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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 01/12

Started by Bruno3429, 01 de December de 2015, 08:31

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Bruno3429

SC Braga ambicioso sucumbiu à eficácia das Àguias
Carlos Costinha Sousa

Entrada de rompante e muito eficaz do Benfica no Estádio Municipal de Braga ditou a derrota do Sporting Clube de Braga, por 2-0, em encontro da 11.ª jornada da I Liga. O SC Braga teve a primeira ocasião de perigo da partida, mas não conseguiu o golo e, na resposta, as águias inauguraram o marcador, para pouco depois aumentarem a vantagem.

No entanto, a primeira ocasião da partida até pertenceu ao SC Braga que viu Hassan a incomodar o sector defensivo do Benfica, mas o remate do egípcio embateu no corpo de Jardel.
Mas a resposta veio logo a seguir numa jogada eficaz e feliz das águias: Mitroglou trabalhou bem na área, colocou de calcanhar em Pizzi que ultrapassou Boly e rematou para a baliza com o eférico a desviar-se ainda em Baiano antes de se aninhar nas redes. Estava feito o primeiro, mas não assustou os Guerreiros do Minho que teve uma grande oportunidade para reagir. Aos seis minutos, livre de Alan obrigou Júlio César a defesa de bom nível.

A tentativa de reacção do SC Braga acabou por conceder espaços na defesa e o Benfica aproveitou para mostrar novamente muito eficácia para chegar ao segundo golo, aos 11 minutos, por intermédio de Lisandro, na sequência de um pontapé de canto.

Até ao intervalo, o SC Braga tentou remar contra a maré do encontro e teve oportunidade para chegar ao golo: Hassan cabeceou ao poste e na recarga Rafa obrigou Júlio César a grande defesa para evitar o golo. Aos 30 minutos, Hassan, novamente de cabeça, levou a bola a raspar na trave da baliza benfiquista. No entanto, o Benfica mostrou-se mais tranquilo e moralizado ainda que sem voltar a fazer estragos na baliza bracarense, segurando vantagem.

No segundo tempo, mais uma vez a primeira grande ocasião de perigo pertenceu ao SC Braga que entrou mais dominador, também perante um Benfica mais expectante e apoiado na vantagem que tinha no marcador. Os bracarenses assumiram as despesas do encontro e estiveram perto da grande área benfiquista em largos períodos da segunda parte, mas quase sempre sem capacidade para obrigar Júlio César a trabalhos forçados.

Aos 64 minutos lance duvidoso na área benfiquista, com Hassan a cair após contacto com um defesa contrário. Lance que deixou o egípcio no chão a reclamar e muito barulho nas bancadas. Apenas quatro minutos depois, Felipe Augusto, na marcação de um livre directo, enviou novamente a bola à trave da baliza do Benfica. Pela terceira vez no jogo os ferros estiveram no caminho da bola e evitaram o golo bracarense.
Sem conseguir marcar, os minutos passaram e o Benfica segurou a vantagem de dois golos até ao final, conquistando a vitória sobre o SC Braga.

"Maior diferença foi a eficácia"

Paulo Fonseca não estava, no final da partida, obviamente satisfeito com o resultado, mas fez questão de frisar que a exibição do SC Braga foi positiva, face ao que a equipa conseguiu fazer. Técnico lamentou apenas a falta de maior eficácia para conseguir alcançar outro resultado.

"Saímos do jogo sem marcar, mas não foi por falta de oportunidades. Não fomos eficazes, ao contrário do Benfica que foi muito eficaz e conseguiu o resultado que pretendia", considerou o técnico arsenalista, para logo acrescentar que a equipa entrou "bem no jogo e depois sofremos um golo, depois outro de bola parada e isto deixou o Benfica mais tranquilo no jogo, mas parece-me que o Braga fez tudo para dar a volta á situação, criou oportunidades, o Braga teve 65 porcento de bola. Sei que o resultado é o mais importante, mas ter esta percentagem de posse de bola contra uma equipa destas diz muito".

