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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 01/02

Started by Bruno3429, 01 de February de 2016, 08:50

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Bruno3429

SC Braga empata a zero na deslocação ao Bessa
Carlos Costinha Sousa

Um empate pesado e com pouco sabor para os Guerreiros do Minho. O Sporting Clube de Braga não conseguiu, ontem, mais do que um nulo na deslocação a casa do Boavista, em partida da 20.ª jornada da I Liga.
Numa partida que se esperava complicada para os bracarenses, uma vez que o Boavista precisa de pontos e vinha de uma boa série de jogos, os Guerreiros do Minho começaram bem, entraram a mandar na partida e, ao longo dos primeiros 45 minutos foram impondo o seu jogo, sem criarem muitas oportunidades para marcar, mas tendo chegado com perigo à baliza defendida por Mika.

No primeiro tempo, um lance acaba por marcar a partida. Aos 35 minutos, na sequência de um cruzamento para a grande área do Boavista, Boly é agarrado por um adversário e acaba por cair quando parecia ter possibilidade de chegar ao esférico. O árbitro nada assinalou, mas parece ter ficado por marcar uma grande penalidade.

Até ao intervalo a tendência foi-se mantendo, com o SC Braga a controlar a posse de bola e a iniciativa atacante, perante um Boavista mais expectante, bem organizado na defesa e a procurar sair com perigo para o contra-ataque, mas sem grande eficácia na hora de atacar a baliza defendida por Marafona, com excepção para um lance no último minuto , a que Marafona e a defesa arsenalista responderam muito bem.

No segundo tempo, o jogo inverteu-se um pouco, com o Boavista a querer assumir mais a posse de bola e, aos 52 minutos, quase chega ao golo, por Philippe, mas sem perigo para a baliza bracarense. Os boavisteiros insistiam e obrigavam a defesa bracarense a trabalhos forçados, mas aos 65 minutos foi Josué que esteve muito perto do golo: chapéu com a medida certa do médio ofensivo arsenalista ao guarda-redes Mika, mas Hackman cortou em cima da linha de golo, num lance que deixou algumas dúvidas se a bola teria entrado totalmente na baliza.

Minutos depois, aos 78, André Pinto recebeu ordem de expulsão com cartão vermelho directo, num lance com Zé Manuel, mas no qual parece não tocar no jogador boavisteiro. O árbitro Manuel Mota não hesitou e deixou os bracarenses reduzidos a dez unidades. Por protestos, Paulo Fonseca também foi expulso do banco bracarense.

Daqui para a frente, o Boavista apresentou-se mais moralizado e procurou aproveitar a vantagem numérica que possuía no terreno de jogo. Os panteras assumiram o controlo do jogo, procuraram incomodar o sector mais recuado dos arsenalistas, mas a nível defensivo os Guerreiros do Minho estiveram praticamente sempre intransponíveis até ao final do encontro.

Em cima do último minuto dos três de desconto atribuídos pelo árbitro da partida, uma excelente oportunidade para os bracarenses chegarem ao golo: livre de Josué na esquerda, cabeçada de Arghus ao segundo poste, para defesa de Mika, quando Boly se preparava para encostar para o golo. Não aconteceu e o nulo manteve-se até ao final.

António Salvador: "Não ganhámos porque não nos deixaram ganhar"

No final da partida que terminou empatada sem golos, não foi Paulo Fonseca que falou com os jornalistas na conferência de imprensa de análise ao jogo. O presidente António Salvador assumiu o lugar do técnico para pedir respeito. Salvador começou por afirmar que o que se tem passado é inadmissível. A guerra que se passa na arbitragem não nos diz respeito e o Braga nem se mete nisso", acrescentando que "o clube merece respeito".

"O Braga em nada tem contribuído para que esse ambiente esteja assim, tem tido uma postura séria, honesta, confia nas entidades que dirigem o futebol português, mas, pelo que nos últimos jogos tem acontecido, tem de marcar uma posição e dizer que merece respeito", referiu António Salvador, lembrando a expulsão de Mauro no último jogo, que considerou "ridícula".

