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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 07/01

Started by Bruno3429, 07 de January de 2018, 09:17

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Bruno3429

Guerreiros pressionam águias no pódio
Joana Russo Belo

No pódio, à condição. O SC Braga colou-se ao Benfica no terceiro lugar da I Liga, depois do triunfo caseiro diante do Rio Ave, por 2-1, com golos de Ricardo Horta e Fábio Martins, no jogo que abriu a 17.ª jornada. Guerreiros fecham, assim, a primeira volta do campeonato instalados de forma provisória no pódio e pressionam o Benfica, que joga esta tarde em Moreira de Cónegos.

Num jogo que começou com muita luta pela posse de bola nos instantes iniciais, viram-se em campo duas equipas de olhos postos, claramente, em vencer, num equilíbrio de forças que acabou por espelhar o empate ao intervalo.

Perante um Rio Ave esclarecido, com boas triangulações e trocas posicionais constantes, o SC Braga teve de se reorganizar em termos defensivos e só a partir do quarto de hora os guerreiros conseguiram pressionar os visitantes. Ricardo Horta tentou surpreender com um chapéu quase do meio-campo, que saiu desenquadrado com a baliza, e Wilson Eduardo rematou de pé esquerdo por cima da trave.

Até que a combinação dos irmãos Horta deu frutos. Numa bonita jogada de envolvimento, André Horta isolou o irmão Ricardo que, ligeiramente descaído para a esquerda, foi à cara de Rui Vieira abrir o marcador.

Com o SC Braga na frente, o Rio Ave correu atrás do prejuízo e foi tentando atingir a baliza bracarense de várias formas. Valeu Matheus que esteve em bom plano ao travar um cruzamento de Lionn. Só não evitou o golo de João Novais, ao cair do pano para intervalo, após grande abertura de Rúben Ribeiro.

No segundo tempo, voltou a entrar melhor o Rio Ave, instalado no meio-campo arsenalista e Matheus foi, novamente, colocado à prova num remate de Rúben Ribeiro, travado de forma apertada para canto.

Abel mexeu na equipa - fez entrar Paulinho e Xadas - e as alterações fizeram bem aos guerreiros, que cresceram na partida e somaram uma série de cruzamentos para a área, face a um Rio Ave com dificuldades na construção de jogo. Rui Vieira negou o golo a Wilson e, aos 59 minutos, um cruzamento do extremo foi travado por Marcão. Ficou a pedir-se penálti, mas Vasco Santos esperou pelo vídeo-árbitro e mandou seguir.

Jogo ficou marcado pela lesão de Marcelo Goiano, que obrigou Abel Ferreira a reestruturar o figurino, com Ricardo Horta a ocupar o lugar de defesa direito, já que o técnico não abdicou de apostar em Fábio Martins, já preparado para entrar quando o defesa se lesionou. O avançado saltou do banco aos 70 minutos e trouxe a tónica que fez a diferença. Numa soberba jogada individual, Fábio Martins fintou dois adversários e rematou, em cheio, para um bonito golo. O sexto da conta pessoal esta época.

Correio do Minho

Bruno3429

#1
Abel Ferreira: «Criámos o suficiente para ganhar»
Treinador do Sp. Braga satisfeito
Foto: Simão Freitas

O treinador Abel Ferreira assumiu as dificuldades que o Rio Ave colocou, mas esclareceu que "o Sp. Braga criou as ocasiões suficientes para vencer o jogo".

"Temos vindo a construir uma mentalidade vencedora, mas lidar com a pressão de jogar para vencer ainda é algo que temos de aprender", comentou o técnico arsenalista, reconhecendo "o modo peculiar de jogar d o Rio Ave": "Defrontámos um adversário descontraído e com uma forma de jogar que valoriza os jogadores. Faltou-nos capacidade de pressão para impor o nosso estilo, mas o futebol também é eficácia e construímos o necessário."

Sentimento de missão cumprida que Abel Ferreira quer incutir no balneário para a segunda metade da época. "Mostrámos que queríamos muito ganhar e foi preciso lidar com essa pressão, mas espero que o grupo assimile esta ideia, porque ela tem de fazer parte do nosso ADN", concluiu.

Autor: Pedro Malacó

Record

Bruno3429

Em encontro de talentos, o de Fábio Martins foi decisivo
Texto por Hugo Filipe Martins

Excelente jogo em Braga, com estilos de jogo diferentes, muita qualidade em campo e muito talento a dignificar o futebol português. O resultado, que no fundo é o que mais importa, sorriu ao Sporting de Braga que derrotou o Rio Ave por 2x1. O golo decisivo surgiu já nos últimos dez minutos do encontro e, como já vem sendo habitual na equipa de Abel Ferreira, veio do banco.

Quem se deslocou ao Municipal de Braga esperava um bom jogo de futebol e ao sair não terão ficado defraudadas as expectativas. O Sporting de Braga foi quem entrou melhor, a aproveitar alguns erros da equipa de Miguel Cardoso na saída de bola para causa perigo junto da baliza de Rui Vieira. Hassan, Wilson Eduardo e Jefferson já tinham rondado o golo, mas acabaria por ser na sequência de um lançamento de linha lateral que os bracarenses conseguiam festejar. Jogada rápida entre André e Ricardo Horta com o último a finalizar com sucesso e a premiar alguns erros defensivos do emblema vilacondese.

