NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 06/11

[Bruno3429]

Guerreiros adiam apuramento
Carlos Costinha Sousa

A jogar sob protesto e com chuteiras a estrear, o Sporting Clube de Braga não teve capacidades nem engenho para ultrapassar o Marselha, em jogo da quarta jornada do Grupo F, da fase de grupos da Liga Europa, tendo averbado a primeira derrota na com- petição, num jogo em que os franceses acabaram por ser superiores e justificaram o triunfo, por terem sido mais perigosos a nível ofensivo.
O Marselha melhorou bastante em relação ao jogo de há duas semanas em Braga, que os minhotos venceram por 3-2, e o Sporting Clube de Braga, que jogou sob protesto por causa do assalto ao seu balneário durante a madrugada que obrigou os seus jogadores a estrearem chuteiras novas [ver página 21] , exibiu-se alguns furos abaixo do que tem vindo a demonstrar ao longo da presente temporada, principalmente a nível defensivo, que tem sido o sector mais consistente dos bracarenses, cometendo várias falhas que poderiam ter sido melhor aproveitadas pelos franceses para cons- truir um resultado mais expressivo. O Marselha conseguiu mesmo duas bolas na trave do SC Braga (Boly de cabeça e após defesa de Matheus).
Apesar da derrota, o Sporting Clube de Braga ainda se mantém na liderança isolada do Grupo F, com nove pontos somados, mas conta agora com a aproximação dos franceses, que têm seis pontos, e também os checos do Slovan Liberec, que venceram na Holanda o Groningen e são actualmente segundos classificados com sete pontos.
Num jogo menos conseguido dos arsenalistas, Matheus acabou por ser a figura em destaque na equipa comandada por Paulo Fonseca, isto porque apesar de ter sofrido um golo, o guarda-redes dos Guerreiros do Minho conseguiu evitar que o resultado fosse mais avolumado, com uma exibição personalizada e de qualidade, realizando uma série de defesas que evitaram que os marselheses conseguissem festejar mais vezes.
O SC Braga viveu quase sempre em exclusivo dos fogachos de Rafa, que esteve muito activo no transporte de bola para o ataque, mas menos eficaz no último terço do terreno e no último passe, mas foram poucas as vezes em que os arsenalistas conseguiram incomodar o guardião Mandanda, com excepção de um livre directo de Wilson Eduardo que obrigou o guarda-redes francês a defesa de recurso, evitando o empate e fixando o marcador no 1-0 final.

Correio do Minho

[Bruno3429]

Jogo com Sp. Braga será no São Luís
MINHOTOS PROPUSERAM O ESTÁDIO ALGARVE PARA A 4.ª RONDA DA TAÇA, MAS ALGARVIOS NÃO CEDEM
Autor: ARMANDO ALVES

O Sp. Braga não queria defrontar o Farense no Estádio de São Luís, em jogo da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal marcado para 22 de novembro (às 18 horas), mas será esse o palco do jogo. "Recebi um telefonema do presidente do Sp. Braga, António Salvador, solicitando a mudança do encontro para o Estádio Algarve e respondi-lhe que não faria qualquer sentido estarmos a sair da nossa casa", refere António Barão, líder do Farense, a Record.

Os bracarenses mostraram grande preocupação pelo mau estado do relvado do São Luís e elementos da FPF fizeram ontem uma vistoria ao recinto, ao que supõem os responsáveis do Farense devido a algumas queixas do emblema da capital minhota.

"Tem chovido muito e isso contribuiu largamente para que o piso não se encontre nas melhores condições. Já estava prevista uma intervenção por uma empresa especializada logo após a receção ao V. Guimarães B, no próximo domingo, e isso vai acontecer. Seguramente a relva estará em boas condições aquando do jogo da Taça de Portugal com o Sp. Braga", garante António Barão, de 56 anos, o qual descansa os adeptos. "O Estádio de São Luís é a nossa casa e é aqui que jogaremos sempre, salvo situações de força maior", garante.

Record

[Bruno3429]

LE, Grupo F: Marselha-Sp.Braga, 1-0 (crónica)
Depois das chuteiras, desapareceu um apuramento precoce

O Sp. Braga tinha tudo para ser feliz em Marselha. Faltava-lhe apenas um ponto para garantir o apuramento para os 16-avos-de-final da Liga Europa, mas a visita a terras gaulesas começou atribulada ainda antes da equipa minhota entrar em campo e não melhorou durante os 90 minutos da partida.

