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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 04/03

Started by Pé Ligeiro, 04 de March de 2007, 10:53

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Pé Ligeiro

Adriano resolveu ao primeiro tiro

Adriano. É justo começar por ele, protagonista incontornável de uma vitória curta e logo na semana em que fora elemento acidental de uma ideia forçada: a de que o Mundo o usava numa conspiração contra Hélder Postiga. Azar do Braga. Não demorou dez minutos para que o brasileiro justificasse a teimosia dos que achavam que talvez merecesse uma oportunidade. Afinal, bastou um cruzamento, dos muitos que o FC Porto ensaia, para que Adriano espreitasse nas costas de um defesa desatento e garantisse espaço para encarar Paulo Santos. Olhos nos olhos e sem falhar. Sabe-se agora que a vitória ficou escrita aí, nesse lance que serve de prova a uma teoria velha. Por muito que o futebol evolua, por mais que se inventem ataques dinâmicos, um bom ponta-de-lança será sempre isto: alguém que marca golos óbvios. Jesualdo ganhou a aposta, procurando não perder Postiga com os elogios públicos. Fez bem.
De um protagonista para outro: Jorge Costa, sentando num banco que lhe era estranho e vestindo a pele de um dos adversários mais aplaudidos de que há memória. Não montou uma equipa simpática, até porque o Braga continua a dar sinais de um crescimento sustentado. Só lhe faltou mesmo pontaria, sobretudo a Zé Carlos, com bons motivos para tapar as orelhas e protegê-las de um brancarense mais zangado que as queira puxar depois daquela oportunidade de golo tão flagrante. Mais flagrante só mesmo o penálti que, do outro lado, Lucho desperdiçou. Teria sido um ponto final definitivo no assunto, logo a abrir a segunda parte, o que permitiria ao FC Porto poupar energias para Londres. O argentino não costuma falhar, mas, desta vez, falhou mesmo e manteve-se algum desassossego, até porque, entretanto, Bosingwa fora forçado a abandonar o jogo. O Braga era dono e senhor da posse de bola, ainda que ficasse exposto a alguns contra-golpes. A entrada de Ibson equilibrou melhor as coisas no meio, sobrando a eficácia defensiva de Bruno Alves para tratar do resto. Saber gerir resultados magros também é uma virtude, que o FC Porto tratou de treinar em vésperas de partir para mais uma aventura europeia. Segue moralizado.
 
FC Porto 1 - Braga 0

Estádio Dragão
Relvado estado razoável
41228 espectadores
Olegário Benquerença [AF Leiria]
José Cardinal + Bertino Miranda
João Vilas Boas
FC Porto
Treinador Jesualdo Ferreira
1 |Helton GR
12 |Bosingwa LD a 53'
3 |Pepe DC
14 |Bruno Alves DC
13 |Fucile LE
18 |Paulo Assunção MD
8 |Lucho MO a 64'
16 |Raul Meireles MO
9 |Lisandro AD
7 |Quaresma AE
28 |Adriano AV
-
99 |Vítor Baía GR
2 |Ricardo Costa DC
25 |Mareque LE d 53'
6 |Ibson MD d 64'
21 |Alan AD
28 |Bruno Moraes AV
23 |Hélder Postiga AV
GOLOS: 1-0|10'µ Adriano
Amarelos: Raul Meireles 67 | Paulo Assunção 81 | Lisandro 90 |
VERMELHOS
 
Braga
Treinador Jorge Costa
1 |Paulo Santos GR
20 |Luís Filipe LD
3 |Paulo Jorge DC
28 |Rodriguez DC
25 |Jorge Luiz LE
16 |Andrade MD
17 |Frechaut MO
14 |Castanheira MO a 77'
18 |Diego AD a 64'
11 |Cesinha AE a 84'
77 |Zé Carlos AV
-
12 |Dani GR
5 |Nem DC
13 |Carlos Fernandes LE
21 |Ricardo Chaves MD
7 |Davide AD d 77'
87 |Bruno Gama AD d 84'
79 |Chmiest AV d 64'
GOLOS: -
Amarelos: Zé Carlos 43' | Luís Filipe 46' | Jorge Luiz 73' |
VERMELHOS
 
FC Porto
14 remates
1 pequena área
11 grande área
2 fora da área
0 poste
7 fora
1 golos
7 baliza
7% Eficácia remate|golo
5 Cantos
19 Faltas cometidas
3 Foras de jogo
Braga
6 remates
0 pequena área
1 grande área
4 fora da área
0 poste
4 fora
0 golos
2 baliza
0% Eficácia remate|golo
2 Cantos
23 Faltas cometidas
0 Foras de jogo



Só à "traição", Paulo


7 Paulo Santos
Na noite em que foi homenageado talvez o melhor guarda-redes de sempre do futebol português, o guardião minhoto esteve à altura do jogo protagonizando uma exibição que só não foi de sonho porque Jorge Luiz se "esqueceu" de Adriano. No resto esteve impecável parando tudo o que lhe surgiu à frente, mostrando a frieza q.b. no penálti cobrado por Lucho, atirando-se para o lado esquerdo e, logo de seguida, oferecendo o corpo à recarga de Lisandro.

4 Luís Filipe
Alternou o regular com o péssimo, quase nunca dando conta da marcação a Quaresma. No lance do penálti parece ter carregado Raul Meireles.

5 Paulo Jorge
Começou o jogo a desentender-se com Paulo Santos, num lance com Adriano e foi sempre em esforço que travou as investidas adversárias, num ou noutro caso em situação de grande inferioridade numérica.

6 Rodriguez
Está cada vez mais confiante e é um encanto vê-lo actuar, no seu jeito quase em levitação, mostrando grande concentração e um tempo correcto de entrada aos lances. Aos 68' foi à área contrária cabecear, mas falhou o empate.

4 Jorge Luiz
O minuto 9 pesou, e de que maneira, no desfecho do jogo quando reagiu tarde ao cruzamento longo de Lucho e permitiu a Adriano aparecer de trás e inaugurar o marcador. Na primeira parte não se entendeu com Cesinha e raramente cruzou a faixa divisória.

5 Andrade
O jogo de ontem mostrou uma debilidade do promissor jogador brasileiro: a velocidade. Não lhe bastou ter um bom posicionamento no relvado, uma óptima visão de jogo e um pontapé temível, pois quando teve que fazer compensações ficou muitas vezes para trás e isso, num trinco, costuma ser fatal.

6 Frechaut
Exibição de grande sofrimento de um médio que talvez precisasse de um jogo assim para se afirmar. Foi o autor de um perigoso remate (30'), num disparo que Helton comprometeu ao não segurar.

7 Castanheira
Quando saiu, aos 77', tinha perdido as forças que gastou em campo ao ser o primeiro recuperador de bolas dos minhotos e, ao mesmo tempo, o motor do contra golpe, logrando uma exibição de encher o olho, contribuindo para o assomo do Braga após o golo de Adriano.

4 Diego
Ter bons pés e vontade não chega! Na única aposta falhada de Jorge Costa no onze inicial, o jovem jogador acusou inexperiência, numa lógica a que não será estranho o facto de ter jogado a extremo, uma posição que pouco lhe diz.

5 Cesinha
Travou duelo com Bosingwa, a quem ganhou muitos lances, desperdiçando um golo aos 10´, numa conclusão após simulação de Zé Carlos que o deixou solto na meia-lua.

5 Zé Carlos
De inimigo público passou a esbanjador. Conhecido por ser um avançado que aproveita bem o (pouco) que lhe aparece, o brasileiro desperdiçou três boas ocasiões para marcar, a maior delas na cara de Helton (30'). Em compensação não deu um minuto descanso aos "centrais" portistas.

5 Chmiest
Grande mobilidade e à-vontade em campo, jogou de peito aberto e assistiu (74') Zé Carlos para novo desperdício deste.

4 Davide
Entrado aos 77' ocupou a posição dez e tentou ser empurrar jogo, mas faltaram as pernas aos restantes.

- Bruno Gama
Sete minutos em campo.



Jorge Costa insatisfeito
"Este resultado é injusto"


No seu regresso ao Estádio do Dragão, desta vez como treinador, Jorge Costa gostaria de ter levado para Braga outro resultado que não fosse uma derrota. O carácter especial deste encontro não afectou o discernimento de Jorge Costa, ainda com a memória fresca após 20 anos de serviço no FC Porto: "Foi especial regressar a uma casa que me acolheu durante muitos anos; a recepção foi boa, mas a minha única preocupação foi dar o melhor pelo Braga. Vim defender os interesses do meu clube com orgulho e prazer", disse.
O registo final, no entender do técnico, desmente o real valor de uma equipa "forte e fantástica" que fez tudo para chegar à baliza de Helton. "Pela entrega e qualidade do jogo, o Braga merecia mais, pois criou oportunidades para isso. Esta é uma equipa que sabe o que vale e tem bons jogadores", sublinhou o treinador sentindo que o desempenho dos bracarenses "num campo difícil frente a um excelente adversário" fortaleceu a sua formação. "Se esta equipa era forte, sai daqui ainda mais forte, depois desta exibição. Porque jogou contra uma equipa de top, como o demonstrou no passado fim-de-semana. Só que hoje [ontem] foi mais o Braga que não deixou jogar o FC Porto, do que propriamente um mau jogo do FC Porto", comentou, revelando parte do segredo: "Estudámos o adversário, conhecemos os seus pontos fortes que tentámos neutralizar. Mas não é fácil para uma equipa ter boa posse de bola, criar oportunidade e ainda encostar o adversário. Por todas estas razões, sinto que este resultado é injusto".



