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NOTÍCIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 15/12

Started by Bruno3429, 15 de December de 2018, 09:26

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Bruno3429

Um tubarão chamado Dyego Sousa
Joana Russo Belo

SC BRAGA goleou o Feirense, por 4-0, com um hat-trick de Dyego Sousa e um golo de Wilson Eduardo. Com este resultado, os Guerreiros igualam o FC Porto na liderança, equipa que apenas hoje entra em campo. Despedida em beleza da Pedreira em 2018.

Um tubarão chamado Dyego Sousa. O avançado brasileiro voltou à titularidade e brilhou na goleada do SC Braga ao Feirense, por 4-0, assinando o primeiro hat-trick da carreira que o coloca, de novo, no topo da lista dos melhores marcadores da I Liga com dez golos. Com esta goleada, o SC Braga iguala o FC Porto na liderança com os mesmos 30 pontos, equipa que apenas joga hoje com o Santa Clara.
Depois de três triunfos consecutivos - para a Taça de Portugal e campeonato - o SC Braga entrou em campo de olhos postos em manter a senda positiva e despedir-se da Pedreira em 2018 com um triunfo diante dos adeptos. E foi uma equipa determinada que se viu dentro das quatro linhas, focada no ataque e, claramente, à procura de um golo cedo. Aliás, só deu mesmo futebol com as cores do SC Braga em termos ofensivos, perante um Feirense com muitas dificuldades para progredir no terreno.

Sequeira foi o primeiro a colocar à prova Brígido - que se estreou na Liga -, seguido de Ricardo Horta, que obrigou a bri- lhante defesa aos dez minutos.
O domínio dos guerreiros materializou-se em golo aos 27 minutos, depois de um lançamento longo de Goiano para Dyego Sousa. Extraordinário trabalho do avançado brasileiro a dominar de primeira e a tirar Briseño do caminho, rematando em cheio para o fundo das redes.
Dyego igualava Bas Doost na lista de melhores marcadores, mas a noite era de gala para o ponta-de-lança. Ao cair do pano para o intervalo, Dyego Sousa bisou, de cabeça, a dar o melhor seguimento a um cruzamento de Xadas do lado direito.

No segundo tempo, o Feirense procurou reagir, mas acabou por ser uma reacção ténue e o melhor que conseguiu foi um cruzamento de Vítor Bruno, desviado por Tiago Sá para canto.

A vantagem dos guerreiros avolumou-se na sequência de uma grande penalidade, depois de Raúl Silva ter sido travado por Diogo Almeida. Chamado a marcar, Dyego Sousa foi letal e festejou o kat-trick de forma original. A touca já estava na cabeça - depois de um golpe numa disputa com um adversário - e o brasileiro mergulhou para o relvado, simulando estar a nadar. São já dez golos na conta de um verdadeiro tubarão no ataque.
Foi também de penálti que a goleada ficou fechada. Nuno Almeida não ter dúvida na falta de Brígido sobre Paulinho e Wilson Eduardo não desperdiçou, selando o quarto golo.

"Sabemos que temos uma luta titânica pela frente"

Satisfeito com o resultado, com os golos marcados, com o facto de a equipa não ter sofrido golos e com os três pontos conquistados. Abel Ferreira era, sem qualquer dúvida, um treinador satisfeito com a sua equipa e com o resultado alcançado, voltando a frisar que a força desta equipa é o colectivo e o trabalho que todo o plantel tem vindo a realizar.

"Depois de analisar melhor este jogo irei ver também melhor o que foi este jogo. Mas afirmo já que a imagem que fica é a de que a nossa equipa é muito forte no jogo colectivo. É a força desta equipa e os jogadores sabem bem disso. Todos sabemos e temos consciência que tem que ser assim", considerou o treinador arsenalista que referiu também que um dos segredos desta vitória folgada foi a preparação do jogo, com a sua equipa a trabalhar bem "as debilidades do adversário que jogou da mesma forma na Luz e nas Antas [Estádio do Dragão]. Conseguimos abrir o adversário, que era importante. Fizemos um jogo competente, sério, com dinâmica e paciência. Fomos capazes de ganhar os duelos individuais. Conseguimos fazer bem as coisas simples e cumprir quilo que foram os planos de jogo que traçámos. Por isso, os jogadores estão de parabéns. Este é o caminho de uma atitude que pretendemos ter sempre em cada jogo".

