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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 21/09

Started by Bruno3429, 21 de September de 2017, 08:03

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Bruno3429

Taça da Liga: SC Braga empata na deslocação à Luz
Joana Russo Belo

Tudo em aberto. O SC Braga foi ao Estádio da Luz arrancar um empate frente ao Benfica, no jogo de estreia do Grupo A da Taça da Liga, com a divisão de pontos a manter vivo o sonho bracarense da final-four da prova, que terá lugar em Braga. Ricardo Ferreira voltou à competição e à titularidade e corou o regresso da melhor forma, com o golo que valeu o empate.

Com dois onzes recheados de mudanças - Abel como prometido fez sete alterações e Rui Vitória apresentou oito mudanças - foi o Benfica a entrar forte em campo, a pressionar e a colocar em sentido a defesa arsenalista. Eliseu tentou servir Gabriel Barbosa, mas valeu Ricardo Ferreira com um corte fulcral e, logo de seguida, foi Jiménez a cruzar para as mãos de André Moreira.
Os avisos deram em golo aos onze minutos, na sequência de um livre de Filipe Augusto. Jardel amorteceu ao segundo poste, Ricardo Ferreira cortou para a entrada da área, onde surgiu Raúl Jiménez a encher o pé direito e a rematar forte e colocado para o fundo das redes.

O SC Braga não abanou com o golo sofrido e reagiu de imediato. Livre de João Teixeira na direita, Danilo cabeceou ao segundo poste à procura de um desvio, mas Hassan não conseguiu encostar, só com Júlio César pela frente. Com o jogo equilibrado, houve boas oportunidades dos dois lados, contudo, nem os livres de Danilo e Jefferson, nem a bomba de Eliseu conseguiram furar as defesas.

Os guerreiros voltaram determinados no segundo tempo e esteve à vista o empate, após uma boa combinação entre João Carlos Teixeira e Hassan. Na recarga, Xadas cabeceou por cima.
Golo que surgiu aos 68 minutos, após um canto na direita. Ricardo Ferreira, nas alturas, ganhou ao primeiro poste e cabeceou para o empate.

Perante a igualdade no marcador, os dois técnicos lançaram os últimos trunfos em campo, ficando o jogo aberto e a pender para qualquer um dos lados. Fábio Martins e Hassan tiveram nos pés a hipótese de marcar e André Moreira foi enorme na baliza ao travar um remate de Jonas ao cair do pano.

Abel Ferreira: "Resultado deixa-nos em disputa pelo objectivo da final-four"

O empate não era o resultado esperado. Mas, mesmo assim, o técnico Abel Ferreira ficou satisfeito com o empate no Estádio da Luz, já que deixa tudo em aberto para a fase de grupos e para a meta traçada desde o início: chegar à fina-four da Taça da Liga que vai decorrer no Estádio Municipal de Braga. "Este resultado deixa-nos em disputa pelo objectivo que é estar na final-four em nossa casa. Não foi um jogo sempre bem jogado, mas sinto-me satisfeito com o que fizemos aqui", sublinhou o técnico, lembrando a estratégia seguida.

"Sempre disse que nesta casa temos o hábito de vencer. Sabíamos que íamos jogar contra um adversário de orgulho ferido e que iria entrar muito forte. A ansiedade por vezes turva as nossas decisões, não entrámos bem devido à forte pressão do adversário, mas, por aquilo que se passou durante o jogo, fomos capazes de suster o ímpeto do nosso adversário e crescer no jogo e, no final, pelo Hassan e Fábio Martins podíamos ter uma finalização mais condizente", explicou.
Quanto às mudanças, "são jogadores que têm dado boa resposta nos treinos" e, "em função da exigência, não há outra forma de encarar cada jogo, com 24 jogadores para lutarmos pela vitória".

Correio do Minho

Bruno3429

Empate no arranque da Taça CTT

O SC Braga empatou, esta quarta-feira, no arranque da fase de grupos da Taça CTT. Com uma exibição recheada de personalidade e caráter, a equipa liderada por Abel Ferreira arrecadou um ponto na visita ao terreno do SL Benfica.
O encontro não começou da melhor forma para o SC Braga que, em face de alguma timidez, viu o SL Benfica exercer uma natural pressão inicial. Esse melhor início da equipa da casa acabou por culminar no primeiro golo da partida, por intermédio de Jimenez. Depois do golo sofrido, a turma bracarense assumiu por completo as despesas do jogo, sendo quase sempre superior ao adversário. 
Em desvantagem, os Gverreiros do Minho mostraram-se tão audazes quanto Abel Ferreira havia pedido no lançamento da partida. Os lances de perigo foram-se sucedendo junto da baliza de Júlio César e o golo bracarense acabou mesmo por surgir ao minuto 68, pelo regressado Ricardo Ferreira. Até ao final da partida, o SL Benfica voltou naturalmente a pressionar, embora sem fazer grande mossa junto da baliza defendida por André Moreira. 

Abel: "Estou satisfeito com a minha equipa"

Abel Ferreira, em declarações após o empate do SC Braga frente ao SL Benfica na jornada inaugural da fase de grupos da Taça CTT, mostrou-se satisfeito com o desempenho dos seus jogadores dentro das quatro linhas. O técnico dos Gverreiros do Minho aproveitou para elogiar alguns atletas menos utilizados pela resposta que deram nesta partida.

Análise do jogo: "Sabíamos que iríamos jogar contra um adversário com o orgulho ferido, que entrou com tudo nos primeiros minutos à procura de dar resposta perante o seu público. Conseguimos suster isso e pudemos mesmo ter as nossas oportunidades. É um resultado que nos deixa em disputa pelo nosso objetivo. Não foi um jogo sempre bem jogado, houve vários duelos e faltas, mas estou satisfeito com a minha equipa"

Atletas menos utilizados deram boa resposta: "Tinha dito que o André Moreira e o Ricardo Ferreira iam jogar e que havia mais cinco alterações. São jogadores que têm dado boa resposta nos treinos e, em função do número de jogos, não há outra forma de encarar isso com os 24 jogadores que compõem o plantel"

SCBraga

Bruno3429

TL: Benfica-Sp. Braga, 1-1 (crónica)
A (in)consistência chegou de bola parada
Nuno Travassos

Bola parada para aqui, bola parada para ali. Foi desta forma que se escreveu o empate entre Benfica e Sp. Braga, no arranque da fase de grupos da Taça da Liga, mas este tem sido um momento do jogo particularmente penalizador para a equipa de Rui Vitória, que sofreu o quinto golo consecutivo de bola parada, e assim somou o terceiro jogo sem vencer.

