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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 02/03

Started by Bruno3429, 02 de March de 2016, 08:21

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Bruno3429

Paulo Fonseca: "É o jogo mais importante até ao momento"
Joana Russo Belo

É o jogo mais importante da época. E um sonho partilhado pelos jogadores, bracarenses e Paulo Fonseca. O técnico arsenalista confessou que sonha com a final da Taça de Portugal desde os tempos de jogador e não esconde que ambiciona repetir o feito histórico alcançado na temporada passada, levando o SC Braga de novo ao Jamor. Faltam 90 minutos - pelo menos - para a proeza voltar a ser real e na bagagem até Vila do Conde, onde os guerreiros defrontam o Rio Ave (19 horas), vai uma vantagem de um golo da primeira mão das meias-finais. Carimbar a presença na final é a grande meta bracarense.

"Há tantos anos que imagino isso...desde os meus tempos de jogador. Sempre sonhei chegar a uma final da Taça, estar presente naquele dia de festa no Jamor, estamos muito próximos, mas ainda não estamos lá. Já tivemos exemplos concretos de que, às vezes, as vantagens podem não significar nada. Temos o jogo do Sion e o jogo aqui com o Vitória de Guimarães. Temos essa vantagem, mas, se não lutarmos por ela no jogo, pode não significar nada", alertou Paulo Fonseca.

Na primeira mão, em Braga, um golo de Pedro Santos deu o triunfo, vantagem que o técnico garante não vai mudar a postura da equipa em Vila do Conde. "Uma vantagem é sempre uma vantagem, agora não vamos alterar nada em função dessa vantagem ou em função do jogo que é. Não vale a pena fugir ao que é essencial. Este jogo é um jogo muito importante, o jogo mais importante até ao momento para esta equipa, decide a passagem à final da Taça. Se temos tido sucesso até agora, não vejo porquê alterar", frisou Fonseca, reconhecendo no Rio Ave "uma equipa de grande valor, bem orientada e com jogadores experientes".

"Vamos ter um jogo dificílimo, mas não vamos mudar nada. Vamos ser a mesma equipa que temos sido, com as mesmas ideias, com a mesma ambição, determinação e com um querer enorme. Vamos precisar de uma entrega total, não estar a 100 por cento, mas a 200 por cento. Porque a exigência do jogo vai ser muito grande", destacou o treinador, garantindo que estão "preparados para todos os cenários" e para os momentos "no jogo em que o Rio Ave é muito forte".

Por isso, Paulo Fonseca quer a equipa de olhos postos na baliza: "queremos fazer golos. Se fizermos um golo, a tarefa do Rio Ave fica bastante complicada. E não vamos estar à espera do que o jogo vai dar para procurar esse golo, vamos ter essa iniciativa desde o início, como temos sempre. Fazendo golos estamos muito mais próximos de atingir o nosso objectivo".

Fonseca rejeita a ideia de maiores dificuldades pelo facto de em duas deslocações a Vila do Conde o SC Braga não ter conseguido vencer - "é um jogo com características muito próprias" - e lembra que a vantagem "pode condicionar emocionalmente a outra equipa", já que, se o SC Braga marcar um golo, "ficamos com uma vantagem no jogo e na eliminatória que vai ser difícil de virar".

Correio do Minho

Bruno3429

Rio Ave e Sp. Braga: uma década de valor acrescentado
Crescimento arrebatador, investimento seguro, política e gestão inteligentes. O retrato de dois clubes exemplares antes da luta pela chegada ao Jamor
Por Pedro Jorge da Cunha 

Clubes da moda, emblemas de passado altivo e presente ambicioso. Rio Ave e Sp. Braga, candidatos a uma vaga no Jamor, olhos nos olhos esta quarta-feira pela quinta vez esta temporada.

Sinal dos tempos. Crescimento evidente, resultados sólidos, duas instituições a investirem no enraizamento social e na disseminação da respetiva influência.

Fundados na primeira metade do século XX – o Rio Ave em 1939 e o Sp. Braga em 1921 -, os emblemas habituaram-se a rechear a caderneta de cromos do campeonato nacional em períodos distintos, até se tornarem em dois dos projetos mais atraentes do futebol nacional.

Os de Vila do Conde estrearam-se no escalão maior em 1979/80. Estão desde 2008 a disputar a I Liga de forma consecutiva e ameaçam, pelo menos isso, igualar o melhor registo de sempre: o 5º lugar de 1981/82, época do treinador Mourinho Félix e de outras figuras inesquecíveis, como o eterno capitão Duarte Sá, Cabumba, Biro Biro, Luís Saura, o veterano Mário Reis, Quim, Abel Miglietti ou os guarda-redes Trindade e Alfredo.

Do plantel constava, de resto, José Mário Mourinho, 19 anos, longe de ser Special, Il Speciale ou The Happy One.

Os Guerreiros do Minho têm uma ligação mais longa e segura à I Divisão. A primeira presença data de 1947/48 e disputam a prova ininterruptamente desde a temporada 1975/76. Em Democracia, o Sp. Braga jogou sempre o Campeonato Nacional maior.

Os melhores resultados, porém, são recentes. Basta lembrar a presença na final da Liga Europa (2011), a vitória na Taça da Liga (2013) e o segundo lugar na I Liga (2009/10). Só a conquista da Taça de Portugal tem mais anos (1966/67).

O guarda-redes Armando, os defesas José Manuel e Estevão, os médios Espingardeiro e Bino, e os avançados Miguel Perrichon, Estevão e Luciano inscreveram o nome na mais bela página do historial arsenalista. 

O Maisfutebol analisa a última década destes dois grandes nortenhos e a conclusão é simples: Rio Ave e Sp. Braga vivem a primavera das suas histórias, a melhor e mais profícua fase de conquistas.

RIO AVE: a Europa e o espelho de 1982   

Uma década de valor acrescentado. O título escolhido tem duas leituras. Pode ser aplicado à riqueza conferida pelos clubes em análise à I Liga ou, por outra, à própria idiossincrasia das instituições, cada vez maiores, cada vez mais poderosas.

Nos Arcos, a abrangência da competitividade do futebol sénior extravasa as fronteiras da Liga. Na temporada 2014/15, o Rio Ave teve uma estreia digna de reverentes vénias na Liga Europa, com dez jogos efetuados, duas fases transpostas e uma presença interessante na fase de grupos.

Foi nesta última década que o clube voltou ao Jamor (2014), 30 anos depois da primeira presença, diante do FC Porto e recordada pelo capitão Duarte ao nosso jornal, em agosto de 2014.

Nessa mesma conversa, Duarte explica o que torna especial o Rio Ave Futebol Clube:

«A proximidade com o mar, a ligação aos pescadores, o facto de ser uma zona piscatória, dá um caráter muito marcante a este clube. Os adeptos do Rio Ave vivem o futebol com grande fervor, com grande paixão».   

O cordão umbilical com o Atlântico é robusto e obstinado, mas há outras razões para a explosão desportiva recente: a gestão das direções de António Campos, empresário da região e a cumprir o terceiro mandato, tem sabido escolher com sabedoria e gerir sem vaidade.

A associação ao super-agente Jorge Mendes permitiu a entrada de atletas de valia insuspeita e a transferência de outros para grandes emblemas do futebol europeu.

Basta pensar no nome de Fabinho, internacional brasileiro que nunca vestiu a camisola do Rio Ave. Fez parte dos quadros do clube e esteve cedido ao Real Madrid e ao Mónaco. Inimaginável, num contexto de normalidade.

Finalmente, os treinadores. Carlos Brito, nome indissociável, cimentou a equipa na I Liga; Nuno Espírito Santo e Pedro Martins exponenciaram as valências do clube. Os resultados estão à vista e são francamente bons.

