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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 03/02

Started by Bruno3429, 03 de February de 2017, 08:30

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Bruno3429

Derrota em Vila do Conde deixa SC Braga para fora do pódio
Carlos Costinha Sousa

Nova derrota e mais um jogo em que o SC Braga deixou muito a desejar. Em Vila do Conde, as condições climatéricas não ajudaram, mas também faltou alma aos Guerreiros do Minho e o Rio Ave venceu mesmo por 1-0.
A primeira parte deste duelo entre vilacondenses e bracarenses decorreu de forma bastante entretida, com algumas situações próximo dos redutos mais recuados das duas equipas, mas evidente sinal mais para a equipa da casa que assumiu a iniciativa de jogo desde o início, esteve sempre no comando da partida e, ao intervalo, somava mesmo 65 por cento de posse de bola contra apenas 35 dos Guerreiros do Minho.

Os adeptos arsenalistas esperam um SC Braga mais mandão, mas a verdade é que parece decisão definitiva de Jorge Simão que esta equipa dos Guerreiros do Minho vai ceder a iniciativa de jogo ao adversário, esperando pelo erro adversário e por espaços para lançar o contra-ataque.

E mais uma vez, em Vila do Conde foi o que aconteceu e o SC Braga demonstrou sempre dificuldades em construir jogo ofensivo, com o primeiro remate enquadrado dos bracarenses a acontecer apenas aos 34 minutos, por intermédio de Stojiljkovic e sem grande dificuldade de defesa para Cássio.
Com normalidade, ao intervalo o resultado mantinha-se nulo, mas com maior ascendente dos vilacondenses, que apareciam mais perigosos no ataque, mas também sem obrigarem Marafona a trabalhos forçados.

No segundo tempo esperava-se uma reacção bracarense, mas tal não aconteceu. Antes pelo contrário. Apesar da primeira ocasião de perigo ter pertencido ao SC Braga, com Vukcevic a chegar ligeiramente atrasado para o desvio certeiro a um cruzamento de Ricardo Horta, o Rio Ave voltou a tomar conta do desenrolar da partida, assumindo as despesas do jogo no que diz respeito ao ataque e com os bracarenses a demonstrarem muitas dificuldades para conseguirem encontrar o caminho certo para a baliza dos vilacondenses.

E, aos 68 minutos, o Rio Ave chegou à vantagem na partida, num lance de bola parada o cruzamento de Rafa acaba por entrar directo na baliza defendida por Marafona, com Tarantini a ter influência no lance ao saltar à bola, mas sem chegar a tocar no esférico, acabando por enganar o guarda-redes.
No minuto seguinte, Vukcevic foi expulso por agressão a Guedes e deixou os bracarenses em maiores apuros. Até ao final do jogo o SC Braga ainda procurou reagir, tentou chegar com perigo à baliza adversária, mas nunca conseguiu encontrar o caminho certo para chegar pelo menos ao empate e somou novo desaire no rescaldo da derrota na final Taça da Liga.

Jorge Simão: "Não fomos condicionados só pelo vento que se fez sentir"

Jorge Simão reconheceu, ontem, que a sua equipa não esteve ao melhor nível na partida frente ao Rio Ave, mas fez questão de frisar que a sua equipa não teve também felicidade no jogo porque foi condicionada pela actuação da equipa de arbitragem.

"Há que reconhecer que não foi um bom jogo de parte-a-parte. É fácil perceber isso pelas condições climatéricas, principalmente pelo vento que condicionou o jogo. Mas não foi só o vento que nos condicionou. Foram alguns foras-de-jogo mal tirados quando nos preparávamos para atacar com perigo, há um lance de expulsão perdoada a um jogador do Rio Ave e há ainda uma falta que precede o lance que dá o golo do Rio Ave", considerou o treinador arsenalista que aproveitou também para deixar uma palavra de agradecimento para os adeptos do clube pelo apoio de sempre: "tenho que deixar uma palavra de apreço aos adeptos que nos apoiaram nestas condições difíceis e só acrescentar que só com o apoio deles vamos conseguir sair deste momento menos positivo que estamos a atravessar".

Questionado sobre os últimos resultados, o treinador arsenalista afirmou haver muitas razões para esta fase menos boa dos bracarenses, mas que não quer que soem a desculpa: "há muitas razões que nós podemos apresentar para falar sobre o que se tem passado, mas neste momento falar sobre elas soa a desculpas e não quero fazê-lo. Neste momento compete-me trabalhar e passar uma mensagem de confiança. Estar ao lado destes jogadores porque eles são bons e vamos ultrapassar esta situação. O que perspectivo é trabalhar com os jogadores para sair deste momento que é duro para nós e para todos os que seguem este clube".

Correio do Minho

Bruno3429

Rio Ave-Sp. Braga, 1-0 (crónica)
A ternura dos sessenta no descrédito de Simão
Vítor Hugo Alvarenga

No espaço de quatro minutos, já depois dos sessenta, o Rio Ave viu Stojiljkovic falhar um golo de forma escandalosa, Rafa Soares a marcar com alguma felicidade e Vukcevic a ser expulso por agressão a Guedes. Alteração radical no panorama do encontro, fim da linha para o Sp. Braga (1-0).

