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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 23/02

Started by Vlad, 23 de February de 2007, 00:45

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Vlad

La Gazzetta Dello Sport

Uefa: Parma beffato ed eliminato
Il Braga passa al Tardini: a segno Diego al 44' della ripresa. Degli emiliani le occasioni migliori, portoghesi in 10 dal 30' della ripresa. Ranieri applaude comunque la squadra

Grella e Zé Carlos in azione. Ansa
PARMA, 22 febbraio 2007 - Il Parma ce la mette tutta, ma non ce la fa, anzi a un minuto dal termine subisce il gol-beffa di Diego, entrato in campo da 17': lo 0-1 del Tardini nel ritorno dei sedicesimi condanna la squadra emiliana a dare l'addio all'Europa.
Nel Parma tre le novità iniziali: partono titolari Ferronetti, Kutuzov e Grella, con Dessena e Gasbarroni in panca. Il Braga parte invece più coperto, inserendo anche Pedro Costa nelle retrovie. L'inseguimento del Parma, che riparte dall'1-0 dell'andata a favore del Braga, si materializza subito con un insidioso colpo di testa di Paponi, che spaventa i portoghesi dopo 4': Paulo Santos alza in angolo. Il primo tempo è una prolungata litania gialloblu. Il ronzio dalle parti di Paulo Santos è insistente, ma solo a tratti fastidioso: fino al 30' non succede infatti più nulla, col Braga che ha preso le contromisure e non fatica più di tanto a contenere le avanzate poderose ma prevedibili degli emiliani. Poi Paponi, vittima di un leggero stiramento, al 30' lascia il posto a Gasbarroni.
Il Braga non si avvicina mai a De Lucia, il Parma sfrutta bene le fasce con Ferronetti e Bocchetti, ma non riesce a imprimere la velocità necessaria a sorprendere i portoghesi, mai pungenti, ma ben organizzati. Le occasioni migliori capitano a Ferronetti, anticipato al momento del tiro da pochi passi da Paulo Santos in uscita bassa e a Bocchetti, che a tempo scaduto colpisce di testa e ancora chiama in causa il portiere.
SECONDO TEMPO - La ripresa si apre con un Parma che prova a stringere i tempi e schiaccia il Braga fra trequarti e area portoghese: l'assedio dura una decina di minuti. Kutuzov conclude alto una buona occasione, poi è Joao Pinto a sbagliare di poco la mira, complice una deviazione. Sarà l'unico vero brivido per i gialloblu in tutta la gara, rete a parte naturalmente. Poi è ancora il Parma a prendere in pugno le redini della gara: i gialloblu ci credono e lo dimostrano. Al 27' entra anche Rossi al posto di Kutuzov, Gasbarroni e lo stesso Rossi sfiorano il vantaggio. Al 30' si fa espellere per doppia ammonizione Frachaut, ma il Parma non riesce ad approfittarne. La voglia c'è, ma gambe e testa accusano la stanchezza di una gara giocata tutta all'attacco. Nel finale arriva anche la beffa: la firma Diego, con un gol al 44'. Ma il Parma lascia l'Europa a testa alta. Ne è convinto anche Ranieri, che all'uscita dal campo applaude comunque i suoi giocatori.
Livia Taglioli
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La Reppubblica

COPPA UEFA

Gli emiliani sconfitti in casa dai portoghesi per 1-0
La squadra di Arrigoni battuta per 2-0 a Barcellona
Coppa Uefa, fuori Parma e Livorno
passano Sporting Braga ed Espanyol

ROMA - Le squadre italiane dicono addio alla Coppa Uefa. Escono di scena ai sedicesimi sia il Livorno, battuto a Barcellona dall'Espanyol per 2-0, sia il Parma, sconfitto in casa dal Braga per 1-0.

Il Parma, già alle prese con lo spettro della B, è condannato dallo Sporting Braga, capace di vincere anche a Parma, in zona Cesarini, pur ridotto in 10 per l'espulsione di Frechaut. La rete è di Diego, subentrato a Zè Carlos, che aveva segnato all'andata in Portogallo.

La squadra di Ranieri appare vivace e ha creato qualche occasione da gol, ma ha mostrato anche difficoltà tecniche. C'è stata qualche speranza con l'espulsione di Frechaut, ma all'inutile supremazia di gioco del finale del Parma, lo Sporting ha opposto l'astuzia e il bel movimento di Diego, capace di arrivare giusto sul cross di Joao Pinto su calcio da fermo e a spegnere ogni velleità italiana.

PARMA-SPORTING BRAGA 0-1
PARMA: De Lucia; Ferronetti, Couto, Contini, Bocchetti; Pisanu, Grella (20'st Dessena), Cigarini, Muslimovic; Paponi (29'pt Gasbarroni), Kutuzov (26'st G.Rossi).
In panchina: Bucci; Paci, Castellini, Bolano, Dessena.
Allenatore: Ranieri.
SPORTING BRAGA: Paulo Santos; Luis Felipe, Paulo Jorge, Pedro Costa, Rodriguez; Carlos Fernandez, Ricardo Chaves; Frechaut; Joao Pinto (44'st Andrade); Wender (32'st Castanheira); Zè Carlos (26'st Diego).
In panchina: Dani Mallo, Nem, Gama, Cesinha.
Allenatore: Jorge Costa.
ARBITRO: Hrinak (Slovacchia).
RETE: 44'st Diego.
NOTE: Serata fresca, terreno in buone condizioni. Spettatori: 14mila circa. Espulso al 30'st Frechaut per somma di ammonizioni. Ammoniti: Fernando Couto. Angoli: 7-3 per il Parma. Recuperi: 1'pt e 3'st.
BRAGA... um dia ainda te vou ver a campeão!

