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NOTICIAS DO ENORME DO DIA 17/09

Started by JotaCC, 17 de October de 2015, 10:01

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JotaCC

Fonseca exige "atitude séria"

"Quem facilitar em Viseu não joga com o Marselha nem com o F. C. Porto", afirma Paulo Fonseca. O treinador do Braga reclama todo o empenho para o desafio da terceira eliminatória da Taça, a disputar, hoje (18 horas), no Estádio do Fontelo.
Fonseca alerta as tropas para os perigos da eliminatória com a equipa da 2.ª Liga. "Temos de ter atitude séria. O Académico é a equipa menos batida do seu campeonato [ndr: sete golos sofridos em 10 jogos] e tem uma ideia de jogo que me agrada muito. Há poucas equipas na Liga que assumam o jogo como o Académico. Se facilitarmos, correremos sérios riscos de sermos surpreendidos", avisa Fonseca.
Seja como for, para o primeiro de 12 jogos desafios em dois meses e em vésperas do jogo europeu com o Marselha (quintafeira) e da deslocação ao Dragão (domingo), o treinador do Braga faz algumas poupanças, caso do médio Vukcevic, que esteve ao serviço da seleção do Montenegro. Rui Fonte e Alan também ficam em repouso. Alef, internacional sub-20 brasileiro, é a novidade da escala de 19 jogadores.
O Académico, décimo classificado da 2.ª Liga, vai apresentar-se na máxima força.

JN

JotaCC

QUEM FACILITAR VAI SAIR
Fonseca está certo de que "os jogadores sabem" que, hoje, só vencer o Académico interessa, mas deixou claro: se alguém se poupar no Fontelo, pode esquecer Marselha e FC Porto

"É preciso uma atitude muito séria e, volto a dizer: quem não a tiver não vai estar, de certeza, nos próximos jogos"
"Não há muitas equipas na I Liga com coragem de assumir o jogo como esta o faz. Tem a minha admiração"
Paulo Fonseca
Treinador do Braga


Atravessar sem oscilação motivacional uma semana que começa diante de um adversário do segundo escalão, segue para a Liga Europa e desagua diante de um candidato ao título é o desafio de Fonseca


Treinador dos minhotos não admite qualquer tipo de descontração

Só quem não teve a sorte de assistir a esses fenómenos de bom futebol das equipas do Pinhalnovense que Paulo Fonseca pôs a discutir quartos de final da Taça de Portugal poderia imaginar que o antigo central que se deu a conhecer como treinador nas nesgas de protagonismo que esta prova lhe proporcionou – antes de Aves e Paços de Ferreira o lançarem nas ligas profissionais – admitiria menos do que o melhor Braga, esta tarde, na eliminatória com o Académico de Viseu. "Percebo o sentimento da outra equipa, porque foi isso que me fez chegar aqui, foi o desempenho das minhas equipas, quando estava em escalões inferiores. Não esqueço isso", admitiu, ontem, já depois de ter deixado claro que não haverá tolerância para quem cair no erro de se adiantar ao calendário e entrar em campo a pensar no Marselha ou no FC Porto, os grandes jogos que se seguem no calendário bracarense. "Quem facilitar amanhã não vai estar, de certeza absoluta, nos outros dois jogos", assegurou, convencido de que o adversário não oferece margem para essa tentação. Fonseca elogiou o Académico de Viseu, mas não com os lugares comuns condescendentes que costumam ouvir-se do alto do primeiro escalão. "É a equipa menos batida do campeonato. Logo isso diz alguma coisa: é forte, do ponto de vista defensivo. E depois, tem uma ideia de jogo que me agrada imenso. Não há muitas na I Liga que tenham a coragem de assumir o jogo como esta o faz. Gosta de ter bola, de ter iniciativa, de mandar no jogo. Para jogar desta forma numa II Liga onde está instituído que não se pode jogar é preciso muita coragem e só por isso merecem a minha admiração", declarou, à espera de um "jogo muito difícil": "Se não estivermos ao nosso melhor nível, podemos correr sérios riscos de sermos surpreendidos e isso não quero. Teremos de ter uma atitude muito séria e, volto a dizer: quem não a tiver não vai estar nos próximos jogos".


Alef estreia-se nos convocados

O internacional sub-20 brasileiro Alef foi, ontem, convocado pela primeira vez para a equipa principal do Braga, depois de se ter estreado a jogar 90 minutos pelos bês, na derrota caseira com o Portimonense, na II Liga. O médio integra a lista dos 19 convocados para a terceira eliminatória da Taça de Portugal, com o Académico de Viseu, divulgada ao final da manhã de ontem. O treinador Paulo Fonseca admitiu que poderá fazer "uma ou outra mudança" no onze, relativamente ao que empatou com o Arouca, na última jornada do campeonato.