Ternura dos 60 para a equipa de Vila do Conde, que não vencia há quatro jornadas. O triunfo frente a um adversário de nível europeu permite o regresso a uma zona à primeira metade da tabela. Mérito para um Rio Ave que aceitou o desafio de assumir a iniciativa de jogo.

O Sp. Braga continua a redefinir-se à imagem de Jorge Simão mas essa não tem sido propriamente uma grande notícia. Se José Peseiro fosse ser definido como um treinador de vertigem ofensiva, por vezes demasiado romântico, o seu sucessor tem sido o oposto: aposta em solidez defensiva e transições rápidas.

A estratégia podia resultar em Vila do Conde, é certo, embora a posse de bola ao intervalo já denunciasse o que estava a acontecer. Jogando a favor do vento nesse período, o Sp. Braga contentou-se com 35% de posse, abdicando da iniciativa.

Quando a aposta não se traduz em resultados positivos, a desilusão é ainda maior. Para além de não contribuir para grandes espetáculos de futebol, este onze de Jorge Simão tem um aproveitamento pouco condizente com a dimensão do clube: apenas cinco vitórias em dez jogos.


O Rio Ave, como vem sendo tradição, não se dá particularmente bem contra equipas fechadas e sentiu dificuldades para criar oportunidades de golo. A melhor ocasião da etapa inicial, aliás, esteve nos pés de Stojiljkovic, que se desembaraçou com categoria de Marcelo mas atirou à figura de Cássio.

Do lado contrário ficava apenas o registo de um cruzamento de Gil Dias que levou a bola ao poste, mas graças a um desvio de Paulinho, e um lance em que Guedes parece ter razão em reclamar falta de Velázquez à entrada da área.

Rio Ave e Sp. Braga chegavam a esta fase vindos de resultados com peso no estado anímico. A equipa de Vila do Conde acumulou três derrotas em quatro jogos, sempre fora de casa, salvando-se apenas um empate na receção ao Desp. Chaves.

O sabor mais amargo, porém, ficou para a formação arsenalista, mal refeita de um desaire em Braga frente ao rival V. Guimarães. Na final four da Taça da Liga, ultrapassou o V. Setúbal mas caiu perante o Moreirense no jogo decisivo.

Um setor que continua em remodelação

Ultrapassada essa noite de desalento no Algarve, Jorge Simão viveu os últimos dias do mercado de transferências com mais movimentações no seu grupo. A última saída foi Xeka, para o Lille, abrindo vaga num meio-campo já privado de Battaglia, por castigo.

Perante este cenário, o treinador do Sp. Braga estreou-se Assis (ex-Desp. Chaves) ao lado de Vukcevic, com naturais reflexos na dinâmica da equipa. O último reforço – Fede Cartabia – chegou a estar convocado para o encontro mas ficou de fora.

Como este jogo foi reagendado, face à final four da Taça da Liga, os clubes não puderam utilizados jogadores inscritos durante esta semana. À última hora, Jorge Simão substituiu Cartabia por Tomás Martínez.

O Rio Ave viu-se igualmente forçado a alterar o seu setor intermediário. Já após a saída de Wakaso, Luís Castro despediu-se do homem que ocupou o lugar do ganês: Filipe Augusto foi para o Benfica, na movimentação mais vistosa do último dia do mercado de transferências.

Ainda sem Petrovic (Sporting) e Adama Traoré (AS Monaco), que prometem acrescentar qualidade a este plantel, a equipa de Vila do Conde apresentou Pedro Moreira ao lado de Tarantini.

Três momentos decisivos depois da hora de jogo

Depois do intervalo, jogando sem o vento como adversário, o Rio Ave cresceu com a permissão do Sp. Braga e fez por merecer o golpe de felicidade. Veja-se o que aconteceu ao minuto 65: Ricardo Horta levantou para Stojiljkovic na área contrária, este dominou mas atirou para defesa de Cássio. Falhanço imperdoável.

Com linhas recuadas e a desperdiçar o que raramente criava, a equipa de Jorge Simão foi punida com um golo inesperado de Rafa Soares.

O lateral cedido pelo FC Porto cobrou um livre pela direita, Tarantini não chegou mas Marafona foi iludido e viu a bola entrar na sua baliza. O Sp. Braga entrava em sobressalto. Sem grande surpresa, Vukcevic foi expulso logo depois, quando reagiu mal a um encosto de Guedes. Agrediu o português e viu o cartão vermelho direto.

A formação arsenalista deixa assim o Sporting na terceira posição e continua a lamentar o leite derramado. Os adeptos despediram-se da equipa com uma mensagem clara: «Uma vergonha».

Rio Ave-Sp. Braga, 1-0 (destaques)
Rafa de pontaria e calibre para os três pontos
Ricardo Jorge Castro

É-o pelo caráter decisivo nos três pontos. De bola parada, evidenciou uma das qualidades do seu pé esquerdo e embalou o conjunto de Luís Castro para o triunfo. Na retaguarda, esteve atento a Ricardo Horta e à profundidade dada por Stojiljkovic na variação atacante do Sp. Braga na primeira parte. Na reta final do jogo, ajudou à gerir e a aguentar a vantagem, marcando a sua juventude perante a experiência do opositor mais direto, Alan.

