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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 25/10

Started by Bruno3429, 25 de October de 2015, 07:31

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Bruno3429

Guerreiros do Minho vão ao Dragão para vencer
Joana Russo Belo

Há apenas uma palavra na mente nos guerreiros: vencer. É com este espírito que o SC Braga vai entrar esta noite em campo, no Estádio do Dragão, a partir das 19.15 horas, em jogo da 8.ª jornada da I Liga. Paulo Fonseca está consciente das dificuldades que vão encontrar frente aos azuis e brancos - líderes da classificação - desde logo pela vantagem de mais de 48 horas de descanso, contudo, o discurso do técnico mantém a ambição característica deste SC Braga versão 2015/16.

"O nosso objectivo em qualquer jogo, e perante qualquer adversário, é sempre vencer. E este não foge à nossa ambição. Sabendo que temos um adversário muito poderoso, que é um dos principais candidatos ao título e tem feito um trajecto realmente assinalável, principalmente, em casa. Mas, apesar disso, vamos disputar o jogo com o intuito de o tentar vencer", sublinhou o técnico na antevisão ao jogo, deixando claro que nunca jogam para "o empate" e reforçando a ideia de trabalhar "sempre para vencer".

Paulo Fonseca espera "um FC Porto fortíssimo" e lembra "os números e registo" dos dragões em casa: "dá para perceber que temos aqui uma equipa fortíssima, uma equipa que em casa não tem dado qualquer hipótese aos adversários. Estamos a contar com um FC Porto muito forte".
A juntar a estas dificuldades, está o facto de o ritmo alto imposto no jogo da Liga Europa, frente ao Marselha, na quinta-feira, poder ter reflexos a nível de cansaço da equipa bracarense. É que entre o final desse jogo e o início da partida com o FC Porto decorrem menos de 72 horas, enquanto o FC Porto jogou, na terça-feira, para a Liga dos Campeões, tendo nas pernas mais 48 horas de descanso.

"Tudo o que eu possa dizer vai cheirar a desculpa, e não quero que isso aconteça, nem depois do jogo vão ouvir-me falar disto. Mas o que é um facto é que não há ninguém que me consiga dizer que não existe vantagem numa equipa que tem mais dois dias de descanso. Ainda por cima, o FC Porto teve um jogo que não teve tanta intensidade, ao contrário do nosso. Basta perguntar a um fisiologista ou aos jogadores, qual o impacto que um jogo destes tem e se o tempo de recuperação é o adequado", frisou o técnico, considerando "uma vantagem" as 48 horas a mais de descanso dos dragões.

"Claramente, é uma vantagem, embora vamos apresentar uma equipa com o intuito de ganhar, sem apresentar qualquer tipo de desculpa no fim do jogo. Estamos cientes das dificuldades, mas moralizados para discutir o resultado", garantiu aos adeptos Paulo Fonseca.
"Estamos preparadíssimos para discutir o jogo no Dragão".

"Não se decide título algum nesta jornada"

Do lado do FC Porto, o técnico Julen Lopetegui defendeu que ao encontro da 8.ª jornada, frente ao SC Braga, se trata de um jogo importante, mas desdramatizou o facto de quatro dos cinco primeiros classificados da tabela se defrontarem entre si nesta ronda da competição.
"Para mim, cada jornada é uma jornada chave. Não se decide título algum nesta jornada. São três pontos, importantes, diante de uma boa equipa. Isso é que nos importa e é nisso que vamos estar focados", revelou, deixando claro que o resultado do dérbi entre Sporting e Benfica é algo que não o preocupa.

"O único jogo que me preocupa é o nosso jogo. Não penso nem um segundo no dérbi, só no SC Braga, que nos vai exigir o máximo e espero que estejamos à altura da exigência", referiu.
A saída de Maxi Pereira é a principal nota de destaque da convocatória de Julen Lopetegui para o encontro com os bracarenses. O jogador do FC Porto está a cumprir castigo após completar uma série de cinco cartões amarelos.

Em comparação com a chamada para o último compromisso oficial, frente ao Maccabi Telavive, a saída do lateral uruguaio é mesmo a única alteração.
A lista dos 18 convocados do FC Porto é a seguinte: guarda-redes: Helton e Casillas; defesas: Martins Indi, Marcano, Layún e Cissokho; médios: Rúben Neves, Evandro, Herrera, André André, Danilo e Imbula; avançados: Brahimi, Aboubakar, Osvaldo, Tello, Corona e Bueno.