Sem avançado de raiz - Gelson Dala estreou-se no banco mas não foi utilizado - o Rio Ave foi melhorando, muito por culpa de um Rúben Ribeiro determinado em deixar o clube com a melhor imagem possível. O criativo foi sempre dos mais inconformados com o resultado e soube empurrar a sua equipa para a frente. Por isso, não foi de estranhar quando dos seus pés saiu a assistência para um João Novais cada vez mais goleador, seja de bola parada ou de bola corrida.

Após uma excelente primeira parte, nenhuma das equipas estava satisfeita com o empate e, por isso, o segundo tempo trouxe um jogo mais partido e mais agressivo. As ocasiões de perigo rondaram as duas balizas, mas os bracarenses conseguiam chegar mais rápido à baliza vilacondense, especialmente após as alterações de Abel. O técnico voltaria a ganhar o jogo dos bancos e no lançamento de Fábio Martins começou a construir a vitória para a sua equipa, o extremo fez o resto. Bola no lado esquerdo, condução junto ao pé, uma finta e remate colocado sem hipótese para Rui Vieira. 

Feitas as contas, mais três pontos para o Sporting de Braga e uma igualdade provisória com o Benfica, no terceiro posto do campeonato.

Zerozero

JotaCC

Fábio mostra como se faz para subir ao pódio
Braga Minhotos vencem com dificuldade o Rio Ave, mas colam-se ao Benfica no terceiro lugar do campeonato
O Sporting de Braga venceu em casa o Rio Ave, por 21, e, numa assentada, desforrou-se do adversário que o eliminara da Taça de Portugal e alcançou o Benfica, no terceiro lugar da Liga. Os minhotos tiveram, no entanto, que ultrapassar um opositor de bom nível, que só acabou batido, graças a um lance de inspiração de Fábio Martins, a sete minutos do fim.
Noite de inúmeras confirmações em Braga. A equipa de Abel Ferreira é muito forte em casa (oito vitórias em nove jogos) e não só voltou a marcar na reta final do jogo, como mais uma vez o técnico braguista foi ao banco buscar a solução para se desembaraçar de um opositor incómodo. Já no Rio Ave, João Novais continua de pé quente, tendo assinado o golo vila-condense, numa soberba abertura de Rúben Ribeiro. No dia em que este foi oficializado como reforço do Sporting, não só foi titular, como esteve em excelente plano.
Miguel Cardoso mexeu mais no onze do que Abel Ferreira, talvez devido ao facto de o Rio Ave ainda estar na Taça e jogar com o Aves, na quarta-feira. No Braga, os manos Horta bem cedo deixaram a sua marca, numa jogada para mais tarde recordar: Ricardo, na linha lateral, lançou a bola para André, este desmarcou o irmão, que, isolado frente a Rui Vieira, inaugurou o marcador.
O Rio Ave não se encolheu, pelo contrário, assumiu o comando do jogo (dois terços de posse de bola na primeira parte) e quando empatou, há já algum tempo que tal se adivinhava.
O segundo tempo trouxe mais qualidade por parte do Braga, mas o opositor foi adiando o segundo golo bracarense. Só que, Fábio Martins, a última cartada de Abel Ferreira, acabou por ser decisivo. Sucedeu que o extremo luso-brasileiro, num lance de inspiração, fez uma diagonal da esquerda para o meio, deixou dois adversários para trás e rematou colocado, para o definitivo 2-1. Um desfecho penalizador para o Rio Ave, mas que premeia o esforço final do Braga de somar os três pontos. Os minhotos ficam à espera do que fizer hoje o Benfica, em Moreira de Cónegos, na certeza de que no próximo sábado os encarnados jogarão na "pedreira"...

Só um lance de grande inspiração de Fábio Martins foi capaz de, em parte, ofuscar a exibição de Rúben Ribeiro, o melhor em campo. Com o golaço do extremo, o banco do Braga voltou a dar lucro.

A quebra do Rio Ave, na segunda parte, após bons 45 minutos. Rui Vieira podia ter feito mais, no primeiro golo. Hassan continua ineficaz no ataque e Bruno Xadas está distante de outros tempos.

Primeiro golo bem validado (Ricardo Horta estava em linha, quando se desmarcou). Tecnicamente, esteve bem, já na vertente disciplinar foi um pouco benevolente.

JN

JotaCC

MARTINS SERVIU A VINGANÇA FRIA
À custa de uma vitória arrancada a ferros, o Braga acertou contas com o Rio Ave e igualou o Benfica

A eficácia minhota sobrepôs-se à posse de bola do Rio Ave e ao talento de Rúben Ribeiro. O golo da vitória veio do pé direito de Fábio Martins, a terceira opção de Abel

