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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 25/09

Started by Bruno3429, 25 de September de 2016, 09:27

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Bruno3429

Sporting de Braga vence Vit. Setúbal (2-1)

Remontada à moda do SC Braga. Segunda parte de maior fulgor e garra permitiu aos Guerreiros do Minho somar um triunfo por 2-1 sobre o Vitória de Setúbal. Bracarenses estiveram a perder, depois de uma primeira parte de menor qualidade, mas 'acordaram' no segundo tempo e deram a volta ao resultado.

Uma primeira parte amorfa por parte do SC Braga, que entrou relativamente mais rápido e pressionante que o Vitória de Setúbal, a tentar chegar com perigo à baliza defendida por Ventura e a conseguir incomodar um pouco o sector mais recuado dos sadinos, mas num fulgor inicial que muito cedo se perdeu. E o jogo entrou numa toada de lentidão, que só ao Setúbal interessava e da qual apenas eles retiravam proveito.

Poucos minutos depois, o fulgor bracarenses praticamente desapareceu e foram os setubalenses que aproveitaram. Aos 30 minutos, num lance em que também foram muito felizes, os sadinos chegaram ao golo. Após cruzamento de Nuno Santos, Baiano corta de cabeça, mas o esférico embate em Rosic e sobra para André Claro que, sozinho na cara de Matheus, não teve dificuldades em fazer o único golo dos primeiros 45 minutos.

E mesmo com o golo sofrido o SC Braga não conseguiu 'acordar' e assumir de vez o encontro, mostrando dificuldades para furar a agora ainda mais concentrada e recuada defesa do Vitória de Setúbal, esperando-se muito mais dos Guerreiros do Minho no segundo tempo.

Praticamente no reinício da partida, o SC Braga chegou ao empate. Wilson Eduardo 'cavou' um penálti por falta de Nuno Santos e Alan, chamado a converter, não falhou com bola para um lado e guarda-redes para o outro. Estava tudo relançado na partida e os Guerreiros do Minho podiam avançar para uma segunda parte de melhor nível e lutar pela vitória.

E foram precisos apenas mais oito minutos para o SC Braga dar a volta. Um lance bem executado pela equipa levou a bola a passar por vários jogadores, no centro da área Alan teve excelente pormenor de visão de jogo e preparou a bola para o remate potente e certeiro de Wilson Eduardo para o 2-1.

Em vantagem, o SC Braga começou a jogar mais na expectativa, controlando o jogo, mas dando alguma maior iniciativa de jogo ao Setúbal que, nos minutos finais, ainda foi pressionando e tentando chegar com perigo ao ataque. Sem efeitos, é verdade, mas ainda assim os setubalenses conseguiram obrigar a defesa bracarense a trabalhos forçados. Mas foi sem sucesso e, com normalidade, os bracarenses somaram mais três pontos.

Correio do Minho

Bruno3429

SP. BRAGA-V. SETÚBAL, 2-1: E FOI O VELHOTE A DAR A AJUDA
Alan esteve nos golos; Sadinos assustaram a Pedreira e podiam ter ido para casa com outro resultado

JOSÉ PESEIRO: «RESULTADO JUSTO ENTRE DUAS BOAS EQUIPAS»
Técnico bracarense reconhece que, no primeiro tempo, o adversário foi superior

José Peseiro reconheceu no final do encontro deste sábado, entre o Sp. Braga e o V. Setúbal, que a vitória do conjunto bracarense foi "muito sofrida", mas "justíssima".

"Na primeira parte, o V. Setúbal foi melhor, expusemo-nos várias vezes às suas transições. É uma equipa boa e criou várias situações de golo, mas acaba por fazer um numa oportunidade que não foi tão criada", argumentou o treinador dos arsenalistas, defendendo que, no segundo tempo, houve mais Sp. Braga.

"Fomos melhores, fomos guerreiros, assumimos e controlámos o jogo, com organização, jogámos e criámos situações de golo e não deixámos o V. Setúbal sair em transições. Até ao 2-1 fomos bem superiores e depois houve um equilíbrio", sublinhou Peseiro, surpreendendo com os elogios feitos à equipa de arbitragem.