O que falta, então, para o Rio Ave se afirmar como clube de dimensão europeia? Aumentar o número de sócios e espetadores nos Arcos. Nesta altura, de acordo com informações oficiais da Liga, a média de assistências é inferior a três mil pessoas por jogo.

A equipa merece mais.

RIO AVE NAS ÚLTIMAS DEZ ÉPOCAS:

Campeonato:
2005/06: 16º lugar, despromovido
2006/07: II Liga
2007/08: II Liga
2008/09: II Liga
2009/10: 12º lugar
2010/11: 8º lugar
2011/12: 14º lugar
2012/13: 6º lugar
2013/14: 11º lugar
2014/15: 10º lugar
2015/16: 5º classificado, a dez jornadas do fim

Liga Europa:
2014/15: dez jogos (3 vitórias, 2 empates, 5 derrotas)
. 3ª Pré-Eliminatória, Play-Off e Fase de Grupos

Taça de Portugal:
2013/14: finalista vencido

Taça da Liga:
2013/14: finalista vencido

Principais atletas transferidos:
Fábio Coentrão: para o Benfica, 2007
Miguel Lopes: para o FC Porto, 2009
Sílvio: para o Sp. Braga, 2010
Bruno Gama: para o Deportivo, 2011
Júlio Alves: para o Atlético Madrid, 2011
Ederson: para o Benfica, 2015
Diego Lopes: para o Benfica, 2015
Tiago Pinto: para o Osmanlispor, 2015
Hassan: para o Sp. Braga, 2015
Marvin Zeegelaar: para o Sporting, 2016

SP. BRAGA: o foguete já chega à UEFA

Agora sim, Guerreiros do Minho. Mais de cem jogos nas provas da UEFA, salto qualitativo violento, capaz até de atormentar aqui e ali com dores de joelho e articulações. O que cresceu o Sp. Braga sob o comando de António Salvador!

«Partíamos de Braga para o Porto no comboio regional, pela manhãzinha. O foguete. Chegávamos a Campanhã e apanhávamos o foguete das 14h35 para Santa Apolónia. Não havia estágio, qual estágio? Tínhamos só 12 jogadores no plantel, veja lá».

A recordação é de José Maria Vieira, atleta arsenalista nas décadas de 50 e 60, e reflete a transformação operada nas últimas duas décadas, com a estabilidade a surgir já em pleno século XXI.

Se o futebol português fosse analisado à luz da última década, de resto, contestar o estatuto de quarto grande do Sp. Braga seria um absurdo. No campeonato, os Guerreiros só não acabaram no top-5 em 2007/08 e 2013/14.

Foram, desde 2005, cinco vezes quarto classificados, uma vez terceiros e uma vez segundo. Têm estado constantemente nas decisões das taças e, sob os bons auspícios de Paulo Fonseca, são por estes dias o único clube português em quatro frentes: Liga (4º lugar), Taça de Portugal (meia final), Taça da Liga (meia final) e Liga Europa (oitavos de final).

Quarto grande? Nos resultados, sim; na dimensão de adeptos, não. O Sp. Braga é quinto neste item, atrás dos três do costume e do rival Vitória de Guimarães. Cerca de três mil espetadores por jogo separam os dois vizinhos minhotos: 13 mil vs. 10 mil.   

SPORTING DE BRAGA NAS ÚLTIMAS DEZ ÉPOCAS:

Campeonato:
2005/06: 4º lugar
2006/07: 4º lugar
2007/08: 7º lugar
2008/09: 5º lugar
2009/10: 2º lugar
2010/11: 4º lugar
2011/12: 3º lugar
2012/13: 4º lugar
2013/14: 9º lugar
2014/15: 4º lugar
2015/16: 4º classificado, a dez jornadas do fim

Taça Intertoto:
2007/08: vencedor

Liga Europa:
2010/11: finalista vencido

Taça de Portugal:
2014/15: finalista vencido

Taça da Liga:
2012/13: vencedor

Principais atletas transferidos:

Orlando Sá: para o FC Porto, 2009
Artur Moraes: para o Benfica, 2011
Sílvio: para o Atlético Madrid, 2011
Pizzi: para o Atlético Madrid, 2011
Ismaily: para o Shakhtar Donetsk, 2012
Beto: para o Sevilha, 2013
Leandro Salino: para o Olympiakos, 2013
Rúben Micael: para o Shijiazhuang, 2014
Éder: para o Swansea, 2015
Aderlan Santos: para o Valência, 2015

Maisfutebol

Bruno3429

SASHA PYNDRIS VENCE NA ESTREIA
(Kickboxing)

A estreia de Sasha Pyndris ao serviço do SC Braga não podia ter corrido de melhor forma. O gverreiro venceu Ricardo Luz naquele que foi o grande combate do evento KO Team, que se disputou no passado fim-de-semana, em Carcavelos. A vitória foi renhida e decidida ao cair do pano. Para além de Sasha, também Rui Lage, João Sousa, José Ferreira e Hélder Silva combateram no KO Team, tendo deixado o treinador do SC Braga, Zenga, satisfeito. "Não ganhamos as lutas todas, mas vi uma enorme margem de progressão para os nossos Gverreiros. Estamos muito confiantes para as próximas batalhas", disse.

DOMINGOS VIEIRA VICE-CAMPEÃO REGIONAL

Domingos Vieira conquistou a segunda posição no Campeonato Nacional de Boccia – Zona Norte, classe BC4, que decorreu em Paredes. O atleta do SC Braga discutiu o título regional com Pedro da Clara (Futebol Clube do Porto), tendo levado o jogo a parcial de desempate (2-2). Aí, Pedro da Clara foi mais forte. Carlos Clemente alcançou a quarta posição numa prova individual.  A competição contou 54 atletas de 13 clubes da zona norte.

No próximo fim-de-semana, dias 5 e 6 de março, Domingos Vieira, juntamente com José Carlos Macedo e Eunice Raimundo, estarão presentes no 6º estágio da seleção nacional de Boccia, a realizar no Porto. Este estágio visa a preparação de Portugal para o próximo Campeonato do Mundo de Pequim (Março de 2016) e para os próximos Jogos Paralímpicos do Rio.

SC BRAGA CAMPEÃO REGIONAL DE INFANTIS

O SC Braga foi o clube com mais campeões regionais e mais classificações nos três primeiros lugares do pódio no Campeonato Regional de Infantis, organizado pela Associação de Natação do Minho, disputado no passado fim-de-semana, nas Piscinas Municipais de Vila Praia de Âncora. Os nadadores dos minhotos exibiram-se a um grande nível, sendo 27 os novos campeões regionais do SC Braga.

Eis a lista de campeões: Hugo Neves aos 200m livres, 400m livres, 1500m livres, 200m estilos e 400m estilos em infantis A; Lucas Pereira aos 200m livres, 400m livres, 200m costas, 200m estilos e 400m estilos em infantis B; Daniel Pereira aos 1500m livres em infantis B; Alexandre Pereira aos 100m bruços em infantis B; Guilherme Barros aos 200m bruços em infantis A; Maria Paiva aos 200m livres, 400m livres, 800m livres, 200m mariposa e 400m estilos; estafeta masculina aos 4x200m livres, 4x100m livres e 4x100m estilos em infantis A; estafeta masculina aos 4x200m livres, 4x100m livres e 4x100m estilos em infantis B; estafeta feminina aos 4x200m livres, 4x100m livres e 4x100m estilos em infantis A.