A igualdade da Luz é obviamente mais benéfica para o visitante Sp. Braga, empenhado em disputar a «final four» que vai acolher, e que deu sequência aos bons sinais deixados em Hoffenheim e no dérbi com o Vitória de Guimarães.

Mas aos 11 minutos já o Benfica vencia, com um golo de Raúl Jiménez dedicado às vítimas do sismo no México. O mexicano até arrancou adiantado para corresponder ao livre de Filipe Augusto (fica a dúvida se interfere na trajetória de um defesa), mas depois mediu na perfeição o corte de Ricardo Ferreira após cabeceamento de Jardel.

Um tento a premiar a entrada forte de uma águia ferida, com Rui Vitória a surpreender com 4x2x3x1. Não tanto pelo sistema em si, que a aposta em três médios não é nova, mas sobretudo pelo perfil que algumas apostas deram à equipa.

Em estreia absoluta, Krovinovic apareceu como «10», à frente de Samaris e Filipe Augusto, mas o grande impulsionador do bom início do Benfica até foi Gabriel Barbosa, lançado pela direita mas a explorar muito bem o espaço interior nos primeiros minutos.

Só depois do golo de Jiménez é que o Sp. Braga entrou verdadeiramente no jogo, quando João Teixeira começou a aparecer mais em zonas interiores, equilibrando o duelo nessa zona.
Foi de um livre batido pelo jogador cedido pelo FC Porto que saiu o primeiro sinal de perigo dos «arsenalistas», com Hassan a falhar o desvio em posição frontal (20m), antes de Danilo (28m) e Jefferson (34m) tentarem a sorte de livre direto, sem sucesso.  

Menos dominador, o Benfica ia tirando proveito de saídas rápidas para o ataque, sobretudo num lance em que Rafa antecipa-se a André Moreira fora da área mas depois atira torto (30m).

O desfecho natural na cabeça de Ricardo Ferreira

Se após o golo de Jiménez o Sp. Braga tinha equilibrado o jogo, à entrada para a segunda parte assumiu ascendente sobre o Benfica. Quando finalmente surgiu, ao minuto 68, o golo já era mais do que merecido.
É verdade que Gabriel Barbosa chegou a colocar a bola no fundo da baliza ao minuto 52, num lance anulado por um fora de jogo que deixa dúvidas, mas é verdade também que ao minuto 57 a equipa de Abel Ferreira tinha criado uma dupla oportunidade, mas Júlio César negou o golo a Hassan e depois Xadas cabeceou por cima. A igualdade sairia depois da cabeça de Ricardo Ferreira, no quinto golo consecutivo que o Benfica sofreu de bola parada.

Estava reativada a insegurança entre os adeptos benfiquistas, que até brindaram Filipe Augusto com uma enorme assobiadela no momento da substituição, respondida pelo brasileiro com aplausos enquanto abrandava a marcha e era apoiado por Luisão, que depois das palmas deu um abraço ao colega.
Rui Vitória recorreu a Jonas e Pizzi (antes tinha entrado Zivkovic), recuperou o 4x4x2, e o Benfica subiu no terreno, mas André Moreira segurou o empate perante os remates de Krovinovic (72m) e, sobretudo, de Jonas, já em período de compensação. Samaris ainda teve uma última tentativa, mas o empate manteve-se.

TL: Benfica-Sp. Braga, 1-1 (destaques)
João Teixeira a fazer crescer a equipa
Nuno Travassos

A figura: João Carlos Teixeira
Os primeiros sinais fazem acreditar que o empréstimo ao Sp. Braga pode reanimar a carreira de um dos jovens mais promissores do futebol português. A reação «arsenalista» ao golo de Raúl Jiménez esteve associada sobretudo a uma maior influência de João Teixeira na zona central, embora partindo da esquerda. No segundo tempo, após a entrada de Fábio Martins, fixou-se em definitivo no «miolo», de batuta na mão, a gerir os ritmos da equipa de Abel. Ora a acelerar o jogo na transição, ora a perceber a necessidade de abrandar.

O momento: minuto 68
De um canto na direita do ataque bracarense nasceu o golo de Ricardo Ferreira, que contornou a defesa zonal do Benfica e bateu Júlio César. Foi o quinto golo consecutivo que o Benfica sofreu de bola parada, no espaço de apenas nove dias.

Outros destaques:
Gabriel Barbosa

Na estreia a titular apareceu a jogar pela direita, mas sempre à procura de zonas interiores. Ou a receber por dentro, para criar desequilíbrios, ou em diagonais com a bola controlada. Foi o jogador que mais contribuiu para o bom arranque do Benfica, mas depois foi perdendo fulgor (à semelhança do coletivo), e foi substituído ao minuto 63.

Raúl Jiménez
Marcou logo aos onze minutos e deixou uma mensagem de força para o "seu" povo, atingido por um terramoto. A entrada foi fulgurante, mas Raúl Jiménez não escapou à quebra coletiva e foi «desaparecendo» do jogo com o passar do tempo.

Krovinovic
Estreia absoluta, e logo como titular, mas sem conseguir entrar verdadeiramente no jogo. Teve um ou outro apontamento, nomeadamente um remate para defesa apertada de André Moreira, mas não conseguiu «pegar no jogo».

André Moreira
Tal como já tinha sido antecipado por Abel, na véspera, o guarda-redes estreou-se diante do Benfica, clube que esteve para reforçar, e somou pontos na luta pela titularidade, até tendo em conta o momento mais discutível de Matheus. Destaque para a defesa a remate de Krovinovic (72m), mas sobretudo para a intervenção a negar o golo da vitória a Jonas, já nos descontos.