"Foi um resultado justo entre duas boas equipas, arbitrado por um grande árbitro. A sua subida nacional e internacional deve-se à sua qualidade. No lance do penálti, o jogador do V. Setúbal [Nuno Santos] até podia levar o segundo cartão amarelo e houve outro penálti, aos 53 minutos, mas era um lance difícil, mais para o árbitro auxiliar", esclareceu o treinador do Sp. Braga.

Autor: Lusa

Record

Bruno3429

CONFORTO DO LAR NO REGRESSO AOS TRIUNFOS

'Lar, doce lar'. Nada melhor do que jogar em casa para regressar aos triunfos. E o SC Braga que o diga, após receber e vencer (2-1) o Vitória FC, no regresso aos triunfos na Liga NOS. Alan – de grande penalidade – e Wilson Eduardo anularam uma vantagem sadina conseguida através de um golo de André Claro.

Os Gverreiros do Minho não tiveram vida fácil neste embate com o Vitória FC. A realizar um excelente início de temporada, os sadinos apresentaram-se desinibidos e criaram sempre bastantes dificuldades ao SC Braga. Contudo, a equipa orientada por José Peseiro iniciou bem o encontro e ameaçou por diversas vezes a baliza defendida por Bruno Varela. Wilson Eduardo, Baiano e Stojiljkovic – por duas vezes – cheiraram o golo, mas revelaram algum desacerto na hora de finalizar. Acerto esse que André Claro acabou por ter aos 30 minutos. Com um remate forte, o avançado bateu Matheus e colocou os visitantes em vantagem, resultado que se manteve até ao descanso.

Espicaçado pelo golo sofrido, o SC Braga surgiu mais rápido e dinâmico, em busca de um golo do empate que acabaria por surgir bem cedo na etapa complementar. Aos 50 minutos, o capitão Alan não tremeu e converteu uma grande penalidade a castigar uma falta sobre o Wilson Eduardo. Alcançada a igualdade, os gverreiros foram em busca do segundo golo e de uma reviravolta que não tardaria em chegar. Apenas oito minutos depois, aos 58′, o ataque bracarense desenhou uma bela jogada coletiva que terminaria com uma pincelada mágica de Wilson Eduardo. Consumada a cambalhota no marcador, a equipa orientada por José Peseiro procurou gerir o encontro e podia mesmo ter feito xeque-mate ao encontro. Rosic, de cabeça, e Pedro Santos, de livre, estiveram a centímetros de fazer um golo que trouxesse maior tranquilidade. Até final, destaque para a segurança oferecida por Matheus, que travou toda e qualquer investida à baliza bracarense, segurando assim o segundo triunfo em casa da temporada.

Ficha de Jogo: Matheus, Baiano, Rosic, Artur Jorge, Marcelo Goiano, Mauro, Vukcevic, Ricardo Horta (Pedro Santos, int.), Alan (Pedro Tiba, 82'), Wilson Eduardo (Bakic, 67') e Stojiljkovic


JOSÉ PESEIRO: "FOMOS GUERREIROS"

José Peseiro valorizou, na sala de imprensa, o resultado obtido, mesmo tendo começado por considerar que a etapa inicial do encontro não agradou a treinador nem jogadores. "Uma 1ª parte em que o Vitória FC foi melhor do que nós, não controlámos o jogo e expusemo-nos a uma equipa boa e que nós sabíamos que é boa, mas que acaba por fazer o golo numa oportunidade que não foi tão criada quanto isso", notou, estabelecendo o contraste: "Na 2ª parte fomos melhores, fomos guerreiros, assumimos o jogo, controlámos o jogo e não deixámos o Setúbal sair em transição. Fomos superiores até ao 2-1, havendo depois algum equilíbrio."