Correio do Minho

Bruno3429

Mil adeptos dão força no Dragão
SALVADOR PEDIU E OS FÃS CORRESPONDERAM

António Salvador deu a cara para pedir um forte apoio dos adeptos na deslocação de hoje ao Estádio do Dragão e cerca de um milhar disse 'sim' ao repto presidencial. A ambição da equipa será, assim, reforçada com a força que os indefetíveis arsenalistas darão no sector visitante do reduto azul e branco.

Noutro âmbito, Hassan foi eleito o melhor guerreiro no jogo com o Marselha numa votação dos adeptos.

Record

JotaCC

SC Braga/AAUM reencontra-se com as vitórias
O SC Braga/AAUM bateu o AD Modicus de Sandim por 5-1, reencontrando-se com as vitórias em jogos para o campeonato.

Vitória justa dos bracarenses, mas o resultado expressivo não reflete o que se passou na quadra, já que a equipa de Sandim discutiu o jogo até ao último minuto. Os dois desaires nas jornadas anteriores, obrigavam o SC Braga a vencer o jogo e foi com esse intuito que iniciaram a partida. Uns bons primeiros cinco minutos de jogo culminaram com a obtenção de um golo por intermédio de Paulinho Roxo (4`) numa boa combinação com André Machado. A partir daqui, o Modicus subiu o bloco em busca do empate, criando logo três situações de golo na cara do guarda-redes Vítor Hugo. Ricardo Ferreira, à passagem do minuto dezoito, marcava o golo do empate e colocava justiça no marcador. Os minutos iam passando, o jogo estava equilibrado e, sem que ninguém fizesse crer, em cima do último segundo da primeira parte, Paulinho Roxo marcava o 2-1 e um pouco contra a corrente do jogo colocava a sua equipa na frente do marcador.

Na segunda parte, o Modicus manteve a acutilância da primeira, provocando grandes dificuldades aos bracarenses e criando boas oportunidades de golo, mas sem conseguir concretizar e na máxima de futsal quem falha sofre e foi isso mesmo que aconteceu, por intermédio de Tiago Brito (24`) que fazia o 3-1 a bisar no encontro. Os bracarenses não deixaram o seu adversário reagir e no minuto seguinte Paulinho Roxo também bisava no encontro e fazia 4-1 aumentando para três golos de diferença. Este golo veio soltar os bracarenses que ficaram mais confiantes, por outro lado foi a "machadada final" para o Modicus. A quatro minutos do fim, o SC Braga/AAUM atingia a quinta falta o que fez com o que o treinador do Modicus apostasse num 5/4 para tentar reduzir o marcador, mas sem êxito, pois foram os bracarenses, por intermédio do seu capitão André Machado, que marcaram o 5-1 no minuto vinte e oito, fechando as contas do jogo.

No final do encontro, o técnico bracarense Paulo Tavares estava satisfeito com a vitória, mas muito preocupado com o desempenho da sua equipa: "o primeiro quarteto que entrou na partida entrou bem, mas quando que tive de mexer na equipa acabou, deixamos de jogar. Cometemos um erro infantil no golo do Modicus e o 2-1 foi contra a corrente do jogo, porque não fizemos nada para o marcar. Na segunda parte voltamos a entrar bem, mas cada vez que tenho de mexer, a equipa a equipa cai, alguns jogadores andam perdidos em campo. Eles vão encontrar-se, mas o campeonato não para e têm de dar à perna".

O técnico visitante Emídio Rodrigues estava satisfeito com a exibição da sua equipa, mas não com o resultado: "penso que foi um bom jogo e tivemos muita infelicidade em alguns momentos do jogo o que contribuiu para este resultado algo exagerado. Não fomos felizes em alguns momentos, particularmente na forma como sofremos o segundo golo. Sofremos um autogolo e tivemos uma bola na barra que nos poderia ter dado o empate. Depois do quarto golo, fomos abaixo fisicamente porque a boa circulação de bola do SC Braga/AAUM nos desgastou".