Paulo Santos nunca deixou de acreditar
"Resultado é injusto"


O Braga perdeu, mas Paulo Santos tinha, mesmo assim, razões para sair tranquilo do Dragão. Defendeu o penálti, marcado por Lucho, e fez mais uma série de boas defesas. "Nunca deixei de acreditar", começou por dizer o guarda-redes bracarense no "flash-interview" da Sport TV. "Fizemos um grande jogo, o resultado é injusto. Jogámos de igual para igual com o FC Porto. A nossa equipa está de parabéns porque fez tudo para merecer um resultado positivo. Esperemos que a sorte nos acompanhe nos próximos jogos".
Nos próximos jogos da Liga, o Braga recebe o Beira-Mar e a Naval. "As nossas perspectivas eram, obviamente, para ganhar aqui no Dragão. Não conseguimos, agora temos dois jogos seguidos em casa, temos que dar tudo para ganhar para nos distanciarmos da concorrência", concluiu.

Dúvidas até pela televisão
FC Porto 1 - Braga 0


A grande penalidade assinalada por Olegário Benquerença no Estádio do Dragão não colheu o consenso dos especialistas de arbitragem de O JOGO. Jorge Coroado e António Rola discordam da decisão do árbitro da AF Leiria, enquanto Soares Dias e Rosa Santos consideram que ajuizou acertadamente. A falta de consenso é extensível ao(s) critério(s) disciplinares do árbitro, com os comentadores a dividir-se no que diz respeito a um eventual segundo cartão amarelo a Luís Filipe e à sanção disciplinar aplicada a Paulo Assunção. A legalidade do golo de Adriano foi a única questão em que se entenderam.
 
O CASO: 46'
Luís Filipe faz falta para penálti sobre Raul Meireles?


JORGE COROADO
Negativo

Não houve qualquer infracção justificadora de grande penalidade. Luís Filipe começou por colocar o braço esquerdo no ombro direito de Raul Meireles, mas não de molde a cometer infracção. Meireles aproveitou bem, e porque do outro lado, em ângulo difícil de observar para o árbitro, deixou-se cair, ludibriando o juiz da partida. Meireles confirmou a sua inteligência com o piscar de olho que efectuou.

SOARES DIAS
Positivo

A falta começa fora da área mas concretiza-se lá dentro. O jogador do Braga puxa o ombro de Raul Meireles, fazendo falta para grande penalidade que o árbitro marcou e muito bem.

ROSA SANTOS
Positivo

Luís Filipe derruba Raul Meireles e não há qualquer duvida que é lance para grande penalidade.

ANTÓNIO ROLA
Negativo

Não. Luís Filipe encosta a mão no ombro de Raul Meireles, que ao sentir o contacto atira-se nitidamente para o solo, conquistando uma grande penalidade que não existiu. O árbitro ajuizou mal o lance.
 
OUTROS CASOS

9'
Adriano está em posição regular no lance do golo?
51'
Havia motivo para mostrar o segundo cartão amarelo a Luís Filipe por falta sobre Quaresma?
56'
Luís Filipe devia ter visto segundo cartão amarelo por nova carga sobre Quaresma?
81'
Justificou-se o cartão amarelo a Paulo Assunção?
JORGE COROADO
Positivo
Não há qualquer contestação a efectuar à legalidade do lance nem à intervenção de Adriano.
Positivo
A falta de Luís Filipe justificava apenas, como justificou, pontapé livre directo. Quaresma, sabendo que o adversário já tinha cartão, adornou o lance e procurou cavar um segundo cartão amarelo.
Positivo
Não houve qualquer infracção de Luís Filipe sobre Quaresma, nem o livre se justificou. Se não se justificava o pontapé livre, não se justificava cartão.
Positivo
Atendendo ao critério que o árbitro utilizou noutras faltas semelhantes, que não puniu da mesma forma, nestas circunstâncias devia ter agido do mesmo modo. Porém, uma mão não lava a outra, e, determinando o código do jogo cartão amarelo para situações semelhantes, esteve correcto ao exibi-lo ao jogador do FC Porto.
SOARES DIAS
Positivo
Perfeitamente regular. Quando a bola é cruzada, e por se deslocar muito rapidamente, Adriano parece estar em fora-de-jogo, mas não está. No momento do passe, o jogador do FC Porto está em posição regular.
Positivo
Não, é uma falta normalíssima. O árbitro esteve bem ao não mostrar cartão amarelo a Luís Filipe.
Negativo
Aqui é uma situação diferente, de acumulação de faltas. Justificava-se o cartão amarelo não pela falta em si mas por insistência em jogo faltoso.
Positivo
Sim. Paulo Assunção tem uma entrada perigosa por trás que as leis de jogo prevêem que seja punida com cartão amarelo. Esteve bem o árbitro.
ROSA SANTOS
Positivo
Adriano está em posição regular. O jogador do FC Porto sai de posição regular para fazer o golo.
Negativo
Este árbitro internacional deveria mostrar os cartões quando se justificavam. A arbitrar assim é sinal que não vai longe porque evitou dar cartões a quem já os tinha. Neste lance Luís Filipe merecia ter visto o segundo cartão amarelo.
Negativo
Devia ter visto cartão amarelo. Seria um cartão amarelo por infracção persistente às leis do jogo.
Negativo
Não. Foi outra aberração. O árbitro andou a distribuir cartões como se fosse Natal. Dá-me a sensação que quando apita certos e determinados clubes parece estar com medo do "Apito Dourado", o que não é digno. O cartão amarelo é mal mostrado.
ANTÓNIO ROLA
Positivo
Adriano, no momento em que bola lhe foi endossada, partiu em posição correcta. Esteve bem o árbitro-assistente ao deixar prosseguir o jogo.
Positivo
Luís Filipe rasteirou o adversário mas aceito que o árbitro não lhe tenha exibido o segundo cartão amarelo, até porque o primeiro que viu foi injusto.
Negativo
Independentemente da falta por si só não merecer sanção disciplinar, podia o árbitro, caso fosse rigoroso, exibir o segundo cartão amarelo a Luís Filipe por reincidir na táctica de jogo perigoso sobre um adversário.
Positivo
Tendo em consideração que o jogador do FC Porto teve uma entrada por trás sobre o adversário aceito que árbitro lhe tenha exibido cartão amarelo.

IN O JOGO

BRAGA SEMPRE MAIS!

Kintaro

#1
FC Porto venceu o Sporting de Braga por 1-0

O FC Porto venceu hoje o Sporting de Braga por 1-0, em jogo da 20ª jornada da Liga Portuguesa de Futebol, disputado no Porto.

O jogo, disputado no Estádio do Dragão, chegou ao intervalo já com o resultado com que haveria de terminar, após um golo do brasileiro Adriano, logo aos nove minutos.

O golo do brasileiro, hoje titular em detrimento de Hélder Postiga, melhor marcador do campeonato, foi o suficiente para o campeão português manter quatro pontos de vantagem sobre o Benfica que, ainda esta noite, joga na Vila das Aves. O Sporting, terceiro, desloca-se domingo a Leiria.

No regresso de Jorge Costa à "sua casa" (esteve 13 épocas ao serviço do FC Porto como jogador), os "azuis-e-brancos" somaram a nona vitória em dez jogos em casa (derrota com o Estrela da Amadora) e infligiram ao Sporting de Braga o quarto desaire fora de portas e o primeiro no Estádio do Dragão.

Equipas:
– FC Porto: Helton, Bosingwa (Lucas Mareque, 53'), Pepe, Bruno Alves, Fucile, Paulo Assunção, Raul Meireles, Lucho Gonzalez (Ibson, 65'), Ricardo Quaresma, Lisandro Lopez e Adriano.
(Suplentes: Vítor Baía, Ricardo Costa, Lucas Mareque, Ibson, Alan, Bruno Moraes e Hélder Postiga).

– Sporting de Braga: Paulo Santos, Luís Filipe, Rodriguez, Paulo Jorge, Jorge Luiz, Frechaut, Andrade, Castanheira (Davide, 77'), Cesinha (Bruno Gama, 84'), Zé Carlos e Diego (Chemiest, 64').
(Suplentes: David, Nem, Carlos Fernandes, Ricardo Chaves, Bruno Gama, Davide e Chemiest).

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria).
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Zé Carlos (43'), Luís Filipe (46'), Raul Meireles (67'), Jorge Luiz (73'), Paulo Assunção (82') e Lisandro Lopez (91').
Assistência: 41.228 espectadores.

in PUBLICO





FC PORTO, 1 – SPorting de BRAGA, 0
NO MARCAR CEDO É QUE ESTÁ O GANHO
Na noite em que Jorge Costa e Aloísio regressaram ao Estádio do Dragão, um golo precioso de Adriano e uma exibição nitidamente marcada pela visita a Stamford Bridge foram suficientes para os campeões nacionais baterem um Sp. Braga que, por seu turno, se revelou bastante incómodo.