Para o treinador do SC Braga, "era importante vencer, agradeço aos adeptos que, mesmo com a chuva, estiveram presentes e mantiveram o seu apoio até final", elogiou, comentando também a arbitragem de Fábio Veríssimo: "Um bom jogo, dirigido por um grande árbitro, que está a ter a ascensão que tem tido por seu mérito porque é um grande árbitro. Marcou um penálti claríssimo, que até podia ter dado segundo amarelo ao jogador que o comete, mas terá deixado por marcar um outro penálti, ainda com 1-1, aos 53 minutos."

ATLETAS OLÍMPICOS HOMENAGEADOS

A colorir o embate com o Vitória FC, o SC Braga homenageou, ao intervalo, os atletas bracarenses que marcaram presença nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro 2016'. Tamila Holub – nadadora – e os atletas da secção de boccia – José Carlos Macedo, Domingos Vieira e Mário Peixoto – receberam a homenagem do clube e de um Estádio Municipal de Braga repleto de bracarenses orgulhosos dos feitos alcançados pelos Gverreiros do Minho. Em jeito de lembrança, os atletas receberam um capacete de gverreiro, havendo ainda espaço para um agradecimento especial aos treinadores e parceiros de competição. Luís Cameira, André Soares e Luís Marta – treinadores de natação e boccia – e Roberto Mateus, Paulo Correia e Alberto Peixoto – parceiros de competição – foram igualmente homenageados, recebendo um diploma de agradecimento pelo fundamental contributo na excelente prestação dos atletas.

SCBraga

JotaCC

Alan mostra caminho do êxito
Braga Capitão marca e assiste na reviravolta frente ao V. Setúbal

O Braga igualou o F. C. Porto mas mantém-se no quarto lugar, após triunfo sobre o V. Setúbal (2-1), ontem, em jogo da sexta jornada da Liga. Um triunfo difícil, mas que premiou a mudança de atitude ao intervalo.
Com nove baixas por lesão e uma deslocação à Ucrânia a meio da próxima semana, no reduto do Shakhtar, os arsenalistas apresentaram um onze com quatro novidades, no batismo como titulares, no presente campeonato, de Matheus, Artur Jorge, Alan e Stojilkovic. À melhor entrada minhota na partida, os sadinos fizeram uso da velocidade dos seus avançados, criando calafrios junto da baliza de Matheus. Nuno Santos e André Claro desperdiçaram as melhores oportunidades, mas o duo, à terceira tentativa, com contributo infeliz de Baiano, colocou o Setúbal com uma justa vantagem no marcador. Um resultado que permaneceu até ao intervalo e que motivou assobios e vaias dos adeptos locais.
O descontentamento foi levado a sério, dado que o Braga, já com Pedro Santos em campo, entrou dominador e sem dar hipóteses de reação aos sadinos. O golo do empate surgiu dos pés do veterano Alan, assumindo a responsabilidade da grande penalidade cometida por Nuno Santos. Minutos mais tarde, o brasileiro voltou a assumir o papel de protagonista, assistindo Wilson Eduardo para o golo da reviravolta. Os sadinos demoraram a reagir. João Amaral, o mais inconformado, foi quem esteve mais perto de empatar a partida.

JN

Bruno3429

Alan e Wilson Eduardo lideraram a reviravolta na 'Pedreira'
Sporting de Braga venceu o Vitória de Setúbal após reviravolta no marcador.

O Sporting de Braga venceu na receção ao Vitória de Setúbal, por 2-1, ao concretizar uma reviravolta no jogo da sexta jornada da I Liga portuguesa de futebol.

André Claro, aos 30 minutos, deu vantagem aos setubalenses, mas Alan, aos 50, na conversão de uma grande penalidade, e Wilson Eduardo, aos 58, asseguraram o triunfo da formação bracarense, quarta classificada, com os mesmos 13 pontos do terceiro, o FC Porto.

O Vitória de Setúbal, que perdeu pela primeira vez fora, segue no oitavo lugar, com os mesmos oito pontos do Belenenses, que recebe na segunda-feira o Arouca.

SAPODESPORTO

JotaCC

V. Setúbal perdoou, o Sp. Braga não
O Sporting de Braga venceu ontem o Vitória de Setúbal por 2-1, na sexta jornada da I Liga de futebol, num jogo em que os sadinos perdoaram na primeira parte e permitiram a reviravolta na segunda.

