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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 05/02

Started by Bruno3429, 05 de February de 2016, 08:02

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Bruno3429

Guerreiros do Minho em vantagem na 'batalha' pelo Jamor
Miguel Machado

Vantagem mínima dos Guerreiros ao "intervalo" da eliminatória. O SC Braga venceu, ontem, em casa o Rio Ave, por 1-0, na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal. Um golo de Pedro Santos, de penálti, logo aos sete minutos, resolveu o primeiro braço-de-ferro, mas o resultado foi magro para a superioridade dos bracarenses, pelo que está tudo em aberto.

Com bom ambiente nas bancadas gélidas da pedreira, embora longe da casa pedida, o SC Braga entrou melhor no jogo, a assustar o Rio Ave logo na primeira jogada. Perante a expectativa dos vilacondenses, o arranque electrizante dos guerreiros deu frutos aos seis minutos, a conquistar uma grande penalidade, cometida pelo central Marcelo que cortou com o braço, dentro da área, um cruzamento de Hassan. Chamado a converter, Pedro Santos, com classe, enganou Cássio, e abriu o marcador.

Golo madrugador animou ainda mais os bracarenses, que com transições supersónicas de Rafa, desnorteou a muralha vilacondense. Por cima e a dominar por completo, sem deixar o Rio Ave reagir, o SC Braga voltou a criar uma boa ocasião, aos 22 minutos, pelo inevitável Rafa, mas o remate saiu à figura de Cássio. À meia hora, foi Pedro Santos que quase bisava com um remate a rasar a barra do Rio Ave.

Só dava SC Braga e aos 35 minutos, num passe de génio de Hassan a fazer a bola sobrevoar por cima dos centrais do Rio Ave, Stojiljkovic ficou na cara de Cássio, mas atirou ao lado. Superiores, os guerreiros manietaram o adversário neste período, onde Matheus foi praticamente mero espectador. Só aos 37 minutos, o guardião brasileiro foi chamado a intervir a travar um livre perigoso de Ukra. Sem conseguir responder melhor que isto, optando mais por defender e tentar, sem sucesso, o contra-ataque, a equipa minhota manteve a supremacia e aos 43 minutos Cássio teve que aplicar-se entre os postes para evitar um canto que saiu directo do endiabrado Pedro Santos.

Vantagem do SC Braga ao intervalo não merecia qualquer contestação, face à superoridade arsenalista perante um Rio Ave que se apresentou na pedreira, claramente, mais preocupado em levar a eliminatória em aberto para Vila do Conde. E se era notória essa intenção dos vilacondenses, mais evidente ficou na segunda parte do jogo, porque a equipa de Pedro Martins, apesar de estar a perder, nunca arriscou muito no ataque.

Apenas procurou tirar proveito dos desequilibrios do SC Braga, que lutou mais para tentar aumentar a vantagem, mas desta vez, com mais dificuldades para ultrapassar a muralha vilacondense. Rafa foi sempre o guerreiro mais esclarecido, a puxar o SC Braga para a frente, mas destaque apenas para lances perigosos aos 70 minutos, para defesa de Cássio, e aos 87, com Rui Fonte a não emendar da melhor forma uma oportunidade criada por Rafa,

Até ao fim, os guerreiros ainda fizeram um 'forcing' para tentar um golo que desse maior tranquilidade para o jogo da segunda mão, mas o Rio Ave conseguiu segurar a desvantagem mínima e deixar tudo em aberto para o dia 3 de Março em Vila do Conde.

"Estamos melhor posicionados para chegar ao Jamor"

A vantagem é curta, mas Paulo Fonseca garante um SC Braga guerreiro, preparado para sofrer em Vila do Conde, de olhos postos em atingir a meta do Jamor. O técnico lembra que conseguiram alcançar dois dos objectivos propostos e deixa claro que a vantagem está do lado dos arsenalistas - isto depois de confrontado com as declarações do técnico do Rio Ave, Pedro Martins.