Mais trabalhador do que inspirado, o FC Porto manteve-se ontem na senda das vitórias na Liga Bwin. Perante um Sporting de Braga bastante renovado e orientado por uma dupla que fez carreira no Dragão/Antas – Jorge Costa e Aloísio -, os dragões não necessitaram de efectuar uma exibição de encher o olho para levar de vencida um onze minhoto que, por seu lado, chegou a assustar os muitos adeptos azuis e brancos que ontem se deslocaram ao Estádio do Dragão.
O FC Porto entrou melhor no encontro. Munidos de um futebol sustentado na pressão rápida sobre o adversário e de uma linguagem directa, sobretudo ao nível do passe, os campeões nacionais marcaram cedo, mas sem sequer ter feito muito por isso, mas a verdade é que a falha de marcação de Paulo Jorge foi muito bem aproveitada pelo prático Adriano, que ontem somou uns pontos a seu favor na luta específica que protagoniza com Postiga no onze azul e branco.
Com uma equipa experiente, o Sporting de Braga não acusou o golo. O meio-campo arsenalista trabalhou muito e bem, contudo, à semelhança do que sucedia do outro lado da barricada, as jogadas de perigo foram escassas, sobretudo no primeiro tempo.
Castanheira e companhia começaram então a empurrar s centrocampistas azuis e brancos para o miolo portista e, aos poucos, começaram a levar a águia ao seu moinho. Esta atitude dos bracarenses esteve muito perto de dar frutos ao minuto 30 quando um primeiro remate de Frechaut foi rechaçado por Helton. Apenas com o guarda-redes brasileiro pela frente, Zé Carlos tinha tudo para fazer o empate, mas o corpo imenso do guardião do FC Porto falou mais alto e o resultado não se alterou - há defesas que valem pontos....
O lance teve o condão de despertar os campeões nacionais. Pouco minutos volvidos, foi a vez de Lisandro testar os reflexos de Paulo Santos – igualmente de regresso a uma casa que outrora foi sua.
Ainda muitos espectadores não tinham regressado ao seus lugares e já Raul Meireles caía na área minhota, puxado por Luís Filipe, levando Olegário Benquerença a assinalar grande penalidade, pese embora tenha ficado a sensação que o defesa bracarense começou a fazer falta fora da área.
Chamado a executar o castigo-máximo, Lucho não ludibriu Paulo Santos e a hipótese de o FC Porto aumentar a vantagem gorou-se. Mas a nova atitude dos azuis e brancos manteve-se, pelo que o FC Porto continuou na mó de cima, mais perto do segundo golo do que o Sportig de Braga do empate. Ao minuto 65, Lisandro foi convocado por Quaresma para fazer o 2-0, mas deixou o esférico escapar. O encontro entrou então numa fase mais aberta, devido ao cansaço fisico dos contendores e, talvez por se encontrar nas vésperas do jogo do tudo ou nada com o Chelsea para a Liga dos Campões, o FC Porto tirou o pé do acelerador e quase pagou caro a mudança de atitude. Valeram aos portistas a agilidade de Helton – a remate de Zé Carlos, que se desenvencilhou muito bem de Pepe em plena área azul e branca – e a rapidez de Fucile, que cortou um lance na «hora H», impedindo o mesmo Zé Carlos de empatar.
Para trás ficou um lance duvidoso, no qual os jogadores portistas reclamaram uma eventual mão de Luís Filipe na sequência de um cabeceamento de Adriano.
Para a história fica então o golo de Adrian e a consequente vitória dos campeões nacionais que assim se mantêm à margem de incómodos no topo da tabela classificativa e o rival e segundo classficiado Benfica à distância.

-------------------
Ficha
FC Porto
Helton; Bosingwa (Lucas, 52), Pepe, Bruno Alves e Fucile; Raul Meireles, Paulo Assunção e Lucho (Ibson, 64); Quaresma, Lisandro e Adriano.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

Sp. Braga
Paulo Santos; Luís Filipe, Rodriguez, Paulo Jorge e Jorge Luiz; Castanheira (Davide, 76), Frechaut e Andrade; Diego (Chmiest, 64), Zé Carlos e Cesinha (Bruno Gama, 83).
Treinador: Jorge Costa.

Árbitro: Olegário Benquerença, de Leiria. Jogo disputado no Estádio do Dragão, perante 41.221 espectadores. Ao intervalo: 1-0. Marcadores: Adriano (9). Cartões amarelos: Zé Carlos (44), Luís Filipe (46), Raul Meireles (67), Jorge Luiz (72), Paulo Assunção (81) e Lisandro (90).

in O Norte Desportivo Online





   
PAULO SANTOS
"Poderíamos ter saído com outro resultado"

Jorge Costa foi aplaudido pelos adeptos no regresso ao Dragão

Guarda-Redes do Braga

"Nunca deixei de acreditar num bom resultado. Fizemos um grande jogo, pois não é fácil chegar aqui e conseguir isso mesmo. O resultado é injusto. O Braga está de parabéns, pois tudo fez para sair com os três pontos. A expectativa era ganhar ou, pelo menos, empatar e nos próximos dois jogos, em casa, espero que a sorte nos acompanhe, pois temos de ganhar, a qualquer preço."

"Poderíamos ter saído com outro resultado"

O regresso a uma casa que conhece bem não podia ter sido pior para Jorge Costa. O antigo capitão dos azuis e brancos, agora como treinador, no lado oposto da barricada - ao lado de uma outra glória portista, o seu adjunto Aloísio -, averbou o primeiro desaire desde que assumiu funções no Braga. No entanto, o técnico ficou satisfeito com a exibição dos seus jogadores.

"Pelo que o Braga fez, pela entrega e qualidade do jogo, poderíamos ter saído daqui com um outro resultado, portanto a derrota não é justa. Esta equipa sabe o que vale, tem consciência que é formada por bons jogadores. Estamos com uma equipa forte e, apesar da derrota, só tenho de dar os parabéns a todos, porque foram fantásticos", referiu Jorge Costa, no final do jogo, antes de fazer duas considerações importantes "O F. C. Porto não jogou tão bem porque o Braga não a deixou. Acho que criámos várias ocasiões de golo, mas faltou concretizá-las".


Muito antes, no momento em que pisou pela primeira vez o relvado do Dragão, embora tenha ficado fora das quatro linhas e condicionado à zona do banco de suplentes, Jorge Costa recebeu um caloroso apoio dos adeptos presentes nas bancadas, que ainda se lembram dos tempos em que foi o capitão de muitas batalhas do F. C. Porto. "Foi um jogo especial para mim pois regressei a uma casa que me acolheu durante 20 anos. A recepção foi boa. Estive aqui a dar o meu melhor pelo Braga. Só foi pena não ter ganho", adiantou o treinador dos arsenalistas.

Passado o primeiro desaire, Jorge Costa prepara, agora, novo desafio na Taça UEFA, com os ingleses do Totenham, agendado para a próxima quinta-feira, no estádio Municipal de Braga. Depois de uma exibição convincente, diante do Parma, a confiança numa equipa forte e segura mantém-se em alta. No entanto, e como forma de dissipar eventuais dúvidas, Jorge Costa desloca-se, hoje, a Londres para assistir à partida do futuro adversário frente ao West Ham United, a contar para a 29.ª jornada da Primeira Liga inglesa. As interrogações, para já, residem, apenas, na escolha dos artistas. "Ainda não sei com que jogadores posso contar para o jogo com o Tottenham, mas se a equipa já era forte, apesar da derrota, sai daqui muito mais forte", concluiu.



Adriano fez a diferença

Adriano em esforço para chegar à bola, marcou o terceiro golo consecutivo na Liga

Três pontos no bolso. Finalmente, o F. C. Porto espetou o ferro no Braga - a primeira vitória dos últimos seis jogos com os minhotos. Foi um triunfo sofrido e uma exibição intermitente, com Jesualdo Ferreira a ganhar a aposta. Deu a titularidade a Adriano, relegando Hélder Postiga para o banco e foi o brasileiro quem marcou o único golo do desafio. Pelo meio, Lucho González falhou um penáli e Bosingwa lesionou-se no regresso de Jorge Costa ao Dragão. O lateral - estiramento na coxa direita - está em dúvida para o Chelsea.

O jogo começou antes do início. Quando os SuperDragões não respeitaram o minuto de silêncio em memória de Bento, ex-guarda-redes do Benfica - mas o povo repudiou os impropérios da claque, abafando com palmas o que se pode chamar de falta de civismo. E, claro, o jogo também começou quando Jorge Costa saiu do túnel e tinha um batalhão de fotógrafos à espera para registar o regresso a casa. Um momento com palmas, uma saudação imensa dos adeptos em pé. Como merece um campeão.

Rola a bola. E o F. C. Porto entra melhor, a aproveitar o nervosismo do Braga. Uma entrada plena de eficácia - no segundo remate, o primeiro golo aos nove minutos. E tanto um remate como o outro teve o mesmo pé direito de Adriano, que relegou Postiga para o banco, cinco meses depois do último desafio como titular. E que jogada! Com um passe de Lucho da esquerda para o coração da área, onde o brasileiro afasta Jorge Luiz com uma finta de corpo. A bola, redonda, morria na baliza. O terceiro golo do avançado nos últimos três jogos da Liga.

Mas Jorge Costa continuava de pé - nunca se sentou - e mandou a equipa subir no terreno, mandou-a ter a bola. E o F. C. Porto desacelerou com o corpo no relvado e a cabeça no Chelsea. Foi um período estranho como foi estranho ver Quaresma desinspirado. O Braga tentava e não conseguia, até Helton emendar, com os pés, uma defesa incompleta com as mãos. Negou a recarga - e o golo - a Zé Carlos depois de um remate de Frechaut. E o dragão acordou do sono, voltou a assumir o jogo e só não fez o segundo porque Paulo Santos assinou a primeira grande defesa da noite, a remate de Lisandro. E chegou o intervalo. Agora sim, Quaresma esteve melhorzinho. Fez um passe de calcanhar para Raul Meireles, que foi derrubado por Luís Filipe fora da área. Mas penálti assinalado quis dizer muito pouco. Paulo Santos, o herói da noite, defendeu o remate de Lucho González, que falhou a primeira grande penalidade da época. E o guarda-redes ainda teve o arrojo de negar a recarga a Lisandro. Era o primeiro contratempo. O segundo foi a lesão muscular de Bosingwa, que está em dúvida para o jogo em Londres e o problema físico de Lucho González. Jesualdo teve de lançar Lucas Mareque - Cech saiu da convocatória por indisposição gástrica.

Os azuis e brancos entraram melhor, mas não foram convincentes e nem sempre se exibiram de forma consistente. Oscilaram muito, deixaram o adversário trocar a bola e o Braga agradeceu - até construiu as melhores oportunidades, mas Bruno Alves, primeiro; e Helton, depois, chegaram à bola antes de Chemiest, o polaco que saltou do banco para enervar a defesa do F. C. Porto. Sofreu-se no Dragão. O árbitro ainda poupou o segundo amarelo ao lateral Luís Filipe, muito desinspirado e longe do que sabe fazer.

in JN

Pé Ligeiro

#2
FC PORTO-SP. BRAGA, 1-0 (Adriano 9')
MINUTO A MINUTO, JOGADA A JOGADA

21:08 - FIM DA PARTIDA.