Nota:desprezo os chamados "grandes"

Pé Ligeiro

Diego acabou com o sofrimento
FERNANDO ROLA, EM PARMA ITÁLIA)

A melhor das estreias. Bastava o empate ou uma curta derrota com golos, mas não; Jorge Costa colocou o Braga nos oitavos-de-final da Taça UEFA com um triunfo sobre o Parma, em pleno "Ennio Tardini". Sofreu, mas viu os seus jogadores darem tudo no relvado, não se limitando a deixar andar quando, no período de maior pressão do Parma, a sorte esteve do seu lado. Souberam dela tirar partido e, quando os italianos esgotavam argumentos, inventaram a oportunidade que Diego, acabadinho de entrar, converteu. Até aí a sorte esteve do lado do Braga, como está, normalmente, do lado dos campeões. Venha daí o Tottenham...
Jorge Costa surpreendeu pelos nomes, não pelo esquema. "Desenhou" a equipa para um 4-4-2 losango, sendo João Pinto vértice ofensivo e Frechaut o oposto, mantendo atenção particular em Kutuzov, o que, por vezes, o obrigava a recuar para junto dos centrais, sendo o movimento compensado por Ricardo Chaves, normalmente posicionado à esquerda. No lado contrário estava o que Jorge Costa pretendia fosse o trunfo: Luís Filipe subiu para o meio-campo, entrando Pedro Costa para lateral-direito. O técnico apostava na velocidade do extremo para municiar o ataque, onde estava o irrequieto Zé Carlos. Para compensar tanta fogosidade, serviu-se da experiência de Wender, capaz de segurar a bola.
No papel não havia dúvidas e este esquema permitia anular algumas das pedras mais importantes do Parma, sobretudo Pisanu, que começou por dar algum trabalho a Carlos Fernandes mas, logo que Ricardo Chaves acertou nos movimentos entre a ajuda a Carlos Fernandes e as dobras a Frechaut, os problemas diminuíram para valores mínimos.
Foi já na segunda parte que os italianos empertigaram e, à entrada da última meia-hora, já com toda artilharia em campo – Ranieri começou as substituições na primeira parte –, até Fernando Couto foi para ponta-de-lança. João Pinto não conseguia congelar a bola no meio-campo e sucediam-se os ataques do Parma, alguns com selo de golo, que nunca aconteceu, sobretudo pela ineficácia italiana no remate. Apesar do sufoco, raramente os bracarenses perderam o norte. A expulsão de Frechaut complicou mais, mas Jorge Costa respondeu bem com as substituições e "segurou" a vantagem que trazia de Braga. Depois, Diego fez o resto, acabando com o sofrimento. E a festa foi minhota, como devia ser.
A sorte esteve do lado do Braga, como está, normalmente, do lado dos campeões. Venha o Tottenham...
 
Ficha de jogo

Estádio Ennio Tardini | relvado: óptimo | espectadores: 3861 | árbitro: Vladimir Hrinak (Eslováquia) | assistentes: Martin Balko, Marian Ruzbarsky | 4º árbitro: Hracho
 
Parma 0 - Braga 1

GOLOS [0-1] Diego 89'
23 De Lucia GR
26 Ferronetti LD
24 Fernando Couto DC
14 Contini DC
80 Bocchetti LE
19 Pisanu AD
21 Cigarini MD
13 Grella MD 64'
35 Paponi AE 29'
9 Muslimovic AV
11 Kutuzov AV 71'
T Cláudio Ranieri
5 Bucci GR
28 Paci DC
7 Castellini LE
6 Bolano MD
4 Dessena MO 64'
18 Gasbarroni AE 29'
8 Rossi AV 71'
amarelos 31' Fernando Couto
vermelhos nada a registar
1 Paulo Santos GR
2 Pedro Costa LD
3 Paulo Jorge DC
28 Rodriguez DC
13 Carlos Fernandes LE
17 Frechaut MD
21 Ricardo Chaves MD
20 Luís Filipe AD
10 João Pinto MO 90'
15 Wender AE 77'
77 Zé Carlos AV 71'
T Jorge Costa
12 Dani Mallo GR
5 Nem DC
16 Andrade MD 90'
16 Castanheira MO 77'
87 Bruno Gama AD
11 Cesinha AE
18 Diego AV 71'
amarelos 59' Frechaut, 74' Ricardo Chaves, 74' Frechaut, 85' Diego
vermelhos 74' Frechaut



BRAGA UM A UM
A bela torre de Pizza
PEDRO ROCHA, EM PARMA (ITÁLIA)

7 Paulo Santos
Sempre com o radar ligado, reagiu com classe a um tiro de cabeça-surpresa de Kutuzov, deixando logo o aviso de que a baliza estava bem guardada. Quando Ferronetti invadiu a área com perigo, saiu-lhe aos pés de forma corajosa.
4 Pedro Costa
A muitos centímetros de distância de Muslimovic, sentiu naturais dificuldades para travar o extremo. Esforçou-se, deu o máximo, mas poucas vezes inspirou segurança na direita.
6 Paulo Jorge
É a alma da equipa em termos de raça e um espelho do novo treinador. Funcionou bem no papel de intimidador, desarmando tudo e todos.
4 Carlos Fernandes
Sem velocidade para Pisanu, tornou-se bem cedo numa preocupação. Explorado até à exaustão pelo extremo e não só, tentou disfarçar o problema com um posicionamento atento.
3 Frechaut
Andou numa roda viva entre apagar as fogueiras criadas pelo inimigo e lançar rapidamente o contra-ataque. O seu grande pecado foi ter sido expulso, por acumulação de amarelos, deixando a equipa com dez unidades.
6 Ricardo Chaves
Que formiga de trabalho... Sempre às ordens para recuar no terreno, de modo a dar uma mão à retaguarda, e tão depressa arrancar em força para servir os companheiros da frente, foi de uma utilidade tremenda. Só não foi feliz quando tentou a sorte, rematando de meia-distância.
6 Luís Filipe
Promovido a extremo, uma posição que conhece bem, alternou o sofrível com uma garra assinalável, normalmente traduzida em correrias loucas pelo corredor direito. Ficou ligado ao lance do golo de Diego, ao centrar de forma perfeita.
7 João Pinto
Qual pintor renascentista em noite de inspiração, gizou os mais belos lances dos arsenalistas no primeiro tempo, tornando-se no grande pesadelo do Parma. Após o descanso, perdeu gás e também atrevimento devido ao recuo geral da equipa, que se agudizou com a expulsão de Frechaut.
5 Wender
Manifestou-se algo perdido no primeiro tempo, revelando ao mesmo tempo lentidão e dificuldades para se libertar dos defesas contrários. Após o descanso, despertou finalmente, "reforçando" a linha da frente.
5 Zé Carlos
Entregou-se de alma e coração a uma missão de sacrifício. Entalado entre os centrais do Parma, nunca se deu por rendido, dando muita luta até à sua substituição, embora disparando apenas uma vez com perigo. Arrancou ainda um amarelo a Fernando Couto.
5 Castanheira
Trouxe músculo e refrescou a linha média.
6 Diego
Entrou com fé e mostrou serviço de forma estrondosa. À primeira oportunidade atirou a matar.
3 Andrade
Pouco tempo em campo.



A FIGURA
Rodriguez (8)
P.R.

