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NOTICIAS DO ENORME - DIA 13.01.08

Started by DiogoEA, 13 de January de 2008, 00:46

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DiogoEA

F.C. Porto
Dragão imperial ao ritmo do tango
Sem espinhas! O FC Porto goleou o Sp. Braga por 4-0 e deu mais um passo na caminhada para o «tri». Exibição sem mácula do bicampeão, coroada com golos de Lisandro (2), Raul Meireles e Farías, traduzem-se em 11 pontos de vantagem para o Benfica, o mais directo (!) perseguidor dos «azuis-e-brancos».


 
ASF 
Numa primeira análise, o título da crónica poderia ser atribuído ao elevado número de jogadores argentinos que o FC Porto fez subir ao tapete verde do Dragão – cinco no total, sendo que três (Farías, Mariano e Bolatti) entraram nos últimos dez minutos –, mas não. A escolha por «Dragão imperial ao ritmo do tango» justifica-se, antes, pelas soberbas exibições de Lisandro e Lucho: o primeiro, letal na hora de visar a baliza, o segundo, cerebral na organização de jogo e cirúrgico nas assistências.

Lisandro inaugurou o marcador logo aos 5 minutos, a cruzamento de Bosingwa (está num grande momento, o internacional português), e Lucho assistiu Raul Meireles para o segundo golo ainda antes dos 20 minutos. Os «azuis-e-brancos» resolviam cedo um jogo que se adivinhava difícil, e depois, bem, depois foi gerir o resultado, o esforço e os minutos.

Até porque do outro lado estava um Sp. Braga apático. A equipa de Manuel Machado (averbou a primeira derrota no comando dos «arsenalistas») entrou mal e acabou por pagar caro os erros (infantis) que cometeu. César Peixoto, entrado para o lugar de Carlos Fernandes ainda antes da meia hora, sacudiu o futebol dos visitantes e esteve nos dois lances perigosos em toda a primeira parte: primeiro, num remate à entrada da área; depois, num livre para a cabeça de Paulo Jorge que não deu em golo por muito pouco.

Na segunda parte o cariz do jogo em pouco se alterou. O Sp. Braga entrou decidido a inverter o rumo dos acontecimentos e pertenceu-lhe mesmo a primeira grande oportunidade, desperdiçada de forma incrível por Linz. O FC Porto, sem acelerar, é certo, não deixou de criar perigo e, numa recta final demolidora, aproveitando o balanceamento do adversário, ampliou a vantagem para os 4-0, com golos de Lisandro e Farías (estreou-se a marcar de «dragão ao peito»).

O dragão entra assim em grande estilo (e grande forma) na segunda volta da Liga, aumentando para 11 pontos a vantagem em relação ao Benfica. Cheira a «tri» na Invicta.

Ficha de jogo

Estádio do Dragão, no Porto

Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)

FC Porto: Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Cech; Lucho, Paulo Assunção (Bolatti, 85m) e Raul Meireles; Lisandro (Mariano, 83m), Adriano (Farías, 81m) e Quaresma

Suplentes não utilizados: Nuno, Fucile, João Paulo e Kaz

Sp. Braga: Paulo Santos; João Pereira, Paulo Jorge, Rodriguez e Carlos Fernandes (César Peixoto, 29m); Roberto Brum e Vandinho; Jorginho (João Tomás, 77m), Wender e Miguelito; Linz (Jaílson, 65m).

Suplentes não utilizados: Dani, Anilton, Frechaut e Stélvio

Ao intervalo: 2-0

Disciplina: Cartão amarelo para Paulo Assunção (20m), Roberto Brum (75m), Vandinho (90+3),

Marcadores: 1-0, Lisandro (5m); 2-0, Raul Meireles (18m); 3-0, Lisandro (82m); 4-0, Farías (90+1)

Resultado final: 4-0.

in abola

DiogoEA

«Resultado mostra o nosso bom momento» (Jesualdo)  
Jesualdo Ferreira ficou naturalmente satisfeito com a exibição e com o resultado do jogo com o Sp. Braga. O professor enaltece a mudança de atitude em relação ao encontro com a Naval, sublinhando que «a equipa foi muito melhor».


 
ASF 
«Hoje a equipa foi muito melhor. Entrámos muito bem no jogo. Sabíamos que o Sp. Braga tem jogadores experientes e um meio-campo muito forte, mas não deixámos que fizessem os seus movimentos habituais para conseguir espaços. Fomos felizes por marcar um golo cedo mas também fomos competentes, porque soubemos fazer o segundo e gerir muito bem o jogo na segunda parte. O Sp. Braga não desistiu do jogo, conseguiu criar situações de golo mas consentiu mais espaços e, quando isso acontece, é muito difícil parar o ataque rápido do FC Porto», analisou Jesualdo, assumindo: «O resultado é um pouco gordo para aquilo que o Sp. Braga produziu».

«Até agora só tínhamos conseguido três golos, pelo que este resultado mostra o bom momento que atravessamos», regozijou-se. 



«Revelámos ingenuidade» (Manuel Machado)   Manuel Machado lamentou os erros cometidos pela sua equipa no Estádio do Dragão. O técnico do Sp. Braga fala em «ingenuidade» para justificar a derrota no reduto do líder, ainda que considere o resultado «muito pesado».


 
ASF 
«Estávamos há dois meses sem perder, sabíamos que um dia isso iria acontecer e acabou por acontecer aqui. Os números são muitos expressivos. O FC Porto impôs a sua grande eficácia num jogo dividido», analisou.

«Cometemos erros nos lances do primeiro e quarto golos, porque perdemos a bola em zonas perigosas quando a tínhamos em nossa posse. Uma equipa que tem aspirações para ficar no primeiro terço da tabela não pode cometer estes erros. Revelámos ingenuidade que não se coaduna com a nossa ambição, mas considero que o resultado foi muito pesado», rematou.

in abola

DiogoEA


Bosingwa: «Queremos ganhar sem pensar em recordes»[ 2008/01/13 | 00:35 ] Sérgio Pereira 
Bosingwa, lateral do F.C. Porto, voltou a percorrer todo o flanco com uma regularidade assinalável, contribuindo para o triunfo dos dragões na recepção ao Sp. Braga (4-0). O defesa portista garante que a equipa não pensa em bater marcas históricas:

«Se corri muito ou pouco, isso não interessa. O importante era ajudar a equipa. Temos de ter a noção de que, jogando bem, as coisas acontecem com naturalidade e contribuímos para o sucesso da equipa. A Taça de Portugal é o nosso próximo objectivo, só depois voltaremos a pensar na Liga. Foi o primeiro jogo da segunda volta e queremos continuar a ganhar, com humildade, sem pensar em bater recordes.»

in maisfutebol

DiogoEA

FC PORTO-SP. BRAGA, 4-0 (Lisandro 5', 82', Raul Meireles 18', Farías 90'+1)
MINUTO A MINUTO, JOGADA A JOGADA
 




 
     
   

23:10 - FINAL DO JOGO.

90'+ 5 - Quaresma, na marcação de um livre, obriga Paulo Santos a fazer uma defesa difícil.

90'+ 4 - CARTÃO AMARELO para VANDINHO, por falta sobre Quaresma.

90'+1 - Golo do FC Porto, por Farías.
Após um passe desastrado de Paulo Santos, "El Tecla", com um belo remate, faz o quarto golo da noite.

Segunda parte terá quatro minutos de compensação.