90'+1' - CARTÃO AMARELO para Lisandro por ter chutado a bola para longe com o jogo parado.

90' - Mais 3' de jogo no Dragão.

86' - Chmiest vai isolado para a baliza de Helton que se antecepa e corta a pontapé fora da área.

85' - SUBSTITUIÇÃO no Sp. Braga. BRUNO GAMA entra para o lugar de Cesinha.

82' - CARTÃO AMARELO para Paulo Assunção.

81' - Remate de Davide para fora.

77' - SUBSTITUIÇÃO no Sp. Braga. DAVIDE entra e sai Castanheira.

74' - Zé Carlos ganha posição na área e o corte surge ao último momento por Bruno Alves: perigo para a baliza de Helton!

73' - CARTÃO AMARELO para Jorge Luiz por protestos.

73' - Raul Meireles remata colocado ao lado da baliza.

71' - Remate de Raul Meireles para defesa de Paulo Santos.

67' - CARTÃO AMARELO para Raul Meireles por falta sobre Luís Filipe.

66' - Grande oportunidade do FC Porto: Adriano faz de pivot num contra-ataque, desmarca Quaresma na esquerda e este assiste na área Lisandro que chega um tudo-nada atrasado para a emenda do outro lado da área!

64' - SUBSTITUIÇÃO no Sp. Braga. Diego sai e entra CHMIEST.

64' - SUBSTITUIÇÃO no FC Porto. IBSON rende Lucho Gonzalez.

63' - Adriano conclui um contra-ataque rápido rematando cruzado da direita para defesa de Paulo Santos.

60' - Andrade marca com força um livre directo mas muito por cima da barra.

53' - SUBSTITUIÇÃO no FC Porto. Bosingwa dá lugar a MAREQUE.

47' - Paulo Santos defende a grande penalidade de Lucho Gonzalez, e a respectiva recarga por Lisandro: grande oportunidade para o FC Porto!

46' - CARTÃO AMARELO para LUÍS FILIPE por cometer falta sobre Raul Meireles na grande área.
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20:19 - REINÍCIO DA PARTIDA.
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20:02 - FIM DA PRIMEIRA PARTE.
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44' - Livre de Quaresma na direita marcado com a parte interior do pé direito e Bruno Alves aparece a pentear a bola, que sai ao lado da baliza bracarense.

43' - CARTÃO AMARELO para Zé Carlos por falta sobre Pepe.

As equipas já não arriscam tanto, nitidamente à espera do intervalo para reajustarem estratégias

37' - Grande remate de Lisandro para não menos eficaz defesa de Paulo Santos, junto à base do poste esquerdo, para canto!

36' - Lisandro recebe passe da direita de Raul Meireles, puxa para o pé esquerdo e tenta remate em arco que passa pouco ao lado do ângulo esquerdo da baliza.

31' - Grande oportunidade do Sp. Braga: Frechaut remata de frente com força para defesa de Helton, a bola ressalta para Zé Carlos na área e o avançado remata de pronto para incrível defesa de recurso de Helton para canto!

O Sp. Braga tenta empatar em jogo apoiado, mas sujeita-se aos contra-ataques perigosíssimos dos dragões, e o 2-0 parece mais provável do que o 1-1...

19' - Jogada rápida pelo flanco direito com Zé Carlos a adiantar-se à defesa portista e a centrar sem perigo.

9' - GOLO DO FC PORTO POR ADRIANO. Passe de trivela por Lucho para o dianteiro que se desmarcara. Adriano pára de peito na área e remata de pé esquerdo sem hipóteses para Paulo Santos.

9' - Quaresma recebe em condições de seguir em contra-ataque, flecte para dentro mas remata fraco de pé esquerdo para as mãos de Paulo Santos.

4' - Adriano persegue uma bola junto à área bracarense, Paulo Santos pontapeia fora da área mas a bola ressalta no corpo do brasileiro e sai pela linha final não muito longe da baliza...

19:17 - INÍCIO DA PARTIDA. SAI O FC PORTO.

Jorge Costa e Aloísio são aplaudidos à entrada, antes do minuto de silêncio pela memória de Bento, que não é respeitado por alguns cânticos, que são contrariados por aplausos

LIGA - 20.ª JORNADA

Estádio do Dragão, no Porto
Hora: 19:15
Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria)

FC PORTO-SP. BRAGA

FC PORTO
Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho; Lisandro, Adriano e Quaresma.

Suplentes: Vítor Baía, Ricardo Costa, Ibson, Alan, Hélder Postiga, Lucas Mareque e Bruno Moraes.

Treinador: Jesualdo Ferreira.

SP. BRAGA
Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Rodriguez e Jorge Luiz; Frechaut, Andrade e Castanheira; Diego; Cesinha e Zé Carlos.

Suplentes: Dani, Nem, Davide, Carlos Fernandes, Ricardo Chaves, Chmiest e Bruno Gama.

Treinador: Jorge Costa



Jorge Costa: «Merecíamos outro resultado»
DERROTA "INJUSTA" EM REGRESSO "ESPECIAL"


O treinador do Sp. Braga considerou "injusta" a derrota de hoje com o FC Porto (0-1), - considerando que a sua equipa "criou boas oportunidades de golo" - embora reconhecendo ter-se tratado de um momento "especial" o regresso ao estádio de um clube que representou durante "quase 20 anos".

"Apenas faltou a concretização. Fizemos um bom jogo, criámos muitas oportunidades de golo e gerimos bem a posse de bola. Pelo que fizemos, merecíamos outro resultado", referiu Jorge Costa.

"O FC Porto tem uma equipa muito forte, como ficou bem demonstrado no passado fim-de-semana, mas hoje foi mais o Sp. Braga a não deixar jogar do que um mau jogo do FC Porto", apontou o técnico, muito satisfeito com a actuação dos seus jogadores.

"A equipa sabe o que vale, tem consciência do que pode fazer e por isso tenho de dar os parabéns aos jogadores. Se esta equipa já era forte antes do jogo, saiu daqui muito mais forte", concluiu Jorge Costa, apontando baterias para o encontro da Taça UEFA frente ao Tottenham.



Paulo Santos: «Resultado foi injusto»
GUARDA-REDES DIZ QUE FALTOU ALGUMA SORTE


Paulo Santos foi decisivo ao impedir que a vitória portista fosse mais folgada, nomeadamente quando defendeu o penálti batido por Lucho. O guarda-redes, aliás, sempre acreditou que podia sair pelo menos com um ponto do Dragão.

"Nunca deixei de acreditar que podíamos pelo menos chegar ao empate. Infelizmente não conseguimos, mas penso que o resultado foi injusto", analisou no final do jogo, mostrando depois que espera conquistar brevemente os pontos perdidos: "Faltou-nos alguma sorte, mas espero que ela nos apareça nos dois jogos que se seguem em nossa casa. Queremos fugir dos adversários com quem lutamos por um lugar nas provas europeias."



Luís Filipe vai cumprir castigo
LATERAL FALHA JOGO COM O BEIRA-MAR



Para o jogo com o Beira-Mar na próxima jornada da Liga, Jorge Costa já sabe que não pode contar com Luís Filipe. O habitual defesa-direito dos arsenalistas viu o quinto cartão amarelo no campeonato e não poderá dar o seu contributo à equipa abrindo as portas da titularidade a Pedro Costa. Não será propriamente uma novidade, uma vez que o lateral já foi utilizado por Jorge Costa no triunfo em Parma.

Seja como for, Luís Filipe ainda será titular frente ao Tottenham. Um encontro que os bracarenses começam a preparar já hoje de manhã. Jorge Costa agendou uma sessão de trabalho para as 10.30, com 15 minutos abertos à comunicação social. Para a recepção à formação inglesa, o técnico já vai poder contar com o brasileiro Wender, que não defrontou o FC Porto devido a castigo e João Pinto ficou de fora com problemas físicos. Dois importantes reforços para o sector ofensivo, num jogo em que os arsenalistas necessitam de vencer para arrancar em vantagem na eliminatória. No meio-campo também poderá haver novidades.

IN RECORD


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F.C. Porto-Sp. Braga, 1-0 (crónica)

Um F.C. Porto mais perdulário do que é hábito tornou muito larga uma vitória que nunca esteve em causa. A principal dúvida passa por aí, aliás. Por que demorou tanto tempo a equipa a garantir uma vitória tão limpa como a água mais pura? Sim, que nem de grande penalidade os azuis e brancos conseguiram sossegar os espíritos inquietos.
Esse deve ter sido, de resto, o único pecado de uma exibição suficiente q.b. para bater um adversário que poucas vezes ousou ameaçar a baliza portista. Apenas por numa situação, ainda na primeira parte, o Sp. Braga pareceu estar perto do golo, num remate de Zé Carlos, após defesa de Hélton, que o brasileiro parou com talento.
Sobraram, de resto, um cabeceamento de Paulo Jorge que passou ao lado da baliza, um outro remate de Zé Carlos que foi interceptado pela defesa portista e uma finalização de Davide que saiu a rasar o poste da baliza de Hélton. Muito pouco, portanto, para um adversário que habitou o F.C. Porto a sofrer amarguras nas últimas épocas.
Muito pouco também para um adversário que quer morder os calcanhares aos grandes. Os bracarenses podem argumentar que faltaram elementos fundamentais, é verdade que sim, elementos como João Pinto, Madrid, Vandinho ou Maciel, mas mesmo assim esperava-se mais desta equipa que só na fase do aperto final empolgou o jogo.
Era desnecessário aquele roer de unhas, mas enfim, que venha o Chelsea
O F.C. Porto passou então por um roer de unhas miudinho que era desnecessário. Os dez minutos finais parecem mesmo uma eternidade nas bancadas. A equipa já tinha entrado no jogo a dominar, já tinha marcado pelo regressado Adriano (voltou à titularidade na equipa em jogos da Liga meio campeonato depois), já tinha explorado uma ou outra fragilidade organizativa adversária com um futebol rápido em profundidade e já tinha até desperdiçado uma mão-cheia de oportunidades para sentenciar o resultado. Entre elas a tal grande penalidade que Paulo Santos defendeu.
Com um bocadinho menos de Quaresma do que é habitual, mas muito mais Lucho nos lançamentos de meio-campo e muito mais Raul Meireles na capacidade de subir a criar desequilíbrios, o F.C. Porto chegou a jogar um futebol bonito, de jogadas bem construídas e aproveitamento das linhas laterais. Mesmo após a saída do lesionado Bosingwa, o F.C. Porto soube aproveitar as faixas. Faltou apenas o segundo golo para coroar a noite tranquila e tornar mais confiante a viagem a Londres. Não chegou para tanto, mas deu para cumprir a obrigação. Que venha, por isso, o Chelsea.
IN MAISFUTEBOL

BRAGA SEMPRE MAIS!