Os "Guerreiros" lutaram mas acabaram por perder com justiça, por um golo apenas, num jogo em que só por desperdício marselhês e inspiração do guarda-redes Matheus ficou em aberto até ao apito final.

Bem antes da entrada em campo, os jogadores do Sp. Braga ficaram sem as chuteiras, roubadas do balneário do Estádio Vélodrome. Durante o jogo, foi a bola que eles foram perdendo. Não só pelo maior controlo de jogo da equipa comandada pelo espanhol Michel, mas sobretudo pelas desconcentrações constantes em zonas proibidas.

Ricardo Ferreira, Baiano e Mauro foram dando brindes sucessivos ao ataque do OM e, neste último caso, N'Koudou aproveitou o erro para aos 39' marcar o golo que resolveu a partida.

O Marselha chegou ao intervalo a ganhar com justiça e no segundo tempo esteve sempre mais perto do segundo golo do que a equipa de Paulo Fonseca do empate.

Batshuayi falhou tantas vezes que nem dá para contar. E Matheus salvou tantas outras. E quando não era o ponta-de-lança belga a perdoar, aparecia Ocampos, que também falhou um bom par de ocasiões.

A mais inacreditável de todas aos 85', com Matheus a defender uma bola que ainda foi beijar o poste, num lance em que os marselheses só por milagre não resolveram o jogo de vez.

Na outra baliza, Mandanda ainda sacudiu o empate que valia apuramento, quando Wilson Eduardo, com umas chuteirinhas acabadas de comprar, atirou de livre para uma das melhores oportunidades dos minhotos.

Faltou um bom bocado ao Sp. Braga para esticar o jogo e nos momentos finais tentar chegar a um golo que resolvia as contas do apuramento com duas jornadas do Grupo F ainda por fazer.

Há poucas individualidades a destacar na exibição do Sp. Braga. Houve muito Matheus e também Alan, que tem 36 anos mas a pautar o jogo daquela maneira pode jogar até aos 40.

De resto, a exibição foi fraca coletivamente. É certo que a falta das chuteiras do costume foi um handicap para que a equipa não discutisse o resultado.
Ainda assim, hoje, o Sp. Braga deixou a impressão de que nem de patins lá chegava.

Chuteiras desaparecidas: Sp. Braga participou à UEFA
Site francês contrariou a versão arsenalista

António Salvador, presidente do Sp. Braga, explicou após o jogo com o Marselha (1-0) que o clube português apresentou uma participação à UEFA sobre as chuteiras desaparecidas.

O dirigente revelou ainda que a polícia francesa esteve no estádio e no hotel para investigar o caso.

«Quando chegámos esta manhã, tinham desaparecido as chuteiras com que a equipa tinha treinado na véspera. Porém, não havia sinais de arrombamento. Apresentámos uma participação à UEFA. A polícia esteve no estádio e no hotel e o que mais me surpreende é que apenas as chuteiras tenham desaparecido, quando havia material e outro equipamento nos balneários», frisou Salvador.

Entretanto, um site francês contrariou a versão arsenalista com a apresentação de uma imagem – alegadamente de um quarto pertencente ao Sp. Braga – onde é possível ver vários pares de chuteiras.

O RCM Sport garante ainda, numa versão sustentada em fontes, que o clube português teria negado à polícia a possibilidade de verificar os quartos do hotel. Uma informação desmentida pelo Sp. Braga.

LE, Grupo do Sp. Braga: Slovan vence na Holanda e é segundo
Minhotos a uma vitória da qualificação.

O  Slovan Liberec venceu esta esta quinta-feira na visita a Groningen por 1-0, em jogo da quarta jornada do Grupo F da Liga Europa.

Um autogolo, aos 81 minutos, de  Sergio Padt, causou o triunfo da equipa visitante.

O triunfo dos checos garante-lhes o segundo lugar, a dois pontos do Sporting de Braga e com mais um do que o Marselha. Os holandeses, por sua vez, estão eliminados.

Os minhotos ficam a uma vitória, na receção ao Slovan, de fazer a festa, sendo que o empate até poderá dar para seguir em frente, caso os franceses saiam derrotados do confronto com o Groningen, o que parece pouco provável nesta altura.

Maisfutebol

[Bruno3429]

Descalçaram arcebispos no Vèlodrome
Texto por Luís Rocha Rodrigues

Foi de pés trocados que o SC Braga perdeu os primeiros pontos no grupo F da Liga Europa, em casa de um Marseille que mostrou não ter o fulgor de outros tempos, mas que conseguiu ser mais feliz, num jogo que começou bem antes do apito inicial...