Paulo Fonseca lembrou mesmo que "na segunda parte encostámos o Benfica lá atrás. Isso não está ao alcance de todas as equipas. Isso deixa-me claramente satisfeito", acrescentando que o maior elogio que se pode fazer à sua equipa neste jogo é que a consistência defensiva do Benfica" foi trunfo para assegurar a vitória na partida.

"Já estava à espera que o Benfica viesse com cautelas em relação ao nosso jogo interior. Não criámos muito por dentro, criámos por fora. Temos 65 por cento de posse de bola. Aliás, os números são todos a nosso favor e isso revela as nossas intenções", considerou o treinador, acrescentando que o SC Braga não foi "uma equipa que desistiu do jogo. Antes pelo contrário. Na segunda parte obrigámos o Benfica a defender muito baixo e tivemos oportunidades".

Correio do Minho

Bruno3429

Sp. Braga-Benfica, 0-2 (crónica)
12 minutos para a ressurreição
Por Pedro Jorge da Cunha       

A ressurreição em 12 minutos. Benfica abençoado num autogolo de Kritciuk e numa finalização de Lisandro López, o substituto de Luisão. Da dúvida e do medo, às nuvens. Auto estima carregadíssima.

O Sp. Braga foi um oponente duro e um magnífico terapeuta. Além de ter perdido, testou os limites do Benfica com brusquidão e intensidade. Nada a fazer, as águias seguraram a vantagem de dois golos, conquistada logo no arranque, e sobem ao terceiro lugar da Liga.

Indignado pela crítica recorrente, o Benfica teve o grande mérito de entrar carregado de ordem e ambição. Meio-campo reforçado (4x2x3x1), impertinência nos movimentos e aproveitamento total da imprudência do Sp. Braga no dealbar do jogo.   

Ironicamente, com a arma mais letal sentada no banco (Jonas), o Benfica mostrou, quiçá, a mais mortífera versão da atual temporada.

Rui Vitória ganhou a aposta na dupla (improvável) Fejsa-Renato Sanches. O menino está mais do que preparado para ser titular e formou com o sérvio uma barragem sólida à frente dos centrais.

Para o restante plano de jogo – manobras de diversão e ataque -, Gonçalo Guedes, Pizzi e, agora e sempre, Nico Gaitán chegaram e sobraram. O argentino voltou a ter pormenores de eleição e ainda mandou uma bola ao ferro no segundo tempo.

Por falar em ferro, é mais do que justo sublinhar a postura venial do Sp. Braga, mormente no segundo tempo. Além de três bolas nos ferros (lá está) da baliza de Júlio César – Hassan e Boly de cabeça e Filipe Augusto num livre direto – os minhotos exploraram o que era possível explorar.

DESTAQUES DO JOGO: Renato Sanches a pintar o miolo de encarnado

Pela direita (um grande Alan), pela esquerda (mais Djavan do que Rafa) e pelo meio (Luiz Carlos superior a Mauro). Futebol paciente, rendilhado, sempre muito cuidado nas primeiras fases, mas a falhar no coração da área do Benfica.

Hassan e Stojiljkovic foram gladiadores, entregaram-se à luta, deram o que fazer a Jardel e Lisandro, mas os cruzamentos ora chegavam mortos, ou eram afastados, ou simplesmente não tinham a direção certa.

Ao Sp. Braga faltou o golo, UM golo que fosse, para alimentar a dúvida. Assim, o Benfica jogou sempre em cima de um conforto emocional nada despiciendo.

No segundo tempo, particularmente aí, o Benfica terá chegado à área do Sp. Braga quatro/cinco vezes. Não mais do que isso. E criou quase sempre perigo.

Rui Vitória terá optado por baixar as linhas propositadamente, atrair o Sp. Braga com um risco calculado e disparar o ataque gastando poucas balas. Se era essa a estratégia, fantástico. Se foi por incapacidade, o Benfica teve mais sorte do que qualidade.

Sobra, enfim, o resultado. E esse, sejamos claros, é uma vitamina preciosa para uma equipa que se tem arrastado, aqui e ali, pelas ruas da amargura.

O Sp. Braga falha no assalto à cúpula da Liga, o Benfica aproveita 12 minutos infernais para evocar a ressurreição e erguer os olhos ao céu.

