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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 23/01

Started by Bruno3429, 23 de January de 2017, 13:53

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Bruno3429

Guerreiros do Minho anulados pela entrada forte do Vitória
Carlos Costinha Sousa

O SC Braga não conseguiu, ontem, contrariar a forte entrada em campo do Vitória SC e averbou a primeira derrota da história do Estádio Municipal de Braga aos pés dos vitorianos, por 2-1.
Um dérbi minhoto que prometia muitas emoções e que confirmou os prognósticos logo desde os minutos iniciais. O Vitória Sport Clube entrou forte e não tardou a fazer estragos na defesa do Sporting Clube de Braga, conseguindo inaugurar o marcador logo aos dez minutos de jogo, na sequência de um pontapé de canto. Raphinha cruzou para o primeiro poste onde Pedro Henriques desviou para o segundo poste, onde surgiu Josué a cabecear para o golo.

Estava feito o primeiro da partida e não tardou muito para os vitorianos gelarem o Estádio Municipal de Braga. Apenas cinco minutos depois foi Soares a fazer o gosto à cabeça, respondendo da melhor forma ao cruzamento de Bruno Gaspar. Neste lance não ficou bem a defesa arsenalista, muito lenta a responder ao ataque vitoriano.

Entre os dois golos vitorianos, Pedro Santos também teve na cabeça a hipótese de fazer o empate, mas Douglas respondeu com excelente defesa que evitou o golo. Mas o golo não surgiu e o Vitória SC foi para o intervalo com uma vantagem que tranquilizava a equipa para enfrentar a segunda parte.
E no segundo tempo notou-se perfeitamente que os vimaranenses estavam tranquilos e cumpriram a sua função, sem se deixarem incomodar pela tentativa constante do SC Braga incomodar o seu reduto mais defensivo.

O SC Braga, com dois golos de desvantagem no marcador, procurou, ao longo da segunda parte, aumentar a pressão sobre o adversário, colocando maior velocidade no jogo, mas sem conseguir incomodar muitas vezes o sector defensivo dos vitorianos.
Apenas uma ameaça mais flagrante, aos 67 minutos, quando os bracarenses levaram a bola ao poste do Vitória SC, numa bola dividida por Stojiljkovic e um defesa contrário, mas que não deu em golo.

O golo arsenalista acabou por chegar apenas em cima do apito final, por intermédio do mesmo avançado. O sérvio, aos 93 minutos, cabeceou muito bem após um cruzamento de Paulinho. Douglas ainda tocou na bola, mas esta foi aninhar-se nas redes vitorianas, reduzindo para 2-1.
No entanto, o golo bracarense já chegou muito tarde, uma vez que o jogo terminou logo depois e o Vitória conseguiu a vitória em Braga 15 anos depois.

Jorge Simão: "Falhou o resultado, mas ficou a atitude guerreira desta equipa"

O resultado não foi o que era esperado para o SC Braga, com o treinador Jorge Simão a admitir isso mesmo, mas a fazer questão de lembrar que a sua equipa acabou por realizar uma exibição agradável e que poderia ter conseguido outro resultado, caso tivesse mostrado mais eficácia na finalização, pois conseguiu criar várias oportunidades para marcar e conquistar outro resultado.
Analisando a partida, Jorge Simão considerou que "os dois golos sofridos acabam por acontecer num período fatídico para nós. Porque até entrámos bem no jogo, mas sofremos dois golos em duas vezes que eles atacam a nossa baliza. Acima de tudo foi a eficácia que teve predo- minância na partida".

Jorge Simão lembrou que logo após os golos sofridos, o SC Braga teve várias oportunidades para se voltar a relançar no jogo, mas faltou eficácia. "Fomos tentando, tivemos várias oportunidades claras para fazer o golo. Mas não conseguimos marcar para voltarmos a entrar no jogo e conseguirmos virar o resultado. O golo surge já muito tarde na partida, porque marcando mais cedo poderíamos ter lutado por outro resultado", considerou.