Quanto a este jogo, lembrou que "houve um penálti por marcar sobre o Boly, que viu um amarelo que não existiu e que é ridículo, e a expulsão de André Pinto é ridícula. Depois, há a expulsão do nosso treinador, quando ele é expulso por aquilo que foi, outros treinadores do futebol português seriam sempre expulsos". Salvador acrescentou ainda que estas situações "condicionam a equipa para outros jogos" e voltou a exigir respeito, lembrando que vêm aí jogos decisivos e que espera que não aconteça nada pior: "pedimos respeito, temos uma equipa séria, que trabalha para vencer os jogos e hoje [ontem] não saímos daqui com os três pontos porque não deixaram. Vêm aí jogos decisivos, não gosto de alarido como alguns fazem, mas, o que peço é isenção da arbitragem, que deixem o Braga em paz. Esperemos que não haja azares maiores".

Correio do Minho

Bruno3429

JOSUÉ: «SÓ NOS FALTOU MARCAR»
Estreou-se a titular

O Sp. Braga não ganhou mas deixou uma boa imagem em campo. É essa a perspetiva do médio Josué, recém chegado ao plantel e titular pela primeira vez.

"A equipa deu tudo. Fomos muito melhores do que o Boavista. Estivemos bem no plano defensivo e criámos muitas ocasiões de golo. Foi só isso que faltou, o golo. Sentimos que estávamos bem e fortes", referiu Josué, de 25 anos, que já só tem olhos para a 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal, com o Rio Ave. "Há que levantar a cabeça, pois temos uma final na 5ª feira. Oxalá possamos ter uma casa cheia nesse jogo", concluiu Josué.
Autor: Pedro Malacó

Record

Bruno3429

PRESIDENTE MUITO CRÍTICO
António Salvador: «Todos sabemos como está o ambiente no futebol português»

Texto por Redação

O presidente do Braga pediu que o clube minhoto fosse deixado «em paz», isto depois de novo jogo em que os arsenalistas se queixaram da arbitragem. Depois do desafio da Taça da Liga a meio da semana, desta vez foi no Bessa que a equipa minhota se viu em inferioridade numérica.

«Ficou um penálti claro por marcar na primeira parte sobre o Boly, há um amarelo ao Boly que não existe e é ridículo. A expulsão do André Pinto é outra situação ridícula, e depois a expulsão do nosso treinador», começou por dizer, em palavras recolhidas em A Bola.

O dirigente continuou com as queixas e disse que os três pontos só não foram para Braga «porque não deixaram», em críticas explícitas a Manuel Mota.

«Todos sabemos como está o ambiente no futebol português. O SC Braga nada tem contribuído para esse ambiente e tem tido uma postura séria, honesta e confia plenamente nas entidades que regulam o futebol português, mas, por aquilo que nos últimos jogos tem acontecido, tem de marcar uma posição e dizer que merece respeito. Aquilo que se tem passado nos últimos jogos é inadmissível», atirou.

Zerozero

JotaCC

SABER SOFRER TAMBÉM FAZ PARTE DO PROCESSO
O Braga saiu do Bessa a queixar-se da arbitragem, enquanto o Boavista continua a recuperar na classificação. Aplausos para Sanchez

Num jogo marcado pela polémica, o Boavista somou mais um ponto que lhe permite sair da zona de despromoção; quanto ao Braga, desta vez a rotação não acabou em vitória