E Abel Ferreira continuou a defender a ideia do jogo colectivo como maior segredo e força desta equipa dos Guerreiros do Minho - "o segredo desta equipa é o jogo colectivo e perceber todos os momentos do jogo. Trabalhamos sempre para fazer golo, quando temos bola, e quando não o temos queremos dar ao adversário o mesmo veneno que nos tentam dar a nós".
Lembrando ideias que têm sido transmitidas por várias personalidades sobre o seu SC Braga, Abel afirmou que realmente é verdade que os Guerreiros do Minho têm "um grande plantel, mas é preciso saber meter os jogadores lá dentro. Há muitas equipas em Portugal que têm grandes plantéis. Nós sabemos as armas que temos e as que os adversários têm e sabemos que temos uma luta titânica".

Correio do Minho

Bruno3429

O milagre da multiplicação por Dyego Sousa
JOÃO PEDRO CORDEIRO

O avançado do SC Braga esteve em evidência com três golos, voltando a fazer muito com pouco.
Dyego Sousa é um fenómeno. Um demónio. Um tormento. Um vendaval de golos um pouco por onde passa. No mesmo dia em que Jackson Martínez regressou aos bis na carreira, algo que não sucedia desde 2015 para o avançado colombiano, não deixa de ser irónico que aquele avançado que talvez mais se assemelhe a Jackson dos períodos áureos tenha sido a figura do dia. Com três golos, Dyego Sousa quase sozinho atropelou o Feirense e reforçou o seu estatuto de líder dos melhores marcadores da Liga Portuguesa. Wilson Eduardo fez o outro e o SC Braga venceu tranquilamento o Feirense por 4-0 num jogo de sentido único.

Jogar com Dyego Sousa é quase batota. Frente ao Feirense, o avançado do SC Braga voltou a mostrar que faz muito com pouco, marcando dois golos ainda na primeira parte - mais um de grande penalidade já na segunda antes de dar o lugar a Ryller - quando o mais normal seria não os fazer. Mas Dyego Sousa é isto. Os grandes goleadores são assim. Marcam golos quando menos se espera e tal tem sido uma constante para Dyego Sousa esta temporada. Agora com dez golos marcados na Liga Portuguesa, Dyego Sousa mais do que duplica o seu índice de golos esperados cifrado nuns arredondados 4 xG. Isto é dizer que dadas as oportunidades à disposição de Dyego Sousa, o mais certo era que o avançado brasileiro tivesse por esta altura apenas quatro golos no campeonato. Sinal claro de um jogador que transforma uma oportunidade complicada num lance de golo.

Frente ao Feirense, Dyego Sousa voltou a ser esse homem. Com três golos em quatro remates endereçados à baliza do Feirense, não foi preciso muito para que Dyego Sousa resolvesse cedo o encontro entre SC Braga e Feirense. Ainda para mais, num jogo de sentido único em que o Feirense demonstrou uma grande incapacidade em ter bola e construir jogo de forma organizada, com o SC Braga, apesar da inferioridade numérica sobre o corredor central, a fazer do posicionamento e da ocupação de espaços através de Palhinha e Fransérgio uma força, obrigando o Feirense a tentar desequilibrar individualmente, de forma sistemática, pelos corredores onde é mais fácil anular o adversário. No final da primeira parte, por exemplo, o Feirense tinha mais do dobro das tentativas do SC Braga em investidas individuais e dribles tentados.