Mas Jorge Simão mostrou-se, acima de tudo, satisfeito com a exibição que a sua equipa conseguiu produzir, frisando que foi uma exibição de guerreiros. "Fomos guerreiros porque acabámos o jogo com muitas dificuldades. Mesmo com dez, com o Wilson lesionado, numa altura em que já não tínhamos centrais em campo, mesmo assim conseguimos marcar um golo... Acabámos o jogo com uma atitude fantástica, com sacrifício e como guerreiros. Foi pena não conseguirmos retribuir aos adeptos com pontos todo o apoio que nos deram na partida", afirmou o técnico, para continuar: "acima de tudo, o que fica é que não somámos pontos. Temos muito caminho pela frente ainda. Temos uma competição muito importante para nós na quarta-feira pois queremos estar na final".

Jorge Simão finalizou dando os parabéns aos seus jogadores: "tenho que deixar uma palavra de apreço para os jogadores porque tiveram uma atitude fantástica. Mesmo perante as dificuldades que tivemos, lutaram sempre até ao fim".

Correio do Minho

Bruno3429

Sp. Braga-V. Guimarães, 1-2 (crónica)
Conquistadores derrubam a Pedreira
Bruno José Ferreira

A crónica do triunfo do V. Guimarães em Braga começou a escrever-se há quinze anos. Desde os tempos do 1º de Maio que a equipa de Guimarães não ousava ganhar em Braga. A Pedreira foi, até hoje, uma fortaleza inquebrável. Josué e Soares, autores dos golos do triunfo (1-2), assinaram as estocadas do Vitória no rival bracarense numa exibição personalizada e coesa da equipa de Pedro Martins.

Conto de fadas, portanto, do Vitória na Pedreira. Primeiro triunfo da equipa vimaranense no municipal bracarense, primeira derrota em casa do Sp. Braga na presente edição da Liga e primeira derrota de Jorge Simão no campeonato à frente da equipa arsenalista. Dois golos no espaço de seis minutos e um quarto de hora foram suficientes para derrubar a Pedreira e lançar a confusão na luta pelo terceiro lugar.

O Sp. Braga atacou mais, teve mais bola, mas os vimaranenses demonstraram mais argumentos na hora de visar a baliza adversária.

Seis minutos, dois golos e o início do conto de fadas

O histórico era, à partida, extremamente adverso para o V. Guimarães. Wilson Eduardo atirou às malhas laterais dando a sensação de golo logo nos instantes iniciais, mas rapidamente a história do embate começou a escrever-se com as cores da turma vimaranense.

Josué fez o primeiro, de cabeça na sequência de um pontapé de canto, esfumando os fantasmas que a Pedreira normalmente apresenta ao Vitória. O golo deu a confiança necessária para que o plano traçado pela equipa de Pedro Martins funcionasse na perfeição.

A necessitar de correr atrás do prejuízo, as lacunas do Sp. Braga vieram ao de cima com o futebol a sair muito engasgado, sem ritmo e sem fantasia. Apenas os serviços mínimos funcionavam, passes curtos, pouca ousadia e falta de soluções perante um Vitória compacto e organizado.

Apenas seis minutos volvidos do primeiro golo o V. Guimarães chegou ao segundo numa boa combinação dos homens da frente. Letal, a destilar veneno quando subiu ao ataque, aos dezasseis minutos os vimaranenses chegaram a uma vantagem confortável de dois golos. Bruno Gaspar cruzou da direita e Soares cabeceou certeiro para o fundo das redes, fazendo o segundo dos forasteiros no espaço de seis minutos.

O mesmo Tiquinho Soares que à passagem da meia hora atirou ao travessão da baliza de Marafona na sequência de mais um lance interessante do ataque da equipa de Pedro Martins. Em suma, uma equipa fazia por atacar muito, a outra atacava bem.

Reação bracarense sem pólvora

Jorge Simão mexeu na equipa muito cedo. Vukcevic entrou ao intervalo, Alan e Ricardo Horta foram apostas nos minutos iniciais do segundo tempo. A entrada do Sp. Braga na segunda parte foi enérgica, com muito crer e mais critério, mas sem a pólvora necessária para que os disparos tivessem o melhor destino.