Resta dizer que um jogo tão interessante merecia uma arbitragem melhor. Hugo Miguel foi chatinho, castigou muito o Sp. Braga no primeiro tempo, mas tem a atenuante de não ter influenciado o resultado final.

A não ser que se tenha enganado brutalmente num lance com Hassan na área do Benfica (há empurrão de Lisandro?) ou num choque entre Baiano e Pizzi perto da baliza do Sp. Braga. A televisão que decida. 

Sp. Braga-Benfica, 0-2 (destaques)
Renato Sanches: o miúdo que pinta o miolo de encarnado
Por Bruno José Ferreira 

FIGURA: Renato Sanches
Não precisou de entrar em jogadas vistosas ou em lances de perigo para fazer um grande jogo na cidade dos arcebispos. Muito interventivo, foi sempre opção para os seus companheiros, jogando e fazendo jogar o conjunto de Rui Vitória. Claramente uma unidade que fez o jogo encarnado fluir no miolo. Mesmo no segundo tempo, numa fase em que o Benfica esteve mais recatado no seu meio campo, foi o miúdo de 18 anos a pegar no jogo e arranjar maneira dos lisboetas se soltarem. Encheu o meio campo encarnado com uma presença fortíssima.
 
MOMENTO: infelicidade de Kritciuk (3 minutos)
As equipas ainda se encaixavam, jogava-se o terceiro minuto do encontro, quando o guarda-redes russo do Sp. Braga foi bafejado pelo infortúnio, vendo as suas costas devolver para o fundo das redes um corte de Baiano. O trabalho de Mitroglou é delicioso, o drible de Pizzi no interior da área não lhe fica atrás, contando depois com a adversidade bracarense para festejar. A um Benfica com naturais desconfianças, o golo madrugador foi um precioso auxílio para o arranque até uma vitória tranquila.     
 
POSITIVO: Marselhesa no municipal bracarense
Momento bonito no Minho. No minuto de silêncio em memória das vítimas do atentado do último dia 13 em Paris foi «hasteada» a bandeira francesa no ecrã gigante do Estádio Municipal de Braga. A acompanhar o silêncio das bancadas ouviu-se a Marselhesa a piano. Simbologia enorme, respeitada pelos 17396 espectadores presentes no estádio.
 
OUTROS DESTAQUES
 
Nico Gaitán

Subiu de rendimento na segunda parte, mesmo não fazendo um jogo propriamente exuberante. Apenas com três minutos decorridos depois do descanso fez a bola embater com estrondo no travessão da baliza do Sp. Braga. Pouco depois obrigou Kritciuk a uma saída destemida quando tinha Mitroglou nas costas.

Alan
Os 36 anos parecem não pesar ao brasileiro, que continua a ser uma referência deste Sp. Braga. Numa noite de apatia geral da equipa de Paulo Fonseca, o capitão não teve receio de ter a bola nem baixou os braços. Não temeu o ambiente nem os dois golos apontados muito cedo pelos encarnados.
 
Lisandro López
Prestação segura do central argentino do Benfica. Cumpriu a sua missão a nível defensivo sem deslumbrar, impressionando, contudo, no ataque. À ponta de lança, recebeu de peito de forma orientada à entrada da área e fuzilou a baliza arsenalista para fazer o segundo das águias na pedreira.
 
Filipe Augusto
Foi a primeira aposta de Paulo Fonseca a partir do banco de suplentes e agitou com o jogo. O rendimento dos arsenalistas subiu consideravelmente com o brasileiro a pegar no jogo de trás e a armar a movimentação ofensiva bracarense. Atirou à barra da baliza de Júlio César ao minuto 69.

Maisfutebol

Bruno3429

Paulo Fonseca: «Tivemos 65 por cento de posse de bola»
Treinador do Sp. Braga sublinha qualidade de jogo contra o Benfica
Por Pedro Jorge da Cunha

A derrota contra o Benfica não deixou Paulo Fonseca convencido. O treinador do Sp. Braga lamentou o início de jogo «estranho» e a ineficácia da sua equipa no ataque. Mas aplaudiu a qualidade de jogo dos Guerreiros do Minho.