90' - Quaresma remata de fora da área, mas a bola não leva a direcção da baliza.

85' - SUBSTITUIÇÃO no FC PORTO: sai Paulo Assunção e entra BOLATTI.

84' - Helton faz uma defesa elástica após um cabeceamento de Wender.

83' - SUBSTITUIÇÃO no FC PORTO: sai Lisandro e entra MARINO GONZÁLEZ.

82' - Golo do FC Porto, por Lisandro.
Após um lançamento da esquerda, o recém-entrada Farías ajeita a bola para mais um remate certeiro de Lisandro. É o 13.º golo do avançado argentino na Liga.

81' - Jaílson cabeceia com estilo e quase marca para o Sp. Braga. A bola passou muito perto da trave da baliza defendida por Helton.

81' - SUBSTITUIÇÃO no FC PORTO: sai Adriano e entra FARÍAS.

77' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: sai Jorginho e entra JOÃO TOMÁS.

75' - CARTÃO AMARELO para ROBERTO BRUM, por falta sobre Bosingwa.

65' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: sai Linz e entra JAÍLSON.

64' - Lucho González acerta o poste direito de Paulo Santos após uma excelente jogada do compatriota Lisandro pela esquerda.

60'- Vandinho remata em arco e sem muita força, com Helton a fazer uma defesa tranquila.

56' - Linz livra-se de Bruno Alves, entra na área e, apesar de estar em posição frontal, falha um golo quase certo.

O ritmo do jogo caiu drasticamente nestes primeiros minutos da segunda parte. O Sp. Braga não consegue incomodar a defesa portista e o líder da Liga gere a vantagem conseguida no período anterior.

49' - Jogo está interrompido para assistência a Pedro Emanuel.

Público oficial presente no Estádio do Dragão: 40.089 adeptos.

22:20 - COMEÇA A SEGUNDA PARTE.

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22:04 - FINAL DA PRIMEIRA PARTE.

45' - Primeira parte terá um minuto de acréscimo.

41' - Paulo Jorge, o capitão do Sp. Braga, cabeceia com muito perigo após um livre marcado por César Peixoto na direita.

38' - Remate fortíssimo de César Peixoto de fora da área, mas a bola sai um pouco por cima da baliza defendida por Helton.

34' - Atento, Paulo Santos sai da área, antecipa-se Adriano, que já fugira à marcação, e coloca a bola para fora do relvado.

30' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: sai Carlos Fernandes e entra CÉSAR PEIXOTO.

28' - Quaresma quase faz o 3-0 após uma iniciativa individual, mas Paulo Santos defende bem para canto.

O Sp. Braga fez uma espécie de haraquiri na fase inicial do encontro, o FC Porto aproveitou as dádivas oferecidas pelo opositor e vence com todo o mérito.

20' - CARTÃO AMARELO para PAULO ASSUNÇÃO, por falta sobre Miguelito.

18' - Golo do FC Porto, por Raul Meireles.
Após um lançamento milimétrico de Lucho González para o interior da área, Raul Meireles aparece sem marcação e, de cabeça, dilata a vantagem portista.

13' - Quaresma remata de longe mas sem direcção, num lance sem perigo para a baliza bracarense.

5'- Golo do FC Porto, por Lisandro.
O estreante Miguelito perde a bola em zona proibida, Bosingwa avança pela direita e faz um centro mortal para a entrada fulminante do goleador argentino.

2' - Jogo parado para Jorginho ser assistido na sequência de uma disputa com Paulo Assunção.

21:18 - COMEÇA O JOGO.

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BWIN LIGA - 16.ª JORNADA

FC PORTO-SP. BRAGA

Estádio do Dragão, no Porto
Hora: 21:15
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)

FC PORTO
Helton, Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Cech; Lucho González, Paulo Assunção e Raul Meireles; Lisandro, Adriano e Quaresma

Suplentes: Nuno, João Paulo, Fucile, Bolatti, Kazmierczak, Mariano e Farías

Treinador: Jesualdo Ferreira

SP. BRAGA
Paulo Santos, João Pereira, Paulo Jorge, Rodríguez e Carlos Fernandes; Vandinho, Roberto Brum e Miguelito; Jorginho, Linz e Wender

Suplentes: Dani, Anilton, Jaílson, Frechaut, Stélvio, César Peixoto e João Tomás

Treinador: Manuel Machado


Miguelito: «Não foi a melhor estreia»
EX-BENFIQUISTA ADMITIU QUE O FC PORTO FOI MUITO FORTE



 
     
   

O ex-benfiquista Miguelito estreou-se com a camisola do Sporting de Braga e não se pode dizer que tenha sido feliz face à goleada (0-4) sofrida pelos minhotos no Estádio do Dragão.

"Não foi a melhor estreia. O FC Porto entrou muito forte e marcou dois golos que nos dificultaram a vida. Depois fomos atrás do prejuízo mas não conseguimos marcar. Sabíamos que o FC Porto entra muito forte nos jogos, mas não conseguimos sustê-los. Vamos tentar rectificar no próximo jogo. Encontrei um FC Porto muito forte, não foi só o Bosingwa", reconheceu o jogador arsenalista.



Manuel Machado: «Números são muitos expressivos»
TÉCNICO MINHOTO DIZ QUE O FC PORTO IMPÔS A SUA EFICÁCIA  

O treinador arsenalista não escondeu a desilusão com a derrota (0-4) no Dragão e, embora admitindo a superioridade do FC Porto, não teve dúvidas em considerar os números do resultado como pesados demais.

"Sabíamos que um dia íamos perder, acabou por acontecer aqui. Os números são muitos expressivos. O FC Porto impôs a sua eficácia. O primeiro e quarto golos resultam de erros, porque a bola estava em nossa posse e perdemos em zonas proibidas", começou por referir o técnico dos minhotos no "flash-interview" da Sport TV.

"Num jogo genericamente dividido o factor eficácia premeia a equipa que conseguiu marcar. Uma equipa que tem aspirações para ficar no primeiro terço da tabela não pode cometer estes erros", acrescentou ainda Manuel Machado, que mantém o 6.º lugar da classificação.


Jesualdo: «Entrámos muito bem»
TÉCNICO NÃO ESCONDE SATISFAÇÃO COM ACTUAÇÃO DA EQUIPA
 

Jesualdo Ferreira foi o primeiro a admitir que o nível exibicional da sua equipa subiu vários patamares em relação aos encontros mais recentes. "O FC Porto jogou muito melhor do que no último jogo. Entrámos muito bem. Sabíamos que o Braga tem jogadores muito experientes e um meio-campo muito forte. Mas não deixámos que eles fizessem as suas transições e movimentações habituais. Fomos felizes por termos feito um golo cedo, mas depois soubemos gerir o jogo. De qualquer modo, o resultado é gordo por aquilo que o Braga produziu ", afirmou o técnico portista à Sport TV.

Depois de demonstrar satisfação pelos números da vitória portista ("Há muito tempo que o FC Porto não fazia tantos golos") e de repetir uma afirmação feita durante a semana, em que defendera a necessidade de a equipa realizar uma boa exibição, Jesualdo Ferreira falou sobre o argentino Farías ("Vamos ver se o golo lhe dá mais confiança") e sobre o ajustamento que está a ser feito no plantel azul e branco. "Vamos reconstruir o plantel, mas de uma forma muito suave", garantiu.