"É sempre importante partir para a segunda eliminatória em vantagem, o que tínhamos proposto para este jogo eram três objectivos: o primeiro vencer ; o segundo não sofrer golos e outro jogar bem. Conseguimos dois, porque não fizemos um grande jogo, nem nós, nem o Rio Ave. Foi um jogo muito táctico, muito cauteloso, mas fomos a única equipa que criou oportunidades para vencer. A vitória é justa e até tivemos oportunidades para ampliar, lembro-me do Nikola, do Pedro e Rafa. Na segunda parte, o Rio Ave do ponto de vista defensivo esteve muito bem e só de bola parada chegou à nossa baliza, sem criar oportunidades", explicou o técnico, lembrando que "a eliminatória está em aberto", no entanto, com vantagem bracarense.

"Estamos longe de pensar que já estamos no Jamor. O Rio Ave provou que é uma boa equipa e no jogo da segunda eliminatória provavelmente terá uma abordagem diferente", destacou.
Paulo Fonseca considera que "não há segredos" entre duas equipas que já se defrontaram tantas vezes esta época, reforçando a ideia de que foi o SC Braga "quem teve sempre iniciativa e tentou jogar próximo da baliza do Rio Ave".

Chegar ao Jamor é a meta traçada pelo treinador, por isso, Fonseca garante estar preparado para uma segunda mão diferente: "provavelmente as abordagens vão ser diferentes no próximo jogo. Estamos preparados para, se for preciso, sofrer para passar à final, é este o grande objectivo da equipa, ir ao Jamor. É um resultado que dá esperanças ao Rio Ave, mas dá-nos esperança porque estamos melhor posicionados para chegar ao Jamor". Quanto a Rafa, Fonseca considera que o internacional - cobiçado pelo FC Porto no último dia do mercado - está "totalmente comprometido" e o que se passou "não vai alterar o rendimento do jogador".

Correio do Minho

Bruno3429

PEDRO SANTOS: «SEMPRE IMPORTANTE ESTAR EM VANTAGEM»
Garante que o Sp. Braga não vai a Vila do Conde para defender o resultado

O extremo Pedro Santos, autor do único golo do encontro, salientou que a vantagem traduz a verdade do desenrolar de um jogo em que o Sp. Braga foi mais audaz. "O resultado é inteiramente justo devido ao que as duas equipas fizeram, uma vez que o Rio Ave raramente criou perigo", comentou o bracarense, convicto do esforço dos seus companheiros: "As equipas vão-se encaixando cada vez mais uma na outra, mas merecemos ganhar este encontro e, apesar de ser um resultado curto, é sempre importante estar em vantagem, até porque não vamos a Vila do Conde para defender o resultado."

Rafa concentrado

O técnico Paulo Fonseca assumiu que a saída de Rafa esteve iminente em janeiro, mas garantiu que o jogador ficou de alma e coração. "Houve interesse de outro clube", comentou o técnico arsenalista sem revelar o nome da entidade, mas confiante no empenho do extremo: "O Rafa sentiu dificuldades semelhantes à dos companheiros em ultrapassar a defesa do Rio Ave, mas está totalmente comprometido com o Sp. Braga e não vai alterar minimamente o seu rendimento."
Autores: José Mário e Pedro Malacó

O PESADELO AZUL DE RAFA

Rafa é apenas o melhor jogador português do campeonato. A invasão de estrangeiros não retira peso a esse estatuto, ainda por cima ostentado por um jogador externo à órbita dos grandes. Esse mérito torna-se, igualmente, a cruz que o criativo do Sp. Braga se arrisca a carregar pelo menos até ao final da temporada. Apesar do seu enorme talento, o facto é que vai ter de partir muita pedra para convencer Fernando Santos a levá-lo ao Campeonato da Europa, face à inusitada quantidade de vagas pré-reservadas durante a fase de apuramento.

Esse problema estaria automaticamente resolvido caso a investida do FC Porto, que tentou tudo para o contratar, tivesse vingado. Por entre as brumas do fecho do mercado, os dragões colocaram sobre a mesa a possibilidade do Sp. Braga fazer a maior venda de sempre entre clubes portugueses, ficasse ela pelos 16 milhões ou atingindo mesmo os 19 milhões de euros, destroçando o negócio com o Sporting por João Moutinho. António Salvador privilegiou os interesses desportivos dos arsenalistas e, confiando que no verão também será capaz de realizar um encaixe interessante dentro do que é possível face à disseminação dos seus direitos desportivos. Para o jogador, e perante a hipótese de afirmação a um patamar mais elevado que lhe permitisse estar presente no Euro'2016, não foi claramente a melhor opção.