O poço dos golos do Braga obtidos por jogadores suplentes (já são 11) parece ser inesgotável e voltou a render um precioso triunfo, num jogo em que o visitante RioAve chegou a ser o diabo à solta, movido pelo talento de Rúben Ribeiro, precisamente no dia em que foi oficializado como reforço do Sporting. Entre as principais ligas da Europa, não há outra equipa com semelhante registo, tendo pertencido desta vez o papel de herói a Fábio Martins, a terceira aposta de Abel Ferreira para desfazer uma igualdade que parecia ser irreversível, numa fase em que os vila-condenses pareciam tirar ligeiramente o pé do acelerador. Com um golo espetacular, o extremo dava a resposta desejada pelos adeptos ao carrasco da Taça de Portugal e colocava, ainda que à condição, o Braga em igualdade pontual com o Benfica.
A eficácia falou mais alto, mas o Braga não se livrou de uma partida recheada de trabalho e de sustos. E nem foi por causa de um mau começo dos visitados que o Rio Ave começou a mostrar as garras. A vitória anterior, no Bessa, e o golaço assinado por André Horta deram que pensar a Abel Ferreira e isso viu-se logo no onze inicial, com as inclusões dos manos Horta. Fazia tudo sentido: se um Horta é capaz de fazer uma mão-cheia de estragos, dois podem fazer muito mais e a verdade é que a aposta funcionou na perfeição. Com André a servir, Ricardo inaugurou o marcador, mas o golo nem embalou os bracarenses para uma vitória, nem inibiu o adversário. Funcionou antes como faísca para o Rio Ave, que desatou a jogar com uma desenvoltura impressionante. Sem grande espanto, num dos muitos lances em que Rúben Ribeiro assinou, João Novais chegou à igualdade ainda no primeiro tempo e o Braga nunca mais teve descanso.
Sendo impossível responder na mesma moeda,Abel Ferreira optou então pelo caminho do pragmatismo. Paulinho, Xadas e, por fim, Fábio Martins deram corpo à estratégia. Um "must" para os emissários de Manchester City, Mónaco e Wolfsburgo, entre outros tubarões.


FILME DO JOGO

19'1-0.Lançado por André Horta, Ricardo Horta aparece solto pela esquerda, galga um par de metros e, com um remate em arco, inaugura o marcador.
36'Num canto à direita,João Novais levanta para o segundo poste. Rápido a atacar a bola, Marcão desvia de cabeça,errando por pouco o alvo.
37'Lionn arranca um centro-remate e quase surpreende Matheus. O guarda-redes evita o pior com uma palmada para fora.
39'Ricardo Horta vê o adiantamento de Rui Vieira na baliza e tenta o chapéu. O remate é mal executado e vai parar, sem força, aos pés do guarda-redes.
42'1-1. Com uma bela assistência, Rúben Ribeiro desmarca João Novais pela direita. O segundo, mesmo pressionado por dois adversários, atira em jeito à saída de Matheus, repondo a igualdade.
50'Servido por Francisco Geraldes,Rúben Ribeiro dispara de longe. Matheus é obrigado a esticar-se para defender.
77'Bruno Teles remata de longe. A bola passa muito perto do poste.
83'2-1 Golo de Fábio Martins (ver momento).


Momento do Jogo
83' 2-1 FÁBIO MARTINS LANÇA FOGUETE DA FESTA
Abel Ferreira arriscou tudo no ataque e colheu os frutos dessa audácia, acertando com uma precisão cirúrgica na entrada de Fábio Martins, a terceira opção a saltar do banco. Desmarcado na ala esquerda, o mesmo Fábio Martins flete para o centro, foca o alvo de longe e, de fora da área, atira para o fundo das redes, selando a vitória.


A Figura
Fábio Martins: 7

Entrou, mexeu e resolveu o jogo
Saltou do banco para definir o vencedor de um jogo cuja resolução se revelava difícil para a sua equipa. A exemplo do sucedido na deslocação ao Moreirense, jogo em que obteve o único golo do jogo. Empreendedor, o ala trouxe velocidade e aumentou a dinâmica ofensiva arsenalista pelo corredor esquerdo, em especial quando aproveitava os espaços para desequilibrar através de diagonais interiores, como sucedeu no lance do golo. Ontem, Fábio Martins elevou para três os golos obtidos na I Liga.


Abel Ferreira
O treinador do Braga destacou as dificuldades e a resposta positiva "Foram ocasiões suficientes"
O Rio Ave deu trabalho ao Braga, reconheceu Abel Ferreira, que ainda assim destacou as ocasiões de golo dos arsenalistas. "Tínhamos a pressão de jogar para vencer,temos vindo a construir essa mentalidade vencedora", começou por dizer o técnico, que destacou a personalidade do adversário: "O Rio Ave jogou completamente descontraído, os jogadores arriscam em qualquer parte do campo. Tivemos a primeira ocasião de golo nos pés do Wilson Eduardo e tivemos as oportunidades suficientes para vencer o jogo, perante um adversário com uma forma de jogar muito própria, que valoriza o espetáculo." Por outro lado, Abel explicou o que faltou ao Braga no aspeto tático. "Faltou condicionar a linha de três jogadores que o adversário formava quando saía a jogar", afirmou o técnico, que compreendeu as opções de Miguel Cardoso: "O próximo jogo deles pode marcar uma época."
Segue-se o Benfica, em visita à Pedreira e Abel deixou um apelo aos adeptos: "Quero ver sempre aqui os que, de certeza, vão estar no próximo jogo. Os adeptos fazem-nos uma falta tremenda."