O Vitória de Setúbal adiantou-se no marcador aos 30 minutos, por André Claro, numa fase em que já podia estar a vencer, tendo a equipa da casa virado o resultado em oito minutos na segunda parte: aos 50' empatou por Alan, de grande penalidade, e aos 58', por Wilson Eduardo, após assistência do veterano capitão.
Aproveitando uma muito pobre exibição do Sp. Braga na primeira parte, os sadinos podiam ter matado o jogo nesta fase, mas não foram eficazes, tendo entrado muito macios na segunda e sofrido as consequências do empenho bracarense.
A equipa da casa apresentou-se sem nove jogadores, todos lesionados, e José Peseiro teve de ir à equipa B buscar o central Artur Jorge, para fazer dupla com Rosic, e Tiago Sá, para ter um guarda-redes suplente.
O sector defensivo ressentiu-se, tendo passado muitas dificuldades na primeira parte para suster a velocidade do ataque sadino que, contudo, é o responsável por o Vitória de Setúbal não ter ido para o intervalo com um resultado mais dilatado.
Logo aos 16 minutos, Nuno Santos surgiu na cara de Matheus, mas o jovem emprestado pelo Benfica viu o guarda-redes do Sporting de Braga negar-lhe o golo.
Mas o grande falhanço da partida surgiu três minutos depois: excelente contra-ataque sadino, centro de Amaral da direita e André Claro, com a baliza deserta, rematou ao lado.
A exibição do Sporting de Braga era confrangedora, a motivar os tão indesejados assobios das bancadas, merecendo nota apenas um remate perigoso de Wilson Eduardo que ainda foi cortado para canto (20').
A equipa orientada por José Couceiro voltou à carga e, aos 22 minutos, Amaral ficou perto do que seria um grande golo, mas o desvio subtil, após centro de André Geraldes, saiu ligeiramente ao lado.
O golo do Vitória de Setúbal chegou com naturalidade, num lance que surgiu de um erro de Baiano que, de cabeça, cortou contra o colega Rosic e assistiu involuntariamente André Claro que, desta vez, não perdoou e "fuzilou" Matheus (30').
José Peseiro apostou em Pedro Santos logo após o intervalo (para o lugar de um muito apagado Ricardo Horta) e de um cruzamento que saiu mal ao extremo nasceu uma grande penalidade - imprudência de Nuno Santos a derrubar Wilson Eduardo — que Alan converteu, empatando a partida aos 50 minutos.
Castigo ou não, Nuno Santos saiu logo a seguir, mas era agora a vez da defesa sadina vacilar, como aos 58 minutos, com a bola a chegar ao coração da área a Alan que amorteceu para o tiro de Wilson Eduardo - estava consumada a reviravolta.
O Vitória tentou chegar ao empate e esteve perto disso aos 73 minutos, mas Matheus levou a melhor sobre Amaral e, aos 85', Zé Manuel, em boa posição já dentro da área, rematou para as nuvens.

PUBLICO

JotaCC

#6
ALAN DEU O GOLPE NA ALEGRIA SADINA
V. Setúbal dominou com brilho na primeira parte. Penálti de Alan ajudou a virar o resultado

Com o "30" nas costas e 37 anos acabados de festejar nas pernas, Alan insiste em dar ares de primavera ao outono da carreira e Peseiro pode agradecer-lhe o regresso às vitórias


