou e susteve o empate. Trabalho para esquecer do trio de arbitragem.
   


Leixões e Braga travados em casa continuam a lutar pelo segundo lugar


Leixões e Braga mantêm renhida a luta pelo segundo lugar da Zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A da 1.ª Divisão, quando lhes falta disputar apenas quatro das cinco jornadas restantes da fase regular. Na 29.ª ronda, os dois conjuntos foram travados, em casa, pelos respectivos adversários, cedendo igualdades a uma bola, e continuam com os mesmos pontos.

Os matosinhenses, que ocupam a segunda posição, empataram com o sétimo classificado, Académica, numa partida dirigida por um trio bracarense, de cujo trabalho os leixonenses têm alguma razão de queixa, embora, com a excepção do penálti que ficou por marcar, até tenha feito um trabalho regular. A única ressalva vai para o facto de, numa fase em que o apuramento está ao rubro, é uma coincidência infeliz que a federação nomeie para este jogo um juiz pertencente à associação da equipa que é a principal adversária. Quanto ao Braga, foi travado pelo aflito Penafiel, que apesar do ponto somado continua abaixo da linha de despromoção.

O F. C. Porto, líder isolado, só hoje (15 horas) defronta o Freamunde, e em caso de vitória não só aumenta a vantagem sobre os mais directos perseguidores para 11 pontos, como fica a apenas um ponto da segunda fase.

Mais abaixo na tabela, o Boavista regressou ao quarto lugar, mercê do triunfo sobre o Gil Vicente, por 1-0, e da derrota sofrida pelo Guimarães frente ao oitavo, Merelinense (3-0), que o atirou para quinto. O Candal perdeu com o Varzim, por 2-0, e desperdiçou a oportunidade de se colar aos vimaranenses na classificação, permanecendo na sexta posição. Já os poveiros, com este triunfo subiram ao 11.º lugar, por troca com os gilistas.

No fundo da tabela, a Naval somou um ponto ao empatar a duas bolas com o Vizela.

JN

JotaCC

#2
Bwin Liga: Sp. Braga vence na Choupana e reentra na luta pela Europa

O médio Zé Manel deu ontem a primeira vitória ao Sporting de Braga no estádio do Nacional da Madeira, na 22ª jornada da Liga portuguesa de futebol, pondo fim a uma série de oito jogos sem triunfos dos bracarenses.

Depois de cinco derrotas e dois empates para o campeonato na Choupana, o Sporting de Braga quebrou o enguiço e reentrou na luta pelas competições europeias, subindo ao sétimo posto, a dois pontos do Belenenses e a quatro do Sporting, que ainda não jogaram, e com mais um que o Nacional.

Se o Sporting de Braga já não vencia desde 14 de Dezembro para a Liga, desde o triunfo sobre o Paços de Ferreira (2-0), a última derrota dos ''alvinegros'' também tinha sido na mesma 13ª jornada, frente à Académica (1-0).

Zé Manel marcou aos 25 minutos o tento da vitória ''arsenalista'', na marcação de um livre sobre a esquerda, fazendo a bola sobrevoar toda a área, sem que ninguém lhe tocasse.

Horas antes, o Estrela da Amadora deu um importante passo rumo à manutenção na Liga, ao bater em casa o Paços de Ferreira, por 1-0, empurrando cada vez mais o adversário para a Liga de Honra.

Um golo solitário de Anselmo - o quinto na competição -, aos 41 minutos, foi suficiente para dar os três pontos aos amadorenses, que ficaram a meio da tabela, com 25, nove à frente dos ''aflitos'' pacenses, penúltimos colocados.

Sexta-feira, o Vitória de Setúbal ascendeu, provisoriamente, ao terceiro lugar do campeonato, com um triunfo por 1-0 sobre o Marítimo, graças a golo de Cláudio Pitbull, aos 78 minutos, de grande penalidade, que resolveu o desafio entre os dois aspirantes às competições europeias.

O jogo grande da jornada está reservado para domingo, com Vitória Guimarães e Sporting a lutar pelo terceiro lugar, sendo que os ''leões'' poderão terminar a jornada na sexta posição, se perderem na Cidade Berço e o Belenenses derrotar o Boavista, na segunda-feira.