Que valente peru(ano) teve o Parma pela frente. Fortíssimo do ponto de vista físico e sempre elegante no desarme, o central tornou-se definitivamente num valor seguro. Entendeu-se às mil maravilhas com Paulo Jorge, impondo muito cedo a sua lei aos atacantes contrários, e chegou mesmo a ser delicioso por alguns desarmes que efectuou... a meio-campo, coisa pouco vista por aí. Quando o adversário mostrou as garras, já em desespero de causa, injectou a equipa de serenidade.



Claudio Ranieri
"Souberam procurar a sorte"
P.R.

O técnico do Parma, Claudio Ranieri, não escondeu a desilusão pela derrota, mas acabou por se mostrar resignado face à eficácia do Braga, ressalvando que os minhotos "souberam procurar a sorte". "Tentamos jogar bem, mas o jogo não foi uma maravilha. Defrontamos um Braga forte, que está em quarto lugar no campeonato português, e fizemos por merecer vencer. Não merecíamos este resultado. Mas também não foi uma questão de sorte", começou por afirmar o treinador transalpino.
Sublinhando que o adversário "marcou um golo como uma equipa italiana", Ranieri elogiou a postura do conjunto orientado por Jorge Costa: "O Braga jogou de forma tranquila, com confiança e marcou um golo como uma equipa italiana. Souberam procurar a sorte".
Numa análise aos dois encontros, o treinador do Parma não considerou que a sua equipa fosse inferior ao adversário, embora ressalvasse o facto de ter revelado ineficácia na hora da finalização: "Não se pode ir longe se não se fizer golos.Tivemos muitas oportunidades, quer aqui quer no jogo da primeira mão, e se tivéssemos vencido os dois jogos nesta altura não haveria motivo para críticas. Temos de pensar no campeonato e jogar com concentração nos próximos três jogos".



Jorge Costa
"Sofremos muito no final mas sabia que íamos passar"
P.R.

Jorge Costa não escondia a satisfação. Na sua estreia como técnico principal do Braga, a equipa minhota foi ao terreno do Parma vencer e carimbar o passaporte para os oitavos-de-final da UEFA, escrevendo uma página histórica da vida do clube. "Foi uma vitória especial, por ter sido na minha estreia como treinador principal. Espero que seja a primeira de muitas na minha carreira", começou por dizer o técnico minhoto, para de imediato analisar o que se passou nas quatro linhas: "Foi muito complicado, actuamos num terreno muito difícil, mas fiquei muito contente com a equipa, que se bateu bem e lutou muito. O Parma cresceu após a expulsão. Recuamos no terreno e não o devíamos ter feito. No seu subconsciente, os jogadores tentaram defender a vantagem da primeira mão. Devíamos, nessa altura do jogo, ter feito mais circulação de bola".
Reportando-se, depois, ao quarto-de-hora final, Jorge Costa não escondeu que foi um período de enorme sofrimento, mas nunca perdeu a esperança de seguir em frente na competição: "Todos sofremos muito no banco nos últimos minutos, mas tinha confiança nos meus jogadores e a certeza de que íamos conseguir passar. O tempo é que parecia estar parado. Os ponteiros do relógio não avançavam...".
Referindo-se, por último, ao "duelo" com o seu amigo Fernando Couto, Jorge Costa foi lacónico: "Para sorte minha e azar dele, desta vez venci".



Tottenham esteve presente
P.R.

Tal como sucedeu na partida da primeira "mão", no Estádio Municipal de Braga, ontem estiveram em Parma observadores do Tottenham, equipa inglesa que por força da expulsão do Feyenoord ficou sem competir nos 1/16 avos de final e, por decisão do sorteio, à espera do vencedor desta eliminatória. Elementos ligados à equipa técnica do clube londrino, bem como do departamento de segurança, seguiram com muita atenção as incidência dos jogo e da sua organização.
 
Jorge Costa na ficha como principal

Desde que Rogério Gonçalves se demitiu que não se fala noutra coisa, mas a Parma parece que a nova realidade ainda não chegou, ao ponto de na ficha oficial do jogo, distribuída pelo clube italiano, constar o nome de Jorge Costa como treinador principal. De Jorge Vital, o único a deter o curso de IV Nível, nem alusão. Uma promoção antecipada, em resultado da distracção dos serviços do Parma, que não hesitaram em colocar o bem famoso Jorge Costa como principal.
 
Ranieri perdeu de novo com portugueses

Claudio Ranieri treinava a Fiorentina quando sofreu, há dez anos, diante do Benfica, a última derrota de uma equipa italiana em casa frente a outra portuguesa. Foi Edgar, um avançado que começava a despontar nos encarnados, a apontar o golo que deu o triunfo na partida disputada no Estádio Artemio Franchi, relativa aos quartos-de-final da Taça das Taças. Dessa vez a Fiorentina ainda passou, mas, volvidos dez anos, Diego reescreveu a história e eliminou o Parma de... Ranieri.
 
Minutos 70 são vermelhos

Aconteceu em Verona, quando Nem atingiu um adversário na fase mais critica da partida, deixando a equipa a jogar com dez os 20 minutos finais e o prolongamento, e repetiu-se ontem em Parma, na entrada de Frechaut sobre Muslimovic que lhe valeu o segundo cartão. Estavam jogados 76' e a história teimou em repetir-se, até no desfecho. Se não, vejamos: em Verona, Wender decidiu (104'); ontem, foi Diego que se apressou (89') a antecipar a festa minhota.
 
Menos de quatro mil nas bancadas

O jogo esteve para não se realizar neste estádio, mas Braga insistiu e a pretensão foi aceite. Apesar disso, os adeptos nas bancadas foram poucos (3.871, para uma receita de 18.495 euros), apesar dos preços praticados. De Portugal, os Red Boys viajaram de automóvel e ficaram colocados num dos topos do estádio Énio Tardini, junto aos Bracara Legion, num apoio audível durante toda a partida, apesar de não exceder as duas dezenas de seguidores.

IN O JOGO


BRAGA SEMPRE MAIS!

Pedro-SCB

#2
A estreia perfeita


Parecia uma inevitabilidade do destino. Jorge Costa estreou-se como treinador do Sporting de Braga com uma vitória na Taça UEFA. Ao longo da sua carreira como jogador, o antigo capitão do FC Porto sempre brilhou nos grandes palcos europeus, contribuindo para o triunfo dos "dragões" na Taça UEFA de 2002/03 e na UEFA Champions League de 2003/04.