Abel Ferreira: «Temos de criar o hábito de vencer»
Técnico do Sp. Braga sublinha desejo de estar na final four
Redação
   
Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, em declarações à RTP após o empate com o Benfica, no Estádio da Luz (1-1), para a Taça da Liga:

«Nesta casa temos de criar o hábito de vencer, independentemente do adversário. Sabíamos que íamos jogar contra um adversário de orgulho ferido. Que nos primeiros 15 minutos o adversário ia entrar forte. Porventura, sabemos que a ansiedade turva as nossas decisões. Não conseguimos, devido à forte pressão do adversário. Mas por aquilo que se passou no jogo, sabendo que o adversário queria dar uma resposta perante o seu público, fomos capazes de suster o ímpeto do adversário e aos poucos crescer no jogo.
Nesta competição, este resultado deixa-nos a disputar pelo nosso objetivo, estar na final four, na nossa casa. Não foi um jogo sempre bem jogado, duelos, algumas faltas, mas sinto-me satisfeito com o que fizemos.
Sete alterações no onze? São jogadores que têm dado boas resposta nos treinos, quando são chamados. Em função da quantidade de jogos, da exigência, não há forma que não seja com estes 24 jogadores para, a cada jogo, lutar pela vitória.»

Abel: «Por incrível que pareça o golo do Benfica tranquilizou-nos»
Técnico elogia prestação da equipa na Luz
Nuno Travassos

Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, analisa o empate na Luz, para a Taça da Liga:

[tentou aproveitar o momento do Benfica?] «Não. Por experiência própria, porque sentimos, vivemos e passamos por momentos destes. Fazem parte do crescimento de uma equipa. O fundamental é manter o equilíbrio. Como fomos capazes de reagir após a derrota com o V. Setúbal, sabíamos que o Benfica ia querer entrar forte. Por incrível que pareça, o golo tranquilizou-nos. Não há outra forma de encarar estes adversários se não ficar com bola, pois são equipas que dão mais espaço. Não foi uma coisa eu explorei muito [o momento do Benfica], até porque só tivemos dois dias para preparar este jogo.»

«Por vezes somos juntos na forma como criticamos alguns jogadores que tanto valorizam o nosso futebol. Se formos a ver, o prestígio que o futebol português tem no exterior é incrível. Basta ver o que pagam para vir buscar jogadores. Por vezes somos um bocado cruéis na crítica, e falo por experiência própria.»
«Em dez jogos destes o Sp. Braga ganha três e perde sete. Há uma diferença na estrutura, como já disse, mas por vezes arranjamos uma estratégia que pode não dar para discutir o jogo mas discutimos o resultado.»

[sobre as mudanças na equipa] «Os jogadores que jogaram não me surpreenderam. Já levamos doze jogos. É importante ter toda a gente disponível. O que me agrada é sentir neles a vontade de jogar no próximo jogo. Estou orgulhoso e satisfeito com o empenho dos jogadores, crescendo também em momentos de adversidade.»

[sobre a estreia de André Moreira] «Era uma situação que já tinha falado com ele, após a vitória com o Boavista. Queria prepará-lo para estar disponível física e mentalmente para este jogo. Teve um bom desempenho, como todos os jogadores.»

[o empate é positivo, ou curto dado o formato da prova?] «A competição é curta, e uma vitória aqui seria 50 por cento para estar na final four. Era um passo importante. Tentámos, dentro dos nossos recursos, jogar até ao fim para vencer.»

[sobre a influência de João Teixeira, figura do jogo para o Maisfutebol] «Vocês já conhecem a nossa forma de jogar. Temos jogadores com vontade de ter a bola, criar linhas próximas. Ter quatro no meio e não dois, com os laterais por fora. Construir com passes curtos e futebol apoiado. O João tem essa característica. Desembrulha a primeira pressão. O portador tem de ter sempre duas soluções, é a nossa ideia. O João acrescenta a sua qualidade à nossa ideia de jogo, com as suas características. Acrescenta qualidade, irreverência, agressividade ofensiva. Estamos satisfeitos com ele e com todos os elementos. A equipa do Braga foi a que mais mexeu dos quatro primeiros [ndr. o Sp. Braga foi quinto classificado], a que mais referencias perdeu.»

[sobre as polémicas declarações sobre a diferença de orçamentos, na visita anterior à Luz] «Esteve aqui um senhor sentado, o senhor Vítor Oliveira, e disse o mesmo que eu. Talvez por outras palavras, mas disse o mesmo. Revejo-me no que ele disse. O orçamento não ajuda a ganhar, mas ajuda a contratar os melhores. Uma coisa é discutir o jogo, outra e discutir o resultado. Discutir o resultado vou discutir sempre, discutir o jogo é mais difícil. Mas não quero levar nas orelhas, quero aprender com todos e valorizar o nosso futebol. Como já disse, temos um excelente produto, e que às vezes leva tanta porrada.»

Ricardo Ferreira: «Positivo era a vitória»
Marcou o golo do Sp. Braga na Luz e agora quer jogar a final em casa
Redação
 
Ricardo Ferreira, autor do golo do Sp. Braga, em declarações à RTP após o final do jogo na Luz que terminou com empate a uma bola:
«Senti-me bem, não jogava há algum tempo. Foi um jogo equilibrado. O objetivo era a vitória, infelizmente não conseguimos. A nossa equipa mostrou caracter, alma, conseguimos uma boa exibição e deixamos tudo em aberto. Temos o sonho de jogar a final em casa.»
«Resultado positivo? Positivo era a vitória, mas este resultado mantém tudo em aberto para avançar para a próxima fase. Isso deixa-nos confiantes para os jogos que faltam.»

Maisfutebol

Bruno3429

Benfica e Braga empatam na 1.ª jornada na Taça CTT
Águias voltam a desperdiçar vantagem na Luz
Texto por Rodrigo Coimbra

Divisão de pontos na Luz. O Benfica somou o terceiro encontro consecutivo sem conhecer o sabor da vitória com um empate caseiro frente ao SC Braga (1x1), em encontro da primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga. Raúl Jiménez ainda adiantou as águias no marcador, mas Ricardo Ferreira materializou o empate no segundo tempo.

Jiménez aliviou pressão inicial

As duas equipas chegavam a este jogo na Luz com uma pressão completamente diferente. O Benfica em busca do regresso aos triunfos, após duas derrotas consecutivas – na receção ao CSKA (Champions) e no Bessa -, enquanto o Braga vinha moralizado pelos triunfos na Alemanha e na receção ao rival Vitória Sport Clube.