Sobre o "reforço" Hélder Barbosa, Jesualdo Ferreira afirmou que o extremo regressa ao FC Porto, basicamente, para continuar a evoluir. O treinador portista, por outro lado, não confirmou as saídas de Leandro Lima e Edgar, por empréstimo, para a Académica.


in record

Olho Vivo

Para quê discutir sistemas, tariks, concorrência, vantagens e outros folclores se, com tamanha facilidade e até sem forçar demasiado, o dragão encontra sempre soluções para esmagar tudo à sua volta?

Não há sonolência que pegue à companhia do Dragão

Crónica de vítor queirós

DRAGÃO e devastador, eficaz, inspirado, traços cada vez mais firmes de tricampeão, vantagem elevada a impensáveis onze pontos, e uma certa atmosfera de carnaval... sanjoanino, é só acrescentar mais vinte graus à temperatura ambiente e pintar tudo de azul o mais celeste possível, porque neste tango de Janeiro o toque argentino ainda se acentuou mais com a surpreendente emancipação de Farías, a resgatar o seu Outono perdido em dez minutos, num pormenor importante de mais uma noite arrasadora e que acrescenta ainda mais potência ao arsenal escondido de Jesualdo, já que se acumulavam sérias e justificadas reservas sobre o valor do fino atacante desviado do México e que ainda não tinha conseguido meter a cabeça de fora. O fulgor destes dez minutos é a conquista suplementar que o treinador do FC Porto celebra, porque o essencial ficou cedo, demasiado cedo, resolvido...

O novo visual atacante dominava as atenções, Jesualdo fartou-se de dizer que o probelma levantado pela ausência prolongada de Tarik não lhe tirava propriamente o sono e remontou um onze talvez ainda mais belicista, porque acabou, no geral, e com toda a lógica, por fixar mais Adriano no eixo, devolvendo maior liberdade de movimentos a Lisandro, que agradeceu e pagou a dobrar, com um bis que o coloca perto da formidável média de um golo por jogo.

Apetite pelo poder

Esperava-se mais do Sp. Braga, mas a questão tem muito de traiçoeira: onde começa o demérito, se é que se pode falar nesses termos, olhando às consideráveis facilidades com que o FC Porto chegou ao 2-0 ainda antes dos 20 minutos? Mas talvez exista algo mais que eficácia e concentração. O FC Porto sabe fazer-se perturbador, sabe fazer descarrilar qualquer articulado defensivo, sabe potenciar os efeitos colhidos na desgraça dos principais concorrentes.

O Benfica acabava de sofrer mais um despiste em casa e a perspectiva de elevar a vantagem ao valor-recorde deste ano foi o ópio da noite numa equipa que não foi preparada para ser contemplativa e tem no banco um vigilante terrível, como o vão percebendo os jogadores que se distraem (Fucile como exemplo mais recente da sonolência proibida). Esse saudável apetite, essa doutrina implacável foi interpretada à letra desde o minuto zero e outra ideia que ficou tem margem para boa especulação: talvez até o próprio Braga esperasse um Porto mais macio e paciente, engano redondo que lhe custou a derrota à vista ainda o jogo aquecia.

Duas bolas roubadas à queima-roupa, dois remates, dois golos, o Dragão a deslizar em fúria para a maior goleada da época, o Braga atordoado e a reagir muito tarde, ainda longe da pressão alta que se impunha em permanência e só perto do final da primeira parte a prometer que, eventualmente, existiria enquanto parceiro de uma discussão precocemente eliminada a tiro por especialistas em guerrilha futebolística como Lisandro e Meireles, símbolos desse brutal apetite pelo poder que o FC Porto alimenta sem dar tréguas ou vagos sinais de relaxamento.

Tango de Farías

É claro que, com dois golos de avanço, o FC Porto se deu a pequenos luxos e um relativo abrandamento. Só relativo. Era o Braga que tinha de se mexer, Machado operou uma pequena revolução com efeitos (positivos) em todos os sectores e muitas posições, mas a vantagem nunca foi verdadeiramnete ameaçada e ficou até a sensação de que Jesualdo poderia ter aberto a porta alguns jogadores muito mais cedo. Mas não, e ele sabe quem tem, guardando o melhor bocado (Farías) para o fim de festa. Mexeu à vontade no ataque, no meio-campo, deixou que Quaresma (ele merece esse desconto) estragasse jogo em volume anormal, mas Quaresma também perfumou a relva e as bancadas com três ou quatro preciosos toques de calcanhar, são esses delírios que fazem a aura e amaciam os dias menos conseguidos, ninguém lhe levou a mal, e o inspirado Farías acabou por fazer desviar para si todas as atenções, o jogo acabou num tango louco, as gentes a tentarem perceber se ainda estamos realmente em Janeiro, porque atmosferas destas são habituais mas lá mais para finais de Abril, princípios de Maio...

Pedro Proença (7) — Jogo de fácil condução, conjuntura que o árbitro soube potenciar. Desempenho francamente positivo.



Mancha vermelha na enchente

Grandes abraços

Plateia excelente no Dragão, 40 mil nas bancadas a assistir ao encontro, e se para os portistas são habituais esses grandes abraços do público à equipa nos jogos em casa, assinala-se a mancha vermelha que preencheu à vontade uns dois mil lugares da curva que une o topo norte à bancada nascente do palco azul e branco. Noite de sábado, noite de temperaturas que pediam bons agasalhos, mas bela manifestação de apoio à equipa minhota nesta deslocação. Com detalhes destes, também se mede o crescimento de um clube...



Primeira derrota em braga justificada com a maior eficácia dos portistas

Manuel Machado: «Algum dia tinha de ser...»

Por Paulo Horta

Manuel Machado foi directo ao assunto. O Sp. Braga saiu goleado do Dragão à custa de uma claríssima diferença de eficácia...

«O jogo foi dividido, e penso que podemos constatar isso mesmo se olharmos aos dados estatísticos do encontro. Mas o FC Porto foi mais eficaz, marcou quatro golos em seis remates, e acabámos por perder o jogo com justiça. Aliando estes pormenores aos erros que cometemos nos lances do primeiro e do quarto golo, o peso do resultado acentua-se», comentou o treinador dos minhotos.

O Sp. Braga sofreu a primeira derrota com Manuel Machado à frente da equipa. «Há dois meses que tal não acontecia, mas um dia teria de ser... Foi neste jogo, mas perdemos frente ao FC Porto, que não é uma equipa qualquer. Mesmo assim, mantemos todas as convicções que têm movido o nosso trabalho», observou o técnico.

A forma como o dragão se movimenta no terreno explica muito a queda arsenalista na visita ao líder. «Não entendam mal as minhas palavras, mas o modelo do FC Porto é o de uma equipa pequena que se torna extraordinário em campo. O FC Porto encurta linhas, não concede muitos espaços e por isso é uma equipa difícil de ultrapassar, apresentando grande eficácia defensiva. Só tem cinco golos sofridos... E ofensivamente, é muito rápida nas transposições e consegue um bom aproveitamento das oportunidades». Apesar disso, Manuel Machado concorda com Jesualdo: «O campeonato ainda não está decidido.»



Machado mudou tudo após o 2-0, mas as fragilidades estavam demasiado visíveis

Defesa comprometeu a revolução de Peixoto

Por Germano Almeida

PERDER no Dragão não é motivo para apreensão, nem mesmo para este Braga europeu. Mas atenção: perder por 0-4, sobretudo pela forma permissiva como a defesa deixou que os golos acontecessem, isso, sim, é preocupante. A equipa deixou de acreditar demasiado cedo — e expôs-se a este resultado. Machado ainda tentou uma revolução táctica, com a entrada de César Peixoto, mas era tarde: as fragilidades já estavam expostas.