Foi só de bola parada que o Feirense conseguiu criar algum perigo, já bem perto do intervalo do encontro, com o conjunto de Nuno Manta Santos a ter no toque de cabeça de Briseño um dos raros que conseguiu durante toda a primeira parte no último terço ofensivo. À meia hora de jogo, aliás, o Feirense ainda não tinha qualquer toque na bola dado no último terço do campo. Briseño que acabou por ser a figura de destaque dos fogaceiros ainda que, curiosamente, se tenha visto relacionado diretamente nos lances dos dois primeiros golos do SC Braga. O primeiro, após lançamento longo de Bruno Viana que percorreu todo o campo até encontrar Dyego Sousa na área com o avançado brasileiro numa jogada individual extraordinária a trabalhar sobre Briseño para abrir o marcador. Se no primeiro lance de golo Briseño nada pôde fazer perante a excelência de Dyego Sousa, no segundo foi uma rara abordagem falhada e erro no tempo de ataque à bola no domínio aéreo, sua especialidade, que acabou por ser uma mancha no melhor pano do Feirense.

Na cabeça de Briseño estiveram, aliás, as melhores oportunidades do Feirense durante grande parte do encontro. Já na segunda parte, após um início prometedor do conjunto de Manta Santos, nova bola parada lateral encontrou o mexicano na área e novamente o desvio saiu ao lado. O Feirense até entrou promissor para a segunda parte após uma primeira de sentido único, mas mesmo perante a cedência do controlo do jogo por parte do SC Braga e o conforto sentido pelos arsenalistas dado o resultado, acabou por ser a equipa de Abel a matar o jogo. Cortesia de uma investida aventureira de Raul Silva que terminou com Diga a derrubar o central já dentro da área. Dyego Sousa fez o hat trick e enterrou o jogo.

O Feirense nunca se fechou, nem nunca quis acabar o encontro a jogar para perder por poucos. A tentativa de chegar pelo menos a um golo que concedesse ao resultado outra honra, acabou por descompensar a equipa em vários momentos. Já antes do 3-0, Fransérgio aproveitara uma cratera no corredor central para disparar ao lado da baliza do Feirense e foi em nova situação de descompensação que Wilson Eduardo selou o resultado final ao castigar com golo uma falta de Brígido - terrível noite para se estrear pelo Feirense - que derrubou Paulinho no interior da área depois deste lhe ter surgido isolado em profundidade. Pouco depois, Raúl Silva, à entrada da área, atirou ao poste.

Acabou por ser já em cima e após os 90 minutos que o Feirense mais perto ficou do golo. Foram precisos, aliás, 90 minutos, para que o Feirense construísse a sua primeira jogada digna de futebol organizado, sobre o corredor esquerdo, e que terminou com um desvio à boca da baliza para defesa a dois tempos de Tiago Sá. Já para lá dos 90 minutos, foi Tavares, totalmente sozinho à boca da baliza, quem atirou fraco, de cabeça, para defesa de Tiago Sá. Honra seja feita ao Feirense e à equipa de Manta Santos.

Após uma primeira parte desoladora, o Feirense foi à luta na segunda metade e um jogo que roçava até então os 70% de posse bola para o SC Braga, acabou quase igual neste aspeto. A diferença esteve no aproveitamento da mesma. Enquanto o SC Braga terminou o jogo com 16 remates e quatro deles certeiros, o Feirense acabou apenas com um remate à baliza do SC Braga e dois para fora. Salvou-se Briseño, como tantas outras vezes. Dois dos remates do Feirense pertenceram-lhe, perdendo apenas um dos sete duelos aéreos que tentou, aos quais lhes juntou 12 alívios de bola. Um pronto socorro raramente bem acompanhado. Os outros, assistiram ao milagre da multiplicação de Dyego Sousa.

Bancada.pt

Bruno3429

Magia e muito Dyego no adeus a casa em 2018

Foi com uma goleada (4-0) e muito Dyego Sousa que o SC Braga se despediu dos jogos em casa no ano de 2018. Hat-trick do artilheiro da Liga NOS e um triunfo que cola os Gverreiros do Minho ao topo da tabela.

Em noite de despedida dos jogos caseiros em 2018, foi também noite de o SC Braga voltar às prestações de maior brilhantismo. Quatro golos marcados, baliza inviolada e um triunfo que se começou a desenhar no primeiro tempo, com um bis de Dyego Sousa (27′ e 44′).