Ficha do Jogo

SC Braga/AAUM: Vitor Hugo; André Machado (C) (1); André Coelho; André Gomes e Paulinho Roxo (2)

Suplentes: Xot ; Tiago Brito (2); Rui Silva; Tiago Cruz; Nilson; Miguel Almeida; e Paulinho Rocha

Treinador: Paulo Tavares

AD Modicus: Cláudio; Gabriel; Ricardo Ferreira (C) (1); Norinho e Ricardinho

Suplentes: Tasaka; Daniel Neves; Coelho; Óscar; Pedro; Vitór; Tiago Neves; Paulinho e Gonçalo

Treinador: Emídio Rodrigues

Ação Disciplinar

Amarelos: Nilson (SC Braga/AAUM); Ricardinho (AD Modicus)

Arbitros: Rui Silva (AF Viseu) e Rui Marques (AF Braga)

MODALIDADES.COM.PT

JotaCC

"Só sabemos jogar para vencer"

De regresso ao Estádio do Dragão – na última época, estava suspenso quando o Paços de Ferreira foi jogar com o F. C. Porto –, o agora treinador do Braga não faz por menos. Paulo Fonseca adivinha um jogo complicado, "em casa de uma equipa poderosíssima", mas diz que o empate não lhe chega. "Até porque só sabemos jogar para vencer", afirma.
Paulo Fonseca, treinador do Braga, volta ao Estádio do Dragão na pele de rival do F. C. Porto. E vai com ideias
O discurso do treinador só vai de encontro à enchente moralizadora do Braga, que vai em sete jogos sem derrotas, com um empate e seis triunfos, três destes na excelente campanha da equipa minhota na Liga Europa. Precisamente, o último jogo, o de anteontem, veio à baila no lançamento do desafio no Dragão, que acontecerá nem 72 horas depois do épico triunfo sobre o Marselha (32). Já o F. C. Porto tem mais dois dias de descanso e vem de um jogo bem menos corrido, na Champions (vitória tranquila, por 2-0, com o Maccabi Telavive).
Paulo Fonseca admite que os apertos da agenda podem condicionar a equipa, mas já adianta que "o cansaço nunca será desculpa para o que quer que seja".
"Tudo o que possa dizer a esse respeito – acrescenta o treinador do Braga – cheirará a desculpa e não quero que isso aconteça. Independente do resultado, não me ouvirão dizer seja o que for ou desculpar-me com isso. Mas não há ninguém que consiga dizer que não existe vantagem numa equipa que tenha mais dois dias de descanso".
Para Paulo Fonseca a evidência é outra: "Vamos defrontar um adversário muito poderoso, que em casa não tem dado hipótese aos seus adversários, mas a nossa ambição passa por discutir o jogo e vencer".



Hassan dispensado vai ao funeral do pai

O atacante internacional egípcio será o grande ausente da equipa braguista para o desafio no Estádio do Dragão. Autor de um dos três golos com que o Braga derrotou o Marselha, Hassan foi libertado pelo clube minhoto para ir às exéquias do pai, falecido na última quarta-feira, no Egito. A ausência do goleador obrigará a mexidas no ataque. Mas Paulo Fonseca não tem falta de meios: entre Rui Fonte, Crislan, Stojilkovic ou o próprio Wilson Eduardo, o treinador do Braga só terá o embaraço da escolha. De fora, por opção técnica, ficaram o médio Román e o avançado Pedro Santos.

JN

JotaCC

FONSECA QUER CONTAR UMA HISTÓRIA NOVA
Treinador garante que vai ao Dragão para "vencer", ainda que tenha perdido sempre que defrontou o FC Porto. No entanto, em Braga também encontrou "outros argumentos"...

"Empate? Não, nunca pensamos nisso. Entramos sempre para ganhar, seja qual for o adversário" "FC Porto tem um trajeto assinalável, sobretudo em casa. No Dragão não têm dado hipótese a ninguém"

Paulo Fonseca quer mudar já hoje a história, com uma vitória inédita nos confrontos com o FC Porto. Treinador elogiou o adversário, mas também destacou a grande qualidade da sua equipa