«Saímos do jogo sem marcar, mas não por falta de oportunidades. A diferença esteve na eficácia».

«Entrámos bem, tivemos uma oportunidade e sofremos um autogolo e um golo de bola parada. Isto deixou o Benfica mais tranquilo. Fizemos tudo para dar a volta à situação. Jogámos no meio-campo ofensivo e tivemos 65 por cento de posse de bola. Contra o Benfica. Não está ao alcance de qualquer equipa

«O maior elogio à nossa equipa é reconhecer o sucesso do processo defensivo do Benfica».

[Sobre os jogadores lançados no segundo tempo]
«O Filipe Augusto trouxe coisas positivas ao jogo e o Joan Román conseguiu algumas iniciativas individuais. Não era fácil, mas criámos oportunidades. Cansaço ? Poderá ter existido, mas jogámos a segunda parte no meio-campo ofensivo. Não foi por aí».

[Sobre a arbitragem]
«Há dois anos que não falo de árbitros. Não quero encontrar aí desculpas. Perdemos porque o Benfica fez dois golos».

[Sobre a exclusão de Vukcevic]
«Vukcevic ficou de fora por mera opção».

Paulo Fonseca: «Encostámos o Benfica lá atrás»
Treinador do Sp. Braga diz estar satisfeito com a exibição dos arsenalistas apesar do resultado negativo
Por Redação     

Paulo Fonseca, treinador do Sp. Braga, em declarações na zona de entrevistas rápidas do Estádio Municipal de Braga após a derrota com o Benfica por 2-0:

«Parece-me claramente que a diferença esteve na eficácia e o Benfica aí foi claramente melhor do que nós.

Início estranho. Sofremos um golo de autogolo quando já tínhamos criado uma oportunidade pelo Hassan. O segundo golo deu estabilidade ao Benfica.

Daqui a uns tempos ninguém se vai lembrar que enviámos três bolas aos ferros. Na segunda parte encostámos o Benfica lá atrás. Isso não está ao alcance de todas as equipas. Isso deixa-me claramente satisfeito.

Já estava à espera que o Benfica viesse com cautelas em relação ao nosso jogo interior. Não criámos muito por dentro, criámos por fora. Temos 60 por cento de posse de bola. Aliás, os números são todos a nosso favor e isso revela as nossas intenções.

Não fomos uma equipa que desistiu. Antes pelo contrário. Na segunda parte obrigámos o Benfica a defender muito baixo.»

Luiz Carlos: «Sofrer dois golos cedo condicionou a nossa equipa»
Médio lembra que mesmo assim o Sp. Braga teve três bolas nos ferros
Por Redação       

Luiz Carlos, médio do Sp. Braga, em declarações no final da derrota em casa (0-2) com o Benfica:
 
«Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil, sofremos dois golos muito cedo e isso condicionou a nossa equipa. No resto do jogo controlámos sempre o Benfica, mas não conseguimos marcar.
 
Tivemos três bolas nos ferros, tivemos várias ocasiões para marcar, não conseguimos, mas saímos de cabeça erguida. Não ficamos surpreendidos com a entrada do Benfica no jogo, mas a verdade é que sofremos dois golos muito cedo e isso condicionou o Sp. Braga.
 
Mesmo assim conseguimos ter bola, conseguimos fazer o nosso jogo, foi pena apenas que tenhamos sofridos dois golos tão cedo que nos marcaram. Já está, aconteceu, agora há que trabalhar para melhorar o que fizemos pior.»