Alan foi uma das figuras do encontro, em que o Braga passou muito para vencer

Depois de um empate caseiro frustrante com o Gent, na Liga Europa, uma derrota na Luz e com o Shakhtar Donetsk de Fonseca à espera no outro extremo do continente, a equipa regressou à Pedreira tristonha e teve de sofrer um pedaço para se impor ao Vitória de Setúbal. Os rapazes de Couceiro ergueram-se de um salto do choque da primeira derrota da época e tomaram conta do jogo com um futebol rápido, perigoso, alegre.
Durante duas horas, choveu em Braga, mas, nos primeiros 45 minutos, foi como se as nuvens só castigassem os da casa. O jogo iluminava-se no 4x4x2 de Couceiro, que mudou algumas peças: deu a baliza a Bruno Varela e a ala direita a Nuno Santos, com Geraldes nas costas e João Amaral a postos para combinações que arrepiaram a Pedreira nesses longos 45 minutos e deixaram o Braga zonzo com aquele jogo traquina, ameaçador e que deu golo quando Baiano correu a aliviar uma bola de Nuno Santos para a área e a viu bater em Rosic e sobrar para André Claro fazer o 0-1, que obrigou Peseiro a ir ao banco.
É certo que, numa equipa com nove lesionados – que precipitaram a entrada de Matheus, Artur Jorge e Stojilkovic e com a Liga Europa na agenda – até um treinador que não acredita em bruxas se permite cautelas. Peseiro lá foi buscar Pedro Santos e o jogo simplificou-se. Com ele, mais a disponibilidade infinita de Alan e de Wilson Eduardo (exceções à apatia inicial), o ataque funcionou e uma precipitação de Nuno Santos, num exercício defensivo, deu penálti sobre Wilson Eduardo, com toda a calma do mundo convertido por Alan empatou.
O Braga acordou, destapou a ausência de vocação para defender deste Vitória de Setúbal tão bonito de ver jogar e, pouco depois, o capitão assistiu Wilson Eduardo para o 2-1 que deu a paz desejada para a viagem à Ucrânia e que os sadinos, refrescados no espírito de resistência, combateram até ao fim. Caíram a estrebuchar por um penálti não assinalado – puxão de Rosic que afastou Edinho de um livre de Nuno Pinto, nos descontos.



A Figura
Wilson Eduardo: 7 Uma bomba para não variar

Física e mentalmente disponível para o duelo com os sadinos, o ala-esquerdo acabou por ver o seu inconformismo transformá-lo no herói de um jogo que parecia muito difícil de desatar a favor dos arsenalistas. E se é verdade que garantiu o triunfo da sua equipa através de uma bomba no coração da área, após assistência de Alan. Mas convém não esquecer que também foi ele quem sofreu o penálti que Alan transformou no empate. Sem esquecer que, aos 21', obrigou Bruno Varela a intervenção apertada.


PARALIMPICOS ATLETAS FORAM HOMENAGEADOS AO INTERVALO

Tamila Holub, nadadora do SC Braga, que esteve presente nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, assim como o seu treinador, Luís Gameiro, foram ontem homenageados no intervalo do Braga-Setúbal. A mesma distinção receberam os paralímpicos e jogadores de boccia Domingos Vieira, Mário Peixoto e José Carlos Macedo, que conquistou a medalha de bronze, a sexta da carreira.



OBSERVADORES FC PORTO E SPORTING ENTRE FAMOSOS

Foram 16 os clubes que enviaram observadores a Braga, três portugueses e 13 estrangeiros. Sporting, FC Porto e Feirense e os estrangeiros Espanhol, Málaga, Celta, Leganés e Levante, de Espanha, Lorient, Nice e Montpelier, de França, Atalanta e ChievoVerona, de Itália, e Feyenord, da Holanda, Augsburgo, da Alemanha, e Trabzonspor, da Turquia, os de além-fronteiras.



CORREÇÕES ALAN SUBLINHOU ANÁLISE FEITA AO INTERVALO

Foi dos pés de Alan (na foto) que se iniciou a reviravolta bracarense. Apesar de ter começado a perder, Alan rejeitou a ideia de uma má primeira parte. "Começámos bem, tivemos as primeiras oportunidades e infelizmente não marcámos", lamentou, frisando a importância do intervalo que serviu para fazer correções. "A mensagem resultou também com o apoio dos adeptos".