Paulo Santos

Quatro golos sofridos, sem responsabilidade objectiva em nenhum deles. Defendeu remate perigoso de Quaresma.

João Pereira

Um enorme contraste com outras noites, o lateral-direito esteve apagado. A sua capacidade ofensiva foi ofuscada com o jogo dominador dos portistas.

Paulo Jorge

O capitão teve um jogo para esquecer. Há culpas objectivas a assacar-lhe nos dois primeiros golos, em especial no segundo, pela forma como se deixou ultrapassar por Meireles.

Rodriguez

Mostrou-se ligeiramente mais acertado que o companheiro da defesa, mas longe da perfeição.

C. Fernandes

Há noites assim, em que quase tudo corre mal. Do seu flanco partiram os lances dos dois golos. Mal a defender, inexistente a atacar.

Roberto Brum

Foi dos poucos a tentar fazer jogo e tratar bem a bola, mas o seu esforço foi em vão. Levou amarelo após falta muito dura sobre Bosingwa.

Vandinho

Voltou à sua posição natural, numa zona mais recuada do meio-campo. Fez um jogo esforçado, mas inconsequente.

Wender

Começou à direita, claramente o flanco onde menos rende. Voltou ao seu lugar de origem, mas esta não era a sua noite.

Jorginho

Começou ao meio, acabou à direita. Em nenhuma das posições conseguiu explanar todo o seu potencial.

Miguelito

Estreia ingrata: fazer o seu primeiro jogo pelo Sp. Braga no Dragão não terá sido uma conjugação feliz. Actuou a médio-esquerdo, depois a lateral. Mostrou alguns pormenores.

Linz

Quase não tocou na bola na primeira parte. Fez remate perigoso aos 56. Só.

Jaílson

Quase marcou, num cabeceamento a rasar a barra. Mostrou melhor movimentação do que Linz.

João Tomás

Entrou cheio de vontade e esteve perto do golo.


Estreia infeliz

Miguelito (Sp. Braga)

Não foi uma boa estreia para mim. Encontrámos um FC Porto muito forte e que marcou dois golos cedo, o que nos dificultou mais a vida. Infelizmente, não conseguimos dar a volta para e pontuar


Surpreendidos

Roberto Brum (Sp. Braga)

Fomos surpreendidos com o início e os golos do FC Porto. Tínhamos traçado uma estratégia, que era esperar pelo adversário e depois explorar o contra-ataque, mas tornou-se impossível colocá-la em prática...

in A BOLA

Olho Vivo

PALMEIRAS É O DESTINO

Extremo Lenny descartado [pelo Paços de Ferreira]

Os dirigentes do Paços de Ferreira reuniram-se ontem com o representante de Lenny, jogador emprestado pelo Fluminense ao Sp. Braga até final da temporada. O jogador, no entanto, não entra nos planos de Manuel Machado, que o colocou na lista de dispensas.

José Mota via com bons olhos a inclusão do extremo brasileiro no plantel pacense, mas isso não se verificará.

O agente do atleta, José Renato, comunicou aos responsáveis do emblema da Mata Real a vontade de Lenny regressar ao Brasil, onde tem uma proposta tentadora do Palmeiras. Dessa forma, os pacenses voltam ao mercado nos próximos dias.



Hussaine no Bessa

Hussaine foi apresentado como jogador do Boavista. O médio ofensivo de 24 anos, internacional pelo Qatar, chega ao Bessa emprestado pelo Sp. Braga até final da época.

«Tive oportunidade de ir para outro país mas é muito importante estar numa liga forte como a portuguesa. O período em que estive com Jorge Costa no Sp. Braga foi óptimo, fiz muitos jogos bons mas não tive a mesma sorte com o novo treinador. Quero demonstrar que tenho valor», asseverou Hussaine.



Ligação do menino de ouro ao clube deveria ser indestrutível, desabafa Álvaro Braga

Penhora de João Pinto magoa

Por PEDRO BARROS

PROVOCOU ondas de choque a penhora interposta por João Pinto aos passes de Linz e Jorge Ribeiro, divulgada na edição de ontem de A BOLA. A SAD do Boavista reagiu ontem, pela voz do presidente, Álvaro Braga Júnior. «Há notícias que magoam mais que outras...»

Sem nunca colocar em causa a veracidade da notícia de A BOLA — ao contrário do que sucedeu anteriormente —, mas também sem esclarecer a razão que obrigou João Pinto a atingir uma situação de ruptura absoluta perante o antigo clube, Álvaro Braga Júnior, presidente da SAD do Bessa, limitou-se a proferir uma declaração para abordar um tema tido como bastante sensível para os axadrezados.

«Notícias deste género provam que os membros da Administração da SAD e os dirigentes do clube são obrigados a dedicar grande parte do tempo a resolver problemas do passado, quando entendem que o ideal seria dedicar essas horas à consolidação e crescimento do Boavista», aludiu Álvaro Braga Júnior.

Emitindo um ponto de vista particular sobre a acção levantada pelo menino de ouro, embora sem atacar directamente o actual jogador do Sp. Braga, o líder axadrezado confessou que «há notícias que magoam mais que outras» e lamentou que as partes estejam de costas voltadas, após a glória vivida juntas: «Boavista e João Pinto deveriam ser sinónimo. A ligação entre ambos deveria ser indestrutível.»

Ficou por se saber como é que o problema será resolvido... O Boavista deve cerca de 100 mil euros a João Pinto, relativos a ordenados da época de 2005/06, motivando o futebolista a penhorar os direitos desportivos detidos pela pantera nos jogadores Linz (33,3 por cento do passe do ponta-de-lança a defender também a camisola do Sp. Braga) e Jorge Ribeiro. A acção decorre no tribunal de Gaia.

in A BOLA

JotaCC

Manuel Machado
"A equipa com mais qualidade na Liga"


Sem colocar em questão a "justiça do triunfo" portista, Manuel Machado considerou que o resultado "muito pesado", atendendo a que "foi um jogo dividido nos aspectos gerais". O treinador do Braga afirmou que a chave do encontro foi a eficácia do FC Porto: "O nosso adversário impôs a sua grande eficácia. Na primeira parte teve três finalizações e fez dois golos; no segundo tempo teve outras três finalizações em que marcou dois golos e atirou uma bola ao poste. Isto com a agravante de no primeiro e quarto golos termos cometido erros primários quando a bola estava na nossa posse em sectores muito perigosos".

"Estávamos sem perder há dois meses e sabíamos que uma derrota teria de acontecer mais tarde ou mais cedo. O FC Porto tem um modelo de jogo que é de equipa pequena, mas que por ser tão eficaz a faz muito forte. Encurta linhas de passe e reduz espaços ao adversário, ao que alia transições ofensivas muito rápidas e eficazes. Tudo isto faz do FC Porto a equipa com mais qualidade nesta Liga", analisou. A finalizar deixou críticas à sua equipa, destacando que "quem tem aspirações a jogar para o primeiro terço da tabela não pode cometer os erros que cometemos", justificando que o primeiro e quarto golos "denunciam ingenuidade".
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O Braga um a um

Suicídio supercolectivo

2 Paulo Santos



Teve uma noite ingrata e logo a começar pelo primeiro golo de Lisandro, que lhe passou pelo meio das pernas. Sem hipóteses nos outros três, apenas teve a oportunidade de brilhar em dois disparos de Quaresma.