Maisfutebol

JotaCC

Águia a cem à hora no rasto do carbono

A magia de Gaitán, o talento de Gonçalo Guedes, a classe de Mitroglou, os olhinhos de Renato Sanches, o despacho de Pizzi. E todos com fogo nas botas. E, já agora, a sagacidade tática de Rui Vitória. O Benfica foi um vendaval de futebol, que varreu a "pedreira" e arrumou o Braga em dois tempos.
No próprio dia da grande cimeira da ONU para as alterações climáticas, a águia deixou um pesado rasto ecológico no Minho. A cem à hora, sem querer saber das emissões de carbono, o campeão atirou-se ao jogo como gato a bofe. Num início vertiginoso, até foi o Braga a primeiro a estar perto do golo – Lisandro deu o corpo à bola de Hassan –, mas a reação benfiquista foi implacável. Uma brilhante jogada de Mitroglou e um toque de calcanhar que não é para todos deixaram a bola disponível para o remate e para o golo de Pizzi, que até foi mais um autogolo, já que contou com o desvio azarado de Baiano (a bola ainda refletiu nas costas de Kritciuk, antes de beijar o véu). Seja como for, em dois minutos e 35 segundos estavam também lançados os dados para um jogo fulgurante.
Aturdido com aquele golpe, o Braga sofreu. A defesa minhota, muito porosa, nem viu a bola, frequentemente trocada pelos avançados benfiquistas na área de Kritciuk. Pareceu futsal, com domínios de sola, toques de calcanhar e números artísticos que encantaram a falange benfiquista. Mas foi de outro expediente clássico que o Benfica sentenciou o jogo, num canto, a que Lisandro correspondeu com uma bela conclusão. Em 11 minutos, 2-0!
O Braga esperneou. E também não teve sorte nenhuma. Hassan cabeceou à barra e, na recarga, Rafa rematou. O golo parecia inevitável, mas Júlio César fez uma daquelas defesas que valem campeonatos. Um lance sem exemplo, porque foi do outro lado do campo que decorreu quase toda a ação, com valentes sustos para Kritciuk. O intervalo foi um alívio para os minhotos.
Segundo ato. Saiu o Braga, que até teve um primeira oportunidade, mas rapidamente o Benfica pôs o rival em sentido. A barra da baliza de Kritciuk ainda deve estar a tremer com aquele tiro de Gaitán, de livre direto. Filipe Augusto retribuiu, também de livre, mas, tal como na primeira parte, o Braga foi tramado pela conspiração dos ferros. Os minhotos bem tentaram, mas as águias resistiram a tudo e arrancaram um vitória mais do que justa.



PAULO FONSECA IRRITADO COM HUGO MIGUEL NO FINAL

No final do encontro, Paulo Fonseca, treinador do Braga, pediu satisfações ao árbitro, Hugo Miguel. Em causa, o lance em que os arsenalistas reclamaram penálti na segunda parte.

O JOGO

JotaCC

Benfica feliz a acertar nas redes. Sp. Braga acertou só nos ferros
Aos 11 minutos o Benfica já tinha feito os dois golos que fixaram o resultado, enquanto os homens da casa atiraram três bolas ao poste. Rui Vitória apostou num meio-campo reforçado, onde Pizzi acabou por ser o elemento-chave