Portanto, a margem de erro dos encarnados era muito menor do que a dos bracarenses e logo perante o seu público, que havia dado sinais evidentes de desconforto com os resultados e exibições nos últimos jogos.  
Rui Vitória promoveu algumas alterações na equipa, mudando inclusive o habitual sistema com dois avançados para um modelo com apenas uma referência mais ofensiva, no caso Raúl Jiménez, e as águias tiveram uma entrada pujante na partida. Após alguma insistência, o golo acabou por surgir através de Jiménez num bom remate do mexicano na sequência de um alívio de Ricardo Ferreira para zona proibida.

Estava dado o primeiro passo, faltava confirmar a boa entrada, algo que não foi conseguido nos últimos dois encontros e que por isso deixava algumas dúvidas no ar. O ritmo foi de facto caindo e o Braga aproveitou para pisar terrenos mais avançados, conquistando algumas faltas em zona perigosa para a baliza de Júlio César. Ainda assim, o lance de maior perigo pertenceu a Rafa Silva, com o internacional português a desperdiçar de forma clamorosa.

Que belo regresso de Ricardo Ferreira!

A primeira parte arranca praticamente com um golo anulado a Gabriel Barbosa. O avançado brasileiro estava ligeiramente adiantado no momento em que recebeu a bola e Bruno Esteves não deixou passar a infração em claro.

A resposta dos minhotos não tardou e, já depois de Júlio César brilhar com uma grande defesa a remate de Hassan, a equipa de Abel Ferreira materializou o empate por intermédio de Ricardo Ferreira, que coroava assim o regresso à competição com um golo que colocava de novo o Braga no jogo.
As alterações promovidas pelos dois treinadores no decorrer da segunda parte trouxeram nova velocidade ao encontro, mas faltou maior rigor e clareza por parte dos dois conjuntos. Zivkovic, por exemplo, deu outra profundidade ao corredor, só que faltou quem o acompanhasse.
Em cima do apito final, alguns momentos de maior aperto junto à baliza de André Moreira, com o guarda-redes internacional sub-21 português a negar o golo a Jonas com uma defesa fantástica, aos... 90+2.

O Resumo

O Benfica saiu para o intervalo a vencer, mas não conseguiu preservar a vantagem no segundo tempo. O golo de Jiménez foi 'anulado' pelo central Ricardo Ferreira aos 68 minutos e o empate foi o resultado final na Luz. Divisão de pontos nesta primeira jornada da fase de grupos da Taça da Liga.

"Cada equipa marcou um golo e portanto isso da justiça vale o que vale. Não vale a pena estarmos a dizer que tivemos mais oportunidades ou mais bola. Foi um jogo bem disputado, de uma competição diferente e que em nada mudou a estratégia para o jogo. Demos oportunidade a jogadores que a mereciam e nada mudou, mesmo tendo em conta o último resultado. Os jogadores bateram-se bem, claro que o discernimento não foi, aqui e ali, o que queríamos. Não ganhamos, mas está tudo em aberto na competição e estamos cá para ela
Rui Vitória

"Sempre disse que há o hábito de vencer nesta casa, mas sabíamos que iríamos jogar contra um adversário com o orgulho ferido, que entrou com tudo nos primeiros minutos à procura de dar resposta perante o seu público. Conseguimos suster isso e pudemos mesmo ter as nossas oportunidades. É um resultado que nos deixa em disputa pelo nosso objetivo. Não foi um jogo sempre bem jogado, houve vários duelos e faltas, mas estou satisfeito com a minha equipa
Abel Ferreira

A Chave
Minuto 68:
Canto batido na asa direita do ataque arsenalista por Jefferson e o central Ricardo Ferreira, de regresso à competição depois de longos dias de ausência, surgiu nas alturas para empatar o encontro na Luz.

O Árbitro
Bruno Esteves esteve sempre bastante assertivo nas decisões que tomou. Aos 51 minutos, a equipa liderada pelo juiz da AF Setúbal anulou um golo a Gabriel Barbosa e a análise foi a correta, uma vez que o avançado brasileiro está ligeiramente adiantado.

O Melhor
Bolas paradas

Dois golos, um para cada lado e ambos na sequência de bolas paradas. Primeiro, Jiménez a aproveitar um livre de Filipe Augusto e depois Ricardo Ferreira a cabecear para o fundo das redes de Júlio César, após canto batido na direita.

O Pior
Rotinas

Várias alterações nas duas equipas e é natural que algum fio de jogo se tenha perdido. Pode justificar-se com a falta de rotina das peças do xadrez, quer de Rui Vitória quer de Abel Ferreira.


Sabia que...

20 vitórias depois, o Benfica volta a não vencer em casa na Taça. A última vez que não tinha vencido em casa na prova tinha sido em 2007

O Benfica não vence o SC Braga pela 1.ª vez nos 9 últimos jogos.

Nos 5 últimos jogos (3 em casa), o Benfica só venceu um

Benfica soma o 3.º jogo consecutivo sem vencer

Zerozero

Bruno3429

Análise aos destaques do Benfica x Braga
João Carlos Teixeira encheu o campo e Rafa teima em não aparecer
Texto por Rodrigo Coimbra

A brilhar

João Carlos Teixeira
Encheu o campo!

Tem aproveitado cada minuto concedido por Abel Ferreira, dando o máximo do primeiro ao último minuto. Descaído no corredor ou solto no centro do terreno, João Carlos Teixeira deu vida à equipa do Braga no encontro com o Benfica. O criativo emprestado pelo FC Porto é um jogador de fino recorte técnico e conseguiu criar sempre alguns desequilíbrios no encontro, sendo muitas vezes apenas travado em falta.

André Moreira
Seguro na estreia

Ponto prévio: não teve culpa no golo, pois foi um remate à queima roupa. Na estreia com a camisola do Braga, André Moreira revelou uma boa segurança entre os postes e, mais importante do que isso, foi fundamental para o Braga sair da Luz com um ponto. Negou o golo a Jonas em cima do apito final com uma defesa extraordinária, daquelas que valem... pontos!

Filip Krovinovic
Muito mais na segunda parte

Depois de uma primeira parte muito discreta, em que parecia um autêntico peixe fora de água, Krovinovic arrancou a todo o vapor para uma exibição consistente nos últimos 45 minutos. Mais interventivo, não teve medo de assumir o jogo e colocou André Moreira à prova. Está aí um bom concorrente para Pizzi à posição 8.