A segunda parte trouxe mais dois golos para bracarenses, ambos apontados da marca de grande penalidade. Primeiro Dyego Sousa converteu com sucesso um castigo máximo após falta sobre Raul Silva, isolando-se no topo da lista de melhores marcadores com 10 golos. Mais tarde, foi a vez de Wilson Eduardo somar o sétimo golo na prova.

Fechadas as contas, são três pontos que mantêm o SC Braga na perseguição ao líder FC Porto e que aumentam para 11 o número de meses sem perder no Estádio Municipal.

Abel Ferreira: "Os jogadores estão de parabéns"

Abel Ferreira, em declarações após a vitória sobre CD Feirense, mostrou-se satisfeito com o desempenho da sua equipa dentro das quatro linhas. O técnico dos Gverreiros do Minho afirmou que os seus jogadores "cumpriram o plano de jogo" e que acredita que este é o caminho para a consistência do grupo que lidera.

Análise da partida: "Acima de tudo deixamos a imagem do que é a nossa equipa, com um jogo coletivo muito forte e a trabalhar naquilo que eram as debilidades do Feirense. Foi um jogo competente, sério, com dinâmica e paciência, onde fomos capazes de ganhar os duelos individuais e isso é fundamental neste tipo de jogos. Os jogadores estão de parabéns, cumpriram o plano de jogo e este é o caminho de uma equipa que quer ser consistente, independentemente dos resultados".

Trabalho de equipa é a base do sucesso: "O segredo desta equipa é mesmo o jogo coletivo e perceber todos os momentos do jogo. Quando temos a bola não a renegamos nem deitamos fora e quando não a temos precisamos de estratégias para a recuperar. As pessoas dizem que o SC Braga tem um grande plantel, mas é preciso metê-los lá dentro. A mim, o que me custa mais é escolher os que ficam de fora, não os que vão jogar".

SCBraga

Bruno3429

BRAGA GOLEOU NA NOITE DE DYEGO
Nada todo e qualquer estilo
Texto por Jorge Ferreira Fernandes

Deu mesmo para tudo...Numa partida de sentido único, o Braga recebeu e bateu o Feirense, por 4x0, garantindo ainda a subida ao primeiro lugar, em igualdade com o FC Porto, que ainda joga nesta jornada.  O grandes destaque da partida foi Dyego Sousa, que somou o primeiro hat trick da temporada e garantiu a liderança no topo dos marcadores. Um avançado de mão cheia que aqueceu um jogo frio...como o tempo.

Dyegão

Em estados de espírito bem diferentes, Braga e Feirense apresentaram, durante os primeiros 45 minutos, em encontro desigual, desequilibrado e poucas vezes interessante, pelo menos no sentido mais competitivo do termo.
Até ao primeiro golo, marcado por Dyego Sousa, o Feirense foi apenas uma equipa preocupada em tapar os espaços, perante um Braga, aqui e ali, algo preguiçoso.  Mas quem tem Dyego, tem quase tudo. Que primeira metade de época para o brasileiro! Com um par de remates e cabeceamentos, na noite de regresso ao onze, o dianteiro foi o único a incomodar o estreante Brígido, que foi impotente para travar os dois golos de um dos grandes craques da Liga. 

O primeiro saiu de uma transição e de um passe longo e consequente exploração da profundidade por parte do antigo jogador do Marítimo, que fez o que quis de Briseño antes de faturar. Pouco antes do intervalo, já depois do Feirense ter construído (imagine-se!) as primeiras jogadas de ataque, o canarinho respondeu, com um belo cabeceamento a uma bola teleguiada de Xadas, uma das novidades de Abel. Que primeiro tempo!