Dentro do espírito ofensivo de José Peseiro, Rafa encaixava como uma luva no trio que atua atrás do ponta-de-lança e tem liberdade para fazer a diferença através do seu talento. Ao serviço de um grande, e partindo do princípio de que se adaptaria rapidamente, seria muito mais simples abrir as portas da Seleção Nacional sem estar à espera de lesões como a de André Gomes, nos recentes jogos a feijões com Rússia e Luxemburgo, para ser chamado à última hora sempre com a etiqueta de tapa-buracos. Rafa é tecnicista, rápido, agressivo. Tanto finaliza como serve, tanto acelera o jogo como controla o ritmo, nunca permitindo ao adversário antecipar os seus movimentos. Seria um trunfo determinante nas mãos de Peseiro, e o tal jogador que poderia dar outra dimensão ao meio-campo ofensivo do FC Porto. Tudo razões para que o salto no (des)conhecido fosse feito já e não adiado para mais tarde.

A realidade, porém, seguiu por outra via. O desafio de Rafa passa agora por manter a ambição nos píncaros, acreditando que o comboio das oportunidades voltará a passar pela sua estação. Com Paulo Fonseca, e no seu Sp. Braga de perfil grande, até está em boas mãos para que os seus predicados se tornem substantivos. Só que a conversa já transitou do futebol, do talento e do potencial, para o campo do negócio, dos interesses e da apetência pelos milhões que se justifica até um determinado ponto, mas que pode tornar-se indigesta caso o camisola 18, por exemplo, venha a ficar fora da lista definitiva de Fernando Santos, tornando inatingível a ansiada fasquia dos 20 milhões a menos que seja transposta com o impulso de mercados alternativos como o chinês. Seja qual for o desfecho desse dilema, resta ao jogador acreditar que, quando a temperatura subir, a razoabilidade voltará a descer à terra. Mesmo assim, e perante protagonismo que lhe era oferecido em bandeja dourada no Dragão, dificilmente alguma vez será o homem mais certo no momento mais exato para um clube que lhe inspire tantos sonhos. É esse o pesadelo azul que pode marcar a carreira de Rafa.

Record

Bruno3429

Sp. Braga ganha vantagem na meia-final com o Rio Ave

Sp. Braga e Rio Ave protagonizaram um jogo muito calculista onde Pedro Santos marcou o único golo | Hugo Delgado-Lusa
O Sp. Braga venceu o Rio Ave por 1-0, na "Pedreira".

Um golo de Pedro Santos deu ao Sp. Braga um triunfo por 1-0 sobre o Rio Ave, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal de futebol, num jogo em que imperou a tática.

O Sp. Braga parte para a segunda mão em vantagem, ainda que magra, mas conseguiu os dois objetivos principais de Paulo Fonseca enunciados na véspera: ganhar e não sofrer golos.

O Rio Ave, avisado pela goleada sofrida em Braga há menos de duas semanas para o campeonato (5-1), adotou uma postura mais defensiva e não criou uma situação clara de golo em todo o jogo, mas pareceu satisfeito no final da partida.

Foi uma partida muito tática, com as equipas a respeitarem-se mutuamente e a arriscarem muito pouco, não havendo registo na segunda parte de alguma ocasião real de golo para nenhuma das partes.

Braga e Rio Ave abordaram o jogo tendo sempre em mente que há um segundo jogo em Vila do Conde para disputar, dentro de cerca de um mês, produzindo um espetáculo pobre e sem intensidade.

Paulo Fonseca, treinador do Sp. Braga, revelou de imeditato a sua ideia para o desafio de Vila do Conde: "Assim como quisemos ganhar aqui, vamos querer ganhar em Vila do Conde, não mudamos as nossas intenções só porque vamos em vantagem. O Rio Ave não vai ser tão defensivo no próximo jogo tendo a obrigatoriedade de ganhar, isso favorece-nos".

Pedro Martins, técnico do Rio Ave, também deixou de imediato a sua ideia para o encontro da segunda mão: "É preciso fazer golos e ter outros níveis de eficácia. O jogo vai ser diferente, é em nossa casa, e o grupo de trabalho vai saber interpretar isso, até porque vai ser uma estratégia bem diferente do que foi hoje. A equipa vai ter que ter outra capacidade ofensiva e assumir esses momentos".

O jogo da segunda mão joga-se a 3 de março, em Vila do Conde, a partir das 20h00.

