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C.D.NACIONAL vs S.C.BRAGA --» Comentários durante e no fim do jogo

Started by BRAGA FOREVER, 08 de March de 2008, 17:02

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A.COSTA

Ainda bem que ganhámos. Ainda bem que a subida de rendimento da equipa, que era visível após o jogo contra o V. Setúbal rendeu 3 pontos num só jogo.  :o :o :o :o :o

Mais uma vez fomos roubados. Descaradamente. Ainda bem que ganhámos. ZÉ MANEL em grande. Nos 2 últimos jogos fora 2 golos que renderam 4 pontos excelentes.   ;D ;D ;D ;D

É preciso que nós sócios e adeptos respondamos à altura domingo contra a Naval. É preciso vencer, dê lá para onde der. Espero que não sejamos roubados outra vez.  ;) ;) ;) ;) ;)
[b] No S. C. BRAGA só nos baixamos para beijar o símbolo

Olho Vivo

Uma vez mais não pude ver o jogo com muita atenção, sobretudo no primeiro tempo.

Antes de mais, tenho que dizer que Manuel Machado teve tom****. Deixar Matheus e sobretudo Linz no banco e lançar no lugar deste Jaílson, no actual quadro de hostilidade dos adeptos para com o treinador, é tentar a sorte.

Percebo contudo o porquê da opção. Infelizmente, este Braga não tem uma equipa capaz de alimentar convenientemente um homem golo como Linz, que é um ponta-de-lança que pede volume de jogo ofensivo. Não creio que tenhamos equipa para isso, já o tinha dito várias vezes, com a matéria prima que há, temos que ser uma equipa mais feia e mais cínica, humilde e sem peneiras. Se tivermos que defender mais... pois seja, desde que saibamos contra-atacar com eficácia. E é nesse sentido que entendo a utilização de Jaílson. Não sendo um grande jogador, é móvel, joga mais com bola e permite ao técnico uma flexibilidade que um ponta-de-lança mais clássico como Linz não admite. Viu-se isso durante o jogo quando, a meio da segunda parte passamos a jogar num 4-4-2 com Matheus e Jaílson, muito móveis, apoiados por César Peixoto, com o losango do meio-campo completado por Madrid, Frechaut e Brum.

Pareceu-me que foi um jogo bem controlado na primeira metade - durante a qual milagrosamente marcámos um golo de bola parada (qque não de penalty). Na segunda metade, o jogo foi bem mais sofrido porque não fomos capazes de ganhar o meio-campo. Penso que Manuel Machado agiu um pouco tarde (até por força do desgaste de alguns dos nossos homens) mas quando o fez esteve bem: repôs o equilíbrio numérico a meio-campo, permitindo libertar César Peixoto (numa fase em que so seu físico já não se poderia pedir muito) e criou dificuldades ao adversário com o posicionamento fluido de Matheus e Jaílson.

Ainda assim, deve ser dito que desta feita tivemos a sorte que faltou em outras partidas. A nossa exibição não foi isenta de erros defensivos: Pawel desta feita cometeu alguns lapsos (alguns deles por descoordenação com a linha defensiva) e continuamos muito frágeis perante o chutão para a frente dos adversários - talvez por isso a tendência para sofrer golos nos últimos minutos, quando os adversários insistem nesse futebol.(?) Analisando o jogo na sua globalidade, talvez o empate fosse o mais justo atendendo a que durante sensivelmente metade da segunda parte perdemos o controlo da partida, tendo aliás o número de oportunidades sido mais ou menos repartido. Mas desta vez, para variar, a eficácia e a sorte esteve do nosso lado e soubemos terminar a partida ameaçando o segundo golo, pondo com isso em sentido o adversário.

Certamente as críticas seriam hoje mais que muitas (e o número de páginas deste tópico certamente ultrapassaria a dezena) se acaso tivéssemos sofrido o golo do empate, mas a verdade é que, se bem que o nosso futebol esteja longe de ser agradável à vista, parece pelo menos ter ganho organização e os jogadores dão mostras de uma combatividade que parecia arredada da equipa. Creio que é importante a presença de César Peixoto no meio-campo (para mim não é surpresa a sua capacidade para actuar numa posição mais interior, aliás neste momento mais adequada às suas características) porque, embora por razões físicas não seja um jogador muito intenso, é talvez o único jogador do plantel com características ofensivas que sabe manejar a bola com qualidade, sendo sobretudo um criador mais do que um desequilibrador. É o terceiro médio que o equilíbrio desta equipa exige, assim o permita a sua condição física.

Conseguimos pois o mais importante nesta altura (os pontos), frente a um potencial adversário directo por uma qualificação para a UEFA, quebrando o enguiço da Choupana. Resta saber como funcionará a equipa em casa frente a adversários que surgirão fechados sobre a sua baliza. Mas neste momento, reabrem-se as esperanças na luta por um lugar europeu com Belenenses, Marítimo, Nacional e... Boavista(!) como principais contendores pelo sexto lugar da Liga...