Também no domingo, o FC Porto, bicampeão e líder destacado, recebe a Académica, enquanto o Benfica, segundo posicionado, a doze pontos do rival, recebe a ''lanterna vermelha'' União de Leiria, depois dos desaires europeus dos dois ''grandes''.

LUSA

JotaCC

Uma "machadada" no borrego
O Sp. de Braga alcançou ontem, pela primeira vez, uma vitória no Estádio da Choupana. Um golo de Zé Manuel (26 m) garantiu a conquista dos três pontos, num recinto onde o Braga nunca tinha ganho. Foi, também, a primeira vitória da formação minhota no ano de 2008.

A tradição já não é o que era. Eis o slogan que se pode aplicar, na perfeição, ao jogo que ontem se desenrolou na Choupana. Isto porque o Sporting de Braga nunca tinha ganho um jogo naquele recinto e assim quebrou a tradição.
Um golo de Zé Manuel bastou para a conquista dos três pontos, apesar do sofrimento dos arsenalistas na etapa complementar, face à pressão que os madeirenses desenvolveram para evitar este desaire. Ao fim de oito jogos, e três meses depois, a equipa de Manuel Machado está de regresso às vitórias, encarando a recta final do campeonato com o pensamento no apuramento para a Taça UEFA.

O Sporting de Braga começou por bater o pé aos madeirenses, com uma exibição consistente durante os primeiros 45 minutos, onde foi dono e senhor de jogo. César Peixoto, a actuar como número 10, rubricou uma exibição notável, carregando a equipa aos ombros, pautando-se como o verdadeiro "organizador" do jogo ofensivo. E, ainda, mostrou-se destemido nos remates que encetou à baliza de Bracali. Só lhe faltou eficácia...
O "fantasma" da Choupana esteve escondido durante o primeiro tempo, altura em que a equipa de Manuel Machado deu sinais evidentes em "matar o borrego". O "professor" manteve-se fiel ao esquema que a equipa tem apresentado nos últimos jogos, optando apenas por alterar uma "peça" no ataque — surpreendentemente — com a entrada de Jaílson para o lugar de Linz.
Mas o herói dos bracarenses, tal como já tinha acontecido no Estádio da Luz, foi Zé Manuel,  ao abrir o marcador (26 m) na sequência de um pontapé de livre, que acabou por surpreender a defensiva do Nacional da Madeira.

A vantagem do Braga ao intervalo (0-1) foi justa, uma vez que o Nacional denotou muitas dificuldades para chegar à baliza de Kieszek. O guarda-redes polaco, apenas, apanhou um enorme susto, aos 43 minutos, altura em que Patacas preparou o remate, mas João Pereira (outra grande exibição) acabou por salvar sobre a linha de golo.
A segunda parte, contou uma uma história diferente. O Braga andou quase sempre com o coração na boca, face à pressão intensa do Nacional. Jakonovic arriscou tudo, com as entradas de Fábio Coentrão e Lipatin. E foram estes dois jogadores que acabaram por transformar o jogo dos locais, numa toada mais ofensiva. Lipatin revelou-se uma autêntica dor de cabeça, pela forma como se movimentou em campo, enquanto Fábio Coentrão mostrou-se muito prático, lançando o pânico para a baliza dos bracarenses, aos 79 minutos, com um potente remate à barra.

A postura dos arsenalistas baseou-se, desde então, com a resposta em lances de contra-ataque, com Machado a reforçar o meio-campo com as entradas de Madrid e Frechaut. E a estratégia até poderia resultar, caso César Peixoto não deitasse por terra (79 m) uma soberana ocasião, depois de estar isolado na cara de Bracali, mas o remate saiu ao lado.
É certo que até ao final, os baracarenses sofreram, mas também justificaram bem a vitória.

CM

JotaCC

Sp. Braga ganha pela primeira vez na Choupana


O médio Zé Manel deu, este sábado, a primeira vitória (1-0) ao Sporting de Braga no Estádio do Nacional da Madeira, na 22ª jornada da Liga portuguesa de futebol, pondo fim a uma série de oito jogos sem triunfos dos bracarenses.