Estreia de sonho
Nas épocas em que trabalhou com José Mourinho no FC Porto, Jorge Costa terá aprendido alguns segredos sobre a melhor forma de dar nas vistas e, aos 35 anos, protagonizou uma estreia de sonho como treinador. O Sporting de Braga foi a Itália bater o Parma FC, por 1-0, e garantiu um lugar nos oitavos-de-final da Taça UEFA.

Troca de treinador
"Esta vitória tem um grande significado para mim, porque assinalou a minha estreia como treinador principal. Espero que seja a primeira de muitas", afirmou Jorge Costa que, na segunda-feira, sucedeu a Rogério Gonçalves no comando dos bracarenses. Depois de terminar a carreira como jogador, o antigo internacional português foi contratado, em Novembro, para ser adjunto de Gonçalves. Depois da derrota por 1-0 com a União de Leiria, no último domingo, o Braga decidiu rescindir com o antigo treinador da Naval e entregar o comando da equipa ao antigo defesa-central.

Golo decisivo
O guarda-redes Paulo Santos foi o elemento em maior destaque no Stadio Ennio Tardini, com um punhado de excelentes defesas a manter o marcador em branco até aos 89 minutos. Foi então que Diego marcou o golo do triunfo do Braga, que conseguiu uma vantagem de 2-0 na eliminatória. "Quero dedicar esta vitória ao Rogério Gonçalves, pois grande parte deste êxito deve-se a ele", declarou Jorge Costa depois de um triunfo inesquecível, onde teve a colaboração de João Pinto, um velho companheiro dos relvados. "Sabíamos que ia ser um jogo difícil mas, nos últimos minutos, face à pressão do Parma, os jogadores defenderam como uns heróis".

Implacáveis em casa

Este triunfo permitiu ao Braga garantir o apuramento para os oitavos-de-final da Taça UEFA, algo que não acontecia desde a época 1997/98. Em Itália, e ao quarto jogo, os "arsenalistas" conseguiram finalmente vencer fora de casa. O cenário muda de figura perante os seus adeptos, com o Braga a revelar-se implacável em solo português, como atestam as vitórias (sem sofrer qualquer golo) frente ao AC Chievo Verona, ao FC Slovan Liberec, ao Grasshopper-Club e ao Parma.

Segue-se o Tottenham
O adversário na próxima eliminatória é o Tottenham Hotspur FC, sendo que o favoritismo vai por inteiro para a equipa onde alinha o antigo central bracarense, Ricardo Rocha. Contudo, as exibições europeias do Braga e a experiência vitoriosa de Jorge Costa aconselham a que os ingleses tenham alguma prudência nos encontros agendados para o próximo mês.

in uefa
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Sp. Braga iguala feito de 1997/1998

Um golo de Diego, aos 89 minutos, selou esta quinta-feira o apuramento histórico do Sporting de Braga para os oitavos-de-final da Taça UEFA, após novo triunfo por 1-0 sobre o Parma, desta vez em Itália.

A jogar em inferioridade numérica desde os 75 minutos devido à expulsão de Frechaut (acumulação de cartões amarelos), o conjunto minhoto aguentou a avalanche ofensiva contrária, registada apenas na parte final do encontro, e matou a eliminatória já no final, igualando assim o melhor desempenho de sempre, registado em 1997/98.

Uma semana depois do triunfo por 1-0, em Braga, o encontro da segunda mão dos 16 avos-de-final fica ainda marcado pela estreia auspiciosa de Jorge Costa como treinador principal, com um triunfo que ficará na memória do clube: o próximo adversário é o Tottenham de Inglaterra.

Perante um adversário fragilizado em termos anímicos e sem ideias, os bracarenses com tranquilidade foram quase sempre mais consistentes, embora raramente tenham chegado à baliza adversária, já que o seu contra-ataque não funcionou.

Com escassos 4.000 adeptos nas bancadas num estádio com lotação para sete vezes mais, o Parma nunca conseguiu intimidar verdadeiramente o conjunto português, que controlou e se manteve sereno até aos últimos 20 minutos, altura em que os transalpinos forçaram o andamento e criaram uma série de oportunidades de golo.

Em desvantagem na eliminatória e a actuar em casa, o Parma, como lhe competia, entrou a pressionar e criou a melhor oportunidade da primeira parte, logo aos 04 minutos, mas Paulo Santos, com um voo vistoso, negou o golo a Paponi, que cabeceou no coração da área.

Passado o quarto de hora inicial, os portugueses sacudiram a pressão e passaram a controlar o adversário e um jogo que se disputava a um ritmo demasiado morno, sem lances vistosos ou situações de perigo junto das balizas.

O futebol do Parma não tinha ligação ou coerência, pelo que só assustava em lances de bola parada; sereno, o Braga revelava uma boa gestão da bola, mas a baliza de De Lucia não passava de uma miragem.

O desafio decorria ao ritmo dos interesses bracarenses, que passaram por novo susto em cima do intervalo, mas Paulo Santos, com bons reflexos, parou, no chão, o cabeceamento de Muslimovic.

Mais tarde, à entrada da área, o avançado bielorrusso Kutuzov, antigo jogador do Sporting, desperdiçou um contra-ataque com um remate bem longe do alvo.

O Sporting de Braga só aos 64 minutos fez funcionar o contra-ataque: João Pinto tentou colocar a bola em arco, mas esta tabelou num contrário e saiu perto da baliza, quase enganando o guarda-redes.

A vinte minutos do fim, com o irreverente Rossi no lugar de Kutuzov, o Parma assaltou a muralha defensiva adversária que quase ruiu por diversas vezes (a expulsão de Frechaut só complicou o cenário), mas a classe de Paulo Santos e a falta de eficácia dos habitualmente letais transalpinos manteve as redes portuguesas invioladas.

Num dos momentos em que tentava respirar, o Sporting Braga conquistou um livre na lateral direita ofensiva: Diego, que saltou do banco, antecipou-se ao primeiro poste e rematou para o fundo das redes (0-1), tranquilizando finalmente os portugueses.
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Estádio Ennio Tardini
Assistência: cerca de 4.000 espectadores.
Parma: De Lúcia, Ferronetti, Fernando Couto, Contini, Bocchetti, Cigarini, Pisanu, Grella (Dessena, 65), Paponi (Gasbarroni, 30), Muslimovic e Kutuzov (Rossi, 72).
Treinador: Cláudio Ranieri
Sporting de Braga: Paulo Santos, Pedro Costa, Paulo Jorge, Rodriguez, Carlos Fernandes, Frechaut, Ricardo Chaves, Luis Filipe, João Pinto (Andrade, 90), Wender (Castanheira, 78) e Zé Carlos (Diego, 72).
Treinador: Jorge Costa
Golo: 0-1, Diego (89)
Árbitro: Vladimir Hrinak (Eslováquia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Fernando Couto (32), Cigarini (52), Frechaut (69 e 75) e Diego (86). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Frechaut (75)


in sportugal
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21:33 - FINAL DA PARTIDA. Os bracarenses seguem em frente na Taça UEFA, apurando-se para os oitavos-de-final da prova.

90' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: ANDRADE rende João Pinto.

89' - GOLO DO SP. BRAGA, por DIEGO
Cruzamento de Luís Filipe da direita e Diego, na área, desvia para o fundo das redes apesar de muito marcado.

87' - Rossi cabeceia ao lado.

86' - CARTÃO AMARELO a DIEGO, por pontapear a bola após o apito do árbitro.

86' - Grande remate de Fernando Couto, de fora da área, com a bola a sair muito perto do poste direito da baliza de Paulo Santos.

83' - Novamente Boccheti na jogada, agora a cabecear ao lado.

83' - Grande oportunidade para o Parma marcar, mas Boccheti rematou à figura de Paulo Santos, na insistência após livre na esquerda.

81' - Cigarini remata de fora da área... ao lado do poste direito.

78' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: Wender dá lugar a CASTANHEIRA.

75' - O Parma domina agora as operações e pressiona mais à procura do golo, com a equipa portuguesa a tentar sair em contra-ataque. A expulsão de Frechaut complicou mais a tarefa bracarense...

75' - CARTÃO VERMELHO a FRECHAUT, após ver o segundo AMARELO por uma falta sobre MUSLIMOVIC.

74' - Muslimovic cruza da esquerda para a entrada da área e Dessena remata ao lado do poste direito.

73' - Rossi, de fora da área, remata com o pé esquerdo... ao lado.

72' - Livre directo apontado por Wender, com De Lucia a defender bem.

72' - SUBSTITUIÇÃO no SP. BRAGA: DIEGO rende Zé Carlos.

71' - SUBSTITUIÇÃO no PARMA: Kutuzov dá lugar a ROSSI.

69' - Gasbarroni cruza da esquerda e Dessena cabeceia ao lado do poste esquerdo.

66' - Muslimovic cabeceia mal, ao lado, após centro da direita.

65' - SUBSTITUIÇÃO no PARMA: DESSENA rende Grella.

65' - Luís Filipe dispara sobre a barra na sequência de um pontapé de canto.

64' - Contra-ataque dos minhotos, com Zé Carlos a servir João Pinto na esquerda e o veterano médio a rematar em jeito. A bola bate ainda num defesa e sai muito perto do poste esquerdo.

60' - CARTÃO AMARELO a FRECHAUT, por falta sobre Gasbarroni.

57' - Kutuzov surge em boa posição à entrada da área mas remata mal, muito ao lado da baliza de Paulo Santos.

50' - O jogo continua a disputar-se muito longe das áreas e sem oportunidades claras de golo. Ainda assim, os bracarenses parecem ter a partida controlada...

20:44 - COMEÇO DO SEGUNDO TEMPO.

..............................

20:31 - FINAL DA PRIMEIRA PARTE.

45'+1 - Livre na esquerda, Boccheti consegue o desvio de cabeça e Paulo Santos mostra atenção, evitando o golo.

36' - Jogada individual de Pisanu, a entrar na área pela direita, mas Paulo Santos sai da baliza e impede o remate do italiano, cedendo pontapé de canto.

35' - A equipa portuguesa passou a controlar a partida e a chegar com perigo à área contrária, embora ainda sem colocar à prova o guardião De Lucia.

33' - Livre directo apontado por João Pinto, ainda muito longe da área, com a bola a sair sobre a barra.

32' - CARTÃO AMARELO a FERNANDO COUTO, por falta sobre Zé Carlos.

30' - SUBSTITUIÇÃO no PARMA: Paponi dá lugar a GASBARRONI.

26' - Boa iniciativa de Zé Carlos pela esquerda, cruzamento para o segundo poste e é Ferronetti que afasta a bola pela linha de fundo.

24' - Muslimovic surge em boa posição mas o remate cruzado sai ao lado do poste direito.

20' - O Parma entrou melhor e testou cedo a atenção de Paulo Santos, mas os bracarenses reagiram bem, num encontro marcado pelo equilíbrio.

14' - Jogada de Luís Filipe pela direita, com a bola a sobrar para Zé Carlos, na área, mas o remate do brasileiro, à meia volta, sai fraco e ao lado.

10' - Frechaut tenta a sua sorte de fora da área, mas a bola sai muito ao lado do poste esquerdo.

4' - Grande defesa de Paulo Santos, a negar o golo a Paponi, num belo cabeceamento já em desequilíbrio.

19:43 - INÍCIO DA PARTIDA.

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TAÇA UEFA - 16 AVOS-DE-FINAL (2.ª MÃO)


PARMA SP. BRAGA

Estádio Ennio Tardini, em Parma
Hora: 19:45
Árbitro: Vladimir Hrinak (Eslováquia)

EQUIPAS OFICIAIS

PARMA - De Lucia; Bocchetti, Contini, Fernando Couto e Ferronetti; Grella, Pisanu, Cigarini e Muslimovic; Kutuzov e Paponi.

Treinador: Claudio Ranieri.

Suplentes: Bucci, Dessena, Bolano, Castellini, Rossi, Gasbarroni e Paci.

SP. BRAGA - Paulo Santos; Pedro Costa, Paulo Jorge, Rodriguez e Carlos Fernandes; Luís Filipe, Frechaut e Ricardo Chaves; João Pinto, Wender e Zé Carlos.

Treinador: Jorge Costa.

Suplentes: Dani Mallo, Nem, Césinha, Castanheira, Andrade, Diego e Bruno Gama.
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Jorge Costa: «Dedico a vitória a Rogério Gonçalves»
BRACARENSES VENCERAM PARMA NA TAÇA UEFA


Jorge Costa não pderia ter uma estreia mais feliz como treinador principal. Os minhotos venceram o Parma de Fernando Couto por 1-0 e qualificaram-se para os oitavos-de-final da Taça UEFA. Na hora dos agredecimento, as primeiras palavras do ex-capitão do FC Porto foram para o seu antecessor.