Kintaro

Guarda-redes do Sp. Braga
Paulo Santos: "O resultado é um bocado injusto"


O guarda-redes do Sporting de Braga, Paulo Santos, não estava satisfeito no final da partida. Na opinião do atleta, a equipa merecia outro resultado.

"Nunca deixámos de acreditar. Fizemos um grande jogo, não é fácil jogar no Estádio do Dragão", começou por afirmar ao flash interview da SportTV1.

"O resultado é um bocado injusto pelo que fizemos, jogámos de igual para igual com o FC Porto", prosseguiu.

Paulo Santos lamentou a falta de sorte no encontro deste sábado, mas salientou que é preciso "olhar em frente", referindo que agora vão ter "dois jogos em casa".



FC Porto-Sporting de Braga
Melhores e piores no Dragão


Melhores

Paulo Santos - o guarda-redes do Sporting de Braga saiu da Invicta com o sabor amargo da derrota. Não foi por ele que os arsenalistas perderam. Tirou várias vezes o golo ao FC Porto e ainda defendeu uma grande penalidade. No tento de Adriano nada podia fazer. Paulo Santos teve nota máxima este sábado no Dragão.

Jorge Costa – no dia em que regressou ao Dragão, o treinador arsenalista fez tudo para sair da Invicta com outro resultado. Recolheu ao balneário debaixo de aplausos e ovação, mas com a tristeza de ter sido derrotado pela primeira fez no papel de técnico principal. Fez tudo para, pelo menos, empatar no segundo tempo, mas a sorte não quis nada com o 'velho capitão' portista.

Piores

Jorge Luiz – o defesa-esquerdo do Sporting de Braga é um bom jogador, mas a actuação deste sábado no Dragão fica marcada pelo único golo do encontro. Adriano movimentou-se à ponta-de-lança e o brasileiro foi completamente ludibriado. A distração valeu a quinta derrota dos minhotos na Liga fora de portas.

Olegário Benquerença – o árbitro de Leiria foi quem mais ouviu assobios dos 41 mil espectadores presentes no quartel-general azul e branco. Algo nervoso, o juiz nem sempre seguiu os mesmos critérios e foi ele quem teve a pior nota deste principal jogo da 20.ª jornada da Liga. A grande penalidade marcada deixa dúvidas, assim como as muitas faltas assinaladas a meio-campo para ambas as equipas.

in Sportugal





Braga não resistiu ao Dragão

Assinatura Foto: O técnico Jorge Costa registou, ontem, a primeira derrota enquanto treinador do Sporting de Braga, depois da visita ao Dragão, onde perdeu por 1-0 frente ao FC Porto.


in DM

Pedro-SCB

#4
Adriano dá vantagem aos "dragões"

Os "dragões" chegaram cedo à vantagem, com um golo madrugador de Adriano, chamado à titularidade para ocupar o lugar de Hélder Postiga. Lucho González efectuou o cruzamento e o atacante brasileiro, nas costas de Paulo Jorge, dominou e atirou a contar, com um remate de pé esquerdo. Estavam decorridos apenas oito minutos. No jogo que assinalou o regresso de Jorge Costa e Aloísio a uma casa bem conhecida, os bracarenses responderam bem mas foram para o intervalo em desvantagem, numa primeira parte de domínio "azul-e-branco".

Penalty falhado
Após o descanso, logo aos 46 minutos, o FC Porto dispôs de uma excelente oportunidade para dilatar a vantagem, mas Lucho González, na marcação de uma grande penalidade (a castigar falta de Luís Filipe sobre Raul Meireles), permitiu a defesa a Paulo Santos. Contudo, a formação "azul-e-branca" conseguiu manter a importante vantagem até final, cimentando a liderança.

in uefa
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F.C. Porto-Sp. Braga, 1-0 (destaques)

Adriano, meio campeonato depois
Exactamente uma volta (meio campeonato, portanto) depois, o brasileiro voltou a ser titular para a Liga. A última vez que Adriano iniciara um jogo tinha sido à quarta jornada, precisamente antes da deslocação a Braga. Voltou esta noite à titularidade e na melhor altura, para os adeptos do F.C. Porto. Foi dele o golo da vitória, pelo que era difícil pedir-lhe mais. Numa fase em que a ineficácia de Postiga agonizava, pode estar em Adriano a solução que a equipa precisa para a frente.

Hélton, uma defesa daquelas que vale pontos
O brasileiro pareceu enorme aos 30 minutos, quando travou aquele que parecia um golo certo de Zé Carlos. Antes disso, num primeiro momento, já tinha voado a deter um remate de Frechaut, a bola sobrou para a frente onde só apareceu Zé Carlos, com a baliza toda enorme à sua frente e apenas Hélton entre a bola e a linha da balia. Toda a gente já via golo no fim daquele remate. Toda a gente menos Hélton, que voou a deter a bola. Uma defesa daquelas que vale pontos no fim.

Lucho, um grande Lucho antes de Londres

Dois momentos mágicos anunciaram uma excelente notícia: Lucho está de volta. No primeiro, fez uma abertura tensa que rasgou a defesa do Sp. Braga e deixou a bola redondinha para Quaresma. Na segunda tirou um cruzamento de trivela para Adriano fazer o primeiro golo. Dois instantes que mostraram que o melhor Lucho voltou para Londres, mesmo que depois tenha falhado o penalty.

Raul Meireles, o médio-quase-avançado

Uma excelente exibição do médio que mostrou dinâmica de jogo e excelente capacidade de passe. Para além disso criou vários desequilíbrios na frente pela forma como subia no terreno e aparecia na área contrária. Numa dessas jogadas conseguiu mesmo arrancar uma grande penalidade (já agora inexistente, porque a falta foi feita fora da área) que poderia ter resolvido mais cedo o jogo.

Quaresma, estaria a guarda-se para Londres?

Não se entenda pelo título do destaque que a exibição do extremo foi má. Não foi, bem longe disso. Quaresma foi dos mais interventivos na partida e dos jogadores que mais futebol carrilou para junto da área contrária. Só que não foi tão decisivo como em outras situações. O que deixa a impressão de que lhe faltou qualquer coisa. Se calhar somos nós que estamos mal habituados.

Paulo Santos, defendeu o que foi possível
Uma grande exibição do guarda-redes do Sp. Braga, que até uma grande penalidade conseguiu deter. Além do remate de Lucho, Paulo Santos foi ainda fazer a mancha à recarga de Lisandro. Para lá desse instante mágico, Paulo Santos defendeu ainda remates de Lisandro, de Adriano e de Raul Meireles. Dois deles com excelentes estiradas. Mais, portanto, era impossível pedir-lhe.
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F.C. Porto-Sp. Braga, 1-0 (ficha)

O F.C. Porto cimentou este sábado a liderança da Liga, vencendo o Sp. Braga por 1-0 no estádio do Dragão, em jogo da 20ª jornada. Adriano, aos 9 minutos, marcou o único golo de uma partida equilibrada, com os dragões a desperdiçaram uma grande penalidade, no início da segunda parte, com Lucho a permitir a defesa a Paulo Santos.

Com este resultado o F.C. Porto aumenta para sete pontos a vantagem sobre o Benfica, segundo classificado, que assim fica obrigado a ganhar nas Aves para não se distanciar mais do comandante.
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Jesualdo Ferreira fala de «jogo sofrido» e Jorge Costa diz que Sp. Braga «é mais equipa»

Jesualdo Ferreira, treinador do F.C. Porto, comentou da seguinte forma, para a SportTv, a vitória frente ao Sp. Braga, por 1-0:

«O jogo começou bem. Tivemos 15 minutos bons e fizemos um golo. Depois perdemos o controlo do espaço, não pressionámos tanto. O Braga é equipa que joga bem, tem jogadores de qualidade, que jogam sempre para ganhar, e respira confiança. Criaram-nos dificuldades e o penalty [que foi defendido] era para acabar como jogo. Depois houve as lesões do Bosingwa e Lucho obrigaram-me a mexer. Amanhã vamos avaliar com calma para saber se podemos contar com eles. Não foi jogo brilhante. Foi sofrido de mais para o que podíamos fazer, mas ganhámos. O Porto não jogou bem, nem ao nível do que tem feito ultimamente, mas ganhou. Era fundamental ganhar e os jogadores não se lembraram Chelsea face às dificuldades que Braga criou. Tivemos alguma sorte, mas o Braga também.»

Sobre a titularidade de Adriano: «Trazer o Adriano para este jogo foi apenas porque me pareceu que podia ser mais útil, pela estrutura defensiva do Braga. Não foi por uma questão de justiça ou injustiça. O Postiga ainda é melhor marcador da Liga, com 9 golos, e tem mais um golo na Liga dos Campeões.»