Chéu aposta na motivação
Braga cedeu a parte que lhe caberia na receita à equipa da casa, que aceitou antecipar o jogo

Numa eliminatória da Taça de Portugal previamente marcada pela cortesia – o Académico de Viseu aceitou antecipar o jogo, a fim de facilitar a preparação do Braga para o encontro da Liga Europa com o Marselha, na quinta-feira –, o treinador Ricardo Chéu aposta na motivação como principal fator de desequilíbrio, diante de um adversário de um escalão superior. "O Braga é um adversário de muito respeito", sublinhou, e lembrou ainda que conta com um"bom treinador" – de resto, bem conhecido de Tony, adjunto do Académico de Viseu, que integrava a defesa do Paços de Ferreira quando o atual treinador do Braga conduziu a equipa ao inédito terceiro lugar na I Liga. "Paulo Fonseca tem feito bom trabalho em Braga e teve um arranque de época positivo com uma equipa que gosta de ter bola", elogiou Chéu. Com o "favoritismo" do lado do Braga", "finalista" da prova, na época passada, para o Académico fica a "motivação": "Temos as nossas armas e a ambição legítima de passar".

O JOGO

JotaCC

Salvador paga €87 mil a Sérgio Conceição
Contestação do ex-treinador do Braga ao despedimento por justa causa não chegou a ser julgada no Tribunal de Águeda

Na última oportunidade de conciliação, a turbulenta saída do atual treinador do Vitória de Guimarães da Pedreira foi resolvida sem julgamento, com indemnização e acusações graves reduzidas a mal-entendidos

Quase quatro meses depois de o Braga alegar justa causa para o despedir, na sequência de um processo disciplinar movido por alegados insultos e tentativa de agressão ao presidente António Salvador, o treinador Sérgio Conceição garantiu, ontem, uma indemnização de 87 mil euros por parte do clube, nos termos de um acordo que fez cair por terra as acusações que lhe eram dirigidas.
Esta foi a terceira vez que os advogados das duas partes se encontraram, no Tribunal de Águeda, no âmbito do processo movido pelo treinador ao clube a contestar a legalidade do despedimento, e no qual reclamava uma indemnização por danos morais e de imagem. Nesta última hipótese de evitar julgamento houve mesmo acordo, selado com a indemnização reduzida ao valor decorrente do fim do contrato e explicações mútuas para os conflitos do passado, reduzidos, na versão assinada em tribunal, a uma sucessão de "mal-entendidos". Ao que O JOGO apurou, no acordo é relevada por António Salvador a competência, seriedade e dedicação do técnico, deixando mesmo abertas as portas do clube para um regresso. O treinador realça a dedicação do presidente ao clube. A badalada tentativa de agressão nem sequer é referida no acordo que, de alguma forma, ajuda a limpar a imagem que passou do técnico, principalmente com a emissão de um comunicado da SAD do Braga nada simpático para o treinador. Conceição levou o Braga de volta às competições europeias, ao classificar-se em quarto lugar no campeonato e perdeu a final da Taça para o Sporting.

O JOGO

JotaCC


Bruno3429

TP: Ac. Viseu-Sp. Braga, 0-3 (crónica)
Cinco minutos bastaram num combate desigual.
Por Sérgio Pires     

O Sp. Braga parece ter entrado com pressa em resolver os seus afazeres para a Taça de Portugal. Quinta-feira há jogo europeu com o Marselha e a paragem em Viseu obrigava a vencer, até pela diferença de nível entre o quarto classificado da I Liga e o oitavo da II Liga. Vencer sim, mas tão rapidamente?

São raras as eliminatórias praticamente decididas em cinco minutos. Este é um desses casos insólitos. Em terras de Viriato, os minhotos tiveram entrada de guerreiros. Aliás, "Gverreiros" (sim, com "V", à moda de Bracara Augusta).
Stoijiljkovic é um nome difícil de escrever, mas bem fácil de decorar para quem estiver atento a este Sp. Braga de Paulo Fonseca.

Foi o avançado sérvio que, praticamente no primeiro lance de jogo, inaugurou o marcador, com um desvio na área, após cruzamento do lateral Goiano. E foi também ele que teve boa parte da despesa ofensiva bracarense. Goiano também entrou endiabrado e, no lance seguinte, cruzou de novo para a área para o capitão viseense Tiago Gonçalves dar mão na bola na área e dar a oportunidade de Filipe Augusto ampliar.

Seis minutos de jogo, 0-2 para os favoritos. Havia 84 minutos por jogar e uma eliminatória quase decidida.

Vamos a isso, então...
 