O cruzamento Zé Manel tomou a direcção da baliza e transformou-se no único golo aos 25 minutos, permitindo aos bracarenses regressar aos triunfos após "jejum" de oito encontros na Liga, tantos quantos os madeirenses levavam sem perder na competição.

Na primeira parte, os remates perigosos surgiram apenas de fora da área, única solução encontrada por ambas as equipas para chegaram à baliza adversária, tendo Alonso aberto as "hostilidades" aos cinco minutos, com um remate ao lado.

Na segunda parte, o Nacional fez entrar Fábio Coentrão e Lipatin, mas apenas aos 78 minutos o clube anfitrião teve uma boa oportunidade de golo, com Patacas, de livre directo, a obrigar Pawel a defesa incompleta.

TSF

JotaCC

«Vitória muito importante» (Manuel Machado)



Manuel Machado sublinhou a importância do triunfo do Sp. Braga na Choupana, considerando que os três pontos podem ser «um catalizador para a recta final» do campeonato.

«Foi uma vitória muito importante, na medida em que vamos entrar na fase terminal da prova e de definição da classificação», notou o técnico dos arsenalistas na SportTV.

Frisando que «os últimos resultados não foram condizentes com o nível exibicional da equipa», Manuel Machado referiu que os «três pontos podem ser um catalizador para a recta final [do Campeonato] e elevar os índices anímicos dos jogadores».

A BOLA

JotaCC

Este domingo, é dia de Taça de Portugal, em andebol     

O ABC defronta esta tarde o Marítimo, no Funchal, em jogo dos oitavos-de final da Taça de Portugal.

Pese o facto de defrontar uma equipa do escalão inferior, Jorge Rito, treinador dos campeões nacionais, não deixa de recomendar alguns cuidados.

A partida entre o Marítimo e o ABC está agendada para as cinco da tarde.

Uma hora e meia mais tarde, mas desta feita no Pavilhão Flávio Sá Leite, em Braga, o ISAVE recebe o S.Bernardo, numa partida onde se prevê um grande equilíbrio de forças.


ANTENA MINHO

JotaCC

HC Braga foi o grande derrotado da última ronda da fase regular

O HC Braga foi o grande derrotado da última jornada da fase regular do Campeonato Nacional de hóquei em patins, ao perder em Valongo, por 7-5, não se qualificando para os "play-offs" que se seguem, isto porque o Portsantense derrotou o Alenquer, por 7-0, o Candelária bateu o Gulpilhares, por 6-0. Deste modo, as equipas do Porto Santo, dos Açores, e do Gulpilhares continuam em prova, enquanto a formação bracarense ficou de fora. O FC Porto, que bateu em casa o Ouriense, por 14-1, ganhou a fase regular. Resultados da 26ª e última jornada: Académica de Espinho 3-3 Juventude de Viana; FC Porto 14-1 Ouriense; Valongo 7-5 HC Braga; Candelária 6-0 Gulpilhares; Portosantense 7-0 Alenquer; Óquei de Barcelos 4-5 Oliveirense; Cambra 2-5 Benfica. Classificação dos oito primeiros: 1º FC Porto 70 pontos; 2º Benfica 55; 3º Oliveirense 51; 4º Juventude de Viana 47; 5º Óquei de Barcelos 44; 6º Portosantense 37; 7º Candelária 37; 8º Gulpilhares 37. Alinhamento dos "play-offs": FC Porto-Gulpilhares; Benfica-Candelária; Oliveirense-Portosantense; Juventude Viana-Óqueid e Barcelos.

O JOGO


JotaCC

#8
Braga vence Nacional e ultrapassa madeirenses


O Braga não ganhava há quase três meses e nunca o conseguira no estádio do Nacional.Quebrou estes dois enguiços, num jogo interessante, com oportunidades para ambos os lados.

Acabou por ser Zé Manuel, na marcação de um livre-cruzamento ao qual ninguém chegou, a obter o tento do triunfo dos minhotos, que alcançaram o Marítimo no sétimo lugar, enquanto o Nacional se mantém, para já, na oitava posição.