RTP

Bruno3429

Braga adianta-se na luta por um lugar na final

Os bracarenses venceram o Rio Ave com um golo solitário de Pedro Santos.

O Sporting de Braga ficou mais próximo de repetir presença na final da Taça de Portugal de futebol, depois de vencer o Rio Ave em casa, por 1-0, em jogo da primeira mão das meias-finais.

Um golo de grande penalidade, apontado por Pedro Santos, aos 07 minutos, assegurou o triunfo ao Sporting de Braga, que no início de março vai tentar confirmar no terreno do Rio Ave a sua segunda presença consecutiva no Jamor, depois de no ano passado ter afastado a equipa de Vila do Conde nas 'meias' para depois ser derrotado pelo Sporting na final.

O Rio Ave tenta, por seu turno, repetir a presença alcançada de 2014, depois de eliminar o Braga. Na outra meia-final, o FC Porto deu um passo enorme rumo à final, ao vencer na quarta-feira, por 3-0, no terreno do Gil Vicente, único representante da II Liga nesta fase.

Sapo Desporto

Bruno3429

Sp. Braga adianta-se na eliminatória em jogo que andou longe das balizas
Minhotos venceram o Rio Ave por 1-0 na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.

Já não há segredos entre Sp. Braga e Rio Ave e o terceiro embate entre as duas equipas em menos de duas semanas serviu para o comprovar. Na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, os minhotos precisaram de uma grande penalidade para inclinarem ligeiramente a balança a seu favor (1-0), num encontro que teve pouco contacto com as balizas, em Braga.

O 4x4x2 dos anfitriões e o 4x2x31 dos visitantes encaixaram-se na maior parte das vezes, com o Rio Ave a exibir o mérito de anular cirurgicamente a primeira fase de construção do adversário (concretamente através da pressão sobre Luiz Carlos) e o Sp. Braga a manter sempre a organização, quer no processo defensivo, quer no ofensivo, ainda que sem a dinâmica habitual.

Este foi um guião seguido à risca pelos protagonistas e nem o golo madrugador levou a partida para um patamar de maior risco. Numa transição ofensiva, os minhotos viram a bola chegar a Hassan, que tentou o cruzamento para o centro da área. A bola foi interceptada pelo braço esquerdo de Marcelo e Bruno Paixão apontou para a marca dos 11 metros. Pedro Santos assumiu a responsabilidade e inaugurou o marcador, aos 7'.

Nesse momento, Pedro Martins, a partir da área técnica, pediu sangue frio e concentração aos jogadores, ou não fosse esta uma eliminatória disputada a duas mãos. E o Rio Ave não se descompôs, apesar de o adversário ter vivido então o seu melhor período. Manteve sempre Stoiljkovic e Hassan debaixo de olho e controlou as investidas de Rafa e Pedro Santos, juntando as linhas e contando com o trabalho defensivo incansável dos dois extremos (Ukra e Kayembe).

Ainda assim, foi o Sp. Braga a estar mais perto do golo, especialmente no primeiro tempo, por Pedro Santos (remate por cima) e Stoiljkovic (atirou ao lado). Na segunda parte, os desequilíbrios foram uma raridade, os anfitriões nunca arriscaram muito e os vila-condenses tentaram assustar, com Kayembe a derivar muitas vezes para o meio, mas o melhor que conseguiram foi um livre à entrada da área que Renan Bressan atirou para a barreira.

Numa meia-final que é uma espécie de take 3, depois do frente a frente entre as duas equipas na mesma fase das duas edições anteriores da Taça, caberá ao Rio Ave aventurar-se um pouco mais no dia 3 de Março, para tentar dar a volta à eliminatória. O treinador do Sp. Braga acredita numa versão mais ousada dos vila-condenses para a segunda mão, mas deixou claro que a equipa saberá adaptar-se às circunstâncias: "Se for preciso sofrer, sofreremos", vincou Paulo Fonseca, que está agora mais perto de devolver os minhotos ao Estádio do Jamor.