Jorge Costa estreou-se no Estádio do Dragão como treinador do Sp. Braga e somou a primeira derrota. A análise do agora técnico foi a seguinte:

«Pelo que o Braga fez, pela entrega e qualidade jogo, poderíamos sair com outro resultado. Esta equipa sabe o que vale, tem consciência que é formada por bons jogadores. Estamos com equipa forte e apesar derrota só tenho de dar os parabéns a todos porque foram fantásticos.

Foi jogo especial para mim pois regressei a uma casa que me acolheu durante 20 anos. A recepção foi boa. Estive aqui a dar o melhor pelo Braga.

Ainda não sei com que jogadores posso contar para o jogo com o Tottenham, mas se a equipa já era forte hoje, apesar da derrota, sai daqui muito mais forte.»
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F.C. Porto-Sp. Braga: palmas silenciam impropérios no minuto de silêncio por Bento

O início do jogo entre o F.C. Porto e o Sp. Braga, a contar para a 20ª jornada da Liga, ficou assinalado pelo comportamento incorrecto da claque portista Superdragões, que pontuou o minuto de silêncio em homenagem a Manuel Bento com assobios e cânticos ofensivos ao Benfica. O gesto foi prontamente repudiado pela esmagadora maioria de adeptos, que assinalou a homenagem ao antigo guarda-redes do Benfica e da Selecção com uma salva de palmas. Foi mais um sinal das divergências entre a claque portista e os restantes apoiantes do clube, situação que se acentuou nos últimos dois anos.

No final da partida, o treinador Jesualdo Ferreira preferiu não se alongar em comentários sobre este momento indelicado. «Fundamentalmente ouvi o público a bater palmas», começou por dizer o treinador. «Num sector do estádio isso não aconteceu, mas depende do interior de cada um. Não vou tecer comentários sobre um, ou dois, ou três, ou quatro adeptos em particular».

Recorde-se que o minuto de silêncio foi determinado pela Liga e também pela FPF, como forma de homenagem a Manuel Bento, falecido esta quinta-feira, com 58 anos.
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Jorge Costa: «Foi um jogo especial para mim, mas dei tudo pelo Sp. Braga»

Jorge Costa, treinador do Sp. Braga, em declarações no final da derrota no estádio do Dragão por 0-1, perante o F.C. Porto:

Sobre o jogo:
«Acho que o resultado não é justo. Pelo que o Sp. Braga fez, pelas oportunidades de golo que criou, num campo difícil e perante uma excelente equipa, acho que merecia outro resultado que não a derrota. O F.C. Porto é uma equipa de topo e que ainda no fim-de-semana passado mostrou isso. Mas uma equipa joga a que a outra a deixa jogar. Hoje o F.C. Porto não jogou tão bem porque o Sp. Braga não a deixou. Acho que criámos várias ocasiões de golo, faltou concretizá-las».

Sobre o regresso ao Dragão:
«Foi um jogo especial para mim, numa casa que me acolheu durante vinte anos, mas hoje vim aqui defender o Sp. Braga e dei o melhor de mim. Estudámos o F.C. Porto, sabíamos o que a equipa poderia fazer, tentámos neutralizar os pontos fortes e ainda conseguimos ter uma boa posse de bola, criar oportunidades de golo e encostar o adversário à sua baliza. Daí o resultado ser injusto».
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Jesualdo Ferreira: «Boa sorte para o Jorge Costa que tem um Sp. Braga muito forte»

Jesualdo Ferreira; treinador do F.C. Porto, em declarações no final da vitória sobre o Sp. Braga por 1-0, no estádio do Dragão:

Sobre o adversário:
«Aproveito para desejar a melhor sorte ao Jorge Costa a partir de agora. Tem uma boa equipa, um grupo que parece muito coerente com a sua filosofia e que por isso espero que tenha faça um excelente trabalho. O Sp. Braga tem tido um crescimento sustentado, está nas competições europeias e que por isso está mais forte do que no passado. Tirando dois ou três atletas, este grupo é formado por jogadores que vêm do meu tempo. Por isso considero que tem sido um crescimento normal.

Sobre o jogo:
«Estava à espera de um jogo difícil. Já o tinha dito no lançamento da partida. O Sp. Braga é uma boa equipa, tem um conjunto de jogadores muito experientes, é uma equipa habituada a jogar para ganhar, que se reforçou em Dezembro e que por isso está mais forte do que no passado. Para além disso ainda não tinha perdido no Dragão, o que era um bom estímulo. Sofremos um pouco no início do jogo, sobretudo nos primeiros quinze ou vinte minutos. Só por uma grande defesa do Hélton não sofremos um golo».
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Paulo Santos: «O resultado é injusto e o Sp. Braga está de parabéns»


Paulo Santos defendeu uma grande penalidade de Lucho no início da segunda parte, mas não conseguiu evitar a derrota, por 1-0. No final do jogo do Dragão fez a seguinte análise, em declarações à SportTv:

«Nunca deixei de acreditar. Fizemos um grande jogo pois não é fácil jogar aqui. O resultado é injusto e acho que o Sp. Braga está de parabéns pois tudo fez para sair com um resultado positivo. A expectativa era ganhar ou pelo menos empatar e nos próximos dois jogos, em casa, espero que a sorte nos acompanhe pois temos de ganhar, seja de que maneira for.»

«Na segunda parte tivemos uma grande oportunidade para decidir o jogo numa grande penalidade, mas não a concretizámos e isso desorientou-nos um pouco. Por isso sofremos até ao fim, mas a nossa vitória nunca esteve em causa. Fomos melhores, criámos as melhores situações de golo e só tivemos de dar o nosso melhor por culpa própria, porque podíamos ter decidido o encontro mais cedo».

in maisfutebol

Pé Ligeiro

#5



Jogo denso e inflamado, adriano titular para resolver, jorge costa com códigos de verdadeiro líder: teste duplo a europeus com boas razões para desafiarem o império britânico e uma vitória azul justa mas sofrida

O Bicho ainda não é papão mas já mete respeitinho

O IMENSO Jorge Costa voltou ao seu berço e trouxe com ele uma equipa à sua imagem: Braga como este, empolado e empolgado, guerrilheiro e contagiante, era o pior que podia ter acontecido ao FC Porto no ensaio da descida ao inferno de Stamford Brigde. Mas, no oposto, que melhor preparação  poderia pedir Jesualdo Ferreira, também ele a sair deste inflamado jogo com a certeza de que tem uma companhia sólida e com pulsão suficiente para discutir os oitavos  da Champions.

Fiquemo-nos pelas conclusões: o FC Porto desgastou-se imenso, mas voa para Londres com a certeza de ter recuperado em definitivo os seus instintos predatórios; o Sp. Braga perde pela primeira vez com Jorge Costa, mas mesmo sem meia dúzia de jogadores fundamentais e encaixando um golo logo a abrir, revelou uma formidável e rara atitude nos visitantes do Dragão (onde normalmente a submissão é imposta) e discutiu o jogo até ao último segundo.

Dois europeus em boa forma, é a mensagem final, na hora das decisões uefeiras frente a representantes do futebol mais incontrolável do Velho Continente. E numa noite de emoções, de cruzamentos emocionais de longo alcance, de proximidades eternas, é sempre agradável sentir que os nossos passaportes europeus estão em boas mãos, o FC Porto solidificou identidade e mantém os principais adversários à distância, o Sp. Braga, mesmo sem jogar ainda em piloto automático, já consegue disfarçar a sua inferioridade de cinco estrelas paradas com um jogo personalizado e minucioso, algumas vezes fulgurante, outras inconsequente, mas sempre com códigos mais próximos das ambições que já vitimaram esta época dois técnicos mais conservadores: foi essa a lição principal do regresso de Jorge Costa ao Dragão, impondo uma atitude competitiva elevada, contagiante e cheia de impulsos, que, por exemplo, nem um certo Chelsea conseguiu impor, manter ou sustentar, há meia dúzia de dias...

Vontades fortes João Pinto, Madrid, Vandinho, Wender e Maciel valem muito. Valem demasiado. Mas o conhecimento e a presença de espírito, o arrojo e a personalidade, também são valores que, em muitos casos, disfarçam a inferioridade de uma companhia semidestroçada. O que se viu ontem é, em boa parte, a consequência de se ter um líder natural. E esse mérito de orientação já vinha de Parma, onde o Sp. Braga começou a mudar a sua atitude menor sempre que saía de portas. Há três meses que não vence fora para a Liga, e ontem não era, provavelmente, a hora sacramental. Mas ninguém poderá dizer que os arsenalistas passaram despercebidos, infernizando desde o minuto zero a vida a um FC Porto robusto e que mereceu, sem reservas, vencer. Mas que, também ou principalmente, sofreu como, se calhar, não esperaria, mesmo se as tradições recentes obriguem a olhar para o Sp. Braga como uma espécie de praga.

Adriano voltou para se tornar novamente decisivo, Quaresma embalou para o seu campo de magnetismo puro, Lucho ofereceu a ceia com um serviço notável, e  por vezes o jogo portista convocava doses de folia nas bancadas. Mas não era, nem podia ser, um jogo vulcânico, porque o Sp. Braga não deixou. Através de uma pressão alta permanente, de um jogo subido uns bons e inesperados metros, os arsenalistas não deixavam respirar, gozar o golo de Adriano, respirar compassadamente ou pensar em atitudes controladoras (o que, vistas as coisas, interessava aos dois). Saúde-se e sublinhe-se a pose dos bracarenses, levante-se uma estátua a Paulo Santos por ter emendado a asneira provocadora de Benquerença e coloque-se este jogo na escala dos mais interessantes desta edição. Os ritmos, só quebrados de vez em quando, foram deliciosos, a cosmética vulgar dos visitantes agrupados na área foi recusada liminarmente por Jorge Costa, as torturas de Lisandro fizeram esquecer migalhas de outros dias. E mesmo com Quaresma a meio-gás, as virtudes do dragão ainda são muitas e diversas...