2,5 João Pereira


Sempre de olho em Quaresma, evidenciou-se menos atrevido do que é habitual nas manobras ofensivas e a equipa ressentiu-se bastante dessa retracção. Quando ganhou coragem, proporcionou a Jaílson uma boa ocasião para marcar.

1,5 Paulo Jorge


Demasiado passivo e absolutamente irreconhecível. Lento a reagir, deixou-se antecipar por Lisando no primeiro golo e podia ter feito mais quando Raul Meireles o ultrapassou para marcar. E não ficou por aqui, pois ainda permitiu que Farías trabalhasse na área para assistir Lisandro. Como nota positiva, fez valer o seu bom jogo de cabeça e quase causou estragos.

2 Rodriguez


Não deixou de ficar ligado, pela negativa, ao "score" dilatado do adversário. As dobras que foi efectuando no decurso do jogo servem-lhe de atenuante, assim como um desarme excelente a Quaresma.

1,5 Carlos Fernandes


O azar e uma mão cheia de lapsos lamentáveis acompanharam-no até ter sido substituído. Contava com a ajuda de Miguelito na árdua missão de travar Bosingwa, mas cedo se verificou que estava tudo errado no papel.

3 Roberto Brum


Brilhou como um farol quando o desnorte era total entre a defesa e o meio-campo. O seu jogo curto e espírito clarividente deram algum trabalho ao adversário.

1,5 Vandinho


Mergulhou num eclipse total. Dividido entre defender e armar jogadas ofensivas, desgastou-se, tornando-se assim numa presa fácil. Apenas testou a atenção de Helton com um remate de meia-distância.

1 Miguelito



Estreia nada auspiciosa. Além de ter falhado na tarefa de perseguir Bosingwa, o ex-benfiquista raramente conseguiu fazer a diferença na frente. Após a saída de Carlos Fernandes, assumiu a posição de lateral-esquerdo, sem brilho.

2,5 Jorginho


De regresso temporariamente à sua posição natural, nas costas dos avançados, demorou a pegar no jogo, porque simplesmente a máquina emperrou sempre na retaguarda.

2,5 Wender


Começou como segundo avançado num esquema pouco ortodoxo e acabou a extremo, altura em que mostrou finalmente as garras, embora sem arranhar. As suas arrancadas tiveram o condão de apenas "aquecer" os seus perseguidores.

3 Linz


Emparedado entre os centrais portistas, parecia estar condenado ao fracasso, mas até em situações adversas o "sherminator" consegue fazer das suas. Com um chapéu soberbo a Bruno Alves, apareceu na cara de Helton, mas acabou por atirar torto e fraco.

3 César Peixoto


Entrou quando já estava escrito nas estrelas que o FC Porto iria golear, mas aproveitou para mostrar algum serviço. O primeiro remate perigoso do Braga teve a sua assinatura.

2,5 Jaílson


Entrou com vontade e ainda pregou um valente susto a Helton, com um disparo-surpresa de cabeça a rasar o travessão.

1 João Tomás


Pouco fez de relevante.
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Lenny está a caminho do Palmeiras



Dispensado pelo Braga, Lenny deseja continuar a jogar no campeonato português e até recebeu convites do Paços de Ferreira e Leiria, mas o mais certo será regressar ao Brasil, para o Palmeiras. Em declarações ao sítio globoesporte.com, Genaro Marino, o director para o futebol do "Verdão", confirmou que a contratação do atacante poderá tornar-se numa realidade. "Acredito que até segunda-feira (amanhã) vamos definir. Foi feita uma consulta ao Fluminense e aos empresários do jogador. Estamos conversando. Ele interessa e realmente há a possibilidade de acerto.

Já o empresário Cassiano Pereira garantiu, curiosamente, não ter conversado com ninguém ligado ao Palmeiras. "O certo é que ele vai sair do Braga, mas pode continuar em Portugal. O interesse do Palmeiras é apenas especulação. Mas seria óptimo que o Lenny fosse para lá. Trabalhar com o Vanderlei agrada bastante", observou.
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César peixoto muito aplaudido


César Peixoto começou a partida de ontem no banco dos suplentes, numa lógica que já vem dos últimos jogos e que se adensou com a entrada de Miguelito para o plantel minhoto. Contudo, a oportunidade surgiu e; à meia hora, Machado fez sair Carlos Fernandes e propiciar o seu regresso ao "Dragão" de onde saiu há duas épocas para o Espanhol. A plateia dispensou-lhe uma sonora salva de palmas.
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RUI CASACA SEGUE PARA BREMEN NA 3º FEIRA


Rui Casaca, director-geral do Sporting de Braga, segue na próxima terça-feira para Bremen, na Alemanha, onde irá tratar da estadia da equipa arsenalista por altura do jogo referente aos 1/16-avos-de-final da Taça UEFA. Os bracarenses irão jogar com o Werder Bremen no próximo dia 13 de Fevereiro, para disputar a primeira mão da eliminatória, e Rui Casaca irá desde já acautelar toda a logística da equipa minhota.

o jogo

JotaCC

#7
Brayan e Hussain apresentados no Bessa

Hussain quer relançar a carreira no Boavista e continuar a jogar em Portugal



OBoavista apresentou ontem mais dois reforços, após a contratação de Luís Loureiro. Brayan Angulo, da Colômbia, e Hussain, médio do Qatar emprestado pelo Braga. O defesa colombiano, que esteve para viajar para Portugal no início da época mas problemas burocráticos relacionados com o facto de ser menor de idade impediram-no de o fazer, está a treinar com o plantel axadrezado desde o início da semana no entanto, os exames médicos adiaram a assinatura do contrato.

Relativamente a Hussain, os dirigentes do Boavista realizaram várias reuniões com os responsáveis do Braga no sentido de garantir a contratação do médio catari. Os minhotos mantêm o direito de opção sobre o extremo até 15 de Março, mas ultrapassado esse prazo será o Boavista que poderá exercer o direito de opção sobre o passe do jogador até 31 de Maio. "Tive um bom começo em Portugal. Cheguei para um clube grande com um treinador excelente que era o Jorge Costa. Mas quando houve mudanças na equipa técnica a situação alterou-se e passei a ser menos utilizado", explicou Hussain que não esconde a vontade de continuar a jogar em Portugal "Vou fazer tudo para ficar aqui. Gosto muito do estilo do futebol português. Considero-o muito semelhante ao meu".

Brayan Angulo, que chegou ao Bessa, oriundo do América de Cali, por intermédio da Inverfutbol, revelou-se bastante satisfeito pela escolha que fez e já afirmou querer prolongar o vínculo de meio ano que o liga ao Boavista "Não me enganei em nada quando escolhi este clube. Tinha ouvido falar muito bem do Boavista na Colômbia e comprovei que isso era tudo verdade quando aqui cheguei. Estou muito feliz e com uma enorme vontade de ajudar o clube".