Publico

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Penálti de Pedro Santos deixa Sp. Braga em vantagem para o Jamor
Após um jogo com poucas oportunidades, os bracarenses vão agora a Vila do Conde tentar segurar o triunfo de 1- 0

TAÇA DE PORTUGAL O Sporting de Braga ganhou uma ligeira vantagem em relação ao Rio Ave na luta por um lugar na final da Taça de Portugal, no Jamor. Os bracarenses receberam e venceram os vilacondenses por 1- 0, na primeira mão das meias- finais.
Valeu um penálti marcado por Pedro Santos logo aos sete minutos para desatar um nó bem gigante que foi esta partida. É que foram escassas as oportunidades claras de golo, destacando- se apenas uma a favor dos bracarenses no final da primeira parte, com Stojiljkovic a rematar ao lado quando estava isolado após um excelente passe de Ahmed Hassan.
O domínio da partida pertenceu quase sempre à equipa de Paulo Fonseca, mas, como se costuma dizer, foi muita parra e pouca uva. Os vilacondenses apenas deram um ar da sua graça no final da segunda parte, mas a verdade é que o guarda- redes Matheus acabou por ser quase um espectador, pois não foi obrigado a qualquer defesa difícil.
A explicação para este jogo tão morno pode estar no facto de este ser o terceiro confronto entre as duas equipas nos últimos treze dias, o que terá feito que a capacidade de surpreender o adversário tenha sido bastante reduzida.
Esta foi a segunda vitória dos bracarenses em quatro jogos com o Rio Ave nesta temporada, ambas na Pedreira, tendo o Rio Ave vencido o primeiro duelo a contar para o campeonato, em casa, enquanto há uma semana, também em Vila do Conde, se registou um empate a zero.
Com o triunfo de ontem, o Sporting de Braga apresenta- se com uma ligeira vantagem para a segunda mão, que se joga a 3 de março, na qual o Rio Ave terá de vencer pela diferença de dois golos se quiser chegar à final do Jamor. Uma tarefa complicada para a equipa de Pedro Martins, estando obrigada a fazer muito mais do que na partida de ontem para surpreender um adversário muito bem organizado em termos defensivos.
Curiosamente, este é um confronto que já é tradição nas meias- finais da Taça de Portugal, pois esta é a terceira vez consecutiva que se realiza, tendo sido o Rio Ave a levar a melhor há dois anos e na época passada o vencedor foi o Sp. Braga. Esta eliminatória é, por isso, uma espécie de tira- teimas, sendo certo que o vencedor terá de, na final, alterar o destino de derrotado no Jamor, com o Benfica e o Sporting, respetivamente.
No final da partida, Paulo Fonseca avisou que apesar do triunfo "a eliminatória está em aberto, até porque o Rio Ave é uma boa equipa", mas sempre admite que "é bom partir em vantagem". Nesse contexto, espera que os vilacondenses tenham "uma abordagem diferente" na segunda mão.
Apesar da desvantagem, Pedro Martins mostrou- se convicto de que o apuramento está ao alcance do Rio Ave. "Estamos convictos de que podemos ir ao Jamor. Com o apoio do nosso público no jogo da segunda mão, que com certeza vai encher o estádio, vamos fazer um bom jogo", disse o técnico, que se queixou de um eventual penálti não assinalado sobre Kayembe na segunda parte.

DN

JotaCC

Braga-Rio Ave: Goiano, Pedro Martins e a polémica sobre o penálti
Jogador falou nesta sexta-feira para garantir que não admitiu ter cometido grande penalidade sobre Kayembe


O jogo entre o Sp. Braga e o Rio Ave da noite de quinta-feira, que os arsenalistas venceram por uma bola a zero, ainda mexe. Um lance na área entre Goiano e Kayembe marcou o jogo, com Pedro Martins no final do encontro a afirmar na conferência de imprensa que Goiano, jogador do Sp. Braga, admitiu ter cometido grande penalidade.
Esta sexta-feira, antes do treino, Goiano falou aos jornalistas, desmentindo a versão do treinador e dos responsáveis do Rio Ave. «Lamento ter o meu nome envolvido nessa situação, não gosto de confusões. Foi um lance em que o Kayembe tira a bola, eu travo-me com ele. Nas imagens vê-se nitidamente que ele escorrega», referiu.
O lateral brasileiro assume que apenas pediu a Kayembe para não se atirar para o chão, dizendo que o belga do Rio Ave dever ter entendido mal as suas palavras. «Falei com ele para não se atirar. Abanei a cabeça dizendo que não era penálti e ele concordou comigo. Está há três aos em Portugal, talvez não tenha entendido o que eu disse», atirou.
Goiano mencionou ainda que o mais importante é «encerrar o assunto», dizendo que estavam todos muito nervosos por se tratar de um jogo importante, ressalvando ainda o resultado positivo alcançado pelos bracarenses.
Sobre o embate com o Estoril, já na segunda-feira a contar para a 21ª jornada da Liga, Marcelo Goiano assume que o Sp. Braga vai «procurar vencer para manter a posição no campeonato».