Os bracarenses, como é sabido, treinaram na véspera no palco da partida e deixaram as chuteiras no balneário. Quando lá chegaram, esta manhã, não as tinham. E, por mais que não se saiba como tal possa ter acontecido e que tal não possa servir de desculpa, influencia com o normal agir de uma equipa.

Não deu para ter a certeza se os franceses não queriam ou se tal era propositado. Facto é que as (poucas) falhas da defensiva dos bracarenses foram aproveitadas pelo adversário para criar perigo.

Num desses lances, deu-se o golo, que poderia ser repetido logo depois, não fosse Matheus fazer duas enormes defesas que permitiram a Paulo Fonseca dar uma palestra de crença ao intervalo.

A postura do SC Braga, que tinha sido de alguma expectativa e de dificuldade a meio, melhorou na vinda dos balneários e só Rui Fonte impediu Boly de empatar o desafio.

A meio, o jogo corria francamente mal a Mauro e o técnico optou por lançar Luiz Carlos para melhorar a posse e dinamizar os apoios às faixas. Contudo, nessa altura já era visível uma diferença física que se iria acentuando à medida que o tempo passava.

Isso proporcionava uma defesa bracarense muito mais exposta ao erro, como se viu. Foi valendo o deslumbramento de Ocampos e Batshuayi, bem como o guardião Matheus, a manterem a chama até a final. Só que, na hora de criar perigo, faltou sempre alguma coisa ao conjunto português.

Rui Fonte de volta

Depois de ter falhado a partida contra o Belenenses, o avançado português voltou ao onze, até porque Stojiljković não está inscrito nas provas da UEFA.É verdade que os bracarenses até entraram melhor, no que à atitude diz respeito. A este Marseille parece pouco interessar esta competição e isso notou-se, numa equipa sem alma e desinteressada em dar um bom espetáculo. Só que nem sempre foi assim.

O Resumo

Entrada amorfa do Marseille, mas algo presa por parte do SC Braga, que não conseguiu aproveitar a pouca fibra dos franceses. Nkoudou, antes do intervalo, deu vantagem à equipa da casa e, no segundo tempo, apesar de vários lances de parte a parte (mais perigosos junto à baliza de Matheus), mais ninguém conseguiu marcar.

Zerozero

[Bruno3429]

«Chuteiras? Pensei que já tinha visto tudo...» - Paulo Fonseca

Paulo Fonseca não escondeu a estupefação com o inusitado desaparecimento das chuteiras dos jogadores do SC Braga horas antes do encontro com o Marselha, no Estádio Vélodrome.

«Pensei que já tinha visto tudo até hoje... Foi algo que nos perturbou, a preparação acabou por ser diferente. No estádio há câmaras, guardas e muita segurança e mesmo assim as nossas chuteiras desapareceram... É só isso que posso dizer», afirmou, resignado, em conferência de Imprensa.

Paulo Fonseca reconhece superioridade do Marselha

Paulo Fonseca considera que o SC Braga ficou aquém das expectativas no jogo com o Marselha, sobretudo nos primeiros 45 minutos, não se coibindo de reconhecer justiça à vitória da equipa francesa.

«Não tivemos bem na primeira parte, não tivemos dinâmica suficiente para contrariar a pressão do Marselha, da qual não nos conseguimos libertar. Na segunda parte estivemos melhor, mas não há que contestar a vitória do Marselha», analisou em declarações à Sport TV.

«Continuamos no primeiro lugar, recebemos o Liberec na próxima jornada e só dependemos de nós. Agora, o que me preocupa é próximo jogo do campeonato», concluiu Paulo Fonseca.

A Bola

[Bruno3429]

«O que aconteceu com as chuteiras teve reflexo no jogo» - António Salvador

O presidente do SC Braga não deixou de referir que o episódio em torno do roubo das chuteiras teve reflexo na exibição da equipa diante do Marselha.

«Sabia que ia ser um jogo difícil porque defrontámos uma grande equipa. De qualquer modo, o que aconteceu, todas as vicissitudes do dia, teve reflexo no jogo. Foi emocionalmente difícil. Quando chegámos cá para nos reunirmos com a UEFA, constatámos que as chuteiras utilizadas no treino tinham desaparecido», afirmou António Salvador.

«Acho incrível que as chuteiras tenham desaparecido sem que o balneário tivesse sido arrombado. Mais: as chuteiras desapareceram e todo o restante material médico ficou no balneário. Tudo isso foi objeto de participação à UEFA e vamos esperar para ver o que vai acontecer.»