Álvaro Braga Júnior mostrou-se ontem bastante sentido com a notícia de que o Tribunal de Gaia penhorou o passe de Jorge Ribeiro e a parte do passe de Linz que ainda pertence ao Boavista, por dívidas do clube do Bessa a João Pinto no valor de 100 mil euros. O presidente da SAD axadrezada acredita que a situação será resolvida em breve "Boavista e João Vieira Pinto deviam ser sinónimos. O João Pinto cresceu no Boavista e o Boavista cresceu com o João Pinto. Acredito que no futuro as duas palavras ainda se vão voltar a confundir".
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BracarenseLenny negociado com o Palmeiras


Com a porta de saída aberta em Braga, Lenny deve regressar ao Brasil, para representar o Palmeiras. O extremo está a ser negociado pelo Fluminense, clube detentor dos direitos desportivos, e do outro lado do Atlântico já é dado como certo no emblema paulista. Em conversa com o JN, o representante do jogador, Cassiano Pereira, garantiu "desconhecer o assunto", mas acrescentou que "o Palmeiras é um grande clube. Quem não gostaria de trabalhar com Vanderlei Luxemburgo?". Lenny estava na lista de prioridades para o Paços de Ferreira, mas os seus vencimentos são incomportáveis para a bolsa pacense. Leiria também poderia ser destino, mas, segundo a Imprensa brasileira, o Palmeiras está melhor colocado.
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Philco destaca-se na goleada


O Braga goleou o Vianense, por 7-0, num encontro sem história e cujo resultado expressa bem a diferença entre os clubes. Os arsenalistas entraram fortes e, ainda na primeira parte, construíram um resultado expressivo (4-0). O Vianense tentou a todo o custo evitar a humilhação, contudo, apesar da luta evidenciada, a prestação dos locais foi de grande responsabilidade. A equipa de António Caldas jogou a um ritmo elevado durante os 90 m e, com toda a naturalidade, chegou à goleada. O brasileiro Philco foi o jogador em destaque, ao apontar três golos. Arbitragem tranquila.

jn

JotaCC

FC PORTO, 4 - SPORTING DE BRAGA, 0
DIFÍCIL ERA... FÁCIL SE TORNOU
O FC Porto goleou ontem o Sporting de Braga (4-0), numa exibição de alto nível que não deu hipóteses aos minhotos. Foi, quiçá, o «xeque-mate» para o «tri» na Liga, com os rivais cada vez mais longe. Lisandro bisou e «Tecla»... renasceu das «cinzas.



O «puxão de orelhas» de Jesualdo Ferreira após o jogo com a Naval, apesar da vitória, parece ter surtido efeito. O FC Porto demonstrou ontem, para quem tinha dúvidas, que está mesmo a mais neste campeonato, conseguindo, de forma tão tranquila quanto categórica, levar de vencida uma equipa «europeia», com muito valor e talento.
Em termos tácticos, o treinador portista pouco «mexeu» (re)apostanto num «mecanizado» 4x3x3 em que a única peça nova foi Adriano, no lugar do ausente (na CAN) Tarik, formando, com Quaresma e Lisandro, um tridente atacante móvel, sem lugares cativos em cada um dos seus vértices. Até Quaresma lá foi aparecendo em terrenos mais habituais para um ponta-de-lança...
Para além disso, o jogo não poderia ter começado melhor para os bicampeões nacionais. Logo aos cinco minutos, a «locomotiva» Bosingwa ignorou quaisquer apeadeiro e centrou para a entrada fulgurante do «matador» Lisandro, que, perante Paulo Santos, não teve dificuldade em fazer o primeiro do jogo e o 13.º da sua conta pessoal nesta edição da Liga.
O mais difícil estava feito, de forma fácil, e o jogo «abriu» forçosamente, já que os bracarenses deixaram de ter o relógio como aliado. Logo a abrir... Assim, à procura do prejuízo, a equipa de Manuel Machado deu mais espaços e o «dragão», a controlar a vantagem, começou a aproveitar, e bem, para, através de jogadas bem gizadas, jogar em contra-golpe.
Não foi preciso muito para novo grito no «Dragão», o do 2-0, muito «por culpa» do «centenário» Lucho (o argentino cumpriu o jogo 100 com a camisola azul e branca, distribuídos entre Liga (76), Liga dos Campeões e Taça de Portugal). Aos 17 minutos, «El comandante», com uma visão «Google Earth» do campo, faz uma abertura sensacional para o meio dos «centrais» adversários que, ocupados com os avançados da casa, nem se aperceberam da entrada «sorrateira» de Raul Meireles que desviou, de cabeça, para o segundo golo. Mais uma vez, de forma tão simples...
A partir daí, o Braga, que até tinha conseguido mais posse de bola e, por duas vezes, «assustar» Helton, retraiu-se um pouco, com receio de dar ainda mais a rectaguarda. A partida continuou bem disputada (e, principalmente, bem jogada, agradável à vista), mas mais longe das balizas, o que, naturalmente, fez levar o jogo para os balneários sem mais alguma alteração.
Na segunda parte, num ritmo mais pausado, os «dragões» já pensaram no próximo jogo, com o Sporting, embora sem facilitar. Algo que o Braga aproveitou para quase reduzir (talvez merecesse um golito), mas Linz (isolado ante Helton), Vandinho e Jailson (Hleton fez a defesa da noite) não conseguiram o mais fácil, acertar na baliza, algo que Lucho, aos 64, também não conseguiu, mas porque acertou no poste. Assim sendo, claro está, lá apareceu Lisandro para mostrar como se faz aos 81 minutos. Com um remate seco e colocado, após assistência do recém-entrado Farías, o argentino reforçou a liderança dos artilheiros, agora com 14 golos.
Para fechar, só faltava o que os adeptos tanto ansiavam. E os próprios colegas, tal a forma como foi festejado: o primeiro golo de «Tecla» Farías, num remate fantástico para o 4-0, bem demonstrativo que, afinal, não houve erro de «casting». É preciso é tempo...

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Ficha
FC Porto
Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Cech; Paulo Assunção (Bolatti, 84), Lucho e Raul Meireles; Quaresma, Lisandro Lopez (Mariano Gonzalez, 82) e Adriano (Farías, 80). Treinador: Jesualdo Ferreira.

Sp. Braga
Paulo Santos; João Pereira, Rodriguez, Paulo Jorge e Carlos Fernandes (César Peixoto, 29); Roberto Brum, Vandinho e Miguelito; Jorginho (João Tomás, 76), Wender e Linz (Jailson, 65). Treinador: Manuel Machado.

Árbitro: Pedro Proença, de Lisboa. Jogo disputado no Estádio do Dragão, perante cerca de 40 mil espectadores. Ao intervalo: 2-0. Marcadores: Lisandro (5 e 81), Raul Meireles (17) e Farías (91). Cartões amarelos: Paulo Assunção(19), Roberto Brum (74) e Vandinho (92).

o norte desportivo

JotaCC

Ganhou o FC Porto, ganhou Lisandro e até ganhou Farías



O campeão aumentou ainda mais a vantagem na liderança da Liga com
uma grande exibição que terminou numa goleada ao Sporting de Braga