Momento: minuto 67, Rafa no arco da vitória

Livre do lado direito do ataque do Rio Ave, bola bem calibrada em arco para a pequena área, um ponto crítico, por vezes, para quem defende. E assim foi. A bola do pé de Rafa Soares não teve desvio. Mas também não precisou, pois só parou no fundo da baliza. Marafona, entre a coragem de sair a soco e a solidez de proteger a baliza, foi traído por um «não desvio», ainda tocou na bola, sem no entanto evitar um golo que se revelaria decisivo no desfecho.

Negativo: Vukcevic com e sem cabeça

Os dois episódios de realce da vitória do Rio Ave foram como uma avalanche para o Sp. Braga. Logo após o golo de Rafa Soares, Vukcevic pegou-se com Guedes e usou a cabeça para o que menos devia. Desentendimento com o avançado da casa, cabeçada e vermelho direto a acentuar uma noite infeliz dos arsenalistas.


OUTROS DESTAQUES

Assis:
primeira parte mais contida, com um a outro passe mal medido, mas a revelar, a espaços, importância na capacidade defensiva do Sp. Braga e na pujança que se pede a um meio campo de uma equipa que luta por lugares europeus. Não deixou Rúben Ribeiro ter tanta criatividade quanto este desejaria. Ter-lhe-á, porém, faltado mais de apoio em certos momentos no processo defensivo. Com o jogo partido e o Sp. Braga à procura do empate, foi um tampão aos contra-ataques vilacondenses.

Cássio: teve pouco trabalho, mas respondeu com decisão quando necessário. Evitou a vantagem do Sp. Braga aos 63 minutos, saindo com coragem e solidez aos pés de Stojiljkovic. Já tinha negado o golo ao sérvio no único remate à baliza do primeiro tempo.

Rosic: um autêntico bombeiro na área defensiva do Sp. Braga quando o perigo se aproximou da área de Marafona. Cortou quase tudo o que havia para cortar a nível defensivo. A exemplo, não deixou Guedes isolar-se aos 23 minutos, quando seguia isolado para a baliza. Dos que mais revelou espírito de sacrifício na missão. Um trabalho, no entanto, infrutífero para as cores bracarenses pelo resultado final.

Eliseu Nadjack: veloz, com vontade e sem receio no frente a frente com Pedro Santos nos 45 minutos iniciais. Um período em que também lutou, de forma evidente, contra o forte vento que estava a favor do ataque do Sp. Braga. Caiu um pouco de rendimento na lateral-direita na etapa complementar. O cartão amarelo, cedo no recomeço, tirou-lhe audácia e rispidez no corredor direito. Deu-lhe, ainda assim, a contenção necessária para ajudar o Rio Ave a ir em busca da vitória e a guardá-la após o minuto 67.

Crise? Jorge Simão lembra FC Porto, Sporting e Benfica
Rio Ave-Sp. Braga, 1-0 (reportagem)
Vítor Hugo Alvarenga

Jorge Simão, treinador do Sp. Braga, comentou desta forma a derrota da sua equipa frente ao Rio Ave, em Vila do Conde (1-0):

«Tenho de começar por dizer que não foi um bom jogo, foi um jogo difícil, muito condicionado pelas questões climatéricas e por outras questões. O 0-0 manteve-se mas tivemos duas bolas na cara do guarda-redes. Depois o golo surge numa não-falta, que se soma a outras situações.

Mesmo com dez, conseguimos lutar, criar uma ou outra bola para fazer golo. Sair daqui com zero pontos é redutor. Nós não fizemos um bom jogo, não foi um bom jogo, mas tivemos duas boas ocasiões antes do golo e não as concretizámos.

Vivemos um período difícil, acho que fizemos um jogo que tínhamos de fazer, depois de uma semana dura. Um jogo sério e preparado para viver o momento. Temos quinze jogos pela frente e o objetivo dos 65 pontos, que tenho a certeza que vamos conseguir.


O meu papel também é trabalhar sobre estas questões. Para estes jogadores, esta tem sido uma época difícil. Houve a mudança de treinador, mesmo assim fomos à final da Taça da Liga, depois perdê-la, é duro. Não há que assumir uma postura derrotista ou de desânimo.

Acho que os adeptos são soberanos nas suas manifestações, acho que as devemos respeitar e aceitar. Se os tivemos connosco, é mais fácil virar isto. Não basta qualidade. A diferença está naqueles que conseguem dar a volta por cima nestes momentos. É preciso ter estofo mental para ultrapassar isto.

Temos de nos focar única e exclusivamente no jogo seguinte. Continuamos vivos no objetivo dos 65 pontos. Todos os clubes passam por fases más. Veja-se o FC Porto, o Sporting, o Benfica. Uns passaram, outros passam, outros parecem que estão a começar....Acontece a todos. O importante é fazer-se o balanço no fim.»