Josué, em boa posição mas apertado por Philipe Sampaio, tenta marcar a Mika

de se falar da arbitragem, dizer que se assistiu a um jogo intenso no Bessa, entre uma equipa consciente das suas limitações e outra, bastante superior do ponto de vista individual e coletivo, a sentir dificuldades para acrescentar golos, ou até mais do que dois ou três lances de perigo, a um domínio constante. Com várias alterações no onze e uma ala esquerda em estreia absoluta na Liga – Ringstad e Josué –, o Braga entrou forte na partida, sempre rápido na circulação e a obrigar o Boavista a encolher-se nas imediações da sua área. A esse domínio faltou, no entanto, maior profundidade ofensiva ou um rasgo individual daqueles que Pedro Santos ou Rafa, ontem no banco, costumam dar à equipa. Por isso, aos 70 por cento de posse de bola durante a primeira parte, os arsenalistas acrescentaram zero oportunidades de golo, podendo apenas lamentar o facto de Manuel Mota não ter visto uma grande penalidade a punir uma falta evidente de Philipe Sampaio sobre Boly. Ironia do destino, ou melhor, do futebol, até foi do Boavista a melhor oportunidade da primeira parte, já nos descontos, na única ocasião em que os axadrezados se aproximaram verdadeiramente da baliza de Marafona,também ele em estreia nos minhotos.
Na segunda parte, a pedido de Sanchez, os jogadores do Boavista subiram no terreno, pressionaram mais alto, e obrigaram o Braga a errar, sobretudo Luiz Carlos, em dia de menor inspiração ofensiva. À intensidade da luta continuou a faltar, dos dois lados, gente com ideias novas, que nem Rafa, a primeira aposta de Fonseca, conseguiu trazer para o jogo. A tudo isto juntou-se a expulsão injusta de André Pinto, que acabou em definitivo com o ascendente do Braga. Com mais um jogador em campo, percebeu-se então que este Boavista só sabe viver em sofrimento defensivo, até porque no ataque pouco mais sobrou do que algumas tentativas sem nexo.


MOMENTO
65'

HACKMAN SALVA O PONTO.

Na melhor jogada da partida, que surgiu após uma excelente combinação coletiva do Braga, Josué, em posição de fora de jogo, surgiu na cara de Mika. O internacional português fez um chapéu perfeito ao guarda-redes e, quando já se preparava para festejar, apareceu Hackman a salvar em cima da linha de baliza. Os arsenalistas ainda pediram golo...



Salvador "O que se tem passado é inadmissível"
Revoltado com as arbitragens, o líder do Braga pediu "respeito" e demarcou-se das "guerras"

"Vêm aí jogos decisivos. Não gosto de alarido, como outros fazem, o que peço é isenção"

Depois de se ver empatado pelo Rio Ave e pelo Boavista com queixas dos árbitros João Capela e Manuel Mota, respetivamente, a revolta do Braga fez-se ouvir na voz do presidente António Salvador, porque "o que se tem passado é inadmissível". "A guerra que se passa na arbitragem não nos diz respeito e o Braga nem se mete nisso", apenas pede "respeito" e "isenção da arbitragem". Por outras palavras, "que deixem o Braga em paz". Salvador começou por defender que o Braga "em nada tem contribuído" para o clima de contestação aos árbitros, mas sentiu-se na necessidade de "tomar uma posição" e recuou a Vila do Conde,onde "a expulsão do Mauro é ridícula" e "em 12 faltas, houve nove amarelos, todos mal mostrados". Ontem, prosseguiu, "houve um penálti por marcar sobre o Boly, que viu um amarelo ridículo, e a expulsão de André Pinto é ridícula". "Depois, há a expulsão do nosso treinador: por aquilo que foi, outros seriam sempre expulsos", acusou, revoltado: "Não saímos daqui com os três pontos porque não nos deixaram."



NUNO CAMPOS "NÃO ESTAMOS SATISFEITOS COM O EMPATE"

Face à expulsão de Paulo Fonseca, foi o adjunto Nuno Campos quem analisou o jogo nas entrevistas rápidas da Sport TV. O técnico principal também não foi à sala de Imprensa. "Não estamos satisfeitos com o empate. Enquanto estivemos onze para onze, o futebol esteve próximo do que queremos fazer sempre", disse, lamentando a expulsão "penalizadora e injusta" de André Pinto.


CASTIGOS PEDRO SANTOS SOFREU COM VERMELHO A ANDRÉ PINTO

O cartão vermelho direto exibido a André Pinto, que deixou o Braga com dez para a fase final do jogo no Bessa, fez duas outras vítimas: além do treinador Paulo Fonseca, expulso por protestos, também Pedro Santos foi penalizado. O atacante estava pronto para entrar no jogo e teve de voltar ao banco de suplentes. Foi o central Arghus quem entrou, e ainda à beira do golo, nos descontos.