Cinco jogos, cinco derrotas, 12 golos sofridos, zero marcados. A história dos confrontos de Paulo Fonseca com o FC Porto ainda não contou com nenhum momento feliz para o treinador, que garante, no entanto, ter agora algo que não tinha nos confrontos anteriores pelo Paços de Ferreira e Pinhalnovense. "Agora, tenho outros argumentos", atirou, em alusão à qualidade dos jogadores que treina em Braga. "O contexto é completamente diferente e estamos preparadíssimos para discutir o jogo no Dragão". Nessa discussão só entra, porém, uma intenção: ganhar. A convicção foi repetida por mais do que uma vez por Paulo Fonseca, mesmo quando lhe apresentaram a possibilidade de considerar o empate um bom resultado. "Nunca pensamos nisso, o nosso objetivo é claro em todos os jogos: entramos sempre para vencer, independentemente do adversário. E desta vez não fugirá à regra."
Fonseca, que treinou o FC Porto há duas épocas, não quis dizer se este era o melhor plantel dos dragões nos últimos anos – "não me cabe a mim fazer essa avaliação", afirmou –, mas, mesmo assim, não faltaram elogios à qualidade da atual equipa de Lopetegui. "Sabemos que vamos defrontar um adversário muito poderoso, um dos mais fortes candidatos ao título, e que tem feito um trajeto assinalável, sobretudo em casa. No Dragão, não tem dado hipótese aos adversários. Mas, apesar disso, repito que vamos disputar este jogo com a clara intenção de o ganhar", acrescentou.
Apesar da experiência no Dragão lhe ter corrido mal, o agora treinador do Braga repetiu a ideia de que aprendeu "muito naquele ano" e que hoje se sente "mais preparado" para enfrentar os desafios. E que imagem guardarão os adeptos do FC Porto de Paulo Fonseca? "Sinceramente, não perdi um segundo a pensar nisso. E se me vão perguntar como é que acho que vou ser recebido, também não pensei nisso. Acho que vou ser recebido como um treinador da equipa adversária. Só isso, nada mais", concluiu.



JOGOS
5
Na época passada, ao serviço do Paços de Ferreira, Paulo Fonseca acabou goleado (0-5) no Dragão. Esse foi, de resto, o único resultado que conheceu nos confrontos com o FC Porto: quatro derrotas pelo Paços e uma ainda no Pinhalnovense



SOLIDEZ DEFENSIVA À PROVA

O Braga sofreu os primeiros golos na Liga Europa frente ao Marselha, em dois momentos de desconcentração que Paulo Fonseca não quer ver repetidos no Dragão. "No pouco tempo que tivemos para preparar este jogo, alertámos os jogadores para esses erros, com o intuito de os corrigir." Apesar disso, a forma como a equipa defende tem sido umas das virtudes deste Braga. "Temos uma das defesas menos batidos do campeonato [partilha o primeiro lugar do ranking com FC Porto e Benfica] e espero manter esse registo no final do jogo com o FC Porto", projetou.



PEDRO SANTOS E ROMÁN FICAM DE FORA

Para além de Hassan, que se encontra no Egito para assistir às cerimónias fúnebres do pai, Paulo Fonseca deixou de fora da lista de convocados, por mera opção, os alas Pedro Santos  e Joan Román. Relativamente ao jogo de quinta-feira com o Marselha, destaque, em sentido inverso, para os regressos de Aarón Ñíguez e de Stojiljkovic, que não participaram no triunfo sobre a equipa francesa por não estarem inscritos nas competições europeias. No que diz respeito ao boletim clínico, Fonseca só não tem à sua disposição André Pinto e Rodrigo Pinho, os dois lesionados do plantel.



Desgaste obriga a "mudanças"
O Braga teve menos 48 horas de descanso do que o FC Porto; Fonseca assume que não é o ideal, mas não quer desculpas

"Para além do maior tempo de descanso, o FC Porto ainda teve um jogo sem grande intensidade."
Paulo Fonseca
Treinador do Braga


Paulo Fonseca vai fazer alterações no onze que defrontou na quinta-feira o Marselha, "algumas" por culpa do pouco tempo de descanso, mas garante nunca mudará a "forma de jogar" da equipa
Para além das duas mudanças já previstas no onze – Kritciuk regressa à baliza e Stojiljkovic vai ocupar o lugar de Hassan no centro de ataque –, Paulo Fonseca admitiu que ainda poderá fazer mais alteração na equipa que vai defrontar esta noite o FC Porto. "Vamos ver... Algumas surgirão, com certeza", afirmou. Na base desta decisão está o facto de o Braga ter jogado na passada quinta-feira frente ao Marselha, tendo tido menos do que 72 horas de descanso entre os dois jogos. "Tudo o que possa dizer vai cheirar a desculpa e eu não quero que isso aconteça. Independentemente do que acontecer, no final do jogo não me vou desculpar com isto. Mas é um facto que não há ninguém que me consiga dizer que não existe vantagem para uma equipa que teve mais dois dias de descanso. Ainda por cima o FC Porto teve um jogo [frente ao Maccabi Telavive] sem grande intensidade, ao contrário do que aconteceu no nosso frente ao Marselha. Aliás, basta perguntar a um fisiólogo ou aos jogadores qualéo impacto que um jogo destes tem e se as mais 48 horas de descanso dão ou não vantagem... Parece-me que a resposta é óbvia. Apesar disso, vamos ao Estádio do Dragão para ganhar, sem desculpas,até porque também estamos motivados e moralizados pelo resultado obtido frente ao Marselha ", acrescentou o treinador.
Para além das duas mudanças já anunciadas no início do texto, também Baiano é um forte candidato ao onze inicial, podendo ocupar o lugar que foi, nos últimos quatro jogos, de Marcelo Goiano.