Maisfutebol

Bruno3429

JORGE SIMÃO: «É NO FIM QUE SE FAZEM CONTAS»
Técnico do Sp. Braga assegura que o objetivo continua vivo

Para Jorge Simão, o duelo com o Rio Ave "não foi um bom jogo", por culpa das "condições climatéricas" e, também "por outras razões". Na ótica do treinador do Sp. Braga faltou eficácia ao conjunto por si orientado, mas também há queixas quanto à atuação da equipa de arbitragem liderada por Nuno Almeida.

"Tenho de dizer que não foi um bom jogo, mas que se complicou pelas condições climatéricas e por outras razões. É importante dizer que quando o jogo estava 0-0 tivemos duas bolas na cara do guarda-redes para fazermos golo. Mas, depois, o Rio Ave marca na sequência de um lance em que não foi marcada uma falta a nosso favor. Houve também outros lances e cartões que nos condicionaram e que, juntando a alguns fora de jogos mal tirados, nos complicaram a tarefa", começou por apontar.

"Acho que, mesmo com dez, conseguimos lutar e criar um outro lance de golo, que não concretizámos, e acabámos por sair sem pontos, o que nos parece demasiado penalizador. Vimos de um momento difícil, e ninguém esperaria que do dia para noite, e por magia, as coisas se alterassem e passássemos a ter um comportamento que maravilhasse. Fizemos um jogo sério depois de uma semana dura, e apesar de estarmos preparados para virar o momento, não o conseguimos", lamentou.

Para o que aí vem, Jorge Simão recorda que o objetivo inicialmente traçado ainda é possível. "Restam-nos 15 jogos para o objetivo dos 65 pontos que traçámos e estou certo que vamos conseguir. Não há que assumir uma postura derrotista e de desânimo. Temos de trabalhar porque ainda há muito para fazer. Compreendemos e respeitamos os adeptos. Quando as coisas correm bem é fácil baterem palmas, mas é quando as coisas não correm bem que se vê quem tem estofo para dar a volta à situação. Temos de focar-nos no jogo seguinte, pois continuamos vivos na luta dos 65 pontos. É uma fase dura, que vários clubes passam, mas é no fim que se fazem contas", finalizou.

Autor: Lusa

Record

JotaCC

Sp. Braga deixa fugir o pódio, Moreirense cede empate

I LIGA Campeão da Taça da Liga foi travado em casa pelo Feirense, enquanto os bracarenses voltaram a cair, agora em Vila do Conde
No primeiro jogo após a conquista da Taça da Liga, o Moreirense não foi além de um empate a 1-1 na receção ao Feirense, num dos dois jogos que ontem fecharam as contas da 19.ª jornada. Na outra partida, o Sp. Braga, derrotado na final da Taça da Liga pelo Moreirense, voltou a perder, desta vez em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, por 1-0.
O golo do vilacondense Rafa, aos 68 minutos, ditou também a segunda derrota consecutiva dos bracarenses no campeonato, depois do desaire caseiro no dérbi frente ao V. Guimarães na jornada anterior, deixando a equipa de Jorge Simão fora do pódio da tabela – perdeu para o Sporting o terceiro lugar que ocupou nas últimas cinco jornadas.
Antes, em Moreira de Cónegos, a equipa de Inácio ainda chegou à vantagem, numa bicicleta de Roberto (37') e viu o seu guarda-redes Makaridze defender um penálti de Fabinho (44'), mas o mesmo Fabinho redimiu-se aos 58' e fez o empate para o Feirense. Ambas as equipas fugiram um pontinho mais à linha de descida.
Hoje arranca já a jornada 20, com o P. Ferreira-V. Guimarães (20.30).

DN

JotaCC

UM MAU VUK(ADO) AGRAVOU FERIDAS
O Sp. Braga até estava na sua melhor fase quando a tempestade desabou. O Rio Ave fez por ser feliz

DERROTAS NO DÉRBI E NA FINAL DA TAÇA CTT IMPUNHAM UMA REAÇÃO PELO PÓDIO. VUKCEVIC PASSOU-SE DA... CABEÇA!

O Sp. Braga perdeu pela primeira vez na Pedreira com o V. Guimarães e deixou fugir a conquista da Taça CTT. Não seria propriamente motivo para o mundo acabar, mas o facto é que os arsenalistas estão abalados e, após mais um golpe, deixaram fugir o pódio da 1.ª Liga. Não há tempo sequer para respirar e, na próxima segunda-feira, terá de surgir a tal reação forte que, nos Arcos, não passou das boas intenções. Os bracarenses só após o intervalo conseguiram crescer na partida e, nas duas oportunidades flagrantes que criaram, Stojiljkovic esteve irreconhecível e fez dois passes para Cássio.

Défice de intensidade
O livre que deu o golo de Rafa é polémico, porque Heldon atinge Velázquez com o cotovelo antes do posterior contacto que Nuno Almeida assinalou. Outras razões de queixa são fundadas, mas perdem-se no vazio ante a debilidade do desempenho bracarense. O efeito Simão está a diluir-se perigosamente junto dos adeptos, pelo que o técnico terá de resistir até ter, finalmente, margem para trabalhar e afinar um modelo de jogo que exige uma intensidade que a equipa, nesta fase, não parece ser capaz de atingir.
Nos 11 dias que o Rio Ave teve para descansar desde a visita ao Dragão, o Sp. Braga realizou três partidas. Finalmente aliviado, o conjunto de Luís Castro tomou conta da partida, pressionou alto e controlou a bola, chegando a encurralar o Sp. Braga. Foi pouco acutilante na dianteira, é certo, mas marcou e venceu, recuperando o impulso europeu.