"Quero dedicar esta vitória ao Rogério Gonçalves, grande parte deste êxito deve-se a ele. Esta vitória teve um sabor especial por ter sido obtida no meu primeiro jogo como treinador principal", revela Jorge Costa.

Sobre o encontro, o treinador dos minhotos refere: "Foi um jogo complicado, mas os jogadores deram uma resposta fantástica numa fase complicada para o Sp. Braga. Fizeram o que lhes foi pedido".

Jorge Costa admite, no entanto, que chegou a temer o pior quando Frechaut foi expulso.

"Nessa fase o Parma cresceu, nós inconscientemente, e não o devíamos ter feito, encolhemo-nos. Nos últimos 10, 15 minutos os jogadores foram ums heróis", concluiu.

in record
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Golos

89 m
0-1 por Diego, final épico para uma noite de sensações extremas e final invulgarmente feliz. O toque de justiça numa equipa a queimar as últimas reservas veio com um precioso lançamento de Luís Filipe para a área das decisões, e foi através dos focos europeus Diego começou a exportar já os juros que o At. Madrid espera capitalizar. Desviado oportunamente de Penafiel, o jovem brasileiro (apenas 18 aninhos...) fez-se à bola num estilo imperador, qual Adriano nos tempos de glória, deixando os guarda-costa de De Lucia agarrados à imagem aterradora de um desconhecido capaz de levantar voo e levar tudo à frente com gesto de puro matador. Diego ainda é nosso...
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Arbitragem

VLADIMIR HRINAK (7)
Hrinak à europeia, sem medo de caldeirões... vazios.
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A figura

JOÃO PINTO - 8
O menino de ouro em pleno, irradiante , ei-lo de volta, poderoso, ao seu parque de diversões: jogar e fazer jogar, trilhar montanhas de italianos, ir até aos arredores do golo, tornar dóceis os adversários e estimular o sangue minhoto, só esse arrojo de vinte anos sem se cansar poderia sustentar o vulcão que nunca parece adormecido quando as rédeas são entregues ao mais competente na relva. Joga, João...
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Sala de imprensa

CLAUDIO RANIERI (treinador do Parma)
Braga «italiano»
O Braga parecia uma equipa italiana na forma como geriu. O Parma teve imensas oportunidades, nos dois jogos, para conseguir a passagem, mas o Braga foi uma equipa serena, tranquila e animada, perante um Parma em brasas, nervoso e a precisar de vitórias


JORGE COSTA (treinador do Sp. Braga)

Apenas a primeira de muitas vitórias

Entrar a ganhar, entrar a sofrer. Jorge Costa, veterano de muitas guerras na relva, dá as saudações à profissão com uma proeza imensa: passar aos oitavos da Taça UEFA, silenciar um nobre italiano. E uma primeira mensagem com morada certa: «Primeiro de tudo, dedicar com todo o coração esta vitória e esta passagem a Rogério Gonçalves e Manuel José [preparador-físico, que deixou o clube]. Este triunfo também é deles, aliás, é em grande parte deles, sem esquecer que os jogadores foram excepcionais e até, devo dizer, heróicos, pela forma como resistiram nos piores momentos da partida!», avançou o técnico, falando, ainda sem parar, de uma noite «de muito sofrimento. Eu, os jogadores, os adeptos, todos sofremos muito, até em demasia, mas as coisas até sabem melhor assim...». Na abordagem sobre a primeira vitória, um técnico realista e reconhecido: «Ninguém esperava facilidades, ninguém acreditava que o Parma está enfermo, e é com o máximo agrado que afirmo: os jogadores seguiram rigorosamente à risca tudo o que planeámos e quando as coisas são assim só pode haver felicidade e fé no futuro. Esta, não tenho dúvidas, é a primeira de muitas vitórias!» Os problemas sentidos no segundo tempo e a ousadia numa revisão táctica foram ainda temas batidos a quente: «Globalmente, estivemos muito bem e à medida do que foi idealizado. Mas por vezes o subconsciente atraiçoa e realmente recuámos muito, talvez em demasia, naquele período mais problemático. É algo que não pode acontecer, é algo que, acredito, não vai voltar a acontecer. Mas tivemos sempre muita alma, isso é um dos principais sinais de vitalidade.» Paciência, Couto Amigos de longa data, Jorge Costa procurou tempo para cumprimentar e abraçar Fernando Couto num espaço reservado, conta que lhe deu «o abraço merecido», pediu-lhe paciência, alguém teria que ceder... Couto deixou o seu sorriso de amigo, e pronto, o aperto demão final, antes de novas aventuras, cada um com as suas cores. A viver a euforia do momento, o Bicho fez a síntese para todos: «Creio que fizemos um bom jogo, isso é indiscutível. Merecemos estar nos oitavos-de-final!»

in abola

Pedro-SCB

#3
Jorge Costa com estreia dourada em Parma


Minhotos "driblaram" a
saída de Rogério Gonçalves
e carimbaram a passagem aos oitavos da Taça UEFA



O empate a zero chegava para abrilhantar a estreia de jorge costa como treinador principal do sporting de braga, só que diego costa fez questão de fazer melhor, ao confirmar com um golo (88") a passagem aos oitavos-de-