A luta inglória dos Viriatos

O Académico foi acreditando e quase chegava ao golo num par de ocasiões ainda na primeira parte. O Sp. Braga facilitou no seu meio-campo-defensivo (Filipe Augusto cobre demasiado mal a bola para jogar a trinco...) e Bruno Carvalho foi agitando o ataque pelo flanco esquerdo do ataque do Académico. Ele, que nem sequer constava da ficha de jogo e entrou diretamente para o onze em cima da hora, para substituir Capela, e justificou bem a chamada de Ricardo Chéu.

Os beirões bem podiam ter reduzido por Tiago Costa, aos 31', e por Tiago Borges, dez minutos depois. E no segundo tempo voltaram a ter as melhores oportunidades, ante um Sp. Braga de contenção, que foi gerindo o esforço e tentando controlar a partida. Bruno de Carvalho, pois claro, ainda levantou o Fontelo ao atirar à barra num remate cruzado.

No entanto, logo a seguir, os minhotos voltaram à carga e colocaram um ponto final na partida: Wilson Eduardo
apareceu de cabeça para carimbar o passaporte para a ronda seguinte da Taça. Román e Crislan entraram bem e  mexeram com o jogo. À vez, quase que faziam o quarto para a equipa de Paulo Fonseca, cuja exibição foi mais do que suficiente para justificar esta passagem tranquila à próxima eliminatória.

Os Viriatos lutaram ingloriamente e é com justiça que acabam por cair aos pés dos Gverreiros Minhotos (a referência romana, que o departamento comercial do clube aproveitou, ajuda nesta história).

Desta vez, ao contrário do que reza a história, não foi preciso o aliciamento por parte de um general romano e a traição de Audas, Ditalco e Minuros, durante o sono do líder da tribo lusitana.

Bastou aos viseenses entrarem a dormir em combate... E provarem o muito veneno ofensivo do adversário.

Paulo Fonseca: «A minha equipa foi muito séria»
Técnico do Sp. Braga elogiou os seus jogadores por não terem relaxado frente ao Ac. Viseu.
Por Sérgio Pires     

Depois de ultrapassar o primeiro obstáculo na Taça de Portugal é que o Sp. Braga vai começar a pensar nos difíceis jogos que agora vai ter pela frente: o Marselha para a Liga Europa, já na quinta-feira, e logo a seguir o FC Porto para o campeonato.

Paulo Fonseca diz-se orgulhoso pelo facto de a sua equipa não ter facilitado desde o primeiro minuto esta tarde no Estádio do Fontelo, frente ao Académico de Viseu.

«Quando há uma partida destas que antecede grandes jogos pode haver um certo relaxamento por parte dos jogadores. Não queria que isso acontecesse e a minha equipa foi muito séria. Respeitámos imenso o jogo e o adversário. Estou muito satisfeito com a atitude dos meus jogadores. Agora sim, vamos preparar-nos para o que aí vem: Marselha e depois FC Porto», sublinhou o técnico dos bracarenses após o triunfo sobre o Académico de Viseu, por 0-3, na terceira eliminatória da Taça de Portugal.

Sobre as incidências da partida de hoje, que o Sp. Braga acabou por vencer com tranquilidade, Fonseca acrescentou que o Académico de Viseu «tem processos de jogo interessantes», mas destacou os primeiros minutos da sua equipa: «Tivemos grandes momentos no jogo, mas foi a entrada forte que facilitou o resto do jogo. Mantivemo-nos sempre confortáveis. De tal forma que até podíamos ter feito mais golos, mas não defrontámos uma equipa qualquer...»

Wilson Eduardo: «Encaixei rápido como ponta-de-lança»
O extremo do Sp. Braga diz sentir-se «confortável» com o sistema de 4-4-2, em que já não jogava desde os sub-21.
Por Sérgio Pires       

No final, o extremo reconheceu que se sentiu confortável a jogar no sistema de 4-4-2 que Paulo Fonseca montou para esta partida em que «dois golos logo no início trouxeram a tranquilidade».

«Fiz a minha formação como ponta-de-lança e sei movimentos da posição. Para as minhas características é bom ter outro colega na frente de ataque. Já não jogava desde os sub-21 nesta posição, mas encaixei rápido neste sistema... Temos um grupo com várias soluções e ninguém pode relaxar tanto nos jogos como nos treinos», disse Wilson Eduardo, que aponta já aos dois grandes jogos que os minhotos vão ter pela frente: «A partir de amanhã vamos trabalhar para o jogo contra o Marselha [quinta-feira, em Braga, a contar para a Liga Europa], e só depois pensaremos no FC Porto. Mas é claro que estamos preparados para todos os jogos.»

Maisfutebol