O jogo começou logo de forma intensa, com as duas equipas à procura do golo, mais o Braga, através de potentes remates de César Peixoto. O único golo da partida chegou cedo, aos 26', por Zé Manuel, que marcou um livre sobre a esquerda do ataque minhoto sem que ninguém tenha conseguido tocar na bola, que só parou no fundo da baliza de Bracalli.

Respondeu o Nacional de imediato, mas só aos 45' dispôs de uma verdadeira chance de golo, com Kieszek a largar uma bola que só não parou no fundo da sua baliza porque João Pereira o evitou.

No segundo tempo o jogo continuou atractivo, com as duas equipas empenhadas num futebol atacante.

Aos 66', Lipatin, em excelente posição atirou ao lado, mas seria César Peixoto a ter nos pés o 2-0. O médio do Braga isolou-se e correu uns bons vinte metros com a bola para rematar ao lado diante do "aterrorizado" Bracalli. Fábio Coentrão rematou à barra naquela que seria a derradeira oportunidade de golo do jogo.


INFORDESPORTO

JotaCC

#9
Fim da dor e da euforia

Dois meses e meio depois, o Braga voltou às vitórias, no mais improvável dos palcos. Na Choupana, onde FC Porto e Guimarães tropeçaram e o Sporting se ficou por um nulo, na história recente do campeonato do Nacional, um golo de Zé Manel pôs termo à agonia da equipa de Manuel Machado e ao registo de imbatibilidade da equipa de Jokanovic, que durava há oito jogos. Decididamente, a Choupana não tem segredos para Manuel Machado, que ousou até mais do que se esperaria, ao desenhar a equipa: dando sequência à estratégia de mudar para ganhar inaugurada há já algumas semanas com o afastamento de Paulo Santos, ontem, deixou no banco o segundo melhor marcador do campeonato e foi à procura da vitória com Jailson, Wender e Zé Manel num ataque temperado pela inesperada alegria que César Peixoto transporta nos pés.

Para Jokanovic, o Braga também não foi uma surpresa. Encaixou nele o trio do meio-campo e confiou na velocidade de Pateiro e companhia para sobressaltar a defesa adversária. Conseguiu-o logo no primeiro minuto, mas não tanto que fizesse o Braga desconfiar de si próprio. Os últimos jogos dizem que a equipa vale mais do que as decepções que a afastaram dos lugares europeus e foi concentrada nisso que jogou, certinho, pelos pés experientes dos alas e de Peixoto. O jogo foi um corpo a corpo de baliza a baliza, até que Zé Manel, com uma simplicidade desarmante, fez de um livre a vitória. Em 25 minutos, o Braga tinha o que não conseguia ao que parecia uma eternidade, e tratou de defendê-la, primeiro a contragosto, porque o Nacional gosta dos ares da Europa e foi com tudo para a baliza de Kieszek - o polaco tremeu, mas os outros não -, depois com todos os médios que havia à mão: Madrid e Frechaut entraram para segurar Lipatin e Coentrão; o visitante fechou-se com os três pontos e só a espaços voltou ao outro extremo do terreno. O Nacional insistiu até ao fim, desta vez sem sucesso nem sorte. O Braga sabe o que isso é, mas já faz parte do passado.

NACIONAL,0 - BRAGA,1


Estádio da Madeira

Relvado Razoável

Cerca de três mil espectadores

Nacional


Treinador: Pedrag Jokanovic

12 | Bracalli GR

2 | Patacas LD

44 | Ricardo Fernandes DC

3 | Cardozo DC

5 | Alonso LE

6 | Cléber MD

26 | Edson MD

10 | Juliano MO

23 | Juninho AD a 54'

9 | Rodrigo AV a 83'

21 | Pateiro AE a 54'

-

24 | Belman GR

33 | Felipe Soares DC

28 | João Coimbra MD

88 | Reinaldo MO

17 | Adriano AD d 83'

16 | Fábio Coentrão AE d 54'

31 | Lipatin AV d 54'

Braga

Treinador: Manuel Machado

31 | Kieszek GR

47 | João Pereira LD

3 | Paulo Jorge DC

2 | Rodriguez DC

13 | Carlos Fernandes LE

5 | Roberto Brum MD

16 | Contreras MD a 75'