O Benfica conseguiu ontem uma importante vitória em Braga, por 2-0, porque perder pontos deixaria a equipa longe do Sp. Braga e muito longe do líder Sporting. Correu bem o jogo aos homens de Rui Vitória, que foram eficazes de início, jogando com um meio-campo forte e agressivo, com quatro homens, procurando manter a área sempre fechada. Não o conseguiu sempre, mas ontem o Braga não teve muita sorte, com três bolas nos ferros – o Benfica teve uma, por Gaitán, de livre, já na segunda parte –, mas o bicampeão impôs mesmo ao Sp. Braga a primeira derrota da época em casa.
Aos 11', a ganhar por 2-0, só se pode dizer que melhor não podia ser para o Benfica, num campo muito difícil (e que se confirmou como tal). O Sp. Braga podia ter até marcado primeiro, mas foi Kritchiuk a ter de ir buscar a bola às redes duas vezes, em lances em que houve aselhice e sorte à mistura, além de saber: no primeiro é Boly que faz mal um corte e permite o contra-ataque, com Mitroglou muito bem a levar a bola na área e a dar subtilmente para Pizzi, que tirou um adversário da frente e chutou de pé esquerdo – Baiano ainda cortou ao segundo poste mas contra as costas do guarda-redes; no 0-2, foi um canto mal marcado para a entrada da área e Mitroglou a ganhar de cabeça e a colocar em Lisandro, sozinho, na marca de penálti, a rematar de pé direito. Se não havia fora-de-jogo...
Paulo Fonseca mudou três jogadores, um em cada setor, em relação a quinta-feira – entraram Baiano para lateral direito, Mauro para o meio-campo e Stojilikovic para o ataque. Rui Vitória teve de usar André Almeida a defesa direito, Fejsa no meio-campo e Mitroglou no ataque, deixando no banco Jonas e Jimenez, que tinha marcado os dois golos em Astana. Escolha estranha, mas Mitroglou fez uma boa exibição e deu razão ao treinador, que só o tirou já depois da hora de jogo para entrar o mexicano.
O Sp. Braga tinha jogadores com problemas de arranque – Boly e Djavan principalmente –, que se viram várias vezes. E além disso teve Central argentino Lisandro López marcou o segundo golo do Benfica e liderou os festejos na Pedreira de Braga, de onde as águias saíram com três pontos ainda, como já aconteceu noutros encontros, os centrais a adiantarem-se muito com a bola sem o resguardo necessário. A equipa minhota tem um indiscutível pendor ofensivo, mas é preciso cuidado, sobretudo em jogos com equipas como o Benfica.
Rui Vitória está a mudar um pouco a forma de jogar da equipa. O 4-4-2 desta vez era com Mitroglou e Gaitán, não com dois pontas-de-lança de raiz. Gonçalo Guedes à esquerda, o que o limita um pouco, Pizzi à direita, ele que fez um belo jogo, e não na posição de médio-centro que Jorge Jesus lhe dera. No meio disto, a equipa é muito rápida a atacar e consegue ser muito direta, embora o Sp. Braga tenha permitido isso pela sistemática má colocação dos médios e dos defesas, sempre atrasados.
O jogo teve muitas faltas porque foi intenso, competitivo, mas o Benfica foi mais agressivo, impôs-se a meio-campo na primeira parte e recuou na segunda, porque a vitória era essencial e as coisas estavam a correr bem. E correram, com Mauro a falhar um golo fácil logo no reatamento, depois Filipe Augusto a acertar pela terceira vez na barra (livre) – mas a seguir pôde ter havido um penálti para o Benfica, por falta sobre Pizzi. De resto, pouco critério de Hugo Miguel, primeiro a não mostrar cartões, depois a mostrar a eito.

DN

JotaCC

Benfica foi rápido a resolver o problema Braga
O campeão nacional marcou duas vezes nos minutos iniciais e impôs o primeiro desaire caseiro da época aos bracarenses, roubando-lhes o terceiro lugar do campeonato

Depois de os últimos sete jogos entre Sporting de Braga e Benfica na "Pedreira" terem sido decididos por uma diferença de um golo ou menos, o bicampeão conseguiu uma vantagem de dois nos primeiros minutos que lhe serviu de almofada até final para garantir um triunfo importante. O clube lisboeta ganhou 0-2 em Braga e roubou o terceiro lugar na Liga ao seu adversário de ontem.
O Benfica inaugurou o marcador logo no terceiro minuto num lance que acabou por ser um autogolo do guarda-redes Stanislav Kritciuk, mas causado por um remate de Pizzi, e aumentou a diferença pouco depois, aos 11', através do defesa-central Lisandro López. Com dois golos nos primeiros três remates efectuados, a equipa de Rui Vitória partiu para um jogo confiante e um triunfo de qualidade frente a um adversário forte. Apesar de derrotado, o Sp. Braga não deixou de mostrar a atitude que o tornou um dos melhores conjuntos do campeonato. Não ficou decisivamente perturbado pelos golos sofridos, nunca deixou de procurar voltar ao jogo e até acertou com perigo nos ferros da baliza benfiquista três vezes, mas partiu para esta corrida com duas voltas de atraso.
Mitroglou foi, desta vez, o avançado escolhido por Vitória e o grego rapidamente teve influência no encontro, ao manter viva, com um toque de calcanhar, a jogada que terminou no primeiro golo. Pizzi aproveitou a insistência do avançado, trabalhou bem e viu Baiano tentar travar o remate, com a bola a embater ainda nas costas de Kritciuk antes de entrar.
Alan esteve perto de empatar aos 6', num livre directo, mas Júlio César deu sempre segurança à sua equipa, opondo-se àquilo que os seus defesas não conseguiram resolver. Já depois de Lisandro ter dobrado a vantagem após um canto, o guarda-redes voltou a ser decisivo: Hassan cabeceou ao poste e na recarga Rafa obrigou o brasileiro a uma grande defesa (15').
Com Fejsa, Pizzi e Renato Sanches em bom plano — o jovem médio mostrou novamente ser uma mais-valia —e a ajudarem na pressão, o Benfica controlou as operações perante um Sp. Braga que nunca deixou de ser ambicioso.
No início da segunda metade, houve empate nos livres à barra (Gaitán para os lisboetas, Filipe Augusto para os bracarenses) e nos penáltis reclamados (Pizzi e Hassan) e um Sp. Braga mais assertivo, mas nada que alterasse o resultado. O Benfica impôs a primeira derrota caseira ao Sp. Braga nesta época e ficou com os três pontos, melhorando o seu registo como visitante, um estatuto com o qual tem sentido dificuldades.