Os seguintes gverreiros alcançaram classificações entre os 3 primeiros lugares do pódio nas provas do programa: Guilherme Barros em 2º lugar aos 100m livres e 3º lugar aos 200m livres e 200m estilos em infantis A; Daniel Carvalho em 2º lugar aos 200m livres e 1500m livres e 3º lugar aos 100m livres e 400m livres em infantis A; Daniel Pereira em 2º lugar aos 200m livres e 400m livres e 3º lugar aos 100m livres em infantis B; Alexandre Pereira em 2º lugar aos 1500m livres e 200m estilos em infantis B; Rafael Azevedo em 2º lugar aos 100m bruços e 3º lugar aos 100m costas em infantis A; Inês Carvalho em 2º lugar aos 100m livres e 3º lugar aos 800m livres e 200m estilos em infantis A; Bárbara Monteiro em 2º lugar aos 100m, 200m e 400m livres e 200m bruços em infantis B; Carolina Silva em 2º lugar aos 200m e 800m livres e 400m estilos em infantis A; Eduarda Vilares em 2º lugar aos 400m livres e 3º lugar aos 100m livres em infantis A; Júlia Barros em 2º lugar aos 200m estilos e 3º lugar aos 800m livres em infantis B; André Cunha em 3º lugar aos 400m livres, 1500m livres e 200m estilos em infantis B; Diogo Silva em 3º lugar aos 100m costas em infantis B.

SCBraga

Bruno3429

RIO AVE E SC BRAGA ESPREITAM FINAL DA TAÇA DE PORTUGAL
Duelo nos Arcos com olhos no Jamor
Texto por Álvaro Gonçalves

Pela terceira temporada consecutiva, Rio Ave e SC Braga discutem em Vila do Conde a passagem à final da Taça de Portugal. Quis o sorteio nas últimas três épocas que a segunda-mão das meias-finais fosse sempre disputada no reduto dos vila-condenses e desta vez são os bracarenses quem chegam em vantagem, após o triunfo na cidade dos arcebispos por 1x0, no embate da primeira mão. Um resultado que deixa tudo em aberto para um jogo que promete e que, a avaliar pela venda de bilhetes, terá casa cheia.

Desde que perdeu no Minho, na primeira-mão, o Rio Ave não voltou a ser derrotado nos jogos que disputou. A equipa comandada por Pedro Martins leva quatro jogos consecutivos sem perder e os últimos dois, diante da Académica e Boavista, terminaram em triunfos. A formação de Vila do Conde atravessa, por isso, um bom momento e a confiança está no máximo para tentar garantir a terceira presença da sua história no Jamor, depois de lá ter estado em 1984 e, mais recentemente, em 2014, após ter eliminado o SC Braga nas meias-finais. Para chegar a esta fase da prova rainha do futebol português, o Rio Ave afastou o União FC, Paços de Ferreira, Vitória de Setúbal e Estoril.

Tal como o Rio Ave, o SC Braga chega ao jogo da segunda-mão numa boa fase da época. Os bracarenses continuam em todas as competições – Liga, Taça de Portugal, Taça da Liga e Liga Europa – e neste momento atravessam uma série de 13 jogos consecutivos sem perder. Os três últimos resultaram em empate, mas esse resultado, a acontecer esta quarta-feira, será suficiente para os homens de Paulo Fonseca seguirem para a final do Jamor pela segunda temporada consecutiva, uma vez que chegam aos Arcos com a vantagem de um golo. No caminho em busca da sexta final da prova rainha, a qual já venceram por uma ocasião, os minhotos eliminaram o Académico Viseu, Farense, Sporting e Arouca.

Convocatórias alargadas
Paulo Fonseca conta com 22 jogadores na viagem a Vila do Conde. O Rio Ave optou por não divulgar lista.

A diferença passa por...

RIO AVE
Hélder Postiga


O internacional português regressou ao futebol luso no mercado de inverno pela porta do Rio Ave e no último fim de semana, diante do Boavista, foi titular pela primeira vez. Hélder Postiga destacou-se com um golo e como é de golos que os vila-condenses precisam, o ponta de lança é uma das armas a utilizar por Pedro Martins frente ao SC Braga.

BRAGA
Rafa


Rafa tem sido um dos elementos em maior plano de destaque no SC Braga de Paulo Fonseca e tem sido decisivo nos momentos mais importantes da época. Chegar ao Jamor é um objetivo assumido desde o princípio da temporada pelos arsenalistas e por isso é dos pés dele que pode nascer as jogadas de maior perigo, tanto na forma como consegue levar a equipa para a frente, como no capítulo das assistências e também no da finalização.

"Vão estar em campo três boas equipas e só espero que o árbitro esteja a bom nível, que não haja dualidade de critérios, como aconteceu no jogo da primeira mão em Braga onde nos foi negado um penálti e nesta altura podíamos estar aqui a falar de outras coisas."
Pedro Martins

"Uma vantagem é sempre uma vantagem. Não vamos alterar nada em função dessa vantagem ou em função do jogo. Não vale a pena fugir ao que é essencial: este jogo é muito importante, o mais importante até ao momento para esta equipa. Decide a passagem à final e se temos tido sucesso até agora não vejo por que alterar"
Paulo Fonseca

Sabia que...

2 REVIRAVOLTAS
HISTóRICO
Desde 2008/09, só duas equipas que perderam na 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal viraram a eliminatória: FC Porto (2010/11) e Benfica (2013/14).

9%
RIO AVE
O Rio Ave só venceu o SC Braga por 2 ou mais golos em 5 ocasiões (9% dos jogos entre as equipas).

13 JOGOS
SC BRAGA
O SC Braga não perde há 13 jogos, a melhor série da equipa desde 2011/12.

Zerozero

JotaCC

Prova de força na festa
Taça de Portugal Terceira meia-final entre o Braga e o Rio Ave tem motivação extra entre dois dos clubes que mais têm crescido

Rio Ave espreita o top ten da prova e Braga tenta igualar rivais

Rio Ave e Braga, dois dos clubes nacionais que maior crescimento têm tido na última década, jogam hoje ( 19 horas, Sport TV1), em Vila do Conde, mais do que uma "simples" presença na próxima final da Taça de Portugal.
Em vantagem na eliminatória, pois venceu por 1-0 em casa na primeira mão, o Braga tentará afastar pela segunda vez seguida o Rio Ave, para repetir a presença no Jamor da época passada.
Ainda está bem fresca na memória a forma como a equipa minhota foi derrotada na última final, frente ao Sporting – vencia por 2-0 a seis minutos do fim, deixou-se empatar e depois foi batida nos penáltis–, procurando agora nova presença no Jamor, isto após ter estado 16 anos seguidos sem ir ao jogo decisivo da prova.
Curiosamente, o Braga poderá voltar ao Jamor precisamente a 22 de maio, data em que assinala 50 anos que arrecadou o que continua a ser o seu único triunfo na competição (1-0 ao Vitória de Setúbal, em 1965/66). Com um pormenor extra, pois poderá receber o troféu pelas mãos de um confesso adepto bracarense, Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República eleito e que toma posse na próxima semana.
Com cinco presenças no Jamor, o Braga espreita a sexta, o que, a acontecer, lhe permitirá igualar o número de presenças de dois rivais antigos, Vitória de Guimarães e Boavista, ainda que se sabia que se os vimaranenses também só tenham ganho uma vez o troféu, já os axadrezados têm cinco vitórias no palmarés. Melhor, além dos três grandes, só o Belenenses ( oito finais) e o Vitória de Setúbal (dez).
O Rio Ave é outro clube em afirmação no panorama nacional e, em matéria de finais da Taça, tenta a segunda presença em três anos. Os vila- condenses estrearam-se no Jamor em 1983/ 84 (derrota por 4-1 contra o F. C. Porto) e só lá voltaram 30 anos depois ( 2013/ 14, com desaire frente ao Benfica, por 1- 0). Hoje, se afastar o Braga, a equipa de Vila do Conde subirá ao "top ten" da prova, com três participações em finais, já que só nove clubes fizeram melhor.
Por tudo isto há muito em jogo neste tira-teimas, com casa cheia e vista para o Jamor. Quem chegará lá?