O lance de maior perigo dos bracarenses aconteceu ao minuto 67 quando Douglas saiu de forma disparatada da baliza, provocando um lance de grande perigo. Acabou por ser João Aurélio a atirar ao poste da sua própria baliza numa série de lances em que o golo esteve iminente.

Golo que apenas chegou já nos descontos, no último fôlego, e sem força para alterar o tal conto de fadas da equipa de Pedro Martins.

Os vimaranenses aproximam-se do Sporting, ficam a apenas um ponto dos leões e a dois dos bracarenses. Primeiro desaire caseiro do Sp. Braga, que perdeu a oportunidade para dar um salto na tabela em relação à equipa de Alvalade.

Contas feitas, o V. Guimarães foi o vencedor da jornada nas equipas da frente. O sabor do triunfo nem é preciso descrever. era perseguido há mais de uma década.


Sp. Braga-V. Guimarães, 1-2 (destaques)
Soares quebra jejum de oito jogos
Bruno José Ferreira

FIGURA: Soares

O jejum de golos tinha assolado o avançado nos últimos oito jogos. Numa altura em que o seu ingresso no FC Porto é dado como consumado, o avançado brasileiro chamou a si o protagonismo do dérbi, sendo o Conquistador da frente de ataque a liderar o assalto à Pedreira. Fez o segundo do emblema da Cidade Berço com um cabeceamento irrepreensível aos dezasseis minutos. À meia hora atirou ao travessão da baliza de Marafona com mais um remate cheio de intenção. Jogo de muita luta, como é seu timbre, à qual se juntou produtividade. Uma despedida em beleza?

MOMENTO: centrais fabricam o primeiro (10')

Entada a marcar do V. Guimarães, com um golo fabricado pela dupla de centrais. Hurtado bateu o pontapé de canto na esquerda, Pedrão penteou o esférico ao primeiro poste e Josué apareceu ao segundo, sem marcação, para encostar para o fundo das redes, abrindo caminho ao triunfo da turma de Pedro Martins.

OUTROS DESTAQUES

Bruno Gaspar:
exibição irrepreensível do defesa do Vitória. Secou a unidade mais cotada do Sp. Braga, Wilson Eduardo, dando também uma preciosa ajuda na manobra ofensiva da equipa. Foi do seu pé direito que saiu o cruzamento para o segundo golo do V. Guimarães.

Battaglia: o único capaz de dar criatividade e alguma fantasia ao futebol do Sp. Braga. O argentino pegou de estaca no miolo dos bracarenses e não é difícil perceber porquê. O mais ousado com a posse de bola, não se limitando a fazer os serviços mínimos.

Zungu e João Aurélio: prestação positiva dos dois médios do Vitória. Zungu estreou-se na Liga, Aurélio era a alternativa a João Pedro e Rafael Miranda. Meio campo secundário de Pedro Martins a dar boa reposta na luta do miolo.

Stojiljkovic: de pouco valeu o golo apontado, o sexto da conta pessoal do avançado sérvio esta época. Ainda assim, deu cor a uma exibição esforçada e em que não teve grandes oportunidades face à organização defensiva do V. Guimarães.

Jorge Simão: «Expusemo-nos ao contra-ataque do Vitória»
Sp. Braga-V. Guimarães, 1-2 (reportagem)
Bruno José Ferreira

Declarações de Jorge Simão, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois da derrota (1-2) no dérbi minhoto com o V. Guimarães, que se traduziu na primeira derrota caseira dos arsenalistas na presente edição do campeonato:

«Foi uma questão de eficácia. Entrámos bem, acutilantes, com uma atitude pressionante, a criar situações de golo e aos dez minutos um canto e pouco depois dois zero. Expusemo-nos ao contra-ataque do Vitória, que é um ponto forte daquela equipa, nada que não soubéssemos. Com um golo ficaram com mais condições para tirar partido da sua linha de ataque forte. Foram muito eficazes, mas acho que fizemos um bom jogo, fomos conseguindo criar situações de golo, não o fizemos e isso retirou-nos a oportunidade de discutir mais cedo o resultado. Tivemos atitude guerreira, fica a sensação de um vazio pontual porque é um dérbi com muita emoção, muita luta e queríamos retribuir aos nossos adeptos. Fica uma atitude guerreira».