Olegário Benquerença (5) —  A estranha gentileza ao abrir a segunda parte dá que pensar, tratando-se, diz-se, do valor mais seguro da arbitragem portuguesa. Penalty, aquilo? Demasiado inconstante para internacional.



Elogios ao rival

«Que o Jorge tenha sorte»


As voltas do futebol permitiram que, no duelo de ontem à noite, Jorge Costa regressasse ao Dragão como... treinador da equipa visitante, o Sp. Braga.

Referindo-se sempre de forma muito elogiosa para com o técnico que, ontem, foi seu rival, Jesualdo Ferreira desejou «toda a sorte do Mundo ao Jorge Costa, pessoa que muito admiro e que, tenho a certeza, fará uma grande carreira como treinador».

Prosseguindo a sua apreciação elogiosa ao trabalho de Jorge Costa, Jesualdo observou: «Pelo que já vi, tem conseguido prosseguir, de forma consistente e equilibrada aquilo que tem sido feito em Braga. Nesta partida, isso ficou bem evidente, tantas foram as dificuldades que o adversário nos criou».

Jesualdo destacou, ainda, a «integração que os jogadores que entraram em Janeiro já mostram no Braga, facto que ficou bem visível na forma como jogaram esta partida».



OS JOGADORES DO SP. BRAGA   

O gato Santos atrás do muro

PAULO SANTOS felino, centrais intransponíveis, tudo conjugado não foi suficiente para o Sp. Braga abandonar o Estádio do Dragão a somar pelo menos um ponto...

Paulo Santos
Vai ficar para a história a grande penalidade defendida, numa estirada fantástica de homem de borracha, num lance em que adivinhou para que lado Lucho remataria. Exibição fulgurante de quem também tirou as medidas a fortes e colocados remates de Lisandro (37) e Raul Meireles (71). Uma noite em cheio, não merecedora da traição de um colega...

Luís Filipe
Já adivinhava as dificuldades que lhe iriam ser colocadas por Quaresma. Estava prevenido para elas e não foi pelo seu lado que o Sp. Braga soçobrou. Enganou-se o árbitro no lance que originou o penalty, não se enganou o lateral-direito quando colocou a barriga à frente da bola, evitando um golo certo dos portistas.

Paulo Jorge
Irrepreensível. Um capitão que não pode ganhar a alcunha de bicho — por motivos... técnicos —, mas esteve muito próximo de ser um monstro nas marcações e no controlo da área.

Rodriguez
A roçar a perfeição. Quantas vezes foi aos pés de Quaresma e de outros adversários evitar que levassem maior perigo à baliza bracarense. Excelente, portanto, nas dobras, quando os colegas tinham ficado nas covas.

Jorge Luiz
Quis jogar às escondidas com Adriano e... perdeu. O brasileiro foi para as suas costas e voltou a aparecer para marcar. E marcou.

Frechaut
Entrega absoluta na asfixia de jogo do FC Porto, dando resposta positiva na sua missão. Remate fortíssimo (31) para defesa de Helton, mas a colocar Zé Carlos perante a iminência de golo.

Andrade
Tantas foram as recuperações de bola deste brasileiro. Preencheu bem os espaços do meio-campo, não permitindo o carrossel dos azuis-e-brancos.

Castanheira
Transmitiu dinamismo ao ataque do Sp. Braga apenas no primeiro tempo.

Cesinha
Obrigado a recuar muitos metros por força do desempenho de Bosingwa, demasiados metros para quem gosta de jogar em zonas mais próximas da área.

Diego
Abandonou o terreno de jogo após a sua melhor investida no ataque. Um remate que saiu por cima e uma exibição que não se nivelou por igual perspectiva.

Zé Carlos
Retratou-se perante o grupo e foi titular. Desculpas? Não as pediu... a Helton, que tentou bater ao minuto 31 (apareceu isolado frente ao guarda-redes) e ao minuto 74 (perdeu-se num drible a mais). Fez muito para justificar a alcunha de Zé do Gol.

Chmiest
Entrou a tempo de obrigar os dragões a alguns calafrios. Assistência primorosa a colocar Zé Carlos em boa posição de marcar e, ele próprio, quase aproveitava mau passe de Quaresma.

Davide
Ajudou à tentativa de conquista do empate.

Bruno Gama
Poucos minutos para se mostrar.




JORGE COSTA queria sair do dragão com algo mais para contar...

«O resultado não foi justo»


Os abraços, os aplausos, as emoções, o regresso. Jorge Costa não é de ferro. «É claro que este foi um jogo especial para mim», conta o antigo capitão do FC Porto, sem ser apanhado por um lapso da realidade. «Independentemente de voltar a uma casa que me acolheu durante 20 anos, hoje [ontem] estive aqui a defender o Sp. Braga e, com muito orgulho, dei o melhor de mim», acentua o esclarecimento o responsável técnico da formação minhota.

Menos clara, para o treinador bracarense, foi a relação final dos números. «Por aquilo que o Sp. Braga fez, pela atitude que os seus jogadores revelaram, pelas oportunidades de golo que a nossa equipa conseguiu criar, não considero este resultado justo. Actuámos num campo extremamente difícil e defrontámos uma excelente equipa, mas penso que podíamos e devíamos ter saído daqui com algo mais para contar», reclama da atribuição dos pontos.

O ditado jogou contra a sequência triunfal de Jorge Costa no comando da turma arsenalista — ao terceiro encontro surgiu a primeira derrota, depois do triunfo em Parma, para a Taça UEFA, e da vitória sobre o Estrela da Amadora, na anterior jornada do campeonato —, mas nem por isso há razão para deixar de acreditar numa equipa que «sabe o que vale». «É preciso saber distinguir as coisas. O FC Porto é uma equipa de top e mostrou isso mesmo ainda no fim-de-semana passado. No entanto, às vezes, uma equipa só joga aquilo que a outra permite que ela jogue. Por isso mesmo, defendo que, desta vez, foi mais o Sp. Braga a não deixar o FC Porto fazer grande jogo», expõe os seus argumentos.

Uma visão dos acontecimentos proporcionada pelo «estudo cuidado do adversário». «Sabíamos do que ele era capaz e os seus pontos fortes estavam detectados. Tentámos neutralizá-los e, embora não sendo muito fácil, acabámos por conseguir boa posse de bola e, aqui e ali, empurrar, de alguma forma, o FC Porto para a sua área», junta, Jorge Costa às suas impressões sobre o dia em que regressou a casa na pele de... inimigo.

IN A BOLA
BRAGA SEMPRE MAIS!

Kintaro

#6
FC Porto vence na recepção ao Braga

Um golo solitário de Adriano, aos nove minutos, sentenciou a vitória do líder FC Porto sobre o Sporting de Braga, quarto classificado, em jogo da 20.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, disputado no estádio do Dragão, no Porto.

O Sporting de Braga revelou pouca ambição

No regresso de Jorge Costa à "sua casa" (13 épocas ao serviço do FC Porto como jogador), os "azuis-e-brancos" somaram a nona vitória em 10 jogos em casa (derrota com o Estrela da Amadora) e infligiram ao Sporting de Braga o quarto desaire fora de portas e o primeiro no Estádio do Dragão.

Nas vésperas de deslocação a Londres para defrontar o Chelsea de José Mourinho, na segunda "mão" dos oitavos-de-final da Champions, o FC Porto podia ter dilatado a vantagem no primeiro minuto na segunda parte, mas o argentino Lucho Gonzalez permitiu que Paulo Santos defendesse de forma exemplar a transformação de uma grande penalidade duvidosa.

O Sporting de Braga, também com o ex-central portista Aloísio no banco (agora adjunto de Jorge Costa), revelou pouca ambição, determinação e velocidade, mas criou duas boas oportunidades de golo, sempre por intermédio de Zé Carlos, avançado brasileiro que não conseguiu superar Helton, na primeira ocasião, e que viu Bruno Alves, na outra, retirar-lhe dos pés um golo quase certo.

O treinador do FC Porto, Jesualdo Ferreira, pouco dado a alterações nos "onzes", reservou grande surpresa para o encontro com os bracarenses: o brasileiro Adriano na frente de ataque, em detrimento de Postiga.

Ao lado de Adriano, naturalmente Quaresma e Lisandro Lopez, no meio-campo apareceu o trio habitual (Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho) e na defesa, à frente do guarda-redes Helton, o quarteto composto por Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile.

Do lado do Sporting de Braga, Jorge Costa - sem os lesionados João Pinto, Andrés Madrid e Vandinho e ainda com Wender castigado -, apostou em Paulo Santos, na baliza, e numa defesa com Luís Filipe, Rodriguez, Paulo Jorge e Jorge Luiz.

No meio-campo, Frechaut, Andrade, Castanheira e Cesinha desenharam um quarteto, com Zé Carlos e Diego no ataque à baliza de Helton.

E o brasileiro Adriano, que até já tinha ameaçado aos três minutos, presenteou Jesualdo aos nove, com um golo "à matador" (quatro tentos em oito utilizações), servido exemplarmente por Lucho Gonzalez, na sequência de uma jogada da esquerda de Lisandro.

O Sporting de Braga, muito adormecido, também por culpa do FC Porto, apenas respondeu aos 31 minutos: remate forte de Frechaut, o guarda-redes portista sacudiu para a frente e Zé Carlos, isolado e em excelente posição, "estoirou" forte, com Helton a segurar a vantagem, com uma excelente intervenção.

Os bracarenses acordaram com o lance de "quase golo", mas seriam os portistas a criarem outra grande oportunidade, aos 37 minutos, num remate forte do argentino Lisandro, salvo com as pontas dos dedos de Paulo Santos.