BANCO
PAULO FONSECA OUTRA VEZ EXPULSO POR MANUEL MOTA

Por indicação do quarto árbitro Valdemar Maia, Manuel Mota expulsou Paulo Fonseca, quando o técnico do Braga protestava com o vermelho a André Pinto. Esta foi a primeira vez que Paulo Fonseca foi expulso no Braga. Curiosamente, no Paços de Ferreira-Benfica, da época passada, foi expulso por Bruno Paixão por reação intempestiva junto do quarto árbitro... Manuel Mota.



FEVEREIRO VÊM AÍ OITO DESAFIOS NAS QUATRO FRENTES GUERREIRAS

Superados os nove jogos de janeiro com apenas uma derrota (Sporting, na I Liga), o Braga nem tem tempo de parar – são oito desafios neste mês. Envolvida em quatro frentes, a equipa de Fonseca tem a primeira mão da Taça de Portugal, com o Rio Ave, já na quinta-feira e, entre quatro jornadas do campeonato, regressa a Liga Europa (Sion) e joga a meia- final da Taça da Liga (Benfica).



ESTREIAS PRIMEIRA VEZ PARA MARAFONA E MARIO MARTÍNEZ

O Boavista-Braga marcou a estreia de Marafona pela equipa de Fonseca. O guarda-redes recentemente contratado ao Paços de Ferreira foi titular e chegou ao fim com o saldo ideal, a baliza a zero. Nos axadrezados, o colombiano Mario Martínez foi também estreia absoluta. Para os bracarenses Josué e Ringstad, a novidade foi serem titulares no campeonato, onde Arghus se estreou.



MEIO JOGO CHEGOU PARA O AVES

"A primeira parte foi muito boa, com alguns períodos excelentes."
Ulisses Morais
Treinador do Aves
"Jogo de homens contra meninos, com 27 faltas do Aves..."
Abel Ferreira
Treinador do Braga B


O Aves resolveu a partida nos primeiros 45 minutos e depois... descansou. A primeira parte de grande nível dos avenses cedo deu frutos: aos 5 minutos Theo Mendy centrou para Alexandre Guedes inaugurar o marcador. Excelente tónico para os minutos que se seguiram, sempre com o Aves por cima. Os bracarenses apenas se destacaram por duas vezes: uma pela positiva, aos 19', quando Oti se isolou, mas viu Quim negar-lhe o golo; e, pela negativa, aos 28', com Thales a "oferecer" o segundo golo, ao efetuar um mau atraso para o guarda-redes, intercetado por Jander. Na segunda parte, os locais, satisfeitos, ofereceram o domínio do jogo, mas, porque uns não quiseram (Aves) e outros não puderam (Braga), o jogo perdeu qualidade.

O JOGO

JotaCC

Guerreiro sem génio tropeça na polémica


O Braga deixou, ontem, fugir dois pontos no Bessa, num jogo em pode lamentar algumas das decisões do juiz Manuel Mota, mas em que também se deve queixar de si próprio. De resto, a arbitragem polémica não pode camuflar o mérito incontestável de uma pantera que tem crescido a olhos vistos – a equipa somou sete pontos nos últimos três jogos e já apanhou a Académica.
No jogo que viu Marafona e Josué estrearem-se, Paulo Fonseca, provavelmente a pensar já no jogo da Taça, abdicou de alguns titulares e isso parece ter tido repercussões. É certo que os primeiros 35 minutos foram passados com o Braga no meio-campo do Boavista, confinado às tarefas defensivas, mas não é menos verdade que os arsenalistas se mostraram incapazes de criar ruturas, garantindo uma posse de bola inócua que, na primeira metade, apenas lhes permitiu reclamar penálti sobre Boly e ver Wilson Eduardo rematar a atmosfera.
Do outro lado, a grande oportunidade de Renato Santos, para grande defesa de Marafona, a fechar a primeira parte, haveria de ser o prenúncio para um reatamento em que o Boavista ganhou confiança e sacudiu a pressão bracarense. Paulo Fonseca tentou resolver o assunto dando ao jogo o génio de Rafa – ontem desinspirado – e Josué até obrigou Hackman a fazer um corte providencial sobre a linha de golo, na melhor oportunidade , mas a pantera soube evitar outros calafrios, sem se demitir de dar sinal de vida ao guardião bracarense.
Depois, a expulsão do central André Pinto só veio facilitar a tarefa a Sánchez, ainda que o boliviano quase tenha sofrido uma traição ao cair do pano, quando Arghus obrigou Mika a uma grande defesa.


