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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 26/10

Started by João-Braga, 26 de October de 2007, 09:00

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João-Braga

Coligação insiste com executivo a apoiar Academia do SC Braga

A Coligação Juntos por Braga voltou ontem a desafiar o executivo municipal a envolver- se no projecto da Academia de Formação do Sporting de Braga. A oposição entende que a Câmara Municipal, liderada pelo PS, devia fazer um «acompanhamento das ideias» já lançadas e disponibilizar--se a uma colaboração traduzida em apoios efectivos ao projecto. «Não estamos a dizer para a Câmara construir, gerir ou assegurar a manutenção da Academia. O limite máximo que definimos para essa colaboração é a possibilidade de disponibilização de terrenos de uma forma transparente entre a Câmara Municipal e o SC Braga», esclareceu o líder da Coligação (PSD/CDSPP), rejeitando uma colaboração de permutas cruzadas de terrenos.

Ricardo Rio, que falava aos jornalistas após a reunião de Câmara, adiantou que a Direcção do SC Braga tem entre mãos várias opções para a concretização do projecto, sendo que algumas não foram ainda tornadas públicas. A Coligação diz que não tem nenhum preconceito relativamente a essas soluções, mas considera errado a que aponta para a instalação da Academia na zona envolvente do estádio 1.º de Maio.
«Primeiro, porque temos um projecto para aquela zona — a criação de um parque de fruição pública com equipamentos desportivos e de lazer; segundo, porque a Academia é um equipamento de natureza
privada e não faria sentido instalar nessa zona um equipamento dessa natureza, além de que não salvaguardaria a privacidade nem acessibilidades necessárias», explicou Ricardo Rio.

A Coligação Juntos Por Braga mostrou-se surpreendida com os alegados «pruridos» que a Câmara Municipal e o presidente estão a revelar em relação a algumas opções colocadas na praça pública e lançou uma sugestão: «Se esse rebate de consciência que agora parece ter dado no engenheiro Mesquita Machado em relação à negociação com determinados grupos empresariais, se calhar é altura de lhes pedir a devolução das praças que lhes ofereceu, de outro tipo de benefícios que lhes criou ao longo do tempo e que, neste momento, se calhar são mais preocupantes do ponto de vista municipal do que a possibilidade de concretização de determinado negócio no âmbito do projecto da Academia».

A propósito, Ricardo Rio desafiou o edil bracarense a rescindir o contrato da loja Internet instalada no Campo da Vinha e tentar encontrar uma alternativa «mais transparente do ponto de vista da gestão municipal».

A Coligação voltou a apontar a Academia de Formação como um projecto «interessante para todo o concelho», realçando que, a ser levado por diante, permitirá libertar os equipamentos afectos ao SC Braga para uso público e para o uso de outras colectividades como o Parque Desportivo da Rodovia, o campo das Camélias, o campo de Merelim. Por outro lado, ajudará à
dinamização económica local (pode potenciar a atracção turística), além de criar melhores condições para os atletas do SC Braga e mobilizar para o concelho de Braga técnicos e outros recursos humanos qualificados na área de formação desportiva. Ricardo Rio acrescentou que «não faz sentido» ser a Coligação a formalizar uma proposta à Câmara – como já foi desafiada a fazê-lo – pois entende que é o executivo quem deve tomar a dianteira neste assunto.

O presidente da Câmara em exercício, Nuno Alpoim, disse que a autarquia só se pronunciará sobre este projecto quando receber uma proposta formal do SC Braga, o que não aconteceu até ao momento. Até agora tem havido apenas contactos informais entre o presidente do Município, Mesquita Machado, e o presidente da direcção do SC Braga, António Salvador.

Acrescentou que a Câmara de Braga vai continuar a apoiar o clube arsenalista e outras colectividades do concelho dentro dos limites da legalidade, racionalidade económica e do bom senso, e não decide sob pressões.

in Diário do Minho

Olho Vivo

Minhotos entraram tranquilos, pensaram em defender o nulo mas foram obrigados a enganar os ingleses

Porque não fintas a história?

BOLTON — Esteve muito perto de fintar de vez a história este Sp. Braga marcado pela incapacidade de se exprimir fluentemente em inglês. Ainda assim, a estratégia de Jorge Costa foi suficiente para evitar um destino que parecia ter voltado na cabeça de Diouf para assombrar o arsenal português, empatando já perto do final um jogo que de extremamente acessível passou rapidamente a uma visita ao inferno. É certo que se o árbitro esloveno tivesse reparado na carga pelas costas a José Manuel e concedesse o respectivo penalti, as contas do Grupo F seriam agora bem diferentes e mais fáceis de fazer, permitindo observar o que os adversários são capazes na próxima ronda, de que os lusos estão isentos, voltando apenas dentro de um mês, para medir forças com o Bayern.