JORGE SIMÃO
"Fomos muito condicionados"

Jorge Simão assumiu o mau período arsenalista e lamentou a falta de eficácia em lances cruciais, mas colocou o foco no critério da arbitragem para amenizar o peso da derrota. "É fácil reconhecer que não foi um bom jogo, não só por causa das adversidades climatéricas, mas porque tivemos duas bolas na cara do guarda-redes para fazer golo e porque também fomos muito condicionados em alguns foras-de-jogo mal tirados, além de que há uma expulsão perdoada a um jogador do Rio Ave e o lance do golo é precedido de falta", comentou Jorge Simão, salientando que "este é um momento duro".



PÚBLICO REFORÇOU DESÂNIMO COLETIVO
Jogadores e técnico foram agradecer apoio e saíram do relvado vaiados

CERCA DE 200 ADEPTOS RECEBERAM EQUIPA A CANTAR "VOCÊS SÃO UMA VERGONHA"

Momento insólito em Vila do Conde no final do jogo com toda a comitiva bracarense a atravessar o relvado para agradecer o apoio dos cerca de 200 adeptos que assistiram ao jogo com o Rio Ave e acabar por ser sonoramente vaiada. O mais caricato foi mesmo os jogadores e o técnico Jorge Simão chegarem perto dos adeptos a bater palmas e acabarem com os braços abertos surpreendidos com os apupos.
No final, para além de assumir que "o lance da expulsão de Vukcevic prova que há alguma instabilidade emocional na equipa", o técnico Jorge Simão disse que "os adeptos são soberanos nas suas manifestações. Temos de aceitar e compreender e, se estiverem connosco é mais fácil ultrapassar este momento complicado, mas também é aqui que se vê quem são os jogadores com estofo para fazer a diferença", concluiu.



Liga travou Cartabia


A Liga impediu a estreia de Cartabia. Tudo porque o jogo com o Rio Ave foi previamente adiado e os regulamentos apenas permitem que sejam utilizados os jogadores certificados para atuar na data inicialmente marcada, dia 28, e que teriam de ter sido inscritos até às 12 horas do dia 27.


ASSIS

"Vamos dar a volta por cima"

Reforço de janeiro do Sp. Braga, Assis estava inconformado: "Quem assistiu ao jogo viu que as melhores oportunidade foram nossas. Continuámos a trabalhar e a dar tudo, mesmo sem o Vukcevic. São coisas que acontecem. Mas podem ter a certeza que vamos dar a volta por cima."

RECORD

JotaCC

EFICÁCIA DECIDIU DANÇA DO VENTO
TEMPORAL Rio Ave voltou a aproximar-se do sexto lugar; Braga perdeu a oportunidade de regressar ao pódio

Num jogo condicionado pelo forte vento que se fez sentir em Vila do Conde, o Rio Ave venceu porque foi mais eficaz na finalização. Braga acentua crise de resultados


Ricardo Horta, em primeiro plano, é importunado por Rafa Soares

O Rio Ave regressou aos triunfos no campeonato, depois de quatro jogos sem vencer, e ficou apenas a um ponto do sexto lugar. A equipa de Luís Castro justificou o resultado, não pelo número de oportunidades que teve, até porque ontem não houve muitas, mas sobretudo pela ideia de jogo mais corajosa, intensa e dominadora. Do outro lado, o Braga, que fez estrear Rafael Assis, foi penalizado por se ter limitado a esperar por um erro do adversário, e eles aconteceram, mas, nesses escassos momentos, os arsenalistas falharam no essencial: a eficácia na finalização, a mesma que tem permitido tantas vitórias ao longo da temporada. Num jogo condicionado pela tempestade, o Braga conseguiu ser mais perigoso na primeira parte, provavelmente empurrado pelo forte vento que os beneficiou durante este período. Mesmo assim, a bola passou mais tempo nos pés dos jogadores do Rio Ave, um facto que se adensou depois do intervalo, quando a vantagem de jogar a favor do vento passou a estar do lado dos vilacondenses. Nessa altura, a formação de Luís Castro carregou na pressão alta, não permitiu que o Braga saísse a jogar curto, e as bolas longas, saídas de Marafona ou dos dois centrais, não passavam do meio-campo – culpa do vento. A área de Cássio esteve quase sempre deserta na segunda parte, mas a insistência ofensiva do Rio Ave teimava em esbarrar na boa organização defensiva dos minhotos. Até que, num lance de bola parada, Rafa Soares desequilibrou o jogo. Um minuto depois, Vukcevic tratou de colocar um ponto final nas possibilidades do Braga, ao agredir à cabeçada, e sem motivos aparentes – como se alguma vez houvesse... –, um adversário, no caso Guedes. Jorge Simão ainda arriscou com as entradas de Alan, Tomás Martínez e Rodrigo Pinho e uma defesa a três, mas o Rio Ave teve sempre a situação controlada com relativa facilidade.