«Pertenço ao SC Braga até 2020, mas nunca estive lá» – Juan Carlos

O médio espanhol Juan Carlos, que gosta de ser conhecido como Juankar, atualmente cedido pelo SC Braga ao Málaga, revelou que nunca esteve na cidade portuguesa e que nunca jogou pelos guerreiros.

«Nos fundos de investimento, no final, têm que fazer parte de uma equipa e pertença ao SC Braga até 2020, mas com essa equipa não joguei um jogo. Embora tenha visto uma ficha na Internet a dizer que tinha disputado dez. Nunca fui a Braga. Nos os conheço, mas dizem que é uma cidade bonita», afirmou Juan Carlos (Juankar), em declarações ao as.

A Bola

[JotaCC]

SC Braga/AAUM e Leões PS lutam pelos três pontos
SC Braga/AAUM recebe este sábado, pelas 16h, a equipa dos Leões de Porto Salvo em jogo a contar para a 10ª Jornada da Liga SportZone de Futsal.

Depois de uma fase menos boa a equipa bracarense regressou á normalidade alcançando nos últimos três jogos duas vitórias e um empate, empate esse alcançado diante do Sporting CP em Odivelas, num jogo em atraso relativo à segunda jornada do campeonato. A equipa voltou a recuperar os níveis de confiança mas ainda tem um longo caminho a percorrer em busca de estabilizar o seu sistema de jogo. A equipa dos Leões de Porto Salvo trocou recentemente de equipa técnica com a saída de Ricardo Lobão e a entrada de Rodrigo Pais de Almeida, ocupa um incómodo penúltimo lugar. A equipa lisboeta regressou às vitórias na jornada anterior batendo em casa o Gualtar. Estaremos então perante um jogo entre duas equipas em busca das suas identidades e de assentar os seus sistemas de jogo, os bracarenses para se manter no cimo na tabela, enquanto os Leões para fugir aos últimos lugares.

Na antevisão do encontro o jogador bracarense André Coelho começou por referir o favoritismo da sua equipa para este encontro "jogamos em casa por isso somos favoritos e já na época passada fomos a melhor equipa do campeonato em casa e esta época queremos manter esse estatuto. Os Leões tem uma excelente equipa mas nós entramos em todos os jogos para ganhar e este não foge á regra. Eles trocam recentemente de treinador e vêem a Braga para tentar pontuar" finalizou.

MODALIDADES.COM.PT

[JotaCC]

Braga perdeu as chuteiras e o jogo mas segue em primeiro no seu grupo
Jogadores foram obrigados a jogar com botas novas e o clube fez participação à UEFA. Basileia venceu o Belenenses no Restelo