No primeiro minuto da segunda parte, o árbitro Olegário Benquerença assinalou grande penalidade duvidosa a castigar alegada falta de Luís Filipe sobre Bruno Alves, mas Paulo Santos voltou a brilhar, defendendo o remate de Lucho Gonzalez, na transformação do Scastigo máximo," e repetindo o feito na recarga de Lisandro.

Bosingwa, aos 53 minutos, lesionou-se sozinho na coxa direita, obrigando Jesualdo Ferreira a colocar Lucas Mareque, que até foi chamado à lista de convocados à última hora, para colmatar uma indisposição de Marek Cech.

O treinador Jorge Costa, insatisfeito com a produção da sua equipa, retirou Diego e chamou Chemiest, respondendo o homólogo portista com a entrada de Ibson, em detrimento de Lucho, aos 64 e 65 minutos, respectivamente.

Aos 66 minutos, uma excelente jogada do ataque dos campeões portugueses ia permitindo o avolumar da vantagem, não fosse a chegada tardia de Lisandro a um passe exemplar de Ricardo Quaresma.

Pouco depois, aos 70 e 72 minutos, Raul Meireles testou o seu forte remate, mas Paulo Santos, primeiro, e a direcção pouco conseguida, depois, mantiveram o marcador inalterado.

O Sporting de Braga respondeu imediatamente, numa grande jogada do brasileiro Zé Carlos, parada apenas por um corte notável de Bruno Alves, quando o brasileiro já quase se preparava para festejar a igualdade.

Na fase mais emotiva do jogo, seria novamente o FC Porto a quase conseguir o golo, aos 77 minutos, num cabeceamento forte de Pepe, salvo em cima da linha de golo pelo peito de Paulo Jorge.

Jorge Costa arriscou tudo no mesmo minuto (saída de Castanheira e entrada de Davide), "mexeu" a seis do fim (84) com a chamada de Bruno Gama (saiu Cesinha), mas o FC Porto soube segurar a curta vantagem até ao final, fruto, sobretudo, de um meio-campo muito batalhador.



FC Porto vencem(...)
Um golo de Adriano foi suficiente para o FC Porto vencer o Sporting de Braga na 20ª jornada da Liga de futebol(...)

No jogo do estádio do Dragão, Adriano aproveitou da melhor forma a titularidade dada pelo treinador Jesualdo Ferreira, que relegou Hélder Postiga para o banco de suplentes depois de o ter defendido das críticas de falta de eficácia, e apontou o tento que rendeu os três pontos numa movimentação típica de ponta-de-lança em plena área, aos 09 minutos.

No dia em que Jorge Costa regressou ao estádio da equipa que representou durante 13 anos, mas agora como treinador do Sporting de Braga, o resultado podia ainda ter sido mais dilatado, não fosse Lucho Gonzalez ter permitido a defesa de Paulo Santos numa grande penalidade, aos 46 minutos, que não impediu, no entanto, a equipa da casa de chegar aos 49 pontos.(...)

in Agência LUSA





Adriano decisivo na vitória do FC Porto

O avançado brasileiro Adriano correspondeu à oportunidade concedida por Jesualdo Ferreira e apontou o golo com que o FC Porto derrotou esta noite o Sp.Braga, no Dragão. Os campeões nacionais podem agora preparar o jogo de terça-feira frente ao Chelsea, relativo à segunda-mão da Liga dos Campeões.
Adriano festeja o golo
ASF
O FC Porto entrou em campo com a intenção de resolver rapidamente o jogo e essa estratégia foi conseguida. Logo os 9 minutos os campeões nacionais chegaram ao golo. Lucho cruza para a área, onde Adriano supera a marcação de Jorge Luiz, pára a bola no peito e de pé esquerdo remata com êxito.

A reacção do Sp.Braga aconteceu à passagem do minuto 30, numa jogada onde o guarda-redes Helton não conseguiu segurar o forte remate de Raul Meireles, mas na recarga o avançado Zé Carlos ainda permitiu o ligeiro toque do guarda-redes brasileiro para fora. Até ao final da primeira parte foi o FC Porto que esteve mais próximo de dilatar a vantagem, após Lisandro obrigar o guardião Paulo Santos a defesa apertada para canto.

A segunda parte começou com a grande penalidade contra o Sp. Braga, após Luís Filipe ter feito falta sobre Raul Meireles, mas Lucho González acabou por não conseguir desfeitear Paulo Santos, que rubricou uma boa defesa e segurou a bola.

Aos 65 minutos o FC Porto voltou a ter uma boa ocasião para marcar, após uma jogada onde Quaresma cruza tenso para a entrada de Lisandro, mas o avançado argentino chegou um pouco atrasado e deixou escapar o golo. Aos 73 minutos, foi a vez dos bracarenses terem a hipótese de empatarem, com Zé Carlos a passar Pepe e quando se preparava para rematar surgiu Bruno Alves e evitou o pior.

O FC Porto acabou por conquistar os três pontos e tem agora a dura tarefa de preparar a deslocação a Stamford Bridge para defrontar os pupilos de José Mourinho.

Ficha de jogo:

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria).

Estádio do Dragão, no Porto.

Equipas:

FC Porto - Helton, Bosingwa (Lucas, 53), Pepe, Bruno Alves, Fucile, Paulo Assunção, Raul Meireles, Lucho (Ibson, 65), Ricardo Quaresma, Lisandro e Adriano.

Sp. Braga - Paulo Santos, Luís Filipe, Rodriguez, Paulo Jorge, Jorge Luiz, Frechaut, Andrade, Castanheira (Davide, 77), Cesinha (Bruno Gama, 84), Zé Carlos e Diego (Chemiest, 64).

Ao intervalo: 1-0.

Marcador: 1-0, Adriano, aos 09 minutos.

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Zé Carlos (43), Luís Filipe (46), Raul Meireles (67), Jorge Luiz (73), Paulo Assunção (82) e Lisandro Lopez (91).

Fim da partida: 1-0

in abola

Pedro-SCB

Porto vence Braga

O Porto alcançou esta noite uma importante vitória frente ao Braga por uma bola a zero, antes da difícil deslocação a Londres para a segunda mão da Liga dos Campeões. Os campeões nacionais somam agora 49 pontos e podem aumentar a distância para os encarnados


93´ - Final da partida

90´ - Cartão amarelo para Lisandro.

90´ - Mais três minutos para se jogar no Dragão.

84´ - Substituição no Sp. Braga. Entra Bruno Gama para o lugar de Cesinha.

81´ - Cartão amarelo para Paulo Assunção.

81´ - Remate perigoso de Davide.

78´- Substituição no Braga. Entra Davide para o lugar de Castanheira.

74´ - Remate de Luis Filipe com a bola a sair por cima da barra de Hélton.

72´ - Cartão amarelo para Jorge Luiz.

68´ - Cartão amarelo para Raúl Meireles.

65´ - Substituição no Sporting de Braga. Chemiest para o lugar de Diego

64´ - Substituição no Porto. Entra Ibson para o lugar de Lucho.

60´ - Boa ocasião para o Porto aumentar a vantagem. Lisandro isola-se mas permite a defesa de Paulo Santos.

57´ - Luis Filipe arrisca a expulsão depois de cometer duas faltas para cartão.

53´ - Susbtituição no Porto. Sai Bosingwa lesionado e entra Lucas Mareque.

47´ - Lucho cobra a falta mas Paulo Santos defende. Lisandro ainda tenta a recarga mas Paulo Santos faz nova defesa.

46´ - Cartão amarelo para Luis Filipe na sequência da falta assinalada.

46´ - Pénalti a favor do Porto por falta sobre Raúl Meireles.

45´ - Começa a segunda parte.

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45´ - Intervalo no Dragão.

42´ - Cartão amarelo para Zé Carlos depois de travar em falta Pepe.

O Porto pressiona no final da primeira parte

36´ - Remate de Lisandro para grande defesa de Paulo Santos.

33´ - Cruzamento para Quaresma com Paulo Santos a sair e a cortar o lance.

31´ - Grande oportunidade para o Braga fazer o empate. Helton não consegue segurar um primeiro remate de Zé Carlos defendendo para a frente, com o jogador do Braga a tentar a recarga, mas mais uma vez Hélton consegue a defesa.

O Braga já tem jogadores a aquecer

20´ - Quaresma passa por dois adversários e acaba por ganhar canto.

19´ - Livre para o Porto.

O Braga tenta reagir ao golo madrugador do Porto

11´ - Livre perigoso a favorecer o Braga perto da área do Porto. Andrade remata contra a barreira.

9´ - GOLO DO PORTO - Cruzamento de Lisandro para a grande área, Adriano amortece a bola com o peito e remata com o pé esquerdo para o primeiro da partida.

8´ - Jogada individual de Quaresma com o extremo a rematar. Paulo Santos defende.

3´ - Adriano perto de marcar para o Porto depois de ganhar um ressalto.

Cerca de 40.000 espectadores do Estádio do Dragão

1´ - Começa a partida. Os dragões saem a jogar.

in sol

Kintaro

#8
DERROTA INJUSTA
PAULO SANTOS

A expectativa era ganhar ou, pelo menos, empatar. Mesmo em desvantagem desde cedo, nunca deixei de acreditar que era possível chegar ao golo do empate. Infelizmente, não foi possível. Fizemos um grande jogo, até porque não é fácil jogar aqui.

O resultado é injusto, porque jogámos de igual para igual. O Sp. Braga está de parabéns porque tudo fez para conseguir um resultado positivo.

A sorte não esteve connosco nesta partida, mas vamos esperar que nos acompanhe nos próximos dois jogos, que são em casa. Temos de os vencer seja de que maneira for, porque queremos dar o salto e conseguir uma boa distância dos restantes concorrentes às competições europeias. Vamos olhar em frente.





in abola

Pedro-SCB

Quaresma e Andrade, F.C. Porto-Sp. Braga


Jorge Costa


Zé Carlos com Bruno Alves


Frechaut com Quaresma


Paulo Santos defende penalty de Lucho