À margem

Estádio engalanado
Tal como acontece pelas ruas das Caxinas e de Vila do Conde, também as imediações do Estádio do Rio Ave foram engalanadas com tarjas alusivas ao jogo de hoje. Nas imagens é possível ver os quatro capitães vila- condenses e várias frases de incentivo.
Kuca entre as opções
O avançado cabo- verdiano Kuca, reforço de inverno do Rio Ave, recuperou da lesão muscular que o afastou nas últimas partidas, e é opção para este jogo. No entanto, o treinador Pedro Martins só hoje é que divulgará a convocatória.
Avançado da B na lista
Fortes, atacante da equipa B do Braga, foi convocado por Paulo Fonseca para o jogo de hoje com o Rio Ave. A chamada do melhor marcador da formação secundária (10 golos) suprime as ausências dos avançados Rui Fonte, castigado, e Crislan, lesionado.
Fonte e Djavan punidos
Expulsos no sábado, em Arouca, Rui Fonte e Djavan foram suspensos por um jogo. Os dois jogadores falham o encontro de hoje, em Vila do Conde, mas poderão entrar nas contas para a receção de domingo ao F. C. Porto. Já Filipe Augusto (quinto amarelo) não defrontará os portistas.

DN


JotaCC

A responsabilidade de Peseiro e o inevitável clássico das Taças
FC Porto recebe Gil Vicente com apuramento já garantido. Rio Ave e Sp. Braga defrontam- se pela 15. ª vez desde o início da época 2013- 14 com polémica pelo meio

São hoje conhecidos os finalistas da Taça de Portugal da atual época desportiva.

A segunda mão das meias- finais tem apenas um polo de interesse, o que opõe o Rio Ave ao Sporting de Braga pois a receção do FC Porto ao Gil Vicente não vai ter qualquer tipo de suspense, já que os portistas triunfaram na primeira mão, fora de casa, por esclarecedores 3- 0, que lhe permitiram encarar o jogo desta noite no Dragão como um mero cumprir de calendário.
Ainda assim, José Peseiro, técnico dos portistas, não desarma. "Tal como disse na conferência antes do primeiro jogo, não estamos na final desde 2011 e queremos lá estar, mas temos a responsabilidade de jogar bem e de vencer. O 0- 3 dá- nos tranquilidade, mas não nos poderá tirar responsabilidade. Temos de fazer um bom jogo para conseguir a vitória. Respeitando o adversário e recordando que não há impossíveis, temos a obrigação de estarmos focados neste jogo", disse o treinador fazendo questão de recordar que os dragões, ainda sem sofrer golos na prova, não chegam à final da Taça de Portugal há cinco anos.
Nos convocados, destaque para a ausência de Brahimi e as chamadas do guarda- redes José Sá e de André Silva.

A guerra dos arcos
Em Vila do Conde, no Estádio dos Arcos, Sp. Braga e Rio Ave encontram- se pela 15. ª vez desde o início da época 2013- 14. Pelo meio, os dois clubes encontraram- se, tal como agora, duas vezes nas meias- finais da Taça de Portugal – uma qualificação para cada clube – e uma outra vez na mesma fase mas da Taça da Liga, aqui com os bracarenses a levar a melhor.

No cômputo geral, seis triunfos para o Sp. Braga, quatro empates e quatro vitórias para o Rio Ave.

Mas o que está mesmo na ordem do dia são as arbitragens e Pedro Martins, treinador dos vilacondenses, fez questão de lembrar o jogo da primeira mão, em que a sua equipa perdeu por 1- 0, desvantagem que agora precisa de anular.
"Vão estar em campo três boas equipas e só espero que o árbitro esteja a bom nível, que não haja dualidade de critérios, como aconteceu no jogo da primeira mão em Braga, onde nos foi negado um penálti, e nesta altura podíamos estar aqui a falar de outras coisas", lamentou o treinador do Rio Ave, tendo como alvo o juiz algarvio Nuno Almeida, que apita hoje o encontro decisivo.
Por seu turno, Paulo Fonseca, técnico dos minhotos, diz ter "plena confiança no trabalho do árbitro", apesar de salientar que não ficou "satisfeito com a arbitragem nos últimos dois jogos".
Pedro Martins mostra- se confiante porque vê o ambiente de entusiasmo em seu redor. "A cidade está envolvida e tenho a certeza de que a alma caxineira vai estar no estádio a apoiar- nos. Espero que seja um bom espetáculo de futebol. Acredito que seja por 1- 0, 2- 0, 3- 1 ou até nos penáltis, o Rio Ave vai conseguir vencer e estar no Jamor. Do Sp. Braga espero uma equipa fiel à sua identidade, aos seus princípios e ao estilo de jogo que é normal e muito apregoa o Paulo Fonseca", referiu, não se coibindo de fazer uma pequena provocação ao seu homólogo bracarense.
Horas antes, Paulo Fonseca revelou que chegar ao Jamor é algo que tem em mente há muito. "Há tantos anos que me imagino lá, desde os meus tempos de jogador. Sempre sonhei chegar à final, poder estar presente naquele dia de festa. Estamos muito próximos, mas não estamos lá. Temos esta vantagem, mas se não lutarmos por ela pode não significar nada. Eu sonho em chegar à final, mas o treinador do Rio Ave e os seus jogadores também sonham. Todos nós sonhamos", confessou.
Refira- se que se obtiver a qualificação, o Sp. Braga consegue algo de inédito: marcar presença na final em dois anos consecutivos.

DN

JotaCC

Via aberta para uma meia-final com golos em Vila do Conde
Rio Ave precisa de marcar para inverter a eliminatória. Sp. Braga promete chegar ao golo para aplicar o KO a um velho conhecido

O quinto e último jogo da temporada entre Rio Ave e Sp. Braga é aquele que tem reservado o prémio mais valioso: o regresso ao Estádio do Jamor, para mais uma final da Taça de Portugal. Na segunda mão da meia-final, os vila-condenses vão tentar dar a volta ao resultado negativo (1-0) registado no Minho e o treinador dos anfitriões, Pedro Martins, manifesta uma confiança inabalável.
"Seja por 1-0, 2-0, 3-1 ou até nos penáltis, o Rio Ave vai conseguir vencer e estar no Jamor", acredita o treinador, que tentará replicar os feitos de 1983-84 e 2013-14. "Demonstrámos que, independentemente do adversário, jogamos sempre de igual para igual, e os resultados estão aí. O jogo da primeira mão foi um jogo muito equilibrado e isso diz tudo", acrescentou.
Os vila-condenses estão obrigados a assumir um risco maior para inverter o rumo da eliminatória e a boa notícia para Pedro Martins é que poderá contar com as unidades mais criativas. De resto, só o castigado Pedro Moreira e o lesionado Aníbal Capela estão indisponíveis — Kuca deverá ter recuperado a tempo —, o que significa que há várias soluções para o quarteto mais adiantado. E o interesse acrescido de saber se será Hélder Postiga (que marcou no Bessa na última jornada) a ocupar o eixo do ataque, ou se o Rio Ave privilegiará o poder de explosão de Yazalde para tirar partido do jogo em profundidade.
Seja qual for a opção, Pedro Martins não acredita que o adversário mude a sua ideia de jogo e se apresente em Vila do Conde com uma estratégia mais defensiva: "Espero um Sp. Braga com a mesma identidade, que está bem enraizada tanto em casa e como fora, sempre com os mesmos princípios. Não estamos à espera de que venha gerir o jogo." não vamos estar à espera do que o jogo vai dar para ter essa iniciativa. Se fizermos, a tarefa do Rio Ave fica muito complicada", avaliou.
Para aquele que considera ser o encontro "mais importante até ao momento" para os bracarenses, Fonseca tem os principais trunfos disponíveis, com excepção de Djavan e Rui Fonte (ambos castigados) e várias opções especialmente para um meio-campo que tem conhecido diferentes protagonistas.
Nas duas visitas que já realizou nesta temporada a Vila do Conde, o Sp. Braga empatou uma vez e perdeu outra, mas em causa está um contexto competitivo diferente: "Temos uma vantagem que não vai modificar a nossa forma de encarar o jogo."