21 | César Peixoto MO

18 | Zé Manel AD a 66'

20 | Jailson AV

15 | Wender AE a 58'

-

12 | Dani Mallo GR

25 | Miguelito LE

17 | Frechaut MD d 75'

23 | Madrid MD d 66'

88 | Vandinho MO

99 | Matheus AE d 58'

29 | Linz AV


Duarte Correia
"Braga teve sorte no modo como marcou"

Duarte Correia, adjunto de Jokanovic, não ficou convencido. "O Braga teve sorte na forma como obteve o golo. Tivemos boas oportunidades, mas a bola acabou por não entrar", conforme constatou com algum desalento. Duarte Correia exalta que "os jogadores tudo fizeram para conseguir outro resultado", pelo que, " nada há a dizer em desabono da equipa. Os jogadores deram tudo mas faltou-nos alguma sorte, quer na concretização, quer no modo como o nosso adversário chegou ao golo". Em síntese, "creio que fomos excessivamente penalizados. Não merecíamos perder este".


Braga um a um

2 Kieszek

Começou por se aguentar bem à pressão imposta pelo Nacional, mas, depois de a equipa estar a ganhar, teve duas falhas que iam deitando tudo a perder, ao largar a bola para remates perigosíssimos dos adversários. João Pereira e Brum evitaram que desses lances resultassem golos e a intranquilidade não alastrou ao resto da defesa.

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3 João Pereira

Não teve um jogo fácil, com Pateiro a pô-lo à prova, constantemente, mas resistiu e essa virtude foi compensada com duas intervenções heróicas, quando salvou, sobre a linha e aos pés de Fábio Coentrão, dois golos certos do Nacional.

.

3,5 Paulo Jorge

A braçadeira de capitão fica-lhe muito bem e ele veste-a da cabeça aos pés. Esteve em todo o lado, na defesa, a tentar antecipar-se e a afastar todos os focos de perigo que o adversário foi criando. Só por uma vez foi batido, por Lipatin (66'), mas a sorte protegeu-o, assim como ele protegeu todos em redor.

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3 Rodriguez

O jovem central bracarense encarou o jogo de cabeça erguida, sem medo de jogar nos limites, e o Nacional obrigou-o a manter essa atitude até ao fim. Soube travar a tempo a excessiva dureza inicial.

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2,5 Carlos Fernandes

Juninho é demasiado irrequieto para se fixar num flanco, o que resultou numa primeira parte mais serena para o esquerdino. Com o intervalo e a obsessão madeirense de recuperar a igualdade foram precisos todos os reflexos para defender a vitória.

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3 Roberto Brum

Apareceu na área no momento certo, a afastar para canto uma situação de perigo criada por Pawel na resposta a um livre de Patacas (78'), mas, na maior parte do tempo, foi mais um soldado na batalha a meio-campo, esforçado a tentar travar Juliano.

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3 Contreras

Tem pinta de guerreiro. Começou bem e melhorou consideravelmente à medida que a partida se tornou mais exigente no meio-campo defensivo. Reagiu ao avanço do Nacional sem receio e não deixou margem para protagonismo a Edson.

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3,5 César Peixoto

Começou nesta equipa como lateral-esquerdo, entrou no jogo como médio-ofensivo e terminou como ala direito. Teve o segundo golo nos pés e a baliza aberta, mas o remate saiu ao lado e com ele foi-se um momento que faria justiça à alegria que empresta ao Braga.

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2,5 Jailson

Substituto tímido de Linz, o ponta-de-lança procurou entendimento com os outros elementos do ataque, a quem preferencialmente passou a bola, quando a recebeu na área. Foi útil e lutador.

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3 Wender

A experiência torna difícil que jogue mal, e quando bem apoiado parece ficar tudo mais fácil. Foi assim que o Braga chegou à área de Bracalli, com cruzamentos que pediam mais golos para a história do jogo.

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2,5 Matheus

Refrescou o lado esquerdo do ataque, na tentativa de dar outro rumo ao jogo, na segunda parte, e cumpriu, nas raras ocasiões em que pôde desviá-lo na direcção de Bracalli.