Eliseu
Competente

Sempre que tem sido chamado nos útlimos tempos, não tem comprometido. Muito concentrado, Eliseu faz valer a sua experiência para tapar algumas lacunas. Esteve muito bem no processo defensivo, evitando que o perigo circundasse a sua área de ação e surgiu no ataque com alguns cruzamentos interessantes. Nota positiva pela entrega.

Ricardo Ferreira
Bom regresso

Foi quase um regresso perfeito de Ricardo Ferreira à competição. O central esteve muito bem nas tarefas defensivas, revelando uma solidez que lhe é tão característica, e conseguiu ainda deixar a sua marca no jogo ao apontar o golo do empate, aos 71 minutos. Faltou a vitória para ser perfeito.

No bolso

Gabriel Barbosa
Demorou a aparecer

Não teve uma primeira parte nada feliz, melhorando um pouco na segunda metade. Ainda assim, ficou longe de convencer o treinador do Benfica de que merece um lugar entre o onze. Revelou alguma falta de enquadramento na equipa e falha de rotinas com os companheiros. Tem espaço para crescer, mas para isso vai ter de trabalhar muito.

Rafa Silva
Onde anda o verdadeiro Rafa?

Tem sido segunda escolha de Rui Vitória e não soube aproveitar o voto de confiança concedido para este encontro com o Braga. Foi bastante previsível e teve dificuldades para rasgar a defensiva contrária. Está longe do Rafa de Braga e que lhe valeu uma chamada ao Europeu de 2016. No encontro de hoje, teve oportunidade de ouro para marcar, mas acertou muito mal na bola... Tem de aparecer.

Zerozero

JotaCC

ARSENAL DE ABEL ACENTUA CRISE E ADIA RETOMA
Encarnados vacilam no regresso a casa e somam três jogos sem vencer. Braga foi inteligente e organizado jogando com instabilidade do rival

Jiménez ainda deu um ar de retoma em 15' de nível aceitável dos da casa, mas o comodismo escancarou as portas do equilíbrio ao Braga, que arranca um empate crucial para chegar à final-four no seu estádio



E vão três jogos seguidos do Benfica sem vencer, desta feita engasgando-se quando tentou mastigar um Braga organizado e ciente de que com um pragmatismo quanto baste colocaria do seu lado a força suficiente para arrancar da Luz um resultado que deixasse mais próxima a possibilidade de seguir para a final-four de uma competição que terá como epílogo o seu estádio. Perdidos nos processos ofensivos, os homens de Rui Vitória – que apenas por uma ocasião tinha ficado três jogos seguidos sem vencer, então somou três empates, na época passada – bateram de frente coma organização bracarense, assente no capitão Ricardo Ferreira e polvilhada pela classe nos momentos de transitar para o ataque de João Carlos Teixeira.
E nem a entrada dos encarnados no jogo, com 15' em bom plano, pese as oito alterações na equipa, deixou os forasteiros perdidos no mesmo, inclusive o golo de Jiménez, culminando a abordagem sólida, em que Krovinovic surgiu no apoio direto ao mexicano e Gabriel na direita, acabou por ter o efeito perverso para os da Luz. Em vantagem, foram esperando pelo jogo e viram um Braga inteligente na forma como foi equilibrando os duelos, aproveitando a incapacidade de Gabriel, na direita, em apoiar o seu lateral (André Almeida), de Rafa em participar igualmente nas tarefas defensivas e, sobretudo, a inconsequente ação de Filipe Augusto no momento da recuperação, problemas suficientes agravados com a incapacidade deste, alinhado à frente de um bom Samaris, em acelerar transições ofensivas dotando-as de qualidade e objetividade. O equilíbrio foi então nota dominante até ao intervalo.
E se Krovinovic tinha dado algum reforço ao sector intermediário por força das suas características no primeiro tempo, no segundo as mudanças de Abel Ferreira, introduzindo Vukcevic e Fábio Martins, retirando as unidades de menor rendimento da equipa, conferiram ao Braga maior confiança nas aproximações ao último reduto dos encarnados, sempre bem delineadas pela qualidade e clarividência de João Carlos Teixeira a definir. O golo de Ricardo Ferreira foi apenas uma consequência natural do superior esclarecimento do coletivo arsenalista, capaz e desejoso de jogar com o tempo e intranquilidade do rival, que vivia então de alguns fogachos, gerados pela qualidade técnica do debutante croata ou pela agressividade de Jiménez na disputa da bola em cima dos centrais contrários. O Benfica tentou, é certo, em esforço aproximar-se de André Moreira. Rui Vitória sentiu que Jonas poderia dar um impulso no último terço – quase o conseguia nos descontos com um tiro de golo negado pelo dispensado André Moreira – e Pizzi foi chamado a jogo, encostando-se à direita, prolongando a falta de esclarecimento até final. A pressão será arma do Paços...



FILME DO JOGO

11' [1-0] Jiménez fuzilou André Moreira. Livre descaído sobre a direita de Filipe Augusto para Jardel, ao segundo poste, que coloca no coração da grande área. O alívio dos defesas bracarenses acaba no pé direito de Jiménez, que dispara sem dar hipóteses a André Moreira.
17' João Carlos Teixeira, em zona central, remata por cima da baliza de Júlio César a uns 35 metros do alvo.
20' Hassan chega tarde ao cabeceamento vindo da direita de Danilo, na quina da pequena área, após cruzamento de João Carlos Teixeira.
27' Danilo cobra livre direto em posição frontal ao lado da baliza de Júlio César.
30' Rafa, lançado por Samaris, não consegue aproveitar a saída fora de tempo de André Moreira e atira torto e ao lado.
32' Rafa novamente desmarcado pela direita após um corte/alívio de Samaris, com o internacional português a fazer a diagonal e a rematar perto do poste esquerdo de André
Moreira. 36' Tiro de Eliseu já no corredor central e fora da área para André Moreira sacudir em dificuldades.
44' André Moreira defende para canto uma bola cabeceada por Samaris ao segundo poste a livre largo da esquerda de Eliseu.
50' Gabriel remata fraco e à figura de André Moreira após diagonal da direita para o centro.
56' Hassan foge a Jardel à entrada da pequena área, roda e remata para defesa apertada de Júlio César, que alivia para o cabeceamento por cima de Xadas. Grande passe de João Carlos Teixeira no início da jogada.
61' FábioMartinsremata fraco e rasteiro da direita, após passar por três jogadores contrários.
65' Hassan, entre três defesas do Benfica, remata à entrada da área ao lado. 68' [1-1] Golo do Braga. Ver momento.
72' Krovinovic arranca da direita e remata rasteiro para boa intervenção de André Moreira junto ao seu poste esquerdo.
81'Fábio Martins atira ao lado, dentro da área, após alívio de Rúben Dias.
90`+2' Grande disparo de Jonas à entrada da área para resposta à altura de André Moreira, depois de uma assistência de Jiménez.