-final da taça uefa. aconteceu frente a um parma autoritário, que teve o domínio da posse da bola e o coração sempre voltado para a baliza. mas foi justo, porque as investidas dos italianos não conseguiram surpreender paulo santos e o braga soube gerir com seriedade a fúria transalpina e as suas limitações.
o resultado mostra, à primeira observação, que jorge costa é mais um treinador talhado para atingir recordes no braga, depois de carlos carvalhal ter alcançado a fase regular da prova e rogério gonçalves ter assegurado a primeira vitória ante o parma. o próximo desafio é com o tottenham e a equipa minhota provou ontem que, com mais ou menos sofrimento, é para ser levada a sério no futebol europeu.
se há mérito na forma como o braga alcançou o triunfo, ele reside no respeito que jorge costa demonstrou pelas características do parma e pelas limitações da sua própria equipa, privada de unidades tão importantes como vandinho, andrés madrid e andrade - este último só entrou no fim, por conta de uma condição física débil. na prática, o jovem treinador sabia que claudio ranieri iria montar o parma num esquema de 4x4x2 e respondeu com um "onze" semelhante. esperava uma postura mais pressionante e aguerrida dos italianos e apostou numa ardilosa estratégia de contenção. não é que o braga tenha abdicado de assumir os riscos, pelo contrário: encolheu quando tinha que encolher, aguentou com firmeza a pressão italiana e não perdeu nunca a vontade de explodir em contra-ataque, como se fosse uma equipa típica da série a italiana.
os italianos mostraram, assim, desde o início, que queriam desmoronar a vantagem mínima que os minhotos traziam de portugal e dispararam cedo à baliza de paulo santos. entre outros exemplos, paponi assustou com um cabeceamento e ferronetti levou o guarda-redes português a aplicar-se perto do intervalo. mas o braga foi aguentando as ofensivas e até reequilibrando o jogo. um exemplo? o remate forte, e ligeiramente acima da baliza, de joão pinto (aos 64"). a expulsão de frechaut incentivou o parma a assediar ainda mais a baliza de paulo santos, só que diego costa teve a arte de contrariar os italianos: esticou a perna na pequena área e desviou com sucesso um cruzamento de luís filipe. um movimento que colocou o braga nos oitavos-de-final.
jogo no estádio ennio tardini, em parma. assistência: cerca de 4000 espectadores.
parma de lucia 5; ferronetti 6; fernando couto 6; contini 6; bocchetti 6; cigarini 5; pisanu 5; grella 5 (dessena 5, 65"); paponi 6 (gasbarroni 7, 30"); muslimovic 6; kutuzov 5 (rossi 6, 72").
braga paulo santos 7; pedro costa 6; paulo jorge 6; rodriguez 6; carlos fernandes 6; frechaut 5; ricardo chaves 6; luís filipe 7; joão pinto 7 (andrade - ,90"); wender 6 (castanheira 6, 78"); zé carlos 7 (diego, 7 72").
árbitro: vladimir hrinak 7 (eslováquia). amarelos: fernando couto (32"), cigarini (52"), frechaut (69" e 75") e diego (86"). vermelho por acumulação: frechaut (75").
golos: 0-1, diego, aos 89".

jorge costa

uma estreia auspiciosa que assinala mais uma página de ouro no historial do braga.

joão pinto
regressou ao "onze" e à condição de cérebro do futebol bracarense.

diego
mostrou que é como ponta-
-de-lança que se sente bem. entrou perto do fim e fez o golo.
estádio vazio
nem os bilhetes a preço de saldo (cinco euros) chegaram para encher as bancadas. o parma não merecia ver os seus adeptos de costas voltadas.

frechaut
o excesso de dureza levou-
-o a abandonar mais cedo o jogo e poderia ter comprometido as ambições do braga.
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Sporting de Braga derrota o Parma e passa aos oitavos-de-final da Taça UEFA



O Sporting de Braga passou hoje aos oitavos-de-final da Taça UEFA ao derrotar o Parma, por 1-0, em jogo da segunda mão dos 16 avos-de-final, disputado no Estádio Ennio Tardini, em Itália.

Reduzido a dez elementos, por expulsão de Frechaut, aos 75 minutos, e submetido a grande pressão, o Sporting de Braga conseguiu a vitória, aos 89 minutos, com o golo de Diego.

A equipa bracarense, que repete o feito alcançado uma única vez (1997/98), repetiu a vitória alcançada no encontro da primeira mão, há uma semana, em Braga, onde valeu o golo do brasileiro Zé Carlos.

Nos oitavos-de-final, cujos jogos da primeira mão se disputam a 8 de Março e os da segunda a 15 e 16, o Braga defronta o Tottenham, de Inglaterra, em que alinha o seu antigo central Ricardo Rocha.

Hoje, o Benfica também se qualificou, ao vencer o Dínamo de Bucareste, na capital romena, por 2-1, depois de ter ganho em casa por 1-0. Nos oitavos, o clube da Luz defronta o vencedor da eliminatória entre Paris Saint-Germain e AEK Atenas.

Ficha de jogo
Estádio Ennio Tardini, em Parma
Parma - Sporting Braga, 0-1
Ao intervalo: 0-0
Marcador: 0-1, Diego, 89 minutos

Equipas:

Parma: De Lúcia, Ferronetti, Fernando Couto, Contini, Bocchetti, Cigarini, Pisanu, Grella (Dessena, 65), Paponi (Gasbarroni, 30), Muslimovic e Kutuzov (Rossi, 72). Suplentes: Bucci, Dessena, Bolano, Castellini, Rossi, Gasbarroni e Paci
Sporting Braga: Paulo Santos, Pedro Costa, Paulo Jorge, Rodriguez, Carlos Fernandes, Frechaut, Ricardo Chaves, Luis Filipe, João Pinto (Andrade, 90), Wender (Castanheira, 78) e Zé Carlos (Diego, 72). Suplentes: Dani Mallo, Nem, Andrade, Castanheira, Cesinha, Bruno Gama e Diego

Árbitro: Vladimir Hrinak (Eslováquia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Fernando Couto (32), Cigarini (52), Frechaut (69 e 75) e Diego (86). Cartão vermelho por acumulação de amarelos para Frechaut (75)
Assistência: cerca de 4000 espectadores

in publico
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Próxima paragem Tottenham


O Braga conseguiu um histórico apuramento para os oitavos-de-final da Taça UEFA, repetindo a vitória por 1-0 sobre o Parma, desta vez em solo italiano. Jorge Costa teve, assim, uma estreia de sonho como treinador principal do clube minhoto, que continuará a aventura europeia daqui a 15 dias, tendo o Tottenham como adversário já definido.

O Parma assustou nos primeiros instantes da partida. Claudio Ranieri cumpriu o prometido e apostou em dois avançados de início (o ex-sportinguista Kutuzov e Paponi), que conseguiram pôr em sentido a defesa bracarense, mas a velocidade do ataque parmesão foi sol de pouca dura. Um cabeceamento de Kutuzov, defendido de forma brilhante por Paulo Santos, logo aos cinco minutos, foi o momento alto da equipa italiana na primeira parte. Com o decorrer do tempo, os minhotos acalmaram e passaram a controlar o encontro com relativo à vontade, apesar de terem cometido algumas faltas nas imediações da área, que permitiram diversos cruzamentos perigosos, sempre bem resolvidos por Paulo Jorge, Rodriguez e companhia. Paulo Santos esteve sempre muito seguro, dando confiança à defesa arsenalista, que ontem surgiu com uma novidade no lado direito Pedro Costa foi titular, no lugar habitualmente ocupado por Luís Filipe, que jogou mais adiantado no terreno.