MAIS FUTEBOL

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Marcelo Goiano: «Disse ao Kayembe para não se deitar no chão»


O defesa esquerdo do Sp. Braga Marcelo Goiano garantiu esta sexta-feira que não admitiu a Kayembe ter feito falta para grande penalidade, quinta-feira, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal de futebol, diante do Rio Ave.
No final do jogo, o treinador dos vila-condenses, Pedro Martins, lamentou que o árbitro, Bruno Paixão, tivesse deixado por assinalar um penálti a favor do Rio Ave e acrescentou que Marcelo Goiano tinha dito a Kayembe ter cometido falta sobre o extremo belga.
"Até o [Marcelo] Goiano, vê-se pelas imagens, já reconheceu que fez penálti", afirmou na conferência de imprensa no final do encontro.

Numa entrevista rápida convocada esta sexta-feira pelo Sp. Braga, Marcelo Goiano desmentiu Pedro Martins.

"Lamento ter o meu nome envolvido nessa questão. Dá nitidamente para ver que ele [Kayembe] escorrega. Depois disse-lhe para não se deitar para o chão, ainda abanei a cabeça a dizer que não foi penálti e ele concordou comigo. Ele está cá há três anos, não sei se percebeu mal alguma coisa que eu disse. Também entendo o lado dele, é uma meia-final, todos estamos nervosos, entendo se ele percebeu mal alguma coisa", reforçou.
O Sp. Braga venceu o Rio Ave por 1-0, com um golo de Pedro Santos, de grande penalidade, logo aos 7 minutos. A segunda mão realiza-se no início de março, em Vila do Conde.

RECORD

JotaCC

«Não fiz penalty sobre Kayembe» - Marcelo Goiano
Para que conste: Marcelo Goiano, defesa do SC Braga, diz ser mentira que tenha assumido perante Kayembe que cometeu penalty sobre o jovem atacante do Rio Ave.

Isso mesmo esclareceu, ao início da tarde de hoje, o lateral dos guerreiros, em conferência de Imprensa propositadamente agendada para que o brasileiro pudesse fazer a sua defesa e apresentar a sua versão dos factos, depois das revelações feitas por Pedro Martins, treinador dos vila-condenses, após o jogo da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, concluído com o triunfo arsenalista pela margem mínima (1-0).
«Não fiz penalty. O Kayembe é que escorregou. E, ao contrário do que foi dito, também não disse ao Kayembe que tinha feito penalty. Disse-lhe, sim, para não se atirar ao chão. Não quero polémicas e lamento ter visto o meu nome envolvido nesta polémica», sublinhou Marcelo Goiano.

A BOLA

JotaCC

"Disse ao Kayembe para não se atirar para o chão"
Treinador do Rio Ave afirmou ter ficado um penálti por assinalar, por alegada falta de Goiano sobre Kayembe

Marcelo Goiano comentou as críticas de Pedro Martins à arbitragem de Bruno Paixão. O treinador do Rio Ave afirmou ter ficado um penálti por assinalar, após alegada falta de Goiano sobre Kayembe, apontando que, pelas imagens, dá para entender que até o defesa do Braga "reconheceu que fez penálti".

"Não fiz penálti. Lamento ter o meu nome envolvido nesta situação, porque foi um lance em que o Kayembe tira a bola, eu travo com ele, e a bola sobra para Boly. Nas imagens dá nitidamente para ver que ele escorrega, e eu disse-lhe para não se atirar", explicou Goiano.

"Não sei se ele entendeu essas palavras, ainda abanei a cabeça a dizer que não fiz penálti e ele concordou. Se calhar entendeu mal, mas entendo o lado dele, é uma meia-final e estávamos todos nervosos", concluiu.

Recorde-se que o Braga venceu na passada quinta-feira a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal frente ao Rio Ave por 1-0, graças a uma grande penalidade convertida por Pedro Santos.

O JOGO