O JOGO

Bruno3429

FC Porto-Sp. Braga, 0-0 (crónica)
Dragão embateu no muro e não encontrou solução
Por Vítor Hugo Alvarenga       

O FC Porto deixou fugir o Sporting na tabela classificativa da Liga e desperdiçou a oportunidade de ganhar três pontos ao Benfica, o grande derrotado do dérbi. Em casa, no reduto onde ia alimentando uma marca histórica, não teve argumentos para se superiorizar a outro Sporting, neste caso o Sp. Braga, que resgatou um saboroso ponto.

Os dragões terminaram o encontro com domínio da posse de bola (61 por cento) e com 18 remates à baliza de Kritciuk. A grande ocasião, porém, surgiu ao minuto 40, nos pés de Tello. Lopetegui arriscou a meia-hora do fim, quando lançou Bueno. Não chegou. Demasiado tempo perdido num futebol sem rapidez de execução.

Em circunstâncias normais, o fluxo ofensivo do FC Porto bastaria para garantir o triunfo. De qualquer forma, a formação portista deve refletir sobre o que de mediano fez na primeira hora. Sobretudo Imbula e Cissokho. Mérito para um Sp. Braga que rejeitou princípios estéticos para evitar nova derrota nas visitas à Invicta.

O FC Porto coloca um ponto final numa série de 20 vitórias consecutivas no Dragão.

Julen Lopetegui recorreu a Aly Cissokho para compor o último reduto, face ao castigo de Maxi Pereira, trocou Rúben Neves por Danilo Pereira e o desinspirado Jesus Corona por Cristian Tello.

As três mudanças no FC Porto tiveram influência clara num aspeto: a perda de qualidade na posse de bola. Cissokho, por esta altura, não arrisca um drible nem faz um passe com algum grau de dificuldade. Danilo oferece garantias sem ter a capacidade de Rúben Neves para fazer passes de trinta metros que seriam úteis a Tello, por exemplo.

O extremo cedido pelo Barcelona tem em velocidade o que Corona tem em capacidade de drible. Ambos coincidem num elemento: a irregularidade na tomada de decisões. O carrossel portista andou desta forma aos solavancos, sem a consistência habitual, embora continuasse apresentar problemas consideráveis para os seus adversários.

No regresso ao Estádio do Dragão, Paulo Fonseca encontrou um onze azul e branco sem vestígios de jogadores por si treinados. Quase tudo mudou em ano e meio. Sobram apenas Helton e Herrera (banco), Varela (bancada) e Maicon (lesionado).

O FC Porto mudou de direção após esta temporada de menor investimento. Paulo Fonseca, ainda assim, continuou o último título do clube: a Supertaça de Portugal em agosto de 2013. Desde então, a aposta visa o reforço do plantel em qualidade, algo ainda mais visível na presente época.

Nem todos os talentos oferecem todas garantias nesta fase, de qualquer forma. Imbula, por exemplo, alterna jogos de grande qualidade com desempenhos medianos, onde se torna evidente a maior limitação: a capacidade de passe em progressão.

Ao minuto 55, sem paciência para mais, os adeptos do FC Porto vaiaram um toque para trás do médio francês. A bola foi entretanto parar a Yacine Brahimi que, sem soluções, procurou uma vez mais o lance individual. Sucumbiu a um problema físico e teve de sair, entrando para o seu lugar Jesus Corona.

Lopetegui arriscou com uma hora de jogo, trocando Imbula por Alberto Bueno. Ficava assegurado, por fim, o apoio constante ao esforçado Aboubakar.

Do outro lado, o Sp. Braga ia resistindo às investidas – menos intensas no arranque da segunda metade – e procurava anular os efeitos do maior desgaste. Os arsenalistas venceram o Marselha na quinta-feira, o FC Porto teve mais dois dias de descanso.