Miguel Pedro
O significado da mudança dos tempos

A estreia do VAR não traz bons auspícios, pois a conflitualidade e a subjetividade na análise aumentaram com esta tecnologia

Assisti recentemente a um programa televisivo sobre a história da música portuguesa e sobre todas as mudanças que, desde a Revolução de 1974, aconteceram no panorama musical português. No final do programa, um dos entrevistados proferiu uma afirmação interessante: "O que mudou neste tempo todo foi que os tempos mudaram e que, por isso, as coisas já não são como eram." Esta afirmação, aparentemente tautológica, encerra em si uma conceção do tempo de grande densidade filosófica: o tempo aqui é visto e entendido não como uma sucessão de eventos numa linha temporal, mas como alteração sucessiva de condições de possibilidade. Os tempos mudaram significa: o que foi possível no passado é hoje impossível (e o contrário também, evidentemente). Quem, como eu, vê futebol há cerca de 40 anos, e acompanha, de forma permanente, a vida do SC Braga, compreende bem este significado da mudança dos tempos. Lembram muitos dos adeptos do Braga dos jogos de domingo à tarde (sim, os jogos eram quase todos ao domingo à tarde, o que hoje seria impossível) no velho 1.º de Maio: os porteiros da AF Braga que deixavam entrar gratuitamente alguns adolescentes mais pedinchas, os lugares que só eram marcados pela convenção tácita entre os sócios (os grupos de amigos sentavam-se sempre nos mesmos locais), os equipamentos mais largos, os calções que se foram apertando nos anos 80, para mostrar a masculinidade dos jogadores, os penteados e os fartos bigodes de jogadores e árbitros; os atrasos para o guardaredes agarrar e passear com a bola na mão pela pequena área, só incomodado pelo assobio dos adeptos; na organização do clube, os dirigentes eram, quase sempre, adeptos fervorosos que se voluntariavam para, de forma mais emotiva do que gestionária, dirigir o clube (o que hoje seria impossível, pois hoje os dirigentes são gestores racionais e eficazes, dotados de uma máquina burocrática e de comunicação altamente eficiente). Dizer, hoje, que o futebol português (e o SC Braga) mudou é, no fundo, afirmar que os tempos são diferentes e o que foi possível há décadas seria hoje impossível. E como será o futebol português daqui a três ou quatro décadas? O que é que do futebol de hoje se tornará "impossível" daqui a 30 anos? Dois aspetos vêm à ideia: por um lado, a introdução da tecnologia no futebol poderá alterar a forma de jogar e de ver o jogo. A estreia do VAR não traz bons auspícios, pois a conflitualidade e a subjetividade na análise aumentaram com esta tecnologia (introduzida, ingenuamente, para diminuir a mesma subjetividade); mas a marcha da tecnologia é imparável e será impensável pensarmos o futuro do futebol sem o advento da tecnologia. Outro aspeto é saber até que ponto os clubes que não os três dominadores conseguirão estancar a fobia suicidária destes, garantindo que os mecanismos de domínio (estruturas associativas, meios de comunicação, distribuição de receitas, etc.) sejam atenuados e que as relações de força se equilibrem. Se nada for feito, o futuro do futebol português será um jogo arbitrado por robôs e assistido, unicamente, na televisão.

O JOGO

JotaCC

CAPITÃO AMÉRICA TEM FIBRA DE GUERREIRO
ESTEVE QUATRO ÉPOCAS NO SP. BRAGA Extremo continua com os minhotos no coração e não esconde o desejo de um dia... regressar a casa

"ESPERA QUE ESTA SEPARAÇÃO TENHA SIDO UM 'ATÉ JÁ'. É UMA CIDADE E UM CLUBE PELOS QUAIS TENHO UM ENORME CARINHO"

A transferência para o Columbus Crew levou Pedro Santos até aos Estados Unidos, mas o coração... ficou em Braga. As quatro épocas que passou no Estádio Axa – 24 golos em 114 jogos – criaram uma ligação especial entre clube e jogador e moldaram o extremo com... fibra de Guerreiro. "Espero que esta separação tenha sido um 'até já'! O futuro o dirá", refere, emocionado, confessando: "Espero um dia voltar a Braga, não sei como, nem em que funções, mas é o meu desejo. É uma cidade e um clube pelos quais tenho um enorme carinho." Enquanto esse dia não chega, o esquerdino aproveitou as férias no nosso país para matar saudades, passou pelo reduto arsenalista, assistiu a um jogo dos Guerreiros do Minho e esteve no balneário, onde teve a oportunidade de rever os antigos companheiros, que estão a "realizar uma época excelente." "Não me surpreende porque sei a qualidade do plantel, recheado de grandes jogadores, e acredito que podem continuar assim."


ESPECIAL. O ex-bracarense continua a seguir o seu antigo clube
O sonho de Salvador
Numa espécie de 'longe da vista mas perto do coração', Pedro Santos acompanha a par e passo a atualidade bracarense e é com emoção que encara o sonho de António Salvador de fazer do clube campeão nacional. "Acredito que num futuro próximo o Sp. Braga poderá intrometer-se na luta pelo título. Conhecendo o presidente e a sua ambição, de certeza que o clube vai fazer tudo para andar a lutar e, olhando para alguns exemplos de outros campeonato, poderá haver um ano em que o clube tenha uma época muito boa e os três grandes possam estar numa fase menos positiva. Abel Ferreira? Sabe e trabalha as suas ideias e isso nota-se nesta equipa. Poderá ser o treinador indicado para colocar o Sp. Braga lá em cima", sublinha.