FILME DO JOGO


5'Gil Dias foge pela esquerda, cruza, a bola desvia em Paulinho e ainda bate na parte exterior do poste antes de sair pela linha final.
11' Baiano descobre Pedro Santos no lado esquerdo. Extremo remata de primeira, quando tinha Stojiljkovic em melhor posição, mas a bola sai por cima.
19'Bola longa, Stojiljkovic ganha o duelo com Marcelo, encontra espaço na área e atira para defesa fácil de Cássio.
25' Grande corte de Rosic,a evitar que Guedes se isole.
30'Stojiljkovic surge na área, pela direita, tenta servir Rui Fonte no coração da área, mas a bola desvia em Marcelo e acaba nas mãos de Cássio.
55' Livre bem marcado por Ricardo Horta, com Vukcevic a falhar o desvio à entrada da pequena área.
64' Contra-ataque do Braga conduzido por Ricardo Horta, que serve Stojiljkovic na área. O sérvio, isolado, não consegue enganar Cássio e desperdiça uma grande oportunidade.
68' [1-0] 1-0 RAFA PARA A VITÓRIA. Livre lateral de Rafa Soares sai na direção da baliza, Tarantini faz-se ao lance, não toca na bola, mas engana Marafona. O golo do lateral-esquerdo colocou o Rio Ave em vantagem no marcador, e a expulsão de Vukcevic, no minuto seguinte, fez o resto. Depois desse duplo momento, a equipa de Luís Castro limitou-se a controlar o jogo de forma inteligente. 
87' Remate forte de Heldon, ainda de fora da área, a sair ligeiramente ao lado.



ADEPTOS DO BRAGA EM FÚRIA NO FIM
Jogadores foram agradecer o apoio dos adeptos, mas voltaram para trás perante o cântico "Vocês são uma vergonha"

Irritados com a segunda derrota consecutiva do Braga e consequente perda do terceiro lugar no campeonato, os adeptos do Braga exprimiram desagrado no final do jogo e trocaram os tradicionais aplausos à equipa pelo cântico "Vocês são uma vergonha", enquanto os jogadores agradeciam o apoio dos cerca de cem arsenalistas presentes no Estádio dos Arcos. Foram poucos os aplausos, ao mesmo tempo que Rui Fonte pedia a compreensão dos adeptos que, no entanto, não desarmaram e continuaram com as críticas, para desânimo do avançado, posteriormente consolado por Jorge Simão. No final, o estreante Rafael Assis garantiu que o Braga "vai corrigir os erros no próximo jogo", enquanto Rafa, figura do encontro, sublinhou a alegria pelo regresso às vitórias. "Controlámos bem e lá chegou a vitória que esperávamos", referiu.


O JOGO

JotaCC

SP. BRAGA-ESTORIL

Os guerreiros do Minho recebem o adversário da linha de Cascais apenas com a vitória no pensamento. O acesso à Liga dos Campeões comanda os destinos dos bracarenses, sabendo que Sporting e FC Porto se defrontam nesta jornada. Do lado da equipa canarinha, trazer pontos de Braga é o objetivo para abandonar os últimos lugares da classificação.

CM

JotaCC

Rio Ave mantém a tradição recente e surpreende Braga


Houve uma mão-cheia de livres, a maioria sem perigo significativo, mas bastou uma excepção à regra para ditar um vencedor no Rio Ave-Sp. Braga, da 19.ª jornada da Liga. Um pontapé certeiro de Rafa Soares, a meio da segunda parte, bastou para garantir aos vila-condenses o oitavo triunfo na prova (1-0) e para impedir o adversário de retomar a terceira posição na tabela.
Não tem tido vida fácil neste início da aventura em Braga, o treinador Jorge Simão. Depois de já ter perdido com o Rio Ave, na Pedreira, em jogo da Taça da Liga (1-2), o ex-técnico do Desp. Chaves não conseguiu melhor em Vila do Conde e viu o Sporting regressar ao pódio da classificação. Num encontro repartido, em que os anfitriões se superiorizaram na posse de bola, os minhotos acabaram por pagar a falta de eficácia.
A ocasião mais flagrante dos visitantes, que entraram no habitual 4-4-2 com Rafael Assis no lugar do castigado Battaglia, aconteceu aos 64': Ricardo Horta inventou um linha de passe e deixou Stojiljkovic na frente do guarda-redes e o sérvio perdeu o duelo com Cássio. O avançado não podia adivinhar, mas essa seria a última oportunidade a sua equipa no jogo.
Quatro minutos depois, o Rio Ave resolveu. Livre descaído sobre o lado direito do ataque, Rafa Soares, um esquerdino, bateu cruzado e Tarantini nem precisou de desviar para surpreender Marafona.
O vento soprava de feição e os vila-condenses ficariam ainda mais confortáveis na partida logo a seguir, quando Vukcevic acabou expulso por uma tentativa de agressão a Guedes. Com o Sp. Braga já incapaz de pressionar, o Rio Ave foi circulando habilmente a bola e impedindo o adversário de pegar no jogo.
Confirmava-se a quarta derrota dos bracarenses desde que Jorge Simão pegou na equipa (soma ainda cinco vitórias e um empate) e o mesmo resultado que se havia registado na época passada, à 2.ª ronda. Graças a ele, o Rio Ave chegou à fasquia dos 27 pontos e discute taco a taco, com o Desp. Chaves, o oitavo lugar.