PUBLICO

JotaCC

"TEMOS PELA FRENTE O JOGO DA ÉPOCA"
Paulo Fonseca quer a equipa a "200 por cento" contra o Rio Ave e acredita que a final do Jamor estará à distância de outro golo

"Vamos continuar a ser a mesma equipa, jogando com determinação, querer e entrega total"
Paulo Fonseca
Treinador do Braga


Invencibilidade caseira dos vila-condenses contra o Braga nesta época pouco diz ao treinador, que prevê um desafio com "características completamente diferentes" dos disputados para a Liga e Taça da Liga


Animação entre os bracrenses, sinónimo do bom ambiente que reina no grupo

Para que não aconteçam surpresas desagradáveis, o Braga tentará fazer tábua rasa da vitória, pela margem mínima (1-0), obtida na primeira mão das meias- finais da Taça de Portugal (1-0). No reencontro com o Rio Ave, o técnico Paulo Fonseca quer a equipa virada para a frente, como sempre, com a clara intenção de chegar rapidamente à vantagem no marcador. "Não vamos alterar nada em função dessa vantagem.É o jogo mais importante da época, porque decide a passagem para a final da Taça. Reconhecemos grande valor ao Rio Ave, é uma equipa bem orientada,com jogadores experientes e uma ideia de jogo bem enraizada. Estamos à espera de um jogo dificílimo. Vamos continuar a ser a mesma equipa, jogando com determinação, querer e entrega total.A exigência será grande e devemos jogar a 200 por cento", estimou.
Na perspetiva do treinador dos arsenalistas, a forma mais eficiente de simplificar o que parece ser complexo será ferir o Rio Ave com golos. "Sabemos que nalguns momentos são muito fortes, mas não vamos esperar pelo que vai dar o jogo. Fazendo golos, a tarefa do adversário ficará mais complicada e ficaremos mais próximos do objetivo", sustentou Fonseca, atribuindo pouca importância à invencibilidade caseira dos vila-condenses em jogos (Liga e Taça da Liga) disputados nesta época com o Braga. "Isso não nos diz nada, porque este jogo tem características muito próprias. A vantagem da primeira mão não nos vai condicionar, mas pode influenciar o adversário se marcarmos outro golo".


Confiança até Almeida para realizar o sonho

A nomeação do árbitro Nuno Almeida para a segunda mão entre Rio Ave e Braga foi bem recebida por Paulo Fonseca. "Não saímos satisfeitos com as arbitragens nos últimos dois jogos, mas não acredito que este árbitro se deixe impressionar. Não acredito que haja problema por aí. Espero que seja um bom espetáculo, sem casos negativos", desejou o treinador, sem esconder que "desde os tempos de jogador" que persegue "o sonho" de marcar presença numa final da Taça. "Só que ainda não chegámos lá. Por vezes as vantagens não significam nada, como se verificou contra o Sion", exemplificou.




CONTUSÃO AFASTA RINGSTAD
Lateral-esquerdo norueguês já não integrou o treino de ontem e, tal como Djavan (castigado), não vai a Vila do Conde

Lateral-direito de raiz, Marcelo Goiano voltará a fechar a esquerda da defesa. É uma adaptação que nunca deu dores de cabeça a Paulo Fonseca, mas não se esperava que fosse considerada nesta altura da época, depois de a SAD ter avançado para a contratação de Ringstad em janeiro.A verdade é que o treinador volta a não ter opções para o flanco canhoto da retaguarda. Expulso em Arouca, Djavan terá de cumprir castigo, tal como o avançado Rui Fonte; por sua vez, Ringstad sofreu uma contusão na perna direita e já não participou no treino de ontem, acabando por ser riscado do lote dos selecionáveis. Curiosamente, na jornada anterior do campeonato, o dinamarquês entrou na convocatória, mas acabou por não entrar no lote dos 18, tendo assistido ao jogo com o Arouca sentado na bancada. Soma apenas três jogos.



FORTES ESTREANTE NA LISTA


Melhor marcador da equipa B, com 10 golos, Carlos Fortes foi a grande novidade da lista de convocados do Braga. O avançado foi chamado, pela primeira vez, pelo técnico Paulo Fonseca e ajuda a compensar os impedimentos de Crislan (lesionado) e Rui Fonte (castigado). Titular em Arouca, Wilson Eduardo será encaminhado, desta vez, para o banco de suplentes como primeiro trunfo a ser lançado. Tendo por base a convocatória referente à última jornada, verificaram-se ainda os regressos de André Pinto, Alef, Mauro, Rafa e Hassan.



O mecenas vai ter uma surpresa desagradável
O Rio Ave apenas disponibilizou 900 bilhetes, mas os adeptos do Braga prometem que serão muitos mais. Há quem garanta ter conseguido vários adquiridos pelo patrocinador-mistério

Atentos ao percurso do FC Porto na Taça, adeptos confiam num desfecho positivo no Jamor contra os dragões, tal como sucedeu na Taça da Liga, em 2012/13

Se os planos baterem certo, os vila-condenses serão surpreendidos em casa por uma onda de 3000 adeptos arsenalistas. Eis o aviso: "Vai sair-lhes o tiro pela culatra. A malta já se está a mexer"

Desde que o Rio Ave anunciou que um mecenas, cuja identidade não foi revelada, adquiriu a totalidade dos ingressos disponíveis para os vila-condenses e que iria oferecê-los a todos os simpatizantes do clube, abriu a caça aos bilhetes entre os adeptos do Braga, que não desistem de apoiar presencialmente a equipa na segunda mão das meias- finais da Taça de Portugal. Os 900 disponibilizados pelo clube de Vila do Conde ao Braga, correspondentes à percentagem determinada pela FPF, voaram há quase uma semana e, aos poucos, dezenas ou mesmo centenas dos que foram comprados por um patrocinador-mistério têm chegado às mãos dos adeptos bracarenses. "Vai sair-lhes o tiro pela culatra, porque vão aparecer pelo menos três mil adeptos do Braga.A malta está a mexer-se e conhece pessoas em Vila do Conde. Eu já arranjei quatro desses bilhetes. Está toda a gente a fazer isso", garante Joel Pereira.

O testemunho do empresário é celebrado com gargalhadas bem-dispostas por António Costa, João Castro, Gonçalo Monteiro, Tiago Costa, Rita Apresentação, Hugo Sá Pinto, João Lobo Monteiro, Camilo Pinto, Gonçalo Pinto e Francisco Ferreira. É uma "trupe" braguista de respeito que tem uma fé comum: ganhar a final da Taça. "Contamos voltar ao Jamor e alterar o guião do filme de terror da época passada", aponta António Costa, nada apreensivo pelos recentes empates com o Sion e o Arouca. "Nem me importava nada que o Braga empatasse os próximos três jogos", comenta o professor de Geometria, referindo-se aos embates com Rio Ave, FC Porto e Fenerbahçe. Hoje será o fim de um outro jogo iniciado "há já algum tempo". "Esta simulação do mecenas foi mais um lance. Pouco vai adiantar ao Rio Ave", adverte Joel Pereira.