Controlo total

Com uma vantagem de dois golos, o Braga apareceu na segunda parte com mais vontade em controlar do que propriamente em dominar. O Feirense, sem grande qualidade no processo ofensivo, ainda deu o ar de sua graça, mas pareceu sempre ser muito curto para um Braga preparado para lutar pelo título.  Apesar da ligeira (não passou disso mesmo) melhoria dos fogaceiros, continuaram a pertencer à turma caseira as melhores oportunidades de golo. Ricardo Horta, após bela jogada coletiva entre Dyego e Paulinho, falhou o terceiro, que chegou pelos pés do inevitável Dyego Sousa, através da cobrança superior de uma grande penalidade cometida por Diga. Já a pensar numa semana complicada, com visita a Setúbal, para a Taça, e à Luz, para a Liga, pelo meio, Abel teve tempo para fazer descansar o herói da partida, que assistiu do banco a nova grande grande penalidade convertida, desta vez por Wilson, a castigar falta de Brígido sobre Paulinho.  «Nós só queremos o Braga campeão» foi o cântico que se ouviu no final, depois de um embate que confirmou a força de um conjunto arsenalista pronto para a luta.


Positivo
De encher o olho

Que regalo para a vista este avançado. Criou imensos problemas à organização defensiva do adversário, esteve perto de faturar num par de ocasiões e ainda teve tempo para marcar três golos. Nota máxima, sem dúvida.

Negativo
É preciso muito mais

Nuno Manta está obrigado a repensar as suas ideias para este Feirense. A equipa fogaceira necessita de mais qualidade de jogo para sair da zona onde se encontra. No final desta jornada, as posições de descida podem passar a realidade...de forma natural, depois de uma exibição medíocre na Pedreira.

O Árbitro
Arbitragem tranquila para Nuno Almeida, que decidiu bem o único lance de dúvida maior na partida, ao assinalar falta para grande penalidade a favor do Sporting de Braga.

Texto retirado do zerozero.pt
http://www.zerozero.pt/news.php?id=237264

Bruno3429

Sp. Braga-Feirense, 4-0 (crónica)
Hat-trick de Dyego Sousa chega Guerreiros ao topo
Bruno José Ferreira
    
Os Guerreiros voltam a ultrapassar o leão e a atiçar o dragão. Na receção a um Feirense frágil e pouco ousado o Sp. Braga cumpriu com o que se lhe incumbia, foi competente e venceu (4-0) com um golo de Wilson Eduardo e hat-trick de Dyego Sousa.

O brasileiro foi o nome maior num dos primeiros jogos da 13.ª jornada da Liga, chega-se à frente da lista de melhores marcadores, ultrapassando Bas Dost, e chega o Sp. Braga à frente do campeonato, ainda que à condição. Noite praticamente perfeita do avançado, marcou na passada, como gosta, de cabeça e ainda de grande penalidade. A contagem foi fechada por Wilson Eduardo, também de grande penalidade, numa fase do jogo em que o brasileiro já não estava em campo.

Competência e seriedade do Sp. Braga a toda a prova, a equipa arsenalista soube ser paciente, não se expôs apesar do domínio total do jogo e manietou por completo o Feirense. Assiste de poltrona ao desenrolar da jornada.

Dyego mostra que a manta é curta

Cedo se percebeu que a diferença entre os dois conjuntos ia construir um jogo praticamente de sentido único. Foi precisamente o que se verificou, mesmo sem acelerar muito e num ritmo não muito elevado o Sp. Braga conseguiu encostar o Feirense à sua área, construindo as suas movimentações ofensivas a toda a largura do terreno do jogo.

O mérito dos bracarenses é inequívoco, mas a falta de capacidade do Feirense foi igualmente evidente. A equipa de Nuno Manta foi sempre muito curta, sem capacidade para ter o esférico e progredir no terreno de forma organizada e com a bola controlada.

Dyego Sousa mostrou que a manta Fogaceira é demasiado curta com um bis na primeira metade, a ganhar no duelo direto com Briseño por duas ocasiões. Primeiro ganhou em velocidade no ombro a ombro, driblou o central e bateu Brígido sem dificuldades. Depois ganhou de cabeça no coração da área, assinando o segundo num dos últimos lances da primeira metade.

Duplo castigo máximo desnivela o marcador

Vantagem tranquila da equipa de Abel ao intervalo face a um Feirense que o máximo que conseguiu na primeira metade foi um pentear do esférico de Briseño na sequência de uma bola parada. Na segunda metade o Feirense tentou dar um ar da sua graça, teve mais tempo no meio campo adversário, mas sempre sem capacidade para criar perigo. Um pontapé de canto aqui ou ali, um cruzamento mais difícil de controlar, mas capacidade quase nula para construir lances com princípio, meio e fim.