PUBLICO

JotaCC

RIO AVE REGRESSA AOS TRIUNFOS
VITÓRIA Golo de Rafa Soares derrotou o Sp. Braga

PÓDIO Arsenalistas deixam escapar o Sporting

Um golo de Rafa Soares, na conversão de um livre no lado direito quase sobre a linha lateral, deu o triunfo ao Rio Ave (após quatro jogos sem vencer) na receção ao Sporting de Braga no fecho da jornada 19.
Um golo com algumas culpas para o guarda-redes bracarense Marafona, que hesitou perante uma sombra de opositores e que acabaria por fragilizar os arsenalistas, tanto mais que, poucos minutos depois, ficou a jogar com 10 jogadores após a expulsão de Vukcevic (suposta agressão a Guedes).
A equipa de Jorge Simão apenas se pode queixar de si própria, não só porque não soube materializar em golos os lances de que Stojiljkovic dispôs (19' e 64'), mas também porque foi um conjunto com pouca iniciativa. Os minhotos falham o regresso ao 3º lugar da Liga.

CM

Bruno3429

Três pontos a ineficácia levou

O SC Braga deixou fugir, esta quinta-feira, três pontos e a possibilidade de regressar ao pódio da Liga NOS. No Estádio do Rio Ave FC, os Gverreiros do Minho saíram derrotados por 1-0, numa partida onde a eficácia – ou falta dela – acabou por se revelar decisiva para um desfecho demasiado penalizador.

Num encontro disputado sob condições adversas – em virtude do tempo agreste que se fez sentir em Vila do Conde – o SC Braga revelou dificuldades em adaptar-se ao terreno pesado e às desconcertantes rajadas de vento, oferecendo maior iniciativa de jogo ao Rio Ave FC. Contudo, através de um jogo mais direto e simplificado, o conjunto liderado por Jorge Simão colocou sempre em sentido o guarda-redes Cássio, somando mesmo as melhores – e únicas – situações para se adiantar no marcador. Stojiljkovic que o diga, que aos 20 minutos viu o guardião brasileiro negar-lhe o golo inaugural.

A partida foi empatada para o intervalo e, na etapa complementar, o SC Braga revelou-se mais seguro e esclarecido, apresentando maior capacidade para ligar o seu jogo. A única ocasião que o segundo tempo conheceu voltou a pertencer aos Gverreiros do Minho, mas o duelo que Sotjiljkovic x Cássio voltou a sorrir ao brasileiro que, com uma bela intervenção, negou um golo quase feito ao avançado sérvio. O SC Braga acabaria por pagar uma fatura demasiado alta pela falta de eficácia. Três minutos depois, aos 68′, o Rio Ave FC chegou ao golo por Rafa, na cobrança de um livre lateral. Desnorteado, o SC Braga acabaria por ficar reduzido a dez unidades por expulsão de Vukcevic e não mais encontraria o caminho para, pelo menos, levar um ponto para Braga.

Ficha de Jogo

Onze inicial: Marafona, Paulinho, Rosic (Tomás Martínez, 83′), Velázquez, Baiano, Assis, Vukcevic, Horta (Alan, 73′), Pedro Santos, Stojiljkovic (Rodrigo Pinho, 73′), Rui Fonte

Suplentes: Matheus, Artur Jorge, Anthony D'Alberto, Gamboa, Alan, Tomás Martínez, Rodrigo Pinho

Golo: Rafa (68′)


Jorge Simão analisou desaire
Declarações de Jorge Simão após a derrota (1-0) com o Rio Ave FC.

"Tenho de começar por dizer que não foi um bom jogo, foi um jogo difícil, muito condicionado pelas questões climatéricas e por outras questões. O 0-0 manteve-se mas tivemos duas bolas na cara do guarda-redes. Depois o golo surge numa não-falta, que se soma a outras situações. Mesmo com dez, conseguimos lutar, criar uma ou outra bola para fazer golo. Sair daqui com zero pontos é redutor. Nós não fizemos um bom jogo, não foi um bom jogo, mas tivemos duas boas ocasiões antes do golo e não as concretizámos"

"Vivemos um período difícil, acho que fizemos um jogo que tínhamos de fazer, depois de uma semana dura. Um jogo sério e preparado para viver o momento. Temos quinze jogos pela frente e o objetivo dos 65 pontos, que tenho a certeza que vamos conseguir. O meu papel também é trabalhar sobre estas questões. Para estes jogadores, esta tem sido uma época difícil. Houve a mudança de treinador, mesmo assim fomos à final da Taça da Liga, depois perdê-la, é duro. Não há que assumir uma postura derrotista ou de desânimo".