MOMENTO DO JOGO
68'

1-1 RICARDO FERREIRA FAZ JUSTIÇA Rápido e determinado, o capitão bracarense atacou a bola cruzada por Jefferson na cobrança de um canto da direita em folha seca e bateu Júlio César. Jardel, acusando alguma falta de ritmo, acaba por ficar mal na fotografia pela forma como foi batido em antecipação nas alturas pelo central contrário.


RICARDO EM ESTREIA E A CAPITÃO

Abel Ferreira tinha prometido cinco alterações para o duelo com o Benfica, mas não se poupou, fazendo alinhar sete novos jogadores em relação ao V. Guimarães. Uma das mudanças foi a entrada de Ricardo Ferreira, com o central a fazer a sua estreia em 2017/18, ele que esteve de fora devido a lesão desde a pré-época –, assumindo a braçadeira de capitão, entrando numa hierarquia da qual fazem parte Goiano, Vukcevic e Fransérgio.


TRIBUNA VIEIRA E SALVADOR JUNTOS

Luís Filipe Vieira assistiu ao encontro na tribuna, ao lado do presidente do Braga, António Salvador, que ontem felicitou a nomeação de Fernando Gomes para Comissão Executiva da FIFA. Junto dos presidentes dos dois emblemas, esteve também Humberto Coelho, atual vice-presidente da FPF e ex-glória das águias.


AMARELOS TENSÃO A TERMINAR O JOGO

A partida terminou com tensão entre jogadores de Benfica e Braga, fruto de um desentendimento entre Paulinho e Jardel. Samaris envolveu-se também na discussão – o que levou o árbitro Bruno Esteves a mostrar amarelos ao avançado do Braga e ao médio grego –, com Rúben Dias e Fransérgio também a trocarem provocações.


João Carlos Teixeira agitou e Ricardo matou

Encostado à esquerda, o médio-ofensivo cedido pelo FC Porto encheu o campo com bons pormenores. Autor do primeiro remate minhoto, assumiu o jogo e de bola colada ao pé, pelas alas, ou com derivações para o corredor central, deixou em dificuldades os opositores. Ganhou faltas em zonas perigosas e aos 56', teve uma assistência primorosa para Hassan. Só faltou a concretização... Com a saída de Horta e entrada de Fábio Martins atuou mais próximo de Hassan.


Apreciação global

Disciplinarmente, esteve péssimo. Aliás, o ocorrido no final do jogo foi promovido por ele ao demitir-se da disciplina durante todo o jogo. Noite tranquila para Bruno Esteves que não merecia a confusão no final entre os jogadores, por uma infração que aconteceu nas suas costas. Bruno Esteves tecnicamente decidiu quase sempre bem, disciplinarmente foram demasiados lapsos – será uma noite para esquecer.

O JOGO

JotaCC

Braga arranca empate no apagão do Benfica na segunda parte
Taça da Liga. Equipa de Rui Vitória somou o terceiro jogo sem vencer e voltou a não conseguir aproveitar o facto de ter marcado primeiro

"Que o próximo jogo venha rápido. Sabemos o que temos a fazer, o caminho a percorrer"
RUI VITÓRIA
TREINADOR DO BENFICA
"Jogámos contra um adversário com orgulho ferido. Aos poucos conseguimos crescer no jogo"
ABEL FERREIRA
TREINADOR DO SPORTING DE BRAGA


E vão três jogos sem que o Benfica saiba o que é vencer. Desta vez, cedeu um empate 1-1 na Luz com o Sp. Braga, numa partida da Taça da Liga na qual a equipa de Rui Vitória voltou a quebrar de forma abrupta na segunda parte, sofrendo o golo do empate de bola parada (o quinto nos últimos três jogos).
Os encarnados entraram em campo pressionados pelas derrotas com CSKA Moscovo e Boavista e com a necessidade de afastar as nuvens negras, ao contrário dos bracarenses, que chegaram a esta partida supermoralizados pelos triunfos com Hoffenheim e V. Guimarães. Dois estados de espírito bem distintos que ainda aguçavam mais o interesse, apesar de os técnicos terem feito várias alterações nas equipas.
O Benfica entrou bem, a jogar em velocidade, com o estreante Krovinovic como protagonista na posição que normalmente é de Jonas, e com Samaris a dar estabilidade a meio-campo. E que melhor maneira para dar um pontapé na crise do que marcar cedo? Raúl Jiménez atirou uma bomba para o fundo da baliza do Sp. Braga, numa espécie de grito de revolta, com o mexicano a festejar com dedicatória às vítimas do terramoto no seu país.
Os bracarenses não acusaram a desvantagem e continuaram a batalhar, com um futebol rendilhado, à espera de abrir espaços por onde pudessem ferir os campeões nacionais. A bola foi rondando a baliza de Júlio César com algum perigo, mas sem que esta fosse verdadeiramente ameaçada. Até à meia-hora, o Benfica pareceu envolvido nos seus fantasmas, que lhe tiraram alguma lucidez e fluidez nas saídas para o ataque. Só que um chapéu torto de Rafa Silva devolveu a dinâmica à equipa, que chegou ao intervalo bem mais ameaçadora. Mas como já vem sendo habitual, a equipa de Rui Vitória sofreu um apagão, aparentemente inexplicável, na segunda parte. Os bracarenses foram empurrando o adversário para trás e os benfiquistas entraram em sobressalto, ainda mais quando Júlio César parou um remate de Hassan.
Abel Ferreira tentou então dar mais um impulso à sua equipa, lançando Vukcevic e Fábio Martins. Acentuou-se o domínio minhoto, com o Benfica a revelar uma enorme incapacidade de controlar o jogo e fazer circular a bola. O empate adivinhava-se e surgiu na sequência de mais um lance de bola parada – o quinto nos últimos três jogos –, através de Ricardo Ferreira.
A partir daí, os jogadores encarnados foram dominados pela emoção, sucederam-se as perdas de bola e apenas dois lances obrigaram André Moreira a aplicar-se: um remate de Krovinovic e uma bomba de Jonas, entretanto chamado para tentar evitar o terceiro jogo do Benfica sem vencer... Em vão.