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2,5 Madrid

Quando Jokanovic investiu no ataque, Machado foi ao banco buscar médios de total confiança. Madrid entrou no jogo como se lá tivesse estado desde o início.

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2,5 Frechaut

Mais uma aposta obviamente bem sucedida para o reforço do sector intermediário, para desespero do Nacional.


Zé Manel
"Tivemos felicidade"

Zé Manel foi decisivo no regresso do Braga às vitória, pertencendo-lhe o golo que resultou na conquista de três importantes pontos. "Foi um jogo extremamente difícil e conseguimos uma vitória muito importante. Tivemos a felicidade do jogo, diante de um adversário que esteve muito bem. Não é qualquer equipa que vence neste estádio", destacou, convicto que o Braga está relançado na luta pelo acesso à Taça UEFA. Por isso mesmo, considera muito importantes os dois próximos jogos, ambos em casa, com a Naval e o Leixões.^


Manuel Machado
"Foi quebrado o enguiço das vitórias do Braga"

Pese o triunfo no regresso à Choupana, Manuel Machado apresentou-se com o habitual discurso ponderado. O treinador congratulou-se porque "foi quebrado o enguiço de vitórias do Braga neste campo", exaltando a importância do triunfo: "Vitória muito importante e moralizadora numa altura do campeonato em que a classificação se começa a definir e para nós é bom não perdermos mais terreno". Para além disso, conforme salientou, o triunfo "colocou termo a uma série de jogos em que os resultados não eram condizentes com as exibições" que o Braga vinha fazendo.


ÁRBITRO
Há Dias de confusão

De tão empenhadas, as equipas facilitaram o trabalho a Artur Soares Dias, ao contrário do assistente que, aos 17', travou um golo do Braga, num fora-de-jogo inexistente. Se o juiz viu alguma falta, fica a dúvida. Caso contrário errou.



LANCES-CHAVE

5' Alonso ganha no meio-campo e segue até à baliza, mas erra o alvo.

8' Ataque bem desenhado do Braga, desde Carlos Fernandes até ao remate, por cima, de Zé Manel

15' Patacas inicia jogada de campo inteiro do Nacional, que se perde no último toque, de Rodrigo, para fora

28' Pateiro atira de raiva, para fora

37' Livre de Juliano encontra a barreira e depois Rodrigo, cujo remate acrobático se perde pela linha de fundo

44' Juninho responde de cabeça à marcação de um canto. Kieszek segura a bola e solta - para o remate de Rodrigo. João Pereira salva sobre a linha de golo

56'
Lipatin obriga Pawel a defesa apertada

61' Passe longo de Patacas para cabeceamento de Lipatin, por cima da barra

66' Lipatin ganha a Paulo Jorge, mas atira ao lado

72' Patacas faz chegar a bola à área, mas Fábio Coentrão e Lipatin esbarram nos defesas

78' Pawel intercepta, mas não segura livre de Patacas; Brum afasta para canto

79' João Pereira evita novo golo, que Fábio Coentrão se preparava para assinar

80' Contra-ataque rápido deixa a baliza à mercê de César Peixoto, mas o remate sai ao lado.

81' Rodrigo coloca a bola na área; Lipatin deixa-a fugir e sobra para o pé direito de Coentrão, que a leva à barra.


O MOMENTO: 25' [0-1]

Ironia no pé de Zé Manel

Foram tantos meses à procura de uma vitória, havia tanta gente na área, e Zé Manel desfez o nó na garganta do Braga com um só toque. A bola ignorou tudo e todos, entrou directa. Fim da crise.


A ESTRELA

Zé Manel

Para Zé Manel, o futebol é simples. Joga-se com tudo o que se tem, forças e crença, até se vencer ou o árbitro apitar para o fim. O extremo-direito tem sido um dos titulares da recuperação do Braga, a que faltava a vitória. Ofereceu-a, ontem, à equipa, num lance que ilustra a forma como encara a profissão: pegou na bola e colocou-a na baliza, num livre que não deixou espaço a mais protagonistas.

O JOGO