O FC Porto não precisou de muito, ontem, para se manter em curso para assegurar o tricampeonato. Não foram precisos os livres de Quaresma, nem foi preciso Tarik para o FC Porto vencer facilmente o Sporting de Braga (4-0) e capitalizar a perda de pontos do concorrente mais próximo. O líder também não precisava do resultado do Benfica para continuar à vontade na Liga, mas assim esta fica-lhe ainda mais a jeito. "Nem precisa de jogar para ser campeão", disse alguém na bancada de imprensa depois de saber do nulo na Luz. Os "dragões" foram superiores ao Braga - desta vez, terá sido Manuel Machado a ficar irritado - e nem sequer precisaram de muito cronómetro para ganhar, bastaram 20 minutos. O resto foi para arredondar as contas. Deu até para Farías colocar o seu grãozinho de areia na percurso triunfal dos portistas.
Antes do jogo, o FC Porto apresentou aos adeptos o seu monolugar na nova (e desconhecida) Superleague Fórmula. A fórmula que usou no relvado está há muito testada com sucesso: quase sempre o futebol jogado de forma simples é também o mais eficaz (e o mais bonito). Fez o primeiro golo logo no primeiro remate e o segundo praticamente no seguinte. Ao Braga sucedeu-lhe o oposto: pagou caro o primeiro erro grosseiro que cometeu.
Sem possibilidade de repetirem os seus "onzes" mais usados, Jesualdo Ferreira e Manuel Machado adaptaram-se às circunstâncias. A ausência de Tarik, ao serviço da sua selecção, foi a mais falada, mas para todos os efeitos até foi a mudança do técnico do Braga que pesou mais no jogo. Sem Frechaut a 100 por cento, Machado lançou Miguelito a titular à primeira oportunidade. Tanto ele como o próprio esquerdino ex-Benfica devem estar arrependidos.
A meio da primeira parte, já a perder por dois, o Braga voltou ao rotinado 4x3x3 e Wender e Jorginho deixaram de andar a ocupar os mesmos espaços. Tarde de mais. Quanto a Jesualdo, foi pela escolha mais lógica. Mariano González é extremo como Tarik, mas Adriano marcou 17 dos seus 18 golos no campeonato pelo FC Porto nas segundas metades das épocas. Mariano tinha sido (um pouco) mais utilizado, mas Adriano marcou 17 golos de Janeiro para cima. Mariano, que não convenceu ninguém nas oportundades que teve, mexia menos num esquema vencedor, mas Adriano marcou... já sabem o resto. E Jesualdo também.
Mas o FC Porto também não precisou do homem das segundas voltas. Até porque teve o homem do primeiro quarto de hora. Estava-se no quinto minuto quando Lisandro, que não foi "despromovido" para as alas com a entrada do colega brasileiro, aproveitou um cruzamento de Bosingwa, depois deste ter roubado a bola a Miguelito. Foi o quinto golo do argentino nos primeiros 15 minutos das partidas. "Licha" deve aquecer bem melhor do que todos os outros. O despertador não tocava no lado esquerdo da defesa do Braga. Adriano e Lisandro juntos abriram espaço para Raul Meireles marcar de cabeça o segundo após grande assistência de Lucho, aos 18". Sempre do lado direito do ataque.
O Braga entrou melhor na segunda parte e o FC Porto mais relaxado. Linz esteve perto de reduzir, Vandinho também tentou, mas, tal como o FC Porto, seria Lisandro a sair por cima. O argentino ainda faria o 13.º na Liga, aumentando para cinco a vantagem sobre o austríaco na lista dos melhores marcadores. O passe foi de Farías, que depois ainda se estreou a marcar em Portugal.
O cenário é cada vez melhor para o FC Porto e o público no Dragão, percebeu-se pelos cânticos, já se sente campeão. A equipa só não sabe ainda se tem 11 pontos de vantagem para um ou dois adversários. Mas essa é uma preocupação de Benfica e Sporting.
Fc Porto 4
Sp. Braga 0
Jogo no Estádio do Dragão, no Porto. Assistência 40.089 espectadores
FC Porto Helton 6, Bosingwa 7, Bruno Alves 7, Pedro Emanuel 7, Marek Cech 6, Paulo Assunção 6 (Bolatti -, 85"), Raul Meireles 7, Lucho Gonzalez 6, Quaresma 6, Lisandro Lopez 8 (Mariano Gonzalez -, 83") e Adriano 6 (Ernesto Farías 6, 81").
Sp. Braga Paulo Santos 5, João Pereira 6, Paulo Jorge 5, Rodriguez 6, Carlos Fernandes 4 (C. Peixoto 5, 30"), Roberto Brum 5, Miguelito 4, Jorginho 5 (João Tomás -, 77"), Vandinho 5, Wender 5 e Linz 5 (Jaílson 5, 65").
Árbitro Pedro Proença 6, de Lisboa
Amarelos Paulo Assunção (20"), Roberto Brum (75") e Vandinho (94").
Golos 1-0 por Lisandro Lopez, aos 5"; 2-0 por Raul Meireles, aos 18"; 3-0 por Lisandro Lopez, aos 82"; 4-0 por Ernesto Farías, aos 90 +1".
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Reacções



Jesualdo Ferreira
FC Porto


"Hoje a equipa foi muito melhor. Entrámos muito bem. Marcámos um golo cedo e fomos competentes, porque marcámos o segundo. O resultado é um pouco gordo para aquilo que o Sp. Braga conseguiu. Até agora só tínhamos conseguido três golos. Mostra o bom momento que atravessamos"

Manuel Machado
Sp. Braga


"Sabíamos que um dia íamos perder. Acabou por acontecer aqui. Os números são muitos expressivos. O FC Porto impôs a sua eficácia. Uma equipa que tem aspirações para ficar no primeiro terço da tabela não pode cometer estes erros. O resultado é muito pesado."
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Positivo | Negativo




FC Porto
Bruno Alves e Pedro Emanuel limparam quase tudo, Bosingwa foi um pesadelo para o corredor esquerdo do Braga, Meireles jogou box-to-box e a pressão defensiva sobre os adversários à saída da sua área roubou muito jogo aos minhotos. Os seus jogadores chegaram quase sempre primeiro à bola.

Lisandro

Funciona sozinho, com Adriano, com Postiga. Conseguiu bisar pela quarta vez e "fugiu" de Linz.

Braga

Foi presa fácil para o jogo ao primeiro toque do FC Porto. Miguelito teve uma estreia para esquecer e o meio-campo perdeu claramente a batalha.

o publico

JotaCC

Goleada: Lisandro Lopez marcou dois golos (4-0)
Brilhantismo do campeão a resolver o jogo mais curto

               
   

Lisandro apontou dois golos e foi a figura de um jogo que consolidou a liderança portista na Liga
Lisandro apontou dois golos e foi a figura de um jogo que consolidou a liderança portista na Liga
O FC Porto-Sp. Braga equilibrado, teste difícil para o campeão e tudo o resto que se escreveu durante a semana durou quatro minutos. Foi, pois, um dos jogos mais curtos da história do futebol. Depois desse instante, que não por acaso coincidiu com mais um golo de Lisandro, tivemos 'apenas' outra demonstração da inteligência da melhor equipa portuguesa.

   
   
Sublinho inteligência. A palavra merece um parágrafo, para que se note bem de que forma o campeão venceu no arranque da 2.ª volta.

Se esta era a primeira partida depois de Tarik, pois bem, Jesualdo resolveu cedo o enigma. Com Adriano, o FC Porto ficou mais forte no centro. Na direita não existia propriamente um jogador, mas sim vários. Além do melhor marcador, Lucho e Bosingwa. E foi o lateral a descobrir Lisandro, bem no centro, para o 1-0.

O FC Porto movimentava-se com graça e equilíbrio. Como se acreditasse mais do que nunca nas suas qualidades e estivesse satisfeito por poder exibi-las num teste que se dizia complicado. O segundo golo, aos 17 minutos, foi mais uma manifestação pública do poder colectivo. Para que Lucho descobrisse Raúl Meireles solto na área foi preciso que toda a equipa respirasse em simultâneo. Fica como um dos golos mais bem construídos da temporada.