[Défice agressividade o meio campo?]
«Não vou por aí. Acho que faltou alguma capacidade no momento da perca da bola para utilizar o recurso à falta para estacar a possibilidade de o Vitória atacar. Expusemo-nos ao contra-ataque do Vitória, o que acabou por ser muito proveitoso para eles».

[Nervos?]
«Ansiedade, sim, como é óbvio estes jogos são carregados de muita emoção. Quando o processo ainda não está sólido as emoções toldam-nos. Por vezes queremos fazer as coisas muito depressa e é preciso respirar, pausar e ter alguma definição. Não ficando pontos ficam uma imagem e guerreiros na luta até ao instante final pelo resultado. Felicito ao adversário pela vitória, mas a eficácia dita sempre leis nos jogos. Se os dados estatísticos prevalecessem hoje tínhamos ganho, mas o que conta são os golos que entram e, por isso, a eficácia dita o resultado».

[Luta a três pelo terceiro?]
«Nem sequer me preocupo em pensar nessas questões. A grande vantagem de estabelecer uma meta pontual é esta possibilidade de olhar para os pontos e perceber que com esta média pontual, se a mantivermos, chegamos ao objetivo. É óbvio que estando nesta posição nunca descuraremos mantê-la. Mas, olhar para a tabela depois disto passa a ser uma questão e curiosidade, porque o que nos interessa é somar pontos».

Maisfutebol

Bruno3429

António Salvador trava saída de Djavan

A BOLA noticia esta segunda-feira que o SC Braga está empenhado em não deixar sair Djavan, depois de António Salvador ter travado a saída do jogador para o Mónaco.

Bruno3429

BRAGA CONCORRE NA TRANSFERÊNCIA DO JOGADOR

Assis mais longe do FC Porto

Se na sexta-feira o jornal Record e O Jogo noticiavam o cenário de uma transferência de Rafael Assis para o FC Porto - por um milhão de euros -, esta segunda-feira A Bola avança que o médio do Chaves está mais longe.

O jogador brasileiro da equipa transmontana ficou de tomar uma decisão sobre uma proposta que lhe foi apresentada, mas a resposta deverá ser negativa. Rafael Assis permanece ressentido com o que se passou na reunião de sexta-feira com o FC Porto, no Dragão, por não ter sido possível tirar uma fotografia com a camisola do clube, ficar com uma cópia do contrato ou até tirar uma fotografia ao contrato.

Importante destacar que o Braga também está na luta por Rafael Assis, médio que esta temporada leva 20 jogos pelo Chaves.

Zerozero

Bruno3429

António Salvador assume que «estava tudo tratado» com Assis
Texto por Igor Gonçalves

António Salvador, presidente do Braga, assumiu que o clube minhoto tinha tudo tratado com o Chaves para que Rafael Assis fosse reforço. O dirigente afirmou que a entrada do FC Porto nas negociações fez mudar tudo.

«Assis já não é tema. Não posso desmentir que houve uma reunião com o presidente do Chaves em que ficou tudo acordado e do dia para a noite as coisas mudaram. O futebol, por vezes, dá-nos estas surpresas e temos que estar preparados essas surpresas e o Braga está preparado», disse António Salvado à entrada para a Gala Legião de Ouro, que assinala o 96º aniversário do clube.

Apesar dessa situação, o presidente do Braga garante que mantém as boas relações com o FC Porto, tal como com os restantes clubes portugueses.

«Não fico nada aborrecido com o FC Porto, temos uma excelente relação, como ficou provado no último verão. Somos um exemplo e temos uma excelente relação com todos os clubes», acrescentou, em declarações reproduzidas pela edição online do jornal O Jogo.

Zerozero