Uma questão de tempo até Dyego fazer o terceiro da sua conta pessoal ao bater o estreante Bruno Brígido na transformação de uma grande penalidade. Os bracarenses viriam ainda a chegar ao quarto, novamente de penálti, desta feita transformado por Wilson Eduardo.

Triunfo inquestionável dos bracarenses, o quarto consecutivo depois da derrota no Dragão a cimentar a estatística do histórico de receções do Sp. Braga ao Feirense. Os Fogaceiros nunca pontuaram na cidade dos arcebispos, somaram a sexta derrota em seis jogos e já são onze as jornadas sem vencer. A equipa de Nuno Manta fica à mercê do que o desenrolar da jornada ditar, podendo baixar para a linha de água. Uma antítese com o Sp. Braga, que toca no topo, ainda que à condição.

Sp. Braga-Feirense, 4-0 (destaques)
Perguntaram por Dyego Sousa?
Bruno José Ferreira

FIGURA: Dyego Sousa

Começou o jogo em Tondela no banco, vindo de lesão. Estranhou-se a ausência do atacante, perguntou-se por Dyego Sousa. Ele aí está, ultrapassa Bas Dost no topo da lista de melhores marcadores e chega-se à frente. Noite de força, de garra, de entrega e de luta. Enfim, uma noite à Dyego Sousa. Assinou um hat-trick e conduziu o Sp. Braga para novo triunfo na Liga. Já são catorze remates certeiros esta temporada, dez no principal escalão do futebol português, que fazem do avançado brasileiro o melhor marcador da Liga até ao momento.

MOMENTO: segundo de Dyego Sousa (44')

Cruzamento venenoso de Xadas no lado direito, com o pé esquerdo a fugir para a baliza, a solicitar a intervenção do avançado. Dyego Sousa ganhou o confronto direto com Briseño no coração da área e cabeceou certeiro para o fundo das redes, ampliando a vantagem num dos últimos lances da primeira metade. Se a tarefa do Feirense já aprecia hercúlea, com o segundo golo numa fase determinante do jogo mais difícil se tornou.

NEGATIVO: Xadas sai lesionado

Foi titular pela primeira vez esta época depois de ter estado lesionado, esteve em bom plano, inclusivamente fazendo uma assistência para golo, mas na segunda metade durou pouco mais de cinco minutos. Saiu lesionado, ainda tentou regressar, mas acabou por ser substituído.

OUTROS DESTAQUES

Luís Machado


Com dois túneis no mesmo lance, o extremo da equipa de Santa Maria da Feira deu um dos ares maiores da equipa de azul no encontro. Tentou ser audaz, mesmo sem caudal de jogo para tal. Um oásis, ainda assim curto, entre a equipa Fogaceira.

Raúl Silva

A noite foi calma, sem grande trabalho face à inoperância do adversário, mas ainda assim o defesa não facilitou, esteve sempre em jogo e assumiu essencialmente um papel construtivo na retaguarda da equipa de Abel Ferreira. Sofreu a grande penalidade que deu o terceiro aos bracarenses e disparou ao poste no minuto noventa.

Babanco

Um dos jogadores mais comprometidos do Feirense, atuando com afinco no meio campo montado por Nuno Manta Santos. Tentou dar músculo defensivo à sua equipa e não se escusou a levantar a cabeça e a tentar construir.

Sequeira

Mais uma exibição extremamente competente no lado esquerdo da defesa arsenalista. Dá largura ao ataque, sobe com critério e cruza com precisão e revela-se muito consistente nas tarefas defensivas. Está num grande momento de forma.

Abel: «Fizemos acontecer de forma coletiva»
Sp. Braga-Feirense, 4-0 (reportagem)
Bruno José Ferreira
Jornalista Correspondente
@Bruno_JFerreira
Estádio Municipal de Braga
    
Abel: «Fizemos acontecer de forma coletiva»

Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o triunfo confortável (4-0) sobre o Feirense:

«Foi uma vitória justa, de uma equipa competente desde o primeiro segundo mostrou ao que vinha, fizemos acontecer de forma coletiva, organizada, com dinâmica, com paciência a saber as rotas de ataque que estabelecemos, que foram aparecendo ao longo do jogo. Vitória justa de uma equipa competente neste jogo».