Rendidos Paulo Fonseca superior aos anteriores

O futebol praticado pelo Braga, com a chancela de Paulo Fonseca, conquistou os adeptos do Braga. Domingos Paciência, Leonardo Jardim e José Peseiro são recordados com saudade, mas o atual treinador é colocado num plano superior. "É único a gerir o plantel e a equipa joga ao ataque, para o espetáculo", sentencia o escriturário João Castro. O estudante João Monteiro lembra que Peseiro "deu uma Taça da Liga" ao clube, mas "ninguém defendia naquela equipa".



REAҪÕES


"Só vamos ultrapassar a frustração com o caneco. Conceição não esteve bem"
António Costa Professor de Geometria


"Se disputarmos a final com o FC Porto, podemos repetir o resultado da Taça da Liga"
João Castro Escriturário


"Com o Peseiro, era tudo virado para a frente, ninguém defendia. Agora há equilíbrio"
João Lobo Monteiro Estudante


"Os jogadores sabem o que nós queremos. A Taça de 2014/15 ainda está entalada"
Joel Pereira Empresário




Trânsito boicotou banho de multidão

O trânsito intenso e as obras que decorrem numa das vias de acesso ao Estádio Municipal impediram que a partida do Braga para o estágio ficasse marcada por um novo banho de multidão. Algumas dezenas de adeptos, os mais previdentes, não faltaram à chamada ao fim da tarde, mas o cenário não foi o mesmo que se verificou na noite do passado sábado, quando o autocarro da equipa foi saudado por cerca de 150 torcedores bracarenses, depois do empate com o Arouca, para o campeonato, num jogo marcado pelas expulsões de Djavan e Rui Fonte. O agradecimento devido surgiria no Facebook do clube: "À chegada a Braga, uma bonita e calorosa receção dos nossos adeptos. Guerreiros, Estamos Juntos e é com este espírito que partimos para as próximas batalhas. OBRIGADO!", podia ler-se então.

O JOGO






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Bruno3429

TP: Rio Ave-Sp. Braga, 0-0 (crónica)
Pelo eixo Santos-Stojiljkovic se fez o caminho para o Jamor
Por Sérgio Pires       

O Sp. Braga está na final da Taça de Porutgal, após empatar a zero em Vila do Conde, fazendo valer o 1-0 da primeira mão, no Minho.

Era um duelo entre velhos conhecidos nestas andanças. Nas últimas duas épocas Rio Ave e Sp. Braga defrontaram-se para discutir uma vaga no Jamor. 

Em 2013/14, os vila-condenses eliminaram a equipa minhota (0-0 fora e 2-0 em casa), que deu a resposta em 2014/15 (3-0 em casa e 1-1 fora).

Esta noite, na terceira meia-final consecutiva desta prova entre as duas equipas, o Sp. Braga provou que é mais forte e controlou o nulo até final.

A equipa de Paulo Fonseca trazia uma vantagem de 1-0 na Pedreira e teve de travar o primeiro ímpeto do Rio Ave no primeiro quarto de hora.

Pressionava muito o Rio Ave e o Sp. Braga teve dificuldades em sair até que Pedro Santos começou a pegar no jogo e a criar perigo a sério junto da baliza de Cássio, que viu até uma bola bater-lhe no poste aos 21'.

O 4-4-2 de Fonseca tomava conta do meio-campo, sobre o 4-2-3-1 de Pedro Martins. O resto fazia a qualidade individual da equipa arsenalista. Rafa e Pedro Santos faziam o jogo fluir pelos flancos e lá na frente Hassan e sobretudo Stojiljkovic encostavam a defesa do Rio Ave às cordas.

No eixo Pedro Santos-Stojiljkovic esteve parte do segredo bracarense nesta noite.

O sérvio merece atenção especial. Pelas oportunidades que criou – esteve bem perto do golo aos 26' e aos 33' – e pelos duelos que ganhou a Marcelo, seu marcador individual.

O Rio Ave não tinha como travá-los no seu setor mais recuado e ofensivamente tinha dificuldades em ligar o seu jogo.

Na segunda parte, as debilidades do Rio Ave tornaram-se ainda mais evidentes. O Sp. Braga é de outro patamar, tem mais qualidade individual e uma maior maturidade, e foi gerindo o resultado favorável na eliminatória, até Pedro Martins decidir arriscar.

Entrou Hélder Postiga aos 66' (para o lugar de Ukra) e Guedes aos 77' (por Renan) e de repenta o Rio Ave passou a jogar com três avançados em cunha na área do Sp. Braga.

O jogo estava morno e tinha caído de qualidade desde o intervalo, ganhou emoção. No tudo por tudo rioavista, mais com coração do que com cabeça, foi Wakaso, já nos descontos, que esteve mais perto do golo, ao rematar cruzado para as malhas laterais.

A festa do Rio Ave terminou num anti-clímax, com a equipa impotente e demasiado curta para importunar a sério Matheus nos momentos finais de uma partida que terminou com alguns tumultos: de cabos de bandeiras atirados para o relvado, na direção de Paulo Fonseca e da equipa de arbitragem, à expulsão de Lionn depois do final do jogo e até a um adepto rioavista identificado pela polícia.

Fez a festa o Braga e os dois mil adeptos que viajaram até Vila do Conde.

TP: Rio Ave-Sp. Braga, 0-0 (destaques)
Valeu Santos... E uma bola que não entrou por Wakaso
Por Sérgio Pires     

A FIGURA:

Pedro Santos


O Sp. Braga até estava por baixo, quando o ala dos minhotos começou a mexer com o jogo. Sozinho, durante um bom período da primeira parte, carregou com a equipa às costas, jogou, fez jogar e só não marcou por manifesta falta de sorte. Em menos de dez minutos criou as três primeiras ocasiões e golo dos arsenalistas. Primeiro a assistir Rafa, que rematou cruzado às malhas laterais (13'), depois a visar a baliza de Cássio: aos 15', num remate frontal para defesa a dois tempos, e aos 21', também à entrada da área, a atirar rasteiro e a levar a bola a embater no poste. A agilidade que imprimia às transições ofensivas foi-se perdendo com o decorrer do segundo tempo. O Sp. Braga ressentiu-se da sua quebra física. Ainda assim, grande exibição.

O MOMENTO: Minuto 90'+3. Não entrou... por Wakaso

Era um Rio Ave demasiado curto a procurar o empate na eliminatória. Mesmo a terminar o jogo com três pontas-de-lança em cunha, as oportunidades na área do Sp. Braga rareavam... Até que Wakaso entrou na área e, com quase toda a equipa rioavista à espera de um passe, atirou forte e cruzado na direção da baliza... A bola bateu nas redes laterais da baliza de Matheus e enganou até alguns adeptos do clube de Vila do Conde, que por momentos festejaram o golo.

NEGATIVO: festa quase estragada

Começou em festa e com um grande ambiente o jogo em Vila do Conde, que terminou com nervos à flor da pele por parte do público da casa. A impotência do Rio Ave para chegar ao golo que valeria o empate na eliminatória deu lugar à contestação à equipa de arbitragem e de seguida a uma chuva de cabos de bandeira (de plástico) sobre o relvado. Após o final, a contestação levou Lionn a ser expulso pelo árbitro e houve até um adepto a ser retirado da bancada e levado para o relvado pelas forças policiais.

OUTROS DESTAQUES:

Cássio


Se o Sp. Braga marcasse praticamente arrumava a eliminatória. E se os minhotos não marcaram foi sobretudo pela ação do guarda-redes brasileiro do Rio Ave. Numas ocasiões teve mérito ao cobrir a baliza, obrigando os arsenalistas que apareciam na sua cara a colocarem a bola que acabariam por falhar o alvo, noutras coube-lhe o papel de protagonista ao segurar nas mãos o golo do adversário.