Crítica Salvador indignado com arbitragens

Com Paulo Fonseca expulso do banco por Manuel Mota, na segunda parte, foi o presidente do Braga, António Salvador, quem compareceu na sala de imprensa, tendo tecido duras criticas à arbitragem. "A expulsão do Mauro na quarta-feira é ridícula. Hoje [ontem], há um penálti por marcar sobre o Boly, há um cartão amarelo ao Boly que não existe e a expulsão do André Pinto é ridícula", defendeu o presidente bracarense. António Salvador frisou que "é inadmissível o que tem acontecido" e exigiu mais respeito pelo clube.


reações

Um ponto para as nossas aspirações é bom, frente a uma grande equipa. O Braga criou-nos imensos problemas na primeira parte, mas corrigimos na segunda"
Erwin Sánchez Treinador do Boavista


Fomos crescendo com o decorrer do jogo e estivemos melhor na segunda parte. Queríamos vencer, mas o empate acaba por ser justo"
Afonso Figueiredo Defesa do Boavista

A equipa deu tudo nos 90 minutos, fomos muito melhores que o Boavista. Só faltou o golo e há que levantar a cabeça"
Josué Médio do Braga




No aproveitar esteve o ganho dos avenses

Duas intervenções infelizes dos defesas arsenalistas resultaram noutros tantos golos na primeira parte para os locais, com Guedes e Jander a selarem a quarta vitória consecutiva do Aves. A segunda parte, pela ausência de oportunidades de golo, refletiu o conforto dos locais pela vantagem conseguida e a incapacidade dos visitantes para alterar o rumo da partida.

JN

JotaCC

Boavista continua boa segunda volta, Sp. Braga trava
Os boavisteiros afastaram-se do último lugar, os bracarenses viram a concorrência aproximar-se

O Boavista manteve ontem o seu registo positivo na segunda volta da I Liga, ao empatar sem golos, no Bessa, com o Sporting de Braga. Depois de duas vitórias, em casa com o Vitória de Setúbal (4-0) e fora com o Tondela (2-1), os "axadrezados" somaram mais um ponto, afastando-se ainda mais do último lugar. Somam agora os mesmos pontos do primeiro clube acima da linha de água — a Académica.
Num jogo muito equilibrado, o Sp. Braga teve as mais perigosas ocasiões de golo: a primeira foi aos 65 minutos, num lance em que Hackmam substituiu o seu guarda-redes e evitou que Josué marcasse, e a segunda nos últimos segundos, quando Mika defendeu com a mão direita uma remate de cabeça de Arghus que tinha selo de golo.
O Sporting de Braga iniciou o jogo com Josué no "onze" e Rafa no banco e o Boavista, tal como Sánchez anunciara no lançamento deste jogo, apresentou um meio-campo com Hackman no lugar do castigado Reuben Gabriel. Numa primeira parte muito táctica, o Boavista jogou pelo seguro, enquanto os bracarenses, manietados a meio-campo, raramente conseguiram ameaçar Mika.
Ao intervalo, Rafa ficou no relvado a fazer exercícios, num sinal claro de que Paulo Fonseca não estava satisfeito com o desenrolar dos acontecimentos e com a incapacidade da sua equipa para furar a bem organizada muralha defensiva "axadrezada".
Rafa não entrou logo no início da segunda parte, que mostrou um Sp. Braga intranquilo e um Boavista paciente, um pouco mais atrevido. O médio só foi para o jogo aos 53', e aos 65', Josué, reforço de Inverno do conjunto "arsenalista", isolou-se, fez um chapéu a Mika e só não marcou porque Hackam substituiu o seu guarda-redes.
Os bracarenses viram o árbitro expulsar André Pinto (79') e o técnico Paulo Fonseca (este último por protestos) e, a partir desse momento, a sua capacidade de incomodar o guarda-redes boavisteiro diminuiu. Mesmo assim, foi Mika quem, mesmo sobre a hora, fez a defesa da noite, desviando a bola cabeceada por Arghus e segurando o empate.

PUBLICO