RICARDO FERREIRA
O defesa do Sp. Braga esteve no melhor e no pior neste regresso à titularidade após lesão. Ofereceu a Jiménez o golo após um mau corte dentro da área e acabou por emendar o erro com uma cabeçada fulminante que ofereceu um ponto precioso à sua equipa. No resto, foi um gigante a defender e o líder da defesa.

DN

JotaCC

O Benfica mudou mas as vitórias não voltaram
Empate na recepção ao Sp. Braga no jogo de abertura da Taça da Liga fez os benfiquistas somarem o terceiro encontro consecutivo sem vencer, depois das derrotas com o CSKA e o Boavista

O Benfica pode ter mudado muito, desde os jogadores à disposição táctica, mas continua sem vencer há três jogos consecutivos. Na recepção ao Sporting de Braga para a primeira jornada do Grupo A da Taça da Liga, Rui Vitória promoveu várias novidades, entre elas o regresso de Júlio César à baliza e as estreias de Gabriel Barbosa e Krovinovic no "onze", mas os "encarnados" não conseguiram melhor que um empate (1-1), frente a uma equipa minhota que também se apresentou com algumas segundas linhas e que conseguiu, desta vez, um resultado positivo na Luz depois da derrota por 3-1 para o campeonato.
Mesmo com tudo diferente, o Benfica até entrou bem no jogo, com as principais novidades no "onze", Gabriel Barbosa e Krovinovic, a mostrarem-se afoitos e com vontade de merecer outro olhar de Rui Vitória. Depois de alguns minutos de pressão intensa, os "encarnados" chegaram ao golo. Livre cobrado por Felipe Augusto, Jardel cabeceou na área, a defesa bracarense fez um corte defeituoso e, na recarga, Raúl Jiménez fez o golo.
A pilha do Benfica alternativo não durou muito porque o Sp. Braga rapidamente equilibrou o jogo, sobretudo pelas acções do médio João Carlos Teixeira, que passou quase anónimo no FC Porto, mas que se está a mostrar na equipa minhota. O Benfica respondeu num contra-ataque em que a bola chegou a Eliseu, mas André Moreira defendeu com dificuldade o remate do lateral-esquerdo.
Na segunda parte, o Benfica apareceu igualmente afoito e Gabriel Barbosa até meteu a bola na baliza, mas o avançado brasileiro, segundo a visão do fiscal-de-linha, estaria fora-de-jogo (não é clara a posição irregular).
Depois, foi a equipa de Abel Ferreira a aproximar-se com enorme perigo em duas situação protagonizadas por Hassan, a segunda das quais a terminar com uma excelente defesa do regressado Júlio César. O golo do empate já se justificava e não demorou muito a chegar. Aos 65', Jefferson marcou o canto e o regressado Ricardo Ferreira fez um cabeceamento perfeito. Depois de já ter metido Zivokovic, Rui Vitória ainda meteu Jonas e Pizzi em campo, e o avançado ainda teve um belo remate de fora da área que André Moreira, o guarda-redes que chegou a ser dado como certo no Benfica, defendeu.


Positivo/Negativo
Raul Gimenez
O avançado mexicano anda a reclamar a titularidade há muito tempo e talvez esteja na hora de Rui Vitória olhar para ele com mais atenção. Marcou um belo golo, pleno de oportunismo e foi, de longe, o melhor do ataque do Benfica. "Gabigol" também se esforçou, mas mostrou bem menos.
João Carlos Teixeira
O médio andou "escondido" em Liverpool e no FC Porto, mas está a mostrar grande qualidade no Sp. Braga. Boa técnica e velocidade de execução e criador de várias oportunidades de golo.
Rafa
Frente à sua antiga equipa, mostrou por que razão anda longe das primeiras escolhas. Raramente decide bem quando tem a bola nos pés e não faz a diferença com as qualidades que se lhe reconhecem: técnica e velocidade.

PUBLICO

JotaCC

É no Minho que mais se aposta nos jovens
V. Guimarães (51.º), Braga (70.º) e Moreirense (90.º) estão entre os 100 plantéis mais novos da Europa

O Observatório de futebol CIES revelou os 100 plantéis com médias de idades mais baixas e entre eles surgem os três representantes minhotos. O V. Guimarães tem uma idade média de 24,73 anos e ocupa a 51.ª posição geral. Com média de 25,03 surge o Braga (70.º), sendo que o Moreirense (90.º) é um nadinha mais velho: 25,26. Os números são apurados com base nos minutos de utilização desta época em jogos oficiais.
Das 31 federações escrutinadas pelos CIES, a equipa mais jovemé o Kamianske, da Ucrânia, comum a média deidades de 21,67 anos, seguido pelo NAC Breda, Holanda (21,96) e pelo Lokomotiv Zagreb, da Croácia (22,37).
Os três grandes de Portugal tem optado por equipas mais experientes. O Benfica apresenta uma média de idades de 27,98, o FC Porto 27,25 e o Sporting 26,73.
A média de idades do campeonato português está nos 26,63 anos, encontrando-se no 17.º lugar entre os mais experientes.
Até ao momento, os plantéis mais novos jogam na Eslovénia (24,51) e os mais velhos na Turquia (28,63).

O JOGO

Bruno3429

Liga: as nomeações dos árbitros para a 7ª jornada
Luís Ferreira no Dragão para abertura da ronda
Redação

O Conselho de Arbitragem comunicou as nomeações para a sétima jornada da Liga e colocou Luís Ferreira na abertura da ronda no Dragão.
O árbitro de Braga terá como VAR Jorge Sousa, no duelo entre FC Porto e Portimonense, que se joga às 20h30, desta sexta-feira.
No sábado, Benfica e Sporting entram em ação, com Luís Godinho a ser o juiz no jogo dos leões em Moreira de Cónegos e Carlos Xistra a dirigir o encontro entre Benfica e Paços de Ferreira, na Luz.