E esta é a crónica do 'segundo' FC Porto-Sp. Braga da noite, aquele em que o campeão explicou por que motivo é tão mais competente do que todas as outras equipas portuguesas. Durou 13 minutos.

Logo de seguida, sem intervalo, começou o terceiro jogo entre estas mesmas equipas. Foi o mais longo. Prolongou-se por 70 minutos e teve outro golo de Lisandro e ainda um de Farías que, suspeito, serviu para que os adeptos mais dados a formalismos não se atrevessem a reclamar o dinheiro de volta. O campeão controlou o adversário e só se assustou uma vez, quando aos 55 minutos Linz se aproximou de Helton. E assim o FC Porto conseguiu o melhor resultado da época 2007/08, que de resto coincide com a maior vantagem que já teve. Ainda há dúvidas?

POSITIVO: TUDO BEM RESOLVIDO

A ida de Tarik para a CAN deixou Jesualdo com uma questão para resolver. O treinador do FC Porto fez a opção mais lógica, colocado Adriano e pedindo a Lisandro que multiplicasse os seus movimentos. Aos quatro minutos já tinha a aposta ganha.

NEGATIVO: UMA OPÇÃO DE RISCO

Miguelito chegou, viu e foi titular no Dragão. Ao fazê-lo, o treinador do Sp. Braga acaba por 'dizer' que as rotinas e o que se faz nos treinos não é assim tão importante. Resultado: a ala esquerda não funcionou e o 1.º golo é da responsabilidade do ex-Benfica.

ARBITRAGEM: QUASE SEM ERROS


O árbitro Pedro Proença dirigiu bem o jogo de ontem no Dragão, apenas com pequenos erros. Um deles foi o cartão amarelo mostrado a Paulo Assunção, na primeira parte. Até a existência da falta é discutível.

APONTAMENTOS

FÓRMULA 'SUPER'

Foi ontem apresentado antes do apito inicial de Pedro Proença e em pleno relvado do Estádio do Dragão o monolugar com que o FC Porto irá competir na SuperLeague Fórmula na próxima temporada. Com motor V12 de 750 cavalos, o 'novo' dragão promete... títulos.

CLÁSSICO É DIA 27

O clássico Sporting-FC Porto da próxima jornada será jogado dia 27, sábado às 19h45. Para a semana há Taça de Portugal.

HOMENAGEM

Ricardo Quaresma será homenageado amanhã no 8.º aniversário da casa do FC Porto de Espinho, numa cerimónia que terá lugar no Casino da cidade, a partir das 20h00, e na qual marcarão presença diversas figuras incontornáveis da história do clube e Ricardo Quaresma, jogador do plantel principal.

JESUALDO

Jesualdo Ferreira considerou o triunfo justo, embora tenha ficado surpreendido pelos números. "Mostrámos que fomos a melhor equipa em campo", disse.

FICHA DO JOGO

Local: Estádio do Dragão, no Porto (40.089 espectadores)

Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)

FC PORTO: Helton, Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Cech, Lucho González, Paulo Assunção (Bolatti, 85m), Raul Meireles, Lisandro Lopez (Marino González, 83m), Adriano (Ernesto Farías, 81m) e Quaresma. Treinador: Jesualdo Ferreira.

SPORTING DE BRAGA: Paulo Santos, João Pereira, Paulo Jorge, Rodríguez, Carlos Fernandes (César Peixoto, 29m), Vandinho, Roberto Brum, Miguelito, Jorginho (João Tomás, 77m), Linz (Jaílson, 64m) e Wender. Treinador: Manuel Machado.

Marcador: 1-0, Lisandro Lopez (05m); 2-0, Raul Meireles (18m); 3-0, Lisandro Lopez (82m); 4-0, Ernesto Farías (90+1m)

Acção disciplinar: Cartões amarelos – Paulo Assunção (19m), Roberto Brum (77m), Vandinho (90+3m)

Melhor jogador: Lisandro

correio da manha

JotaCC



FC Porto 4 Sp. Braga 0

Maior goleada do FC Porto num campeonato que tem sido um autêntico passeio. As faixas do "tri" já estão a caminho.

Lisandro Lopez continua uma máquina de fazer golos. Mais dois frente ao Braga e já leva 13 em 16 jornadas no campeonato. Raul Meireles e Farias - uma estreia - fizeram os outros dois.

1-0 aos 5' - Miguelito perde a bola para Bosingwa, que cruza da direita para Lisandro Lopez em plena área, desviar para dentro da baliza de Paulo Santos.
2-0 aos 18' - Lance de génio de Lucho Gonzalez que cruza para a área, aparecendo Raul Meireles que, de cabeça, bate um desamparado Paulo Santos.
3-0 aos 82' - Espectacular pontapé de primeira de Lisandro Lopez após uma boa assistência de Farias, na primiera vez que tocou na bola.
4-0 aos 90' - Bom golo de Farias num remate à entrada da área, após um passe de Lucho, que recebera uma "prenda" da equipa bracarense.

Ficha do Jogo:
Estádio do Dragão, no Porto
Árbitro: Pedro Proença (Lisboa)

FC PORTO
Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Cech; Lucho González, Paulo Assunção (Bolatti aos 85' )e Raul Meireles; Lisandro (Mariano aos 83'), Adriano (Farías aos 80') e Quaresma.

Suplentes: Nuno, João Paulo, Fucile e Kazmierczak.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

SP. BRAGA
Paulo Santos; João Pereira, Paulo Jorge, Rodríguez e Carlos Fernandes (César Peixoto aos 30'); Roberto Brum, Vandinho e Miguelito; Jorginho (João Tomás aos 77'), Linz (Jaílson aos 65') e Wender.

Suplentes: Dani, Anilton, Frechaut e Stélvio Cruz
Treinador: Manuel Machado.


rr

JotaCC

Sporting de Braga goleado por 4-0 na deslocação ao Dragão. Manuel Machado queixa-se da falta de eficácia da sua equipa     


O bicampeão e líder Porto colocou-se ontem com mais 11 pontos do que Benfica e, provisoriamente, 15 face ao Sporting, ao golear o Sporting de Braga por 4-0, na 16ª jornada da Liga portuguesa de futebol.

Com golos dos argentinos Lisandro Lopez e Ernesto Farias e de Raul Meireles a equipa liderada por Jesualdo Ferreira aproveitou o "nulo" do Benfica com o Leixões na Luz e manteve a invencibilidade no Dragão

Os "dragões" foram muito fortes defensivamente e mortais na hora de atirar à baliza, quase conseguindo transformar em golo todas as oportunidades criadas.

Manuel Machado treinador do Sporting de Braga salientou a eficacia dos azuis e brancos em contraponto com a incapacidade concretizadora da sua equipa que nao foi capaz de parar o ataque do Porto.
O Sporting de Braga, que vinha de seis resultados positivos foi ontem impotente para travar o Porto e saiu vergado ao peso dos quatro golos da equipa treinada por Jesualdo Ferreira.

O treinador dos azuis e brancos considerou o resultado algo pesado para a sua ex-equipa mas disse que o Porto foi sempre superior ao Braga.

Com golos dos argentinos Lisandro Lopez e Ernesto Farias e de Raul Meireles a equipa liderada por Jesualdo Ferreira aproveitou o "nulo" do Benfica com o Leixões na Luz e manteve a invencibilidade no Dragão

antena minho