LIGA EUROPA O Sporting de Braga segue líder do seu grupo, com boas perspetivas de apuramento, apesar de ter perdido em Marselha (0-1, golo de N'Koudou, aos 39'), frente ao clube francês. Contudo, esse não foi o facto mais relevante da presença minhota no Sul de França, marcada pelo roubo das chuteiras dos jogadores no estádio.
A comitiva bracarense fez, na quarta-feira, o treino de adaptação ao relvado. Logo na altura, material de treino, equipamentos e chuteiras ficaram no balneário visitante, uma medida habitual em praticamente todas as equipas.
Na manhã de ontem, alguns elementos da comitiva deslocaram-se ao estádio; uns para a habitual reunião preparatória com a UEFA, outros para começarem a tratar dos equipamentos. Foi aí que se percebeu que as chuteiras tinham desaparecido. O DN sabe que o Sp. Braga contactou Fernando Gomes, presidente da FPF, para inteirar o líder federativo da situação e aconselhar-se sobre o que podia fazer.
O protesto ficou lavrado, com o Sp. Braga a acentuar o facto de este episódio ter ocorrido num país que vai receber o próximo Europeu, sendo o estádio do Marselha um dos escolhidos. Ao que o DN apurou, houve um enorme alvoroço com o Marselha a disponibilizar um avião para fazer a viagem Marselha-Porto-Marselha, de modo que se conseguisse as chuteiras dos futebolistas que se encontravam no estádio minhoto. Nada feito, não havia tempo.
Foi aventada a possibilidade de o jogo não se realizar, mas o delegado da UEFA foi perentório: se o Sp. Braga não jogasse seria desclassificado e teria ainda de pagar uma multa de 125 mil euros.
O Marselha conseguiu contactar duas das marcas de botas de futebol com representação em França,
O bracarense Marcelo Goiano num lance com Rekic, do Marselha mas não todas as que os futebolistas dos minhotos utilizam. Essas mesmas marcas disponibilizaram chuteiras novas.
Nogueira da Rocha, jurista do Tribunal do Desporto, disse ontem à Renascença que após o protesto bracarense "haverá uma decisão do Comité de Controlo e Disciplina da UEFA". E depois há três cenários possíveis: "Multa, anulação do resultado ou repetição do jogo."
A confusão não ficou por aqui. O site francês RMC noticiou entretanto que 25 pares de botas se encontravam no hotel do Sp. Braga, informação desmentida pelos responsáveis minhotos, que indicaram que na unidade hoteleira estavam, sim, 15 pares, mas que pertenciam à equipa técnica.
"Roubo das chuteiras? Pensei que já tinha visto tudo. Foi algo que nos perturbou, pois a preparação foi diferente. As nossas chuteiras desapareceram. No estádio há câmaras, guardas e segurança. E mesmo assim desapareceram", queixou-se no final o treinador Paulo Fonseca. Já António Salvador, presidente do Sp. Braga, confirmou que o clube entregou uma participação à UEFA. "Agora vamos esperar. A polícia esteve no estádio e no hotel e viu o que se passou." Belenenses derrotado No outro jogo que envolveu uma equipa portuguesa na Liga Europa, o Belenenses foi derrotado no Restelo pelos suíços do Basileia, por 2-0, golos de Marko Janko, de grande penalidade (45'), e de Breel Embolo (64'). Este desaire, que comprometeu o apuramento dos azuis, pôs a equipa treinada por Sá Pinto no último lugar do Grupo I, mas com os mesmos pontos (quatro) dos polacos do Lech Poznan, derrotados em casa (0-2) pela Fiorentina de Paulo Sousa. Já apurados para os 16.ª avos-de-final estão Rapid de Viena, Borussia de Dortmund, Nápoles e Molde.

DN

[JotaCC]

Braga perdeu as chuteiras e os pontos mas nada está perdido

O Sporting de Braga fez um mau jogo em Marselha, perdeu (1-0), deixou o reduzido lote de equipas com o máximo de pontos (agora só com Nápoles e Rapid Viena) e, mais importante, desperdiçou a possibilidade de se apurar já para os 16 avos-de-final da Liga Europa, o que teria conseguido com um empate no Vélodrome. Essas são as más notícias. Mas também há boas. Com duas jornadas ainda por disputar, a equipa de Paulo Fonseca mantémse líder isolada e com a qualificação à mão de semear — a passagem ficará assegurada com um empate na recepção ao Slovan Liberec (e, no limite, poderá até nem ser preciso pontuar mais).
Quanto ao jogo, apesar de o Sp. Braga ter tido duas grandes oportunidades para empatar perto do fim — as únicas de que dispôs —, foi mal conseguido por parte do conjunto bracarense, que jogou sob protesto porque as chuteiras que os seus jogadores julgavam seguras no balneário do Marselha foram roubadas na
noite anterior à partida.
Com calçado improvisado e novo, chegaram a parecer estar de facto a jogar com as chuteiras trocadas, tal a quantidade de erros cometidos nos sectores mais recuados e que, em última instância, lhes valeram a derrota.
Depois de ter sofrido apenas três golos nos últimos nove encontros, o Sp. Braga pagou pela descoordenação na defesa e no meio-campo. O primeiro sinal negativo foi dado por Vukcevic, que perdeu a bola para Michy Batshuayi e obrigou Matheus à sua primeira grande defesa (11'). Os problemas com o avançado internacional belga prolongaram-se durante todo o jogo, mas foi Georges-Kévin Nkoudou — já depois de Boly quase ter feito um autogolo e de Batshuayi ter falhado nova grande ocasião — a fazer o único golo do jogo (39'). Mais uma vez, o Sp. Braga perdeu a bola de forma infantil em zona proibida, com o francês a aproveitar a oferta de Mauro. Ao intervalo, o castigo seria maior sem a exibição de Matheus.
A vontade dos minhotos foi outra na segunda metade, mas os erros não diminuíram. Uma escorregadela de Boly ajudou a isolar Ocampos, com este a rematar fraco, e Batshuayi, sozinho na pequena área, pontapeou para a bancada. O desperdício marselhês manteve no jogo o Sp. Braga, que quase salvou a derrota nos dez minutos finais, primeiro num livre directo apontado por Wilson Eduardo (80') e depois num remate sem força de Crislan (83'), bem assistido por Rui Fonte.
Pela primeira vez nesta temporada, o Marselha, 12.º classificado do campeonato doméstico, ganhou três jogos consecutivos. Após nove partidas sem perder, o Sp. Braga saiu de campo derrotado, mas ainda com o controlo do seu destino europeu.