Baiano surgiu no lugar de Marcelo Goiano (este viria a substituir Djavan, que se lesionou precocemente) e Stojiljkovic ocupou a vaga de Hassan, que foi ao Egito para o funeral do seu pai.

O Sp. Braga teve o primeiro remate do encontro, é certo, mas abdicou de uma postura de quarto grande, de discutir o jogo pelo jogo, para atuar em bloco nas linhas mais recuadas e procurar o ponto no Estádio do Dragão.

A estratégia arsenalista – completamente válida, naturalmente – fez com que o FC Porto não fosse além de ensaios de fora da área durante a maioria da etapa inicial. Nesse particular, destaque para um soberbo trabalho de Aboubakar, fugindo a Ricardo Ferreira com um toque de calcanhar para finalizar com o pé esquerdo, ligeiramente por cima.

Já perto do intervalo, Kritciuk fez a primeira defesa e a grande nível, evitando o golo a Cristian Tello. Na melhor oportunidade dos dragões, o espanhol dominou a passe de Brahimi, isolou-se mas rematou contra o russo. Logo depois, André André atirou ao lado.

O FC Porto não entrou com a mesma clarividência na etapa complementar e o Sp. Braga, perigoso em rápidas transições, chegou a rondar a baliza de Iker Casillas. Com as alterações, porém, os dragões aumentaram o fluxo ofensivo e foram montando o cerco total ao adversário.

Alberto Bueno destacou-se num par de lances, Miguel Layún demonstrou ser um lateral de grande utilidade e apenas Jesus Corona desperdiçou a oportunidade, não conseguindo fazer esquecer Yacine Brahimi. Rúben Neves foi a derradeira aposta, saíndo Cissokho, para aumentar a qualidade na circulação de bola. Faltava porém tempo e, sobretudo, espaço.

Paulo Fonseca não abdicou do 4x4x2, fazendo troca por troca nos seus setores, mas o Sp. Braga foi recuando linhas e terminou a partida instalado em torno da baliza de Kritciuk. Valeu um ponto, a juntar ao sucesso europeu, numa semana de forte exigência física.

Maisfutebol

Bruno3429

LC: FC Porto-Sp. Braga, 0-0 (destaques)
Só Layún manteve o norte num duelo com demasiadas nulidades
Por Sérgio Pires 

A FIGURA: Miguel Layún
Chegou no último dia do mercado por empréstimo. Veio como tapa buracos. Do lado esquerdo da defesa, sobretudo, mas também do lado direito ou até no setor mais defensivo do meio-campo. Nem dois meses passam e o mexicano assume-se não só como um titular indiscutível dos dragões, como um dos mais regulares do "onze" de Lopetegui. Hoje, jogou pela direita, para ocupar o flanco do ausente Maxi, e foi o único a manter o norte num dérbi regional (se é que os há...) em que demasiada gente ficou a zeros. Layún foi simplesmente o melhor em campo. Tentou o golo aos 33', num remate que levou a bola perto do poste, assistiu Aboubakar como quase mais ninguém, marcou cantos de um e de outro lado e foi pendular, a defender e a atacar. O que mais se pode pedir a um lateral?
 
O MOMENTO: Minuto 40. Kritciuk ganha o mano-a-mano com Tello
O FC Porto estava no melhor momento. Aproximava-se da baliza de Kritciuk e o golo parecia iminente. Pois, Tello teve-o nos pés. Brahimi descobriu o extremo espanhol, que ao contrário do que tantas vezes acontece dominou bem e entrou na área. A partir dali era só ele e o guardião russo, pela frente. Um duelo mano-a-mano e uma só bala nos pés do atirador... Com a responsabilidade nos pés, o extremo tremeu. Rematou contra o guarda-redes e revelou intranquilidade a finalizar. Como tantas vezes acontece...

O PIOR: Imbula
A capacidade de progredir com a bola é inversamente proporcional à sua certeza de passe. A equipa ressente-se disso mesmo e torna-se quase estática, quando ele não se assume como médio de transição capaz de fazer as suas arrancadas. Hoje foi um daqueles dias em que nove em cada dez passes do francês foram para o lado ou para trás. Imbula arriscou pouco e quando arriscava perdia a bola. Foi uma noite para esquecer (um pouco à imagem da última terça-feira, frente ao Maccabi Telavive) e voltou a sair a meia-hora do final, desta vez para entrar Bueno.
 