Estranha calma

Mas voltando um pouco ao início, o Sp. Braga beneficou, ao contrário do que o próprio Jorge Costa previra, de um ambiente propício para vencer nervos e ansiedade, começando logo desde o apito inicial a controlar, sem dificuldades aparentes, um jogo distante, que mais parecia disputar-se nos Estados Unidos, com direito a meninas de saias curtas e pouca vontade de acompanhar uma música digna de um qualquer funeral. Do ambiente típico dos estádios ingleses, nem sinal. Os portugueses perceberam que podiam mandar na partida e só pontualmente estiveram à beira de perder essa vantagem psicológica. Tudo por causa de deslizes de Rodriguez e César Peixoto, que o Bolton não, contudo, foi capaz de aproveitar.

O Sp. Braga acabou também por não aproveitar o baixíssimo ritmo da partida, limitando-se a esperar por um erro dos ingleses, que continuavam a demasiado tristes.

Diouf assustou

Os problemas a sério surgiram com a entrada de El Hadji Diouf, o verdadeiro elemento desestabilizador da noite bracarense. O golo teve ainda o condão de animar as bancadas e então, sim, houve mosquitos por cordas. Anelka e Davies mantinham a defesa em sentido, mas as substituições, mesmo tendo a de Wender sido forçada (lesão), acabaram por produzir um efeito bastante positivo no futebol dos minhotos. De José Manuel já falámos. Mas também Stélvio aumentou a pressão junto das linhas recuadas dos Wanderers, castigando uma defesa que até então tinha estado bastante à vontade no jogo aéreo. Quis, porém, o destino que fosse de cabeça, antecipando-se a dois opositores, que o Sp. Braga chegasse à igualdade, num lance bem desenhado por João Pereira e superiormente concluído por Jaílson, que assim inscreveu o nome a ouro numa prova que parece querer ganhar um forte sotaque português.

Darko Ceferin (3) — Noite marcada pelo escandaloso penalti que perdoou aos ingleses. A partir daí comprometeu todo um trabalho que até não era merecedor de grandes reparos. O Bolton também não gostou das compensações.

in A Bola

Olho Vivo

Golaço de jaílson podia ter significado diferente para tamanha atitude

Expliquem a Rodriguez o empate da perfeição


BOLTON — Não faltou muito para que nestas linhas se falasse dos homens que mudaram o destino. Mas nem a noite mágica de Rodriguez nem o sonho de Jaílson chegaram para um Sp. Braga, cheio de atitude, conseguir a primeira vitória sobre adversários ingleses.

Paulo Santos (6) — Imperturbável e sereno. As reais ameaças de perigo conheceram o seu estilo, desempenho que transmitiu toda a segurança à equipa.

João Pereira (6) — Queimou-se no inferno, ganhou asas no céu. Não fechou no meio no golo do Bolton, libertou-se do pecado com um cruzamento bem medido para Jaílson.

Paulo Jorge (6) — Nunca foi tão exuberante como Rodriguez, mas o seu sentido de colocação e a sua voz de comando reservaram-lhe uma colecção de elogios.

César Peixoto (6) — Nem os serviços secretos britânicos se aperceberam que levou duas bombas para terras de Sua Majestade. Só não se explodiram porque apareceu um finlandês, de luvas calçadas, para as desmantelar.

Vandinho (5) — Acção preponderante na ligação entre os sectores. Pareceu ter passado ao lado do jogo, mas foi de extrema utilidade nas transições e uma ajuda preciosa para quem se viu em apuros.

Madrid (5) — Destacou-se na eficiência com que fez circular os atiradores que, à entrada da área, se preparavam para carregar no gatilho com a baliza de Paulo Santos na mira.

Castanheira (5) — Forte a pensar o ataque quando a bola era recuperada pelos homens de Jorge Costa. Nem sempre decidiu bem, mas entende-se que o fulgor inicial não podia resistir ao relógio.

Jorginho (6) — Desviado para a ala, desembrulhou a novidade com uma série de remates e boas combinações: viu o golo de frente.

Linz (5) — Sacrificado. Lutou muito, mas fez parte de um cenário desigual.

Wender (5) — Deu o sinal antes de se lesionar, com um passe soberbo para Jorginho. Menos precipitado e um daqueles dois remates do brasileiro...

Stélvio (6) — Deu a agressividade que faltava ao futebol bracarense e pode orgulhar-se de ter ajudado a conquistar o ponto.

José Manuel (6) — Ora mais em jeito, ora mais em força, sempre em velocidade. Agitou com tudo, menos com a visão do árbitro: aquilo era mesmo penalty.

Jaílson (7) — Cabecinha de ouro: o golo diz tudo a seu respeito.

in A Bola