PUBLICO

[JotaCC]

"Pneus" novos causam despiste
Sporting de Braga sofre primeira derrota em Marselha e vê-se mais apertado na corrida pela qualificação


Os minhotos continuam no comando do Grupo F, agora com dois pontos de vantagem

Bem... Não foram só a chicana das chuteiras roubadas nem a recauchutagem forçada que apressaram a primeira derrota na Liga Europa, em Marselha (1-0). Acometido por um qualquer complexo, o Braga simplesmente não calçou, como se diz na gíria da bola. O que se viu em campo foi uma equipa pouco agressiva, inofensiva, quase em salto alto. A punição chegou no golo de Nkoudou. Podiam ter sido muitos mais...
Nkoudou, autor do único golo do encontro, procura ultrapassar Mauro, que esteve em apuros na defesa braguista
Está bem que os rapazes de Paulo Fonseca se podem queixar do stress por que passaram para arranjar botas. Mas isso não explica a forma medrosa na abordagem ao jogo, como quem aceita um destino sem pestanejar. A falência minhota começou a ver-se logo nos primeiros minutos. A bola queimava. Os trincos Mauro e Vukcevic entraram em curto-circuito e toda a equipa braguista se apagou.
Donos do jogo e da bola, os da Provença aproveitaram e galgaram terreno. O belga Batshuayi não demorou a testar o guarda-redes Matheus, com um remate à entrada da área. Os sustos sucediam-se na área minhota, como se viu logo a seguir, num corte de Boly, que quase fazia autogolo. A bola foi à barra!
O mesmo Batshuayi voltou a ter o golo nos pés. Isoladíssimo, chutou para as nuvens. O Vélodrome já desatinava com tanto falhanço. Até que, ao enésimo erro de Mauro, a bola sobrou para Nkoudou. Este agradeceu, caminhou tranquilamente e passou a bola às redes (1-0, 39 m). Matheus não foi para o intervalo sem sofrer mais um susto. Batshuayi voltou a falhar um golo cantado.
Veio o segundo tempo e mais do mesmo. Matheus sempre a brilhar. Ocampos e o bom do Batshuayi puseram o Vélodrome à beira de um ataque de nervos. Do outro lado do campo, Mandanda, guarda-redes do OM, viu-se uma única vez, por sinal numa excelente defesa, a livre direto marcado por Wilson Eduardo. Foi o único remate de jeito do Braga.
O jogo não terminou sem mais uma parada fotogénica de Matheus – desviou para a barra mais um remate de Ocampos –, mas estava escrito que o Braga tinha de perder. Vale-lhe que mantém a liderança do Grupo F, mas, agora, sem nada garantido e só com dois pontos de avanço sobre o Liberec, precisamente o rival da antepenúltima jornada.


SALVADOR LAMENTA E EXPLICA QUE FOI O JOGO POSSÍVEL
Face ao sucedido antes do duelo, António Salvador acha que o Braga fez "o jogo possível". "É incrível. As portas do balneário nem foram arrombadas", frisou, anunciando uma queixa à UEFA.

JN

[JotaCC]

REAÇÃO ARSENALISTA CHEGOU MUITO TARDE
O Braga, que jogou sob protesto, sucumbiu à permissividade do meio-campo e ao desacerto defensivo. Apuramento ficou adiado

Série de três vitórias foi interrompida em Marselha, numa visita marcada pelo furto das chuteiras dos jogadores. Para chegar aos dezasseis avos é preciso, agora, vencer o Slovan Liberec