OUTROS DESTAQUES:
Aboubakar

Não acertou na baliza e desde 12 de setembro (frente ao Arouca, na jornada 4) que não marca para a Liga. Ainda assim, foi dos poucos portistas a criar perigo real para a baliza do Sp. Braga. Aos 71' rematou a rasar o poste, mas foi ainda no início do jogo, aos 9', que teve nos pés um golo de bandeira. O lance sintetiza tudo aquilo o que é Vincent Aboubakar: corrida desenfreada, toque de calcanhar a tirar o adversário da jogada e remate colocado, de fora da área. Seria um golão. Mas o jogo acabou a zeros.

Brahimi
Mesmo quando não decide o jogo, está sempre debaixo do foco. Desta vez, o "malabarista" argelino teve vida difícil. Apanhou Baiano pela frente e não raras vezes procurar espaço no centro do terreno. Mesmo assim, mesmo com os centímetros contados pelo flanco, Brahimi precisa de um palmo para criar perigo. E aos 43' quase encontrou a nesga de terreno na linha de fundo de que geralmente precisa para fazer a diferença. Não chegou para o golo, que também não surgiu aos 55', quando seguia isolado e adiantou demasiado a bola. Saiu logo a seguir, aparentemente, com uma lesão muscular na coxa.

Cissokho
Não é o mesmo jogador que saiu em 2009 do Dragão por 15 milhões de euros, após ter valorizado 50 vezes em apenas meio ano. Hoje Cissokho teve a sua oportunidade e não a agarrou. Não esteve particularmente desastrado, mas mostrou algumas desconcentrações a defender, apesar de não ter comprometido. A atacar é que foi praticamente inexistente, com uma exceção, que quase valia ouro: um cruzamento rasteiro em cima dos 45' que Kritsciuk agarrou antes de Aboubakar faturar.

Stojiljkovic
É um nome difícil de pronunciar (e de escrever), mas vale a pena decorá-lo. O avançado sérvio mostrou serviço no Dragão ao ser chamado para substituir Hassan, o goleador ausente. Foi de "Stoj" (abreviemos...) o primeiro remate da partida e o único do Sp. Braga em toda a primeira parte, por cima da baliza. Porém, é sobretudo pelo trabalho na frente de ataque que o avançado dos minhotos merece referência. Nunca deu uma bola por perdida. Os centrais portistas que o digam...

Rafa
O contra-ataque bracarense dependeu em boa parte dele na segunda parte. Rafa é um talento, capaz de progredir com a bola e meter velocidade no jogo. Mostrou sobretudo isso e mais um par de remates com perigo relativo à baliza de Casillas.

Baiano
Paulo Fonseca confiou-lhe a titânica tarefa de marcar Brahimi e o brasileiro assumiu a missão dada como missão cumprida. Baiano é um jogador experiente, bem mais posicional do que o seu compatriota Marcelo Goiano, que substituiu no onze, e soube manter a concentração sempre que Brahimi lhe surgiu pela frente. Baiano atacou pelo seguro, mas surgiu na área portista algumas vezes e num lance de contra-ataque obrigou Marcano a fazer falta para amarelo. A única falha defensiva aconteceu aos 45', quando falhou uma bola dividida com Cissokho, que quase assistiu Aboubakar para o golo.

Mauro: «Somos uma equipa que sabe sofrer»
Jogador do Sp. Braga após empate com FC Porto
Por Redação

Mauro, jogador do Sporting de Braga, comentou desta forma o empate a zeros frente ao FC Porto, em declarações na flash interview.

«Somos uma equipa que sabe jogar e sabe sofrer. Sabíamos que era um jogo difícil mas viemos para jogar bem»

[estratégia mais defensiva?]
«Baixámos o bloco. Viemos para jogar, quando tivemos de marcar, marcámos, quando tivemos de jogar, jogámos. Fora ou dentro de casa jogamos da mesma forma»

«É sempre importante ganhar, mas quando não ganhamos é importante não perdermos», sublinhou o médio bracarense.

Paulo Fonseca: «O ponto é um bom ponto»
Técnico do Sp. Braga destacou organização defensiva da equipa
Por Redação   

Paulo Fonseca, treinador do Sporting de Braga, comentou desta forma o empate a zeros frente ao FC Porto, em declarações na flash interview.