RECORD

JotaCC

RODERICK NA MIRA DOS GUERREIROS
SAD tem alvo prioritário para cobrir a lesão grave de Ricardo Ferreira. Jorge Mendes dá ajuda

O FACTO DE TER VISTO O SEU NOME ENVOLVIDO NO CASO DOS RESULTADOS VICIADOS NÃO DESENCORAJA REGRESSO

Roderick Miranda está prestes a regressar ao futebol português para representar o Sp. Braga. O central português, de 26 anos, é o alvo prioritário da SAD para cobrir a baixa criada pela lesão grave de Ricardo Ferreira, que não volta a jogar esta temporada.
O defesa, que foi contratado pelo Wolverhampton a troco de três milhões de euros (verba repartida entre o Rio Ave e o Benfica), não é titular com Nuno Espírito Santo desde o final de outubro. Ontem, perante o Swansea, para a Taça de Inglaterra, voltou a ser preterido. O empréstimo ao Sp. Braga agrada a Roderick Miranda e tanto os detalhes da operação, como as questões financeiras relacionadas com o salário do central, estão a ser tratadas por António Salvador com a ajuda de Jorge Mendes, que tem uma ligação muito forte ao Wolves. O facto de ter visto o seu nome envolvido na polémica dos resultados viciados em jogos do Rio Ave não é obstáculo para o regresso de Roderick, cujo foco está em voltar a competir com regularidade.


Diogo Figueiras interessa

O Sp. Braga está interessado em Diogo Figueiras e pode formalizar uma proposta nos próximos dias. O lateral português, de 26 anos, que pode atuar em qualquer dos flancos, tem contrato com o Olympiacos até 2019 mas pode mesmo deixar a Grécia já este mês. Figueiras conta com o interesse firme dos belgas do Club Brugge e de dois clubes espanhóis, fruto dos 78 jogos que realizou em duas épocas e meia ao serviço do Sevilha. Todavia, o Sp. Braga é o emblema melhor posicionado neste processo. Como Esgaio joga à frente com Abel Ferreira e D'Alberto foi cedido ao Charleroi, há uma vaga no flanco direito da defesa arsenalista onde Diogo Figueiras encaixa.

Fábio Martins
"Percebi que tinha espaço e fui feliz"
Fábio Martins foi a arma secreta que o técnico Abel Ferreira reservou para a reta final do encontro e a aposta não podia ter sido mais certeira, já que o extremo foi o autor da jogada e do remate que valeu a conquista dos três pontos.
"Recebi a bola, percebi que tinha espaço para ir para dentro e fui feliz", referiu Fábio Martins à Sport TV sobre o lance crucial, garantindo que "todo o plantel tem a confiança do treinador": "Entrei, consegui ajudar a equipa e isso é o mais importante." Desfecho favorável, contudo, que não impediu Fábio Martins de reconhecer os problemas que o Rio Ave colocou à organização bracarense. "Sabíamos que o Rio Ave é uma equipa que joga muito bem e cria muitas dificuldades, pelo que sentimos alguns problemas, mas conseguimos vencer."
Subir de rendimento
O Sp. Braga fecha a primeira volta com 37 pontos, mas Fábio Martins defende a qualidade do plantel arsenalista e o objetivo de "tentar fazer melhor na segunda volta".

RECORD

Bruno3429

Sp. Braga-Rio Ave, 2-1 (crónica)
Quarto lugar cimentado de olho no pódio
Bruno José Ferreira

O Sp. Braga está colado ao Benfica. Os arsenalistas venceram o Rio Ave (2-1) no primeiro jogo da derradeira jornada da segunda volta e, ainda que à condição, igualaram os encarnados na tabela classificativa. Os guerreiros tiveram menos bola, mas foram mais audazes na abordagem à baliza adversária e somaram o terceiro triunfo consecutivo na Liga.

Choque de equipas que gostam de ter bola na Pedreira. Levou a melhor o Rio Ave nesse aspeto, em alguns momentos deslumbrou a equipa de Miguel Cardoso, mas faltou sentido prático à equipa que contou com Rúben Ribeiro no onze, mas não teve qualquer referência no ataque.

Soube articular-se o Sp. Braga, sujeitou-se ao evoluir do jogo e soube sofrer em momentos de maior desconforto, mas nunca perdeu o norte e a ambição de alvejar a baliza de Rui Vieira. Ricardo Horta abriu o ativo, João Novais ainda empatou, mas o banco bracarense voltou a render e Abel Ferreira fez Fábio Martins saltar do banco para carimbar os três pontos.

João Novais disfarça falta de soluções ofensivas

O conjunto de Vila do Conde apresentou-se desinibido na Pedreira, confortável com a posse do esférico, como é seu timbre, e não se fez rogado para começar com supremacia neste parâmetro do jogo. Muitas triangulações, trocas de bola seguras e uma entrada prometedora da equipa de Miguel Cardoso.

Mas faltavam referências ofensivas. Os vila-condenses subiam confortavelmente, mas nas imediações da área esbarravam na sua própria falta de soluções. O Sp. Braga soube ser paciente, aguentou o desconforto de andar atrás do esférico e começou a crescer e a chegar junto da baliza de Rui Vieira. Quando o fez conseguiu invadir a área, rematar e tentar materializar.