Uma jornada que poderia serde glória para o Braga, transformou-se num acontecimento desagradável. Os arsenalistas, líderes do Grupo F, entraram em campo sob protesto, devido ao furto das chuteiras dos jogadores, ocorrido entre o treino da tarde de quarta-feira e a manhã de ontem (ler mais na página 11), e acabariam por não conseguir o apuramento para os dezasseis avos da Liga Europa que um ponto garantiria.
Paulo Fonseca, treinador do Braga, devolveu à equipa a dupla de médios Mauro/Vukcevic, que deixara de fora na receção ao Belenenses, frente a um Marselha com um onze reajustado face às ausências de Diarra e Romain Alessandrini e muito calculista, à espera de ver onde estariam as falhas do adversário. O jogo exigia atenção máxima e, talvez por isso, o Braga teve uma entrada receosa, na expectativa, utilizando um ritmo pausado que lhe retirou objetividade junto à área de Mandanda. Alan, muito recuado, ainda teve momentos em que se superiorizou a Ocampos, dando alguma profundidade e agilizando a presença na zona de finalização, mas as abordagens, poucas, não passaram disso mesmo.
O Marselha sub-repticiamente foi criando resistências, intensificou a pressão e localizou os pontos fracos do Braga: o meio-campo defensivo tornou-se demasiado previsível, como provou a distração de Vukcevic num lance resolvido pelo guarda-redes Matheus e, pouco depois, a jogada da qual resultou o golo. Mauro calculou mal a a proximidade de N'Koudou, enquanto controlava a bola, e depois já era tarde para travar o avançado. Não havia como questionar a vantagem da formação francesa ao intervalo, a mais produtiva em situações de perigo.
A necessidade de responder à desvantagem retirou discernimento ao Braga, pouco eficaz a colmatar as deficiências defensivas no centro do terreno que tiveram consequências diretas no desacerto geral. Paulo Fonseca lançou, então, Luiz Carlos procurando dar a consistência em falta, mas, mesmo assim, o Marselha não largou o comando das operações e rondou com frequência a baliza de um Matheus imperturbável. O Braga recuperou o alento muito tarde, já nos últimos 15 minutos. De livre, Wilson Eduardo testou os reflexos de Mandanda e, logo a seguir, um remate fraco de Crislan, já dentro da área, ainda assustou os franceses.



MOMENTO
39'

DESLIZE FATAL
Mauro procura um companheiro a quem passar a bola e não se apercebe que N'Koudou está ao seu lado. O extremo do Marselha rouba-lhe a bola, progride e, à entrada da área, atira a contar.



A Figura
Matheus: 8 Mão-cheia de boas defesas

Se o Braga saiu de Marselha com apenas um golo sofrido deve-o, em boa parte, a mais uma excelente exibição do guardaredes brasileiro, que voltou a brilhar intensamente na Europa. A forma como desviou o cabeceamento de Ocampos foi brilhante (84').



"Jogámos sob protesto, agora vamos ver o que acontece"
António Salvador mostrou-se incrédulo pela forma como desapareceram as chuteiras da equipa

"O mais incrível é o facto de não haver portas arrombadas no local onde estavam as chuteiras"

Discurso diplomático de António Salvador, que, ainda assim, não deixou de se mostrar surpreendido com a rábula das chuteiras desaparecidas durante a noite no Vélodrome, um acontecimento que diz ter "afetado emocionalmente a equipa". "Na manhã de hoje [ontem] houve uma reunião com o Marselha e com a UEFA em que foram colocados ao corrente dos acontecimentos. Para mim, o mais incrível ainda é o facto de não haver portas arrombadas no local onde estavam guardadas as chuteiras. Jogámos sob protesto e agora vamos esperar para ver o que acontece. O levantamento feito pela polícia também está no relatório dos delegados da UEFA", afirmou, antes de contar um episódio que adensa as dúvidas sobre os autores do furto. "No treino que antecedeu o jogo, o Paulo Fonseca parou os trabalhos e pediu aos jogadores para irem mudar de chuteiras,para umas com pitons mistos, uma vez que o relvado estava muito escorregadio. E foram precisamente essas chuteiras que ficaram no estádio e que depois acabaram por desaparecer", contou. Sobre o jogo, António Salvador reconhece que os jogadores do Braga "não estiveram ao nível habitual", ainda que tenha sido um dia marcado por "muitas vicissitudes". "Mas vamos ganhar o próximo jogo e garantir o apuramento", assegurou o dirigente.



AUSÊNCIA DIREÇÃO FALTOU AO ALMOÇO

A Direção do Braga não compareceu no almoço de confraternização com os dirigentes do Marselha, uma cerimónia protocolar habitual em jogos da Liga Europa. O incidente do desaparecimento das chuteiras incomodou profundamente a comitiva bracarense e fez diluir qualquer vontade de convívio com os dirigentes do clube anfitrião.



INTERNET FOTO DA POLÍCIA ABORRECE

Uma fotografia de vários pares de chuteiras no hotel do Braga, tiradas pela polícia a calçado da equipa técnica e médica do clube, apareceu a circular nas redes sociais. O Braga exigiu explicações junto das entidades competentes, uma vez que entende ser incompreensível que dados relativos a uma investigação policial sejam tornados públicos, ao ponto de gerar especulação.