Positivo/Negativo

Pizzi
Actuou pelo lado direito, mas com um rio de acção muito longo. Influente a atacar e a defender.

Fejsa e Renato Sanches
Luiz Carlos deu muita luta, mas a dupla benfiquista ganhou a batalha do centro. O sérvio compensou sem problemas a ausência de Samaris e o jovem português voltou a mostrar razões para manter a titularidade.

Alan
Continua a ser um dos que melhor sabe o que fazer à bola quando está em campo.

Rafa
O Sp. Braga tentou, mas faltou-lhe a criatividade de Rafa, que até entrou no jogo como um dos bracarenses em melhor forma. Foi bem anulado.



REACÇÕES

A diferença esteve na eficácia e o Benfica foi melhor do que nós. Daqui a uns tempos ninguém se vai lembrar que enviámos três bolas aos ferros
Paulo Fonseca Sp. Braga

A forma como entrámos no jogo foi determinante. Era fundamental controlar o jogo interior do Sp. Braga e ter mobilidade e no ataque e foi isso que aconteceu
Rui Vitória Benfica

PUBLICO

Bruno3429

SPORTING-FC PORTO JOGA-SE A 2 DE JANEIRO
Jogo da 15.ª jornada em Alvalade

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional deu a conhecer esta terça-feira os horários da 13.ª, 14.ª e 15.ª jornadas da Liga NOS onde se inclui o Sporting-FC Porto, que será disputado em Alvalade a 2 de janeiro a partir das 20H45.

Quando o clássico começar, o também escaldante V. Guimarães-Benfica estará prester a terminar. Os vimaranenses recebem os bicampeões nacionais no mesmo dia às 18.30 horas.

13.ª jornada:

Dia 11

Boavista-Estoril, 20.30 horas

Dia 12

Rio Ave-Arouca, 16.15 horas
V. Setúbal-Benfica, 20.45 horas
Dia 13

P. Ferreira-U. Madeira, 16 horas
Nacional-FC Porto, 16 horas
Sporting-Moreirense, 18.15 horas
Tondela-Sp. Braga, 20.30 horas

Dia 14

Académica-Belenenses, 20 horas

14.ª jornada
Dia 19

Arouca-Marítimo, 18.30 horas
Estoril-V. Guimarães, 20.45 horas

Dia 20

Benfica-Rio Ave, 16 horas
Moreirense-Nacional, 16 horas
Tondela-V. Setúbal, 16 horas
U. Madeira-Sporting, 18.15 horas
FC Porto-Académica, 20.30 horas

Dia 21
Belenenses-Boavista, 19 horas
Sp. Braga-P. Ferreira, 21 horas

15.ª jornada

2 de janeiro de 2016

Académica-U. Madeira, 16 horas
Boavista-Moreirense, 16 horas
Marítimo-Estoril, 16 horas
Nacional-Arouca, 16 horas
V. Setúbal-Sp. Braga, 16.15 horas
V. Guimarães-Benfica, 18.30 horas
Sporting-FC Porto, 20.45 horas

3 de janeiro de 2016

Rio Ave-Tondela, 17 horas
P. Ferreira-Belenenses, 19.15 horas

Autor: Flávio Silva

Record