Com uma sociedade familiar adiantou-se no marcador mostrando ao Rio Ave a velha máxima de que o futebol é eficácia. Ricardo Horta repôs rapidamente um lançamento de linha lateral para o irmão André Horta, que devolveu isolando o mano mais velho para ir à cara de Rui Vieira adiantar os arsenalistas no marcador.
Continuou a toada o Rio Ave, permaneceram as dificuldades no último terço do terreno, até que num dos derradeiros lances da primeira metade João Novais, que está de pé quente, bateu Matheus com um remate cruzado. Rúben Ribeiro, que foi titular no dia em que foi oficializado como reforço do Sporting, fez a abertura para Novais levar o jogo empatado para o intervalo

Crença de Fábio Martins dá triunfo


No período de descanso Miguel Cardoso trocou Nuno Santos por Francisco Geraldes e os vila-condenses voltaram a entrar melhor, novamente com mais posse de bola. Abel Ferreira respondeu fazendo saltar Paulinho e Xadas do banco. Sacudiu a pressão o Sp. Braga, cresceu e rapidamente voltou a ter um período de maior acutilância.
Futebol simples, prático e incisivo com vários remates à baliza de Rui Vieira. O esférico passou várias vezes na imediação da área vila-condense com cruzamentos a pedir sequência. Faltou arte para fazer o segundo antes que os pratos da balança voltassem ao equilíbrio.

O evoluir do cronómetro diminuiu o risco, levou a que o resultado fosse mais tido em conta. Aproximações à área de parte a parte e alguns lances de «frisson» iam sucedendo com a convicção de que na reta final foi o Sp. Braga quem mais fez por vencer. O Rio Ave entrou em gestão, até porque há a Taça de Portugal esta semana, e foi Fábio Martins a dar a estocada no Rio Ave.

Drible a fletir da esquerda para o centro, ganhou ângulo de remate e deu o triunfo aos bracarenses. A equipa de Abel Ferreira vira o campeonato em igualdade pontual com o Benfica, à condição, e cava um fosso de dez pontos para os vila-condenses. O quarto lugar está cimentado e olhos estão em cima, no pódio.

Sp. Braga-Rio Ave, 2-1 (destaques)
Rúben Ribeiro sublime, Fábio Martins decisivo
Bruno José Ferreira
   
FIGURA: Fábio Martins
Decidiu o jogo com um lance de fino recorte técnico. Rebelde, o extremo voltou a sair do banco de suplentes para a sete minutos dos noventa encostar o Sp. Braga ao Benfica no terceiro lugar. Sexto golo esta época, num momento de inspiração a resolver num lance individual aquilo que a equipa não estava a conseguir desbloquear. Correria em drible decisiva culminada com o remate triunfal.

MENÇÃO HONROSA: Rúben Ribeiro
Em foco mesmo antes de a bola começar a rolar por ser titular na equipa do Rio Ave no dia em que foi oficializado pelo Sporting, o médio de 30 anos esteve em plano de destaque. Centro de todas as atenções, foi fustigado com faltas, apupado pelo público e o principal elemento da equipa de Vila do Conde. Fez vários remates, dois deles a obrigar Matheus a defesas apertadas, e traçou o passe para o golo de João Novais. Contemporização perfeita entre três adversários, passe sublime.

MOMENTO: golo de Fábio Martins (83m)
Recebeu o esférico no corredor esquerdo e foi em drible a evitar adversários em direção ao miolo. Colocou-se em carreira de tiro, puxou do gatilho e rematou certeiro para fora do alcance de Rui Vieira. Belo golo, decisivo para o triunfo arsenalista. Técnica pura, revolta individual com os frutos desejados.  

OUTROS DESTAQUES
João Novais

Está com o pé quente o médio do Rio Ave. Marcou pelo terceiro jogo consecutivo, já leva nove golos esta época e confirmou o bom momento. Exibição discreta mas eficaz coroada com o remate cruzado de pé direito que fez abanar as redes.

Vukcevic
O pêndulo do costume no meio campo, esta noite com trabalho redobrado pelo facto de o Sp. Braga ter menos bola. Ainda assim, apesar do foco na missão defensiva, tentou auxiliar quando o conjunto de Abel Ferreira tentou armar o ataque.

Pelé
Um esteio à frente da defesa vila-condense. Foi um precioso auxílio na manobra defensiva, estancando grande parte das iniciativas arsenalistas, e também importante a ajudar na construção de jogo. Na primeira metade pegou no esférico quando era o último homem e quase foi à pequena área do Sp. Braga rematar.

Ricardo Horta
Está ligado à construção dos principais lances ofensivos da equipa do Sp. Braga, essencialmente pelo seu sentido prático. Rápido a fazer o lançamento e a aparecer na área para abrir o ativo.

Abel Ferreira: «Fomos ao chão mas tivemos capacidade para nos levantar»
Bruno José Ferreira


Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do triunfo por duas bolas a uma, que faz os minhotos igualar, à condição, o Benfica na tabela classificativa:


«Foi uma boa resposta, já falei do quanto nos doeu a Taça da Liga, a melhor forma de responder é esta, com resultados, com determinação e jogar como jogam as equipas grandes, com a pressão de ter de ganhar, aprender a lidar com essa pressão. Lanço o desafio para comparar as idades das equipas que vão à nossa frente, o Sporting e o Porto. Já houve partidas em que fomos claramente melhores e não fomos cometentes para fazer mais golos do que o adversário, portanto, boa resposta que demos, dois jogos a seguir a um golpe duro, deitou-nos ao chão, mas tivemos capacidade para nos levantar, ultrapassando os obstáculos que nos vão sendo postos».