«Foi um jogo muito difícil. Não só pela qualidade do FC Porto mas também pelas circunstâncias. Os jogadores foram autênticos heróis. Não podemos esquecer que FC Porto vinha de vinte vitórias consecutivas. Não estamos satisfeitos com o empate. Temos de reconhecer a qualidade do adversário mas reconhecer o esforço dos jogadores»

«Destacar a organização defensiva. Nunca chutámos de qualquer maneira para a frente, tentámos ter critério. Na fase final tivemos dificuldades, por mérito do FC Porto. Por aquilo que os jogadores fizeram, acho que nos assenta bem»

«O FC Porto foi mais perigoso, mas não tanto como costuma ser, por mérito da nossa organização defensiva»

[oitavo jogo consecutivo sem derrotas]
«Vem no fundo confirmar aquilo que temos feito em termos defensivos. A equipa está confortável a nível defensivo. Conseguimos fazer aqui o que as grandes equipas não fizeram, reconhecendo todo o poderio e grandeza do FC Porto»

[especial conquistar pontos no regresso ao Dragão?]
«Já passou muita água debaixo da ponte. Para mim o importante foi o que a minha equipa fez. O ponto é um bom ponto. Pela entrega dos meus jogadores, estou deveras orgulhoso», afirmou o técnico bracarense.

Maisfutebol

Bruno3429

Não deu para mais
Texto por José Bragança

FC Porto e SC Braga empataram sem golos, este domingo, no Estádio do Dragão. Apesar das oportunidades de golo criadas, nenhuma das equipas conseguiu balançar as redes. O FC Porto procurou mais a vitória mas encontrou um adversário muito competente a defender.
Cedo o FC Porto tentou colocar em campo o seu futebol em posse, de apoio, passe curto e circulação rápida. Mas a primeira zona de pressão do Braga foi conseguindo criar muitas dificuldades à saída de bola dos portistas.

Rúben Neves no banco
Danilo Pereira foi titular, ao passo que Rúben Neves foi para o banco. Cissokho também foi lançado por Lopetegui, tal como Tello na equipa inicial.Fosse qual fosse o condutor de jogo azul e branco, na esquerda ou na direita, era logo pressionado pelos bracarenses. Organizados e objetivos, os pupilos de Paulo Fonseca tentavam fechar todos os caminhos para a baliza de Kritciuk. E quando podiam, lá iam saindo em ataque rápido na direção das redes de Casillas.

Pontuar no Dragão
SC Braga volta a pontuar em casa do FC Porto, o que não acontecia desde 2009, era Jorge Jesus o treinador dos bracarenses.

Lopetegui pedia ainda seus jogadores para colocarem a bola nos corredores mas a turma arsenalista ia anulando as investidas dos dragões, que iam tendo dificuldades em furar a organização da turma de Paulo Fonseca.
Ao intervalo, um nulo e no regresso dos balneários... um FC Porto a entrar com os setores mais desligados.

Lopetegui apresentou-se de fato com um laço. Um gesto simples mas muito significativo, pois trata-se do laço cor de rosa de apoio ao cancro da mama. ©Vítor ParenteDo outro lado, imperava a palavra de ordem: organização. Os alas minhotos iam recuando em movimentos defensivos e os laterais acompanhavam as rápidas transições. A plateia do Dragão ia ficando impaciente e não gostava de ver o seu Porto com dificuldades na definição das jogadas. Resultado? Entrada de Bueno em campo para render Imbula. Vendo que o FC Porto começava a meter muita gente no seu meio-campo, Paulo Fonseca tentou equilibrar esse setor com a entrada de Luiz Carlos.
O jogo estava aberto e a vitória podia cair para qualquer um dos lados, embora ambos os conjuntos já fossem mostrando algum desgaste (estiveram em ação a meio da semana para as competições europeias). Havia mais espaço mas nenhuma das equipas conseguiu marcar. Afinal, já não dava para mais.

O Resumo
Empate sem golos entre FC Porto e SC Braga. Longe de ter sido um duelo brilhante, foi um duelo com intensidade e bem jogado. Os dragões tentaram procurar o golo mas os bracarenses foram muito competentes a nível defensivo. O FC Porto atacou mais, buscou o golo mas encontrou um bloco muito coeso e competente.

Fizemos de tudo para ganhar, criámos muitas ocasiões de golo a uma equipa que não nos criou perigo, mas se não acertamos na baliza contrária. Estamos no bom caminho e no final vamos ser campeões, sem dúvida nenhuma.
Lopetegui

Embora sejam jogos totalmente diferentes, este jogo era um jogo que à partida ia ser diferente, até pela capacidade física que não tivemos. Fizemos aqui o que grandes equipas não fizeram, que foi não sofrer golos
Paulo Fonseca

Zerozero