[Dyego Sousa?] «É fruto do trabalho dele, da exigência da equipa, de um comprometimento dele também. É todo o reflexo de um trabalho coletivo. Todos sabemos o que temos de fazer dentro de campo, também já o disse, a qualidade de goleador está lá, em todas as épocas nunca tinha feito mais de doze de golos e quando metemos na cabeça o que queremos de forma natural a qualidade vem ao de cima».

[Três jogos em nove dias] «Os melhores jogam a cada jogo. Hoje entraram os melhores. O que tem sido mais difícil para mim é escolher os que ficam de fora».

[Xadas] «A minha formação começou numa equipa de formação de uma grande escola. Felizmente uma grande escola que me permitiu ter conhecimento e experiência na formação de jovens jogadores. Presenciei o crescimento de um grande guarda-redes que hoje é o número um da Seleção Nacional quando ainda não era ninguém; cheguei a perder alguns jogos à conta dele e a ouvir assobios. É preciso ajustar expetativas e esperar que nos mostrem aquilo que já nos mostraram. Fez três semanas fantásticas, é mérito daquilo que é o trabalho dele, o foco no aqui e no agora. Encontrou o caminho, já nos ajudou no passado, o talento está lá, enquanto grupo queremos o melhor dele».

Maisfutebol

Bruno3429

ABEL FALOU SOBRE O CONTEXTO DO EXTREMO
O regresso de Xadas, quase um ano depois, e o exemplo de Patrício para explicar paciência e formação
Texto por Jorge Ferreira Fernandes

Foi lançado por Abel no início da época passada, encantou nos primeiros jogos, fez parte do núcleo duro de Rui Jorge e, entretanto, desapareceu, muito por culpa de problemas físicos e irregularidade exibicional. Quase um ano depois, Bruno Xadas voltou a merecer honras de titularidade.  O regresso do talentoso extremo ao onze não foi marcado por uma exibição de encher o olho. Encostado à direita, numa primeira fase, e a deambular pela zona central, a partir de meio do primeiro tempo, Xadas não desequilibrou, apesar da assistência, antes de sair lesionado.

Abel, que trabalhou com o jogador na equipa B e que o lançou na equipa principal, foi, no final da partida, questionado pelo zerozero acerca do regresso do internacional sub-21. O lugar no onze apareceu depois de «três semanas de trabalho absolutamente fantásticas», explicou o técnico. 

Patrício, o erro e a paciência

Para explicar a fase de maior apagamento de um jogador que chegou a ser decisivo no início da época transata - vede jogo com o Portimonense -, Abel recorreu a...Rui Patrício, hoje número um incontestável da seleção, outrora criticado num Sporting que contava com o atual treinador do Braga na lateral direita.  Patrício, como Abel explicou, foi obrigado a gerir o assobio, o erro e as próprias expectativas, que nem sempre estão bem enquadradas nas idades de maior esperança. Do outro lado, espera-se paciência e confiança, como explicou o técnico arsenalista.

TÉCNICO FALOU SOBRE A LUTA COM OS TRÊS GRANDES
Abel e, novamente, a candidatura: «Pôr expectativas nos outros é muito fácil...»

Candidatura a três, como manda a história, ou candidatura a quatro, como manda o atual contexto? Depois de mais uma vitória convincente, Abel foi questionado sobre a luta pelo título...e respondeu bem ao seu estilo.  Para o atual técnico bracarense, as expectativas colocadas pelos outros não são o mais importante, antes a atitude da equipa arsenalista, que vai passando boa parte dos testes com distinção.  Para a semana, há confronto no estádio da Luz...perante um rival direto, ainda com as memórias amargas do final do jogo no Dragão.

Texto retirado do zerozero.pt
http://www.zerozero.pt/news.php?id=237276