[Mercado] «Não quero falar sobre isso. Há lugar para estes que estão aqui. Temos jogadores que jogam em diferentes posições, veem médios a jogar ao lado dos avançados, laterais a fazer de extremos. Dá uma riqueza tática, vamos analisar internamente, tivemos uma lesão grave do Ricardo, perceber o que temos cá dentro, internamente temos os nossos recursos.

 [Terceira vitória, importante antes de receber o Benfica?] «É importante ganhar sempre, não interessa o próprio adversário. Lutamos pelos quatro primeiros lugares, sei aquilo que queremos e o que queremos projetar a curto prazo. Deixámos o nosso adversário a dez pontos hoje, era importante, esta equipa tem tido uma sequência de preparar jogos de dois em dois dias. Isto provoca desgaste e temos de ter métodos».

Maisfutebol

JotaCC

Sp. Braga vinga Taça e aperta Benfica

O Sp. Braga bateu o Rio Ave (2-1) no jogo de abertura da 17.ª jornada da I Liga, mantendo assim um registo impressionante na "Pedreira", onde somou a sétima vitória consecutiva para o campeonato, o que lhe permitiu alcançar (à condição) o Benfica, com 37 pontos, na classificação geral, e afastar-se de Marítimo e do próprio Rio Ave, ambos a dez pontos de diferença.
Ricardo Horta (19') e Fábio Martins (83') foram os autores dos golos do Sp. Braga, tendo o vilacondense João Novais (42') voltado a marcar pelo Rio Ave, empatando o encontro antes do intervalo e colocando pressão sobre os locais. Novais marcou o quinto golo nos últimos três encontros e assume-se como goleador da equipa, o que acabou por não ser suficiente para o Rio Ave pontuar.
O momento crucial da noite acabou por ser a lesão do lateral direito do Sp. Braga, Marcelo Goiano, que precipitou a entrada de Fábio Martins. Abel fechou o corredor com Ricardo Horta e deu liberdade a Fábio, que, em lance individual, ultrapassou três adversários e estabeleceu o resultado final.
Depois de ter eliminado os minhotos na Taça de Portugal, o Rio Ave procurou surpreender o rival, mas nem a inspiração de Rúben Ribeiro foi suficiente.

PUBLICO

JotaCC

Sp. Braga vence o Rio Ave

O Sp. Braga alcançou ontem o Benfica no terceiro lugar ao vencer, em casa, o Rio Ave, por 2-1, no jogo que abriu a 17.ª jornada da Liga. Os bracarenses adiantaram-se no marcador por Ricardo Horta, após passe do irmão André, mas antes do intervalo João Novais empatou, após assistência de Rúben Ribeiro, que fez o último jogo pelo Rio Ave e ruma ao Sporting. Aos 83 minutos, Fábio Martins fez um grande golo e ofereceu o triunfo aos minhotos.

DN

Zav

O melhor SC BRAGA do milénio

Eis o melhor Braga do milénio à primeira volta! Com o triunfo (2-1) de ontem sobre o Rio Ave, que garantiu a terceira vitória consecutiva dos guerreiros do Minho, Abel Ferreira entrou para a história dos bracarenses no século XXI como o primeiro treinador a dobrar a primeira metade do Campeonato totalizando 37 pontos em 17 jornadas.

Superou o registo de 36 pontos do ano passado de José Peseiro/Jorge Simão e também o de Domingos Paciência, que em 2009/10, com 15 jornadas, somou os mesmos 36 pontos ao final da primeira volta.

Os arsenalistas passaram a noite empatados com o Benfica, que entretanto este domingo venceu o Moreirense fora de casa (2-0).

Mas os bracarenses ameaçam continuar a morder os calcanhares ao terceiro classificado, e na próxima jornada há um SC Braga-Benfica que promete.

Abola

Bruno3429

Comunicado

Face aos factos verificados durante e após o SC Braga x FC Porto, disputado este domingo a contar para o Campeonato Nacional de Juvenis, entende o SC Braga prestar os seguintes esclarecimentos:

– É ponto de honra para o SC Braga o zelo na receção aos adversários, garantindo todas as condições para os seus jogadores e profissionais e respeitando os seus adeptos;

– O jogo disputado este domingo na Cidade Desportiva foi, como se esperava em função da qualidade e da classificação de ambas as equipas, muito bem disputado, nos limites da intensidade e com um final emocionante que acabou por sorrir ao FC Porto após um penálti não concretizado pelo SC Braga nos derradeiros segundos;

– O futebol e o desporto regem-se por uma ética que permite àqueles que a dominam saber ganhar e saber perder. A atitude dos jogadores do FC Porto no final do jogo deste domingo, claramente provocatória e até insultuosa para com o SC Braga e os seus adeptos, é censurável e desprestigia, antes de tudo, o desportivismo e a grandeza de uma instituição como o FC Porto e os valores da sua centenária história. Aliás, a gravidade de tais comportamentos é verificável pelas sanções disciplinares ocorridas após o apito final, nomeadamente a expulsão do jogador Rúben Amaral e a admoestação com cartão amarelo do jogador Moisés Conceição;