Kayembe

O Rio Ave entrou com ganas, mas foi perdendo fôlego a partir do primeiro quarto de hora. O extremo belga, que no fim-de-semana deu a vitória sobre o Boavista para a Liga, foi o que sobrou em termos de vitalidade e inconformismo na primeira parte. Kayembe sempre com pilhas causou vertigens aos bracarenses, mas nem sempre foi suficientemente esclarecido na hora de fazer o último passe.

Stojiljkovic

Tem um nome difícil de dizer, mas o seu estilo é fácil de decorar. O sérvio, que esta época já fez uma dúzia de golos pelos minhotos, é um avançado de grande categoria. Esta noite ele foi um tormento para Marcelo. Pôs à prova o central brasileiro do Rio Ave uma mão cheia de ocasiões. O melhor exemplo disso, aos 33', quando ganhou a dividida com o seu marcador direto, entrou na área e na cara do guarda-redes Cássio quis colocar tanto que a bola saiu a centímetros do poste.

Fonseca: «Os bracarenses estão magoados por não terem vencido no ano passado»
TP: Rio Ave-Sp. Braga (reportagem)
Por Sérgio Pires     

Paulo Fonseca mostrou-se muito satisfeito com a prestação da sua equipa, que permitiu o apuramento para a final da Taça de Portugal. Na conferência de imprensa após o jogo com o Rio Ave, o técnico bracarense sublinhou a importância de ir ao Jamor para si, para a equipa e sobretudo para os adeptos:

«Tivemos uma grande equipa como opositor. Foram jogos equilibrados e difíceis, porque a equipa do Rio Ave tem imenso valor e está muito bem orientada. Mas no primeiro jogo fomos superiores e hoje também. Fomos a equipa com mais oportunidades claras para marcar, tivemos sempre o jogo controlado e do ponto de vista defensivo fomos quase perfeitos. No cômputo geral fomos superiores e fomos merecedores da ida à final. O segredo do sucesso é o nosso dia-a-dia, a coragem que estes jogadores têm e o facto de eles não perderem ambição e quererem jogar de igual forma em todos os campos.»

[Final especial contra o FC Porto?] «Especial para mim porque é a primeira vez que vou estar no Jamor. Quanto ao adversário que vamos ter pela frente não é importante. O Sp. Braga vai estar pela segunda vez consecutiva na final da Taça, com todo o mérito. Percebemos que as pessoas estavam magoadas por não terem vencido a final do ano passado. Nós que viemos de fora percebemos a ambição e o sonho das gentes de Braga em quererem repetir a final e a importância disto para os bracarenses. Só por isso é que é importante...»

Estamos nas quatro frentes, mas a época não acabou. Além da final da Taça, temos ainda uma meia-final da Taça da Liga com o Benfica. Temos o campeonato e a Liga Europa, onde o nosso caminho vai ser mais difícil. No início da época, se me dissessem que o cenário era este nesta fase da época, com toda que eu não acreditaria. Estarmos nas quatro competições obriga-nos a um esforço muito grande da parte de todos.»

Salvador: «Temos desde 31 de maio uma dívida de gratidão para os adeptos»
TP: Rio Ave-Sp. Braga (reportagem)
Por Sérgio Pires   
   
O presidente do Sp. Braga fez questão de marcar presença na sala de imprensa após o jogo com o Rio Ave. Numa curta declaração aos jornalistas, António Salvador salientou a importância de a equipa bracarense voltar ao Jamor para disputar a final da Taça de Portugal pela segunda época consecutiva:

«Desde o dia 31 de maio do ano passado que este clube ficou com uma dívida de gratidão para com os nossos adeptos. É justo premiá-los com esta final. Quando contratei o Paulo Fonseca, este foi um dos grandes objetivos que lhe fiz ver que o clube tinha. Estamos de novo no Jamor, os adeptos merecem que este clube volte lá. Queria também dar os parabéns ao mister, jogadores e a toda a estrutura do Sp. Braga, que é o único clube nacional que está nas quatro frentes.»

Maisfutebol

Bruno3429

Somos merecedores da final» - Paulo Fonseca

O treinador do SC Braga referiu que a sua equipa mereceu a passagem à final da Taça de Portugal, não deixando de elogiar o Rio Ave.

«Tivemos uma grande equipa como opositor, tenho de fazer esse elogio ao Rio Ave. Os jogos desta meia-final foram equilibrados e difíceis porque a equipa do Rio Ave tem muito valor, é bem orientada, e está parabéns», começou por dizer Paulo Fonseca, destacando de seguida o desempenho da sua equipa:

«No primeiro jogo fomos superiores e hoje fomos a única equipa que teve oportunidades claras para marcar. As situações do Rio Ave foram de bola parada e aproveitando o vento, por isso, acho que no cômputo geral somos merecedores da ida à final.»

O treinador não escondeu que é especial poder ir ao Jamor: «Será uma final especial por ser a primeira vez que estou no Jamor. Quanto ao adversário que teremos pela frente não é o mais importante. Interessa ver que estamos pela segunda vez consecutiva no Jamor. Todos nós que chegámos esta época ao clube percebemos que o ano passado as pessoas ficaram magoadas por não termos vencido a final. Percebemos o sonho de voltar a repetir a presença no Jamor para tentar corrigir isso e estou satisfeito por termos conseguido.»

«Somos o único clube que estamos em quatro frentes» - António Salvador

O presidente do SC Braga regozijou-se com a qualificação para a final da Taça de Portugal, lembrando que o clube é o único em Portugal que continua a lutar em quatro competições.

«Parabéns aos jogadores e ao treinador, porque hoje conseguimos a passagem à final com grande mérito. Agradeço também aos nossos adeptos, pois desde a última final, em maio do ano passado, este clube ficou com uma dívida com eles. Era justo premiá-los com uma nova final», disse António Salvador, destacando:

«Somos o único clube que estamos em quatro frentes [Taça de Portugal, Taça da Liga, Campeonato e Liga Europa] e como tenho dito cada jogo é uma final, e queremos ir o mais longe possível.»

A Bola

Bruno3429

PAULO FONSECA: «SOMOS MERECEDORES DESTA IDA À FINAL»
Técnico elogia Rio Ave, mas fala em superioridade

Deixando fortes elogios ao Rio Ave pela oposição colocada esta quarta-feira, no empate a zero entre as duas equipas, o técnico bracarense Paulo Fonseca considerou que o Sp. Braga mereceu o apuramento para a final de Taça de Portugal.

"Reconheço que tivemos uma grande equipa como opositor, tenho de fazer esse elogio ao Rio Ave. Os jogos desta meia-final foram equilibrados e difíceis porque a equipa do Rio Ave tem muito valor, é bem orientada, e está parabéns pelo trajeto brilhante que fez na Taça", começou por elogiar o técnico dos minhotos.

"No primeiro jogo fomos superiores e hoje fomos a única equipa que teve oportunidades claras para marcar. As situações do Rio Ave foram de bola parada e aproveitando o vento, por isso, acho que no cômputo geral somos merecedores de ida à final", considerou.

E então, qual é o ingrediente secreto para estas conquistas? "O segredo do sucesso é o trabalho e coragem que os jogadores têm em querem ganhar sempre. Nunca perdemos a ambição de jogarmos de forma igual em todos os campos. Esta foi uma eliminatória difícil, e não esperávamos facilidades. Acabámos por controlar o jogo e defensivamente fomos quase perfeitos", analisou.