"Acho que os adeptos são soberanos nas suas manifestações, acho que as devemos respeitar e aceitar. Se os tivemos connosco, é mais fácil virar isto. Não basta qualidade. A diferença está naqueles que conseguem dar a volta por cima nestes momentos. É preciso ter estofo mental para ultrapassar isto. Temos de nos focar única e exclusivamente no jogo seguinte. Continuamos vivos no objetivo dos 65 pontos. Todos os clubes passam por fases más. Veja-se o FC Porto, o Sporting, o Benfica. Uns passaram, outros passam, outros parecem que estão a começar....Acontece a todos. O importante é fazer-se o balanço no fim".


"Fazer do 1.º de Maio uma fortaleza"

Depois do empate (1-1) no terreno do CD Cova da Piedade, o SC Braga B regressa este sábado ao conforto caseiro do Estádio 1.º de Maio. Os jovens Gverreiros do Minho recebem o SC Covilhã – atual 12.º classificado da Ledman LigaPRO – e, no lançamento da partida, Abel Ferreira reiterou o desejo de somar mais uma importante vitória, num encontro complicado perante um adversário forte e de qualidade. "Vamos defrontar um adversário que tem subido de forma gradual na tabela classificativa e que seguramente chega confiante a este jogo. O SC Covilhã ocupa um lugar relativamente tranquilo na tabela e nos últimos jogos tem praticado um bom futebol. Conta com um grupo de jogadores com muita experiência nesta II Liga e reforçou-se com algumas unidades com rodagem de I Liga. Espera-nos, por isso, mais um jogo difícil, tal como qualquer outro deste campeonato, perante um adversário moralizado. Se o tempo ajudar, estão reunidas todas as condições para um excelente espetáculo e para continuarmos a crescer. Jogamos em casa, queremos vencer e vamos lutar por isso do primeiro ao último minuto".

Com 13 pontos somados no últimos cinco embates caseiros – quatro vitórias e um empate – o SC Braga B persegue um inédito quarto triunfo consecutivo em casa. Os números não mentem e Abel Ferreira assume a importância do fator casa para a sua equipa. O técnico reiterou o desejo de, cada vez mais, cimentar o Estádio 1.º de Maio como uma fortaleza e de prolongar o excelente percurso caseiro. "Eu quero é que os meus jogadores percebam que a nossa casa é o nosso conforto. É onde nos sentimos bem, onde contamos com o apoio do nosso público e onde queremos construir uma fortaleza. Como disse, todos os jogos nesta II Liga são difíceis e competitivos e vamos ter que estar no nosso melhor. É importante continuar a cimentar o nosso percurso vitorioso em casa e vamos lutar por isso".


Gverreiros no Torneio de La Manga

Bruno Jordão, João Queirós e Midana foram mais uma vez chamados à Seleção Nacional Sub-19. Os três Gverreiros do Minho – presenças habituais na equipa das Quinas – constam na lista de convocados de Hélio Sousa para o Torneio de La Manga, a realizar em Espanha, entre os dias 10 e 14 de fevereiro, juntamente com Eslováquia, República da Irlanda e Noruega.

Eis a lista completa de convocados:

Académica: Ailson Tavares
SL Benfica: Gedson Fernandes, Hélder Baldé; Mesaque Dju, Nuno Gonçalves; Ricardo Araújo; Tiago Dias.
FC Porto: Diogo Costa, António Xavier; Madi Queta.
SC Braga: Bruno Jordão; João Queirós; Midana Sambu.
Sporting CP: Luís Maximiano; Bruno Paz; Miguel Luis; Pedro Marques; Rafael Leão.
Vitória FC: André Sousa.
Vitória SC: Alexandre Pinto;


"Focados em trazer os três pontos"

Depois de um triunfo moralizador e categórico no dérbi com o Vitória SC, os Sub-17 do SC Braga deslocam-se, este sábado, ao terreno do Padroense FC. Em jornada que pode devolver os lugares de apuramento aos Gverreiros do Minho – em virtude do Académica x FC Porto que se jogará em Coimbra – António Pereira antevê um duelo de elevado grau de dificuldade para a sua equipa, diante de um adversário que arrancou um empate no Campo da Ponte na 1.ª volta. "Estamos mais confiantes depois da exibição e do resultado que alcançámos no fim-de-semana passado. Como tenho vindo a dizer, queremos continuar num caminho de vitórias. Sabemos que existe um Académica-FC Porto e que uma vitória nossa nos coloca em zona de apuramento para a próxima fase. Mas acima de tudo sabemos das dificuldades que vamos encontrar neste jogo, até porque empatámos em casa com este mesmo Padroense FC. Estamos preparados para as dificuldades, para realizar mais uma boa exibição e trazer os três pontos".

António Pereira admitiu, ainda, que a vitória – e sobretudo a exibição – no último encontro veio conferir maior confiança ao grupo. "As vitórias são sempre importantes, independente de ser um dérbi ou não. Mais importante do que o resultado foi mesmo a forma inquestionável como o conseguimos. Demos uma grande resposta após o jogo com a Académica com uma grande exibição e um resultado justíssimo. É claro que nos dá mais confiança e crença naquilo que fazemos durante a semana".

SCBraga