Miguel Pedro
O golo de Pizzi não devia ter valido... mas valeu
Não percebo como é que, estando o Braga a discutir o jogo, o treinador não apostou na dupla goleadora da época passada

Ao escrever sobre o jogo da passada segunda-feira, entre o SC Braga e o SL Benfica, torna-se incontornável analisar o lance que deu origem ao segundo golo dos benfiquistas. Mas tal análise não tem como propósito encontrar no árbitro Jorge Sousa algum bode expiatório para uma derrota bracarense, que foi uma derrota normal, nem voltar à já velha questão de "os grandes são sempre beneficiados em detrimento dos pequenos". Nada disso. O que pretendo é, antes de mais, esclarecer e fazer a minha análise e interpretação do golo de Pizzi face às leis do jogo, designadamente à Lei 11 (fora de jogo), e de acordo com as recentes orientações da FIFA para a sua aplicação. Já lá vamos. Para já, uma breve análise ao jogo. Já muito foi escrito sobre o jogo: que foi um bom jogo, aberto, que o Braga jogou o jogo pelo jogo, sem temores defensivos, que o SC Braga teve excelentes oportunidades (as duas primeiras oportunidades são do Braga, e são flagrantes), mas que não as concretizou e, por isso, só pode queixar-se de si próprio. Tudo isto parece incontestável. E já que estamos numa de "mea culpa", também não posso deixar de partilhar com o leitor que não consegui perceber por que é que, a meio da segunda parte, quando o SC Braga estava, manifestamente, a discutir o jogo de igual para igual com o Benfica, o treinador bracarense não arriscou jogar com dois avançados, a tal dupla (Hassan e Stoijlcovic) que rendeu muitos e muitos golos na época passada. Mas, adiante...

Quanto ao tal segundo golo do Benfica: a questão que se levanta é saber se Pizzi (utilizando a expressão legal) "tirou vantagem" da sua posição de fora de jogo: se tirou vantagem, o fora de jogo teria de ser assinalado; em caso contrário, o golo será legal.
A Lei 11 foi objeto de análise recente pela FIFA que decidiu emitir novas orientações para a sua interpretação e aplicação (as tais «Interpretation and guidelines»), as quais estão em vigor desde 1 de julho. E uma das questões objeto de clarificação foi, precisamente, o conceito de "tirar vantagem da posição de fora de jogo". O texto em vigor até julho dizia simplesmente que tira vantagem da posição de fora de jogo o jogador que «jogar a bola depois que a mesma ressalta num poste ou no travessão quando em posição de fora de jogo; ou jogar uma bola que ressalta de um adversário quando em posição fora de jogo». A nova formulação mantém a primeira parte, relativa a postes ou travessão, mas altera o texto no que concerne à intervenção do jogador adversário, sendo, agora, mais precisa. Assim, a posição de fora de jogo deve ser assinalado quando a bola «desvia, ressalta, ou é jogada por um adversário que deliberadamente realiza uma defesa [N.R.: guardaredes]». Por outro lado, o texto atual deixa claro que a posição de fora de jogo só não deve ser sancionada quando o avançado recebe a bola de um adversário que deliberadamente ou intencionalmente a jogou com intenção de a passar. Assim, recaindo para o caso concreto, para que se possa considerar, como fez a equipa de arbitragem, que o Pizzi não tirou vantagem da sua posição de fora de jogo, teremos sempre de considerar que o Douglas Coutinho jogou a bola com a intenção de fazer um passe. Ora, tal parece-me manifestamente abusivo (se a bola tivesse ido para Marafona, o árbitro teria marcado livre indireto, atraso intencional?). O que verdadeiramente sucedeu foi que o jogador do Braga tentou intercetar o passe de Mitroglou, desviando a bola para Pizzi, que estava em fora de jogo. Não a tentou passar a ninguém. O desvio da bola (e não só o mero ressalto) não é suficiente para se considerar que o jogador não tira vantagem da posição ilegal. Exige-se intencionalidade na ação, isto é, que o jogador deliberadamente passe a bola e, nesse passe, apanhe o jogador adversário em posição de fora de jogo: só neste caso é que se pode considerar que o jogador "não tira vantagem" da sua posição de fora de jogo. Ora, a ação de Coutinho foi de tentar intercetar a bola, desviando-a para Pizzi. Por isso, Pizzi aproveitou-se da sua situação de fora de jogo e fez golo. Não deveria ter valido. Mas valeu.


O JOGO