No Jamor, em maio, Paulo Fonseca irá estrear-se em finais da Taça, um encontro para sempre recordar para o técnico dos bracarenses. "Será uma final especial por ser a primeira vez que estou no Jamor. Quanto ao adversário que teremos pela frente não é o mais importante. Interessa ver que estamos pela segunda vez consecutiva no Jamor. Todos nós que chegámos esta época ao clube percebemos que o ano passado as pessoas ficaram magoadas por não termos vencido a final, e percebemos que havia emoção e sonho de voltar a repetir a presença no Jamor para tentar corrigir isso. Sou um treinador satisfeito porque neste momento estamos ainda nas quatro frentes com que iniciámos a época. Se me perguntarem no início da época se acreditava num cenário destes, certamente diria que não", finalizou.

ANTÓNIO SALVADOR: «ERA JUSTO PREMIAR OS NOSSOS ADEPTOS COM UMA NOVA FINAL»
Presidente do Sp. Braga deixa elogios aos fãs do clube minhoto

Apurado uma vez mais para a final da Taça de Portugal, depois de na época passada ter caído nos penáltis diante do Sporting, António Salvador admite que o Sp. Braga sentia uma dívida para com os adeptos, que agora consegue em parte saldar com a passagem à partida decisiva da prova, graças ao empate a zero diante do Rio Ave - depois da vitória por 1-0 da 1.ª mão.

"Parabéns aos jogadores e ao treinador, porque hoje conseguimos a passagem à final com grande mérito. Tenho de agradecer aos nossos adeptos, pois desde a última final, em maio do ano passado, este clube ficou com uma dívida com eles. Era justo premiá-los com uma nova final, e foi esse um dos grandes objetivos quando no início da época contratei o Paulo Fonseca", começou por dizer.

"A cidade e estes adeptos mereciam voltar ao Jamor, e o meu agradecimento pelo apoio que nos deram para o conseguirmos novamente. Somos o único clube que estamos em quatro frentes [Taça de Portugal, Taça da Liga, Campeonato e Liga Europa] e como tenho dito cada jogo é uma final, e queremos ir o mais longe possível", finalizou.

Autor: Lusa

Record

Bruno3429

SC BRAGA ELIMINA RIO AVE E GARANTE PRESENÇA NO JAMOR
Festa em tons de vermelho num mar verde e branco
Texto por Álvaro Gonçalves

O SC Braga é o primeiro finalista conhecido da presente edição da Taça de Portugal, tendo carimbado o passaporte para o Jamor pela segunda temporada consecutiva em Vila do Conde. O Rio Ave, apesar do fantástico apoio dos seus adeptos, não foi capaz de anular o 1x0 da primeira mão e adiou o sonho do regresso à final da prova rainha do futebol português.

A equipa orientada por Pedro Martins foi a que entrou melhor no jogo. Nada de surpreendente, uma vez que cabia ao Rio Ave a tarefa de arriscar na procura de um golo que lhe permitisse empatar a eliminatória. Com uma pressão intensa desde o primeiro momento da perda da bola, os jogadores vila-condenses conseguiram chegar algumas vezes ao último terço do terreno e ameaçaram marcar na sequência de um canto, com Bressan a rematar com perigo.

Paulo Fonseca tinha avisado para a possibilidade do Rio Ave entrar a mandar, mas o SC Braga pareceu surpreendido com a boa entrada dos da casa. Todavia, os jogadores arsenalistas de pronto reagiram ao decurso do encontro e terminados os primeiros dez minutos assumiram uma postura mais dominadora no encontro. Pedro Santos, só à sua conta, teve três boas situações para inaugurar o marcador. No primeiro remate a bola saiu ao lado, no segundo Cássio defendeu e no terceiro a bola bateu no poste.

Os bracarenses mandavam por inteiro no jogo. O Rio Ave deixou de conseguir chegar perto da área adversária, passou a tentar pressionar mais atrás e muito por culpa do excelente desempenho de Luiz Carlos, médio brasileiro que por várias vezes foi à zona dos centrais buscar o esférico para definir o jogo ofensivo da sua equipa, o SC Braga instalou-se no meio-campo ofensivo e criou mais duas ocasiões para chegar à vantagem, ambas por intermédio de Stoljiljkovic.

No final da primeira parte, o SC Braga beneficiava de cinco oportunidades para marcar contra uma do Rio Ave. O segundo tempo, porém, foi diferente e registou bem menos ocasiões de golo. A formação de Paulo Fonseca passou a jogar mais com o resultado e adotou uma postura mais pragmática. Os minhotos baixaram as linhas, jogaram com o tempo e os vila-condenses, apesar de terem mais bola e de passarem mais tempo ao ataque, exibiram poucos argumentos para desfazer a organização defensiva dos forasteiros.

Ainda assim, foram os homens de Pedro Martins, no período em que mais arriscaram em busca do golo e já com Hélder Postiga em campo, que estiveram mais perto de marcar. Jogando mais com o coração do que com a razão, o Rio Ave conseguiu ameaçar num remate de Tarantini, num acrobático de Postiga, que estava em posição irregular, e de Wakaso, já em período de compensação. Porém, em nenhuma das situações Matheus foi verdadeiramente posto à prova.

O jogo terminou, assim, sem golos e com uma festa tremenda dos jogadores e adeptos do SC Braga, que regressa à final da Taça de Portugal após lá ter estado na temporada passada. Do outro lado, os adeptos do Rio Ave, desconsolados, não deixaram de aplaudir os seus atletas que tudo fizeram para conseguir o apuramento para o Jamor.

O Resumo
O SC Braga garantiu o apuramento para a final da Taça de Portugal pela segunda temporada consecutiva após ter empatado a zero com o Rio Ave, depois de na primeira mão ter ganho na cidade dos arcebispos por 1x0. A formação de Paulo Fonseca foi a que teve mais situações para marcar na primeira parte e no segundo tempo soube defender a vantagem na eliminatória.

Indignação. Tinha pedido para que este jogo fosse limpo, sem dualidade de critérios e a partir dos 25 minutos da segunda parte isso não aconteceu. Quero mandar um agradecimento aos adeptos que sentem na alma aquilo que nós sentimos.
Pedro Martins

É especial para mim porque vou estar no Jamor pela primeira vez. Quanto ao adversário que vamos ter pela frente, não é o mais importante. O importante é que vamos estar lá, que o SC Braga vai estar lá pela segunda temporada consecutiva com todo o mérito
Paulo Fonseca

A Chave
Remate de Wakaso
: O médio do Rio Ave, à entrada do período de compensação, ainda pôs os adeptos vila-condenses a gritar golo, mas a bola saiu ao lado. Foi a melhor situações dos da casa para marcar e levar o jogo para prolongamento.

O Árbitro
A entrega dos jogadores das duas equipas dificultou bastante a tarefa ao árbitro. Este procurou evitar a amostragem de cartões, mas a partir de certa altura teve que recorrer a eles. Nem sempre foi fácil manter o critério e nesse sentido os responsáveis do Rio Ave pediram, com razão, o segundo amarelo a Vukcevic, do SC Braga. Além disso, os três minutos de compensação que deu na segunda parte foram escassos.

O Melhor
Luiz Carlos

Fantástica exibição do médio brasileiro. Importante na manobra defensiva e ofensiva da equipa de Paulo Fonseca, Luiz Carlos foi determinante no modo como o SC Braga atuou ao longo dos 90 minutos. Contribuiu para a postura ofensiva na primeira parte e ajudou a manter a serenidade na etapa complementar.

O Pior
Falta de soluções do Rio Ave

O Rio Ave entrou muito bem no jogo e mostrou a vontade em chegar cedo ao golo que permitisse empatar a eliminatória. No entanto e embora muito por culpa do reajustamento do SC Braga, a postura dos vila-condenses durou apenas dez minutos. A partir de então os minhotos conseguiram ter o jogo sob controlo e os homens de Pedro Martins não conseguiram contrariar a organização adversária.

Zerozero