7ª JORNADA:
Sexta-feira, 20h30

FC Porto-Portimonense, Luís Ferreira (AF Braga) + Jorge Sousa (VAR)

Sábado, 
16h00
Estoril-Desportivo de Chaves, Artur Soares Dias (AF Porto) + Bruno Paixão (VAR)
18h15
Moreirense-Sporting, Luís Godinho (AF Évora) + João Pinheiro (VAR)
20h30
Benfica-Paços de Ferreira, Carlos Xistra (AF Castelo Branco) + Hugo Miguel (VAR)

Domingo,
16h00
Vitória de Guimarães-Marítimo, Fábio Veríssimo (AF Leiria) + Manuel Oliveira (VAR)
Feirense-Belenenses, Bruno Esteves (AF Setúbal) + Hugo Miguel (VAR)
18h00
Tondela-Sporting de Braga, Tiago Martins (AF Lisboa) + João Pinheiro (VAR)

20h15
Desportivo das Aves-Rio Ave, António Nobre (AF Leiria) + Rui Costa (VAR)
 
Segunda-feira, 20h00
Vitória de Setúbal-Boavista, Nuno Almeida (AF Algarve) + Hélder Malheiro (VAR)

Maisfutebol

Bruno3429

Comunicado da SC Braga, SAD

Na sequência da marcação oficial do encontro SC Braga x GD Estoril Praia, relativo à 8ª jornada da Liga NOS 2017/18, para as 17h15 de domingo, dia 1 de outubro, vem a SC Braga, SAD informar que:

– Tendo o SC Braga um compromisso para a UEFA Europa League que principia às 20h05 de quinta-feira, dia 28 de setembro, é para esta sociedade incompreensível que a Liga Portugal não salvaguarde os interesses competitivos de quem representa o futebol nacional nas provas europeias, lutando pelo seu engrandecimento e contribuindo para o ranking do nosso país na UEFA;

– O SC Braga regista positivamente que a Liga Portugal tenha tido o cuidado de garantir, noutras jornadas, horários condizentes com a presença de equipas portuguesas nas provas internacionais, como também agora acontece com outro competidor na UEFA Europa League, no caso o Vitória SC, salvaguardando um prazo de mais de 72 horas entre o final da jornada europeia e o arranque do respetivo jogo referente à 8ª jornada da Liga NOS. O SC Braga aplaude esse cuidado, que zela pelo superior interesse do futebol nacional, mas repudia que tal princípio não tenha sido aplicado de forma generalizada;

– A Liga Portugal, em nota emitida a 8 de setembro na qual explanou as razões da marcação de alguns jogos da jornada 8 para uma data eleitoral, referiu ser seu objetivo a defesa dos clubes nacionais a competir na UEFA e vincou, citamos, a "necessidade de acautelamento do intervalo regulamentar de descanso entre jogos de pelo menos 72 horas". Ora, importa referir que o princípio enunciado só abrange, pelo intervalo horário entre jogos, os clubes que têm compromissos europeus agendados para quinta-feira, não se percebendo, assim sendo, que os constrangimentos horários alegados para a marcação do jogo SC Braga x GD Estoril Praia para as 17h15 não pudessem ser resolvidos com a antecipação, em respeito com o regulamentarmente estipulado quanto a intervalos de tempo, de dois dos desafios que, sendo agendados para domingo, 'empurraram' o SC Braga para um horário que não salvaguarda o princípio de justiça na defesa competitiva da representação nacional nas provas europeias;

– O SC Braga regista também que o seu jogo seja o único cujo horário colide com o período em que decorre o ato eleitoral;

– O SC Braga lamenta a falta de sensibilidade revelada pela Liga Portugal. Esta sociedade reconhece e compreende as várias condicionantes que concorrem para a marcação dos jogos, mas não aceita que nenhuma delas se sobreponha ao superior interesse da valorização do futebol nacional, da força da sua representação na Europa e do respeito que deve prevalecer por aqueles que têm a missão de o defender e projetar, para que o façam sem que tal implique qualquer prejuízo ou desvantagem na competição interna;

– O SC Braga exige que a Liga Portugal imponha a sua superior autoridade na defesa destes princípios, sem cedência a pressões ou a interesses que, sendo naturais, possam colidir com a justa aplicação de um princípio basilar que é o de garantir aos representantes do futebol português na Europa condições para a obtenção de resultados que dignifiquem e elevem o nosso futebol e o nosso País. A Liga Portugal tem a obrigação de ser coerente, respeitando os valores que apregoa, tratando os seus associados por igual e assumindo como prioridade os interesses destes, nomeadamente quando colidam com interesses de outros operadores associados à atividade futebol;

– Os sócios e adeptos do SC Braga sabem e reconhecem os esforços que este clube e esta equipa têm desenvolvido no sentido de corresponderem aos objetivos que foram traçados e que queremos, todos juntos, alcançar. Os sócios e adeptos do SC Braga sentem e percebem que só podemos contar com nós mesmos para continuarmos a dar alegrias a quem nos apoia, ao mesmo tempo que valorizamos Portugal e o futebol português na Europa. Aos sócios e adeptos do SC Braga garantimos, concluindo, que não obstante as dificuldades que nos sejam impostas, seguiremos fiéis às nossas metas, honrando cada competição e cada jogo em que participemos e contando com o seu incansável apoio.

Gverreiros no Grand-Pinx Rabat

Os Gverreiros Júlio Ferreira e Joana Cunha irão marcar presença no World Taekwondo Grand-Prix Rabat, a realizar entre os dias 22 e 24 de setembro, em Marrocos. Esta é a primeira vez que o Grand Prix se realiza no continente africano e apresenta os melhores atletas de taekwondo do mundo, servindo ainda para qualificação olímpica indireta.
Júlio Ferreira vai participar, no dia 23, na categoria de -80 kg. Já Joana Cunha vai competir na categoria de -57 kg, no próximo dia 24.

SCBraga