No outro extremo do relvado, não chegaram a existir situações de verdadeiro perigo, apesar do esforço de Zé Carlos, autor do único remate digno desse nome, numa jogada parecida com a que lhe deu o golo no jogo da primeira mão. Desta vez, o remate à meia-volta do avançado brasileiro saiu fraco e ao lado... Os adeptos transalpinos presentes nas bancadas do estádio Ennio Tardini - menos de quatro mil - foram perdendo o entusiasmo à medida que perceberam a falta de qualidade do futebol ofensivo da sua equipa, e os assobios acompanharam a saída para o intervalo.

O panorama manteve-se no segundo tempo. Depois de mais um início prometedor, marcado por mais um remate perigoso de Kutuzov, o Parma deixou de incomodar os portugueses, que aos 65 minutos criaram o primeiro lance de contra-ataque com princípio, meio e fim. Zé Carlos abriu a defesa transalpina com um passe para João Pinto, que ficou a milímetros do golo, com um remate que ainda sofreu um desvio num adversário antes de sair junto ao poste.

A expulsão de Frechaut, a um quarto-de-hora do final, complicou a vida aos bracarenses e permitiu que a pressão italiana se intensificasse. Sucederam-se então as investidas dos italianos, que lançaram o pânico na área minhota e estiveram muito perto de chegar à vantagem, que até podia ter surgido num remate de longa de distância de Fernando Couto.

O Braga tremeu, mas não caiu, e acabou por dar uma grande alegria aos seus adeptos, já nos últimos suspiros da partida. Um canto curto, bem executado por Castanheira e João Pinto, foi concluído de forma sensacional por Diego, que assinou o primeiro golo com a camisola do Braga e confirmou, finalmente, as credencias com que chegou ao clube minhoto. Segue-se o Tottenham...

in jn
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Braga "à italiana" na Taça UEFA

O Sporting de Braga suportou, ontem, alguma pressão do Parma e, no final, marcou um golo que lhe deu o triunfo (1-0) e apressou a qualificação para os oitavos-de-final da Taça UEFA. Jorge Costa não poderia ter melhor estreia no comando dos arsenalistas, que agora se preparam para defrontar os ingleses do Tottenham.

in diario do minho

Kintaro

#4
(...)"Bicho" faz história
A vitória do Benfica foi importante e, certamente, muito saborosa. Mas, se o foi, o que dizer do Sp. Braga? Brilhante, no mínimo. Na estreia de Jorge Costa, os minhotos venceram o Parma, em Itália, e qualificaram-se para os oitavos-de-final da Taça UEFA pela primeira vez na história.
O Sp. Braga fez uma exibição perfeita. Primeiro a controlar, depois, no fim, a matar. Pelo meio, contou com um Paulo Santos em evidência, que permitiu ir segurando o nulo. Depois, já à beira do fim, Diego, que já assinou com o Atlético Madrid para a próxima temporada, deu a estocada final. O quadro perfeito para uma noite de glória. Para relembrar, certamente.(...)

in Expresso





PARMA, 0 – SPORTING DE BRAGA, 1
COM RECEITA À ITALIANA
A frieza que tão bem os italianos sabem ter nestas lides futebolísticas foi utilizada, ironicamente, pelo Braga que soube sofrer e dar o golpe final já numa fase desespero dos parmesões pela obtenção de um golo

Nunca o Braga chegara tão longe nas competições europeias, mas ontem, demonstrou o porquê de se ter afirmado na «alta roda» do futebol europeu. Soube sofrer quando foi «apertado» pelo Parma. Soube reagir quando as adversidades se lhe depararam (expulsão de Frechaut) e soube dar o golpe fatal numa fase em que o Parma desesperava por um golo que lhe permitisse igualar a eliminatória. Um pouco da receita italiana.
Foi um «grande» Braga aquele que se apresentou em Parma e que «apadrinhou» a estreia como treinador principal. E que estreia...
No primeiro tempo, os minhotos souberam contrariar as investidas do Parma. Dispôs das melhores ocasiões, mas encontrou um Braga personalizado e disposto a contrariar o factor-casa. Não se pense que foi um Braga remetido a uma defensiva porfiada – Jorge Costa prometera que não ia jogar à defesa, pois sempre que pôde mostrou que estava ali para discutir a eliminatória.
Os parmesões entraram melhor e Paulo Santos negou, com defesa soberba, um golo que parecia certo por parte de Paponi – saiu lesionado.
Depois da primeira hora mais pressionante do conjunto de Ranieri, os bracarenses equilibraram a partida e até foram mais atrevidos no ataque, com Zé Carlos a mostrar vontade de marcar.
Na segunda parte, os italianos – que tinham de fazer as despesas do jogo – voltaram a entrar mais afoitos, mas muitas das vezes as suas incursões ou esbarravam na defensiva lusa ou então eram construídas mais com o coração do que com a cabeça. Dessa pressão e nervosismo se aproveitou a equipa de Jorge Costa para não permitir veleidades. As coisas ficaram um pouco complicadas para os «arsenalistas», no último quarto de hora, altura em que Frechaut foi expulso, por acumulação de cartões amarelos. Ainda assim, a «muralha» defensiva dos minhotos mostrou-se intransponível e foi num lance de bola parada, aos 88 minutos, que Diego conseguiria dar a machadada final e colocar definitivamente o Braga nos «oitavos» da UEFA.

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Ficha

Parma
De Lucia; Ferronetti, Fernando Couto, Contini e Bocchetti; Pisanu, Cigarini, Grella (Dessena, aos 65 minutos) e Paponi (Gasbarroni, 30); Muslimovic e Kutuzov (Rossi, 72).
Treinador: Claudio Ranieri
Braga
Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Rodriguez e Carlos Fernandes; Ricardo Chaves, Frechaut, João Pinto (Andrade, 89) e Pedro Costa; Zé Carlos (Diego, 72) e Wender (Castanheira, 77).
Treinador: Jorge Costa

Árbitro: Vladimir Hrinal, da Eslováquia. Jogo no Estádio Ennio Tardini, em Parma, perante cerca de quatro mil espectadores. Ao intervalo: 0-0. Marcador: Diego (88). Cartões amarelos: Fernando Couto (32), Cigarini (51), Frechaut (60) e Diego (86). Cartão vermelho: Frechaut (75)

in onortedesportivoonline





Braga repete vitória em Parma e está nos oitavos
Mister Costa já rende

O Sporting de Braga vai defrontar o Tottenham nos oitavos-de-final da Taça UEFA. Os arsenalistas, na estreia de Jorge Costa como treinador principal, viveram ontem uma noite histórica e repetiram em Parma o triunfo (1-0) garan(...)

in 24horas