FIM INVENCIBILIDADE DUROU NOVE JOGOS

A derrota de ontem colocou um ponto final na série de nove jogos consecutivos sem derrotas da equipa de Paulo Fonseca, que tinha começado, precisamente, com o triunfo (1-0) frente ao Slovan Liberec na primeira jornada na fase de grupos da Liga Europa, realizada a 17 de setembro. Desta forma, ficou por bater o melhor registo da época passada, que era de dez jogos sem derrotas.



Oitenta pares de chuteiras furtados do balneário
Os jogadores do Braga foram obrigados a jogar com calçado a estrear, conseguido em cima da hora e enviado de vários pontos de França. Recusa de ir a jogo daria desqualificação

O Braga jogou contra o Marselha sob protesto e vai enviar uma participação às instâncias disciplinares da UEFA para apurar responsabilidades do clube francês no desaparecimento das chuteiras

Oitenta pares de chuteiras dos 20 jogadores do Braga que viajaram para Marselha foram furtadas do balneário arsenalista no Vélodrome. O jogo chegou a estar em risco, mas UEFA foi irredutível quanto à possibilidade de adiá-lo e, caso o Braga se recusasse a disputá-lo, poderia, até, ser desqualificado. O furto dos contentores metálicos onde estava o calçado aconteceu entre o final do treino vespertino de quarta-feira e a manhã de ontem. Os responsáveis arsenalistas souberam do sucedido pouco antes da reunião protocolar entre os clubes e a UEFA. A polícia técnica de Marselha deslocou-se ao local da ocorrência – a porta não estava danificada – para recolher impressões digitais e também esteve no hotel da comitiva bracarense. Imagens da zona do balneário, nem vê-las, uma vez que o sistema de videovigilância não se encontra operacional. Recorde-se que o Estádio Vélodrome está em obras com vista ao Europeu de 2016.
Com o adiamento do jogo fora de questão, a Direção do Marselha disponibilizou um jato para responsáveis do Braga viajarem até Portugal e recolherem mais um lote de chuteiras, mas tal não resolveria a questão porque todo o calçado tinha seguido para França. O caso chegou num ápice às marcas patrocinadoras dos jogadores. Nike, Adidas e Puma diligenciaram representantes para tratarem do problema e enviaram o material necessário, e indisponível em Marselha, em voos particulares oriundos de vários pontos de França. Não seria fácil resolver a carência em qualquer loja desportiva: Boly, por exemplo, calça 47,5...
O Braga jogou sob protesto e vai fazer uma participação nas instâncias disciplinares da UEFA.As chuteiras,novinhas,foram experimentadas no aquecimento, e o desconforto dos atletas, ao intervalo, era notório. Agora, falta saber se os pés ficaram com bolhas ou feridas, é que na segunda-feira há jogo da I Liga com o União da Madeira.



MATHEUS ADIA FESTA PARA CASA

O guarda-redes quer festejar a qualificação já no próximo jogo, juntamente com os adeptos, na receção ao Slovan Liberec
Matheus teve uma noite de trabalho intenso, poupando a equipa, com uma mãocheia de defesas, a uma desvantagem bem mais pesada no marcador. "Sabíamos que ia ser difícil, pela pontuação que temos, mas também pela qualidade do Marselha. Não fizemos um bom jogo, mas há que levantar a cabeça e pensar que temos um jogo importante no campeonato já na segunda-feira, frente ao União da Madeira. Agora, esperamos vencer o próximo jogo da Liga Europa, diante dos nossos adeptos, em casa, para fazermos uma festa maravilhosa", comentou o guarda-redes no final da primeira derrota do Braga na Liga Europa, num jogo a que foi obrigado a estrear chuteiras novas, em circunstâncias que "nenhum jogador gosta".

O JOGO

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«Pertenço ao SC Braga até 2020, mas nunca estive lá» – Juan Carlos

O médio espanhol Juan Carlos, que gosta de ser conhecido como Juankar, atualmente cedido pelo SC Braga ao Málaga, revelou que nunca esteve na cidade portuguesa e que nunca jogou pelos guerreiros.

«Nos fundos de investimento, no final, têm que fazer parte de uma equipa e pertença ao SC Braga até 2020, mas com essa equipa não joguei um jogo. Embora tenha visto uma ficha na Internet a dizer que tinha disputado dez. Nunca fui a Braga. Nos os conheço, mas dizem que é uma cidade bonita», afirmou Juan Carlos (Juankar), em declarações ao as.

A BOLA