– Tal como os agentes desportivos, também os adeptos têm direitos e deveres a observar. Um jogador não convocado e que não conste da ficha de jogo é, na bancada, um adepto. Que tem a obrigação de não ofender aqueles com quem partilha espaço e de se comportar em conformidade com o local onde se situa;

– O SC Braga condena quaisquer excessos, mesmo aqueles que se manifestem como reação a provocações gratuitas e insultuosas;

– O SC Braga regista o comportamento dos seus jogadores e responsáveis, que à margem do jogo souberam respeitar os valores que norteiam o clube e que, perante os excessos de outrem, foram capazes de controlar os seus ímpetos de reação e, mais ainda, contribuíram para o refrear dos ânimos e para o rápido restabelecimento da normalidade, conforme se comprova através das imagens da transmissão do encontro;

– Este clube tem consciência, naturalmente, dos factos de extrema gravidade que têm estado associados ao fenómeno desportivo, mas não se deixará envolver em manobras de distração ou em tentativas de colagem a comportamentos que o SC Braga repudia e que em momento algum se verificaram este domingo.

Nem o vento travou a magia e a eficácia

Num domingo de muito vento em Cascais, o SC Braga realizou esta tarde uma exibição de luxo frente ao GD Estoril Praia. Com um futebol perfumado, a formação liderada por Miguel Santos dominou todo o encontro e conquistou uma vitória convincente por 0-4.

As Gverreiras do Minho apoderaram-se desde o início da partida do meio campo do adversário. À passagem do minuto 9, Laura Luís teve nos pés a oportunidade de abrir o marcador, mas o seu remate passou a centímetros do poste. O domínio do SC Braga continuou visível e, aos 20', novamente por Laura, o conjunto arsenalista esteve perto do golo, mas desta vez o tiro foi travado por uma belíssima defesa de Catarina Bajanca. A formação minhota continuou a dispor de várias oportunidades, mas não conseguiu finalizar com proeza, mantendo-se o nulo no fim do primeiro tempo.

Na segunda parte o SC Braga continuou a dominar, o que já fazia prever o que viria a acontecer... o golo. Aos 54', Andreia Norton, após passar em velocidade por duas atletas do GD Estoril Praia, atirou com firmeza para o fundo das redes. Entre os 70' e os 75' minutos, Laura Luís, como já nos habituou, brilhou dentro das quatro linhas com dois golos nascidos de duas fantásticas finalizações. A três minutos do final do encontro, Babi estreou-se a marcar com a camisola do SC Braga, sentenciando uma goleada frente ao terceiro classificado da Liga Allianz.

Final emotivo na derrota dos sub-17 com o FC Porto

Uma grande penalidade desperdiçada no último suspiro da partida ditou, na manhã deste domingo, o desaire dos sub-17 do SC Braga na receção ao FC Porto e provocou a descida dos comandados de Wender Said ao segundo posto do campeonato. A formação bracarense entrou melhor e a vencer, contudo, uma forte reação dos dragões e algum azar à mistura explicam uma derrota difícil de digerir, mas que em nada abala o excelente percurso realizado até à data pelo conjunto minhoto.

O técnico Wender Said falava num jogo "50/50" no lançamento do encontro. E foi isso que se viu, principalmente, no primeiro tempo: duas equipas equilibradas, bem organizadas e a apostar sobretudo em transições seguras. Num período de algum ascendente, os arsenalistas colocaram-se na frente com um golpe de cabeça de Eduardo Ribeiro, aos 40', fechando de forma feliz o regresso aos balneários.

A etapa complementar trouxe mais pragmatismo no lado do FC Porto e retirou, por sua vez, alguma intensidade à turma minhota. A conjugação de fatores revelou-se fatal e os portistas trocaram as voltas ao marcador com os golos de Fábio Silva e do recém-entrado Tiago Ribeiro (45' e 80'), mas o certo é que a emoção perdurou mesmo até ao apito final.

Quando o jogo parecia decidido, surgiu uma grande penalidade para os Gverreiros ao cair do pano, acompanhado... por um balde de água fria no momento decisivo. Dário Sousa viu o guarda-redes João Abreu negar o empate, num desfecho inglório e que penalizou em demasia o conjunto bracarense.

Sub-15 falham assalto à liderança

Os sub-15 do SC Braga perderam, na manhã deste domingo, por 2-1 na visita ao FC Porto. A formação bracarense cedeu os primeiros três pontos na segunda fase e vê negada a hipótese de ascensão ao primeiro lugar, que continua a ser ocupado pelos dragões.

O conjunto portista logrou do fator casa e instalou-se de forma confortável no encontro até bem perto do descanso. Diogo Abreu, aos 23 minutos, abriu o ativo através da marca de grande penalidade e os arsenalistas viriam a sofrer novo contratempo dez minutos depois, com o golo de Martim Tavares (2-0).

A resposta da turma minhota surgiu de pronto e em tempo oportuno: no primeiro minuto da compensação, Macedo diminuiu a diferença e reservou a crença na viragem do resultado para a etapa complementar.

Aí, no entanto, não se verificou mais nenhum golo e o triunfo ficou mesmo entregue aos azuis e brancos, em véspera da receção dos pupilos de Artur Jorge ao Dragon Force, na próxima jornada.

SCBraga